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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique

Centro de Ensino à Distância

CED Beira

Correia de Brito, 613

C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE

Tel: 23326405 - Fax: 23326406

Email : ced@ucm.ac.mz

PLANO CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE


BIOLOGIA

Beira/2012
Índice
Introdução ..................................................................................................................... 1
1. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE ........................................ 2
1.1Missão.................................................................................................................. 2
1.2 Filosofia .............................................................................................................. 2
2.CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA (CED) ..................................................... 2
2.1 Objectivos ........................................................................................................... 3
2.2 Grupo Alvo ......................................................................................................... 4
3. APRESENTAÇÃ DO CURSO LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA . 4
3.1. Nível académico ................................................................................................. 4
3.2 Modalidade do curso ........................................................................................... 4
3.3 Duração ............................................................................................................... 6
Este curso cuso tem uma duração de 4 anos, equivalente a 8 semestre, sem
propedêutico ............................................................................................................ 6
3.4 Fases do Curso .................................................................................................... 6
3.5 Sistema de Avaliação ........................................................................................... 6
3. 6 Objectivos .......................................................................................................... 7
3. 6.1 Objectivos gerais do Curso: ............................................................................ 7
Objectivo Geral ......................................................................................................... 7
3. 6 Objectivos específicos do Curso: ........................................................................ 7
3.7 Perfíl ................................................................................................................... 8
3. 7.1 Perfil de Entrada .............................................................................................. 8
3. 7.2 Perfíl do Graduado .......................................................................................... 8
3. 7.3 Perfíl do Profissional .................................................................................... 10
4. Competências do graduado .................................................................................. 11
4.1 No domínio do saber fazer ................................................................................. 11
4.2 No domínio do saber ser, ................................................................................... 12
4.3 No domínio do saber estar, o graduado do curso de Licenciatura em Ensino de
Biologia: ................................................................................................................. 12
5 Plano de estudo do curso de Licenciatura em Ensino de Biologia ........................ 13
5.1 Planos Geral ...................................................................................................... 13
ANOS ................................................................................................................... 15
LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA ............................................................ 15
DESIGNAÇÃO DAS CADEIRAS ............................................................................... 15
1o ........................................................................................................................ 15
2o ........................................................................................................................ 15
3o ........................................................................................................................ 16
4o ........................................................................................................................ 16
5.2.Componentes de Formação:............................................................................... 17
Psicologia............................................................................................................ 17
5.3 Formação Geral ................................................................................................. 17
Línguas ............................................................................................................... 17
Línguas ............................................................................................................... 17
5.4 Disciplinas de Especialização: ........................................................................... 18
6.Planos Analíticos.................................................................................................. 20
Tecnica de Expressão .............................................................................................. 20
Inglês ...................................................................................................................... 26
5-Métodos de Avaliação.......................................................................................... 30
6.Língua de Ensino-Inglês ....................................................................................... 31
7.Bibliografia Recomenda. ...................................................................................... 31
Metodologia de Investigação Científica I ................................................................ 32
Apresentação........................................................................................................... 33
Objectivos da disciplina .......................................................................................... 33
4.Metodologia de ensino- aprendizagem.................................................................. 36
5-Métodos de Avaliação .......................................................................................... 36
6.Língua de Ensino- Português ................................................................................ 37
7.Bibliografia Recomenda. ...................................................................................... 37
Estatística ................................................................................................................ 39
1.Apresentação ........................................................................................................ 40
2.Objectivos da disciplina ....................................................................................... 40
1.1- O conceito estatística e a importância de estudar estatística ............................... 40
1.2- Estatística descritiva e estatística Indutiva ........................................................... 41
4.Metodologia de ensino- aprendizagem.................................................................. 43
5-Métodos de Avaliação .......................................................................................... 43
6.Língua de Ensino- Português ................................................................................ 44
7.Bibliografia Recomenda. ...................................................................................... 44
Pscologia Geral ....................................................................................................... 46
Inglês ...................................................................................................................... 53
Praticas Pedagógicas I ............................................................................................. 61
Biologia Celular e Molecular (BCM) ...................................................................... 69
Botânica Geral ........................................................................................................ 76
Zoologia Geral ....................................................................................................... 82
Química Básica ....................................................................................................... 88
 Leis ponderais e cálculos estiquiométricos .................................................... 90
 Modelo atómico de camadas (Modelo de Bohr) ........................................... 91
 Número de camadas electrónica e periódo dos elementos ........................... 91
 Camada de valência e grupo do elemento .................................................... 92
Introdução à Filosofia.............................................................................................. 97
Metodologia de Investigação Científica II ............................................................. 107
Pscologia de Desenvolvimento .............................................................................. 114
Saúde Reprodutiva e HIV-SIDA ........................................................................... 124
Práticas Pedagógicas II .......................................................................................... 130
Botânica Sistemática ............................................................................................. 137
Zoologia Sistemática ............................................................................................ 144
Fisiologa Vegetal .................................................................................................. 152
Química Orgânica ................................................................................................. 159
2. Objectivos Gerais .................................................................................................. 160
Didáctica de Biologia I .......................................................................................... 165
Ética Social ........................................................................................................... 179
Genética ................................................................................................................ 188
Fisiologia Humana e Animal ................................................................................. 195
Ecologia Geral ...................................................................................................... 203
Didáctica de Biologia II ........................................................................................ 209
Bioquímica............................................................................................................ 215
Anatomia Humana e Animal ................................................................................. 221
Microbiologia ....................................................................................................... 226
Planos de Analíticos Discíplinas do 4º Ano ........................................................... 231
Ética Profissional .................................................................................................. 231
Ecologia Humana e Educação Ambiental .............................................................. 237
Biologia Evolutiva ................................................................................................ 243
Bioestatística ......................................................................................................... 249
Biologia do Comportamento ................................................................................. 256
Parasitologia/ Fitopatologia ................................................................................... 261
9. Formas de Conclusão de Curso .......................................................................... 266
10. Bibliografia Recomenda ................................................................................. 268
1

Introdução
O presente plano curricular para o curso de Licenciatura em Ensino de Biologia
enquadra- se nas Ciências, particularmente nas Ciências Naturais e Matemática, com
enfoque na formação Psicopedagógica e Ciêntifica de professores de Biologia.
O curso é ministrado na Universidade Católica de Moçambique sob modalidade de
Ensino a Distância, isto é, neste curso os estudantes fazem-se presentes nas “Sessões
Presenciais” quatro (4) vezes ao ano, num entrevalo de três (3) em (3) meses.
As Sessões decorrem nos finais de semana (Sábado e Domingo) com duração de dois
(2) dias.
A primeira Sessão presencial, é caracterizada pela distribuição de materiais auto
intrucionais, explicações sobre a modalidade Ensino a Distância, especialmente aos
estudantes de novo ingresso e também é feita a distribuição de material didáctico aos
estudantes, módulos, exercícios, actividades para serem realizados no campo pelos
estudantes. As segundas Sessões Presenciais quase é uma repetição da primeira
Sessão Presencial. Nas terceiras Sossões realizam-se exames de cadeiras semestrais,
cadeiras Gerais com a expção da cadeira de Estatística. A quarta Sessão presencial e
última do ano é reselvada para realização dos exames de cadeiras especificas.
O currículo do presente curso tem 36 cadeiras das quais 15 são cadeiras Gerais ( do
tronco comum) e 21 são de especialidade, estruturadas no sistema de créditos
académicos, devendo o estudante, no fim do curso ter obter 232 ECTS, em 4 anos de
formação.

Uma das características do Ensino de Biologia é a preocupação generalizada com a


posição do aluno no processo de ensino-aprendizagem, na perspectiva de colocá-lo no
centro deste processo transformando-o num agente activo e por conseguinte um dos
construtores do seu próprio saber e auxiliá-lo a fazer melhor uso dos conhecimentos
do seu quotidiano.

O curso de Ensino de Biologia pretende dar resposta a esta exigência da Sociedade.


Falamos de uma exigência, porquanto o Ensino de Biologia é parte integrante do
quotidiano de todos os cidadãos que esperam, cada vez mais, respostas imediatas por
2

parte das Instituições de ensino e que acima de tudo anseia ver erguer-se uma
sociedade portadora de valores, princípios e espirito de fazedores.
Este currículo é baseado em competências, isto é, se preocupa em formar professor
com capacidades de produzir resultados com valor e virtudes para a sociedade alvo a
que se destina e, por conseguinte, para o País.
A conclusão do curso é feita com a realização e apresentação da monografia Científica
com sucesso por parte do estudante.

1. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

A Universidade Católica de Moçambique, é uma Instituição da Conferência Episcopal de


Moçambique, funda a 10 de Agosto 1996 ao abrigo do decereto da lei nr 43/95, de 14
de Setembro, com a sua sede na cidade Beira, Província de Sofala.

1.1Missão
A UCM, enquanto Universidade, tem como principal missão, educar, formar e
desenvolver compentências em quadros ou recursos humanos de nível superior, com
elevados valores de profissionalismo, moral, ético, deontológico de respeito pelo
próximo e de amor a vida.

1.2 Filosofia
A UCM está sempre atenta a mudanças e exigências no mercado de trabalho e pronta
para dar respectivas soluções, como grande pareceiro do Governo na vertente do
propalado combate a pobreza absoluta e de formação superior.
Constitui a nossa filosofia a” Qualidade e Inovação”.

2.CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA (CED)


O Centro de Ensino à Distância da UCM é vocacionado na formação de professores em
exercício bem como de todo o público interessado, pertencente à outras áreas de
actividade, que não seja necessariamente a docência, com o objectivo de conferir-lhes
o grau académico de licenciatura, com recurso à metodologia de Ensino à Distância.
3

Trata-se de uma metodologia de educação em que o professor e o aluno estão


distantes um do outro, contrariamente ao que acontece nos modelos tradicionais de
ensino presencial. Os momentos presenciais nesta metodologia são de curta duração,
representando apenas 20% do tempo global da aprendizagem.
Este modelo de abordagem de ensino tem se revelado vantajoso para todos quanto
optam por esta via. A aprendizagem à distância dá, aos seus utentes, a possibilidade de
continuarem com as suas funções de docência nos seus locais de trabalho (isto para o
caso dos professores em exercício), ao mesmo tempo que aumentam os seus
conhecimentos académicos. Justamente por isso, constitui preferência do CED
focalizar as suas atenções às áreas mais remotas do território nacional, onde os
profissionais de educação, bem como de outras áreas de actividade ali colocados, não
usufruem de oportunidades, nem de alternativas que lhes permitam continuar com os
estudos sem abandonarem o local de trabalho.
Actualmente, o Centro de Ensino à Distância da Universidade Católica de Moçambique,
está a ministrar 12 Cursos de nível Licenciaturas e 3 de mestrados: Licenciatura em
Ensino de Matemática; Licenciatura em Ensino de Física; Licenciatura em Ensino de
Química; Licenciatura em Ensino de Biologia; Licenciatura em Ensino de Informatica,
Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa; Licenciatura em Ensino de História;
Licenciatura em Ensino de Geografia; Licenciatura em Admnistração Publica e
Licenciatura em Gestão Ambiental, Mestrado em tecnologia de Informação, Mestrado
e Gestão de Informação em Gestão de Saúde e HIV/Sida e Mestrado
05 de Letras, 05 de Ciências e 02 ligados a Artes. Os de Ciências incluem:. E finalmente
para os ligados a artes fazem parte os cursos de Licenciatura em Ensino de Desenho e
Licenciatura em Ensino Educação Física e Desporto

2.1 Objectivos
 Contribuir para a formação de quadros capazes de assegurar o melhoramento
da qualidade de ensino no País com particular destaque o Ensino Secundário e
Técnico Profissional.
4

 Garantir aos professores, principalmente do Ensino Secundário Geral e Técnico


Profissional, sem formação psico-pedagógica de nível superior uma preparação
e um nível académico de Licenciatura que lhes permita exercer de forma mais
adequada e eficaz a sua actividade docente;
 Permitir que, professores dos distritos ou zonais rurais, onde haja falta de
instituição de ensino superior, possam também aceder a estudos universitários,
sem terem que se desligar da sua actividade;
 Dotar os estudantes de conhecimentos científicos, técnicos e metodológicos
que lhes permitam alcançar os objectivos delineados nas respectivas áreas de
formação, tendo em vista sua aplicação no terreno.

2.2 Grupo Alvo

Constitui grupo alvo para o CED, Professores em exercício nas zonas rurais e urbanas e
outros profissionais de outras instituições públicas e privadas.

3. APRESENTAÇÃ DO CURSO LICENCIATURA EM ENSINO DE


BIOLOGIA
A concepção do curso de Licenciatura em Ensino de Biologia da Universidade Católica
de Moçambique no Centro de Ensino à Distância (CED) fundamenta-se do esforço
empreendido pela UCM, como forma de elevar o número de profissionais de educação
de nível superior para leccionarem á todos os níveis do ensino pre-universitário.
3.1. Nível académico: Licenciatura

3.2 Modalidade do curso


5

O curso é implementado, cerca de 20% em regime presencial via sessões tutoriais, que
decorrem em precisamente quatro sessões presenciais por ano, e cerca de 80% à
distância.

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessoes tutorias


são distriuidas de tal forma que os Estudantes se façam presente quatro (4) vezes ao
ano, num intervalo de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois
(2) dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique,
demasiadamente, a actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do


primeiro trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser
devolvido na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das
actividades da segunda sessão tutorial.

Na terceira sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do segundo


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o terceiro trabalho a ser devolvido
antes da quarta sessão tutorial a qual está programada para exames normais de
cadeiras gerais do primeiro ao quarto ano e cadeiras específicas do quarto ano.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames de


recorrência de cadeiras gerais do primeiro ao quarto ano e cadeiras específicas do
quarto ano.
6

Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

3.3 Duração
Este curso cuso tem uma duração de 4 anos, equivalente a 8 semestre, sem
propedêutico

3.4 Fases do Curso

Este curso mono-fásico, o grau de Licenciatura é obtido no 4º ano, cada ano tem a carga
horaria de 1500h.

3.5 Sistema de Avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais


são distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num
intervalo de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o estudo
individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.


7

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes

Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

3. 6 Objectivos

3. 6.1 Objectivos gerais do Curso:

Objectivo Geral
 Formar profissionais capacitados para entender a realidade e atender às
demandas do cenário educacional local e nacional.
 Formar profissionais capazes de produzir conhecimento na área e actuar como
docentes e pesquisadores no Ensino de Biologia.

3. 6 Objectivos específicos do Curso:

 Formar educadores éticos e reflexivos, capazes de aplicar o exercício


competente da docência em Ciências e Biologia.
8

 Poder de compreensão e de intervenção no processo de aprendizagem de seus


estudantes, articulando o discurso epistemológico sobre a ciência, consciente
do seu papel na formação de cidadãos críticos;
 Ser capaz de analisar a realidade, contextualizando nela sua actividade
educativa.
 Desenvolver em colaboração de profissionais de diversas áreas, qualificados e
comprometidos com a gestão do processo ensino-aprendizagem.

3.7 Perfíl

3. 7.1 Perfil de Entrada


São admitidos para frequentarem o curso de Licenciatura em Ensino de Biologia, todos
os interessados em progredirem com seus estudos na área de docência em Ensino de
Biologia. Devendo para tal apresentar os seguintes requesitos:
 Ter concluido a 12ª classe do Ensino Secundário Geral na área de Ciência
Naturais com Matemática e/ou equivalente Possuir formação média em de
professorado e/ou equivalente.
 Ser professor em Exercício.

3. 7.2 Perfíl do Graduado

O licenciado tem como mercado de trabalho o ensino nos diferentes níveis, actuando
predominantemente no ensino básico. O licenciado (professor de Ciências e de
Biologia) deve ter plena convicção do poder da educação como instrumento de
transformação social. Portanto deve estar preparado para, aliando o conhecimento
existente e as técnicas pedagógicas, avançar em direcção à qualidade. Enfim, deve ser
um profissional capacitado como educador, responsável pelo aperfeiçoamento do
processo educativo, do sistema educacional do país e crítico dos processos históricos
da evolução da educação visando sempre um ensino activo e participativo que
estimule nos alunos a capacidade de pensar, lógica e criticamente.

O Licenciado em ensino de biologia, no final do curso, deve contemplar as seguintes


competências e habilidades:
9

 Ser capaz de trabalhar de forma dinâmica e em equipa multidisciplinar em


diversas áreas do saber,
 Ser um profissional capaz de contribuir para a mudança e o desenvolvimento
do ensino de biologia e áreas afim;
 Ser capaz de intervir nas comunidades de forma integra e ética,
 Reconhecer e utilizar adequadamente, na forma escrita e oral, símbolos,
códigos e nomenclatura da linguagem científica.
 Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens:
sentenças, equações, esquemas, diagramas, tabelas, gráficos e representações
geométricas.
 Consultar, analisar e interpretar textos e comunicações de ciência e tecnologia
veiculados por diferentes meios.
 Elaborar comunicações orais ou escritas para relatar, analisar e sistematizar
eventos, fenômenos, experimentos, questões, entrevistas, visitas,
correspondências.
 Analisar, argumentar e posicionar-se criticamente em relação a temas de
ciência e tecnologia.
 Identificar em dada situação-problema as informações ou variáveis relevantes e
possíveis estratégias para resolvê-la.
 Identificar fenômenos naturais ou grandezas em dado domínio do
conhecimento científico e estabelecer relações, identificar regularidades,
invariantes e transformações.
 Selecionar e utilizar instrumentos de medição e de cálculo, utilizar escalas,
fazer estimativas, elaborar hipóteses e interpretar resultados.
 Reconhecer, utilizar, interpretar e propor modelos explicativos para fenômenos
ou sistemas naturais ou tecnológicos.
 Articular, integrar e sistematizar fenômenos e teorias dentro de uma ciência,
entre as várias ciências e áreas de conhecimento.
 Compreender o conhecimento científico e o tecnológico como resultados de
uma construção humana, inseridos em um processo histórico e social.
 Compreender a ciência e a tecnologia como partes integrantes da cultura
humana contemporânea.
10

 Reconhecer e avaliar o desenvolvimento tecnológico contemporâneo, suas


relações com as ciências, seu papel na vida humana, sua presença no mundo
cotidiano e seus impactos na vida social.
 Reconhecer e avaliar o caráter ético do conhecimento científico e tecnológico e
utilizar esses conhecimentos no exercício da cidadania.

3. 7.3 Perfíl do Profissional

“A Biologia é a ciência que estuda a vida, ou seja, os animais, vegetais e todos os


seres vivos de nosso planeta. Esta ciência é de extrema importância para o
entendimento do funcionamento do nosso ecossistema. Cada vez mais o homem
utiliza os conhecimentos de biologia para melhorar as relações que os seres vivos
possuem na natureza.” (Acesso: http://www.mundosites.net/biologia)

Consideram-se actividades profissionais para os Licenciados em Ensino de Biologia com


implementação à distância no domínio da Biologia ou das Ciências Biológicas as que
versam sobre:
 Reconhecer e avaliar o caráter ético do conhecimento científico e tecnológico e
utilizar esses conhecimentos no exercício da cidadania Todas instituições de
Ensino do sistema privado e público;
 Auxiliares de técnico de Educação;
 Participar em actividades de edição de livros e materiais didácticos;
 Estudo, identificação e classificação dos seres vivos e seus vestígios;
 Estudos ecológicos, de conservação da natureza, de aspectos biológicos do
ambiente, do ordenamento do território e de impacte ambiental;
 Gestão e planificação da exploração racional de recursos vivos;
 Estudos, análises biológicas e tratamento de poluição de origem industrial,
agrícola ou urbana;
 Estudos e análises biológicas e de controlo da qualidade de águas, solos e
alimentos;
 Organização, gestão e conservação de áreas protegidas, parques naturais e
reservas, jardins zoológicos e botânicos e museus cujos conteúdos são
dedicados fundamentalmente à Biologia ou similares;
 Estudos e análises de amostras e materiais de origem biológica;
 Estudo, identificação e controlo de agentes biológicos patogénicos, de parasitas
e de pragas;
11

 Estudo, desenvolvimento e controlo de processos e técnicas biológicas de


aplicação industrial, nomeadamente de bioquímica industrial alimentar;
 Estudo, identificação, produção e controlo de produtos e materiais de ordem
biológica, e de agentes biológicos que interferem na conservação e qualidade
de quaisquer produtos e materiais;
 Estudos de genética humana, animal, vegetal e microbiana;
 Estudo e aplicação de processos e técnicas de biologia humana,
nomeadamente no domínio das análises clínicas e nos domínios biomédicos e
farmacêuticos;
 Ensino da Biologia a todos os níveis, bem como educação ambiental e para a
saúde;
 Investigação científica fundamental ou aplicada em qualquer área da Biologia;

4. Competências do graduado

Esta modalidade de formação de professores e técnicos da educação confere


competências, habilidades e atitudes que possibilitam ao graduado promover
aprendizagens curriculares, divulgando a sua prática profissional num saber específico
resultado da produção e uso de diversos saberes, nomeadamente, saber fazer, saber
ser e saber estar.

4.1 No domínio do saber fazer o graduado do curso de Licenciatura em


Ensino de Biologia:
 Desenvolve nos alunos a capacidade de aprender pelos seus próprios meios;
 Ensina a desenvolver o domínio dos instrumentos do conhecimento;
 Ensina a descobrir o prazer da compreensão do conhecimento e da descoberta,
estimulando a curiosidade intelectual, o sentido crítico e a compreensão do
real.
 Ser capaz de leccionar a disciplina de Biologia, na Escola com qualidade
desejada;
 Elaborar o material didáctico local sempre que necessário;
 Usar Kits de microciências;
12

 Ligar Teoria e a prática com auxilio das actividades laborais e pesquisas do


campo.

4.2 No domínio do saber ser, o graduado do curso de Licenciatura em


Ensino de Biologia:
 Identifica-se pelo exemplo na sua relação com a sociedade, através da sua
colaboração com todos os actores do processo educativo.
 Valoriza a escola enquanto lugar privilegiado de desenvolvimento sócio-
cultural, cooperando com outras instituições da comunidade e participando
nos seus projectos;
 Desenvolve competências pessoais, sociais e profissionais devendo estar aberto
a novas teorias, metodologias e técnicas de ensino e inovações;
 Reflecte sobre as suas acções e práticas, apoiando-se na investigação em
outros recursos em voga na actualidade;
 Integra saberes e combate a discriminação e a exclusão;
 Participa em projectos de investigação relacionados com ensino, a
aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos.

4.3 No domínio do saber estar, o graduado do curso de Licenciatura em


Ensino de Biologia:
Tem alta capacidade para resolver situações problemáticas e de conflito,
respeitando as opiniões e ideias dos outros;
 Valoriza as relações humanas e o papel do diálogo na condução da tarefa
educativa.
13

5 Plano de estudo do curso de Licenciatura em Ensino de Biologia


De acordo com a Declaração de Bolonha, 1999. O processo de formação do Licenciado
basear-se-á no sistema de transferência e acumulação de créditos académicos. Os
programas temáticos das disciplinas serão organizados em Módulos, os quais serão de
carácter obrigatório.

Para obtenção do título de licenciado em Ensino de Biologia o estudante deverá


acumular 240 ECTS, dos quais 232 ECTS se referem aos 23 discíplinas e os restantes 8
ECTS concedidos pela conclusão e aprovação do trabalho de fim do curso (monografia
Científica ).

Num total de 6000 horas de actividades academicas estão previstas ao longo de 4


anos, que é o periódo mínimo de duração do curso na modalidade à distância. O curso
é estruturado em três núcleos de conhecimentos:
a) .Discíplinas nucleares:
Núcleo Básico: Constituido por discíplinas na área de Química Básica, Química
Orgânica, Zoologia geral, Botânica Geral e Biologia Celular e Molecular;
Núcleo Básico Especifíco: Constituido por discíplinas de Biologia – Fisiologia Vegetal,
Zoologia Sistemática, Botânica Sistemática, Bioquímica, Anatomia Humana e Animal,
Fisiologia Humana e Animal, Ecologia Geral, Genética, Microbiologia, Biologia
Evolutiva, Ecologia Humana e Educação Ambiental, Parasitologia/Fitopatologia,
Biologia Comportamental e Bioestatística.

5.1 Planos Geral


No plano de estudo geral apresentam-se todas as cadeiras a serem leccionadas no
curso de Licenciatura em Ensino de Biologia. De refirir que no presente plano do curso
14

não existem cadeiras opcionais, de maneiras que o estudante deve cumprir com todos
os requisitos e obrigações para a aprovação com sucesso das cadeiras.Ele é composto
por total de quinze (15) discíplinas de tronco comum e vinte e duas (22) discíplinas de
especialização para área de biologia.
15

ANOS CÓDIGO LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA Carga Horária


Horas de Horas de N°.total de Créditos Nr. de
DESIGNAÇÃO DAS CADEIRAS contacto Estudo Ind. Horas Unidades
A0001 Técnicas de Expressão 6 69 75 3 24
A0002 Inglês 6 69 75 3 24
A0003 MIC I 6 69 75 3 24
A0005 Estatística 12 88 100 4 24
A0006 Psicologia Geral 6 69 75 3 24
A0008 Didáctica Geral 6 69 75 3 24
1o A0009 Práticas Pedagógicas I 6 69 75 3 24
B0022 Biologia Celular e Molecular 24 226 250 10 24
Q0048 Química Básica 24 176 200 8 24
B0023 Botânica Geral 24 226 250 10 24
B0024 Zoologia Geral 24 226 250 10 24
Subtotal 146 1354 1500 60
A0010 Introdução a Filosofia 6 69 75 3 24
A0011 MIC II 6 69 75 3 24
A0013 Psicologia de Desenvolvimento 6 69 75 3 24
A0205 Habilidade de Vida e HIV e SIDA 6 69 75 3 24
A0014 Práticas pedagógicas II 6 69 75 3 24
B0217 Zoologia Sistemática 24 226 250 10 24
2o B0218 Botânica Sistemática 24 226 250 10 24
Q0050 Química Orgânica 24 151 175 7 24
B0219 Fisiologia Vegetal 24 226 250 10 24
B0032 Didáctica de Biologia I 24 176 200 8 24
Subtotal 150 1350 1500 60
A0206 Mundividência Cristã 6 69 75 3 24
A0203 Ética Social 6 69 75 3 24
B0028 Bioquímica 24 136 150 6 24
16

B0034 Anatomia Humana e Animal 24 176 200 8 24


B0041 Fisiologia Humana e Animal 24 176 200 8 24
3o B0220 Genética 24 176 200 8 24
B0036 Ecologia Geral 24 176 200 8 24
B0221 Microbiologia 24 201 225 9 24
B0042 Didáctica de Biologia II 24 151 175 7 12
Subtotal 180 1320 1500 60
A0019 Ética Profissional 6 69 75 3 24
B0040 Biologia Evolutiva 12 113 125 5 16
B0043 Ecologia Humana e Educação 12 113 125 5 16
B0044 Parasitologia/Fitopatologia 12 138 150 6 16
4o B0045 Bioestatística 12 113 125 5 16
B0047 Biologia Comportamental 12 138 150 6 13
Trabalho Final 12 738 750 30
Subtotal 78 1422 1500 60
TOTAL 554 5446 6000 240
17

5.2.Componentes de Formação:

Formação Psico-Pedagógica e Didáctica

Disciplina Código Área Componente de


Científica Formação
Psicologia Geral A0006 Psicologia CFPPD
Psicologia do Desenvolvimento A0013 Psicologia CFPPD
Didáctica Geral A0008 Pedagogia CFPPD
Práticas Pedagógicas I A0009 Pedagogia CFPPD
Práticas Pedagógicas II A0014 Pedagogia CFPPD
Tabela 1: relação das disciplinas psico-pedagógicas e didácticas
Legenda: CFPPD: Componente de Formação Psico-Pedagógica e Didáctica

5.3 Formação Geral


Disciplina Código Área Componente
Científica de Formação
Técnicas de Expressão A0001 Línguas CFG
Inglês A0002 Línguas CFG
Metodologia de Investigação Científica (MIC I) A0003 Investigação CFPPD
Metodologia de Investigação Científica (MIC II) A0011 Investigação CFPPD
Estatística A0005 Matemática CFCM
Habilidade de Vida e HIV /SIDA A0205 Moral CFM
Mundividência Religiosa e Cristã A0206 Moral CFM
Ética Profissional A0019 Moral CFPPD
Ética Social A0203 Moral CFPPD
Introdução à Filosofia A0010 Filosofia CFPPD
Tabela 2: relação das disciplinas de formação geral
Legenda: CFG: Componente de Formação Geral
CFM: Componente de Formação a Moral
CFCM:Componente de Formação de Biologia
18

5.4 Disciplinas de Especialização:

Discíplina/Modulo Código Área Área de Tempo de trabalhos (horas) Tipo Créditos


Cientifíca Formação Contact T. Campo Total
Biologia Celular e Molecular B0022 Bio CFE1 24 226 250 Anual 10
Zoologia Geral B0023 Bio CFE 24 226 250 Anual 10
Botânica Geral B0024 Bio CFE 24 226 250 Anual 10
Química Básica Q0048 Qui CFE 24 176 200 Anual 8
Total 96 854 950 38

2º Ano
Discíplina/Modulo Código Área Área de Tempo de trabalhos (horas) Tipo Créditos
Cientifíca Formação Contact T. Campo Total
Zoologia Sistematica B0217 Bio CFE 24 226 250 Anual 10
Botânica Sistemática B0218 Bio CFE 24 226 250 Anual 10
Fisiologia Vegetal B0219 Bio CFE 24 226 250 Anual 10
Didáctica de Biologia I B0032 Bio/Ed CFPP 24 176 200 Anual 8
Química Orgânica Q0050 Qui CFE 24 151 175 Anual 7
Total 120 1005 1125 45

3º Ano
Discíplina/Modulo Código Área Área de Tempo de trabalhos (horas) Tipo Créditos
Cientifíca Formação Contact T. Campo Total
Bioquímica B0028 Bio CFE 24 136 150 Anual 6
Anatomia H. e Animal B0034 Bio CFE 24 176 200 Anual 8
Ecologia Geral B0036 Bio CFE 24 176 200 Anual 8
Fisiologia H. e Animal B0041 Bio CFE 24 176 200 Anual 8
Didáctica de Biologia II B0042 Bio/Ed CFPP2 24 151 175 Anual 7
Genética B0220 Bio CFE 24 176 200 Anual 8
Microbiologia B0221 Bio CFE 24 201 225 Anual 9
Total 158 1192 1350 54

4º Ano
Discíplina/Modulo Código Área Área de Tempo de trabalhos (horas) Tipo Crédito

1
CFE – Componente de Formação Específica
2
CFPP – Componente de Formação Psico-pedagógica
19

Cientifíca Formação Contact T. Campo Total s


Biologia Evolutiva B0040 Bio CFE 12 113 125 Semestral 5
Ec.H e Educ. Ambiental B0043 Bio CFE 12 113 125 Semestral 5
Parasitologia/Fitopatologia B0044 Bio CFE 12 200 250 Semestral 6
Bioestatistíca B0045 Bio/Est CFE 12 113 125 Semestral 5
Biologia Comportamental B0047 Bio/Psic CFE 12 160 200 Semestral 6
Total

Trabalho Final 12 738 750 Semestral 30


20

6.Planos Analíticos
Consideramos os planos analíticos e determinação de área de conhecimento a ser abordada em
determinado, discíplina ou evento.

