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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

FARROUPILHA – CAMPUS FREDERICO WESTPHALEN


CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO
DISCIPLINA DE QUÍMICA
PROF° MESTRE: JAIRO JOSÉ MANFIO

TRABALHO DE PESQUISA SOBRE


POLÍMEROS

Kássia Hellen Moura de Lima


Turma 35
Caiçara/RS
2022
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
FARROUPILHA – CAMPUS FREDERICO WESTPHALEN
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

TRABALHO DE PESQUISA SOBRE POLÍMEROS

Atividade avaliativa orientada pelo


Professor e Mestre Jairo José Manfio, na
disciplina de química, como componente
curricular do curso técnico em
Administração integrado ao ensino médio.

Kássia Hellen Moura de Lima


Caiçara/RS – 2022
1. POLÍMEROS
1.1 INTRODUÇÃO
Os polímeros são macromoléculas constituídas por unidades menores, os
monômeros. Os monômeros ligam-se entre-se através de ligações covalentes. O termo
“polímero” deriva do grego, poli “muitas” e meros “partes”. Os meros são as unidades
que se repetem um polímero.
Eles podem contribuir positivamente na produção do nylon, usado em roupas e
fibras, e de PVC, utilizado nas tubulações. Esses polímeros de uso diário só têm essas
funções por causa da polimerização, um processo em que as moléculas menores se juntam
para formar moléculas longas.
Os polímeros podem ser encontrados em todas as partes, como dentro de nossos
organismos - nas proteínas -.
Eles podem ser de vários tipos, naturais, sintéticos, biodegradáveis, entre outros.
1.2 POLÍMEROS SINTÉTICOS E O COTIDIANO
Os polímeros sintéticos são denominados plásticos. Os plásticos são materiais
artificiais, normalmente de origem orgânica, que em algum estágio de sua fabricação
adquiram forma com a ajuda de calor, pressão e o emprego de moldes.
O sucesso crescente do uso de plásticos deve-se à combinação de baixos custos
de produção, versatilidade, ótima resistência e boa aparência.
O maior problema dos plásticos em geral é a poluição que podem causar ao meio
ambiente a longo prazo, uma vez que permanecem milhões de anos sob condições
adversas sem se degradar.
Contudo, os plásticos estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano:
• Em forma rígida - garrafas, jarros, brinquedos, partes de automóveis, geladeiras,
etc.
• Em forma flexível – em folhas de embalagens, sacolas, cortinas, recipientes
variados, etc.
• Em forma de fios – em cordas, fitas, fios, etc.
• Em forma de espuma expandida - usado como isolante de calor e como material
anti-impacto em embalagens.

1.2.1 Tecidos
Durante muitos séculos, a humanidade só usou tecidos de fibras naturais, como o
algodão, o linho (ambos formados por celulose), a lã, a seda (ambas formadas por
proteínas) etc. Em particular, os cientistas sempre sonharam em fabricar um fio bonito,
resistente e elástico, como faz o bicho-da-seda.
No final do século XIX, houveram várias tentativas para se obter uma seda
artificial. Em 1885, o conde Hilaire Chardonnet (1839-1924) produziu um primeiro tipo
de seda artificial usando a nitrocelulose (que é altamente inflamável). Em 1890,
Despeissis conseguiu dissolver algodão velho, cavacos de madeira etc. em solução de
sulfato de cobre amoniacal, Cu(NH3)4SO4; a solução resultante, despejada em solução
ácida, produz fios, que são denominados raiom cuproamoniacal. Em 1892, Cross e Bevan
também dissolveram algodão velho, cavacos de madeira etc., mas dessa vez em uma
mistura de sulfeto de carbono (CS2) e hidróxido de sódio (NaOH), e obtiveram o chamado
raiom viscose. Nesses dois processos, as reações químicas partem da celulose e chegam
a esse mesmo composto. Por esse motivo, dizemos que o tecido raiom é apenas celulose
regenerada e que o tecido assim produzido é uma seda artificial (e não sintética).
Em 1928, o químico estadunidense Wallace Hume Carothers (1896-1937), até
então professor e pesquisador da Universidade de Harvard, foi contratado por uma
empresa para organizar uma equipe de pesquisa com o objetivo de estudar as reações de
polimerização. Após dez anos de trabalho e um investimento de 27 milhões de dólares,
surgia o náilon, e assim se iniciava a era dos tecidos sintéticos.
O náilon é uma poliamida (polímero pertencente à classe funcional amida), obtido
por meio da condensação do ácido adípico com a hexametilenodiamina. A reação pode
ser assim equacionada:

