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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOCAMBIQUE

INSTITUTO DE ENSINO À DISTÂNCIA

Estratégias e planos de ações para a conservação da diversidade biológica em regiões


costeiras de Moçambique

Nome: Graça da Conceição Maurício


Código: 708212281

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Disciplina: Biogeografia
Ano de frequência: 3º Ano, Turma K
Docente: _______________________
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Nampula, Abril de 2023

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 Índice 0.5
Estrutura Aspectos 0.5
 Introdução
organizacionai
 Discussão 0.5
s
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
Introdução  Descrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
 Articulação e 2.0
domínio do discurso
Conteúdo académico
(expressão escrita
cuidada,
coerência/coesão
Análise e
textual)
discussão
 Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos 2.0
dados
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
e práticos
 Paginação, tipo e 1.0
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação parágrafos,
espaçamento entre
as linhas
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Normas APA  Rigor e coerência 4.0


Referências 6ª edição em das
bibliográfic citação e citações/Referencias
a bibliografia bibliográficas

Folha de Observações

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Índice

I Capítulo...........................................................................................................................6

Introdução..........................................................................................................................6

1.1. Tema...........................................................................................................................7

1.2 Delimitação do tema.................................................................................................7

1.3 Justificativa...............................................................................................................7

1.4. Objectivo....................................................................................................................8

1.4.1. Objectivo Geral.......................................................................................................8

1.4.2. Objectivos específicos.............................................................................................8

1.5. Relevância..................................................................................................................8

1.6. Problema.....................................................................................................................9

II capítulo - QUADRO TEÓRICO..................................................................................10

2.1. Definição..................................................................................................................10

2.3. Tipos de cartografia..................................................................................................11

2.6. Importância da cartografia........................................................................................11

Capítulo III: Metodologias de Trabalho..........................................................................12

3.1. Metodologia..............................................................................................................12

3.2. Tipos de pesquisa.....................................................................................................12

3.2.1. Quanto aos objectivos..........................................................................................12

3.2.2. Pesquisa Exploratória..........................................................................................12

3.3. Quanto à abordagem.................................................................................................12

3.3.1. Pesquisa Qualitativa............................................................................................12

3.2.2. Pesquisa Quantitativa............................................................................................13


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3.4. Quanto aos procedimentos.......................................................................................13

3.4.1. Pesquisa bibliográfica..........................................................................................13

3.4.2. Estudo de caso.....................................................................................................14

3.5. Método de Pesquisa..................................................................................................14

3.6. Técnicas de recolha de dados...................................................................................15

3.6.1. Entrevista.............................................................................................................15

3.6.2. Observação..........................................................................................................15

3.6.3. Inquérito..............................................................................................................15

3.7. Universo e Amostra..................................................................................................16

3.7.1. Universo..............................................................................................................16

3.7.2. Amostra...............................................................................................................16

Capítulo IV: apresentação, análise e interpretação de dados..........................................17

4.3. Entrevista..................................................................................................................17

4.4. Observação...............................................................................................................18

5. CAPÍTULO V: CONCLUSÃO.................................................................................19

5.1. Conclusão.................................................................................................................19

Bibliografia......................................................................................................................20
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I Capítulo

Introdução

A cartografia pode ser definida como a ciência e a arte dedicadas à confecção e ao


estudo de mapas e outros produtos cartográficos, como plantas, croquis e cartas. Os
primeiros mapas produzidos pela humanidade possuem milhares de anos, tendo suas
técnicas de produção se aperfeiçoado com o tempo. No período atual, as imagens de
satélites, os softwares e equipamentos de geoprocessamento e os instrumentos como o
GPS são importantes aliados da cartografia.

