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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM ENSINO HISTÓRIA COM HABILIDADES EM


DOCUMENTAÇÃO 1º ANO

5º GRUPO

DINA MAFALDA MILITÃO LOIAMO

LAURA CLAÚDIO SAMPAIO

ORDEM ABDUL ALÍ

AS VARIANTES METÓDICAS BÁSICAS NA

CONCRETIZAÇÃO DO PEA

Quelimane
2023
5º GRUPO

DINA MAFALDA MILITÃO LOIAMO

LAURA CLAÚDIO SAMPAIO

ORDEM ABDUL ALÍ

AS VARIANTES METÓDICAS BÁSICAS NA CONCRETIZAÇÃO DO


PEA

Trabalho de carácter avaliativo a ser apresentando ao curso


de Licenciatura em Ensino de História, na cadeira de
Didáctica Geral pela:

Orientadora: Dra. Ana Beatriz Raul Mendiate

Quelimane
2023
Sumário Pág.
1. Introdução ............................................................................................................... 3

1.1. Objectivos............................................................................................................. 4

1.1.1. Objectivos Geral ................................................................................................ 4

1.1.2. Objectivos Específicos ...................................................................................... 4

1.2. Metodologia .......................................................................................................... 4

2. As Variantes Metódicas Básicas na Concretização do PEA ................................... 5

2.1. Formas de Organização/Cooperação do PEA ..................................................... 5

2.1.1. Ensino e Aprendizagem Individual .................................................................... 6

2.1.2. Ensino e Aprendizagem em Grupo ................................................................... 7

2.1.3. Ensino Aprendizagem aos Pares ...................................................................... 7

2.1.3.1. Grupos simples, com tarefa única .................................................................. 8

2.1.3.2. Grupos simples, com tarefas diversas............................................................ 8

2.1.3.3. Grupo simples, com funções diversificadas ................................................... 8

2.1.4. Ensino e Aprendizagem por Secções................................................................ 9

2.1.5. Ensino e Aprendizagem por meio de Excursão ................................................. 9

2.1.6. Organização do trabalho de casa .................................................................... 10

2.1.6.1. Tarefas Orais ................................................................................................ 10

2.1.6.2. Tarefas Escritas ........................................................................................... 10

2.1.6.3. Tarefas Práticas ........................................................................................... 10

2.1.7. Organização de Turmas complementares com alunos de baixo


aproveitamento escolar ............................................................................................. 11

2.2. Importância das formas de organização do PEA ............................................... 12

2.2. Técnicas de Dinâmica de Grupo ........................................................................ 12

2.2.1. Técnica de Discussão Livre ............................................................................. 12

2.2.1.1. Caracterização da Técnica ........................................................................... 13

2.2.2. Técnica de Discussão 6/6 Ou Phillips ............................................................. 14


2.2.2.1. Caracterização da Técnica ........................................................................... 14

2.2.3. Técnica de Dramatização ou Role Playing ...................................................... 15

2.2.3.1. Caracterização da Técnica ........................................................................... 15

2.2.4. Técnica de Entrevista ...................................................................................... 16

2.2.4.1. Caracterização da Técnica ........................................................................... 16

2.2.5. Técnica de Leitura Dirigida .............................................................................. 17

2.2.5.1. Caracterização da Técnica ........................................................................... 17

2.2.6. Técnica de Seminário ...................................................................................... 18

2.2.6.1. Caracterização da Técnica ........................................................................... 18

2.2.7. Técnica de Simpósio ....................................................................................... 19

2.2.7.1. Caracterização da Técnica ........................................................................... 19

2.2.8. Técnica de Tempestade Cerebral (Brainstorming) .......................................... 20

2.2.8.1. Caracterização da Técnica ........................................................................... 20

2.2.9. Técnica de Discussão Circular ........................................................................ 21

2.2.9. Caracterização da Técnica .............................................................................. 21

2.2.10. Técnica de Fórum ......................................................................................... 22

2.2.10.1. Caracterização da técnica .......................................................................... 22

2.2.11. Técnica de Encadeamento de Ideias ............................................................ 23

2.2.11.1. Caracterização da Técnica ......................................................................... 23

3. Conclusão ............................................................................................................. 24

4. Referências Bibliográficas ..................................................................................... 25


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1. Introdução

O presente trabalho tem como objectivo em abordar sobre as Variantes


Metódicas Básicas na Concretização do PEA concretamente as formas de
Organização/Cooperação do PEA e as técnicas de dinâmicas de Grupos. Visto que
na escola, a aula é a forma predominante de organização do processo de ensino. Na
aula se criam, se desenvolvem e se transformam as condições necessárias para que
os alunos assimilem conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções e, assim,
desenvolvem suas capacidades cognoscitivas.

Porém as formas de organização e cooperação no ensino desempenham


papéis importantes no desenvolvimento e aprimoramento do processo educacional.
Para facilitar o compartilhamento de recursos: Através da cooperação entre escolas,
redes de ensino e parcerias, é possível compartilhar recursos como materiais
didácticos, laboratórios, bibliotecas e tecnologias educacionais. Isso amplia as
possibilidades de aprendizado e enriquece o ambiente educacional

Também para promover a troca de conhecimentos e experiências: Através de


grupos de estudo, programas de intercâmbio e parcerias entre escolas, professores
e alunos têm a oportunidade de compartilhar conhecimentos, experiências e práticas
pedagógicas. Isso estimula o aprendizado colaborativo e enriquece a qualidade do
ensino. E estimular o desenvolvimento profissional dos educadores: Através de
redes de ensino, grupos de estudo e parcerias, os professores têm acesso a
oportunidades de formação continuada, troca de experiências com outros
profissionais e actualização sobre novas práticas educacionais.