O náilon tem alta resistência e é facilmente moldável. Tem larga aplicação, por
exemplo, na confecção de fibras têxteis, engrenagens, pulseiras de relógio, garrafas e
linhas de pesca.
Em 1939, a Segunda Guerra Mundial levou o náilon para os campos de batalha,
sob a forma de paraquedas, tendas, macas etc. Após a guerra, o náilon voltou com toda a
força para o mercado de meias, confecções, linhas de pescar, suturas cirúrgicas, cerdas
para escovas de dentes etc.
Com o passar dos anos, os consumidores acabaram percebendo algumas
desvantagens dos tecidos sintéticos (náilons, poliésteres etc.) em relação aos naturais
(algodão, linho, seda etc.): além de serem mais ásperos e menos confortáveis, eles
dificultam a evaporação normal da transpiração — o que provoca, em quem os usa, uma
sensação de calor e abafamento. Novas pesquisas e grandes investimentos levaram as
indústrias a lançar, na década de 1980, as chamadas microfibras.
O tecido de microfibra é mais resistente e seca mais depressa que os tecidos
naturais, sendo mais macio, mais leve, mais confortável e favorecendo melhor à
transpiração que o náilon comum. Destina-se a roupas esportivas, lingerie e alta-costura.
Novas pesquisas levaram a tecidos ideais para atletas, como os dotados de
“gerenciamento de umidade”, que eliminam o suor e secam rapidamente, ou, então, os
que retêm o calor no inverno, permitindo, porém, a dissipação do suor, e assim por diante.
Dois exemplos interessantes do emprego de polímeros no campo das vestimentas
são o velcro e os tecidos de alta tecnologia.
Estrutura do velcro vista no microscópio.

Fonte: Hypescience

1.2.2 Elastômeros
A classe dos elastômeros inclui as borrachas naturais e sintéticas. A borracha
natural é um polímero do 2-metil-buta-1,3-dieno, também chamado de isopreno.
Teoricamente, a reação de formação da borracha natural é a seguinte:

A borracha natural é encontrada na seiva de vários vegetais, sendo o valor de n,


na fórmula dada, da ordem de 5 mil. O látex da seringueira, por exemplo, é uma emulsão
contendo cerca de 35% de poli- -isopreno. A borracha natural é um material muito mole,
que se altera (fica “melado”) com o tempo. Isso ocorre porque o oxigênio do ar vai, aos
poucos, quebrando as ligações duplas.
Visando melhorar suas qualidades, a borracha é submetida ao processo de
vulcanização, que consiste no aquecimento da borracha em presença de compostos de
enxofre. O enxofre quebra as ligações duplas e liga a molécula do poli-isopreno às suas
vizinhas, tornando o conjunto mais resistente. Com de 5% a 8% de enxofre, a borracha é
elástica e resistente; com 30% de enxofre, ela se torna rígida e é conhecida como ebonite.
Imitando a natureza, os químicos passaram a fabricar as borrachas sintéticas,
conhecidas por vários nomes comerciais. Por exemplo:
• Os pneus;

Imagem ilustrativa Fonte: buscapé.com

• As mangueiras;

