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Índice

1.Introdução.......................................................................................................................3

2.Insecticidas.....................................................................................................................4

3.Protecção de plantas e meio de combate a parasitas e ervas daninhas (substancias


químicas e meio de combate)............................................................................................4

4.Classificação dos insecticidas.........................................................................................5

5.Principais Problemas Causados por Incecticidas.........................................................13

6.Conclusão.....................................................................................................................15

6.Referencias Bibliográficas............................................................................................16
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1.Introdução
O maior desafio para o Mundo no próximo milénio é, sem dúvida, produzir alimentos
suficientes para se sustentar sem, contudo, destruir o ambiente. Os ambientalistas
advogam que a agricultura biológica sem recurso a pesticidas deve ser intensificada. No
entanto este caminho pode ser traiçoeiro, já que colheitas com menor rendimento
conduzem a maiores áreas de cultivo para se obter a mesma quantidade de alimento, o
que pode pôr em causa as florestas selvagens e pastos que ainda cobrem cerca de um
terço da superfície da Terra. É contudo óbvio, que a utilização crescente de pesticidas
tem que ser profundamente ponderada, já que acarreta consigo efeitos indesejados, tanto
para o Homem, através da contaminação ambiental ou de acidentes, como para a vida
selvagem. Dada a extensão do tema, neste primeiro trabalho iremos focar apenas alguns
aspectos dos insecticidas sintéticos orgânicos e inorgânicos, reservando uma segunda
abordagem para os insecticidas botânicos e biológicos bem como algumas
considerações finais.
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2.Insecticidas
Os insecticidas, utilizados para eliminar insectos em geral, com acção expandida para
larvas e ovos principalmente. Este é o tipo mais comum e encontrado desde
implantações para combater pragas, residências e indústrias (Baygon e Dragão).

3.Protecção de plantas e meio de combate a parasitas e ervas daninhas (substancias


químicas e meio de combate)
Os meios de combate a parasitas e ervas daninhas das culturas são extremamente
variados; podem ser classificados em meio, biotécnicos, meios biológicos e meios
químicos.

3.1.Medida biológica

Os parasitas das culturas são por sua vez atacados pelos seus inimigos (insectívoros,
pássaros, batráquios, insectos predadores, bactérias, vírus, …).

A luta biológica consiste em favorecer o desenvolvimento dos inimigos dos parasitas a


fim de limitar as populações destes últimos.

É, pois, conveniente, proteger as aves, os insectívoros, os batráquios, que são muitas


vezes destruídos por ignorância.

Os métodos da luta biológica dão melhores resultados em produções extensas que


ocupam superfícies importantes: a floresta, em especial, onde é possível manter os
diversos equilíbrios biológicos. A cultura intensiva, utilizando um vegetal aperfeiçoado
mais sensível a numerosos ataques, cria um desequilíbrio a partida, e é proteger a planta
artificialmente.

Contudo, em todos os casos, os diferentes métodos de protecção das culturas devem


apoiar-se na biologia da planta e dos seus inimigos. É o único meio de evitar acidentes
no vegetal, nos predadores naturais dos inimigos e, afim, no homem.

3.2.Medidas biotécnicas

O calor é um meio de destruição importante: o vapor é utilizado para desinfectar terras


(umas horas a 90º C).
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Diversos processos permitem assustar certos devastadores: espantalhos, detonadores de


acetileno, cachos detonantes, gravações de gritos de terror para os corvos.

As armadilhas permitem capturar numerosos insectos:

 As armadilhas de cola (papel sulfurizado barrado de visco) e as armadilhas


-abrigos (cartão ondulado) são dispostos sobre o das árvores;
 As armadilhas luminosas atraem os insectos crepusculares;
 As armadilhas alimentares utilizam produtos atraentes;
 As armadilhas sexuais utilizam a atracção das fêmeas virgem sobre os machos;

Estas armadilhas têm muitas vezes uma acção limitada como meios de destruição, em
contrapartida permitem detectar a aparição de certos insectos e desencadear meios de
luta química, em especial.

3.3.A luta química

A luta química é cada vez mais utilizada graças a rapidez de execução e dos tratamentos
e aos efeitos muitas vezes espectaculares. Esta comodidade de emprego tem, porem, o
risco de conduzir a abusos, e, se a luta química presta numerosos serviços, só pode vir
em complemento dos outros métodos de luta, que são muitas vezes mais económicos e
lhe aumentam a eficácia.

A luta química põe em acção produtos complexos, de ano para ano mais numerosas,
alguns são muito perigosos, para o agricultor que os utiliza e para os consumidores que
se alimenta com os produtos tratados, quando todas as regras de utilização não forem
respeitadas.

