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Nampula, Novembro de 2022
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Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionai
Discussão 0.5
s
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
Articulação e 2.0
domínio do discurso
Conteúdo académico
(expressão escrita
cuidada,
coerência/coesão
Análise e
textual)
discussão
Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos 2.0
dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
e práticos
Paginação, tipo e 1.0
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação parágrafos,
espaçamento entre
as linhas
Normas APA Rigor e coerência 4.0
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Referências 6ª edição em das
bibliográfic citação e citações/Referencias
a bibliografia bibliográficas
Folha de Observações
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Índice
Introdução..........................................................................................................................5
1. Bacias hidrográficos......................................................................................................6
1.1. Conceptualização........................................................................................................6
3.1. Ciclones....................................................................................................................11
3.2. Inundações................................................................................................................12
Considerações finais........................................................................................................14
Referência bibliográfica..................................................................................................15
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Introdução
Moçambique é um dos países com território mais apreciável do mundo, queira pelas
suas riquezas minerais que vão sendo descoberto, assim como a sua localização
geográfica que dá acesso ao mar. oferece muitas oportunidades razão pela qual tem sido
um dos pontos preferencial dos turistas de diversos cantos do mundo.
Neste trabalho, queremos falar sobre bacias hidrográficas sob vários conteúdos dentro
do tema, tais como: Bacias hidrográficas e os principais fenómenos que ocorrem na
Costa Moçambicana. Para tal, traçamos como objectivo geral, identificar as bacias
hidrográficas de moçambique e os fenómenos que ocorrem na costa; por outro lado,
quanto aos objectivos específicos, pretendemos descrever as principais bacias
hidrográfica da costa moçambicana; caraterizar a importância das bacias hidrografia;
descrever os factores que influem nas bacias hidrográficas.
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1. Bacias hidrográficos
1.1. Conceptualização
Segundo Moran (2007), define como uma parte do relevo abastecida por um rio
principal, seus afluentes e subafluentes. Estes últimos são pequenos rios que desaguam
em rios intermediários (afluentes), que desaguam no rio principal.
Como podemos notar, bacia hidrográfica é um termo utilizado para caracterizar uma
porção do território delimitada, drenada por um rio principal e seus afluentes. As águas
da bacia hidrográfica escoam no mesmo sentido e vão em direção à porção mais baixa
da área topográfica, seguindo o padrão do relevo.
Nota-se que essas áreas são elementos naturais de extrema importância para o meio
natural, pois “são responsáveis pela manutenção dos biomas, além de dar base para o
desenvolvimento das atividades econômicas ligadas ao setor primário da economia,
como a pecuária e a agricultura” (Barca & Santos, 1992, p. 56).
As bacias hidrográficas possuem alguns elementos básicos, que também são chamados
de estruturas da bacia. São eles: nascente, rio principal, divisor de águas, afluentes e foz
ou exutório.
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Nascente: local onde se inicia uma bacia hidrográfica. Geralmente é o ponto mais
elevado do relevo e também onde se encontra a principal nascente do rio que dá nome à
bacia.
Rio principal: rio de maior volume e extensão da bacia. Recebe águas dos rios menores
que têm função de abastecê-lo.
Divisor de águas: estruturas do relevo que têm o papel de dividir as áreas das bacias.
Normalmente são morros, serras, picos, montanhas ou outras estruturas elevadas do
relevo.
Afluentes: consistem nos rios menores que desaguam no rio principal e têm a função de
abastecer esse rio maior.
Segundo Muchangos (1999), é bom distinguir os regimes desses rios, como eles são
alimentados e como é sua variação. Sendo assim, existem:
Rios de regime pluvial, quando sua vazão depende da água das chuvas;
Rios de regime nival, quando a origem das águas ocorre com o degelo; e
Rios de regime misto, que dependem do degelo e das chuvas. Um exemplo deste
último é o Rio Amazonas.
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Endorreica: bacia que desagua em um lago ou em um mar fechado, não
chegando ao mar aberto;
Exorreica: bacia com águas levadas diretamente para o mar aberto;
Arreica: constitui-se de águas que desaparecem durante o percurso e não
seguem uma direção específica. Esse desaparecimento pode ocorrer por
infiltração no solo ou evaporação, como em áreas de clima desértico;
Criptorreica: bacia com águas que alimentam áreas subterrâneas, como cavernas
e grutas;
De acordo com Albino (2012), a função de uma bacia hidrográfica é determinada pelo
uso que é feito de suas águas, ou seja, depende do lugar onde a bacia se encontra e,
automaticamente, das atividades desenvolvidas na região. A função primária da água
consiste no abastecimento, que é o uso das águas na cidade e no campo para consumo
humano.
Porém, “o uso mais comum da água no nosso país está na irrigação dos campos”
(Armindo, 2014, p. 72). Essa atividade consome a maior quantidade de água no
território moçambicano, pois, apesar das dificuldades e materiais agrícolas, o país
conserva extensas terras para atividade agrícola. A indústria consome também grande
parcela de água no país. Atividades industriais como processamento, lavagem e
produção de alimentos industrializados são as que mais gastam esse recurso.
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Sul: Bacias dos rios Maputo, Incomáti, Umbeluzi, Limpopo, Save e Govuro
Enquanto isso, numa direção centro sul desta região, corre o rio Messalo, nasce em
Moçambique, na província do Niassa e depois de um percurso no sentido sensivelmente
SW-NE, desagua no litoral da província de Cabo Delgado.
Adicionalmente no extremo sul da província do Niassa, existe o Rio Lúrio, que nasce na
cidade de Cuamba, e estabelece a fronteira administrativa entre a província de Nampula
na margem direita e as províncias do Niassa e de Cabo Delgado, na margem esquerda
respetivamente a oeste e a Este. Desagua no Canal de Moçambique, entre as cidades de
Pemba e Nacala.