Plano Analítico de Discíplinas do 1º Ano

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Tecnica de Expressão
Código da Disciplina: A0001
Tipo de Disciplina: Tronco comum
Nivel da disciplina Licenciatura
Ano Académico 1⁰ Ano
Semestre 1o Semestre
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
21

1. Apresentação
A Competência na comunicação e expressão é uma das habilidades indispensáveis, quer na
comunidade em geral, quer no processo de docência. Assim, por meio desta disciplina
pretendemos que o futuro professor ou formador seja capaz de exprimir-se correctamente
e de produzir documentos de carácter pedagógico com uma boa expressividade e correcção
linguísticas.

2. Objectivos da disciplina
Quando terminar o estudo do módulo de Técnica de Expressão, o formando será capaz de:
 Produzir correctamente textos de carácter didáctico pedagógicos;
 Compreender o uso das diferentes regras gramaticais;
 Aplicar eficazmente as diferentes formas de tomada de nota ou de estudo.
 Reconhecer as estratégias discursivas que norteiam a produção e organização de textos.
 Usar correctamente as regras de pesquisa e elaboração de trabalhos científicos.

3. Conteúdos da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


1.1- Conceito
1.2- Noticia (o discurso da imprensa).
I Textos Informativos
1.2.1- Características
1.2.2- Sintaxe da Notícia
2.1- O Método de Estudo
II Técnicas de Estudo 2.2- A aprendizagem na faculdade
2.3- Planos de actividades
3.1- Como seleccionar o que ler
III O Exercício de Leitura
3.2- A Prática da Leitura
4.1- Fazer anotações
4.1.1- Regras
IV Como fazer anotações 4.1.2- Esquema
4.1.3- Tipos de Esquemas
4.2- O resumo
5.1- A actividade de resumir
V Elaboração de Resumo
5.2- defeitos a evitar nos resumos
6.1- Percurso de elaboração
VI Elaboração da Síntese 6.1.1- Compreensão do texto
6.1.2- Plano ou reagrupamento de ideias
22

6.2- Aspectos a evitar na síntese


7.1- Conceito de Ortografia
7.2- Importância da escrita
7.3- eliminação ou troca de letras
7.4- Troca de palavras homófonas
VII A Ortografia
7.5- Confusões nos verbos
7.5.1- Confusões entre verbos diferentes
7.5.1- Confusão entre tempos diferentes do mesmo
verbo
8.1- Definição
8.2- Tipos de Pontuação
8.2.1- Sinais que marcam pausa: vírgula, ponto,
ponto e vírgula.
VIII A Pontuação
8.2.2- Sinais que marcam melodia: dois pontos,
ponto de interrogação, ponto de exclamação
8.2.3- Outros sinais de pontuação: reticências,
aspas, parênteses, travessão.
9.1- Substantivo
9.2- Adjectivos
9.3- Artigo
9.4- Verbo
IX Classes de Palavras 9.5- Advérbio
9.6- Pronome
9.7- Numeral
9.8- Conjunção
9.9- Preposição
10.1- Conceito
10.2- A frase e a oração
10.3- Estrutura da frase
X A Frase
10.3.1- A oração e seus elementos
10.4- A construção nominal ou elipse
10.5- A qualidade da frase
11.1- Conceito
Frases Simples e 11.2- A Coordenação
XI
Complexas 11.3- Classificação das Orações Coordenadas
11.4- A Subordinação
12.1- Conceito
12.2- Classificação dos Verbos
12.2.1- Quanto à Semântica: verbos transitivos,
XII O Estudo do Verbo intransitivos, pessoais, de ligação.
12.2.2- Quanto à Conjugação: primeira,
segunda e terceira conjugação
12.2.3- Quanto à Morfologia: verbos regulares
23

e irregulares, anômalos, defectivos, abundantes.


13.1- Conceito
XII Conjugação Pronominal 13.2- Conjugação Pronominal Reflexa
14.3- Conjugação Prenominal Recíproca
O Discurso Directo e 14.1- Discurso Directo
XIV
Indirecto 14.2- Discurso Indirecto
XV Ficha Bibliográfica 15.1- A ficha bibliográfica
16.1- Tipos de fichas
16.1.1- ficha analítica
XVI A ficha de leitura 16.1.2- ficha de citação
16.1.3- ficha de síntese ou resumo
16.1.4- ficha de comentário
17.1- Definição geral
17.2- Qualidade de um sumário
17.3- Sumário de uma aula
XVII O Sumário
17.4- Técnicas de elaboração do sumário
17.4.1- Análise Icónica
17.4.2- Análise linguística
XVIII Textos Administrativos 18.1- A Escrita Administrativa
XIX Formas de Tratamento 19.1- Conceito
20.1- Conceito de Carta
XX A Carta
20.2- Estrutura da Carta
21.1- Conceito
21.2- Estrutura da convocatória: cabeçalho, corpo e
fecho
XXI A Convocatória
21.3- Técnicas de elaboração da convocatória
21.4- Análise Icónica
21.5- Análise Lingüística
22.1- Definição
22.2- Estrutura: cabeçalho, corpo e fecho
XXII A Acta 22.3- Técnicas de elaboração da Acta
22.4- Elementos Discursivos: voz passiva, discurso
indirecto e pretérito perfeito
23.1- Definição
23.2- Características
Textos Expositivo-
XXIII 23.2.1- Quanto à organização textual
Explicativo
23.2.2- Quanto ao tipo de enunciado
23.3- Características linguísticas
24.1- Conceito de argumentação
24.2- Argumentos e Provas
Texto Expositivo -
XXIV 24.3- Ordem das Provas
argumentativo
24.4- Percurso da argumentação
24.5- Estrutura do texto argumentativo
24

24.5.1- Exórdio
24.5.2- Narração/Confirmação
24.5.3- Peroração/Epílogo
24.6- Vias da Argumentação
24.6.1- Via Lógica
24.6.2- Via Explicativa

4.Metodologia de ensino- aprendizagem

As sessões serão ministradas segundo métodos de exposição aberta do tutor da disciplina e


trabalho independente dos estudantes, durante os intervalos das presenciais seguidas de
partilhas na sala de aula.
O curso adopta métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa
que a responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao tutor ele
passa a ser, sobretudo, um gestor/ falitador de situações aprendizagem.

5-Métodos de Avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.
25

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes

Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino-Português

7.Bibliografia Recomenda.

ESTANQUEIRO, A. Aprender a Estudar. Lisboa: Texto editora, 2001.

REI, Esteves. Curso de Redacção II. Porto: Porto Editora, sd.

GOMES, A. Didáctica de Ensino da Língua Portuguesa, Vol. II, 2002. In Didáctica de ensino da
língua portuguesa.

PINTO, José e LOPES, Maria do Céu. Gramática do Português Moderno. Lisboa: Plátano, 2002.

RUIZ, J. Alvaro. Metodologia Científica: Guia para efeciência nos estudos. Sao Paulo: ATLAS,
1991
26

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância

Planos Analítico de Discíplinas do 1º Ano

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Inglês
Código da Disciplina: A0002
Tipo de Disciplina: Tronco comum
Nivel da disciplina Licenciatura
Ano Académico 1⁰ Ano
Semestre 1o Semestre
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
27

1. Apresentação
O presente Plano destina-se aos estudantes da UCM que estão nos cursos à distância e, visa
desenvolver a compreensão geral e escrita em diferentes situações de comunicação e fornecer
instrumentos que permitam a manipulação de diferentes tipos de textos, tendo em conta o
público a que se destina. Considerando que a Língua Inglesa organiza os saberes curriculares de
outras disciplinas, esta disciplina preconiza a aquisição de determinadas técnicas de expressão
em língua Inglesa e desenvolvimento de capacidades e aptidões que permitam ao sujeito de
aprendizagem uma compreensão crítica das outras materiais de estudo para a profissão
docente.

2. Objectivos da disciplina

Quando terminar o estudo na displina de Inglês o estudante deve ser capaz de:

Desenvolver a competência comunicativa em Língua Inglesa nas vertentes linguística,


sociológica e pragmática.

Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação através de uma reflexão metódica e


critica;

Estruturar o sistema linguístico nas componentes lexical, morfossintática, semântica e


discursiva.

Organizar discursos orais e escritos, nos vários planos da sua estruturação linguística, textual e
discursiva.

3.Conteúdos da Disciplina
28

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


1.1- To be present thense:
1.1.1 Presente
1.1.2 Short
I Greetings and verb “to be”
1.1.3 Negative
1.1.4 Question

2.1- days of the weeks


II Numbers and dates
2.2- Numbers
3.1- To have present tense:
3.1.1- Presente
3.1.2-Short
III Verb to have and family
3.1.3-Negative
3.1.1-Question with do
3.2- Family relationship
4.1- Verb to do
4.1.1-Present
IV Verb to do
4.1.2- Negative
4.1.3- Past
5.1- Present Simple
5.2- Present Simple Negative
V Present Simple 5.3- Present Simple Question
5.4- Short Answer
5.5- The Third Person (he/she/it)
6.1- AM and PM
VI Telling the time
6.3- Exercícios
7.1- Present Continuous.
VII Present Continuous
7.1.1- Forms of The Present Continuous
VIII Plurals 8.1- Ways of spelling plurals in English
29

8.2- Pronunciation of Plurals


9.1- Prepositions
IX Propositions
9.2- In or At?
10.1- With er and est
Comparatives and
X 10.2- With ier and iest
superlatives
10.3- With more and most
11.1- Expressing past time: the simple past
XI The Past
11.2Regular and irregular verbs
12.1- The simple past
12.2- the past continuos
XII The past Continuous
12.2.1- forms of the past continuus
12.2.2- use of past continuous and past simple
13.1- Posetive and negative
XIII Advice and obligation 13.1.1-Question
13.1.2- Short unswer
14.1- Posetive and negative
XIV Obligation 14.1.1-Question
14.1.2- Short unswer
15.1- Future using the verb TO BE + going to + VERB
XV The future 15.2- BE going to or will
15.3- YES/NO QUESTIONS USING GOING TO + VERB
16.1- Negatives and question
XVI First Conditional
16.2- Final notes and first conditional
17.1- Negatives and question
XVII Second Conditional
17.2- Final notes and first conditional
18.1- Uses of the Present Perfect
XVIII Present Perfect
18.2- Ever and Never

4.Metodologia de ensino- aprendizagem


30

As sessões serão ministradas segundo métodos de exposição aberta do tutor da disciplina e


trabalho independente dos estudantes, durante os intervalos das presenciais seguidas de
partilhas na sala de aula.
O curso adopta métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa
que a responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao tutor ele
passa a ser, sobretudo, um gestor/ falitador de situações aprendizagem.

5-Métodos de Avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
31

A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes

Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino-Inglês

7.Bibliografia Recomenda.

 ALLEN, J. P. B. and WIDDOWSON, H. G. English for Social Studies. Oxford: OUP, 1978.

 BOLITHO, A. R. and SLANDER, P. L. Learn English for Science. Essex: Longman, 1977.

 CUNNINGHAN, S. and MOOR, P. Cutting Edge Pre Intermediate English Course. UK:
Longman, 2003.

 JORDAN, R. R. Academic Writing Course. UK: Longman, 1980.

 LAIRD, E. English in Education. Oxford: OUP, 1977.


32

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Metodologia de Investigação Científica I


Código da Disciplina: A0003
Tipo de Disciplina: Tronco comum
Nivel da disciplina Licenciatura
Ano Académico 1⁰ Ano
Semestre 1o Semestre
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
33

Apresentação
A disciplina de Metodologia de Investigação Científica é um campo das ciências que se
ocupa com o estudo das diferentes áreas de pesquisa e construção do conhecimento
científico. Ela permitirá aos estudantes a compreensão e o conhecimento da trajectória
para a elaboração e a realização de trabalhos de pesquisa, a partir do entendimento da
filosofia da ciência, dos tipos de conhecimentos e métodos de pesquisa.

Objectivos da disciplina
Quando terminar o estudo da Metodologia de Investigação Científica I, o estudante deve
ser capaz de:

 Aplicar os conhecimentos aprendidos em diversas áreas da vida;

 Explicar a origem da filosofia da ciência;

 Caracterizar os diferentes tipos de conhecimentos;

 Descrever os diversos métodos de pesquisa científica;

 Descrever os passos para realização de uma pesquisa científica;

 Conhecer as técnicas usadas na colecta de dados;

 Elaborar um relatório de pesquisa científica.

1. Conteúdos da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


Filosofia da Ciência: o 1.3- Conceito e origem da ciência
I
conceito de ciência 1.4- Perspectiva filosófica da ciência
34

1.5- Filosofia da ciência


2.1- Evolução da Ciência
2.2- A neutralidade da Ciência
2.3- Classificação das Ciências
2.3.1- Ciências factuais e formais; naturais e
II A Ciência
sociais
2.3.2- Ciências Puras e aplicadas
2.3.3- Ciências exactas e não exactas
2.3.4- Ciências duras e moles
3.1- Conceito de Conhecimento
III O Conhecimento Científico 3.2- Fontes de Conhecimento e suas características
3.3- Fases do conhecimento
4.1- Conhecimento do Senso Comum
4.2- Conhecimento Filosófico
IV Tipos de conhecimento
4.3- Conhecimento Teológico
4.4- Conhecimento Científico
5.1- Conceito e função da pesquisa
5.2- Tipos de Pesquisa
5.2.1- Bibliográfica
V A Pesquisa 5.2.2- Descritiva
5.2.3- Laboratorial
5.2.4- Experimental
5.2.5- De Campo
6.1- A validade da Pesquisa
6.2- Parâmetros de validação nas pesquisas
Critérios de Validade de qualitativas
VI
uma Pesquisa 6.3- Manifestação de ausência ou debilidade da
validade
6.4- Meios de reforço da validade na investigação
7.1- Conceito de Método
7.2- O contexto da pesquisa científica
VII Método Científico
7.3- Método de Abordagem
7.4- Método de procedimento
8.1- Caracterização dos Métodos científicos
Elementos do Método
VIII 8.3- Ciência Humana
Científico
8.4- Correntes das ciências sociais.
A evolução do conceito de 9.1- Método - evolução histórica
IX
método 9.2- Hipóteses
10.1- A investigação acção
X A investigação 10.2- Objectivos da investigação acção
10.3- O referencial teórico na investigação acção
Características da 11.1- Fases do Processo metodológico
XI
Investigação acção 11.2- Vantagens e Desvantagens
35

Como fazer a pesquisa 12.1- Fases da pesquisa acção


XII
acção 12.2- Objectivos da pesquisa acção
13.1- Diagnóstico
13.2- Acção
XIII Etapas da pesquisa acção 13.3- Avaliação
13.4- Reflexão
13.5- Colecta de informação
14.1- Conceito
XIV O Diário de Pesquisa 14.2- Elementos do Diário de Pesquisa
14.3- Importância do Diário de Pesquisa
15.1- Características do Relatório da Pesquisa Acção
15.1.1- Introdução
15.1.2- Revisão da literatura
Relatório da Pesquisa
XV 15.1.3- Processo de pesquisa acção e
Acção
metodologia
15.1.4- Discussão dos resultados
15.1.5- Conclusão
16.1- Avaliação do processo de solução ou do
controle do problema
Avaliação da Pesquisa
XVI 16.2- Avaliação da aprendizagem dos participantes
Acção
16.3- Avaliação dos resultados teóricos
16.4- O rigor na pesquisa acção
17.1- Origem e conceito
XVII Artigo Científico 17.2- Estrutura e apresentação dos artigos
científicos
18.1- A finalidade dos trabalhos científicos
18.2- Tipos de Trabalhos Acadêmicos
18.3- Trabalhos Acadêmicos Longos: Teses,
Dissertação, Monografia e Trabalhos de Conclusão
XVIII Trabalho Acadêmico
de Curso
18.4- Trabalhos Acadêmicos Curtos: Artigo,
Relatório, Resenha e Comunicação.
18.5- Estrutura dos Trabalhos Acadêmicos
19.1- Escolha de Tema do Trabalho de Conclusão de
Curso
Trabalho de Conclusão de 19.2- Tipos de TCC
XIX
Curso 19.2.1- Estudo de Caso
19.2.2- Revisão Bibliográfica
19.2.3- Pesquisa de Recepção
20.1- Características gerais
XX Tese
20.2- Dialética
21.1- Formas de realização
XXI Monografia
21.2- Projecto de Monografia
36

21.3- Estrutura da Monografia


22.1- Redacção da Monografia
XXII Elaboração da Monografia
22.2- A qualidade da Monografia
23.1- Características gerais
23.2- Tipos de Dissertação
XXIII Dissertação
23.3- Exemplos de dissertação
23.4- Partes da dissertação
24.1- Conceitos
24.2- Redacção Jornalística
XXIV Redacção
24.3- Redacção publicitária
24.4- Redacção colegial

4.Metodologia de ensino- aprendizagem


As sessões serão ministradas segundo métodos de exposição aberta do tutor da disciplina e
trabalho independente dos estudantes, durante os intervalos das presenciais seguidas de
partilhas na sala de aula.
O curso adopta métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa
que a responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao tutor ele
passa a ser, sobretudo, um gestor/ falitador de situações aprendizagem.

5-Métodos de Avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
37

estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão


Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes

Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda.

MARCONI, M. de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. 7 ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
38

ANDRÉ, Marli Eliza D. A. e LÜDKE, Menga. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São
Paulo: EPU, 1986.

ANDRÉ, Marli Eliza D. A. Etnografia da Prática Escolar. 12 ed. Campinas: Papirus, 1995.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa Qualitativa em Ciências Humanas e Sociais. Rio de Janeiro: Vozes,
2006.

HILLEBRAND, Arnaldo M. Práticas de Formação Integral. Porto Alegre: La Salle, 1997.

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica: Teoria ciência e iniciação à


pesquisa. 21 ed. Petrópolis: Vozes, 1997, pp. 23-39.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez,
2007.

TEIXEIRA, Elizabeth. As Três Metodologias: Acadêmica, da ciência e da pesquisa. 5 ed. Belém:


UNAMA, 2001, pp. 11-19.
39

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Estatística
Código da Disciplina: A0005
Tipo de Disciplina: Tronco comum
Nivel da disciplina Licenciatura
Ano Académico 1⁰ Ano
Semestre 1o e 2 o Semestres
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 88 / Horas
Presenciais, 12/ Total 100
40

1.Apresentação
Na era da informação a Estatística é indispensável para a vida dos profissionais da
educação. Assim a partir desta disciplina pretende-se desenvolver competências e técnicas
que permitam aos futuros professores e formadores em extrair informações quantitativas
do campo da educação, de modo que sejam capazes de ler, organizar e analisar dados
numéricos e, de compreenderem as diversas situações que representam enquanto sujeitos
da educação.

2.Objectivos da disciplina
Quando terminar o estudo da Estatística o estudante deve ser capaz de:

 Resolver problemas de natureza quantitativa no âmbito das ciências humanas;


 Interpretar e comparar distribuições estatísticas recorrendo às medidas de localização;
 Saber as etapas do método estatístico.
 Explicar os conceitos de população, amostra, censo e sondagem.
 Compreender as amplitudes e o número de classes nos dados agrupados.
 Calcular as frequências acumuladas ascendentes e descendentes;
 Conhecer o uso de Somatório e sua importância;
 Calcular a mediana, moda e a média ponderada com as respectivas frequências.
 Conhecer as fórmulas das medidas de tendência central para dados agrupados.
 Calcular as médias geométricas, quadráticas e harmónicas;
 Calcular os cuartis, decís e percentis
 Conhecer as unidades de dispersão mais usadas.
 Conhecer os coeficientes de assimetria e de curtose.
 Calcular a probabilidade de um acontecimento

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


1.1- O conceito estatística e a importância de
I Estatística e sua aplicação
estudar estatística
41

1.2- Estatística descritiva e estatística Indutiva


1.2.1- Estatística descritiva
1.2.2- estatística Indutiva
2.1- Identificação do problema ou situação
2.1- Recolha de dados
As Etapas do método 2.3- Crítica dos dados
II
Estatístico 2.4- Apresentação dos dados
2.5- Análise e interpretação de resultados

3.1- População
3.2- Amostra
População, Amostra, Censo
III 3.3 - Censo
e Sondagem
3.4- Sondagem
3.5- Carácteres Estatísticos
4.1- Dados brutos e rol de uma amostra.
Frequências absolutas e relativas
Organização de dados e
IV 4.1.1- Dados brutos
frequências
4.1.2- Rol
4.1.3- Amplitude total
5.1-Frequências absolutas acumuladas
descendentes fa (  )
5.2- Frequência absoluta acumulada ascendente fa
()
Freqüências acumuladas e
V 5.3- Formas de representação gráfica
gráficos
5.3.1- Sectograma ou diagramas circulares
5.3.2- Pictogramas
5.4- Histogramas e polígonos de frequências
5.4.1- Polígono de frequências simples
VI Somatórios 6.1- Somatórios
42

7.1- Medidas de posição (dados não agrupados)


7.2- Média aritmética
Medidas de Posição ou de
7.3- Média Ponderada
VII Tendência Central (Dados
não agrupados) 7.3.1- Média

7.3.2- Mediana

Medidas de posição 8.1- Dados agrupados em classes


(dados agrupados em 8.1.1 - Média
VIII classes de mesma 8.1.2-Mediana
amplitude) 8.1.3- Moda

9.1- Média Geométrica (Mg)


9.2- Média quadrática
IX Outros tipos de Médias
9.3- Importância de cada uma das medidas de
tendência central
10.1- Quartís
Outras medidas de
X 10.2.-Percentís
Localização
10.3- Decís
11.1- Medidas de dispersão
Medidas de dispersão ou
XI 11.2- Importância do desvio padrão
de variabilidade
11.3- Coeficiente de variação ou de dispersão
12.1- Mediadas de Assimetria
Medidas de assimetria e
XII 12.2- Coeficiente de Assimetria (As)
curtose
12.3- Medidas de Achatamento – Curtose
13.1- Correlação positiva
13.2- Correlação negativa
Distribuições
XIII 13.3- Correlação nula
Bidimensionais
13.4- Dependência funcional
13.5- Coeficiente de Correlação
43

14.1- Noção intuitiva das probabilidades


14.2- Noção frequencista
Noçã
14.3- Lei dos Grandes Números (Lei de Bernoulli) –
o intuitiva e frequencista
XIV Definição frequencista de probabilidade.
das probabilidades
14.4- Definição Axiomática das Probabilidades
14.5- Primeiras consequências dos
axiomas(propriedades)
15.1- Definição clássicas de probabilidade
Acontecimentos (ou lei de LAPLACE)
XV
equiprovaveis 15.2- Definição clássicas de probabilidade
(ou lei de LAPLACE)
Probabilidade 16.1- Probabilidade condicionada
XVI condicionada 16.2- Acontecimentos independentes

4.Metodologia de ensino- aprendizagem


As sessões serão ministradas segundo métodos de exposição aberta do tutor da disciplina e
trabalho independente dos estudantes, durante os intervalos das presenciais seguidas de
partilhas na sala de aula.
O curso adopta métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa
que a responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao tutor ele
passa a ser, sobretudo, um gestor/ falitador de situações aprendizagem.

5-Métodos de Avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.
44

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes

Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda.
45

PINTO, Helena Soares; NEVES, Isabel Costa. Métodos quantitativos. Lisboa: Edições ASA, 1994.

FERREIRA, Maria Augusta Neves; CARVALHO, Maria Luísa Brito; Exercícios de Matemática 10º
Ano. Porto: Porto Editora, sd.

LIMA, Yolanda; GOMES, Francelino; Xeqmat, Matemática 12º, Editorial o Livro, Lisboa, 2003.

PARENTE, Eduardo Afonso, et al. Matemática . Vol. 2. São Paulo: Editora Pedagógica e
Universitária, sd.
46

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Pscologia Geral
Código da Disciplina: A0006
Tipo de Disciplina: Psicopedagógica
Nivel da disciplina Licenciatura
Ano Académico 1⁰ Ano
Semestre 1o Semestre
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
47

1. Apresentação

A disciplina de Psicologia Geral, enquanto componente psicopedagógica, é uma das mais


fundamentais no processo de formação dos professores de diversos níveis e áreas
científicas. Ao longo deste estudo vai-se permitir aos futuros educadores uma reflexão mais
profunda sobre o comportamento humano, principalmente este quanto sujeito na
construção do conhecimento, dando ao educador competências para uma melhor eficácia e
eficiência no processo de ensino-aprendizagem.

2. Objectivos da disciplina

Quando terminar o estudo em Psicologia Geral o estudante deve ser capaz de:

Explicar o objecto de estudo da Psicologia.

Compreender a importância da Psicologia na vida do homem;

Distinguir Psicologia do senso comum da Científica

Descrever os procedimentos usados na investigação Psicológica.

Explicar a correlação entre o sistema nervoso e as funções psicológicas

Explicar o Papel da Hereditariedade e do meio no comportamento

Explicar o Papel da percepção na construção do conhecimento

Descrever os diferentes níveis da consciência

Explicar a correlação motivação-comportamento

Identificar os factores que concorrem na formação da personalidade.


48

3. Conteúdos da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


1.6- Origem da Psicologia
1.7- Conceito de Psicologia
Introdução à Psicologia 1.8- Objecto de Estudo
I
Geral 1.9- Métodos usados em Psicologia
1.10- Importância da Psicologia para a vida prática
1.11- Domínios da Psicologia
2.1- Princípios psicológicos
2.1.1- Princípio do monismo materialista
2.1.2- Princípio determinista
2.1.3- Princípio do Reflexo
Inícios da Psicologia 2.2.4-Princípio da unidade entre a consciência e
II
Científica acção
2.2.5- Princípio da Historicidade
2.2.6- Princípio da unidade entre a teoria e a
prática

3.1- Visão de Wilhelm Wundt


3.2- Os gestaltistas
Evolução do objecto de
III 3.3- Os comportamentalistas
estudo da Psicologia
3.4- Visão Psicanalítica
3.5- O aparelho Psíquico
4.1- Neurônio
Estrutura e Funcionamento 4.2- Sinapse
IV
do Sistema Nervoso 4.3-Comunicação Nervosa
4.4- Cronaxia
V Genética e 5.1- Codificação sensorial
49

Comportamento 5.2- Genótipo e Fenótipo


5.3- Cromossomos Sexuais
6.1- Codificação Sensorial
6.2- Limiar
6.3- Os sentidos
VI Processos Sensoriais 6.3.1- A Visão
6.3.2. Audição
6.3.3.Outros sentidos
6.4. Restrições sensoriais
7.1- Conceito de percepção
7.2- Atenção selectiva
VII Percepção
7.3- Ilusões perceptivas
7.4-Organização perceptiva
8.1- Estados da consciência
VIII Consciência 8.2- Graus da consciência
8.3- Hipnose
9.1- Conceito motivacionais
9.2- Tipos de motivação
9.3- Teorias motivacionais
IX Motivação
9.3.1- Teoria Behaviorista
9.3.2- Teoria cognitiva
9.3.3- Teoria Humanista
10.1- Conceito de inteligência
10.2- Tipos de Inteligência
10.3- Teorias da Inteligência
X Inteligência 10.3.1- Teoria Bifactorial
10.3.2- Teoria multifactorial
50

11.1- Afecto
Processos afectivos: 11.1.1- Tipos de afectos
XI
sentimentos e Emoção 11.1.1.1 Sentimento
11.1.1.2 Emoção
12.1- Conceito de Personalidade
XII Personalidade
12.2- Teorias da Personalidade

4.Metodologia de ensino- aprendizagem


As sessões serão ministradas segundo métodos de exposição aberta do tutor da disciplina e
trabalho independente dos estudantes, durante os intervalos das presenciais seguidas de
partilhas na sala de aula.
O curso adopta métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa
que a responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao tutor ele
passa a ser, sobretudo, um gestor/ falitador de situações aprendizagem.