3.4.A protecção integrada

Para limitar o desenvolvimento dos inimigos das culturas, é desejável combinar um


conjunto dos meios de protecção e de luta: métodos culturais, luta biológica e processos
técnicos (medidas mecânicas, físicas e químicas); nasce assim a protecção integrada.

4.Classificação dos insecticidas


Os pesticidas podem ser classificados de acordo com três critérios, que são o alvo de
acção, a acção química e a sua estrutura. Consoante o organismo alvo que se pretende
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atingir, os pesticidas podem ser classificados em insecticidas, herbicidas, fungicidas e


antibacterianos.
Como o próprio nome indica os insecticidas são efectivas contra insectos podendo
subdividir-se em insecticidas sintéticos orgânicos, insecticidas sintéticos inorgânicos,
insecticidas botânicos e agentes biológicos

4.1.Insecticidas sintéticos orgânicos


4.1.1.Organoclorados
Como o próprio nome indica este tipo de insecticidas, que foi o primeiro a ser
desenvolvido, possui na sua composição carbono, hidrogénio e cloro. Todos eles são
caracterizados por alta lipofilicidade e estabilidade química, e podem subdividir-se em
três grupos. O primeiro grupo, e também o mais antigo, é o dos difenilalifáticos, de que
o DDT é o exemplo mais representativo. Derivados deste composto incluem DDD,
"methoxychlor" e "dicofol".
Fig. 1 Estruturas do DDT e seus derivados.

O modo de acção destes compostos se baseie na destruição do balanço entre os iões


sódio e potássio nos neurónios, de uma forma que evita a normal transmissão dos
impulsos nervosos, tanto nos insectos como nos mamíferos. Aparentemente, sob a sua
acção os neurónios disparam impulsos espontaneamente, provocando torção dos
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músculos, convulsões e eventualmente morte. Curiosamente, nos insectos quanto mais


baixa a temperatura maior o efeito letal. A toxicidade para os mamíferos é no entanto
relativamente baixa, principalmente se comparada com a geração de insecticidas que lhe
sucedeu.

Estes compostos foram na sua quase totalidade abandonados como pesticidas devido
aos efeitos sobre o meio ambiente. Dada a sua alta estabilidade, eles não são
rapidamente degradados pelos organismos alvo ou outros microorganismos, água, calor
ou luz. A sua lipofilicidade permite-lhes acumularem-se nos tecidos gordos dos
organismos vivos e passarem através da cadeia alimentar.
O período de meia vida do DDT é de cerca de dez anos, e um dos seus metabolites de
degradação, o DDD, persiste durante décadas, tal como outros organoclorados. Mesmo
que utilizado em doses limitadas e controladas, as quantidades residuais provenientes
dos campos introduzem-se se nos rios ou lagos, ocorrendo um fenómeno que se
denomina bioarnpliação do DDT passa através da cadeia alimentar até ao predador
final, que pode ser o Homem ou outra espécie animal, acumulando-se em concentrações
cada vez maiores.
A exposição crónica ao DDT e insecticidas afins traduz-se em problemas de reprodução
da espécie, já que aqueles compostos se vão ligar aos receptores de estrogénio. Embora
alguns estudos apontem igualmente para a possibilidade dos insecticidas clorados serem
carginogénicos, muitos dos resultados não são convincentes.

O segundo maior grupo de insecticidas organoclorados é o dos ciclodienos, dos quais o


"dieldrine" surgido no mercado em 1948 é um dos exemplos mais conhecidos. Devido à
sua alta estabilidade no solo, e resistência à acção do sol ou água, compostos deste tipo
foram fundamentalmente utilizados como termiticidas, sendo os mais efectivos,
duradouros e económicos termiticidas desenvolvidos até agora.
Fig.2 Estrutura do ciclodieno ‘’dieldrin”
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Embora o seu modo de acção não esteja completamente percebido, sabe- se que este
tipo de compostos actua num mecanismo inibitório chamado receptor GABA (ácido
gama aminobutírico).
Este receptor actua aumentando a permeabilidade dos neurónios aos iões sódio. Os
ciclodienos evitam a entrada destes mesmos iões nos neurónios, antagonizando os
efeitos do GABA. Todos os animais incluindo o Homem são afectados do mesmo modo
pelos ciclodienos, primeiro manifestando uma actividade nervosa, depois tremores,
convulsões e prostração.
O terceiro grupo de organoclorados, constituído por policloroterpenos, dos quais o
"toxaphene" é o mais bem sucedido, foi introduzido no Mercado em finais dos anos
cinquenta. Quimicamente o "toxaphene" é uma mistura complexa mas reprodutível, de
pelo menos 175 derivados clorados do canfeno, não podendo por isso atribuir–lhe uma
fórmula química própria.