É também dizer que as técnicas dinâmicas de grupos desempenham um


papel importante no processo de ensino e aprendizagem, proporcionando uma
abordagem mais participativa e envolvente para os alunos.
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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivos Geral

a) Compreender as Variantes Metódicas Básicas na Concretização do PEA.

1.1.2. Objectivos Específicos

a) Descrever as formas de Organização/Cooperação do PEA;


b) Mencionar as formas de Organização/Cooperação do PEA;
c) Mencionar as técnicas de dinâmicas de Grupo.
d) Descrever as técnicas de dinâmicas de Grupo.

1.2. Metodologia

Para tornar possível a realização deste trabalho recorreu se a pesquisa


bibliográfica. Que para Lakatos e Marconi (2003), pesquisa bibliográfica ʺ(…)ʺ
abrange toda bibliografia já tomada publica em relação ao tema estudado, destas
publicações avulsas, livros, pesquisas, etc. (…) Portanto, após ter feita essa
colecção dos conteúdos, fez se analise e por fim a compilação do presente trabalho.
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2. As Variantes Metódicas Básicas na Concretização do PEA

2.1. Formas de Organização/Cooperação do PEA

As formas de cooperação no PEA se diferenciam de acordo com o modo em


que o professor se dirige à turma (em sua totalidade, em grupo, individualmente,
etc.), e segundo a forma em que organiza a cooperação entre os alunos (trabalho
individual, em silêncio, colectivo, em pares, em grupos, etc.).

De acordo com Nivagara (s/d), explica que no ensino notam-se diferentes


estruturas e formas de organização da aula. O professor e os alunos, assim como os
alunos entre si, trabalham juntos, mas de diferentes maneiras para assegurar que
cada aluno aprenda bem e também para que a aula em geral alcance os objectivos
instrutivos e educativos fixados no plano de ensino. As estruturas e formas mais
conhecidas de organização do ensino são a aprendizagem frontal e individual. Para
enriquecer didacticamente o ensino, o professor aplica também o ensino-
aprendizagem por grupo, em pares e em secções.

A ideia mais comum que nos vem à mente quando se fala de aula é a de um
professor expondo um tema perante uma classe silenciosa. É a conhecida aula
expositiva, tão criticada por todos e, apesar disso, ampla mente empregada nas
nossas escolas. O estudo que realizamos anteriormente sobre os métodos de
ensino mostrou que não devemos deixar de lado o método expositivo, mas devemos
considerá-lo no conjunto das formas didácticas de condução da aula e como uma
etapa no processo de estimulação e direcção da actividade independente dos alunos
(Nivagara, s/d).

Para Libâneo (2006), afirma que na escola, a aula é a forma predominante de


organização do processo de ensino. Na aula se criam, se desenvolvem e se
transformam as condições necessárias para que os alunos assimilem
conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções e, assim, desenvolvem suas
capacidades cognoscitivas.

Então Nivagara (s/d), salienta que tradicionalmente o ensino realiza-se sob a


forma frontal e colectivo: os alunos são postos em sala de aula, o professor se
posiciona à frente deles e, por sua vez, os alunos um atrás do outro escutam, o
professor em face deles, a quem também observam os seus gestos e movimentos
6

dentro da sala. A aula representa o momento efectivo da execução ou da


efectivação do plano de ensino. Quer dizer, a aula é a forma predominante de
organização do ensino. É na aula que organizamos e criamos as situações docente,
isto é, as condições e meios necessários para que os alunos assimilem activamente
conhecimentos, habilidades e desenvolvam suas capacidades cognitivas.

Ainda Nivagara (s/d), diz que o ensino frontal é um procedimento de índole


colectivo sob direcção directa do professor. Este se dirige a toda a turma e recolhe
todas as reacções (informações) dos alunos. E isso é bastante diferente como
acontece noutras formas de organização do ensino que deve ter acabado de
identificar, nomeadamente o ensino-aprendizagem:

a) Individual;
b) Em grupo;
c) Aos pares;
d) Por secções;
e) Excursão;
f) Organização do trabalho dos alunos em casa;
g) Organização de turmas complementares com alunos com baixo
aproveitamento escolar (Nivagara, s/d).

Pois são muitas formas de organização do ensino aprendizagem possíveis de


serem aplicados com os alunos, claro, tendo em conta o seu nível de escolaridade,
as suas características, os objectivos de ensino e outras categorias didácticas
(Nivagara, s/d).

Por isso, que nem todas as formas o professor utiliza-os numa mesma aula,
mas que, desde já, recomendamos a sua utilização de forma variada e combinada,
não só para dar maior dinamismo ao processo de ensino-aprendizagem, mas
também por outras razões que iremos discutir na aula seguinte. Mas antes de mais,
voltemos a caracterização que fez de cada uma destas formas de organização do
ensino (Nivagara, s/d).

2.1.1. Ensino e Aprendizagem Individual

O ensino aprendizagem individual, os alunos têm que resolver sozinhos


tarefas, problemas, etc. No ensino individual se pode aplicar que todos os alunos
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tenham a mesma tarefa, e também é possível que haja alunos que tenham tarefas
distintas dos demais. Mas têm em comum que o professor trata no sentido que cada
aluno trabalhe por si (Nivagara, s/d).