5-Métodos de Avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
51

na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes

Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda.

 ABRUNHOSA, Maria Antónia e LEITÃO, Miguel. Psicologia B. Lisboa: Edições Asa, 2009.

 CARDOSO, Adelino, FROIS, António,FACHADA, Odete. Rumos da Psicologia. Lisboa: Edições


Rumo, 1993.

 CAPARÓS, António. História da Psicologia. Lisboa: Plátano editora, 1999.


52

 GLEITMAN,Henry, FRIDLUND,Alan J., REISEBERG, Daniel. Psicologia. Lisboa: Fundação


Calouste Gulbenkian, 2009.

 MYERS, David. Introdução Psicologia Geral. São Paulo: Editora Santuário, 1999.

 PESTANA, Emanuel, PÁSCOA, Ana. Dicionário Breve de Psicologia.Lisboa: Editora Presença,


1995.

 PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Editora Ática, 1995.

 SPRINTALL, Norman A., SPRINTALL, Richard C. Psicologia Educacional, Lisboa: MP-Graw-Hil,


2000.

 ____________________________. Psicologia Educacional. Lisboa: MP-Graw-Hil, 2001


53

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Inglês
Código da Disciplina: A0002
Tipo de Disciplina: Didáctica
Nivel da disciplina Licenciatura
Ano Académico 1⁰ Ano
Semestre 1o Semestre
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
54

1. Apresentação

A Didáctica Geral é uma das disciplinas que alicerça a formação docente, pois ela contribui
significativamente para o desenvolvimento da compreensão teórica e prática do processo
de ensino-aprendizagem. Visa também, fomentar a capacidade de reflexão no docente de
modo a tornar o ensino e a aprendizagem em processos significativos e activos.
2. Objectivos da disciplina

Ao terminar a disciplina de Didáctica Geral o estudantes deve ser capaz de:

 Identificar a especificidade (objecto) e as relações da Didáctica com outras ciências;

 Realizar um processo de ensino-aprendizagem centrado sobre o aluno;

 Explicar as razões da necessidade de realização, na sua integridade, das funções


didácticas;

 Praticar, na sua actividade docente, a unidade dialéctica entre as diferentes funções


didacticas;

 Utilizar métodos e técnicas de ensino que estimulem a participação activa dos alunos;

 Organizar o ensino de modo variado, responsabilizando os alunos para a realização de


multiplas actividades na sala de aulas ou fora dela capazes de estimular a sua
aprendizagem independente e criadora;

 Variar os meios de ensino, conforme os objectivos, métodos, conteúdos e as


particularidades dos alunos

 Planificar as aulas, obedecendo os principios, componentes e etapas necessarias para a


planificação do PEA.
55

3.Conteúdos da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


I Didáctica – conceptualização 1.12- Didáctica: conceito e origem etimológica
e relação com outras ciências. 1.13- Didáctica na perspectiva de Comênio.
II 2.1- Relação entre a didáctica e a Psicologia
Didáctica – sua relação com a 2.2- Relação entre a Didáctica e a Biologia
Pedagogia 2.3- Relação entre a Didáctica e a Filosofia
2.3- Didácticas Específicas
III 3.1- Origem e desenvolvimento histórico do
Processo de ensino e PEA
aprendizagem (PEA) 3.2- Características da Educação nas diferentes
épocas históricas.
IV 4.1- Carácter Social
Características do PEA 4.2- Carácter Educativo
4.3- Carácter Sistemático
V 5.1- A diferença entre instrução e educação
5.2- A relação dialética entre instrução e
Carácter educativo do PEA
educação
5.3- A definição dos objectivos
VI 6.1- A relação entre ensinar e aprender
Relação dialéctica e
6.2- As relações entre os professores e os
fundamental do PEA
alunos
VII 7.1- As funções didácticas
7.1.1- Introdução e Motivação
Estrutura e dinâmica do PEA 7.1.2- Mediação e Assimilação
7.1.3- Domínio e Consolidação
7.1.4- Controle e Avaliação
56

VIII 8.1- A função do professor na Motivação


Introdução à Motivação 8.2- O processo da Motivação
8.3- A motivação contínua e final
IX 9.1- O conceito de avaliação
9.2- A avaliação diagnóstica
9.3- A avaliação contínua ou formativa
Tipos de Avaliação
9.4- A avaliação sumativa
9.5- A auto-avaliação
9.6- função da avaliação
X 10.1- Os conceitos de Método e técnicas de
ensino
10.2- As diferenças entre métodos e técnicas de
ensino
10.3- Classificação dos Métodos de Ensino-
Aprendizagem
10.3.1- Segundo a lógica de obtenção do
Métodos e Técnicas de Ensino
conhecimento: indutivo, dedutivo e analítico-
e Aprendizagem
sintético.
10.3.2- Segundo as fontes de obtenção de
conhecimento
10.3.3- Quanto à relação professor aluno:
individual, colectivo
10.3.4- Quanto às actividades dos alunos:
activos e passivos
XI 11.1- O conceito de meios de ensino
Meios de Ensino e
11.2- A classificação dos meios de ensino
Aprendizagem
11.3- A Importância dos meios de ensino
XII 12.1- O conceito de Planificação
Planificação do PEA
12.2- Tipos de Planificação na Educação
57

12.3- Os elementos da Planificação


12.4- A Importância da Planificação
XIII 13.1- O plano de aula
13.2- O plano de disciplina
Níveis de Planificação do PEA 13.3- O plano de curso
13.4- A importância da planificação do
professor
XIV 14.1- Componentes de planificação:
14.1.1- O meio ambiente
14.1.2- Os Recursos e meios de ensino
Componentes de Planificação existentes
do PEA 14.1.3- O aluno
14.1.4- Os objectivos
14.1.5- Os procedimentos de ensino
14.1.6- A avaliação
XV 15.1- O conceito e a origem da Pedagogia
15.2- Os ramos da Pedagogia
Introdução ao Estudo da
15.2.1- Disciplinas filosóficas
Pedagogia
15.2.2- Disciplinas Técnicas
15.2.3- Disciplinas Científicas
XVI 16.1- Aspectos filosóficos, técnicos e científicos
da pedagogia
Aspectos fundamentais da
16.2- A contribuição das ciências psicológicas
Pedagogia
para a Pedagogia
16.3- As diferenças entre educação e pedagogia
XVII Breve resenha história do 17.1- A Pedagogia na antiguidade Oriental
desenvolvimento da 17.2- A Influência e importância da escrita
Pedagogia
XVIII Educação na Antiguidade 18.1- A educação egípcia
58

Oriental 18.2- A educação da Índia e Babilónia


18.3- A educação chinesa
18.4- A educação dos Hebreus
XIX 19.1- O ideal da educação grega – Paidéa
19.2- A educação homérica
Antiguidade Grega
19.3- A educação espartana
19.4- A educação ateniense
XX 20.1- O ideal da educação romana – Humanitas
Antiguidade Romana
20.2- A educação heróica – patrística
Humanística
20.3- A educação no Império
XXI 21.1- O monaquismo
21.2- As escolas na alta idade Média
Educação na Idade Medieval
21.3- As escolas na baixa idade Média
21.4- A pedagogia medieval
XXII 22.1- A educação humanística
Educação Moderna 22.2- O surgimento dos colégios
22.3- Os grandes pedagogos da idade Moderna
XXIII 23.1- Características da educação
contemporânea
23.2- Principais tendências educativas
Educação Contemporânea
contemporâneos
23.3- A Pedagogia e os pedagogos
contemporâneos
XXIV 24.1- A educação tradicional
Sistema de Educação em 24.2- A organização do ensino no período
Moçambique colonial
24.3- O Sistema Nacional de Ensino (SNE)
59

4.Metodologia de ensino- aprendizagem


As sessões serão ministradas segundo métodos de exposição aberta do tutor da disciplina e
trabalho independente dos estudantes, durante os intervalos das presenciais seguidas de
partilhas na sala de aula.
O curso adopta métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa
que a responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao tutor ele
passa a ser, sobretudo, um gestor/ falitador de situações aprendizagem.

5-Métodos de Avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
60

Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do


cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes

Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda.

CORTESÃO e TORRES. Avaliação Pedagógica II-Mudança na Escola, Mudança na Avaliação;


Porto: Editora Porto, 1990.
KLINGBERG, Lothar. Introducción a la didáctica general. Habana: Editorial Pueblo y educacion,
1972.
LEMOS, V. O Critério do Sucesso-Técnicas de Avaliação da Aprendizagem. 4 ed. Lisboa: Texto
editora,1990.
LIBANEO, J. Didáctica. São Paulo: Cortez, 1992.
PILETTE, Claudino. Didáctica. São Paulo: Cortez, 1990.
POUW, L. Conferência de Didáctica Geral. Maputo: ISP, 1993.
61

UNESCO. Carta escolar y microplanificação de la educacion; Division de políticas y planeamento


de la educacion. Paris: IIPE, 1985.

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CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

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Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Praticas Pedagógicas I
Código da Disciplina: A0009
Tipo de Disciplina: Psico- pedagógica
Nivel da disciplina Licenciatura
Ano Académico 1⁰ Ano
Semestre 1o Semestre
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
62

1. Apresentação

Num processo de formação de educadores em que a teoria e a prática são inseparáveis a


disciplina de Práticas Pedagógicas é deveras importante. Os conhecimentos a serem
construídos nesta disciplina permitirão aos futuros profissionais da educação a compreensão
dos vários aspectos inerentes à estrutura e organização da realidade escolar e do processo de
ensino-aprendizagem.

2. Objectivos da disciplina

Quando terminar o estudo em Práticas Pedagógicas I o estudante deve ser capaz de:

Definir o conceito de práticas pedagógicas;

Elaborar um relatório sobre as práticas pedagógicas;

Aplicar os conhecimentos sobre as práticas pedagógicas;

Descrever a organização, estruturação de uma escola;

Relacionar aspectos teóricos-didácticos com a realidade das escolas;e

Comparar aspectos teóricos-didácticos com a realidade das escolas;

3. Conteúdos da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


1.1- Conceito de Práticas Pedagógicas
Introdução às Práticas
I 1.2- Importância das Praticas Pedagógicas
Pedagógicas
1.3- Métodos usados em Práticas Pedagógicas
63

1.4- Práticas Pedagógicas Especificas.


2.1- Práticas Pedagógicas e o Ensino à Distância
2.2- Relação das Práticas Pedagógicas e outras
Práticas Pedagógicas- disciplinas
II
Ensino à Distância 2.3- Importância das Práticas Pedagógicas no
Ensino à
Distância
3.1- Prática Didáctico-Pedagógicas do Ensino à
Práticas Didáctico-
Distância
III Pedagógicas no ensino à
3.2- Abordagem prática Didáctico Pedagógica do
Distância
Ensino à Distância
4.1- Níveis de organização da escola
A Escola - Organização 4.2- A escola e a Organização Burocrática
IV
Complexa 4.2.1- Estrutura Burocrática do Ensino.
4.2.2- Instâncias de participação na Escola
5.1- Relacionamentos dos níveis de participação na
escola
5.2- Função dos diferentes níveis de participação
V O Ambiente Escolar 5.2.1- Função do Director da Escola;
5.2.2- Função dos Docentes;
5.2.3- Função do corpo técnico - Administrativo
5.3- Estrutura da carreira da escola
6.1- Relações de Produção da Escola
6.2- O valor moral da escola na formação do
As Relações de Produção Homem
VI
na Escola 6.2.1- Educação Escolar e a Educação do Homem
6.3- O aparelho escolar e reprodução das relações
sociais
VII Os aparelhos Ideológicos 7.1- A Escola como um aparelho Ideológico
64

na Escola 7.2- Aspectos ideológicos da escola


7.3- Relação escola e o aparelho econômico
8.1- A Construção de centros de centros escolares
A Construção de centros
VIII 8.2- A rede Educativa
escolares
8.2.1- Localização e zonas envolventes
9.1- Programação e a rede educativa
9.2- Critérios de Programação e dimensão da Escola
Programação e Dimensão
IX 9.3- Critérios de construção de escolas e centros
da escola
escolares

10.1- Critérios de Adequação arquetectónica da


escola
Adequação Arquitectónica
X 10.2- Concepção e construção dos edifícios
da Escola
escolares
10.3-Tratamento dos espaços escolares
Implantação e Organização 11.1- Critérios de Implantação de uma escola
XI
Geográfica da Escola 11.2.....
12.1- Factores que condicionam o conforto
Conforto-Termo Higrométrico da Escola
XII
Higrométrico da escola 12.2- Relação dos factores higrométricos e o
aproveitamento escolar.
13.1- Iluminação dos espaços de aulas
XIII Conforto Visual da Escola 13.2- Requisitos para uma iluminação

Conforto Acústico da 14.1- Locais de localização das escolas


XIV
Escola 14.1.1- critérios de localização da escola
15.1 Exigências construtivas das escolas
Exigências Construtivas da
XV 15.1.1- Aspectos a ter em conta na construção
Escola
das escolas.
65

16.1-Visibilidade dos espaços de ensino


Visibilidade nos Espaços de
XVI 16.1.1-Critérios para melhor visibilidade dos
Ensino
espaços
17.1 Instalações eléctricas;
Segurança nos edifícios e
XVII 17.2. Algumas medidas de segurança;
Recintos Escolares
17.3 Bibliotecas e salas de informaticas
18.1-Espaços de ensino e de apoio
Espaços para escolas
XVIII 18.2-Espaços sociais
Básicas com 1º Ciclo
18.3-Espaços de apoio geral
19.1- Sala de Aula na Escola
Espaços Específicos da 19.2- Educação Plástica na Escola
XIX
Escola 19.3- Biblioteca na escola
19.3- Sala Polivalente-Refeitório
20.1- gabinete de trabalho para professores
20.2- Gabinete de atendimento
XX Gabinetes e salas Anexas
20.2- Sala de Professores
20.3- Cozinha e anexos
21.1- Actividades: Recepção, circulação, convívio,
espera
Átrios e Circulações
XXI 21.2- Dimensões
Escolares
21.3- Exigências construtivas
21.4- Equipamento fixo.
22.1- Instalações sanitárias dos alunos
Instalações sanitárias na 22.2- Instalações sanitárias para deficientes
XXII
Escola 22.3- Instalações sanitárias para docentes e outros
funcionários
Arranjo do Espaço Exterior 23.1-Recreios
XXIII
da Escola 23.2- Acessos e vedação
XXIV Relatório de Praticas 24.1- Exemplos de Relatório de Praticas Pedagógicas
66

Pedagógicas 24.1.1- Praticas Pedagógicas I


24.1.1.1 Descrição Física
24.1.1.2 Área Pedagógica
24.1.2-Práticas Pedagógicas II
24.1.2.1Descrição Física
24.1.2.2 Área Pedagógica

4.Metodologia de ensino- aprendizagem


As sessões serão ministradas segundo métodos de exposição aberta do tutor da disciplina e
trabalho independente dos estudantes, durante os intervalos das presenciais seguidas de
partilhas na sala de aula.
O curso adopta métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa
que a responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao tutor ele
passa a ser, sobretudo, um gestor/ falitador de situações aprendizagem.

5-Métodos de Avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
67

na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes

Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda.

 ADAIR, J. A Gestão Eficiente de uma equipe. Lisboa: Europa-América, 1988.


 ADAIR, J. O chefe eficiente. Lisboa: Europa-américa, 1988.
 ALONSO, Mytes. O papel do director na administração escolar. São Paulo: EDUC/DIFEL,
1989.
 AMBLARD, H. Gestão dos Recursos Humanos. Lisboa: Presença, 1989.
 ARDI, Spallarossa. Guia para a Organização da Escola. Lisboa: Asa, 1983.
 BARATA, E. Introdução às Ciências Sociais. 2 ed. Lisboa. Sd.
68

 BERTOLIN, R. V e DIAS, C. A. Repensando as relações entre racionalidade e


aprendizagem nas organizações: identificando limites e necessidades de novas
concepções. IV Congresso COPPEAD. Rio de Janeiro, sd.
 BLAND, Michael e JACKSON, Peter. A Comunicação na Empresa. Lisboa: Presença, 1992.
 CAMPBELL, Roal; CORBALLY, John; NYSTRAND, Raphael. Introduction to Educational
Administration. 6 ed. USA: se, 1983.
 CHAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 2 ed. São Paulo: se,
1987.
 CEUND
ET, Gaston; NANKOBOGO, François; EMERY, Yves. Motiver aujourdhui: facteur-clé succés
em période de mutation. Paris: Les éditions d’organization, 1988.
 CORTE
SÃO e TORRES, Avaliação Pedagógica II- Mudança na Escola, Mudança na Avaliação;
Porto Editora, Porto, 1990.
 LACERDA, Beatriz Pires. Administração Escolar. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1977.
 ESCRIVÃO E FILHO, E. A natureza do trabalho do executivo. Tese de Doutorado.
Florianópolis: UFSC.
 KOONTZ, H. e O’DONNEL, C. As funções do administrador. In: Princípios de
Administração. São Paulo: Pioneira, 1978.
 MARTINEZ, Maria J. e LAHORE, C. E. Planejamento Escolar. São Paulo: MEC/Saraiva,
1977.
 MOTTA, P. R. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro:
Record, 1999
69

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Biologia Celular e Molecular (BCM)


Código da Disciplina: B0022
Tipo de Disciplina: Nuclear
Nivel da disciplina Licenciatura
Ano Académico 1⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 10/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 226 / Horas
Presenciais, 24/ Total 250
70

1. Apresentação
Biologia Celular e Molecular é um campo das ciências Biológicas que se ocupa com o estudo das
diferentes formas estruturais e manifestações das células na natureza.
Biologia Celular e Molecular permite a compreensão das diferentes estruturas das células,
fisiologia dos organelos celulares, etc

2. Competências e habilidades
 Saber filtrar e apresentar a informação mais relevante

 Planificar , organizar, gerir, controlar e avaliar o seu próprio progresso

3. Objectivos da Cadeira
 Explicar os componentes da célula

 Caracterizar os diferentes tipos de células

 Descrever as estruturas de ácidos nucléicos

 Conhecer as técnicas usadas em citologia

4. Conteúdo da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


71

1.1 Tecnicas usadas em citologia: Colheita, fixaçao,


I Introduçao desidrataçao, inclusao, corte, colagem,
desparafinaçao e hidrataçao, coloraçao, montagem
II Microscopia 2.1 Microscopia
2.2 Microscopio optico composto(parte mecanica e
optica),
2.3 Microscopio electronico
III Teoria celular e padroes celulares 3.1 Teoria celular
3.2 Celulas Procarioticas e Eucarioticas
IV Composiçao Quimica da celula 4.1 Composiçao Quimica da celula
4.1.1 Moleculas; Micro e Macromoleculas,Glicidos,
Lipidos; hidratos de carbono
V Hialoplasma 5.1 Hialoplasma
VI Nucleo 6.1 Caracteristicas do nucleo
6.2 Componeste do nucleo
VII Nucleolo 7.1 Nucleolo e outros corpos subnucleares.
VIII Mitocondria 8.1 ADN e ARN Mitocondrias
8.2 Funcçoes da mitcondria e respiraçao celular
8.3 Respiraçao Anaerobica: Glicolise
8.4 Respiraçao Aerobica
8.5 Ciclo de Krebs:
IX Plastideos 9.1 Caracteristicas dos plastideos
9.2 Classificaçao dos plastideos(Leucoplastos,
Oleoplastos, Cromoplastos, Etioplastos)
9.3 Estrutura dos Cloroplastos
9.4 A Fotossintese e a sua importancia.
X Citoesqueletos 10.1 Funçoes dos citoesqueletos
10.2 Associaçao do Citoesqueletos com a Membrana
72

Plasmatica
XI Membrana Celular 11.1 Tipos de camadas da membrana celular
11.2 Funçoes Basicas e Comuns da Membrana Celular
11.3 Estruturas da Membrana Celular
11.4 Fluidez da Membrana
XII Vesiculas 12.1 Miofibrilhas
12.2 Centriolos

XIII Lissosomas 13.1 Origem dos Lissosomas


13.2 Formaçao e Maturaçao dos Lissosomas
13.3 Funçoes de Lissosomas

XIV Flagelos e Cilios 14.3 Conceito flagelos e cilios


14.2 Flagelo Bacteriano , Arqueano, Eucariotico.
XV Proteinas 15.1 Composiçao das proteinas
15.2 Estrutura e Funçoes das Proteinas
15.3 Desnaturaçao das Proteinas.
XVI Estruturas Tubulares 16.1 Microtubulos e Microfilamentos

XVII Ribossomas 17.1 Caracteristicas e Funçoes dos Ribossomas


XVIII Reticulo endoplasmastico 18.1 Tipos de Reticulo Endoplasmatico( R. Liso e
Rugoso)
18.2 Funçoes de R.Liso e Rugoso
18.3 Reticulo Endoplasmatico e Alcool.
XIX Complexo de Golgi 19.1 Aparelho de Golgi
19.2 Secrecçoes do Aparelho de Golgi
XX Vacuolos 20.1 Tipos de Vacuolos: Digestivo, Reserva e
Contracteis
73

XXI Peroxossomas 21.1 Caracteristicas e Funçao dos Peroxossomas


XXII Parede Celular 22.1 Caracteristicas e Funçoes de Parede Celular
XXIII Acido Nucleico- ADN 23.1 Estrutura do ADN
23.2 Açucar Desoxirribose
23.3 Acido fosforico
23.4 Ligaçao entre a Pentose e Grupo Fosfatos e Bases
Nitrogenada
23.5 As Bases Azotadas ; Propriedades Fisicas e
Quimicas de ADN.
XXIV Acido Nucleico -ARN 24.1 Composiçao e Classificaçao do ARN.
24.2 Fita Simples do ARN.

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.
74

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:


75

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda

 Carlos: BIOLOGIA CELULAR, 2º edicao,Edicob tecnicas( 1994 ),porto.


 De Roberts ,E.D.P Ee de Robertis, Jr:Bases da Biologia Celular e Molecular , 2º ,
Guanabara Keogan ( 1993 ), Rio de Janeiro.
 Maillet, Marc :Biologia Celular, Masson ( 1975 ),brasil
 Curtis,H ; Raver,Peter H ( 1970 ) :Biologia Vegetal 2º edicao.
 Esan ,Katherine ( 1976 ): Anatomia das plantas com sementes, Sao Paulo.
 Modesto, ZM & Siqueira,N J B ( 1981 ) :Botanica, 7º edicao,edidora pedagogica e
universitaria, S Paulo.
 Weberlling - Schwantes ( 1986 ):Taxonomia Vegetal, Sao Paulo
 De Koning ,( 1987 ).Flora de Mocambique.Tomo 1, Tomo 2 Part 1,Tomo 2 Parte 2.
 Rover ,Ray e Curtis ( 1976 ).Biologia Vegetal GuanabRA DOIS,Rio de Janeiro
 B.Mayer, D .Anderson,R.Bohning,D.Fratiane ( 1991 ): Introducao a filosofia vegetal 2º
edicao fundacao Calonste Gulbenkian.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
76

Correia de Brito, 613


C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Botânica Geral
Código da Disciplina: B0023
Tipo de Disciplina: Nuclear
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 1⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 10/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 226 / Horas
Presenciais, 24/ Total 250

1. Apresentação
A Botânica Geral e uma cadeira que estuda os vegetais pluricelulares superiores constituídos
por um conjunto de células diferenciadas.
Esta cadeira dedica se as estudo dos tecidos vegetais que constituem o objecto da Histologia.

2. Competências e habilidades
 Identificar, desenhar e legendar tecidos e orgaos de plantas superiores.

 Fazer preparacoes e observacoes microscopicas,

 Preparar um herbario morfologico


77

 Descrever os tipos de multiplicacao e reproducao

 Adquirir habito de consultar e utilizar correctamente a bibliografia

3. Objectivos da Cadeira
 Caracterizar as diferentes estruturas das plantas superiores

 Descrever a anatomia e morfologia das plantas superiores

 Desenhar e legendar tecidos e orgaos das plantas superiores

 Aplicar conhacimentos básicos sobre as plantas superiores

 Explicar as formas de multiplicacao e reproducao dos vegetais

 Demonstrar bases sólidas para outras cadeiras como Botânica sistemática e Fisiologia
Vegetal.

3. Conteúdos da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

1.2 Conceito
I Introdução 1.2 Objecto de Estudo
1.3 Importância e tarefas da Botânica geral
II Anatomia Vegetal- Classificação 2.4 Classificacao dos tecidos
dos tecidos 2.5 Tecidos de formaçao

III Anatomia Vegetal- Classificação 3.1 Tecidos básicos / parenquimas


dos tecidos
IV Anatomia Vegetal- Classificação 4.1 Tecidos de revestimento
dos tecidos
V Anatomia Vegetal- Classificação 5.1 Tecido de suporte
78

dos tecidos
VI Anatomia Vegetal- Classificação 6.1 Tecido de transporte
dos tecidos
VII Histologia dos orgaos vegetais 7.1 Estrutura primaria do caule
Comparacao das estruturas primarias dos caules de
monocotiledoneas, dicotiledoneas e da raiz.

VIII Histologia dos orgaos vegetais 8.1 Crescimento Secundário no caule


Tipos de crescimento secundários no caule

IX Histologia dos orgaos vegetais 9.1 Crescimento secundário nas raízes

X Histologia dos orgaos vegetais 10.1 Folhas- tipos anatómicos


XI Morfologia vegetal 11.1 Raiz
XII Morfologia vegetal 12.1 Caule
XIII Morfologia vegetal 13.1 folha
XIV Morfologia vegetal 14.1 Flor e fruto
XV Morfologia vegetal 15.1 Analogia, homologa e convergência dos orgaos
vegetais
XVI Multiplicacao e reproducao 16.1 Tipos de multiplicacao vegetativa

XVII Multiplicacao e reproducao- tipos 17.1 Tipos de reproduçao


de reprodução 17.2 Reproduçao sexuada

XVIII Multiplicacao e reproducao- tipos 18.1 Reproduçao assexuada


de reprodução
XIX Multiplicacao e reproducao 19.1 Tipos de gâmetas
79

XX Multiplicacao e reproducao 20.1 Ciclos vitais com alternância de núcleofases de


geracoes

XXI Multiplicacao e reproducao- 21.1 Alternancia de núcleo fases zigotica


nucleofase
XXII Multiplicacao e reproducao- 22.1 Alternancia de nuleo fase gametica
nucleofase
XXIII Multiplicacao e reproducao- 23.1 Alternancia de núcleo fase intermediaria
nucleofase
XXIV 24.1

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação
80

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%
81

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda

1. Bibliografia

 Modesto, Z M & Siqueira, N J B (1981): BOTÂNICA, 7ª ed., Editora pedagógica e


Universitária, S. Paulo.
 Moreira, Ilidio (1983): HISTOLOGIA VEGETAL, 3ª Ed., Didáctica editora.
 Strasburger, E (1986): TRATADO DE BOTÂNICA, Barcelona
 Strugger, Siegfried (1970): BIOLOGIA 1- BOTÂNICA, Lisboa
 Weberlling- Schwantes (1986): TAXONOMIA VEGETAL, São Paulo.
82

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Zoologia Geral
Código da Disciplina: B0024
Tipo de Disciplina: Nuclear
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 1⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 10/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 226 / Horas
Presenciais, 24/ Total 250

1. Apresentação
A cadeira de Zoologia Geral trata dos animais, estes diferem em tamanho, estrutura, modo de
vida e em outras características.
A zoologia geral forma a base para todas disciplinas que lidam com animal, dai a sua grande
missão e importância.
83

2. Competências e habilidades
 Mencionar as caracteristicas dos seres vivos

 Reconhecer e diferenciar os tipos de tecido

 Reconhecer e descrever os tipos de reproducao

 Descrever os principais passos do desenvolvimento embrionario

 Reconhecer as provas e indicios da evolucao

3. Objectivos da Cadeira

 Descrever os ramos da zoologia

 Caracterizar os diferentes tipos de animais

 Criar bases cientificas sobre a zoologia geral

 Explicar a importância do estudo da zoologia geral

 Demonstrar conhecimentos científicos sobre o reino animal

3. Conteúdo da Cadeira

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

1.4 Conceito da zoologia


I Introdução 1.2 Objecto de Estudo da zoologia geral
1.5 Importância e tarefas da zoologia geral
II Conceito da biologia e seus 2.6 Conceito da biologia
ramos 2.7 Ramos da biologia
84

III caracteristicas gerais dos seres 3.1 Metabolismo


vivos 3.2 Crescimento
3.3 Irritabilidade
3.4 Reproducao
3.5 Forma e tamanho
3.6 Composicao quimica
IV Bases da histologia 4.1 conceito da hiostologia
4.2 importancia da histologia
V Classificaçao de tecidos 5.2 Tecido epiteliar
5.3 Tecido conjuntivo
5.4 Tecido muscular
5.5 Tecido nervoso
VI Revestimento do corpo 6.1 Revestimento do corpo
VII Reproduçao e desenvolvimento 7.1 Formas principais de reproduçao- sexuada e
dos animais assexuada
7.2 particularidades de formas de crescimento e
desenvolvimento dos animais- metamorfose
7.3 estratégias de reproduçao
VIII Caracterizacao dos tipos de 8.1 nos protozoários
reproducao 8.2 nos metazoarios
IX Gametogenese 9.1 espermatogenese
9.2 ovogenese
X Tipos de gametas 10.1 Tipos de gametas
XI Alternância de geracoes 11.1 Alternância de geracoes
XII Fecundacao 12.1 Fecundacao
XIII Visão geral sobre os principais 13.1 Desenvolvimento embrionario
passos do desenvolvimento
embrionario
85

XIV Clivagem e segmentacao 14.1 Clivagem


14.2 Segmentação
XV Tipos de ovos segundo a 15.1 Tipos de ovos segundo a quantidade de vitelo
quantidade de vitelo
XVI Princípios de divisão segundo a 16.1 Princípios de divisão segundo a localizacao de
localizacao de vitelo no ovo vitelo no ovo
XVII Formaçao de folhetos de 17.1 Formaçao de folhetos de germinaçao
germinaçao
XVIII Gastrulaçao 18.1 Tipos de gastrulacao
XIX Induçao embrionaria 19.1 Anexos embrionarios
XX Destino dos folhetos 20.1 Destino dos folhetos
XXI Formacao do tubo neural 21.1 Tubo neural
XXII Relaçoes celomicas 22.1 Tipos de Celoma

XXIII A evoluçao como um facto 23.1 Provas


23.2 indicios
XXIV Exercícios 24.1 Exercícios

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
86

O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:
87

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda

 Amabis Mariano José & Martho Rodrigues: Curso Básico dos seres vivos, Porto editora,
1998
 Stoerer, Usinger, Stebbins, Nybakken: Zoologia Geral, Companhia editora Nacional, 6ª
ed., 1984.
 César e Sezar, Biologia, 3ª edição
88

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Centro de Ensino à Distância
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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Química Básica
Código da Disciplina: Q0048
Tipo de Disciplina: Nuclear
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 1⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 8/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 176 / Horas
Presenciais, 24/ Total 200
89

1. Apresentação

Química Básica é a ciência que estuda a transformação da matéria em outros produtos de


utilidade prática e para o benefício do Homem. Ela oferece um entendimento importante sobre
o nosso mundo e sobre o seu funcionamento e tem grande influência na vida cotidiana devido
ao seu carácter prático.