Fig.3 estrutura do ‘’Toxaphene”

O seu modo de acção é semelhante ao dos ciclodienos com a vantagem da sua


metabolização por mamíferos e aves ser bastante rápida. No entanto, a sua utilização
também foi suspensa em 1983, já que se verificou que os peixes eram particularmente
susceptíveis a envenenamentos com este pesticida.
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4.1.2.Organofosfatados
Esta é uma designação genérica que incluí todos os insecticidas que contêm fósforo e
que surgiram, como foi dito atrás, da tecnologia química utilizada para produzir os
"gases de nervos" utilizados na Segunda Grande Guerra.
Quimicamente são ésteres do ácido fosfórico ou do ácido fosforico podendo ser
subdivididos em diferentes classes:fosfatos, fosfonatos, fosforotioatos, fosforoditioatos,
fosforotiolatos e fosforoamidatos.

Fig.4 Esquema geral dos principais grupos de insecticidas organofosfatados

De um modo geral os organofosfatados são mais tóxicos para os vertebrados do que os


insecticidas organoclorados mas mais instáveis quimicamente e não persistentes no
meio ambiente. Foi aliás, esta sua última característica que levou à sua utilização
generalizada na agricultura em substituição dos organoclorados.
Nos mamíferos o alvo de acção destes compostos é um sistema de enzimas
intervenientes na degradação da neurotransmissora da cetilcolina, denominadas
colinesterases, parecendo claro que o mesmo acontece nos insectos. A acetilcolina é o
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transmissor dos impulsos nervosos nos insectos e mamíferos, sendo necessária em


determinadas doses para a transmissão sináptica. Se as acetilcolinesterases, as enzimas
responsáveis pela sua hidrólise forem de algum modo bloqueadas, haverá uma
acumulação de acetilcolina nas juntas nervosas, que provocará uma grande interferência
na coordenação da resposta muscular de órgãos vitais, que entre outros sintomas pode
provocar a morte. Os insecticidas organofosfatados actuam precisamente por inibição da
actividade da acetilcolinesterase com as consequências atrás descritas. Alguns
insecticidas como o "parathion" e o "malathion" possuem fraca actividade
anticolinesterásica sendo aparentemente convertidos nos insectos em poderosos
inibidores, ou seja activados.
Fig.5 Estruturas de alguns insecticidas organofosfatados

4.1.3.Carbamatos
Os carbamatos constituem o grupo mais versátil de pesticidas, podendo encontrar-se
compostos deste tipo que funcionam como insecticidas, herbicidas, fungicidas e até
anti-bacterianos Ao contrário dos insecticidas organofosfatados, os carbamatos foram
desenvolvidos a partir de "produtos naturais". De facto, em 1925 foi determinada a
estrutura do princípio activo dos sementes de Calabar (Physostigma venenosum),
utilizadas em tribos da África ocidental em "julgamentos por prova", onde os suspeitos
eram forçados a ingeri-las. A substância era um carbamato denominado
"physostigmine" vulgarmente conhecido por eresina.

Fig.6 estrutura da eresina e neostigmina


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Após a elucidação da sua estrutura foram sintetizados análogos com actividade tanto do
ponto de vista farmacêutico (caso da neostigmina) como do ponto de vista agroquímico.
De um modo geral os carbamatos insecticidas subdividem- se em N- metilcarbamatos
metilcarbamatos e N N- dimetilcarbamatos, podendo ambos estar associados a
heterociclos aromáticos ou a funções oxima sendo então conhecidos por carbamatos
heterociclicos e carbamatos de oxima.

A companhia suíça Geigy (mais tarde Ciba- Geigy) sintetizou em 1947 o primeiro N,N-
dimetilcarbamato, o Pirimicarb, um aficida ainda muito utilizado na actualidade [11].
Dez anos epois, e com base em estudos de estrutura e actividade a firma Union Carbide
desenvolveu o primeiro e também um dos insecticidas de maior sucesso, um N-
metilcarbamato- o carbaril ou Sevin.