Depois disso, nasce o quarto maior do continente africano e maior rio de Moçambique,
o Rio Zambeze, isto depois do Nilo, do Zaire (ou Congo) e do Níger. O Zambeze é
também o maior dos rios africanos que desaguam no Oceano Índico. Nasce no extremo
ocidental da Zâmbia e inicialmente segue para norte e oeste até penetrar no extremo
oriental de Angola, onde inflete para sul (Albino, 2012).
Concluindo, outros rios são Rio Pungué que nascem no Zimbabué e segue para este.
Igualmente encontramos o Rio Búzi que nasce no lado moçambicano da fronteira com o
Zimbabué, perto da povoação de Espungabera, seguindo depois sensivelmente de
sudoeste para nordeste, até desaguar imediatamente a sul do estuário do Púnguè. O seu
afluente principal, o Revué (na margem esquerda).
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Na divisão entre as regiões centro e Sul, encontra-se o Rio Save, nasce no Zimbabué a
sul da capital, Harare, e corre de norte para sul até à confluência com o Runde, a partir
da qual inflete para leste e penetra em território inteiramente moçambicano.
Assim, esta região sul, encontra-se o Rio Limpopo, “segundo maior dos rios africanos
que desaguam no Oceano Índico, tem um percurso característico em arco” (Armindo,
2014, p. 77). Nasce na região noroeste da África do Sul e segue de início para norte,
tendo, nesse troço, o nome de rio dos Crocodilos. Só se designa Limpopo a partir do
ponto em que passa a marcar a fronteira entre a África do Sul e o Botsuana.
Ainda na região sul de Moçambique existe o Rio Incomáti, que nasce na zona
setentrional da África do Sul e corre sensivelmente para nordeste, com um curto troço
através do extremo noroeste da Suazilândia. Entra em Moçambique junto à cidade de
Komatipoort, no lado sul-africano da fronteira, e à povoação de Incomáti (antiga
Ressano Garcia), no lado moçambicano.
Segundo Moran (2007), entende-se por costa é uma zona de contacto entre a terra e o
mar. A costa moçambicana é banhada pelo oceano Índico, caracteriza-se por apresentar
saliências (pontas e cabos), reentrâncias (baías), praias, areias, associadas com mangais
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dunas, calcários e rochas. A linha da costa tem uma extensão de 2515 km desde a foz do
rio Rovuma até a Ponta de Ouro. É alta e rochosa a Norte e baixa e arenosa a Sul.
Portanto, a nossa zona costeira é fortemente fustigada por diversos fenómenos que ao
longo dos tempos vem intensificando-se e causando vários danos. Nisso, nos importa
aqui destacar alguns deles:
3.1. Ciclones
De entre vários ciclones, destacamos alguns que fustigaram a nossa costa nos últimos
anos, a saber:
Ciclone Eline
Ciclones Idai
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Foi de longe o ciclone que mais danos causou. Foi a 14 de março de 2019 que
Moçambique foi atingido pelo ciclone tropical Idai. A tempestade, que evoluiu para um
ciclone de categoria 3, atingiu Moçambique com uma velocidade superior a 125 mph.
Pelo menos 3 milhões de pessoas na região (Malawi, Moçambique e Zimbábue) foram
afetadas.
Ciclone Kenneth
Logo a pós o ciclone Idai, o nosso país foi fustigado pelo ciclone Kenneth, atingindo a
província de Cabo Delgado, nordeste de Moçambique, dia 25 de abril destruindo mais
de 3.500 casas, provocando cortes de eletricidade, bloqueios de estradas e o colapso de
uma ponte importante. Várias escolas e centros de saúde também sofreram danos.
3.2. Inundações
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Inundação 1976
Em 1976, houve uma inundação na bacia do rio Incomati e a estrada EN1 foi
danificado. Foram identificadas áreas agrícolas afetadas e danos menores a
infraestruturas rodoviárias (Albino, 2012).
Inundação 1978
Inundação em 1984
Inundação em 1996
Em 1996, a inundação foi de pequeno porte sendo que a maior preocupação foi com a
barragem de Massingir, que tem sérios problemas de vazamento pois poderia pôr em
risco a sua estabilidade.
Inundação em 2000
Inundação em 2007
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Considerações finais
Os desafios que os geógrafos que hoje têm é colocar o país no panorama internacional
de modo que seja conhecido pelas variedades que com ele carrega, como também a
compreensão das gerações vindouras sobre a riqueza e diversidade que este belo país
apresenta.
Uma mudança mais concreta e duradoura virá na medida em que uma parceria entre os
atores do campo de exploração e o governo, criam condições para um debate e
conscientização permanente, e levar a um compromisso coletivo de preservação das
diversidades geográficos que o nosso país apresenta. É um embate produtivo, mas
também essencialmente académico social, uma vez que somente a pressão social
garantirá a efetivação desse projeto que propomos.
Após a realização deste trabalho conclui-se que a costa moçambicana é constituída por
formações geológicas recente e de grande variabilidade natural e apresenta em geral
ecossistemas fisicamente inconsolidados e ecologicamente imaturos e complexos. Essas
circunstâncias lhe conferem características de vulnerabilidade e fragilidade que, aliadas
a um consumo de recursos sempre crescente e aos impactos previstos de mudanças
climáticas, tendem a uma situação de desequilíbrio.
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Referência bibliográfica
Site da internet:
www.arasul.co.mz
www.aranorte.co.mz
http://www.limpopo.riverawarenesskit.org;
http://www.fao.org/docrep/008/y5744e/y5744e07.htm
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