2. Objectivos da Cadeira

Aplicar os conceitos como substâncias, estrutura química, reactividade e processos químicos;

Aplicar os conceitos e relacções fundamentais da química em factos concretos;

Realizar cálculos estiquiomátricos;

Descrever a relação entre a estrutura e as propriedades das substâncias;

Aplicar o método experimental no trabalho com as ciências naturais.

Desenvolver capacidades e habilidades de lidar com produtos químicos e equipamentos


laboratoriais.

3. Conteúdo da Cadeira

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

 Substância puras e misturas;


I Classificação da matéria
 Substâncias puras e suas propriedades

 Classificação das substância puras


 Misturas e suas propriedades
 Misturas e métodos de separação

II Propriedades gerais da matéria
 Inércia
90

 Impenetrabilidade

 Divisibilidade

 Compreensibilidade


III Propriedades específicas das  Cheiro
Substâncias  Sabor

IV Estrutura da matéria  Átomos
 Substancia
V Estrutura das substâncias
 Descoberta da estrutura atómica

 Raios catódicos e electrões

 Isótopos, número atómico e número de


massa

 Fórmula Molecular e Empírica

 Representação da moléculas-Fórmula
estrutural

 Fórmula molecular a partir da fórmula


empírica

 Determinação da fórmula empírica

VI Princípio da estequiometria
 Leis ponderais e cálculos estiquiométricos

 Lei das proporções constantes e lei das


91

relações múltiplas


VII Representação Simbólica de uma  Reacção química:
reacção química

 Símbolos químicos e seus significados


VIII Significado qualitativo e
 Coeficientes
quantitativo de uma equação
química
IX Historial da tabela periódica
 Contextualização

 As tríadas de Döbereiner

 As oitavas de Newlands

 Mendeleev: periodicidade e previsões


X Estrutura da tabela periódica
 Os períodos

 As familias ou grupos

 Os elementos representativos

 Valência e tabela periódica

XI Modelo atómico de camadas


 Modelo atómico de camadas (Modelo de
Bohr)

 modelo de Rutherford
XII Modelo de camadas e a tabela
 Número de camadas electrónica e periódo
periódica
dos elementos
92

 Camada de valência e grupo do elemento

XIII A ligação Química


 Escolha de um critério para classificar as
substâncias

 Os gases nobres e a regra do octeto

 A regra de octeto

 Ligação Iónica

 Ligação Covalente


XIV Funções Inorgânicas
 Óxidos

 Bases

 Ácidos

 Sais

XV Introdução a Química Orgânica


 Desenvolvimento histórico da Química
Orgânica

 Estudo do carbono e características típicas


dos compostos de carbono

 Efeitos indutivos e mesoméricos

 Classificação das reacções químicas

 Teoria Estrutural
93

XVI Alcanos  Tipos de átomos de carbono nos alcanos

 Série homóloga dos alcanos

 Nomenclatura dos alcanos

 Propriedades físicas dos alcanos

 Isomeria dos alcanos

 Obtenção dos alcanos

XVII Alcenos  A fórmula geral dos alcenos


 Nomenclatura dos alcenos
 Obtenção dos alcenos

 Propriedades físicas dos alcenos

XVIII Alcinos  Obtenção dos alcinos


 Propriedades químicas dos alcinos
XIX Os Hidrocarbonetos Aromáticos
 Estrutura do benzeno

 Sistemas aromáticos e a regra de Húckel


XX  ligação iónica
Teoria electrónica das ligações
 ligação covalente
químicas
 Orbital atómica

 Tipos de orbitais atómicas

 Ligação covalente

 Características da ligação covalente

XXI Benzeno  Propriedades do benzeno


 Propriedades químicas do benzeno
94

XXII Sistemas Aromáticos  Isomeria dos compostos

XXIII Fórmula de Robinson  Estrutura de mesoméricos


 Molécula planar

XXIV Radioactividade  Tipos de radiaoctividade


 Reacções em radioactividade.

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.
95

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda
Enciclopédia Brasileira 8.HESLOP. R. B, 2ª Edição
96

REGER, Daniel; GOODE, Scott, Química Principios e Aplicações; Fundação Caloust


Gulbenkian.
B.V. Nekrasov; Química Geral; Editora Mir Moscovo.
GLINKA, N ; Química Geral 2 ; 2ª Edição.
MAHAN; Myers-Química um curso universitário
97

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Centro de Ensino à Distância
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Tel: 23326405 - Fax: 23326406
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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Introdução à Filosofia
Código da Disciplina: A0010
Tipo de Disciplina: Tronco comum
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 2⁰ Ano
Semestre 1o Semestres
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
98

1. Apresentação

O mundo que nos rodeia é caracterizado pela multiplicidade de saberes, os quais fazem
com que o Homem se questione sobre qual é a verdadeira sabedoria. Nesse contexto, o que
importa não são as respostas, mas as perguntas levantadas pelo próprio homem. Esta é a
principal característica do filósofo: levantar perguntas constantes, profundas e radicais para
buscar a verdade das coisas e do ser humano. Com a filosofia se é capaz de buscar o
sentido da vida, segundo Sócrates “uma vida sem filosofia não vale a pena ser vivida”.

2. Objectivos da disciplina

Quando terminar o estudo de Introdução a Filosofia, o estudante deve ser capaz de:

 Identificar o sentido e o significado da Filosofia, através da reflexão sobre a relação que ela
tem para com outras ciências, com a existência humana e toda a realidade;

 Conhecer o conceito de Filosofia e as diferenças entre estta e outras ciências;

 Compreender as razões que levaram ao surgimento da Filosofia;

 Explicar o conceito de Pessoa e sua relação com o Divino, o Outro, o Mundo e o Trabalho;

 Conhecer as etapas do desenvolvimento da consciência moral;

 Diferenciar a ética da moral;

 Conhecer os elementos da ética individual;

 Explicar os condicionantes da acção humana;

 Identificar os valores e suas características;

 Explicar a Bioética;

 Definir o conhecimento, suas teorias e as possibilidades da sua construção;

 Conhecer as características do discurso humano;

 Explicar o conceito de política e sua relação com a filosofia.


99

3. Conteúdos da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


1.14- Origem do termo “Filosofia”
1.15- Conceito de Filosofia
I Introdução à Filosofia
1.16- Universalidade e particularidade da Filosofia
1.17- Funções da Filosofia
2.1- Disciplinas da Filosofia
2.1.1- Psicologia Experimental
2.1.2- Lógica
2.1.3- Ética
2.2.4- Estética
II Atitude Filosófica
2.2.5- Teoria de Conhecimento
2.2.6- Metafísica
2.2.7- Antropologia Filosófica
2.2- A Filosofia e outras ciências
2.3- A Natureza das questões filosóficas
3.1- As Epopéias
Contextualização histórica
III 3.2- A Teogonia
da Filosofia
3.3- Etapas da Filosofia Clássica
4.1- A Pessoa e suas relações
IV A Pessoa Humana
4.2- O Trabalho
5.1- Conceito
V A Consciência Moral 5.2- Graus de Consciência
5.3- Ética e Moral
6.1- Liberdade
Aspectos da Ética
VI 6.2- Responsabilidade
Individual
6.3- Mérito
100

6.4- A Sansão
6.5- O Dever
6.6- A Justiça
7.1- Condicionante da acção humana
VII Acção Humana
7.2- O agente criador
8.1- Conceito
8.2- Características dos Valores
VIII Valores
8.3- Classificação e Hierarquia dos Valores
8.4- Acto voluntário
9.1- Conceito
9.2- Eutanásia
9.3- Aborto
IX Aspectos da Bioética
9.3.1- Classificação e função da causa
9.3.2- Classificação e função do estádio
9.3.3- Classificação e função das complicações
10.1- Conceito
10.2- Teoria de Conhecimento na Antiguidade
10.2.1- Filosofia Pré-Socrática
10.2.2- Os Sofistas
X Teoria do Conhecimento 10.2.3- Sócrates
10.2.4- Platão
10.2.5- Aristóteles
10.3- Deus Acto Puro
10.4- Metafísica
11.1- Cepticismo
Possibilidades de 11.1.1- Formas do Cepticismo
XI
Conhecimento 11.1.2- Crítica do Cepticismo
11.2- Dogmatismo
XII Origem do Conhecimento 12.1- Empirismo
101

12.2- O Racionalismo
12.2.1- O Racionalismo Cartesiano
12.3- O Intelectualismo
12.4- O Construtivismo
12.5- O Relativismo
13.1- Realismo
XIII Natureza do Conhecimento 13.1.1- Formas do Realismo
13.2- Idealismo
14.1- Tipos de Conhecimento
14.1.1- Senso Comum
14.1.2- Teológico
14.1.3- Filosófico
14.1.4- Científico
14.2- Importância e perigos do Conhecimento
Científico
14.3- Limites do conhecimento Científico
14.4- Perspectivas de análise do conhecimento
XIV Níveis do Conhecimento
14.4.1- Perspectiva Fenomenológica
14.4.2- Perspectiva Filogênica
14.4.3- Perspectiva Ontogenética
14.5- Elementos do Conhecimento: Sujeito e
Objecto
14.6- Classificação das Ciências segundo Augusto
Comte
14.7- A questão da verdade
14.8- Epistemologia Contemporânea
15.1- Conceito
XV Introdução à Lógica 15.2- Linguagem como fundamento da condição
humana
102

15.3- Linguagem e Comunicação


15.4- Linguagem, Pensamento e Discurso
16.1- Dimensão Sintáctica
16.2- Dimensão Semântica
16.3- Dimensão Pragmática
16.4- Os Novos domínios da Lógica e suas
XVI As Dimensões do Discurso implicações sobre o homem e a sociedade.
16.4.1- Informática
16.4.2- Cibernética
16.4.3- Inteligência Artificial
16.4.4- Relação entre Inteligência artificial e natural
17.1- Princípio da Identidade
17.2- Princípio da Não-Contradição
17.3- Princípio do Terceiro Excluído
17.4- Princípio da Razão Suficiente
17.5- Lógica do conceito/termo
XVII Os Princípios da Razão 17.6- Relação entre a extensão e a compreensão do
conceito
17.7- Classificação dos conceitos e dos termos
17.8- A Definição: tipos e regras
17.9- Divisão e Classificação
17.9.1- Princípios da Classficação
18.1- Conceito de Política
18.2- Relação entre Filosofia e Política
18.3- Ética Política
A Convivência Política
XVIII 18.4- Estado
entre os Humanos
18.5- Elementos do Estado
18.5.1- Governo
18.5.2- Constituição
103

18.6- Soberania
18.7- Símbolos Nacionais
19.1- Declaração Universal dos Direitos Humanos
19.2- Classificação dos Direitos Humanos
XIX Os Direitos Humanos
19.3- Estado de Direito e suas funções
19.4- Conceito de Estado Democrático
20.1- Filosofia Política na antiguidade
20.2- Filosofia Política na Idade Média
Filosofia Política na 20.3- Filosofia Política na Idade Moderna
XX
História 20.4- Filosofia Política Contemporânea
20.5- Formas de sistemas Políticos: Monocráticas e
Pluricráticas
21.1- Conhecimento do Senso Comum
XXI Ciência
21.2- Conhecimento Científico
22.1- Conceito
XXII Estética
22.2- Modalidade da experiência estética
23.1- Conceito de Arte
XXIII A Expressão Artística 23.2- A atitude perante a obra de arte
23.3- O belo e o feio: a questão do gosto
24.1- Conceito de Religião
24.2- Modos de encarar a Religião
XXIV A experiência Religiosa
24.3- A Experiência Religiosa
24.4- O Sagrado e o Profano

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


104

o As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de


indicação de um Tutor/Docente da disciplina.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:
105

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7. Bibliografia Recomendada

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

ALVES, Fátima, et al. A Chave do Saber – Introdução à Filosofia 10º Ano. Porto Porto editora,
1998.

ALVES, Fátima et al. A Chave do Agir - Introdução à Filosofia 10º Ano. Lisboa: Texto editora,
1997.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda et al. Filosofando. Introdução à Filosofia. 2ª edição, S. Paulo:
1993.

CHAMBISSE, Ernesto et al. A Emergência do Filosofar. Filosofia 11ª/12ª Classe. São Paulo:
2003.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13 Ed., S. Paulo: 2003.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. 15 ed. São Paulo: editora Saraiva, 2002.

JASPERS, Karl. Introdução ao Pensamento Filosófico. São Paulo: editora Cultrix, s/d.
106

LOPES, João. Introdução à Filosofia 2. Lisboa: Didáctica editoraa, 1977.

MARTÏNEZ, Soares. Filosofia do Direito.3 ed.Coimbra: Editora Almedina, 2003.

MONDIN, B. O Homem, que é ele? Elementos da Antropologia Filosófica. 7 ed. São Paulo:
edições Paulinas, 1980.

MONDIN, B. Introdução à Filosofia; Problemas, Sistemas, Obras. 7 ed; São Paulo: edições
Paulinas, 1980.

POVEY, George et al. Conduta Obstétrica.Maputo: Imprensa do Partido, 1990.

RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica; Para alunos dos cursos de graduação e pós-
graduação. 3 ed.São Paulo: Edições Loyola, 2002.

RACHELS, James. Os Elementos da Filosofia da Moral. 4 ed. São Paulo: Editora Monete, 2006.

REALLE, Giovanni; ANTISERI, Dário. História da Filosofia, Vol I. São Paulo: editora Paulus, 1990.

RUSS, Jaqueline. Pensamento Ético Contemporâneo. São Paulo: Editora Paulus, 1999.

SERRALHEIRO, Deolinda. O Acto Educativo Religioso e Moral; Educar na fé hoje. Lisboa:


Secretariado Nacional de Educação Cristã, 1995.

VICENTE, J. Neves. Razão e Diálogo, Introdução à Filosofia 10º Ano. Porto: Porto editora, 1998.
107

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CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
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C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Metodologia de Investigação Científica II


Código da Disciplina: A0011
Tipo de Disciplina: Tronco comum
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 2⁰ Ano
Semestre 1o Semestres
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
108

1. Apresentação

A cadeira de Metodologia de Investigação Cientifica II estuda as técnicas práticas usadas para a


elaboração de trabalhos/projectos de pesquisa em diversas áreas do saber. A Metodologia de
Investigação Científica, é um campo das ciências que se ocupa com o estudo das diferentes
áreas de pesquisa e investigação científicas. Esta cadeira permitirá que o prezado estudante,
compreenda, conheça os trajectos percorridos para realização e elaboração de um trabalho de
pesquisa. Nest disciplina serão discutidos assuntos como: A filosofia da ciência, os diferentes
tipos de conhecimentos, métodos de pesquisa,etapas e passos para elaboração de trabalhos
científicos, como apresentar um trabalho ou evento.

2. Objectivos da disciplina

Quando terminar o estudo de Metodologia de Investigação Científica II, o estudante deve


ser capaz de:

Conhecer as diferentes etapas para realição de uma pesquisa.

Distinguir os diferentes tipos de conhecimentos.

Estabelecer uma ligação de interdisciplinaridade das matérias Aprendidas em MIC-1.

Aplicar os métodos de aprendidos em diversas situação para resolução de problemas.

Saber como proceder para colecta de informação

Elaborar projecto de pesquisa

Elaborar e apresentar um relátorio de Pesquisa.


109

3. Conteúdos da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


Metodologia de 1.18- Aspectos Introdutórios
I
Investigação Científica II
2.1- O conceito de conhecimento
2.2- Os tipos de conhecimento
2.2.1- O conhecimento empírico
II O Conhecimento
2.2.2- O conhecimento religioso
2.2.3- O conhecimento filosófico
2.2.4- O conhecimento teológico
3.1- O conceito de Ciência
III A Ciência 3.2- A evolução da ciência
3.3- A neutralidade científica
4.1- O conceito de Pesquisa
4.2- Os tipos de pesquisa
4.2.1- Pesquisa Bibliográfica
4.2.2- Pesquisa Descritiva
IV A Pesquisa
4.2.3- Pesquisa laboratorial
4.2.4- Pesquisa de Campo
4.2.5- Pesquisa Experimental
4.2.6- Pesquisa Acadêmica
5.1- O conceito do Projecto de Pesquisa
5.2- Os factores internos e externos na elaboração
do projecto de pesquisa
V O Projecto de Pesquisa
5.3- O material de consulta e dados necessários ao
pesquisador
5.4- Levantamento e revisão bibliográfica
110

5.5- O Problema de Pesquisa


5.6- As Hipóteses de Pesquisa
5.7- A Justificativa
5.8- Objectivos
5.9- Metodologia
5.10 – Cronograma, orçamento de pesquisa
5.11- O esquema do projecto de pesquisa
6.1- Identificar, procurar, seleccionar, retirar, tratar
As seis etapas de um e comunicar.
VI processo de pesquisa de 6.2- O aluno investigador
opinião 6.3- A pesquisa de informação, quadro síntese
6.4- A ilustração de uma pesquisa de opinião
7.1- O questionário
7.2- A entrevista
Os instrumentos de colecta 7.3- A observação
VII
de dados 7.4- A análise de conteúdos
7.5- Fichas de Documentação: bibliográfica,
biográfica e temática
8.1- Elementos pré-textuais
Estrutura de Apresentação
VIII 8.2- Elementos textuais
de Trabalhos
8.3- Elementos textuais
9.1- As citações directas e indirectas
9.2- As citações longas e curtas
A organização do corpo do
IX 9.3- A localização das citações: no texto e na nota
texto
de rodapé
9.4- A formatação do texto
10.1- A leitura rápida
Como retirar informações
X 10.2- A leitura atenta
dos documentos
10.3- As formas de tomar notas
111

10.4- O tratamento das informações


10.5- A comunicação das informações
11.1- Livros
11.1.1- Até 3 autores
11.1.2- Mais de 3 autores
11.1.3- Entidades colectivas
11.1.4- Dicionários
XI Modelos de Referência 11.2- Revistas e Jornais
11.3- Jornadas, Seminários, Reuniões, conferências
11.4- Legislação
11.5- Monografias, Dissertações e Teses
11.6- Documentos electrónicos e páginas da
internet
12.1- Os dez mandamentos para apresentação de
Como apresentar um
XII trabalhos
trabalho acadêmico

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


o As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de
indicação de um Tutor/Docente da disciplina.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.
112

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português


113

7. Bibliografia Recomendada

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

MARCONI, M. de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. 7 ed. São
Paulo: Atlas, 2007.

ANDRÉ, Marli Eliza D. A. e LÜDKE, Menga. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São
Paulo: EPU, 1986.

ANDRÉ, Marli Eliza D. A. Etnografia da Prática Escolar. 12 ed. Campinas: Papirus, 1995.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa Qualitativa em Ciências Humanas e Sociais. Rio de Janeiro: Vozes,
2006.

HILLEBRAND, Arnaldo M. Práticas de Formação Integral. Porto Alegre: La Salle, 1997.

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica: Teoria ciência e iniciação à


pesquisa. 21 ed. Petrópolis: Vozes, 1997, pp. 23-39.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez,
2007.

TEIXEIRA, Elizabeth. As Três Metodologias: Acadêmica, da ciência e da pesquisa. 5 ed. Belém:


UNAMA, 2001, pp. 11-19.

RUSS, Jaqueline. Pensamento Ético Contemporâneo. São Paulo: Editora Paulus, 1999.

SERRALHEIRO, Deolinda. O Acto Educativo Religioso e Moral; Educar na fé hoje. Lisboa:


Secretariado Nacional de Educação Cristã, 1995.

VICENTE, J. Neves. Razão e Diálogo, Introdução à Filosofia 10º Ano. Porto: Porto editora, 1998
114

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
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C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Pscologia de Desenvolvimento
Código da Disciplina: A0013
Tipo de Disciplina: Tronco comum
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 2⁰ Ano
Semestre 1o Semestres
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
115

1. Apresentação

A existência humana atravessa fases bem distintas: a concepção, a infância, a adolescência,


a vida adulta e a morte. Em cada uma delas o ser humano desenvolve certo aspectos
peculiares e cabe, então, ao educador inteira-se dessas particularidades para que
compreenda os aspectos inerentes ao processo de ensino-aprendizagem. A disciplina de
Psicologia de Desenvolvimento tem por objectivo apresentar, de forma suscinta, as
principais características do desenvolvimento humano em todas as idades e a influência
destas no processo de ensino-aprendizagem.

2. Objectivos da disciplina

Quando terminar o estudo da Psicologia de Desenvolvimento, o estudante deve ser capaz de:

 Explicar as fases e os processos do desenvolvimento humano, relacionando-as com os ciclos


de aprendizagem.

 Identificar os processos referentes ao desenvolvimento cognitivo, afectivo-emocional, social


e moral do ser humano.

 Explicar a importância das teorias de desenvolvimento na planificação do processo de


ensino-aprendizagem;

 Identificar as principais necessidades educativas especiais;

3. Conteúdos da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


1.19- Psicologia e Desenvolvimento
I A Psicologia e Educação 1.20- Factores do Desenvolvimento Humano
1.21- O Desenvolvimento e a Aprendizagem
116

2.1- Conceito de Inatismo


Concepção Inatista de
II 2.2- Implicações educacionais da Concepção Inatista
Desenvolvimento
de Desenvolvimento
3.1- O Meio como factor de Desenvolvimento
Humano
3.2- Conceitos chaves na teoria ambientalista
Concepção Ambientalista 3.2.1- Estímulo
III
de Desenvolvimento 3.2.2- Reforço
3.2.3- Extinção
3.3- Implicações Educacionais da concepção
ambientalista de Desenvolvimento
4.1- Conceito
IV O Associativismo
4.2- Implicações educacionais do associativismo
5.1- Conceito
5.2- Condicionamento Clássico
V O Behaviorismo
5.3- Condicionamento Operante
5.4- Implicações educacionais do behaviorismo
6.1- O desenvolvimento como fruto da interacção
entre o organismo e o meio
6.2- Conceitos principais da teoria interacionista
6.2.1- Equilíbrio
Concepção Interaccionista
VI 6.2.2- Equilibração
de Desenvolvimento
6.2.3- Assimilação
6.2.4- Acomodação
6.3- Implicações educacionais da concepção
interaccionista
7.1- Conceito
VII O Cognitivismo 7.2- Brunner e a aprendizagem por descoberta
7.3- Ausubel e a aprendizagem significativa
117

7.3.1- Aprendizagem por subodinação


7.3.2- Aprendizagem por supra ordenação
7.3.3- Aprendizagem por combinação
7.4- Condições para a aprendizagem significativa
8.1- A Aprendizagem Gestalt
8.2- Leis da aprendizagem Gestalt
VIII O Gestaltismo
8.3- Teoria de Campo de Kurt Lewin
8.4- Implicações educacionais da teoria de Campo
9.1- A abordagem sócio-histórica da aprendizagem
9.1.1- A acção humana
9.1.2- A Mediação
Teoria Sócio- 9.1.3- A Internalização
IX
Interaccionista 9.1.4- Funções Psicológicas Superiores
9.1.5- Zona de Desenvolvimento Proximal
9.2- Implicações educacionais da teoria sócio-
histórica
10.1- Características do Período Pré Natal
O Desenvolvimento Pré-
X 10.2- Factores Perinatais e Pré-natais
Natal
10.3- A contribuição do pai no período da gestação
11.1- Características da Infância
11.2- Infância Inicial (0-18 meses)
11.2.1- Características da Infância Inicial
11.2.2- O Desenvolvimento Emocional na Infância
O Desenvolvimento na Inicial
XI
Infância 11.3- Primeira Infância (3-6 anos)
11.3.1- O Desenvolvimento Emocional na Primeira
Infância
11.4- A Segunda Infância (7-10 anos)
11.4.1- O Desenvolvimento Social na Segunda
118

Infância
11.4.2- O Desenvolvimento Social na Segunda
Infância
12.1- Principais Características da Adolescência
12.1.1- Principais Mudanças nos rapazes
12.1.2- Principais Mudanças nas raparigas
O Desenvolvimento na
XII 12.3- O Desenvolvimento Social na Adolescência
Adolescência
12.4- O Desenvolvimento Emocional na
Adolescência
12.5- Implicações Educacionais na Adolescência
O Desenvolvimento na 13.1- Principais características da Idade Adulta
XIII
Idade Adulta
14.1- A teoria de Jean Piaget
14.1.1- Assimilação
14.1.2- Acomodação
14.2- Etapas de Desenvolvimento Cognitivo
segundo Piaget
14.2.1- Estágio Sensório-Motor (0-24 meses)
14.2.2- Estágio pré-operatório (2-7 anos)
14.2.3- Estágio das Operações Concretas (7-11
O Desenvolvimento
XIV anos)
Cognitivo
14.2.4- Estágio das Operações Formais (12 anos
em diante)
14.3- Teoria de desenvolvimento cognitivo de
Jerome Bruner
14.3.1- Modo Activo
14.3.2- Modo Icónico
14.4.3- Modo Simbólico
14.5- Implicações educacionais das teorias
119

cognitivas

15.1- As teorias de desenvolvimento da linguagem


15.1.1- Teoria de Chomsky
O Desenvolvimento da 15.1.2- Teoria de Skinner
XV
Linguagem 15.1.3- Teoria de Piaget
15.2- Implicações educacionais das teorias de
desenvolvimento da linguagem
16.1- A Afectividade na vida Humana
16.2- Características do id
16.3- Características do ego
O Desenvolvimento 16.4- Características do superego
XVI
Afectivo-Emocional 16.5- Fases do desenvolvimento afectivo segundo
Freud
16.6- Perspectivo de desenvolvimento afectivo-
emocional segundo Erickson
17.1- O Desenvolvimento Moral na perspectiva de
Jean Piaget
17.2- O Desenvolvimento Moral na perspectiva de
XVII O Desenvolvimento Moral
Kohlberg
17.3- Implicações educacionais do desenvolvimento
Moral
18.1- Aspectos das diferenças individuais
18.1.1- Aspectos biológicos
18.1.2- Aspectos Culturais
XVIII Diferenças Individuais
18.1.3- Aspectos Sociais
18.2- Implicações educacionais das diferenças
individuais
XIX A Inteligência 19.1- Conceito
120

19.2- Os testes de inteligência


20.1- A Memória e sua Natureza
20.2- Processo da Memória
20.2.1- Memória Sensorial
20.2.2- Memória de Curto Prazo
20.2.3- Memória de Longo Prazo
20.3- O que facilita a Memória
20.3.1- Reconhecimento
XX A Memória
20.3.2- Ensaio
20.3.3- Organização
20.3.4- Significado
20.3.5- Actividade
20.3.6- Atenção
20.4- Amnésia
20.5- Implicações educacionais
21.1- O que é Motivação
XXI A Motivação
21.2- Tipos de Motivação
22.1- A aprendizagem Social
22.2- A família
XXII A Socialização
22.3- Os amigos
22.4- os Meios de Comunicação Social
23.1- Importância da Escola na formação de grupos
XXIII A Adolescência e a Escola
23.2- O fracasso escolar
24.1- Crianças Excepcionais
24.1.1 – Na área físico-motor
Necessidades Educativas 24.1.2- Na área sócio-emocional
XXIV
Especiais 24.1.3- Na área cognitiva-intelectual
24.2- Os três níveis de dificuldade mental
24.2.1- Nível de dificuldade mental educável
121

24.2.2- Nível de dificuldade mental treinável


24.2.3- Nível de dificuldade mental sob-custódia
24.3- Implicações educacionais

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


o As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de
indicação de um Tutor/Docente da disciplina.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
122

Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do


cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7. Bibliografia Recomendada

ABRUNHOSA, Maria Antónia e LEITÃO, Miguel. Psicologia B. Lisboa: Edições Asa, 2009.

DAVIDOFF, Linda. Introdução à Psicologia. 3 ed. São Paulo: Artmed, 2001.

DAVIS, Cláudia, e OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1990.