Trinta e cinco anos de pesquisa de novos carbamatos não se reflectiram, contudo, na


entrada maciça de carbamatos no mercado. Os que entraram são no entanto muito bons
produtos, com excelentes resultados insecticidas, sendo um dos princípios activos do
conhecido Baygon na sua formulação insectos rastejantes exemplo disso.
Fig.7 Estrutura de alguns N-metil e N,N-dimetilcarbamatos
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Com base no conhecimento do mecanismo de acção dos carbamatos, cientistas da


DuPont e Union Carbide desenharam um novo tipo de insecticidas com estrutura
semelhante à acetil colina, o alvo último deste tipo de compostos, os carbamatos de
oxima, que se incluem entre os pesticidas mais tóxicos. O "aldicarb" (Temik) é um
exemplo de carbamato de oxima bem sucedido.

Fig. Estrutura de um carbamato de Oxina

O modo de acção dos carbamatos é semelhante à dos insecticidas organofosfatados com


a vantagem de serem mais rapidamente degradados o que diminuia sua toxicidade para
os mamíferos

4.2. Insecticidas inorgânicos


Os primeiros insecticidas sintéticos foram de origem inorgânicos, já que estes elementos
existem em abundância em minas. Muitos materiais inorgânicos foram usados como
insecticidas, incluindo enxofre, cobre, mercúrio, boro, arsénico, antimónio, selénio, etc.
o único destes elementos que ainda hoje é utilizado em grande escala é o arsénico que,
na forma de arsenato de chumbo é ainda hoje um insecticida comum. Existem diversas
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formas de insecticidas de arsénico devido às suas múltiplas possibilidades de formar


sais.
O modo de acção dos insecticidas de arsénico não está ainda completamente definido,
podendo actuar em três vias: evitando fosforilação oxidativa, combinando-se com
alguns enzimas com grupos SH, inactivando-os, especialmente a oxidase pirúvica, e
provocando a precipitação de proteínas.
De entre os sais de outros elementos, o fluoreto de sódio, altamente tóxico para os
insectos, é utilizado principalmente como barreira para insectos rastejantes, como
baratas e formigas. O ácido bórico é também largamente utilizado contra baratas, sendo
muito efectivo.

4.3.Insecticidas de origem natural


4.3.1.Insecticidas de origem Vegetal:
a) Nicotina: extraída de plantas de fumo; elevada toxicidade para mamíferos;
b) Azadiractina: princípio tóxico da planta indiana Neem (Azadirachta indica)
interfere com o processo de muda nos insectos (interfere na síntese e metabolismo da
ecdisona).
c) Piretrum e Piretrinas: piretrinas são as constituintes do piretrum, extracto de flores
de Chrysanthemum cinerafolis (cinerariae = Tanacetum cinerariae) e C. coccineum
(roseum = carenum) fotoinstáveis e eficientes insecticidas que serviram de base para a
síntese dos piretróides.
4.4.Inseticidas de origem microbiana
a) Lactonas macrocíclicas: dois grupos principais, avermectinas e milbemicinas são
obtidas em produtos de fermentação do actinomiceto de solo Streptomyces
hygroscopicus e avermectinas são obtidas de S. avermitilis-avermectinas tem tido maior
potencial de utilização, com abamectina (componente principal dentre as avermectinas
abamectina ) sendo usada contra a traça do tomateiro e ácaros fitófagos.
b) Bacillus thuringiensis e suas toxinas: tanto os esporos desta bactéria (Dipel,
Thuricide), quanto seus cristais proteicos tóxicos e purificados tem sido usados, com
sucesso, no controle de insectos.
c) Spinosinas: toxinas isoladas de produtos de fermentação do actinomiceto de solo
Saccharopolyspora spinosa (principais são spinosina A e spinosina D).
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5.Principais Problemas Causados por Incecticidas


5.1.Contaminação do Solo
O solo pode ser representado como um ciclo natural do qual participam fragmentos de
rochas, minerais, água, ar, seres vivos e seus detritos em decomposição. Estes resultam
de factores climáticos no decorrer do tempo e da actividade combinada de
microrganismos, decompondo restos de animais e vegetação, respectivamente. (ROSA;
ROCHA, 2003)
Conforme descrito por Canturatti et al. (2008), a produção agrícola e pecuária tendem a
se utilizar de pesticidas, para atender a uma crescente demanda por alimentos, apesar
das consequências à saúde humana. O problema descrito por Rosa e Rocha (2003), é
que quando os pesticidas atingem o solo, seus efeitos afectam as suas propriedades
físico-químicas, tornando-o infértil e contaminando-o. Uma vez contaminando, a
substância pode permanecer por muito tempo, sendo absorvida pelas raízes das plantas e
matando, inclusive, microrganismos que interagem com as raízes e colaboram com o
crescimento das mesmas.
5.2.Contaminação do ambiente aquático
O compartimento mais atingido é o ambiente aquático, para onde grande parte dos
pesticidas é destinada. A preocupação com a contaminação de ambientes aquáticos
aumenta, principalmente, quando a água é usada para o consumo humano.
(MARASCHIN, 2003;PEIXOTO, 2007).
Os principais problemas causados pelos pesticidas no ambiente aquático estão
directamente ligados ao escoamento superficial ou enxurrada, uma vez que a água causa
um movimento do produto químico pelo solo, a lixiviação, contaminando lençóis
freáticos, rios e lagos. Não esquecendo que ao atravessar o solo, a água dissolve e
transporta uma série de substância nele presente, incluindo os pesticidas.
(GUILHERME et al, 2000; MARASCHIN, 2003)