2.1.2. Ensino e Aprendizagem em Grupo

No ensino-aprendizagem em grupo a turma é dividida temporariamente em


grupos e resolvem em conjunto uma tarefa, o professor tenta que dentro dos grupos
se atinjam acções colectivas de aprendizagem, exorta aos alunos para que cheguem
a um acordo na tarefa, ou discutir a via de solução, etc. Diversos critérios podem ser
usados para dividir os alunos em pequenos grupos:

a) Pelo resultado de um sociograma, isto é, colocando juntos aqueles alunos


que manifestam afinidade e simpatia mútua;
b) Por homogeneidade, segundo o nível de rendimento escolar • Por
heterogeneidade deliberada;
c) Por ordem de chamada ou de localização (os primeiros 5 formam o grupo “A”,
os 5 seguintes o grupo “B”, etc.) (Nivagara, s/d).

2.1.3. Ensino Aprendizagem aos Pares

O ensino aprendizagem aos pares, também designado díade. Neste caso são
somente os alunos que trabalham juntos na solução de uma tarefa, na prática de um
texto, etc. Pode-se considerar a aprendizagem em pares como uma forma preliminar
do ensino-aprendizagem em grupos, já que este se baseia também em um trabalho
conjunto directo, se bem que neste caso fala-se de um grupo que aprende quando
somente se trata de dois alunos. Consiste simplesmente em pedir aos alunos que
formem pares, isto é, mini grupinhos de duas pessoas (“díade”) para discutir o
assunto, resolver exercícios ou problemas (Nivagara, s/d).

Neste caso, se a metade da turma (grupão) ainda constitui um número


elevado de grupinhos, pode-se sortear quais deles terão a oportunidade de
apresentar suas perguntas, sugestões ou conclusões. E, para todos os casos de
trabalho em grupo, uma turma grande de vários alunos é dividida em vários grupos
pequenos, visando aumentar a participação individual dos alunos. É grande a
variedade de formas de trabalho em grupos pequenos, pois pode-se variar o
tamanho, as funções dos membros, as etapas do trabalho, etc. (Nivagara, s/d).
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2.1.3.1. Grupos simples, com tarefa única

Os alunos se dividem em grupos (exemplo, de 3 a 5) e o professor escreve no


quadro-negro uma pergunta ou proposição que todos os grupos devem discutir
durante um período de temo X. Cada grupo nomeia um coordenador e um relator, se
assim o desejar. Terminado o tempo de discussão, os grupos se reúnem em grupão,
e os relatores de cada grupinho apresentam suas conclusões. Estas podem ou não
ser resumidas no quadro-negro. O exercício pode terminar com uma discussão em
plenário (Nivagara, s/d).

2.1.3.2. Grupos simples, com tarefas diversas

Cada grupo recebe uma questão ou tema diferente para discutir. O resto,
igual ao que se disse anteriormente na modalidade a) (Nivagara, s/d).

2.1.3.3. Grupo simples, com funções diversificadas

Neste caso o tema designado a cada grupo pode ser o mesmo, mas a forma
de encarar seu estudo pode virar. Cada grupo vai trabalhar com uma função
específica. O professor prepara um tema bastante complexo, ou escolhe um capítulo
de um texto que trate do tema escolhido, e distribui aos alunos cópias
micrografadas. Em seguida divide os alunos em grupos explicando claramente que
cada grupo terá uma forma diferente de trabalhar o tema ou texto (Nivagara, s/d).

Exemplos:

a) Grupo A: Reconhecimento do texto: Os alunos destacam os pontos-chave,


ou ideias principais, os argumentos de base; verifica a estrutura ou
organização do texto e apresenta as conclusões da análise;
b) Grupo B: Relacionamento: O grupo estuda o trabalho mas se preocupa
essencialmente em estabelecer relações entre o que é apresentado pelo
autor e as experiências prévias de cada componente do grupo. Há um retorno
ao já aprendido, já assimilado, na revalorização de experiências e vivências
anteriores e na valorização das experiências novas interpretadas;
c) Grupo C: Enriquecimento: O trabalho em pauta constitui para o grupo um
ponto de partida para novas buscas, enraizadas sempre no texto; impõe uma
responsabilidade inovadora. O texto vai tornar-se ponte que conduz a novos
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caminhos; será uma encruzilhada a desafiar as opções de cada componente


do grupo;
d) Grupo D: Julgamento e Síntese: As tarefas do grupo de julgamento e
síntese exigem maior amadurecimento e ponderação dos alunos. Os outros
grupos se armam e se preparam previamente, enquanto este conhece bem o
tema inicial, relaciona-o, enriquece-o para o confronto final com as
interpretações, relacionamento e enriquecimento dos grupos que o
antecedem (Nivagara, s/d).

2.1.4. Ensino e Aprendizagem por Secções

O ensino e aprendizagem por secções. Nesta forma de organização do


ensino e aprendizagem, muito apropriada para a realização de um ensino
diferenciado, a turma é temporariamente dividida em secções: por exemplo, se
divide a turma em três secções, uma secção trabalha sem a orientação do professor,
uma segunda recebe uma breve orientação e se exorta para o trabalho individual e,
finalmente, o professor se ocupa directamente se uma terceira secção a qual dá
uma explicação prolongada (Nivagara, s/d).

Pois o ensino-aprendizagem por secções, para alguns alunos, se passa como


no ensino frontal, enquanto para outros em forma de ensino aprendizagem
individual. Por isso, estas características demonstram que nas distintas formas de
organização do ensino-aprendizagem (frontal, individual, em grupo, em pares ou em
secções) há distintas formas de cooperação no ensino, quer dizer:

a) Um determinado modo de cooperação do professor com os alunos;


b) Um determinado modo de cooperação dos alunos entre si (Nivagara, s/d).