Imagem ilustrativa Fonte: tubosbravo.com

1.2.2.1 Vulcanização da borracha


As borrachas obtidas pelos processos descritos – denominadas borrachas cruas –
têm características que restringem seu uso industrial, como baixa resistência ao calor e à
variação de temperatura (tornando-se moles e pegajosas no verão, duras e quebradiças no
inverno). Além disso, apresentam pequena resistência à tração, solubilidade em sol ventes
orgânicos e facilidade de serem oxidadas. Para que possam ser mais bem aproveitadas
industrialmente, é necessário submetê-las a um pro cesso denominado vulcanização.
Vulcanização é a adição de 2% a 30% de enxofre à borracha, sob aquecimento e
na presença de catalisadores como o litargírio, PbO, que forma um polímero
tridimensional com o enxofre servindo de ponte entre as cadeias carbônicas.
As ligações duplas na molécula da borracha natural são importantes no processo
de vulcanização porque tornam os hidrogênios alílicos (os átomos de hidrogênio que estão
ligados ao carbono vizinho ao carbono da dupla ligação) altamente reativos. Na
vulcanização os átomos de enxofre tomam o lugar desses hidrogênios alílicos e
estabelecem as pontes de enxofre que ligam as cadeias de poli-isopreno.
As pontes de enxofre, em proporção não muito acentuada, constituem ligações
flexíveis entre as moléculas e permitem o deslizamento de umas sobre as outras sempre
que uma força externa estique o objeto; de certa forma agem como amortece dores.
Cessada a força, a borracha volta à sua forma inicial.
A rigor, quanto à elasticidade, não há diferença entre a borracha vulcanizada e a
crua. A borracha vulcanizada, porém, retorna bem mais rapidamente à forma inicial do
que a borracha crua e parece, por isso, ter mais elasticidade. A quantidade de agentes
vulcanizantes em uma borracha varia com o tipo de aplicação do material: aumentando-
se a proporção de enxofre, a elasticidade diminui e a dureza da borracha aumenta.
• Borrachas comuns para fabricação de artefatos em geral: o teor de enxofre
varia de 2% a 10%;
• Borrachas usadas na fabricação de câmaras de ar de pneus: o teor de
enxofre varia de 1,5% a 5%;
• Borrachas empregadas em revestimentos protetores de máquinas e
aparelhos da indústria química (ebonite ou caucho duro): o teor de enxofre
alcança valores de aproximadamente 30%.
Conforme o teor de enxofre utilizado na vulcanização da borracha, o polímero
tridimensional formado será um material termofixo. Por isso, para determinadas
aplicações, a vulcanização da borracha tem de ser feita simultaneamente com a
modelagem do objeto desejado, pois, uma vez pronto, não há como mudar sua forma.
As propriedades dos polímeros podem ser ajustadas para a aplicação que se deseja
pela adição de outras substâncias (aditivos) que atuam melhorando, modificando ou
adaptando o polímero à necessidade.

1.2.3 Silicones
Os polímeros descritos até aqui são polímeros orgânicos, isto é, formados por C,
H, O, N etc. Um produto diferente, mas muito importante, são os silicones, cuja estrutura
fundamental é:
Os silicones, contudo, devem ser considerados produtos intermediários entre a
Química inorgânica e a Química orgânica, já que apresentam ramificações orgânicas e
propriedades que muito se assemelham aos polímeros orgânicos. Também não se deve
estranhar a possibilidade de ligação entre o silício e os grupos orgânicos. Afinal, o
carbono e o silício pertencem à mesma família da Classificação Periódica dos Elementos
(grupo 14 ou coluna 4A) e, portanto, devem apresentar propriedades semelhantes (por
exemplo, existem os chamados silanos: SiH4; Si2H6 etc., semelhantes aos alcanos).
O silicone foi inventado em 1943. Sua fabricação é feita pela seguinte sequência
de reações:

Silicones com moléculas relativamente peque nas apresentam o aspecto de óleos


e são empregados na impermeabilização de superfícies. É o caso das ceras para polimento
de auto móvel e dos líquidos embelezadores de painéis plásticos e para-choques.
À medida que as cadeias se tornam maiores, o silicone passa a adquirir uma
consistência de borracha. As borrachas usadas para vedação de janelas e boxes de
banheiro são fabricadas com esse tipo de polímero.
Quando as cadeias são muito longas, passamos a ter um material de alta resistência
térmica, utilizado na confecção de chupetas e bicos para mamadeira. Tais objetos podem
ser esterilizados por aquecimento, sem que sofram danos à sua estrutura.
Também temos os exemplos dos usos do silicone no nosso dia a dia:
• Fluidos dielétricos; hidráulicos; surfactantes; antiespumantes;
desmoldantes usados em indústrias têxtil, farmacêutica, de cosméticos, de
tintas, de equipamentos elétricos etc.;
• Graxas, como lubrificante para temperaturas altas e baixas e para alto
vácuo;
• Resinas, para tintas resistentes ao tempo e à corrosão;
• Plásticos, para equipamentos e implantes cirúrgicos, para a fabricação de
adesivos e selantes (por exemplo, a cola de silicone é usada na montagem
de aquários residenciais e na vedação de janelas);
• Elastômeros, que são as borrachas de silicone de alta resistência usadas em
equipamentos industriais, automóveis etc. (as botas do primeiro astronauta
que pisou na Lua, por exemplo, foram feitas com borracha de silicone).
O silicone, além de ser quimicamente muito estável, tem um comportamento
interessante diante do calor. Enquanto os plásticos orgânicos queimam com relativa
facilidade, o silicone só apresenta um início de combustão, que é devido aos grupos
orgânicos presentes em sua estrutura. Uma vez queimada a parte orgânica, na superfície
do silicone, restará a sílica (areia), que recobrirá o material, retardando e até mesmo
extinguindo o fogo.
Uma das maiores discussões sobre o silicone está no campo dos implantes feitos
em cirurgias plásticas. Ainda há muita controvérsia sobre os perigos trazidos por esses
implantes, do que resultam várias tentativas de regulamentação desse assunto.

1.2.4 Compósitos
Como o próprio nome indica, compósitos são materiais formados pela reunião de
polímeros com outros materiais com o objetivo de se obter um produto de melhor
qualidade. Em geral, os compósitos são formados por fibras unidas entre si por uma
substância que funciona como cola e que recebe o nome genérico de matriz. Fazendo uma
analogia, podemos dizer que o nosso corpo funciona como um compósito, em que ossos,
cartilagens, tendões e músculos se unem para dar resistência e flexibilidade ao corpo. O
concreto armado funciona também como um compósito, em que os vergalhões de aço dão
mais resistência ao concreto.
Os plásticos comuns têm boas qualidades: são leves, flexíveis, resistentes aos
agentes químicos, isolantes de calor e eletricidade etc. Eles, no entanto, têm alguns
“defeitos” que restringem suas aplicações, como, por exemplo: deformam-se com o calor,
não resistem a temperaturas elevadas etc. Principalmente de 1960 para cá, os laboratórios
de pesquisa vêm procurando soluções para os defeitos dos plásticos. Uma das soluções
foi produzir compósitos formados por fibras coladas entre si por meio de resinas
poliméricas.
Dentre as fibras que são usadas, podemos destacar:
• fibras de vidro — formadas por fios de vidro especial;
• fibras de carbono — formadas por cadeias de carbono, que resultam da queima
parcial de fibras plásticas, como, por exemplo, as de poliacrilonitrila;
• fibras de poliaramida — de resistência tão elevada que se presta à fabricação de
coletes à prova de balas;
• fibras cerâmicas — como as de carbeto de silício, SiC; de nitreto de silício, Si3N4
etc. (não confunda com a cerâmica clássica, que é fabricada com argila comum).
Essas fibras (em forma de fios contínuos, fios cortados ou de mantas tecidas) são,
então, aglomeradas (coladas) por um polímero, que constitui, como já dissemos, a
chamada matriz do compósito. Essa matriz serve para ligar as fibras, dar forma ao
material e distribuir as forças no interior do conjunto (assim como os nossos músculos e
tendões fazem em relação ao esqueleto ósseo).
Os compósitos têm propriedades muito superiores às dos plásticos, como, por
exemplo: maior dureza, maior resistência às fraturas, menor deformação com o calor,
maior resistência a temperaturas elevadas, maior resistência à corrosão pela água do mar,
menor dilatação térmica (da qual resulta maior resistência a variações de temperatura).
Por esses motivos, os compósitos são também chamados de plásticos reforçados ou
plásticos de engenharia. Eles são usados em aviação (nas pás dos rotores de helicópteros,
em aviões militares “invisíveis” ao radar etc.), em satélites artificiais, nas carenagens dos
carros de Fórmula 1, em artigos esportivos (raquetes de tênis, tacos de golfe etc.), em
veleiros oceânicos de competição, em tanques para armazenar líquidos corrosivos etc.
Atualmente, podem ser fabricados compósitos “sob medida”, isto é, que tenham de
ter minados graus de dureza, de condutividade elétrica etc., seja no sentido longitudinal,
seja no sentido transversal do material. Enfim, o desenvolvimento dos com pó sitos é tão
grande que alguns automóveis já são fabricados com compósitos especiais e alguns são
recicláveis.