MWAMWENDA, Tuntufye S. Psicologia Educacional: Uma perspectiva africana. Maputo: Textos


Editora Ltda, 2004.

RAPPAPORT, Clara Regina. Psicologia de Desenvolvimento: Teorias de Desenvolvimento. v1.


São Paulo: EPU, 1981a.
123

_____________. Psicologia de Desenvolvimento: Infância Inicial, o bebé e sua mãe. v2. São
Paulo: EPU, 1981b.

_____________. Psicologia de Desenvolvimento: A idade pré-escolar. v3. São Paulo: EPU,


1981c.

_____________. Psicologia de Desenvolvimento: Idade escolar e a adolescência. v4. São Paulo:


EPU, 1981d.

SPRINTHALL, Norman A. e SPRINTHAL, Richard. Psicologia Educacional: Uma abordagem


Desenvolvimentista. Lisboa: McGraw-Hill, 1993.

UNISUL. Laboratório de Análise dos Processos Educativos. Palhoça: UnisulVirtual, 2008.

_______. Psicologia da Adolescência. Palhoça: UnisulVirtual, 2008.


124

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Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Saúde Reprodutiva e HIV-SIDA


Código da Disciplina: A0205
Tipo de Disciplina: Tronco comum
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 2⁰ Ano
Semestre 1o Semestres
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75

1. Apresentação

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) tem se configurado como a mais
importante e devastadora epidemia contemporânea. A partir da identificação dos primeiros
casos, no início da década de 1980, tem-se evidenciado franca disseminação pelo mundo,
configurando-se na pandemia da actualidade. Desde então, tornou-se uma das condições
clínicas mais pesquisadas em todo o mundo, gerando desafios diversos à humanidade. A
125

partir da disciplina de Saúde Reprodutiva e HIV-SIDA quer-se dar aos futuros professores
pressupostos teóricos e práticos para a abordagem do tema em sala de aula.

2. Objectivos da disciplina

Quando terminar o estudo de Saúde Reprodutiva e HIV-SIDA, o estudante deverá:

 Conhecer a problemática de saúde sexual reprodutiva de modo a gerir uma vida


saudável;
 Explicar os direitos sexuais e reprodutivos;
 Identificar os elementos socioculturais que interferem no comportamento sexual dos
adolescentes;

3. Conteúdos da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


1.22- Conceitos de Saúde
I Conceitos de Saúde
1.23- O Impasse da clínica de Saúde
2.1- Reprodução Humana: Óvulos
II Reprodução Humana 2.2- O processo de Fecundação
2.3- Gravidez e Nascimento
III Historial do HIV-SIDA 3.1- Historia do HIV-SIDA
O Vírus HIV-SIDA, 4.1- O Vírus
IV
Composição e Ciclo de Vida 4.2- O Ciclo de Vida
V Transmissão do HIV 5.1- A transmissão
Sintomas e Sinais de HIV- 6.1- Sinais e sintomas de HIV
VI
SIDA
VII Imunidade 7.1- Imunidade
126

8.1- Abstinência Sexual


VIII Medidas de Prevenção 8.2- Fidelidade
8.3- Uso de Preservativos
IX Tratamento do HIV-Sida 9.1- Tratamento de HIV-Sida
X Aconselhamento 10.1- O Aconselhamento
11.1- Conceitos e Implicações
XI Saúde Reprodutiva 11.2- Evolução do conceito
11.3- Implicações da Saúde reprodutiva
12.1- Estratégias Gerais para a promoção da saúde
Estratégias para a
reprodutiva
XII promoção da saúde
12.2- Estratégias específicas para a promoção da
reprodutiva
saúde reprodutiva
A Saúde sexual e 13.1- A Saúde Sexual e Reprodutiva
XIII
Reprodutiva
XIV Direitos Reprodutivos 14.1- Direitos Reprodutivos
15.1- Direitos Sexuais
XV Direitos Sexuais
15.2- Aspectos dos direitos sexuais
XVI Adolescência 16.1- Conceitos e Considerações
Sexualidade na 17.1- A Sexualidade na Adolescência
XVII
Adolescência
18.1- Conceito
XVIII Sexualidade e Afectividade
18.1.1- Sexualidade e afectividade
19.1- Conceito
XIX Sexo e Género 19.2- Sexo
19.3- Género
20.1- Saúde sexual e reprodutiva como direito da
Direitos Sexuais e mulher e do homem
XX
Reprodutivos da Mulher 20.2- Igualdade
20.3- Tomada de decisão
127

20.4- Segurança Sexual e Reprodutiva


Aspectos da 21.1- Anatomia e fisiologia feminina e o HIV
Vulnerabilidade ao HIV
XXI relacionados à anatomia e
fisiologia do corpo
feminino
XXII Habilidade da Vida 22.1- Habilidades da Vida
Influência da cultura e os 23.1- Em relação ao trabalho
valores sócio-culturais no 23.2- Em relação aos Direitos Humanos
XXIII
comportamento sexual da 23.3- Alguns conceitos: cultura, valores e ritos.
comunidade
A Polêmica sobre o HIV e 24.1- A polêmica sobre o HIV e AIDS
XXIV
AIDS

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


o As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de
indicação de um Tutor/Docente da disciplina.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.
128

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7. Bibliografia Recomendada

4.
129

OMS/UNICEF. Cuidados primários de saúde. Brasília (DF); 1979 [Relatório da Conferência


Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde; 1978, 6-12 set; Alma-Ata, URSS].

PAIM, J. A reforma sanitária e os modelos assistenciais. In: Rouquayrol MZ, Almeida Filho N.
Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi; 1999. p. 473-87.

ALMEIDA FILHO, N. A clínica e a epidemiologia. 2 ed. Salvador. APCE/Rio de Janeiro: ABRASCO;


1997.

CLAVREU, J. A ordem médica. São Paulo: Brasiliense; 1980.

VILLELA,Wilsa, oficina de sexo mais seguro para mulheres,

MISAU/DNS/ Programa de Saúde Sexual e Reprodutiva para Adolescentes e Jovens; Manual de


Educação e aconselhamento em sexualidade, Saúde e Direitos Reprodutivos e HIV/SIDA para
Adolescentes e Jovens, Fundo das Nações Unidas para à Popula População. Maputo,
Moçambique. 2003.

CHIPKEVITCH. Puberdade e Adolescência. São Paulo: Editora lglu, 1992

BASTOS, Alvaro. Ginecologia Infanto-Jovenil. São Paulo: Editora Roca,1994

MISAU/DNS; Aconselhamento e testes voluntários-Manual do Conselheiro e do Supervisor dos


Gabinetes de ATV,MISAU,Maputo,Moçambique, 2001.
130

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Práticas Pedagógicas II
Código da Disciplina: A0014
Tipo de Disciplina: Tronco comum
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 2⁰ Ano
Semestre 1o Semestres
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
131

1. Apresentação

A disciplina de Práticas Pedagógica II tem por finalidade reflectir sobre a organização


escolar, considerando o papel do administrador na gestão da escola. Ela dá suporte para
que os futuros educadores e técnicos na área da educação possam ter conhecimentosa
teóricos e técnicos sobre as administracção que os permita construir uma escola mais
democrática e participativa.

2. Objectivos da disciplina

Quando terminar o estudo de Práticas Pedagógicas II, o estudante deve ser capaz de:

 Conhecer as teorias de Organização, a Gestão e a Administração escolar;

 Identificar os princípos e os elementos da administração escolar;

 Explicar a importância da liderança e da autoridade no processo da administração escolar;

 Descrever as principais tarefas de um administrador escolar.

3. Conteúdos Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


I Organização 1.1- Conceitos
2.1- A organização e sua inserção no meio social e
II Origem das Organizações económico
2.2- A organização e sua composição interna
3.1- Estruturas formais das organizações
III Tipos de Organização
3.2- Estruturas informais das organizações
IV Objectivos de Organização 4.1- A natureza dos objectivos de organização
A dinâmica da estrutura 5.1- Características Organizacionais
V
organizacional 5.2- Sistema Mecânico
132

5.3- Sistema Orgânico


6.1- Escola como organização
VI A Organização Escolar 6.2- Características das organizações escolares
modernas
7.1- Conceito de sistema
VII Escola como Sistema Social 7.2- Conceito de sistema social
7.3- Características do sistema escolar
8.1- Instituições escolares
VIII Unidades do sistema social 8.2- Conceito de Rol
8.3- Relação entre Rol e a Instituição escolar
9.1- História da Administração
9.2- Consequências da Revolução Industrial na
Administração
9.3- A administração moderna
9.4- Teorias de Administração
IX A Administração
9.4.1- Teoria da Administração Científica
9.4.2- Teoria Clássica de Administração
9.4.3- Teoria Estruturalista
9.4.4- Teoria de Sistema
9.4.5- Teoria da Contigência
10.1- História da Administração
Raízes históricas e
X 10.2- Evolução da Administração
evolução da administração
10.3- Sistemas administrativos
11.1- História da Administração Geral
XI Administração em Geral
11.2- Percepções de Administração
Elementos da 12.1- Concepções sobre os Elementos da Avaliação
XII
Administração
13.1- Princípios administrativos
XIII Princípio de administração
13.2- Princípios de Frost
133

13.3- Princípios de Fayol


14.1- Conceito e Delimitação
Administração escolar ou
XIV 14.2- Elementos da Administração Escolar
educacional
14.3- Administração Escolar e as Leis
Administração como 15.1- Surgimento
XV
Ciência 15.2- Problemas da administração
Tipos e Conceitos de 16.1- Conceito de Administração Escolar
XVI
Administração Escolar 16.2- Tipos de Administração Escolar
Concepções e objectivos 17.1- Resumo dos objectivos educacionais
XVII
educacionais 17.2- Concepções de educação
18.1- As preocupações da administração escolar na
Tarefas da Administração
XVIII actualidade
Escolar
18.2- Tarefa actual da administração escolar
19.1- Conceito
XIX Liderança
19.2- Tipos de Liderança
20.1- Conceito
20.2- A base da autoridade formal
XX Autoridade 20.3- Duas visões da autoridade formal
20.3.1- Visão Clássica
20.3.2- Visão de Aceitação
21.1- Fontes do Poder
21.2- Poder das Organizações
21.3- Características Básicas do Poder exercido com
sucesso segundo Kotter
XXI Poder e Influência 21.4- Meios para alcançar o poder organizacional
segundo Kotter
21.5- Conceito de Delegação
21.6- Directrizes Clássicas para a Delegação eficaz
21.7- Descentralização
134

21.8- Tendências da Descentralização


Administração e 22.1- A evolução da organização
XXII
Organização 22.2- Problemas na compreensão das organizações
Os Desafios do 23.1- Desafios do Administrador
XXIII administrador e da ciência 23.2- Desafios da Ciência Administrativa
administrativa
24.1- Principais Abordagens
Reflexões sobre a
24.2- Análise crítica das abordagens
XXIV organização e a ciência
24.3- Racionalidade Instrumental e Racionalidade
administrativa
Susbstantiva

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


o As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de
indicação de um Tutor/Docente da disciplina.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.
135

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7. Bibliografia Recomendada

5.
4. ADAIR, J. A Gestão Eficiente de uma equipe. Lisboa: Europa-América, 1988.

ADAIR, J. O chefe eficiente. Lisboa: Europa-américa, 1988.


136

ALONSO, Mytes. O papel do director na administração escolar. São Paulo: EDUC/DIFEL, 1989.

AMBLARD, H. Gestão dos Recursos Humanos. Lisboa: Presença, 1989.

ARDI, Spallarossa. Guia para a Organização da Escola. Lisboa: Asa, 1983.

BARATA, E. Introdução às Ciências Sociais. 2 ed. Lisboa. Sd.

BERTOLIN, R. V e DIAS, C. A. Repensando as relações entre racionalidade e aprendizagem nas


organizações: identificando limites e necessidades de novas concepções. IV Congresso
COPPEAD. Rio de Janeiro, sd.

BLAND, Michael e JACKSON, Peter. A Comunicação na Empresa. Lisboa: Presença, 1992.

CAMPBELL, Roal; CORBALLY, John; NYSTRAND, Raphael. Introduction to Educational


Administration. 6 ed. USA: se, 1983.

CHAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 2 ed. São Paulo: se, 1987.

CEUNDET, Gaston; NANKOBOGO, François; EMERY, Yves. Motiver aujourdhui: facteur-clé succés
em période de mutation. Paris: Les éditions d’organization, 1988.

LACERDA, Beatriz Pires. Administração Escolar. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1977.

ESCRIVÃO E FILHO, E. A natureza do trabalho do executivo. Tese de Doutorado. Florianópolis:


UFSC.

KOONTZ, H. e O’DONNEL, C. As funções do administrador. In: Princípios de Administração. São


Paulo: Pioneira, 1978
137

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Botânica Sistemática
Código da Disciplina: B0218
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 2⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 10/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 226 / Horas
Presenciais, 24/ Total 250
138

1. Apresentação
A Botânica Sistemática classifica os organismos vivos em grupos hierárquicos baseando se nas
suas relacoes filogenéticas. Ela estuda e apresenta os métodos e as teorias que a grupam os
seres vivos, promovendo a sua classificacao, identificacao e nomenclatura, usa como
instrumentos para o seu estudo a comparacao, guias do campo e chaves dicotómicas.
2. Competências e habilidades

 Identificar as plantas e outros organismos vivos,

 Analizar a sistematica vegetal

 Denominar as plantas e os outros organismos com base nas regras de nomenclatura.

 Comparar ciclos de vida de organismos diferentes,

 Distinguir as caracteristicas dos varios filos do reino vegetal,

 Reconhecer a importancias das plantas na medicina e na industria,

 Executar tecnicas de recolha, preparacao, conservacao, etiquetagem e identificacao de


plantas de varios taxa.

3. Objectivos da Cadeira
o Conhecer as regras de taxonomias e nomenclatura,

o Saber as tendencias evolutivas das plantas

o Conhecer a importancia das plantas na medicina e na industria

o Comparar ciclos de vida de organismos diferentes

o Distinguir as características dos vários filos do reino vegetal


139

4. Conteúdo da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

1.6 Conceito
I Introdução 1.7 Categorias de classificacao
1.2 Conceitos básicos em botanica
II Os Reinos 2.8 Diversidade dos organismos versus tempo geologico
2.2 Vista geral dos principais grupos de organismos
vegetais
III Desenvolvimento da taxonomia 3.7 Fases de desenvolvimento da taxonomia de plantas,
de plantas e sistemas de 3.8 Sistemas de classificacao de plantas
classificao 3.9 Fontes de informacao taxonomica
3.10 Areas que suportam o exercício da taxonomia
3.11 Codigo internacionalda nomenclatura botanica
IV Prokaryotas 4.1 Bacterias
4.1.1 Archeobaterias características
morfológicas,ecológicas e modo de vida.
4.1.2 Eubacteria características
morfológicas,ecológicas e modo de vida
V prokaryota 5.6 Cyanobacteria características morfológicas,
ecológicas e modo de vida
5.7 Prochlorophyta carcteristicas morfológicas,
ecológicas e modo de vida
VI Eucaryotas 6.3 Algas Eucarioticas
6.1.1 Euglenophyta características morfológicas,
ecológicas e modo de vida
6.1.2 Critophyta caracteriticas morfológicas,
ecológicas e modo de vida
VII Eucaryotas 7.1 Dinophyta
140

7.2 Haptophyta
VIII Eucaryota 8.1 Crisophyta
8.2 Rodophyta
8.3 Chlorophyta
IX Myxobionta 9.1 Divisao Acrasiomycota
9.2 Divisao Mixomicota
9.3 Divisao Plasmodiophoromycota. Características
morfológicas, ecológicas e modo de vida.
X Mycobionta 10.1 Divisao Oomycota
10.2 Divisao Eumycota, Chytridiomycetes e
Zygomycete
10.3 Ascomycetes
XI Mycobionta 11.1 Basidiomycetes
11.2 Fungos imperfeitos
11.3 Líquenes
Características morfológicas, ecológicas e modo de
vida.
XII Embriobyonta- plantas 12.1 Briophytas: Classe Anteropsidas, Marcantilpsida,
avasculares Briopsida
Características morfológicas, ecológicas e modo de
vida.
XIII Embriobyonta- plantas vasculares 13.1 Pteridophytas: Classe Psilofitopsidas,
Psilotopsidas, Licopodiopsidas
Características morfológicas, ecológicas e modo de
vida.
XIV Embriobyonta- plantas vasculares 14.1 Pteridophytas: Classe Equisetopsidas,
Pteridopsidas
Características morfológicas, ecológicas e modo de
vida.
141

XV Spermatophyta 15.1 introdução aos conceitos básicos: Òrgãos e partes


constituíntes
XVI Spermatophyta- 16.1 Características gerais dos órgãos e partes
Gymnospermicas constituíntes das ginminospérmicas
16.2 Tipos de fecundação e seu ciclo de vida
XVII Spermatophyta- 17.1 Primeira Subdivisão: Coniferophytina ( Classes
Gymnospermicas Ginkgopsida, Pinopsida, Pinatae ou Coniferae)
XVIII Spermatophyta- 18.1 Segunda Subdivisão: Cycadophytina ( Classes
Gymnospermicas Lyginopteridopsida ou Pteridospermae , Cycadopsida,
Banne topsida †, Chlamydospermae)
XIX Spermatophyta- Angiospermae 19.1 Características gerais dos órgãos e partes
constituíntes
19.2 Tipos de fecundação e ciclo de vida
XX Spermatophyta- Angiospermae 20.1 Sistema de classificação das folhas e frutos,
diagrama e formula floral
XXI Spermatophyta- Angiospermae 21.1 Terceira Subdivisão: Angiospermophytina ou
Magnoliophytina (Magnoliopsida, Magnoliatae ou
dicotyledóneae)
XXII Spermatophyta- Angiospermae 22.1 Níveis de desenvolvimento e subClasses das
dicotyledneae: Subclasse Magnoliidae, Ranunculidae,
Caryophyllidae
XXIII Spermatophyta- Angiospermae, 23.1 Subclasses Hamamelididae, Rosidae, Dillenidae
subclasse dicotiledoneas 23.2 Subclasses Lamiidae e Asteridae
XXIV Spermatophyta- Angiospermae 24.1 Introdução á Monocotiledonea
24.2 Subclasse das Monocotyledoneae: Alismatidae,
Liliidae, Arecidae
142

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
143

na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda
 De Koning(1987). Flora de Moçambique. Tomo I; Tomo II, parte I; Tomo II, parte II
 Jansen e Mendes, Plantas medicinais: seu uso tradicional em Moçambique, 4 Tomos
 Lawrence (1951), Taxonomia das plantas vasculares. Vol. I e II
 Raven, Ray e Curtis (1976), Biologia Vegetal, Guanabara dois, Rio de Janeiro
 Smith, Gilbert M. Botânica Criptogâmica, vol. II, Briófitos e Pteridófitos, 4 ed. Fundação
Colouste Gulbenkian, 1987
144

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Zoologia Sistemática
Código da Disciplina: B0217
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 2⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 10/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 226 / Horas
Presenciais, 24/ Total 250
145

1. Apresentação
Zoologia Sistemática é uma disciplina básica e com carácter obrigatório em toda formacao
universitária de biólogos e de professores de Biologia. De ponto de vista temático insere se nos
diferentes níveis do ensino secundário e médio em diferentes capítulos de Biologia, como a
sistemática que e tratada paralelamente a Botânica na 11classe.

2. Competências e habilidades
 Desenvolver o saber Biológico da nomenclatura, taxonomia, sistemática animale a
filogenese na disciplina de zoologia sistemática.

 Desenvolver capacidade de analise de processos biológicos relacionados com a vida, a


evolucao e desenvolvimento animal.

 Conhecer técnicas e desenvolver habilidades de trabalho com objectos dd disciplina.

 Possuir um conhecimento teórico e uma capacidade de analise critica sobre aspectos


históricos e científicos da actualidade da da cadeira.

 Identificar e classificar as principais espécies faunisticas da região.

 Preparar e desenvolver aulas praticas nas escolas no caso de visitas de estudo em locais
historicos, excursões e aulas laboratorias.

3. Objectivos da Cadeira
 Conhecer as características gerais do grupo ( filo, classe, ordem, família )

 Identificar os principais grupos de animais

 Descrever a regulacao osmotica e iónica ( morfologia, anatomia, e fisiologia adaptiva)

 Saber o tipo de alimentaçao de cada grupo


146

4. Conteúdo Programaticos

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

1.8 Conceito
I Introdução 1.2 Aspectos gerais da cadeira
1.3 Nomenclatura zoologia sistematica
II Sub reino protozoa 2.9 Discusao sobre a sistemática e evolucao dos
protozoários
2.10 Sinopse sobre os protozoa e estudo detalhado
de alguns grupos de animais

III Sub reino metazoa 3.12 Sinopse sobre os metazoa


3.13 Teorias evolucionistas dos metazoas, analise
sobre os aspectos evolucionários principais *
simetria, clivagens, celoma, etc(
IV Radiata 4.1 estudo dos poríferas
4.2 estudo dos cnidaria
4.3 estudo superficial dos Ctenophoras
V Bilateria * coelomata 5.8 revisao de conceitos
5.9 Linha protostomia
5.9.1 Breve mencao dos tenteculata, sipunculida,
spiralia e kamptozoa
5.9.2 Estudo detalhado dos Platyhelminthes
5.9.3 Abordagem superficial dos grupos * mesozoa,
gnathostomulida, nemertini
5.9.4 Estudo detalhado dos aschelminthe
VI Mollusca 6.4 Introducao do filo mollusca
6.5 Estudo dos aplacophora, polyplacophora,
147

monoplacophora, solanogaster
6.6 Estudo dos gastrópodes
6.7 Estudo dos bivalvias
6.8 Estudo dos cephalopoda
VII Annelida 7.1 sinopse sobre o sistema
7.2 estudo detalhado dos grupos> polychaeta,
oligochaete, hirudinea
VIII Arthropoda / articulata 8.1 evolucao e biodiversidade dos arthropoda, sistema
dos arthropoda, características gerais
IX Arthropoda 9.1 estrutura e funcionamento de olhos facetados
9.2 estudo dos trilobithomorpha, chelicerata* menos
arachnida(
9.3 estudo dos arachnida* scorpiones, araneae, acari(
X Arthropoda 10.1 introducao mandibulata\ crustaceos
10.2 sistemetica dos crustáceos, cirripedia,
malacostraca
XI Arthropoda/ antennata 11.1 chilopoda, aspectos gerais
11.2 diplopoda, aspectos gerais
11.3 insecta, aspectos gerais, evolucionários e
adaptacoes
XII Arthropoda 12.1 estudo dos apterygotas
12.2 estudo dos pterygotas, úteis e prejudiciais
12.2.1 sinopse sobre a sistemática dos pterygotas
XIII Introducao ao estudo da zoologia 13.1 objecto de estudo e importância
sistemática II 13.2 consideracoes gerais e diferença com a sistematica
I
XIV Deuterostomia 14.1 hemichordata
XV Deuterostomia 15.1 echinodermata
148

XVI Deuterostomia 16.1 Chordata


16.1.1 caracteristicas gerais dos chordatas
16.1.2 evolucao e filogenese dos chordatas
16.1.3 sinopse do sistema dos chordatas
XVII Urochordata 17.1 estudo da anatomia e morfologia
17.2 modo e habito de alimentacao dos tunicatos
XVIII Acrania 18.1 estudo das bases de organizacao dos vertebrados
XIX Vertebrata 19.1 estudo de alguns aspectos dos vertebratas
19.1.1 esqueleto, coluna vertebral, costelas, cinturas,
crânio, musculatura, pulmão e bexiga natatória,
brânquias, tegumento
XX Vertebrata 20.1 orgaos dos sentidos
20.2 sistema nervoso
20.3 orgaos endócrinos
XXI Embrião dos vertebrata 21.1 desenvolvimento embrionário
XXII Vertebrata 22.1 sinopse sobre o sistema dos vertebratas
22.1.1 placodermi
22.1.2 chondrichthyes
22.1.3 osteichthyes* teleostei
XXIII Vertebrata 23.1 Amphibia
23.1.1 urodela
23.1.2 anura
23.2 amniota * reptilia, aves, mammalia
XXIV Fauna bravia da africa austral 24.1 fauna bravia de moçambique
149

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.
150

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda

 De Koning(1987). Flora de Moçambique. Tomo I; Tomo II, parte I; Tomo II, parte II
 Jansen e Mendes, Plantas medicinais: seu uso tradicional em Moçambique, 4 Tomos
 Lawrence (1951), Taxonomia das plantas vasculares. Vol. I e II
 Raven, Ray e Curtis (1976), Biologia Vegetal, Guanabara dois, Rio de Janeiro
 Smith, Gilbert M. Botânica Criptogâmica, vol. II, Briófitos e Pteridófitos, 4 ed. Fundação
Colouste Gulbenkian, 198
151

 Barnes, R.(2002): Zoologia dos invertebrados, Cambridge University Press


 Barnes, R.(2002): Zoologia dos vertebrados, Cambridge University Press
 Pires , C. (2000): Dicionário de zoologia Sistemática (n.p5)
 Pires , C. (2002):Zoologia Sistemática (n.p)
 Pires , C. (2002): Caderno de apontamentos de zoologia para as Olimpíadas Científicas
de 2010
152

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Fisiologa Vegetal
Código da Disciplina: B0219
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 2⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 10/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 226 / Horas
Presenciais, 24/ Total 250
153

1. Apresentação
A Fisiologia estuda as actividades vitais, explica a origem e funcionamento das estruturas dos
seres vivos. O objecto desta cadeira, é explicar claramente os processos que acontecem no
organismo usando as leis físicas e químicas, requerendo o emprego de métodos físicos e
químicos.

2. Competências e habilidades
 Conhecer os fenómenos físicos e químicos

 Ter noções básicas da Botânica, fisiologia do metabolismo, dos movimentos, etc

3. Objectivos da Cadeira
Dotar os estudantes de conhecimentos sobre:
 Desenvolvimento das plantas

 Biologia da Reprodução

 Fisiologia do metabolismo

4. Conteúdo da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

Fisiologia de metabolismo e 1.9 Energética do metabolismo; Tipos de metabolismo


I energia 1.10 Tipos de alimentação
1.11 Fotoautotrofia- CO2, Assimilação autotrófica.
II Fisiologia de metabolismo e 2.11 Luz solar
154

energia 2.12 Pigmentos fotossintéticos


2.13 Fotossistemas FSI e FSII
2.14 Fotofosforilação aciclica e ciclica, hipófeses de
Mitchel
2.15 Ciclo de Calvin
III Fisiologia de metabolismo e 3.1 Fotorespiração
energia 3.2 C4- fotossíntese e CAM- Plantas
3.3 Ecologia da fotossíntese
3.4 Bactérias fotossintéticas e Quimiossintéticas
IV Troca de transporte de matéria 4.1 Processos fisiológicos de transporte
4.2 Tipos de transportes: transporte passivo (difusão
simples/ permeação passiva/ permeação catalizada);
Transporte /endocitose e exocitose
V Troca de transporte de matéria 5.10 Balanço de água na planta; Potencial de água
5.11 Sistema osmótico da planta; Perda de água e
percurso de água através da planta.
5.12 Transpiração / Fotonastia de estomas/ Gutação;
Absorção de água.
VI Troca de transporte de matéria 6.9 Balanço Hídrico/ tipos ecológicos
6.10 Absorção e transporte de sais minerais
6.11 Transporte a distâncias longas
VII Balanço do metabolismo do 7.1 Redução de Nitratos (processo assimilatório)
azoto 7.2 Fixação de N2
7.3 Assimilação de NH4+ / ciclo de azoto/ Incorporação
de NH4+ aminação redutora/ transaminação
VIII Metabolismo secundário das 8.1 Definição
plantas 8.2 Isoprenóides
8.3 Fenóis e seus derivados incluíndo alcalóides
IX Fisiologia do crescimento e 9.1 Definições
155

desenvolvimento 9.2 Processos diferentes de crescimento


9.3 Diferenciação / Totipotências
9.4 Regulação de processo de diferenciação
X Fisiologia do crescimento e 10.1 Fitohormanas: conceitos na fisiologia vegetal e
desenvolvimento humana
10.2 Auxinas, Giberelinas, Citocininas; Àcido absícico e
etileno
XI Fisiologia de movimento das 11.1 Mecanismos dos movimentos
plantas 11.2 Movimentos provocados e regulados por factores
externos: fenómeno de irritação, tropismos, nastias e
taxias
XII Fotomorfogênese 12.1 Espectro de acção
12.2 Pigmentos
12.3 Fitocromos
12.4 Acção de fitocromos na morfogênese
XIII Fotomorfogênese 13.1 Efeito positivo UV-B: Síntese de glicosídeo flavona
na cultura de células em suspensão
13.2 Fotomorfogênese nos fungos
XIV Amadurecimento e germinação 14.1 Desenvolvimento da semente madura
dos órgãos reprodutivos 14.2 Germinação da semente madura
XV Amadurecimento e germinação 15.1 Regulação do desenvolvimento da fruta pela
dos órgãos reprodutivos semente
15.2 Botão dormente e sua germinação
XVI Floração e foto e 16.1 Indução da floração e da morfogênese
termoperiodismo 16.2 Formação da flor e florigeno
XVII Floração e foto e 17.1 Formação da flor e giberelinas
termoperiodismo 17.2 Fitocromos e fotoperiodismo
17.3 Fotoperiodismo e rítmos circadianos
156

XVIII Floração e foto e 18.1 Significância do fotoperiodismo


termoperiodismo 18.2 Termoperiodismo
18.3 Vernalização
XIX Fisiologia da regeneração e da 19.1 Resultado da cultura de órgãos
transplantação 19.2 Cultura de tecidos
19.3 Prova de onminopotência nas células
especiaçlizadas
XX Fisiologia da regeneração e da 20.1 Hibridização parasexual
transplantação 20.2 Cura de lesões
20.3 Experimentos de regeneração conformação de
flores.
XXI Fisiologia da regeneração e da 21.1 Regeneração intracelular
transplantação 21.2 Transplantação
21.3 Chimaeras
XXII Fisiologia da produção da 22.1 Aspectos básicos
colheita 22.2 Formação de material de reserva
22.3 Factores de produção
XXIII Fisiologia da produção da 23.1 Princípios de produção de rendimentos óptimos
colheita nos factores de produção: Nitrogênio e herbicidas
23.2 Retardantes de crescimento sintético
XXIV Fisiologia da produção da 24.1 Melhoramento dos factores hereditários
colheita 24.2 Estudo de caso: produção de anticorpos nas
plantas

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


157

As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de


um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.