2.1.5. Ensino e Aprendizagem por meio de Excursão

A excursão é um tipo de organização do processo de ensino e aprendizagem


que consiste em visitas a industrias, museus, campos de produção, etc. (Nivagara,
s/d).

Durante a excursão, conjuntamente com as observações, utilizam-se diversos


métodos/técnicas: narrações, palestras, demonstrações, exemplificações, etc. A
excursão à natureza exige do professor e alunos uma preparação. Cada excursão
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efectua-se com determinados objectivos e ao mesmo tempo relaciona-se com um ou


outro tema estudado. O trabalho dos alunos durante a excursão generaliza-se e
conclui-se nas aulas seguintes ou em aulas extracurriculares (Nivagara, s/d).

2.1.6. Organização do trabalho de casa

Segundo Nivagara (s/d). diz que as tarefas de casa estão intimamente ligadas
ao trabalho realizado durante as aulas na sala. O êxito do mesmo depende de como
foram orientadas a aula e a tarefa de casa. As tarefas para casa podem se dividir
em: orais, escritas e praticas.

2.1.6.1. Tarefas Orais

As tarefas orais podem ser diversas: estudo do material por meio de texto,
aprender um verso ou prosa, a expressão musical, etc.

2.1.6.2. Tarefas Escritas

As tarefas escritas compreendem a realização de exercícios escritos, solução


de problemas, redacção de composições, etc.

2.1.6.3. Tarefas Práticas

As tarefas práticas podem consistir na comprovação de experiências,


observações, preparação de peças, modelos, murais, maquetes, lâminas, etc.
(Nivagara, s/d).

Um dos problemas mais importantes na organização do trabalho para casa


dos alunos é o seu volume. Os alunos de diferentes graus devem empregar
diferentes períodos de tempo para a realização de trabalhos para casa. Nesse
aspecto, é importante elaborar tarefas para casa cujo conteúdo e volume, em sua
planificação, corresponde a todo o tema que se estudou nesse dia (Nivagara, s/d).

Deste modo, as tarefas serão diversas e constituiriam parte orgânica do


material do docente já estudado na aula. E neste ordenamento pode combinar-se
correctamente o estudo do material teórico com exercícios práticos. O cumprimento
êxitos das tarefas para casa para os alunos depende principalmente da qualidade do
professor (Nivagara, s/d).
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Posteriormente, cada tarefa deve ser de uma ou outra forma revista e


corrigida pelo professor. E o melhor é o professor rever e corrigir a tarefa de todos
os alunos e realizar com eles a reafirmação da forma mais precisa, para que não
caiam no erro dos trabalhos de alguns alunos. E, desta forma, os alunos se
acostumam de cumprir diariamente suas tarefas. Aqui é necessário um sistema de
medidas, tendo em conta que os alunos estudam regularmente:

a) Se lhes têm sido dados instruções precisas e têm aprendido a trabalhar


independentemente;
b) Se existe um sistema de controlo preciso para o trabalho deles;
c) Se observam estritamente uma rigorosa ordem do dia, na qual as tarefas para
casa ocupam um tempo determinado;
d) Se se ensinam os alunos para que independentemente resolvam qualquer
dificuldade que podem encontrar. É necessário assinalar que o carácter e a
metodologia das tarefas para casa em muitos casos vão depender da
metodologia do trabalho do professor na sala de aulas (Nivagara, s/d).

2.1.7. Organização de Turmas complementares com alunos de baixo


aproveitamento escolar
Às vezes, inclusive quando se tem uma organização correcta do trabalho
docente, na turma existem alguns alunos atrasados e com baixo rendimento escolar.
Este fenómeno sucede por várias razões:

a) Enfermidades prolongadas por parte dos alunos;


b) Falta de consideração das particularidades individuais dos alunos por parte
do professor;
c) Quando os alunos não fazem a real valorização das dificuldades de uma ou
outra disciplina e, assim, vão ficando para trás e outros se dedicam apenas
na sua disciplina predilecta e abandonam as outras (Nivagara, s/d).

Ainda o mesmo autor diz que os atrasos, as repetências provocam muitos


danos nos alunos porque perdem a fé nas suas forças e com frequência querem
abandonar os estudos. O desaproveitamento e a repetição de anos trazem consigo
uma grande perca de recursos para o Estado. E antes de começar as aulas de
turmas complementares é importante saber as causas e o carácter do atraso dos
alunos, para desta forma buscar os métodos e precisar seu volume.
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Porém é muito eficaz o trabalho complementar preventivo. Quanto mais cedo


o professor observa o atraso, deve tratar rapidamente de ajudar o aluno. É
necessário fazer que trabalhe sob controlo do professor, dos companheiros,
estabelecer o controlo do seu trabalho pelos pais, etc. (Nivagara, s/d).

2.2. Importância das formas de organização do PEA

De acordo com Nivagara (s/d), explica que as formas de organização do


ensino-aprendizagem estão relacionadas com mudanças no tipo fundamental de
procedimento metódico. O ensino-aprendizagem frontal pode corresponder ao
método expositivo ou de elaboração conjunta, enquanto que o ensino-aprendizagem
por pares ou grupos corresponde mais ao método de ensino independente. E, nos
métodos básicos também muda a actividade dos alunos: no procedimento frontal os
alunos estão activos de um modo receptivo e dirigido e no ensino-aprendizagem
individual.

Com as diferentes formas de organização do ensino-aprendizagem se


oferecem também possibilidades especiais para corresponder ao princípio da
unidade de uniformidade e diferenciação nas condições do processo de
aprendizagem (Nivagara, s/d).