Nesta pesquisa, busca-se descrever “aplicação do sistema cartográfico na delimitação de


terras”. Sendo produto das minhas pesquisas e que servirão como uma parte da
avaliação do módulo em destaque, pretendo apresentar de maneira clara, sucinta e
simples, obedecendo às normas de investigação científica utilizadas na nossa instituição.
Não se trata de um simples trabalho, mas também é o reflexo do tempo em que ficamos
sem aulas é fundamental para desenvolver as nossas capacidades cognitivas.

Os objectivos e a metodologia a seguir durante esta investigação está patente dentro do


trabalho, logo no primeiro capitulo. É importante ressaltar que a cartografia é de
tamanha importância para a vida, queira na conservação da natureza assim como no
conhecimento e domínio do mesmo, assim como a construção das vivendas do próprio
homem.

Contudo, esperamos que a abordagem aqui desenvolvida, mesmo que não traga um
conhecimento cabal, incuta em nós certos elementos importantes para a compreensão
deste campo do saber.
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1.1. Tema

A presente pesquisa subordina-se ao seguinte tema: “Aplicação do sistema cartográfico


na delimitação de terras”.

1.2 Delimitação do tema

O presente trabalho, relata sobre um estudo intitulado: “Aplicação do sistema


cartográfico na delimitação de terra”, e este foi desenvolvido na cidade de Nampula,
bairro de Carrupeia.

1.3 Justificativa

Em Moçambique, o problema de delimitação de terra está sendo insustentável, mesmo


depois de grandes avanços tecnológicos que tem se notado nos últimos anos. O país não
consegue responder com devida atenção as exigências que o seu povo o impõe levando
muitas vezes a conflitos queira a nível urbano assim como a nível homem-fauna bravia.
Essa problemática vem sendo de destaque, razão pela qual chamamos aqui esta temática
para oferecer alguns elementos que podem subsidiar essa tentativa de resolução de
problema.

Entende-se que as comunidades suburbanas são constituídas por diversos grupos que a
maioria delas não esteja em altas condições de perceber a lei em torno do uso e
aproveitamento da terra, abrindo assim espaço para grandes conflitos por ausência de
elementos adequados para a sua delimitação.

Portanto, o que nos motivou para a escolha deste tema, foi a intenção de fazermos um
estudo aprofundado sobre a implicância que a boa divisão e aproveitamento de terra
pode significar para o bom uso e aproveitamento, visto que até certas entidades ignoram
este aspecto, factor que resulta no fraco aproveitamento dos métodos cartográficos.

A abordagem do tema e a área sobre o qual o estudo incide, baseia-se no resultado de


uma reflexão vivida durante vários anos no meio da comunidade. É de realçar ainda,
que a razão pela qual nos levou a abordar este tema, foi pelo facto de constatarmos que
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muitas vezes as autoridades que têm em sua posse a capacidade de zelar pela
delimitação da terra, não oferece grandes pormenores.

1.4. Objectivo

Marconi e Lakatos (2003) dizem que toda a pesquisa deve ter um objectivo determinado
para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. Com base o tema em
epigrafe, a pesquisa tem duas dimensões de objectivos. A primeira é o objectivo geral e
a outra dimensão da do objectivos específicos.

1.4.1. Objectivo Geral

 Analisar a aplicação do sistema cartográfico na delimitação de terras.

1.4.2. Objectivos específicos

 Descrever o sistema cartográfico;


 Apresentar a aplicação só sistema cartográfico;
 Discutir a pertinência do uso do sistema cartográfico na delimitação de terra.

1.5. Relevância

Refletir sobre aplicação do sistema cartográfico na delimitação de terra é perceber o


tamanho valor que a terra tem e que sistemas mais apurados pelos cartógrafos são mais
eficientes para a sua delimitação. Não se pode negar a relevância que este tema
subordina, queira no âmbito académico ou social, assim como económico.

Por muito tempo, o processo de delimitação de terra foi feito de maneira convencional.
Hoje, com o maior progresso das descobertas humanas, como uma forma mais
organizada para delimitar, surgiram métodos cartográficos dos quais o homem pode se
orgulhar, não como alguém que conseguiu chegar ao fim, mas deu um passo
significativo para se afirmar.