1.2.5 Plásticos condutores


A ideia geral é a de que os plásticos não conduzem a corrente elétrica. Até esse
fato, porém, está na mira dos pesquisadores. Um exemplo é o da polimerização do
acetileno, que produz, em condições especiais, o poliacetileno:

Esse polímero não é condutor, mas a adição de certas substâncias (denominadas


dopantes) que podem ceder ou retirar elétrons pode torná-lo.
1.3 Polímeros de adição
As borrachas em geral – tanto ss naturais como as sintéticas – são denominadas
elastômeros (polímeros que possuem alta elasticidade) e são formadas pela
autopolimerização por adição 1,4 de alcadienos conjugados. A adição 1,4 ocorre por
causa da ressonância dos elétrons das ligações duplas.
Esse tipo de reação pode ser representado pelo seguinte esquema de Lewis:

Cada “bolinha” representa um elétron, e duas “bolinhas” alinhadas representam


um par de elétrons compartilhados (ligação covalente).
1.4 Copolímeros
Copolímeros são resultantes da reação de adição, na presença de catalisador
metálico, de dois ou mais monômeros diferentes, que formam um polímero de estrutura
variada.
Obedecem ao seguinte esquema geral:

Quando o polímero é fabricado a partir de um único tipo de monômero, ele recebe


o nome de polímero normal. Se mais de um tipo de monômero for usado, será chamado
de copolímero.
Atualmente os objetos feitos com copolímeros são uma presença constante nas
casas, no escritório e em veículos automotivos, como controles remotos, aparelhos de
telefone, teclados, taques de gasolina, etc.