2.2. Técnicas de Dinâmica de Grupo

As dinâmicas de grupo permitem avaliar o comportamento dos alunos, tanto


individualmente quanto em interacção com os demais participantes. É um método
eficiente para identificar características como liderança, trabalho em equipa,
proactividade, comunicação assertiva e autoconhecimento (Fonte:
https://www.pontotel.com.br/dinamica-de-grupo/ acessado no dia 19 de Outubro de 2023 pelas 13:11
minutos).

2.2.1. Técnica de Discussão Livre

Porém é de dizer que a discussão livre é uma técnica em que um grupo de


pessoas é reunida em um ambiente agradável e questionados sobre suas
percepções em relação à conceitos ou ideias ali apresentados.
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2.2.1.1. Caracterização da Técnica

A reunião informal de pequeno grupo com livre apresentação de ideias, sem


qualquer limitação quanto à exequibilidade. Possibilita o máximo de criatividade e
estímulo, permitindo o exame de alternativas para solução de problemas dentro de
uma atmosfera de reflexão e comunicação (Fonte: https://gmagela.wordpress.com/tecnicas-
de-ensino/ acessado no dia 19 de Outubro de 2023 pelas 14:56 minutos).

A técnica é útil para:

Aprofundamento do estudo de um tema; Discussão de problemas e exame de


soluções; Explorar novas possibilidades, assegurando ideias dinâmicas e novas que
poderão ser aproveitadas; Tomada de decisão cujo cumprimento não seja urgente;
Somente para avaliação do processo do grupo (idem).

Usa-se a técnica quando:

O grupo não possuir mais de 15 membros ou use mini-grupos de 5; Os membros


forem relativamente maduros e quando se conhecem o suficiente para dialogarem
livremente; Houver uma atmosfera de liberdade de expressão; Não houver
comprometimento com padrões e fórmulas usuais; Os membros do grupo possuírem
flexibilidade para criar novas soluções ou apontar novas directrizes; O grupo for
homogéneo; O grupo tiver objectivos comuns; Houver tempo suficiente para
abordar-se o problema com calma e método (idem).

Como usar a técnica:

Conhecer a amplitude do problema a ser debatido, fixando as linhas de discussão e


o tempo disponível para a reunião; Estabelecer um ambiente informal que facilite a
comunicação e a cooperação entre os membros; Interpretar a técnica a ser usada na
reunião; Escolher um encarregado para fazer as anotações e registos das ideias
apresentadas; Esclarecer que são normas da discussão livre; As ideias têm de ser
expressas sem qualquer limitação quanto às possibilidades de execução; As ideias
só serão rejeitadas se não se relacionarem com o assunto em discussão, ou seja,
podem ser desenvolvidas e detalhadas, mas não restringidas (idem).
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2.2.2. Técnica de Discussão 6/6 Ou Phillips

Porém a técnica de discussão 6/6 Ou Phillips é uma técnica que visa à


participação de todo o auditório em uma discussão, fraccionando-o, para isso, em
grupos de seis (ou quatro, dois) componentes cada um, para trocarem ideias
durantes seis minutos e, depois, expor as suas conclusões a todo o auditório.

2.2.2.1. Caracterização da Técnica

Consiste no fraccionamento de um grupo numeroso em pequenos grupos a


fim de facilitar a discussão. A denominação provém do fato de haver sido o método
difundido por J. D. Phillips, e por serem os pequenos grupos formados por 6
pessoas que discutem o assunto durante 6 minutos. Entretanto, essa característica
não é rígida, podendo o grupo alterar tanto o número como o tempo, de acordo com
a conveniência. A técnica permite a participação de todos os presentes numa
atmosfera informal; estimula a troca de ideias, encoraja a divisão de trabalho e a
responsabilidade; ajuda os membros a se libertarem de suas inibições e participação
num debate (idem).

A técnica é útil para:

Obter informações do grupo sobre seus interesses, problemas, etc; Levantar


dados e sugestões dos participantes para aproveitamento no planeamento de
actividades, programas, directrizes; Criar um clima de receptividade que facilite o
aprendizado; Analisar e buscar soluções para problemas; Maior participação
operativa e efectiva de todos os membros do grupo (idem).

Usa-se a técnica quando:

For conveniente diluir o formalismo de um grupo e criar um clima de


cooperação e envolvimento pessoal dos membros; Desejarmos os níveis de
participação e comunicação; For necessário reunirmos rapidamente as ideias,
sugestões ou opiniões de um grupo; Desejarmos obter ou verificar se existe
consenso; Desejarmos verificar cada membro com o grupo; Desejarmos estimular a
discussão e o raciocínio; A técnica é de pouca valia para difusão de informações,
salvo se houver permutação entre os grupos (idem).
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Como usar a técnica:

Esta técnica consiste na divisão da classe em grupos de seis alunos que


discutem um assunto durante seis minutos. Serve para: colectar informações do
grupo sobre necessidades, interesses, pontos de vista e sugestões que podem ser
usadas no planeamento do ensino; mobilizar o grupo para a participação, desde o
início do trabalho; e possibilitar uma atitude de receptividade favorável à
aprendizagem. A técnica de Phillips 6-6 apresenta as seguintes vantagens: permite
um máximo de rendimento em um mínimo de tempo; torna possível a participação
de todos os alunos; possibilita um rápido consenso de grupo (idem).

2.2.3. Técnica de Dramatização ou Role Playing

É uma técnica de dinâmica grupal utilizada no desenvolvimento de recursos


humanos, consiste na discussão organizada e sistemática de uma situação de
estudo real.