158

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda
 B. Mayer, D. Anderson, R. Bohning, D. Fratiane (1991) : introdução á Fisiologia vegetal, 2
ed., Fundação Calouste Gulbenkian
 Ferri, M. G.,(1986): Fisiologia vegetal, vol 2, S. Paulo, editora Pedagógica e Universitária
 Nogle, G. R e Fritz, G. J (1999): Introdução à Fisiologia Vegetal
159

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Química Orgânica
Código da Disciplina: Q0223
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 2⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 6/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual,120 / Horas
Presenciais, 30/ Total 150
160

1. Competências a serem desenvolvidas

a) Relacionar as estruturas dos compostos orgânicos com as propriedades físicas e químicas,


suas aplicações na vida prática como principal fonte de obtenção de diversas substâncias
aplicáveis no quotidiano;

b) Descrever as principais funções orgânicas, relacionando-as com os vários compostos


orgânicos existentes na Natureza tendo em conta a sua diversidade;

c) Identificar as diferentes formas de existência dos compostos orgânicos na Natureza


relacionando com as suas propriedades.

d) Relacionar as estruturas dos compostos orgânicos naturais e sintéticos com as


propriedades físicas e químicas e as suas aplicações na vida prática;

e) Relacionar as estruturas dos compostos orgânicos naturais e sintéticos com a sua


aplicação no combate a doenças e pragas;

2. Objectivos Gerais
a) Desenvolver os conhecimentos adquiridos nos níveis anteriores para entender a estrutura
e propriedades dos compostos orgânicos;

b) Diferenciar os compostos orgânicos dos inorgânicos, tendo em conta as particularidades


de cada um;

c) Explicar a síntese de substâncias orgânicas, desde as reacções aos seus mecanismos, bem
como as condições óptimas para a sua efectivação;

d) Explicar a importância económica, industrial prática e quotidiana dos compostos


orgânicos;

e) Permitir o desenvolvimento de conhecimentos sobre o uso e aplicação dos diferentes


tipos de compostos naturais e sintéticos aplicados no dia a dia;

f) Introduzir conceitos básicos e sistemáticos sobre os compostos macromuleculares,


constituindo uma base fundamental do estudo da Química Macromolecular.

3. Conteúdo da Disciplina
161

Unidades Topicos Conteudos Programáticos

Desenvolvimento histórico e importância; o


Introdução a Química carbono no quadro periódico, classificação;
1 Orgânica operações fundamentais na preparação;
propriedades físicas.
Análise elementar quantitativa e determinação
da constituição
Alcanos e Ciclo-alcanos
Alcenos e Alcinos
Hidrocarboneos aromáticos
Série homóloga, estrutura, formação de
2 Hidrocarbonetos ligações (teoria das orbitais), isomeria,
propriedades físicas; reacções
Nomenclatura dos compostos orgânicos
Nomes triviais, nomenclatura sistemática e
nomenclatura IUPAC.
Compostos com grupos Álcoois, Fenóis e Éteres
funcionais simples Compostos de enxofre
Compostos com nitrogénio
Visão geral, estrutura, obtenção,
3 nomenclatura, propriedades físicas, reacções
químicas, nomenclatura.
Isomeria óptica
Quiralidade e actividade óptica, aplicação aos
exemplos típicos.
Compostos com grupos Compostos carbonilos (Aldeídos e Cetonas)
funcionais insaturados Estrutura, nomenclatura, obtenção,
propriedades físicas, reacções químicas.
Compostos carboxílicos e derivados
4 Grupo carboxilo e Éster, obtenção,
nomenclatura, propriedades físicas e reacções
químicas.
Reacções orgânicas Substituição nucleofílica
Reacções de eliminação
Adições nas ligações múltiplas C-C
Adições nucleofílicas
Substituições electrofílicas
Substituição nucleofílica com compostos
5 aromáticos
Reacções radicálicas
Oxidações e reduções
6 Alguns compostos com Corantes: Histórica, estrutura dos corantes,
aplicação prática importância.
Insecticidas: Importância e meio ambiente,
classificação e aplicação.
162

Medicamentos: Importância, classificação e


aplicações.
Detergente: Composição, propriedades,
importância e meio ambiente.
7 Compostos naturais Ceras e gorduras: Constituição, propriedades,
importância.
Carbohidratos: Composição, classificação,
importância, nomenclatura e estereoquímica.
Aminoácidos e proteínas: Obtenção, estrutura,
ocorrência, reacções características.
Ácidos nucléicos: Estrutura e papel biológico.
Alcalóides e Terpenóides: Obtenção, estrutura,
classificação e papel fisiológico.
Vitaminas e enzimas: Papel biológico,
estrutura e importância.
8 Compostos Conceitos básicos, estrutura dos polímeros,
macromoleculares classificação das reacções de sínteses,
sintéticos classificação dos polímeros, meio ambiente e
lixo.
Total

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.
163

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%
164

7.Língua de Ensino- Português

8. Bibliografia Recomendada

AICHINGER-MANGE. Química Básica-1 ”Orgânica”. São Paulo. Editora P.U, 1882.


BEYER&WALTER. Manual de Química Orgânica. S.A. Editorial Reverté, 1987.
BONNER, William A. & CASTRO, Albert. Química Organica Básica. Madrid. Editorial
Alhambra universidad, 1990.
CHANG, Raymond. Química. 5 ed. Lisboa. Editora McGraw-Hill de Portugal; 1994.
MONJANE, António, et all. Química no contexto. Maputo. Editora Diname, 2002.
MORRISON, Robert T. & BOYD, Robert N. Química Orgânica. 13 ed. Lisboa. Fundação
Calouste Gulbenkian, 1996.
SILVA. J.J.R. Fraústo . Introdução a química da vida. Lisboa. Edição Universidade
Nova de Lisboa, 1985.
SOLOMONS, T.W. Gralham. Química Orgânica –1. 4 ed. São Paulo L.T.C. Editora, 1982.
SOLOMONS, T.W. GralhamQuímica Orgânica –2 e 3. 3 ed. São Paulo. L.T.C. Editora, 1983.
165

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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Didáctica de Biologia I
Código da Disciplina: B0032
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 2⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 8/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 188 / Horas
Presenciais, 12/ Total 200
166

1. Apresentação
A didáctica de Biologia I, e´a parte da didáctica que lança as primeiras noções Biológicas para a
formação do futuro Professor de Biologia. Esta dedica- se ao estudo das funções didácticas,
Objectivos em todos os ambitos ciêntíficos, actividade do professor e do aluno, meios
didácticos, métodos a serem usados para alcançar todos os objectivos traçados.

2. Competências e habilidades
 Ter noções da Didáctica geral

3. Objectivos da Cadeira
 Mencionar as funções Didáticas

 Traçar objectivos gerais, específicos e mais específicos

 Enquadrar os ojectivos em três âmbitos ou sectores

4. Conteúdo disciplina
Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

1.12 Funções e objectos da didáctica de biologia


I Introdução
II Importancia das aulas de biologia 2.1 Importancia das aulas de biologia no PEA
III Funções das aulas de Biologia 3.14 Conceito função
3.15 Critérios para determinação das funções
3.16 Funções principais das aulas obrigatórias,
obigatórias- facultativas e facultativas
IV Objectivos das aulas de biologia 4.1 Conceito “ Objectivo”
167

4.2 Classificação dos objectivos e exemplos para a sua


formulação
4.3 Reflexão dos objectivos nos programas de ensino
V Conteúdos das aulas de Biologia 5.13 Conceito “ conteúdo”
5.14 Classificação de conteúdo
5.15 Reflexão dos conteúdos nos programas de
ensino
VI Factores estruturais e tendências 6.12 Conceito “ estruturação”
das aulas modernas de biologia 6.13 Princípios didácticos “ procedimento exemplar”,
“interdisciplinaridade”, “espiral”
VII Formas da interação diferenciada 7.1 Conceito “formas sociais”
e seu significado para as aulas de 7.2 Objectivos das formas sociais
biologia 7.3 Tipos de formas sociais
VIII Actividades cognitivas dos alunos 8.1 Conceito “ actividade”, “ actividades dos alunos”, “
para obtênção do conhecimento actividade cognitiva”
8.2 Classificação das actividades cognitivas ( o empírico
e o teórico )
8.3 Descrição de algumas actividades cognitivas (
descrever, explicar, observar, experimentar,
prognosticar, definir, fundamentar e comparar )
IX Uso do método de dedução e 9.1 Conceito “ conceito”
redução no processo da 9.2 Estrutura dum conceito
transmissão e obtenção do
conhecimento
X Uso do método de dedução e 10.1 Classificação de conceito
redução no processo da 10.2 Condições e passos para formação de conceito
transmissão e obtenção do
conhecimento
XI A realização das aulas de biologia 11.1 Conceito “ função didáctica”
168

sob aspectos das funções 11.2 Classificação das funções didácticas


didácticas
XII A realização das aulas de biologia 12.1 descrição das funções didácticas ( introdução,
sob aspectos das funções matéria nova, consolidação, controle e avaliação)
didácticas
XIII A realização das aulas de biologia 13.1 Conceito “método básico”
sob aspectos dos métodos 13.2 Classificação dos métodos básicos
básicos
XIV A realização das aulas de biologia 14.3 Descrição dos métodos básicos ( apresentação,
sob aspectos dos métodos trabalho em conjunto, actividade independente, etc)
básicos
XV Classificação das aulas de biologia 15.1 Análise de objecto e análise didáctica
XVI Classificação das aulas de biologia 16.1 Transformação e redução didáctica
16.2 plano de lição
XVII A utilização dos meios didácticos 17.1 Classificação dos meios didácticos segundo o seu
nas aulas de biologia grau de abstração
XVIII A utilização dos meios didácticos 18.1 Funções de meios didácticos
nas aulas de biologia 18.2 factores da escolha de meios didácticos
XIX Modelos nas aulas de biologia 19.1 Conceito “modelo”
19.2 Classificação dos modelos
XX Possibilidades da realização 20.1 Exigências para as actividades do professor
eficaz das aulas de biologia
XXI Possibilidades da realização 21.1 Condução do processo de ensino- aprendizagem
eficaz das aulas de biologia através da linguagem
21.2 Planificação do conteúdo e do tempo
XXII Possibilidades da realização 22.1 Utilização das fichas
eficaz das aulas de biologia 22.2 Utilização dos elementos estatísticos
XXIII Possibilidades da realização 23.1 Desenvolvimento de um quadro mural
169

eficaz das aulas de biologia


XXIV Actividades de Campo 24.1 Exercícios de aplicação

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.
170

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

7.Língua de Ensino- Português

8.Bibliografia Recomenda
171

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
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Planos Analíticos de Discíplinas do 3º Ano

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Mundividência Religiosa Cristã


Código da Disciplina: A0013
Tipo de Disciplina: Tronco comum
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 3⁰ Ano
Semestre 1o Semestres
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
172

1. Apresentação

A perspectiva cristã do Homem, do mundo e de Deus, constitui objecto essencial da


reflexão da Mundividência Religiosa e Cristã, não obstante a referência a outras
mundividências, tais como a islâmica, a tradicional africana, a budista e a marxista. A partir
destes estudos o estuadante deve estar dotado de bases que o ajudem a pensar a agir com
liberdade e responsabilidade, tendo em conta a sua natureza humana e divina e o seu fim
último. Nesta disciplina procura-se trazer algumas reflexões sobre as grandes religiões,
reflectir sobre os ser humano como pessoa e também da origem do universo.

2. Objectivos da disciplina

Quando terminar o estudo de Mundividência Religiosa e Cristã, o estudante deve ser capaz
de:

 Responder às perguntas essenciais pelo homem, pelo mundo e por Deus;

 Promover o conhecimento e o encontro com o conceito de fé cristã, segundo as


finalidades e os métodos próprios da universidade;

 Orientar a cultura humana para a realização da pessoa;

 Possibilitar que o conhecimento, o mundo, a vida e a Humanidade sejam iluminados


pela proposta cristã assente na fé cristã.
173

3. Conteúdos Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


2.1- Actualidade e o factor educativo
Objecto de estudo da 2.2- A necessidade do Ensino Religioso
I Mundividência Religiosa e 2.3- A descoberta dos sinais dos tempos
Cristã 2.4- A escola cristã como espaço de relações
humanas
2.1- A origem do Islamismo
2.1.1- Etimologia da palavra ‘Islão’
2.1.2- A fé islâmica
2.1.3- Deus em árabe
2.1.4- Os Livros sagrados e os cinco pilares do
islão
2.1.5- Os Profetas, o dia de julgamento e a
Mundividências islâmica, predestinação
II budista, tradicional 2.1.6- Ramos do Islão
africana e marxista 2.2- O Budismo
2.2.1- História e surgimento do Budismo
2.2.2- O Estado de meditação no Budismo
2.2.3- As quatros nobres Verdades
2.2.4- A transmissão da doutrina budista
2.3- A Religião tradicional africana
2.3.1- As religiões tradicionais
2.3.2- O espiritual e o material
174

2.3.3- Os ritos
2.3.4- Os elementos da religião
2.4- As Religião teocêntrica e cosmocêntrica
2.5- O Marxismo
2.6- O diálogo ecumênico e inter-religioso
3.1- O Cristianismo
O cristão e sua relação com 3.2- As principais crenças
III
Cristo e com a Igreja 3.3- A relação com Cristo e com a Igreja
3.4- a liberdade religiosa
4.1- O indivíduo, a pessoa e o ser humano
4.2- Os elementos constitutivos do ser humano
Perguntas sobre o ser 4.3- A essência do Homem
IV humano: liberdade e 4.4- O significado do ‘eu’
transcendência 4.5- A razão humana
4.6- A liberdade do ser humano
4.7- A transcendência do ser humano
5.1- As concepções cosmogónicas e cosmológicas
5.1.1- A Mesopotâmia
5.1.2- Babilônia e os Assírios
5.1.3- O Egipto e a Índia
5.1.4- A China e a Pérsia
Perguntas sobre o mundo:
5.2- A origem do universo
concepções cosmogónicas
V 5.3- Os modelos geocêntricos
antigas, modernas,
5.4- A teoria heliocêntrica
religiosas e seculares
5.5- A teoria do Big Bang
5.6- O fenômeno humano – Pierre Teilhard de
Chardin
5.7- Cristo como meta da História
5.8- A vida e a morte
175

6.1- O mistério humano: corpo e alma, razão e fé,


cultura e religião
6.1.1- Corpo e Alma em Aristóteles
6.1.2- Visão bíblica do Homem: corpo, alma e
espírito
6.2- Fé, Razão e Dogma
6.3- A experimentação da Metafísica
6.4- O Espiritismo: fé racionada
6.5- A separação entre a religião e a ciência
O Ser Humano e Deus 6.6- A palavra última da Igreja
VI
numa perspectiva Cristã 6.7- Um Novo Paradigma
6.8- O mistério de Deus: Amor, Uno e Trino
6.9- O mistério de Cristo: Humano e Divino,
Salavador
6.10- O mistério do Espírito
6.11- Três virtudes teologais: Fé, Esperança e
Caridade
6.12- O mistério da Igreja: Sacramento Universa de
Salvação
6.13- O mistério do Novo Céu e Nova Terra
7.1- A Ética filosófica
7.2- A Ética religiosa
7.3- Os ideais éticos
7.4- A liberdade
VII Diferentes Tipos de Ética 7.5- O Comportamento Moral: o Bem e o Mal
7.6- Ética e Religião
7.7- Deus na história Humana
7.8- A Ética Cristã
7.9- A ética do antigo Testamento
176

7.10- A ética do Novo Testamento

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


o As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de
indicação de um Tutor/Docente da disciplina.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
177

Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do


cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

7.Língua de Ensino- Português

8. Bibliografia Recomendada

AA. VV. Dicionário Prático de Filosofia. Lisboa: Terramar, 1998.

AA. VV. A morte e o culto dos mortos. Moçambique, actas de terceira semana teológica. Beira:
Centro de Formação de Nazaré, 1998.

CATRECISMO DE LA EGLESIA CATÓLICA. Madrid: Associación de editores Del catecismo, 1992.

CONCÍLIO VATICANO II. Documentos conciliares e Pontifícios. Braga, 1987.

FROSINI, Giordano. A Teologia Hoje: síntese do pensamento teológico. Portugal: Perpetuo


Socorro, 2001.

FLICK, M.; ALSZEGHUY, Z. Antropologia Teológica. Salamanca: edições Sigueme, 1971.


178

MACHADO, José Pedro. Islão em Dicionário Onomástico etimológico da Língua Portuguesa. Sl:
Editorial Confluência, sd.

ELIADE, Mircea. Dicionário das Religiões. Lisboa: D. Quixote, sd.

MODIN, Baptista. O Homem, quem é ele? São Paulo: Paulinas, 1980.

CHARDIN, Pierre Teilhard de. O Fenómeno Humano. São Paulo: Cultrix, sd.

RABUSKE, Edvino. Antropologia Filosófica. Petropólis: Vozes, 1991.

REAL-ANTISERI, Dário. História da Filosofia: do romantismo aos nossos dias. v. 3. São Paulo:
Paulus, 1991.

ZULLES, Urbano. Filosofia da Religião. São Paulo: Paulinas, 1991.

BALLONE, G.J. O Indivíduo, o Ser Humano e a Pessoa. São Paulo: Negócio editora, 2002.
179

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

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Planos Analíticos de Discíplinas do 3º Ano

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Ética Social
Código da Disciplina: A0203
Tipo de Disciplina: Tronco comum
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 3⁰ Ano
Semestre 1o Semestres
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
180

1. Apresentação

A disciplina da Etica Social por ser uma teoria normativa relacionada com a conduta e
os costumes humanos ou conjunto de normas de conduta é de extrema importância
para a formação dos profesores. Pretende-se com esta disciplina reflectir junto com os
futuros educadores porque e como na generalidade o ser humana age para atingir um
fim ou consiguir um bem, dentro na sociedade onde vive.

2. Objectivos da disciplina

Quando terminar o estudo de Ética Social, o estudante deve ser capaz de:

 Ter noções sobre os valores éticos e morais o ( Bem e Mal) e irá conhecer os
elementos que determinam e que contribuem no seu agir humano dentro da
sociedade.

 Conhecer a origem da Ética Social

 Conceitualizar a Ética Social.

 Reflectir sobre vários aspectos ligados a Ética Social.

 Descrever as caracteristicas principais do moral Ético

 Definir o conceito de liberdade.

 Ter noções sobre as implicações da liberdade de agir.

 Interpretar os principios de determinismo da liberdade

 Analisar a relação existente entre vontade e liberdade.

 Reflectir sobre vários aspectos ligados a Ética Social

 Analisar o valor ético do conhecimentos.

 Ter noção de que do auto-contro como estratégia de conheciemnto virtuoso.


181

 Compreender os fundamentos que influenciam a responsabilidade social.

Compreender o porquê do humano ser elemento responsável.

3. Conteúdos de Disciplinas

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


2.5- Origem da ética
2.6- Etimologia e Conceito de Ética
2.7- A cientificidade da Ética Social
I A Ética e sua Origem
2.8- O facto ético
2.9- As Leis Humanas
2.10- O Direito Humano e a Ética Social
2.1- Características da Moral ético
2.2- As concepções da fundamentação ética
Características da Moral
II 2.2.1- Ética como arte
(Ético)
2.2.2- Ética e Metafísica
2.2.3- Teoria Emotiva da Ética
3.1- O Conceito de Vontade Humana
3.2- O Acto Voluntário Humano
Ética e Livre Vontade do
III 3.3- Os tipos do Acto Voluntário
Agir Humana
3.4- Níveis do querer ou Voluntariedade
3.5- As fases da vontade e do agir humano
A Relação entre vontade e 4.1- A vontade e a liberdade como acto da ética
IV liberdade do Homem na social
sociedade 4.2- As classificações da vontade humana
Liberdades do Agir e 5.1- Conceito de liberdade
V Principais soluções da 5.2- Tipos de liberdade
liberdade 5.3- Implicações da liberdade no agir humano
182

5.3.1- Poder
5.3.2- Abuso de Autoridade
5.4- Principais soluções da liberdade
5.5- Consequências da liberdade
6.1- O conceito de conhecimento
Conhecimento como Valor
VI 6.2- O auto-domínio
Ético
6.3- As estratégias do auto-domínio
7.1- O conceito de responsabilidade
7.2- O sentido da responsabilidade
Responsabilidade Social no
VII 7.3- Os princípio do duplo efeito da personalidade
acto Humano
7.4- Os Constituintes da responsabilidade
7.5- Análise da Responsabilidade Social
8.1- O conceito do Bem
O Bem e os Sistemas 8.2- O Bem Moral/Ético
VIII
Morais (Éticos) 8.3- Análise do Bem
8.4- Os Sistemas morais e éticos
9.1- A Etimologia e conceito de Consciência
9.2- A consciência como guia da conduta humana
9.3- Tipos de Consciência
A Consciência e o Valor
IX 9.4- Influências da Consciência
Ético
9.5- As classificações da Consciência
9.6- Aspectos da natureza do juízo da consciência
9.7- A formação do juízo de consciência
Autonomia e autenticidade 10.1- Conceito de Autonomia e autenticidade moral
moral 10.2- A manifestação da nova consciência ética
X
Compromisso social e 10.3- O Compromisso social e a actividade educativa
profissão educativa 10.4- Metafísica
Possibilidades de 11.1- Cepticismo
XI
Conhecimento 11.1.1- Formas do Cepticismo
183

11.1.2- Crítica do Cepticismo


11.2- Dogmatismo
12.1- Empirismo
12.2- O Racionalismo
12.2.1- O Racionalismo Cartesiano
XII Origem do Conhecimento
12.3- O Intelectualismo
12.4- O Construtivismo
12.5- O Relativismo
13.1- Realismo
XIII Natureza do Conhecimento 13.1.1- Formas do Realismo
13.2- Idealismo
14.1- Tipos de Conhecimento
14.1.1- Senso Comum
14.1.2- Teológico
14.1.3- Filosófico
14.1.4- Científico
14.2- Importância e perigos do Conhecimento
Científico
14.3- Limites do conhecimento Científico
14.4- Perspectivas de análise do conhecimento
XIV Níveis do Conhecimento
14.4.1- Perspectiva Fenomenológica
14.4.2- Perspectiva Filogênica
14.4.3- Perspectiva Ontogenética
14.5- Elementos do Conhecimento: Sujeito e
Objecto
14.6- Classificação das Ciências segundo Augusto
Comte
14.7- A questão da verdade
14.8- Epistemologia Contemporânea
184

15.1- Conceito
15.2- Linguagem como fundamento da condição
XV Introdução à Lógica humana
15.3- Linguagem e Comunicação
15.4- Linguagem, Pensamento e Discurso
16.1- Dimensão Sintáctica
16.2- Dimensão Semântica
16.3- Dimensão Pragmática
16.4- Os Novos domínios da Lógica e suas
XVI As Dimensões do Discurso implicações sobre o homem e a sociedade.
16.4.1- Informática
16.4.2- Cibernética
16.4.3- Inteligência Artificial
16.4.4- Relação entre Inteligência artificial e natural
17.1- Princípio da Identidade
17.2- Princípio da Não-Contradição
17.3- Princípio do Terceiro Excluído
17.4- Princípio da Razão Suficiente
17.5- Lógica do conceito/termo
XVII Os Princípios da Razão 17.6- Relação entre a extensão e a compreensão do
conceito
17.7- Classificação dos conceitos e dos termos
17.8- A Definição: tipos e regras
17.9- Divisão e Classificação
17.9.1- Princípios da Classficação
18.1- Conceito de Política
A Convivência Política 18.2- Relação entre Filosofia e Política
XVIII
entre os Humanos 18.3- Ética Política
18.4- Estado
185

18.5- Elementos do Estado


18.5.1- Governo
18.5.2- Constituição
18.6- Soberania
18.7- Símbolos Nacionais
19.1- Declaração Universal dos Direitos Humanos
19.2- Classificação dos Direitos Humanos
XIX Os Direitos Humanos
19.3- Estado de Direito e suas funções
19.4- Conceito de Estado Democrático
20.1- Filosofia Política na antiguidade
20.2- Filosofia Política na Idade Média
Filosofia Política na 20.3- Filosofia Política na Idade Moderna
XX
História 20.4- Filosofia Política Contemporânea
20.5- Formas de sistemas Políticos: Monocráticas e
Pluricráticas
21.1- Conhecimento do Senso Comum
XXI Ciência
21.2- Conhecimento Científico
22.1- Conceito
XXII Estética
22.2- Modalidade da experiência estética
23.1- Conceito de Arte
XXIII A Expressão Artística 23.2- A atitude perante a obra de arte
23.3- O belo e o feio: a questão do gosto
24.1- Conceito de Religião
24.2- Modos de encarar a Religião
XXIV A experiência Religiosa
24.3- A Experiência Religiosa
24.4- O Sagrado e o Profano

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem


186

Formas de leccionação das aulas


o As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de
indicação de um Tutor/Docente da disciplina.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:
187

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

7.Língua de Ensino- Português

8. Bibliografia Recomendada

BOTTOMORE,T e NISBERT, Roberto, História de Analise Sociologica. Rio de Janeiro: Zahar


editores,1978;

COMPENHOUDT,luc Ivan. Introdução a analise dos fenomenos sociais. Lisboa: Gradiva, 2003.
FICHER, Gustave, Psicologia social e do Ambiente. Lisboa: Prespectiva Ecologica, 1994;

Hortelano,A. Moral responsável. Lisboa: edição Paulista, 1970;

MORIN, Edigar. Introdução ao Pensamento ético. Lisboa: edição Paulista, 1989;

SOUZA, Ricardo Timm. Ética como fundamento: uma introdução à Ética contemporânea.
São Leopoldo: Nova Harmonia, 2004.

Teles e Henriques. Introdução a ética filosofia. Porto: Porto Editora, 1989;


188

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Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Genética
Código da Disciplina: B0220
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 3⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 8/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 188 / Horas
Presenciais, 12/ Total 200
189

1. Apresentação

A Genética surge da necessidade de responder as várias inquietações sobre a transmissão de


características hereditárias de pais para filhos de gerações em gerações.
Esta cadeira divide- se em Genética I e Genética II que é o aprofundamento da primeira.

2. Competências e habilidades
 Lecionar os níveis do ensino secundário geral ( 10ª classe )

 Estabelecer a relação interdisciplinar com outras disciplinas como a Biologia de


comportamento, evolutiva, ecologia, etc

3. Objectivos da Cadeira
 Possuir Conhecimentos sobre o significado da hereditariedade, aspectos históricos da
genética, a base celular e os mecanismos da hereditariedade.