A nível económico, a delimitação da terra oferece maior produtividade no campo


agrícola, grandes investimentos e ordenamento urbano podem se firmar pelo nível de
concentração populacional.
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No que tange a nível social, o autor mostra-se preocupado com a forma como a
delimitação da terra é ministrada, desvalorizando os lugares socialmente sagrados e
passando por cima dos valores culturais. Não se pode negar o valor que estes têm.
Apesar dessa tendência de atropelar os valores sociais, entende também o autor a grande
valia que o uso do sistema cartográfico pode trazer.

Assim, o autor espera que o seu estudo venha dar contributo na mudança do paradigma
escolar principalmente nas metodologias de delimitação de terra, alias, sabe-se que,
ainda, o estado moçambicano está pressionado aos interesses político e menos se
preocupa com a situação social. Por outro lado, ao escolher este tema nos é confrontado
por uma relevância académica que se ajusta no contorno de aprofundamento de
conhecimentos na área do saber cartográfico, com expectativa de que a sua abordagem
encontre o significado do processo de ensino como uma liberdade de desenvolvimento
de competências que estas podem ser uma alternativa da delimitação assistemática
levado a cabo pelos europeus durante a ocupação efetiva em África.

1.6. Problema

De acordo com Japiassú & Marcondes (2001) a problematização de um aspecto


filosófico e/ou teórico é toda questão crítica, de natureza especulativa ou prática,
examinando o fundamento, a justificativa e o valor de um determinado tipo de
conhecimento em forma de acção. Portanto, é o levantamento da problemático da
situação cartográfica.

Este trabalho tem como principal problema “o fraco uso do sistema cartográfico na
delimitação da terra”. Partindo deste pressuposto, a pergunta de partida constitui-se o
fio condutor desta investigação.

Neste sentido, desenvolvemos esta pesquisa com o objectivo de respondermos a


seguinte questão: De que forma pode se aplicar o sistema cartográfico na delimitação
de terra?
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II capítulo - QUADRO TEÓRICO

2.1. Definição

Entende-se por cartografia, “a ciência que se dedica à representação do espaço


geográfico por meio do estudo, análise e confecção de cartas ou mapas” (Alves, 1996, p.
67). Os seus produtos, entretanto, não se limitam aos mapas: plantas, croquis e o globo
terrestre são outros resultados diretos da aplicação dos conhecimentos cartográficos.

Portanto, de acordo com Santos (2020), esta ciência utiliza-se de uma série de técnicas
para que seja possível a reprodução do espaço, de parcelas do espaço ou, ainda, de
alguns de seus aspectos em uma escala reduzida e da forma mais acurada possível. A
cartografia é associada ainda à arte, emprestando dela algumas técnicas.

Na pré-história, a Cartografia era usada para delimitar territórios de caça e pesca. Já na


Babilônia, “os mapas do mundo eram impressos em madeira, mas foram Eratosthenes
de Cirene e Hiparco (século III a.C.) que construíram as bases da cartografia moderna,
usando um globo como forma e um sistema de longitudes e latitudes. Ptolomeu
desenhava os mapas em papel com o mundo dentro de um círculo” (Almeida, 2011).

De acordo com Martinelli (2008), os primeiros mapas foram traçados no século VI a.C.
pelos gregos que, em função de suas expedições militares e de navegação, criaram o
principal centro de conhecimento geográfico do mundo ocidental.

O mais antigo mapa já encontrado foi confeccionado na Suméria, em uma pequena


tábua de argila, representando um Estado. A confecção de um mapa normalmente
começa a partir da redução da superfície da terra em seu tamanho. Em mapas que
figuram a terra por inteiro em pequena escala, o globo se apresenta como a única
maneira de representação exata. A transformação de uma superfície esférica em uma
superfície plana recebe a denominação de projeção cartográfica.