2.2.3.1. Caracterização da Técnica

A técnica consiste na encenação de um problema ou situação no campo das


relações humanas, por duas ou mais pessoas, numa situação hipotética em que os
papéis são vividos tal como na realidade. A síntese desses papéis é um dos
aspectos mais importantes do método. Os que vão encenar devem compreender o
tipo de pessoa que dever interpretar durante a dramatização. O resumo do papel
deve conter apenas a condição emocional e as atitudes a serem adoptadas, sem
detalhes sobre aquilo que deverá ocorrer durante a apresentação (idem).

Essa técnica permite a informalidade e assegura a participação psicológica do


indivíduo e do grupo; elimina as inibições e facilita a comunicação.

A técnica é útil para:

Desenvolver a capacidade de relacionamento com outras pessoas através da


compreensão da natureza do comportamento humano; Fornecer dados de relações
humanas que podem ser utilizados para análise e discussão; Facilitar a
comunicação, “mostrando” e não “falando”; Oportunidade para que os indivíduos
“representem” seus problemas pessoais. Os que na vida real não puderam
reconhecê-los, compreende-los, quando viverem em cena, irão reconhecer sua falta
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de habilidade para lidar com os outros, podendo aprender a enfrentar o seu


problema ao vê-lo retratado no grupo; Criar no grupo uma atmosfera de
experimentação e de possível criatividade (idem).

Use a técnica quando:

Os padrões e o controle social do grupo são de molde a garantir um nível de


comentário e discussão que não afectam psicologicamente os membros; O indivíduo
reconhece a necessidade de aprofundar-se nos seus verdadeiros motivos, impulsos
básicos, bloqueios e ajustamentos, a fim de aumentar sua eficiência como membro
do grupo; Os “actores” sentem-se relativamente seguros a ponto de quererem
“expor-se” ao grupo, ou seja, expor seus sentimentos, suas atitudes, suas
frustrações, sua capacidade e suas aptidões; Sentir-se como coordenador ou
instrutor, bastante seguro dos objectivos que pretende atingir ao usar a técnica; Alvo
for mudar as atitudes de um grupo (idem).

Como usar a técnica:

Apresentar ou definir o problema que será dramatizado; Fixar a simulação ou


os aspectos específicos de relacionamento humano a serem enfatizados na
dramatização; Definir ou apresentar quais os papéis necessários à encenação;
Escolher os atores, os quais planejarão as linhas gerais de seu desempenho, ou
seja, a condição emocional e as atitudes a serem adoptadas, sem especificar o que
deverá ser feito na encenação; Os próprios “atores” poderão armar o “palco” que
dispensará excessivo mobiliário e roupagem, dando ênfase à descrição verbal da
situação (idem).

2.2.4. Técnica de Entrevista

2.2.4.1. Caracterização da Técnica

A técnica de ensino que consiste numa rápida série de perguntas feitas por
um entrevistador, que representa o grupo, a um especialista em determinado
assunto. Este, geralmente, não pertence ao grupo, ao contrário do entrevistador que
é membro dele. É menos formal que a prelecção e mais formal que o diálogo (idem).
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A técnica é útil para:

Obter informações, factos ou opiniões sobre alguns assuntos de importância


para o grupo; Estimular o interesse do grupo por um tema; Conseguir maior
rendimento de um especialista que seja versátil ao falar sozinho perante um grupo
(idem).

Usa-se a técnica quando:

O grupo é numeroso, o que tornaria ineficiente o interrogatório indiscriminado


dos membros do grupo ao entrevistador; Outras técnicas forem desaconselhadas;
Um dos membros do grupo (entrevistador) possuir boa capacidade de relações
humanas ou de comunicação e segurança para poder obter as informações
desejadas do especialista; A técnica poderá ser utilizada com um elemento novo no
grupo.

Como usar a técnica:

Convidar um especialista no assunto; Indicar um entrevistador, que


organizará com o especialista um questionário e fixará a duração e a maneira de
conduzir a entrevista. O entrevistador poderá obter do grupo os temas principais a
serem enfocados e deverá actuar como intermediário entre o grupo e o especialista;
A entrevista deverá ser mantida em tom de conversa e as perguntas devem ser
formuladas de forma a evitar respostas do tipo “sim” ou “não”; Manter as perguntas
ao nível de entendimento geral do grupo. O entrevistador, por sua vez, evitará a
terminologia técnica que não esteja ao alcance do grupo (idem).

2.2.5. Técnica de Leitura Dirigida

Esta técnica visa o acompanhamento pelo grupo da leitura de um texto.

2.2.5.1. Caracterização da Técnica

O coordenador fornece, previamente, ao grupo, uma ideia do assunto a ser


lido. A leitura é feita individualmente pelos participantes, e comentada a cada passo,
com supervisão do coordenador. Finalmente o coordenador dá um resumo,
ressaltando os pontos chaves a serem observados (idem).
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A técnica é útil para:

Apresentar informações para o grupo; Introduzir um conteúdo novo dentro do


programa; A interpretação minuciosa de textos, rotinas, etc.

Usa-se a técnica quando:

O tema puder ser apresentado por escrito, com número de cópias ou


exemplares suficientes para todos os membros do grupo; Há interesse do grupo em
aprofundar o estudo de um tema; A participação geral não for o objectivo principal.

Como usar a técnica:

Providenciar número de exemplares ou cópias igual ao número de


participantes; O círculo continua sendo a melhor maneira de dispor o grupo;
Oferecer inicialmente ao grupo uma ideia geral do assunto a ser explorado;
Comentar os aspectos relevantes do tema e se houver tempo, primeiro fazer uma
leitura geral, e só então fazer a leitura ou parágrafo a parágrafo; Após a leitura, é
saudável uma discussão em grupo (idem).