5.3.Resíduos em alimentos
A aplicação de pesticidas, durante a produção agrícola e na agropecuária para obtenção
de melhores rendimentos de acordo com Canturatti et al. (2008) tem como consequência
a presença de resíduos destes compostos em alimentos, o que leva o homem a uma
exposição crônica de várias substâncias químicas, já que em alguns casos, há uso de
vários tipos de pesticidas em uma mesma cultura.
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5.4.Saúde humana
Uma vez que o pesticida é lançado no meio ambiente e contamina solo e água, ele pode
ser absorvido e translocado pelas plantas, podendo ser transferido para outras cadeias
alimentares, através da Bioacumulação.
Eça et al. (2012), definem bioacumulação como sendo o acúmulo de um ou mais
elementos de traço nos tecidos de um organismo, como resultado do consumo de todas
as rotas ou fontes disponíveis de alimento. Em outras palavras, bioacumulação é o
somatório de sucessivas absorções de substâncias químicas no organismo.

6.Conclusão
Apesar de os pesticidas serem extremamente tóxicos e danosos ao homem e ao meio
ambiente, devido a demanda cada vez maior por alimentos, eles continuam sendo
utilizados indiscriminadamente. Uma vez que os pesticidas são lançados no meio
ambiente, vários compartimentos ambientais são prejudicados, causando sérios
impactos nos processos naturais. Por haver uma enorme quantidade de substâncias e
aplicabilidades, existe uma diversidade de tipos de pesticidas que são utilizados de
acordo com sua finalidade.
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6.Referencias Bibliográficas
1.BAIRD, Colin. Química Ambiental. Produtos Orgânicos Tóxicos. 2ª Ed. Porto
Alegre: Bookman. 2002. 622p.
2.BRAGA, Isabel de Fátima Alvim. Alterações Tireoidianas em Pacientes Expostos a
Organoclorados. 2012. 120 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Saúde Coletiva,
centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
2012.
3.FERNANDO, Ana Luíza; DUARTE, Maria Paula. Uso de Pesticidas em Portugal.
Lisboa:Faculdade de ciências e tecnologia, 2011. 40 slides, color. Disponível em:
http://www.ipq.pt/backfiles/evento_cs04_20111012/FCT_AnaLuisaFernando.pdf>
Acesso em: 27 fev. 2017.
4.PATUSSI, Carina; BÜNDCHEN, Márcia. Avaliação in situ da genotoxicidade de
triazinas utilizando o bioensaio Trad-SHM de Tradescantia clone 4430. Ciência &
Saúde Coletiva,Manguinhos, RJ. v. 4, n. 18, p.1173-1178, mar. 2012. Mensal.
Disponível em:
<http://www.scielosp.org/pdf/csc/v18n4/30.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2017.

5.PEIXOTO, Sandra Cadore. Estudo da estabilidade a Campo dos Pesticidas


Carbofurano eQuincloraque em Água de Lavoura de Arroz Irrigado empregando
SPE e HPLC-DAD. 2007. 108 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-
17

graduação em Química, Departamento de Centro de Ciências Naturais e Exatas,


Universidade Federal de Santa Maria,Santa Maria, 2007. Cap. 2. Disponível em:
<http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_arquivos/6/TDE-2007-11-26T180311Z-
1033/Publico/SANDRA PEIXOTO.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2017
6.BRAGA, Isabel de Fátima Alvim. Alterações Tireoidianas em Pacientes Expostos a
Organoclorados. 2012. 120 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Saúde Coletiva,
centro deCiências da Saúde, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
2012.
7.KUSSUMI, Tereza Atsuko. Desenvolvimento de Método Multirresiduo Para
Determinaçãode Pesticidas Benzimidazóis, Carbamatos e Triazinas em Milho por
Cromatografia LíquidaAacoplada à Espectometria de Massas em Tandem e sua
Certificação. 2007. 152 Dissertação (Mestrado) - Curso de Tecnologia Nuclear -
Materiais, Universidade de São Paulo, São Paulo.

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