A partir do século XX, as técnicas empregadas para a confecção de mapas e outros


produtos cartográficos experimentaram avanço substancial. Isso se deveu
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principalmente à aerofotogrametria, que “consiste na captura de imagens da superfície


terrestre por meio de uma câmera acoplada a uma aeronave ou balão” (Cavalcanti,
2002, p. 92). Essa técnica de captação surgiu ainda no início do século e aperfeiçoou-se
durante as duas Guerras Mundiais.

2.3. Tipos de cartografia

De acordo com Santos (2020), a cartografia pode ser dividida em duas grandes áreas:

Cartografia sistemática: ramo da cartografia dedicado à representação das características


físicas da superfície terrestre, e por essa razão é também chamada de cartografia
topográfica. As informações representadas são de caráter genérico e, por isso,
duradouras no tempo, sendo coletadas e replicadas por meio de técnicas específicas.

Cartografia temática: ramo da cartografia dedicado à produção de mapas com base em


informações geográficas diversas, não se restringindo às dimensões físicas de uma área.
Seus produtos indicam a ocorrência espacial de fenômenos específicos, como
econômicos, sociais, demográficos e mesmo naturais. Por essa razão, recebe o nome
também de cartografia geográfica.

2.6. Importância da cartografia

Antes de tudo, é importante perceber que a cartografia está presente em grande parte de
suas ações diárias do homem. Essa área parece muito complexa e direcionada apenas
aos especialistas, mas pode os seus referenciais são essenciais para praticamente todas
as áreas.

Dos mapas feitos à mão aos sistemas tecnológicos atuais, a necessidade de saber tudo
sobre cartografia é interessante para alunos de engenharia, topografia, arquitetura,
geografia, sociologia, só para citar algumas.

Além disso, noções de cartografia são essenciais tanto para um professor de Geografia
quanto para de outras disciplinas ligadas ao meio ambiente e agricultura, e também para
outros indivíduos que desejam aprender as características desse campo e usá-las no
cotidiano.
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Contudo, a cartografia é de tamanha importância em toda vida humana, no seu dia-a-dia


para a compreensão do mundo que o rodeia.

Capítulo III: Metodologias de Trabalho

Neste capítulo apresentamos os aspectos metodológicos que nos facilitaram na


materialização do trabalho. E, de forma clara, tratamos sobre aspetos como tipos de
pesquisa (quanto ao objectivo, quanto a abordagem do problema e quanto aos
procedimentos), técnicas e instrumento de recolha de dados, métodos de abordagem e
amostra que nos ajudaram na realização e concretização da monografia.

3.1. Metodologia

Barreto e Honorata (1998, p. 54), Metodologia “é um conjunto detalhado e sequencial


de métodos e técnicas científicas a serem executadas ao longo da pesquisa, de tal modo
que se consiga atingir os objectivos inicialmente propostos e, ao mesmo tempo atender
aos critérios de menor custo, maior rapidez, eficácia, e, mas confiabilidade da
informação”.

3.2. Tipos de pesquisa

3.2.1. Quanto aos objectivos

3.2.2. Pesquisa Exploratória.

Trata-se de uma pesquisa exploratória, que tem como objectivo proporcionar maior
familiaridade com o problema, convicta a torná-lo mais explícito ou a construir
hipóteses. A grande maioria desta pesquisa envolve:

(a) Levantamento bibliográfico;

(b) Entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema
pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão (Gil, 2002).
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Esta pesquisa pode ser classificada como: pesquisa bibliográfica e estudo de caso (Gil,
2002). Com base nesta pesquisa, o pesquisador irá ao terreno (estudo do caso) de modo
a familiarizar-se com o alvo da pesquisa e usar-se de algumas técnicas, como a
entrevista e inquérito.

3.3. Quanto à abordagem

3.3.1. Pesquisa Qualitativa

Na forma de abordagem do problema, a pesquisa pode ser quantitativa ou qualitativa.