 Desenvolver a capacidade e habilidade de resolução de exercícios de Genética;

 Desenvolver a capacidade de aprender a ser, saber ser e saber viver juntos segundo os
conhecimentos de transmissão de caracteres hereditários de gerações em gerações

4. Conteúdo de Disciplina
190

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

1.13 Conceito
I Introdução à genética 1.14 Surgimento e desenvolvimento da genética
1.15 Objectivos e campos de aplicação
1.16 Introdução dos conceitos fenótipos e genótipos
1.17 Variações de origem genética e ambiental
II Base celular da hereditariedade 2.16 Material genético dos procariotas
2.17 Material genético dos eucariotas
2.18 Epissomas e plasmídeos
2.19 Mitose e meiose
III Genética molecular 3.17 Estrutura dos ácidos nucléicos: estrutura do
ADN; modelo de Watson e Crick;
Estrutura e tipos de ARN
3.18 Recombinação em bactérias: transformação,
conjugação, transdução
3.19 Replicação do ADN
3.20 Expressão génica: transcrição, código genético,
tradução.
3.21 Regulação da expressão génica
IV Mutações 4.1 Mutação espontânea e induzida
4.2 Níveis de mutação e seus efeitos
4.3 Agentes mutagénicos
4.4 Detecção de aneuploidias humanas
V Princípios Mendelianos 5.16 A vida e experiências de Mendel: experiência de
monohibridismo, de dihibridismo; leis de Mendel;
simbolos e terminologia; cruzamento teste
5.17 Genética Mendeliana e probabilidade
5.18 Resolução de exercícios
191

VI Relações alélicas 6.14 Dominância completa e recessividade:


Significado bioquímico dos fenómenos de
dominância e recessividade
6.15 Co- dominância
6.16 Semi- dominância
6.17 Polialélia
6.18 Genes letais
VII Relações não alélicas 7.1 Genes complementares
7.2 Genes supressores: epistasia e criptomeria
7.3 Genes modificadores
7.4 Pleiotropia
7.5 Poligenia aditiva ou genes múltiplos ( Herança
quantitativa)
VIII Herança dos carácteres ligados 8.1 Determinação cromossómica do sexo
ao sexo 8.2 Experiências de Thomas Morgan
IX Herança ligado ao sexo no 9.1 Herança ligada ao sexo no Homem
Homem 9.2 Questões relativas à herança de bases do
comportamento animal e Humano
X Ligação génica 10.1 Ligação génica, Crossing- Over e Mapeamento
cromossómico
XI Exercícios 11.1 Resolução de exercícios da genética I
XII Introdução à Genética II 12.1 Relação entre a Genética I e II
12.2 Objetivos e Objecto de estudo
XIII A recombinação genética 13.1 Segregação dos Cromossomas na Meiose e
fecundação ( Revisão )
XIV A recombinação genética 14.3 Ocorrência de Crossing- Over ( Recombinação
entre genes ligados)
 Frequência de quiasma
192

 Limites de recombinação
 Crossing considerando 3 genes ligados
 Exercícios
XV Os mapas Genéticos 15.1 Importância
15.2 Construção de mapas génicos
15.3 Aspectos a considerar na construção dos mapas
XVI Os mapas Genéticos 16.1 Interferência e coincidência
16.2 Informações sobre o mapa do genoma humano
16.3 Exercícios
XVII Genética Aplicada 17.1 Introdução
17.2 Breve historial sobre a genética aplicada
XVIII Genética aplicada 18.1 Hibridação
 Hibridação intrespecífica
 Hibridação interespecífica
 Hibridação e poliploidia
 Autopoliploidia
 Alopoliploidia
XIX Biotecnologia 19.1 Conceito Biotecnologia e Enginharia genética
19.2 Terapia genética
XX Biotecnologia- Transgenia 20.1 Microorganismos transgénicos
20.2 Alimentos Transgénicos
20.3 Animais e Plantas Transgénicas
XXI Biotecnologia e Ética 21.1 Biotecnologia e ética
XXII Genética das Populações 22.1 Introdução
22.2 Equilíbrio de Hardy- Weinberg
XXIII Genética das Populações 23.1 Condições de equilíbrio
23.2 Factores que alteram a frequência alélica
XXIV Aulas de simulação 24.1 Genética da 10ª Classe
193

24.2 Resolução de exercícios da genética da 10ª Classe

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.
194

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

7.Língua de Ensino- Português

8.Bibliografia Recomenda

 6. Bibliográfica Recomendada.
 Gardner, E. & Snustad, D, : Genética, 7ª ed, Editora Guanabara ( 1987), Rio de Janeiro
 De Lima, C.P., Genética Humana, 2ª ed, Editora Harper & Row, ( 1984), S.Paulo
195

 Dubinin, N.P., Genética Geral, tomo I, 2ª ed, Editora Mir (1986 ), Moscovo
 Dubinin, N.P., Genética Geral, tomo II, 2ª ed, Editora Mir (1984), Moscovo
 Jr, Cesar e Sezar, S. Biologia 3, 4ªed, S.P, 1984
 Pereira, A.N, Biotecnologia e Agricultura, Universidade Aberta, Lisboa, 1996

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
CED Beira
Correia de Brito, 613
C.P. 821 Beira - MOÇAMBIQUE
Tel: 23326405 - Fax: 23326406
Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Fisiologia Humana e Animal


Código da Disciplina: B0041
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 3⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 8/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 188 / Horas
196

Presenciais, 12/ Total 200

1. Apresentação
O estudo da fisiologia Humana e Animal ajuda a compreender as formas de expressão de vida,
assim como as leis que estão por detrás delas.
Para seu estuda, a fisiologia necessita das seguintes bases:
Zoologia Geral e sistemática; Biologia Celular e Molecular; Anatomia Humana e Animal;
Genética; Bioquímica; Química Geral e Orgânica; etc

2. Competências e habilidades
 Relacionar as duas fisiologias e estuda- las como um todo enquadrando o Homem como
um ser que pertence ao reino animal.

3. Objectivos da Cadeira
 Estabelecer a evolução dos animais desde a organização mais simples até ao mais
complexo e desde a célula até ao organismo.

 Fazer análise de conceitos fisiológicos do meio interno do organismo, da natureza dos


sistemas biológicos de controle e das propriedades dos principais tipos de células
especializadas: nervosa, muscular, glandular (que constituem esses sistemas )

4. Conteúdo Programaticos
Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

1.18 Historial e importância do estudo de Fisiologia


I Introdução à Fisiologia 1.19 Relações com outras ciências
1.20 Princípios básicos de Feedback, de Homeostasia
197

II Termodinâmica 2.20 Bases da termodinâmica/ Bioenergética ( leis da


termodinâmica )
2.21 Definições de alguns parâmetros da
termodinâmica.
III Funções gerais de coordenação e 3.22 Cinética Química
manutenção do organismo 3.23 Célula
3.24 Principais categorias de moléculas orgânicas
IV Funções gerais de coordenação e 4.1 Balanço hídrico/ eletrólito; processo de ionização
manutenção do organismo 4.2 Consumo e libertação de energia sob condições de
anaerobiose e anoxibiose
4.3 Regulação térmica e hipotalâmica (piloereção,
tremor, secreções, vasocontrição, sudorese,
calafrios, febres )
V Balanço da Bioenergética e as 5.19 Histórias e necessidades das biocatálises
Biocatálises 5.20 Natureza química das enzimas e sua estrutura
5.21 Energia de activação e a eficiência da actividade
das Biocatálises
VI Mecanismos de transportes e 6.19 Mecanismo de transporte pelos transportadores
especificidade das enzimas ( difusão simples, facilitada, transporte activo;
osmose; endocitose; exocitose; fagocitose;
pinocitose )
6.20 Classificação e especificidade das enzimas
VII Digestão e absorção dos 7.1 Digestão e absorção de nutrientes
alimentos 7.2 Digestão nos vertebrados/ invertebrados ( extra-
intestinal intracelular )
7.3 Movimentos peristálticos ( ao longo do trato
digestivo ) e fases da digestão
VIII Enzimas digestivas 8.1 Enzimas digestivas, função das glândulas salivares,
do esófago e do estômago.
198

8.2 Requisitos energéticos, M- basal, princípios da


calorimetria, equivalentes calóricos e regulação da
nutrição.
IX Circulação 9.1 Circulação nos invertebrados e nos vertebrados
9.2 O sangue e a sua origem;
9.3 circulação no Homem
X O coração 10.1 Estrutura e funcionamento do coração
10.2 Movimentos cardíacos
10.3 Processo de coagulação; resistência à infecções;
Transfusão e transplante
XI Circulação/Coração 11.1 Imunidade e alergias;
11.2 Pressão arterial/ sistémica e hipertensão
XII Grupos sanguíneos e Débito 12.1 Grupos sanguíneos; sistema RH e MN; sistema
cardíaco linfático.
12.2 Débito Cardíaco; retorno venoso; insuficiência
cardíaca; choque.
XIII Respiração 13.1 Respiração dos invertebrados e dos vertebrados
13.2 Bases físicas da respiração cutânea; da branquial;
da traqueal e da pulmonar
XIV O Pulmão 14.1 Regulação e mecanismos da respiração
pulmonar (aves e mamíferos),o quociente
respiratório.
14.2 Estrutura do pulmão; transporte de oxigénio_
oxi – hemoglobina e transporte de dióxido de
carbono_ desoxicabohemoglobina.
XV Excreção e Osmorregulação 15.1 sistemas excretores dos invertebrados e dos
vertebrados
15.2 estrutura do nefrónio- unidade funcional do rim;
formação da urina e as respectivas etapas
199

15.3 ciclo de ureia ( excreção do azoto )


15.4 Osmoregulação ( Regulação dos líquidos
corporais ); Acção da hormona antidiurética /
aldosterona
15.5 Bexiga urinária e processo de Micção
XVI Comunicação e Regulação dos 16.1 Natureza química do impulso nervoso e sua
sistemas Biológicos propagação;
16.2 Potenciais de membrana; de difusão; de equilíbrio
16.3 Princípios básicos de electricidade ( propriedades
eléctricas/ químicas de uma célula em repouso )
16.4 limiar de excitação; Somação;
16.5 sinapses excitatórios e inibitórios;
Neurotransmissores; Órgãos de sentido
16.6 Lesões das áreas encefálicas da linguagem;
doenças e factores que afectam o SNC; Padrões e tipos
de sono ( REM / não REM ); estado de vigília;
Electroencefalograma
XVII Miologia- Mobilidade / 17.1 Locomoção ( amebóide, cílios e flagelos )
motilidade 17.2 Propriedades mecânicas de contracção de
músculos ( tempo de latência; tetania ; tonus )

XVIII Miologia 18.1 Regulação protéica e bases químicas de contração


18.2 Espontaneidade e frequência de contração;
propriedades mecânicas do músculo; fonte de energia
para a contração
18.3 Tipos e mecanismos de contração; Factores que
condicionam a contração e doenças musculares
XIX Endocrinologia 19.1 Feromonas
19.2 Regulação dos sistemas endocrinológicos dos
200

insectos e seu desenvolvimento


XX Endocrinologia 20.1 Mecanismos hormonais de controle
20.2 Propriedades das glândulas endócrinas e
exócrinas, localização e funçao
XXI endocrinologia 21.1 Relação neuroendócrina e neurosecreção
21.2 Funcionamento hipotalâmico e hipofisária
(neuro- adenohipófise)
XXII Funcionamento 22.1 Glucorticóide
22.2 Catecolamina
22.3 insulina; Glucagónio; GH; HSParatiróide;
postglandina
XXIII Hormonas sexuais 23.1 Hormonas sexuais / ciclos estrais
23.2 Insuficiência das secreções hormonais
23.3 Excesso das secreções hormonais
XXIV CAMP/ GMP 24.1 Conceitos 2º mensageiro( CAMP )
24.2 Indução hormonal na mobilização da glicose
24.3 Importância de CAMP/ GMP

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
201

O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
202

A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

7.Língua de Ensino- Português

8.Bibliografia Recomenda

 CARVALHO, NOBRE, MADEIRA: Biologia funcional, Coimbra, 1984


 ECKERT, APFELBACH: Tierphysiologie, Georg Thieme, verlag Stuttgart, 1986.
 GUYTON: Fisiologia humana, 6ª edição guanabara koogan, 1988.
 STANLEY: Anatomia e fisiologia, 5ª edição, Rio de Janeiro, 1982
 VANDER, SHERMAN, LUCIANO: Fisiologia humana, 3ª edição, University of Michigan,
1981
203

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CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

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Centro de Ensino à Distância
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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Ecologia Geral
Código da Disciplina: B0036
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 3⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
204

Número de creditos Académicos 8/Créditos


Horas Totais Horas de Estudo Individual, 188 / Horas
Presenciais, 12/ Total 200

1. Apresentação
A ecologia abarca a relação que o animal ou a planta estabelece com o meio.
O estudo da ecologia resulta do facto de ela fornecer bases para a compreensão de muitas
disciplinas biológicas.

2. Competências e habilidades
 Identificar a relação existente entra a ecologia e outras ciências biológicas

 Estabeler relações interdisciplinares e diferenciar a ecologia geral das outras ecologias


com base no objecto de estudo de cada uma delas.

3. Objectivos da Cadeira
 Compreender as interações dos seres vivos com o meio ambiente em que vivem;

 Conhecer a biodiversidade animal e vegetal;

 Interpretar fenómenos e processos ecológicos provenientes da população humana na


sua interação ecossistémica com o meio.

4. Conteúdo da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


205

1.21 História da ecologia


I Introdução ao estudo da Ecologia 1.22 Divisões da ecologia
1.23 Interdisciplinaridade da ecologia
1.24 Ecologia como tema transversal
II Interações entre organismos e 2.22 Factores ambientais primários
factores ambientais 2.23 Lei do mínimo e noção de factores limitantes
III Factores 3.25 Factores químicos
3.26 Factores físicos
3.27 Factores antropogénicos
3.28 Factores tróficos
IV Interaçao organismos e factores 4.1 Tolerância ecológica
4.2 Organismo no seu espaço
V Interação entre organismos 5.22 Competição
5.23 Predatismo
5.24 Parasitismo
5.25 Comensalismo
5.26 Mutualismo
5.27 Protocooperação
5.28 Coexistência; outra formas
VI Coevolução 6.21 Coevolução nas diferentes formas de interação
VII Transferência de energia nos 7.1 Cadeias alimentares
ecossistemas 7.2 Produtividade
VIII Ciclos biogeoquímicos 8.1 Ciclo da água
8.2 Ciclo do Nitrogénio
IX Ciclos biogeométricos 9.1 Ciclo do carbono
9.2 Ciclo do fósforo e de outros elementos
X Sistemas ecológicos da biosfera 10.1 Hidrobiosfera
10.2 Megabioma límnico
206

XI Sistemas ecológicos da biosfera 11.1 Águas lénticas


11.2 Águas lóticas
XII Sistemas ecológicos da biosfera 12.1 Megabioma terrestre
12.2 Tundra e Taiga
XIII Sistemas ecológicos da biosfera 13.1 Campos e florestas
13.2 Desertos
XIV Problemas ambientais e acção 14.3 Alterações do ecossistema pelo Homem
antropogénica 14.2 Ecossistemas naturais ( lagos e florestas)
XV Problemas ambientais e acção 15.1 Ecossistemas artificiais ( machambas e aquários)
antropogénica 15.2 Causas que concorrem para alteração de um
ecossistema
XVI Problemas ambientais e acção 16.1 Protecção do ecossistema
antropogénica
XVII Problemas ambientais e acção 17.1 Espécies raras e espécies em extinção
antropogénica 17.2 Reservas biológicas
XVIII Problemas ambientais e acção 18.1 Exploração racional dos recursos naturais
antropogénica 18.2 Leis ambientais de Moçambique e convenções
internacionais sobre o ambiente
XIX Ecologia das populações 19.1 Características gerais das populações
19.2 Densidade populacional
XX Ecologia das populações 20.1 Crescimento populacional
20.2 Curvas de sobrevivência
XXI Ecologia das populações 21.1 Estratégias de selecção
21.1 Estrutura etária
XXII Interações bioquímicas entre os 22.1 Adaptações bioquímicas à xondições externa
organismos e o meio ambiente 22.2 Adaptações bioquímicas à factores químicos
XXIII Excursão 1 23.1 Excursão ao mangal
23. 2 Excursão à barragens
207

XXIV Excursão 2 24.1 Excursão ao lago ou cascatas e lagos artificiais

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
208

estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão


Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

7.Língua de Ensino- Português

8.Bibliografia Recomenda

 César e Sezar, Biologia, 3ª ed, S. Paulo, 1983;

 Maria Teresa Pite Teresa Avelar, Ecologia das Populações e comunidades. Fundação
Colouste Gulbenkian, 1996;

 MARGAREF, R. Ecologia Geral ediciones omega, barcelona, 1974;


209

 ODUM, E.P. Fundamentos da ecologia, Fundação Colouste Gulbenkian, Lisboa (1983).

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Centro de Ensino à Distância
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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Didáctica de Biologia II
Código da Disciplina: B0042
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 3⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 7/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 163 / Horas
Presenciais, 12/ Total 175
210

1. Apresentação

A Didáctica de Biologia é a base fundamental para a formação do professor de Biologia. Ela


mostra o perfil e a conduta do futuro professor.

2. Competências e habilidades
 Ter noções básicas da Didáctica de Biologia I

3. Objectivos da Cadeira
 Desenvolver capacidades e habilidades para aplicação de conhecimentos teóricos no
PEA.

 Transmitir conhecimentos sobre funções, objectivos, conteúdos e realização didáctica


das aulas de Biologia

4. Conteúdo da Disciplina
Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

I Exercícios que incluem os 1.25 Análise dos objectivos e conteúdos dos


seguintes aspectos programas de ensino- 8ª à 12ª Classes
1.26 Análise da estruturação dos conteúdos nos
programas de ensino
II Exercícios que incluem os 2.24 Aplicação dos métodos ciêntificos (método de
seguintes aspectos observação, método experimental e método
modelo), e dos meios didácticos simples e do baixo
211

custo nas aulas de biologia.


2.25 Elaboração de meios didácticos para as aulas de
biologia
III Exercícios que incluem os 3.1 Elaboração, apresentação e análise dos quadros
seguintes aspectos murais, dos planos de lição e palestras do professor
3.2 Utilização dos métodos alternativos nas aulas de
biologia (Jogos, teatros, literatura, quadros de parede)
IV Exercícios que incluem os 4.1 Utilização dos factos Históricos nas aulas de
seguintes aspectos Biologia
4.2 Educação sanitária e Biologia Humana
4.3 Educação ambiental
V Exercícios que incluem os 5.29 Estruturação dos programas de ensino
seguintes aspectos considerando as actividades cognitivas dos alunos
assim como a aplicação dos princípios didácticos,
como por exemplo os princípios da espiral, da
interdisciplinaridade e da consideração do empírico
e teórico
VI Exercícios que incluem os 6.22 Formulação de tarefas e perguntas para as av
seguintes aspectos aliações
6.23 E laboração de testes escritos e critérios para
avaliação
VII Práticas das experiências 7.1 Transmissão de conhecimentos sobre ateoria das
escolares aulas práticas.
7.2 Transmissão de conhecimentos sobre a semelhança
e diferenças entre a observação e as experiências
científicas e realizadas durante as aulas programadas

VIII Práticas das experiências 8.1 Desenvolvimento de capacidades / habilidades


escolares para planificação, realização e avaliação das actividades
212

práticas nas aulas de Biologia


IX Práticas das experiências 9.1 Desenvolvimento de capacidades / Habilidades
escolares para desenvolver desenhos biológicos
9.2 A estimulação do interesse e o espírito para a
utilização e aplicação das actividades práticas
X Conteúdos programados para 10.1 Comprovação de substâncias nos alimentose
observação e realização de composição de um osso
experiências da 8 à 12ª Classe 10.2 Comprovação da quantidade de O2 e de CO2 no ar
inspirado e expirado
10.3 Comprovação da transpiração pela pele
XI Conteúdos programados para 11.1 Reflexos
observação e realização de 11.2 Diafragma Floral
experiências da 8 à 12ª Classe 11.3 Observação microscópica do ovário do Hibiscus
XII Conteúdos programados para 12.1 Microrganismos de uma infusão
observação e realização de 12.2 Zooplancton e Fitoplancton
experiências da 8 à 12ª Classe
XIII Conteúdos programados para 13.1 Passagem de substâncias através duma
observação e realização de membrana semi- permeável
experiências da 8 à 12ª Classe 13.2 Dissecação de peixe
XIV Conteúdos programados para 14.1 Tipos de solo e sua permeabilidade
observação e realização de 14.2 Poluição dos solos e das águas
experiências da 8 à 12ª Classe 14.3 Poluição atmosférica
XV Conteúdos programados para 15.1 Fotossíntese e respiração
observação e realização de 15.2 Pigmentos fotossintéticos
experiências da 8 à 12ª Classe
XVI Conteúdos programados para 16.1 Fermentação
observação e realização de 16.2 Cultivo do bolor de pão e obervação microscópica
experiências da 8 à 12ª Classe 16.3 Órgãos de sentidos e suas funções
213

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.
214

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

7.Língua de Ensino- Português

8.Bibliografia Recomenda

Livros escolares de Biologia do 1º e 2º Ciclo


215

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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Bioquímica
Código da Disciplina: B0028
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 3⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 8/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 148 / Horas
Presenciais, 12/ Total 150

1. Apresentação
A Bioquímica fornece conhecimentos sobre a natureza química da célula. Existe uma relação
interdisciplinar entre os conhecimentos Químicos e os Biológicos, isto é, a Biologia para explicar
certos fenómenos, processos que ocorrem dentro da célula, busca conhecimentos químicos
que são as reacções que decorrem dentro do organismo e a sua interpratação. Por exemplo, o
metabolismo, respiração celular, a fotossíntese, os ciclos de calvin e de krebs, etc
216

2. Competências e habilidades
 Descrever os processos químicos que decorrem dentro da célula

 Estabelecer a relação interdisciplinar entre a Química e a Biologia

3. Objectivos da Cadeira
 Conhecer a natureza química da célula e dos seus constituintes;

 Conhecer as possíveis transformações dos alimentos em nutrientes úteis ao organismos


pelo seu valor nutritivo;

 Relacionar os conceitos e leis fundamentais da Física e da Química para a obtenção de


uma base analógica dos fenómenos bioquímicos.

 Desenvolver experiências simples para demostração de fenómenos químicos dentro da


célula.

4. Conteúdo Disciplina
Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

1.27 Conceito da bioquímica


I Introdução 1.28 Objecto e método de estudo
1.29 Interdisciplinaridade com outras ciências
1.30 Visão sobre a história da bioquímica
II Aminoácidos 2.26 Importância de aminoácidos
2.27 Características dos aminoácidos
2.28 Classificação dos aminoácidos
III Aminoácidos 3.29 Ligação peptídica
3.30 Biossíntese de alguns aminoácidos
3.31 Formação de aminoácidos primários e
217

secundários
3.32 Desaminação dos aminoácidos
IV Proteínas 4.1 Importância da sproteínas
4.2 Características das proteínas
4.3 Funções das proteínas
V Proteínas 5.30 Principais fontes das proteínas
5.31 Classificaçao das proteínas
VI Proteínas 6.24 Níveis estruturais das proteínas
6.25 Biossíntese das proteínas
VII Proteínas 7.1 Importância dos ácidos Nucléicos na biossíntese das
proteínas
7.2 Reacções da biossíntese das proteínas
VIII Enzimas 8.1 importância das enzimas
8.2 especificidade enzimática
IX Enzimas 9.1 classificação das enzimas
9.2 estrutura e funcionamento das enzimas
X Enzimas 10.1 cinética enzimática
10.2 factires vque afectam a cinética enzimática
XI Enzimas 11.1 regulação enzimática
11.1.1 inibição enzimática
11.1.2 enzimas alostéricas
XII Bioenergética 12.1 Conceitos básicos
12.2 Importância da oxidação biológica
XIII Bioenergético 13.1 caracteristicas da oxidação biológica
13.2 passos da oxidação biológica
XIV Bioenergético 14.1 valor energético dos alimentos
14.1.1 rendimento energético consoante o tipo e a
intensidade de actividade
218

XV Glúcidos 15.1 conceito


15.2 importância dos glúcidos
15.3 fórmula geral, estrutural e racional dos glúcidos
XVI Glúcidos 16.1 distribuição dos glúcidos na natureza
16.2 classificação dos glúcidos
XVII Glúcidos 17.2 características dos glúcidos
17.3 obtenção dos glúcidos
XVIII Glúcidos 18.1 metabolismo dos glúcidos
18.2 valor nutritivo dos glúcidos
XIX Lípidos 19.1 conceito de lípidos
19.2 fórmula geral, racional e estrutural dos lípidos
19.3 obtenção dos lípidos
XX Lípidos 20.1 importância dos lípidos
20.2 principais fontes dos lípidos
XXI Lípidos 21.1 característica e classificação dos lípidos
XXII Lípidos 22.1 metabolismo dos ácidos gordos
22.2 biossíntese dos ácidos gordos
XXIII Lípidos 23.1 oxidação dos ácidos gordos
XXIV Lípidos 24.1 valor nutritivo dos lípidos

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o
219

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
220

A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomenda
 6. Bibliográfica Recomendada.
 Campos, I, ( 1989 ): Entender a bioquímica.
 Harper, Rodwell e Mayes ( 1982 ): Manual de Química Fisiológica. 5ª Ed, S.P.
 Jacques; Weil ( 1979 ): Bioquímica geral
 Lehninger. A. ( 1979 ): Bioquímicam, 2ª REd. Vol. 1,2,3,4.
 Oliveira, J. S. (1980 ): Bioquímica, vol I e II
 Stryer, L. ( 1999 ): Bioquímica, 4ª Ed.
221

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Anatomia Humana e Animal


Código da Disciplina: B0034
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 3⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 8/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 188 / Horas
Presenciais, 12/ Total 200
222

1. Apresentação
A anatomia Humana e Animal são duas anatomias que nesta disciplina são tratadas como um
todo, partindo da posição do Homem no reino animal.
Esta cadeira envolve dois pilares fundamentais para o seu estudo, anatomia cadavérica e do ser
vivo.
Tem uma relação com a Fisiologia Humana e Animal, Biologia de comportamento,
Antropogenese. Recebe bases da Zoologia Geral, Sistemática e outras.

2. Competências e habilidades
 Educar o Homem a tomar atitudes apropriadas à promoção da saúde e do respeito
pelos defeitos do outro, como forma de incentivar a inclusão social.

3. Objectivos da Cadeira
 Comparar todos os sistemas dos seres animais desde o mais simples ao mais complexo

 Diferenciar os membros em termos esqueléticos desde os seres inferiores até ao


Homem

 Compreender a organização e origem das deformações anatómicas relacionadas com o


sistema esquelético do Homem.

 Identificar os grupos musculares, cadeias ósseas e articulares mais importantes para o


movimento do corpo humano e o exercício.

3. Conteúdo da Cadeira

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

I Introdução 1.Conceito de anatomia


1.1Generalidades de anatomia comparada
II Evolução histórica 2.Evolução histórica da anatomia humana e animal
223

III Evolução filogenética 3.Evolução filogenética dos sistemas nos invertebrados


IV Evolução filogenética 4.Evolução filogenética dos sistemas nos vertebrados
V Sistema endócrino 5.Biocomunicação do sistema endócrino
VI Sistema endócrino 6.Regulação do sistema endócrino
VII Evolução de Características 7.Características evolutivas do tegumento comum e
seus anexos
VIII Organização dos peixes 8.Organização dos peixes
IX Morfologia dos peixes 9.Morfologia dos peixes
X Organização dos anfíbios 10.Organização dos anfíbios
XI Morfologia dos anfíbios 11. Morfologia dos anfíbios
XII Organização das aves 12.Organização das aves
XIII Morfologia das aves 13. Morfologia das aves
XIV Organização dos mamíferos 14.Organização dos mamíferos
XV Morfologia dos mamíferos 15.Morfologia dos mamíferos
XVI Sistemas de referências 16.1 Planos
16.2 Cavidades
16.3 Unidades estruturais
XVII Osteologia – estudo dos ossos 17.1 Osso frontal
17.2 Osso parietal
XVIII Osteologia 18.1 Osso temporal
18.2 Osso occipital
XIX Osteologia 19.1 Osso etnóide
19.2 Osso esfenóide
XX Artrologia- estudo de 20.1 Tecido cartilaginoso
articulações
XXI Artrologia 21.1 Movimentos articulares
XXII Miologia- estudo dos músculos e 22.1 Tipos de músculos
seus anexos 22.2 Características dos músculos
224

22.3 Classificação dos músculos


XXIII Miologia 23.1 Constituição dos musculos
XXIV Miologia 24.1 Doenças musculares

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.
225

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomendada
 6. Bibliográfica Recomendada.
 Jacob W. Stanley, Anatomia e Fisiologia Humana, 1982, 5ª Ed, Rio de Janeiro.
 Júnior Almeida A, Elementos da Anatomia e Fisiologia Humana, 4ª Ed. 1982, São Paulo
 Raux François e Petrénture, introdução à anatomia Humana, 1991, Lisboa
226

 J. A. Esperança Pina, Anatomia Humana da Locomoção

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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Microbiologia
Código da Disciplina: B0221
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 3⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 9/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 213 / Horas
Presenciais, 12/ Total 225
227

1. Apresentação

A Micobiologia dedica- se ao estudo dos diferentes tipos de microorganismos. Aplica- se em


diferentes campos do saber, como, na medicina, na agricultura, na indústria, na alimentação,
etc

2. Competências e habilidades
 Conhecer as doenças mais vulgares causadas por diferentes micróbios

 Identificar os microorganismos ao seu redor

3. Objectivos da Cadeira
 Definir os conceitos microbiologia e microrganismo

 Compreender a funçao vital desempenhada por microrganismos na natureza

 Descrever as características fundamentais de microrganismos (morfologia, fisiologia,


reprodução, bioquímica, genética, ecologia, classificação, potencial de causar doenças)

 Compreender que os microrganismos são os maiores causadores de doenças


228

4. Conteúdo da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

1.31 Objectos e métodos de estudo em


I Introdução Microbiologia
1.32 Conceitos básicos
II Visão geral a. Microbiologia e evolução histórica
III Microorganismos 3.33 Características e importância
IV Classificação 4.1 Classificação de microorganismos em relação aos
outros seres vivos; conceito dos cinco reinos
V Distribuição na natureza 5.32 Distribuição de microorganismo na natureza
VI Bactérias 6.26 Importancia das bactérias na indústria, meio
ambiente e no ramo da medicina
VII Bactérias 7.1 Estrutura morfológica
7.2 Distribuição em diferentes habitats
VIII Bactérias 8.1 Classificação
8.2 Nutrição e reprodução
IX Vírus 9.1 Características gerais
9.2 Importância dos vírus
X Vírus 10.1 Estrutura e composição química
10.2 Classificação e nomenclatura
XI Vírus 11.1 Replicação dos vírus
11.2 Vírus bacterianos/ Bacteriófagos
XII Vírus- fagos 12.1 Características gerais dos fagos
12.2 Morfologia e composição química dos fagos
XIII Vírus- fagos 13.1 Classificação dos fagos
13.2 Reprodução
229

XIV Vírus- HIV/SIDA 14.3 Bioquímica do vírus do HIV/SIDA


XV Fungos 15.1 Características gerais e importância dos fungos
XVI Fungos 16.1 Classificação dos fungos
16.2 Tipos de fungos
XVII Fungos 17.1 Morfologia dos fungos
17.2 Nutrição dos fungos
XVIII Fungos 18.1 Reprodução dos fungos
18.2 Principais grupos ecológicos dos fungos
XIX Cultura de microorganismo 19.1 Exigências nutritivas
XX Cultura de microorganismo 20.1 Tipos de meio alimentar
XXI Cultura de microorganismo 21.1 Meios bacteriológicos
XXII Cultura de microorganismo 22.1 Técnicas de culturas puras
XXIII Cultura de microorganismo 23.1 Conservação de culturas puras
XXIV Aulas práticas 24.1 Observação de microorganismos no laboratório

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.
6. Metodos de avaliação
230

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português


231

7.Bibliografia Recomendada
 6. Bibliográfica Recomendada.
 Lacasse , D. (1995), introdução `a microbiologia alimentar, 5ªed., Lisboa. Instituto
PIAGET
 Pelczar, M.J, et, al(1996),: Microbiologia. Conceitos e aplicações. 2ª ed. Vol I

Planos de Analíticos Discíplinas do 4º Ano

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

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Planos Analíticos de Discíplinas do 4º Ano


Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Ética Profissional
Código da Disciplina: A0019
Tipo de Disciplina: Tronco comum
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 4⁰ Ano
Semestre 1o Semestres
Número de creditos Académicos 3/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 69 / Horas
Presenciais, 6/ Total 75
232

1. Apresentação
Caro estudante, bem-vindo a Ética Profissional. A ética Profissional, permitirá actuar no campo
profissional com zelo e profissionalismo. Como qualquer actividade exige um condigo de
conduta aceitável para o seu desempenho, a educação não deixaria de ser uma actividade com
certa orientação de postura de trabalho. Assim você vai pôder discutir com os colegas sobre
muitos conceitos, de entre os quais: a questão moral, a ética, a deontologia, a
profissionalidade.