Imagem ilustrativa Fonte: magazineluiza.com

Imagem ilustrativa Fonte: submarino.com


1.5 Polímeros de condensação
Os polímeros de condensação ou de eliminação são materiais resultantes da reação
de condensação entre moléculas de substâncias iguais ou diferentes com saída simultânea
de um composto que não fará parte do polímero (exceto no caso do poliuretano).
Na maioria dos casos o composto liberado é a água, mas também pode ser o
cloreto de hidrogênio, HC, o cianeto de hidrogênio, HCN, ou a amônia, NH3, entre outros.
De modo geral, considerando a água como molécula eliminada, teremos o
seguinte esquema:
1.5 Os polímeros e o meio ambiente
Restos de comida, com o passar dos dias, mudam de aspecto e passam a exalar
mau cheiro. Os responsáveis por isso são microrganismos que provocam a decomposição
dos alimentos. Dizemos que os alimentos são biodegradáveis, ou seja, podem ser
decompostos por microrganismos. Os plásticos, ao contrário, em geral não são
biodegradáveis.
Se um anel de plástico jogado ao mar enroscar em um leão-marinho, uma foca,
um peixe ou uma ave, eles terão dificuldade para retirá-los. Uma foca cujo focinho esteja
preso por um rótulo plástico de refrigerante pode, por exemplo, morrer por falta de ar.
Uma ave com o bico preso não pode comer e, certamente, também morrerá. Esse é um
dos muitos problemas relacionados aos plásticos e ao fato de as pessoas jogarem lixo nas
praias e em outros ambientes naturais. Atualmente, a grande crítica que se faz aos
plásticos é: eles não são biodegradáveis!

Foto de um leão marinho enrolado em um polímero


Fonte: revista galileu – globo
Foto de uma tartaruga sufocando com um plástico
Fonte: conexão planeta
REFERÊNCIAS

QUÍMICARICARDOFRELTE. “Volume 3”. Disponível em:


file:///C:/Users/Arquivos/Downloads/Qumica__Ricardo_Feltre_vol._3%20(1)%20(1).p
df

QUÍMICAABORDAGEMCOTIDIANOPERUZZOECANTO. “Polímero Sintéticos”.


Disponível em:
file:///C:/Users/Arquivos/Downloads/QUIMICA_Abordagem_Cotidiano_Peruzzo_e_Ca
nto%20(1)%20(1).pdf

QUÍMICAENSINOMÉDIOMARTHAREISADAFUNSECA. “Capítulo 8, Polímeros


Sintéticos”. Disponível em:
file:///C:/Users/Arquivos/Downloads/Qumica_Ensino_Mdio_Martha_Reis_da_Funseca
__vol._3%20(1).pdf

TODAMATÉRIA. “Polímeros”. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/polimeros/#:~:text=Os%20pol%C3%ADmeros%20s%
C3%A3o%20macromol%C3%A9culas%20constitu%C3%ADdas,se%20repetem%20e
m%20um%20pol%C3%ADmero.

WIKIPÉDIA. “Polímero”. Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADmero

POLYEXCEL. “Para que servem os polímeros?”. Disponível em:


https://polyexcel.com.br/industria/para-que-servem-os-polimeros-confira-as-principais-
aplicacoes/

CONEXAOPLANETA. “O plástico que você usa uma vez, tortura o oceano para
sempre”. Disponível em: https://conexaoplaneta.com.br/blog/o-plastico-que-voce-usa-
uma-vez-tortura-o-oceano-para-sempre-diz-ong-sea-shepherd-em-campanha-mundial/

GALILEU. “Todos os mamíferos marinhos tem plástico no oceano, diz pesquisa”.


Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/02/todos-os-
mamiferos-marinhos-tem-plastico-no-organismo-diz-pesquisa.html
SUBMARINO. Disponível em:
https://www.submarino.com.br/produto/4513267376?pfm_carac=teclado-pc-com-
fio&pfm_index=NaN&pfm_page=search&pfm_pos=grid&pfm_type=search_page&off
erId=61c0b2bc90c855503794c7f5&voltagem=Bivolt&condition=NEW

TUBOSBRAVO. Disponível em: https://www.tubosbravo.com.br/mangueiras-de-


polietileno/

MAGAZINELUIZA. Disponível em: https://www.magazineluiza.com.br/controle-


remoto-tv-led-multilaser-smart-tl011-tl012-tl016-tl017-tl018-tl030-
tl035/p/ff4jeh6g1k/et/cttv/

BUSCAPÉ. Disponível em: https://www.buscape.com.br/pneus-para-


carros/conteudo/medidas-de-pneus

HYPESCIENCE. Disponível em: https://hypescience.com/microscopia-eletronica/

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