2.2.6. Técnica de Seminário

O Seminário é um género textual cujas informações reunidas são


apresentadas, principalmente, através da linguagem oral.

2.2.6.1. Caracterização da Técnica

Grupo reduzido investiga ou estuda intensamente um tema em uma ou mais


sessões planificadas, recorrendo a diversas fontes originais de informação. É uma
forma de discussão em grupo de ideias, sugestões, opiniões. Os membros não
recebem informações já elaboradas, mas investigam com seus próprios meios em
um clima de colaboração recíproca. Os resultados ou conclusões são de
responsabilidade de todo o grupo e o seminário se conclui com uma sessão de
resumo e avaliação. O seminário é semelhante ao congresso, porém tem uma
organização mais simples e um número mais limitado de participantes, sendo,
porém, este grupo mais homogéneo (idem).
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A técnica é útil para:

Levantar problemas; Estimular a discussão em torno de um tema; Conduzir a


conclusões pessoais, não levando necessariamente a conclusões gerais e
recomendações; Estudar em grupo ideias, opiniões e sugestões de interesse de um
determinado grupo; Propiciar a troca de experiências entre grupos com um mesmo
interesse ou conhecimento.

Usa-se a técnica quando:

O grupo for pequeno e apresentar certa homogeneidade; Os membros do


grupo tiverem interesses e objectivos comuns; O coordenador tiver bastante
habilidade para conduzir o debate; Não existir marcantes diferenças de
conhecimento entre os membros do grupo; Pretender dar ênfase ao conteúdo a ser
debatido e a troca de experiências entre os membros.

Como usar a técnica:

Planejar o desenvolvimento dos temas, fixando os objectivos da discussão


antes de iniciá-la; Não são fornecidas aos participantes informações já elaboradas;
Podem ser realizadas várias sessões para o exame do assunto ou problema;
Concluir com uma sessão de resumo e avaliação (idem).

2.2.7. Técnica de Simpósio

Porém o simpósio é uma reunião formal em um ambiente académico onde os


participantes são especialistas em seus campos.

2.2.7.1. Caracterização da Técnica

Consiste na exposição sucessiva sobre diferentes aspectos ou fases de um


só assunto ou problema, feita por uma equipe seleccionada (3 a 5 pessoas) perante
um auditório, sob a direcção de um moderador. O expositor não deve ultrapassar a
20 minutos na sua prelecção e o simpósio não deve ir além de hora e meia de
duração. Ao final do simpósio, o auditório poderá participar em forma de perguntas
directas.
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A técnica é útil para:

Obter informações abalizadas e ordenadas sobre os diferentes aspectos de


um tema; Apresentar fatos, informações, opiniões, etc., sobre um mesmo tema;
Permitir a exposição sistemática e contínua acerca de um tema; Discussões em que
os objectivos são muito mais a aquisição de elucidações do que propriamente a
tomada de decisões; O exame de problemas complexos que devam ser
desenvolvidos de forma a promover a compreensão geral do assunto.

Usa-se a técnica quando:

Não houver exigência de interacção entre os participantes; Os padrões do


grupo e a identidade entre seus membros forem de tal ordem que tornem aceitável
uma técnica de exposição formal; O grupo não for julgado bastante maduro para
superar possíveis conflitos gerados numa discussão livre sobre um assunto
relativamente complexo; O número de participantes é muito grande para permitir o
interesse total do grupo.

Como usar a técnica:

Seleccionar e convidar os expositores do simpósio. Estes não devem ter


ideias preconcebidas e devem apresentá-las sem paixão; O moderador deve reunir-
se previamente com os oradores para garantir o acordo sobre o fraccionamento
lógico do assunto, identificar as áreas principais e estabelecer os horários; Na
reunião, o moderador deve apresentar os integrantes do simpósio, expor a situação
geral do assunto e quais as partes que serão enfatizadas por cada expositor, criar
atmosfera receptiva e motivar o grupo para as exposições (idem).

2.2.8. Técnica de Tempestade Cerebral (Brainstorming)

É uma técnica para estimular o surgimento de soluções criativas, isto é,


chuvas de ideias.

2.2.8.1. Caracterização da Técnica

É uma técnica de produção de ideias ou de soluções de problemas em grupo.


Possibilita o surgimento de aspectos ou ideias que não iriam ser, normalmente,
21

levantadas. Na prática não deve ser estabelecida nenhuma regra ou limite,


eliminando assim todos os prováveis bloqueios ao “insight”.

A técnica é útil para:

Desenvolver a criatividade; Liberar bloqueios de personalidade; Vencer a


cegueira intelectual que nos impede de vê as mil e uma soluções de cada problema;
Criar um clima de optimismo no grupo; Desenvolver a capacidade de iniciativa e
liderança (idem).

Use a técnica quando:

Não estiver encontrando ideias para novas iniciativas; Não estiver


encontrando solução para algum problema; Precisar que o grupo comprove sua
capacidade de abrir caminhos e produzir soluções; Precisar romper bloqueios
criados na personalidade do grupo ou de membro do grupo.

Como usar a técnica:

Disponha o pessoal como for possível, de preferência em círculo; Crie um


clima informal e descontraído de esportiva ade e muita espontaneidade; Suspenda
(proíba mesmo) críticas, julgamentos, explicações. Só vale colocar a ideia; Todos
devem falar alto, sem ordem preestabelecida, mas um de cada vez; Proibir
cochichos, risinhos e conversas paralelas.

2.2.9. Técnica de Discussão Circular

2.2.9. Caracterização da Técnica

É um processo de encadeamento de aspectos dentro de uma mesma ideia.