2. Objectivos da disciplina

Quando terminar o estudo da Ética Profissional o estudante deve ser capaz de:

Conceitualizar a Ética Profissional.

Reflectir sobre vários aspectos ligados a Ética Profissional.

Explicar o valor ético do esforço humano.

Descrever as funcionalidades da Ética Profissional.

Caracterizar a classe profissional.


233

Identificar os deveres de um profissional dentro de sua profissão.

Caracterizar as virtudes que vão guiar o futuro de uma carreira.

Compreender os fundamentos teóricos de Ética Profissional

Fazer uma abordagem paralela de Moral, Ética e Deontologia.

Identificar os problemas básicos da Ética.

Explicar a questão ligada ao problema Deontológico.

Compreender a carência deontológica das profissões da educação

3. Conteúdos da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos


1.1- Conceituação
1.2- Ética Profissional: quando se inicia esta
reflexão?
Ética Profissional é
I 1.3- Ética profissional: como é esta reflexão?
compromisso Social
1.4- Ética Profissional e relações sociais
1.5- Ética Profissional e Actividade voluntária
1.6- Ética Profissional: pontos para a sua reflexão
2.1- O valor ético
Individualismo e a ética 2.1- A Consciência do grupo
II
Profissional 2.3- A conduta do ser Humano
2.4- A conduta profissional
3.1- Organização Social
III Vocação para o Colectivo 3.1.1- Sociedade Primitiva
3.1.2- Sociedade Actual
4.1- Classe Profissional
IV Classes Profissionais
4.2- Características duma classe Profissional
V Virtudes profissionais 5.1- Virtude, responsabilidade, e lealdade
234

5.2- Outras qualidades importantes no exercício da


profissão.
Fundamentos teórico para 6.1- Fundamentos teóricos da ética e deontologia
VI uma deontologia profissional
profissional 6.2- Moral, ética e deontologia

7.1- actos morais

7.2- juízos morais


VII O problema moral
7.3- normas morais

7.3- traços essenciais da moral

8.1- Definições e objecto da ética


8.2- Problemas básicos da ética
8.3- O problema ético
VIII O problema ético 8.4- O problema teórico
8.5- O problema deontológico
8.6- Princípios para uma deontologia
interprofissional
9.1- Situação paradoxal das profissões da educação
9.2- Visão redutora da profissionalidade das
Deontológia ou ética profissões da educação
IX profissional‫ ׃‬a excepção 9.3- Carência deontológica das profissões da
das profissões da educação educação
9.4- Necessidade de um órgão profissional de novo
tipo

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


235

o As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de


indicação de um Tutor/Docente da disciplina.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:


236

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

7.Língua de Ensino- Português

8. Bibliografia Recomendada

 6. Bibliográfica Recomendada.
 FIGUEIREDO, Luis Cláudio. Da epistemologia à ética das práticas e discursos
psicológicos. 2ª edição revista e ampliada. Petrópolis: Vozes, 1996.
 FOUCAULT, M. Ética, sexualidade, política. Ditos e Escritos V. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2004.
 NARDI, Henrique C. e SILVA, Rosane Neves. Ética e subjetivação: as técnicas de si e os jogos
de verdade contemporâneos. IN: GUARESCHI, Neuza e HÜNNING, Simone (orgs). Foucault e
a Psicologia. Porto Alegre: Abrapso Sul, 2005.
 ROMARO, Rita. Ética na psicologia. Petrópolis: Vozes, 2006.
 SOUZA, Ricardo Timm. Ética como fundamento: uma introdução à Ética
contemporânea. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2004.
 COSTA, Jurandir Freire. A Ética e o espelho da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
 DEL NERO, Carlos. Problemas de ética profissional do psicólogo. Vetor Editora
Psicopedagógica, 1997.
237

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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Ecologia Humana e Educação Ambiental


Código da Disciplina: B0043
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 4⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 5/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 123/ Horas
Presenciais, 12/ Total 175
238

1. Apresentação
A Ecologia Humana e Educação ambiental faculta ao futuro professor a compreensão dos
fenómenos relacionados com problemas energéticos e ambientais dos sistemas biológicos
recentes.

2. Competências e habilidades
 Noções da ecologia geral e estudos ambientais

3. Objectivos da Cadeira
 Compreender os fenómenos relacionados com problemas energéticos e ambientais dos
sistemas biológicos

 Descrever as importantes adaptações evolutivas culturais dos seres Humanos ao


diversos meios ambientais

4. Conteúdo da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

1.1 Dimensao individual da bioetica(Pessoa, liberdade e


I Introdução a Ecologia Humana bem comum, consentimento informado; tecnologia de
239

alto risco)
II Dimensoes Ecologica da Bioetica 2.1Etica do ambiente e sobre vivencia do Homem(Etica
a ecologica;
2.2Alimento e fonte de energia; Poluiçao,
desertificaçao e extincao de especies)
III Produtividade da Biosfera e 3.1 Nivel de producao, de consumo e produtividade
Alimentaçao Humana geral da biosfera.
IV Biosfera Fonte de Perigo 4.1 Doenças infecciosas e parasitarias do Homem
4.2 Venenoos naturais do Homem, a droga , a bebida.
4.3 Destruiçao das plantas alimenticias e dos animais
domesticos; Genros alimenticios tornados toxicos.
4.4 Fome no mundo e pobreza absoluta.
V O Espectro de Malthus e as 5.1 Perigo da sobre populaçao
possibilidades da biosfera 5.2 Esperança de vida de Homem
VI As Esperanças Alimentares 6.1 Luta contra a erosao e esgotamento do solo
Homem 6.2 Utilizaçao maxima do nivel de produçao
VII Crise Energetica 7.1 Ouro verde
7.2 As cinco crises da humanidade; Energia atomica e
seus perigos
7.3 Poupança e reciclagem; Tecnologias alternativas.
VIII Especie humana e o seu futuro 8.1 Biosfera e tecnologia
8.2 Declinio do Homem e as suas causas ecologicas
8.3 Poluiçao genetica; o futuro do Homem, humanismo
e a ecologia
IX Especie humana e o seu futuro 9.1 Espaço pessoal
9.2 Urbanizaçao
9.3 Espaço rural ou reordenamento
X Educaçao e Protecçao do 10.1 Significado da Educaçao e da Protecçao ambiental
240

Ambiente 10.2 Meio ambiente Natural e Antrpogenico


10.3 Meio ambiente e a Saude em Moçambique;
Educaçao ambientalnuma prespectiva sociologica e
cultural
XI Problemas Ambientais 11.1 Problemas naturais e antropogenicos ou artificiais

XII Desertificaçao 12.1 Uso racional e defesa das aguas.


12.2 Ciclo de vida da agua.
12.3 Poluiçao da agua e suas fontes
12.4 Medidas para a conservaçao da agua
XIII Uso e defesa dos solos 13.1 Conceito do solo; Uso racional do solo
13.2 Tipos de solos e sua distribuiçao geografica em
Moçambique.
13.3 Melhoramento da qualidade agricola dos solos.
13.4 Empobrecimento dos solos Moçambicanos por
praticas agricola
13.5 Sitaçao actual dos solos Moçambicanos
XIV Plantas e animais sob protecçao 14.1 Medidas de protecçao de plantas e animais em
legal em Moçambique risco de extinçao.
XV Problemas do meio ambiente 15.1 Politicas ambientais, Direitos humano, saude e
urbanos e saude publica desenvolvimento socio-economico
XVI Determinaçao da poluição 16.1 Poluicao do ar a partir de plantas
16.2 Poluiçao das aguas a partir de plantas e animais.
16.3 Pouiçao sonora atraves do Homem e do solo
16.4 Influencia de detergentes sobre a qualidade das
aguas e da vida aquatica

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem


241

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.


242

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomendada

 6. Bibliográfica Recomendada.

 ANDRADE, Maria Isabel. Eduacação para Saúde, Guia para Prof. e Educadores Moç.
Edit., 1995.
 COLLET, N. ; ROCHA, S. M. M. Transformações no ensino das técnicas em enfermagem
pediátrica. Goiânia, AB. Editora, 1996.
 FREIRE, P. O papel do trabalhador social no processo de mudança. In: Educação e
mudança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, p. 43-61,1990.
 MINAYO, M. C. de S. e et al. Pesquisa social, Petrópolis RJ, 5ed, Vozes, 1996.
 MELO, J.A C. de Educação sanitária: uma visão crítica. Cadernos do Cedes-educação e
Saúde. São Paulo, n.4, p.28-43, 1987.
243

 MENDES, E.V. Um novo paradigma sanitário: a produção social de Saúde. In: Uma
agenda para a Saúde. São Paulo, Hucitec, p. 233-300,1996.
 STOTZ, E. N. Porque a educação e Saúde. In: Participação popular, educação e Saúde:
teoria e prática. Rio de Janeiro, Relume Dumará, p.13-22,1993.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Biologia Evolutiva
Código da Disciplina: B0040
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 4⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 5/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 123/ Horas
Presenciais, 12/ Total 175
244

1. Apresentação

A Biologia Evolutiva pretende dotar conhecimentos gerais de surgimento e evolução da vida de


forma que possam relacionar os conteúdos estudados como evolução de animais/ plantas e
genética com processos, princípios e mecanismos de evolução. Fornece bases de
conhecimentos de evolução para a Biologia de comportamento e outras disciplinas de ecologia.

2. Competências e habilidades
 Estudar a evolução das espécies;

 Noções da antropologia

3. Objectivos da Cadeira
 Analisar e criticar as diferentes teorias interpretativas da origem das espécies;

 Identificar diferentes evidências de actuação da evolução e métodos básicos da


investigação evolutiva;

 Fornecer bases para desenvolver nos estudantes uma capacidade de análise de


conteúdos de outras cadeiras de Biologia.
245

4. Conteúdo da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

Conceito de evolução
I Introdução Factos histórico
Evolução biológica e as suas manifestações
II Teorias interpretativas da origem Fixismo
das espécies Evolucionismo ( Lamarckismo, Darwinismo e
neodarwinismo)

III Evidências da actuação da Evidências morfológicas ( anatomia comparada ):


evolução Princípios dos órgãos homólogos, análogos e vestigiais
ou rudimentares.
Evidências paleontológicas
Evidências embriológicas
IV Evidências da actuação da Evidências biogeográficas
evolução Evidências citológicas
Evidências Bioquímicas
Evidências etológicas
V Métodos básicos de investigação Métodos morfológicos
evolutiva Métodos sorológicos
Métodos bioquímicos
VI Evidências da actuação da Métodos genéticos
evolução Determinação de idades
Compreensão de condições paleontológicas ( eras
geológicas, tipos de fauna e vegetação predominante)
VII Princípios e perspectivas da Factores da evoluçao(Reproduçao sexuada, mutaçoes,
acção da evolução migraçao, deriva genetica,selecçao natural.)
Velocidade da evoluçao
246

VIII Princípios e perspectivas da Especiação


acção da evolução Factores da especiacaçao(isolamento da populaçao,
disponibilidade de um nicho ecologico, tempo)

IX Princípios e perspectivas da Tipos de especiaçao (Simpatrica, alopatrica, peripatrica)


acção da evolução Evoluçao na prespectiva macro

X Tipos de Evoluçao Evoluçao convergente e divergente


Evoluçao paralela
Coevolução
XI Origem da terra e da vida Origem e composiçao da terra
Teorias de origem da vida(Abiogenese ou teoria da
geraçao espontanea e Biogenese)
Novas teorias sobre a origem da vida(Teoria autotrofica
e heterotrofica; hipoteses de oparin; experiencias de
Miller e de Fox)
XII Origem da terra e da vida A origem dos compostos organicos e dos primeiros
seeres vivos.
Sistema de respiraçao e da fotossintese(Metabolismo
anaerobico e aerobico)
Origem das celulas Procariotas e Eucariotas .
XIII Principais Linhas da Evolucao das Desenvolvimento de Thallobionta
Plantas Produtos de assimilaçao e ciliaçao
Desenvolvimento de Ptheridophyta
XIV Principais Linhas da Evolucao das Evoluçao de Plantas Espermatofitas
Plantas Aparecimento das Sementes nas plantas
Espermatofitas e Gimnospermicas
Angiospermicas.
XV Principais Linhas de Evoluçao dos Animais Unicelulares
247

Animais
XVI Principais Linhas de Evoluçao dos Transicao Para Animais Pluricelulares(Teoria da Colonia
Animais de flagelados, variantes da teoria gastraea,
desenvolvimento de animais celomados )

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.
248

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomendada

 Sousa, L. A. & Machado,M.M.Q., Biologia 12º Ano- Bio 12, parte I, Areal editores, 1996
 Orgel, L.E.- As origens da vida: Moléculas e seleção natural, 2ª ed, editora Universidade
de Brasília, 1988
 Whitfileld, P.- História natural da evolução, Verbo, porto, S. Paul
249

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CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA

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Centro de Ensino à Distância
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Correia de Brito, 613
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Tel: 23326405 - Fax: 23326406
Email : ced@ucm.ac.mz
PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Bioestatística
Código da Disciplina: B0045
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 4⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 5/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 113/ Horas
Presenciais, 12/ Total 125
250

1. Apresentação
A Biostatistica é uma disciplina curricular do curso de formação de professores de biologia. As
suas bases provêm da disciplina de matemática e da introdução da estatística.

2. Competências e habilidades
 Ter noções da matemática e da estatística

3. Objectivos da Cadeira
 Conhecer projectos de investigação científica em matéria de biologia e outras áreas
científicas

 Conhecer técnicas de escolha de características

 Planificar experiências e outras formas de recolha de dados

4. Conteúdo Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

Introdução à biostatística História da biostatística e estatística médica


I
II Planificação de uma investigação Plano de investigação: hipótese de investigação;
científica escolha de parametros de investigação com bases nas
questões e hipóteses científicas; escolha de variável
experimentar; precisão e exactidão dos dados
quantitativos obtidos; delimitação ( inclusão e exclusão
) de factores; erro mecânico ou de medição; escolha de
grupo de controle; escolha e formação de blocos ou
séries de experimentos; escolha do tamanho da
amostra; natureza de dados equidistantes.
III Planificação de uma investigação O caderno do laboratório
251

científica Experimentos de campo


IV Escolhas de características Objectividade; confiabilidade e validade
adequadas As diferentes escalas e níveis de escala (nominal,
ordinal e de intervalo )
V Escolhas de características Unidades de escala
adequadas Determinação de erro
Teste conservativo
VI Estatística descritiva Tabelas para representação de distribuições
monovariáveis
Gráficos para representação de distribuições
monovariáveis
Gráficos para representação de distribuições
bivariáveis
VII Caracterização de dados Tipos de distribuição da amostra (curva de frequência;
quantitativos de distribuição curva tipo GAUSS, curtosis, assimetria)
monovariável Média aritmética
Moda; Mediana; Média geométrica; Média harmónica
VIII Caracterização de dados Cuartila(o) ou quartilho?
quantitativos de distribuição Variância
monovariável Desvio padrão e distribuição normal ou paramêtrica
Erro médio
Coeficiente de variação
IX Análise de correlações Coeficiente de correlações de Pearson
Coeficiente de determinação da influência de factores
sobre a característica testada
Interpretação e tipos de c orrelações
X Análise de correlações Força inferencial de r e B
Coeficiente de correlações de Spearman
Coeficiente de contingência
252

Análise de regressões (inferências, gráficos e


interpretação, curva ou linha de tendência)
XI Análise de correlações Transformação de eixo (logarítmica simples e dupla)
Transformação para distribuição normal (logarítmica,
quadrática, recíproca, potencial)
Distribuição Binominal
Distribuição de Poisson
XII Estatística analítica Introdução
Ideias básicas sobre a teoria do teste:
- Objectivos de teste estatístico;
- Erro de I e II Ordens ( tipos de erros em estatística);
- Questões científicas (One and Two- tailed text );
- Técnicas para escolha de teste adequado para
comparação de amostras representativas ( passos e
perguntas mais importantes: amostras emparelhadas e
não emparelhadas, tipo de distribuição, igualdade da
variância, significância)
XIII Análises de variâncias Técnicas para escolha de teste adequado para
comparação de amostras representativas quanto à
variância ( passos e perguntas mais importantes:
amostras emparelhadas e não emparelhadas, tipo de
distribuição, igualdade da variância, significância,
comparação múltipla )
XIV Análises simples e dupla de Análise simples de variâncias
variâncias Análise dupla de variância
XV Prova de dependências Prova de dependências ( correlações, etc )
XVI Métodos estatísticos particulares Métodos estatísticos particulares para análise de dados
para análise de dados etnobotânicos
etnobotânicos
253

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.
254

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomendada

 KOCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e


prática da pesquisa. 14. Ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, 1997.

 CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação


para os alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000.

 LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo,
EDUC, 200.
255

 SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São
Paulo, Cortez Editora, 2000.

 THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez editora,


1994.

 TRIVINOS, Augusto N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa


qualitativa em educação. São Paulo, Editora Atlas S.A., 1987
256

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Centro de Ensino à Distância
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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Biologia do Comportamento
Código da Disciplina: B0047
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 4⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 6/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 138/ Horas
Presenciais, 12/ Total 150
257

1. Apresentação

A Biologia de comportamento assume uma importância vital no contexto científico ao procurar


investigar e compreender as bases Biológicas, sobre as quais assenta o comportamento do
animal e do Homem constituíndo em grande domínio como: aspectos reprodutivos, ecológicos,
comportamentos sociais e sua bases biológicas, relógios biológicos e padrões de tempo do
meio ambiente.

2. Competências e habilidades
 Conhecer o ambiente animal, ecológico, reprodutivo e os custumes alimentares

3. Objectivos da Cadeira
 Desenvolver a capacidade de análise crítica de processos Biológicos relacionados com a
vida, evolução, desenvolvimento dos comportamentos.

 Possuir um domínio teórico profundo e uma capacidade de debate crítico sobre


aspectos históricos e científicos da actualidade da cadeira

3. Conteúdo da Disciplina

Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

Introdução à Biologia do 1.1 Introdução à Biologia do Comportamento


I Comportamento
II Bases fisiológicas do 2.1 Bases fisiológicas do comportamento
comportamento
III Bases genéticas e 3.1 Bases genéticas e hereditariedade não mendeliana
hereditariedade do comportamento
258

IV Comportamento animal 4.1 Comportamento e evolução dos animais


4.2 Evolução e adaptação do comportamento ani,mal
4.3 Desenvolvimento ontogénico do comportamento
V Orientação animal 5.1 Orientação animal no espaço
VI Comportamento e ecologia 6.2 Etoecologia
VII Sociobiologia 7.1 História da sociobiologia
7.2 Principais aspectos de estudo sociobiológico
VIII Bases biológicas e formas de 8.1 Vida em grupos sociais
evolução de comportamentos 8.2 Conflitos sexuais e selecção natural
sociais 8.3 Cuidados com a prole e sistemas de acasalamento
( inc. monogamia, poligamia e transitórios )
IX Bases biológicas e formas de 9.1 Análises de determinados comportamentos sociais
evolução de comportamentos 9.2 Comportamento cooperativo e sistemas de ajuda
sociais mútua, predisposições genéticas e condições ecológicas
colaterais
X Bases biológicas e formas de 10.1 Biocomunicação no reino animal
evolução de comportamentos 10.2 Competição, conflitos e cooperação
sociais 10.3 Evolução do comportamento social no homem
XI Comportamentos humanos 11.1 Comportamentos humanos e genes
11.2 Comportamentos humanos e sexo
11.3 Comportamentos humanos e moral
XII Cultura humana 12.1 Evolução da cultura humana
12.2 Cultura como forma de vida humana
12.3 Biologia do moral e do amoral
XIII Cronobiologia 13.1 Natureza e evolução de relógios biológicos
13.2 biometria
13.3 uso dos relógios biológicos na medicina,
agricultura, produção animal, farmacologia
259

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


o As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de
indicação de um Tutor/Docente da disciplina.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.
260

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

7.Língua de Ensino- Português

8. Bibliografia Recomendada

 PIRES, C. (2000): Biologia do Comportamento, vol I


 PIRES, C. (2000): Relógios Biológicos
 REINBERG, a(1991): Os rítmos Biológicos, Instituto PIAGET, Paris
261

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PLANO ANALÍTICO

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Parasitologia/ Fitopatologia
Código da Disciplina: B0044
Tipo de Disciplina: Especialidade
Nível da disciplina Licenciatura
Ano Académico 4⁰ Ano
Semestre 1o e 2o Semestres
Número de creditos Académicos 6/Créditos
Horas Totais Horas de Estudo Individual, 138/ Horas
Presenciais, 12/ Total 150
262

1. Apresentação
1. Apresentação
1. Apresentação
A parasitologia é uma ciência que estuda a teoria dos parasitas, seu modo de vida e o seu
combate. Tambem estuda aspectos evolucionários e ecológicos do parasitismo.
As doenças causadas pelos parasitas, encontram- se entre os grandes problemas Biomédicos e
médicos sanitários em países em via de desenvolvimento.

2. Competências e habilidades
 Conhecer as doenças mais vulgares causadas por diferentes micróbios

 Identificar os microorganismos ao seu redor

3. Objectivos da Cadeira
 Conhecer doenças parasíticas que ocorrem em Moçambique e outras regiões do mundo

 Dominar técnicas de identificação e classificação

 Dominar técnicas e estratégias de combate

 Dominar técnicas de trabalho de campo

 Ter noções de ética Biológica e médica


263

4. Conteúdo da Disciplina
Unidade Tópicos Conteúdos Programáticos

Introdução ao estudo de 2.1 Importância de parasitologia e fitopatologia


I parasitologia e fitopatologia 2.2 História da parasitologia e fitopatologia
II Introdução ao estudo de a. Migrações, Guerras e sua relação com
parasitologia e fitopatologia doenças parasitárias
b. Aspectos ecológicos gerais para o estudo
da parasitologia e fitopatologia
III Metodologia 3.1 Metodos de trabalho em parasitologia e em
fitopatologia
3.2 Trabalho com comunidades: aspectos de ética e
comunicação (aspectos sócio- antropológicos)
IV Parasitas e sua evolução 4.1 Parasitas abrióficos
4.3 Parasitas Necrotróficos
4.3 Evolução dos parasitas segundo tipo de hospedeiro
e o mecanismo de transmissão no organismo animal e
vegetal
4.4 Noções de coevolução em parasitologia
V Epidemologia e estatística 2.3 Aspectos de fitopatologia mais interessantes para o
médica país
2.4 A doença e os factores que a condicionam
VI Estágios de ciclo de doenças 6.3 Parâmetros e avaliaçao
VII Doenças provocadas por 7.1 Doenças provocadas por bactérias, fungos
microrganismos incluindo seus vectores; Vírus nos seres animais e
vegetais
VIII Efeitos do patógeno 8.1 Efeitos do patógeno nas funções fisiológicas do
hospedeiro animal e vegetal
264

IX Mecanismos de defesa 9.1 Barreiras físicas, reações bioquímicas pré-


existentes e induzidas
X Métodos de controle de doença 10.1 Resistência genética, verdadeira e aparente

XI Protozoologia 11.1 Estudo de afecções por tremátodos e céstodas


11.2 Profilaxia e controlo das protozoonoses,; Biologia
e ciclo de vida
XII Nemátodos 12.1 Características gerais
12.2 Reprodução e ciclo evolutivo
XIII Relações entre as epidemias dos 13.1 Relações vegetais e o solo
nemátodos
XIV Anelídeos 14.3 Características gerais da classe Herundíneas:
Sangue- sugas, sua importância e ciclo vital
XV Artropodes 15.1 Características gerais e vias de transmissão de
doenças
XVI Importância dos artrópodes 16.1 No campo agrícola e industrial

5. Metodologia de ensino- Aprendizagem

Formas de leccionação das aulas


As aulas serão ministradas segundo o método de exposição aberta e através de indicação de
um Tutor/Docente da disciplina, sem descorar a elaboração conjunta.
o

A disciplina reveste-se de carácter teórico - prático, com resolução de problemas e/ou


demonstrações, por aulas teórico – prática, são feitas as tutoriais no módulo específico de
experiências.
265

O tutor deverá dar trabalhos de pesquisa em torno dos temas em estudo, sobretudo, os
relacionados com as substâncias de uso corrente no quotidiano do estudante. Para tal, o
docente poderá recorrer ao método de Trabalho independente.

6. Metodos de avaliação

No Ensino a Distancia da Universidade Catolica de Mocambique, as sessões tutoriais são


distriuidas de tal forma que os Estudantes façam quatro (4) vezes ao ano, num intervalo
de três em três meses.

Normalmente, as sessões decorrem nos finais de semana, com uma duração de dois (2)
dias no máximo (sábado e Domingo), para evitar que se prejudique, demasiadamente, a
actividade laboral dos cursistas.

A primeira sessão tutorial é caracterizada pela distribuição dos materiais auto-


instrucionais, apresentação dos tutores, explicações de conteúdos essenciais das
diferentes cadeiras, formação sobre como estudar à distância, orientações para o
estudo individual e/ou em grupos, e orientação para actividades da segunda Sessão
Tutorial.

Na segunda sessão tutorial, os tutores dão o feedback (entrega e correcção do primeiro


trabalho de campo) aos estudantes e orientam para o segundo trabalho a ser devolvido
na terceira sessão tutorial a qual está programada para dar o feedback das actividades
da segunda sessão tutorial.

A quarta sessão tutorial é destinada apenas para a realização dos exames.

Nota: Os trabalhos individuais e/ou de campo realizados pelo estudante, tem sobre a
média de frequência o peso de 25% e são indicados pelo docente/tutor, mediante a
orientação de cada módulo ou unidade temática.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do
cálculo da média de frequência da cadeira. Estes podem ser substituídos por trabalho
de campo.
A média dos trabalhos e dos testes será calculada das seguintes fórmulas:
266

A média de frequência será calculada através da seguinte fórmula:

A Nota de frequência = ∑ Média dos trabalhos + Média dos testes


Nota final = (Nota de frequência)* 25%. + Nota Exame * 75%

6.Língua de Ensino- Português

7.Bibliografia Recomendada

 Pinhão, R. Parasitologia(sp5), Manual de ensino, 1ª ed, 1998


 Amabis, M.J e Martho, R. Curso Básico de Biologia dos seres vivos, 1ª ed., 2º volume,
1982
 Fernando, G. Manual de Fitopatologia, editora geres Ltd, S. Paulo, Brasil
 Rey- parasitologia médica, 1ª e 2ª edição

9. Formas de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso ou sejá o trabalho final é actividade obrigatória desenvolvida


“como disciplina Monografia de Trabalho Final”, e tem como resultado a redação do trabalho
monográfico, a partir de escolha e delimitação de um tema, pelo estudante com orientação de
um docente.
267

Este trabalho deve ser desenvolvido apos a conclusão de toAdas cadeiras curriculares, que
versará preferencialmente sobre um tema didáctico ou, outros de acordo com o leque das
cadeiras específicas oferecidas pelo curso.

O objectivo central deste trabalho é possibilitar a síntese e integração de conhecimentos e de


conteúdos adquiridos, através de produção escrita e apresentação pública. Esta avaliação será
feita por um jurí, formada pelo presidente da mesa do Júri e oponente do trabalho, sendo
avaliados tanto o trabalho escrito de conclusão de curso, quanto a defesa oral do mesmo.
268

10. Bibliografia Recomenda

 MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA - INSTITUTO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO


DA EDUCAÇÃO. Plano Curricular do Ensino Básico (PCEB). Maputo, 2007.

 BOLETIM DA REPUBLICA; Estatuto da Universidade Católica de Moçambique;

 BOLETIM DA REPUBLICA, nr 26 da Série I (2009); Regulamento do Ensino à Distância;


decreto nr. 35/2009 de 7 de Junho de 2009.

 BOLETIM DA REPUBLICA, nr 19 da Série I; Reajuste do Sistema Nacional de Educação, Lei


6/92; de 6 de Maio de 1992;

 INDE/MINED – Moçambique; Plano Curricular do Ensino Básico, Maputo

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