Oferece oportunidade ao raciocínio rápido e comprovação do entendimento do
assunto.

A técnica é útil para:

Agilizar o raciocínio individual; Rápida revisão do assunto; Comprovação do


entendimento e dos pontos falhos; Dar oportunidade a todos de expressarem seu
entendimento ou dívida.
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Usa-se a técnica quando:

O estudo de um assunto estiver completo; Desejar rever um assunto; Desejar


reforçar o conteúdo de um assunto; Precisar estimular o raciocínio encadeado; For
preciso anotar os actos falhos sobre um assunto.

Como usar a técnica:

Apresente uma pergunta de forma clara e condensada; Verifique se todos


entenderam a questão apresentada; Explique que cada um deve apresentar um
aspecto novo sobre a pergunta feita, ou seja, não vale repetir coisas já faladas;
Cada um tem um minuto, no máximo, para se expressar; Após apresentar a
pergunta e fazer os esclarecimentos que se fizerem necessários, pedir a alguém que
se apresente para iniciar a rodada; Após ele, o do seu lado é que deve continuar não
devendo ser permitido “saltar” para outro; Após a primeira rodada, em que todos
devem participar, pode ser pedida a dispensa da palavra com um: “passo”.

2.2.10. Técnica de Fórum

2.2.10.1. Caracterização da técnica

A técnica é boa para garantir a participação de grande número de pessoas,


sobre temas contraditórios, embora alguns participem como observadores do
debate.

A técnica é útil para:

Dinamizar o grupo; Desenvolver a capacidade de raciocínio; Desenvolver a


logicidade; Ensinar a saber vencer e a saber perder; Desenvolver a capacidade de
aceitar pontos de vista contrários; Desenvolver a imparcialidade de julgamento.

Usa-se a técnica quando:

Quiser treinar o grupo a não se envolver emocionalmente na questão,


desenvolvendo a racionalidade; Quiser despertar a participação da assembleia
através de depoimentos; Desejar discutir temas controvertidos.
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Como usar a técnica:

Escolha três participantes: um defende, o outro contesta o tema, e o terceiro


coordena; A assembleia deve participar, colocando-se de um lado ou de outro; No
final, o moderador oferece uma conclusão.

2.2.11. Técnica de Encadeamento de Ideias

2.2.11.1. Caracterização da Técnica

Discussão com grupos entre 12 e 30 pessoas, sobre assunto já trabalhado


com todo o grupo. Possibilita recordação agradável e estimulante exercício mental.

A técnica é útil para:

Aprofundar o estudo de um tema; Obter dados sobre o nível de informação e


compreensão individual do assunto; Agilização do raciocínio; Estimular o interesse
do grupo sobre o tema; Estimular a participação geral do grupo; Discutir grande
número de questões em pouco tempo.

Use a técnica quando:

O grupo possuir entre 12 e 30 membros; O grupo já domine o assunto e


houver interesse em revisão; Desejarmos a participação de todos os membros do
grupo; Desejarmos identificar cada membro do grupo; Desejarmos estimular e
agilizar o raciocínio.

Como usar a técnica:

Organizar duas fileiras de cadeiras, voltadas face a face; Dinâmica se inicia


com o primeiro da fileira direita fazendo uma pergunta ao primeiro da esquerda;
Respondida a questão, o segundo da direita usará a resposta dada para formular a
sua pergunta ao segundo da esquerda, mantendo o encadeamento da ideia. E
assim sucessivamente; Terminado, volta-se ao início, mas agora invertendo as
posições; Tanto as perguntas como as respostas devem ser feitas e dadas
rapidamente, de forma concisa, não havendo intervalo entre pergunta-resposta-
pergunta-resposta.
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3. Conclusão

Ao término do trabalho é de salientar que o intercâmbio das formas de


organização do ensino-aprendizagem possibilita que se possam alcançar efeitos
específicos na aquisição e assimilação de conhecimentos, no desenvolvimento de
faculdades, capacidades, habilidades, hábitos, métodos e procedimentos do trabalho
intelectual.

Este efeito tem sua explicação, entre outras coisas, no facto de que a forma
de organização do ensino em questão se repercute na situação dos alunos enquanto
aprendentes: a estrutura de organização do ensino representa uma condição
especial para a actividade intelectual dos alunos; por exemplo, existe uma diferença
entre a forma de aprendizagem na situação colectiva e independente de uma tarefa
em grupo e aquisição receptiva de conhecimentos no ensino frontal expositiva. Cada
forma de organização do ensino possui certo “valor próprio” para a educação
intelectual dos alunos. O intercâmbio das formas de organização do ensino tem uma
influência favorável sobre a independência dos alunos, a mobilidade intelectual, a
consciência, exactidão, originalidade e sobre outras características qualitativas da
actividade mental
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4. Referências Bibliográficas

Lakatos, E. M. e Marconi, M. A. (2003). Fundamentos metodologia científica. 5ª


Edição, São Paulo: Atlas.

Libâneo, J. C. (2006). Didáctica. Cortez Editora, São Paulo, Brasil.

Nivagara, D. (s/d). Didáctica Geral: Aprender a Ensinar. Universidade Pedagógica


(UP), Edição: Anilda Ibrahimo Khan, Maputo.

Fonte disponível online: (https://www.pontotel.com.br/dinamica-de-grupo/ acessado


no dia 19 de Outubro de 2023 pelas 13:11 minutos).

Fonte disponível online: (https://gmagela.wordpress.com/tecnicas-de-ensino/


acessado no dia 19 de Outubro de 2023 pelas 14:56 minutos).

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