Este estudo privilegia uma Pesquisa Qualitativa e Quantitativa.

Segundo Silva & Menezes (2000, p. 20), “a pesquisa qualitativa considera que há uma
relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o
mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números”.

A interpretação dos fenómenos e atribuição de significados são básicos no processo


qualitativo. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a
fonte directa para colecta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. O processo e
seu significado são os focos principais de abordagem.

Com base nesta pesquisa, buscamos aspectos da realidade que não poderiam ser
quantificados, ou seja, traduzidos em números, neste caso usamos a entrevista para
melhor compreensão e explicação dos aspectos relacionados com o problema
pesquisado no campo. Ou seja, esta pesquisa configura-se qualitativa na medida em que
colhemos e analisamos opiniões metodológicas de cidadãos e outros intervenientes para
compreensão do sistema cartográfico.

3.2.2. Pesquisa Quantitativa

Segundo Silva & Menezes (2000, p. 20), ao passo da pesquisa qualitativa, a pesquisa
quantitativa é aquela que se centra na objectividade onde ocorre a linguagem
matemática para descrever as causas de um fenómeno e as relações entre variáveis.

Ao passo da pesquisa qualitativa, nesta pesquisa quantificamos as opiniões e


informações obtidas no inquérito dos cidadãos e das várias entidades relacionadas a
terra, isto é, os dados colectados foram transformados em números que, após
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analisados, geraram conclusões que foram generalizadas para todo o universo de


pesquisa, permitindo um conhecimento objectivo da realidade.

3.4. Quanto aos procedimentos

Quanto aos procedimentos, a nossa pesquisa, baseia-se nos seguintes procedimentos:


pesquisa bibliográfica e estudo de caso.

3.4.1. Pesquisa bibliográfica

Segundo Gil (2002, p. 67) “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material


já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. A principal
vantagem do estudo bibliográfico reside no facto de permitir ao investigador a cobertura
de uma gama de fenómenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar
diretamente.

Este método ajudou-nos para o confronto de algumas obras, assim como artigos da
internet que abordam assuntos relacionado ao nosso tema, pois qualquer trabalho
científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador
conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Neste âmbito desenvolveu-se o trabalho,
através da consulta de material já elaborado, como livros e artigos em formato
eletrónico (PDF).

3.4.2. Estudo de caso

Para Gil (2008, p. 72), o estudo de caso consiste no “estudo profundo e exaustivo de um
ou poucos objectos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa
praticamente impossível mediante outras metodologias, sendo esta uma modalidade de
pesquisa utilizada nas ciências sociais e biomédicas”.

Com base o estudo de caso com o objectivo de analisar a aplicação do sistema


cartográfico na delimitação da terra.

3.5. Método de Pesquisa

Segundo Gil (2002, p. 25), método científico é o conjunto de processos ou operações


mentais que se devem empregar na investigação. A nossa pesquisa foi realizada com
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base no método indutivo. A indução considera que o conhecimento é fundamentado na


experiência, não levando em conta princípios pré-estabelecidos.

No raciocínio indutivo a generalização deriva de observações de casos da realidade


concreta. As constatações particulares levam à elaboração de generalizações”, (Marconi
& Lakatos, 2003, p. 86).

Este método permitiu-nos nesta pesquisa a partir das constatações particulares dos
resultados do estudo, tirarmos conclusões gerais, em outras palavras, trabalhou-se com a
amostra que representa a cidade de Nampula e no final generalizou-se os resultados.

3.6. Técnicas de recolha de dados

Segundo Marconi & Lakatos (2003, p. 107), as técnicas são consideradas como um
conjunto de preceitos ou processo de que se serve uma ciência, são também a habilidade
para usar esses preceitos ou normas, na obtenção de seus propósitos, correspondem,
portanto, a parte prática de colecta de dados.

Para a recolha de dados servirmo-nos de instrumentos de pesquisa de campo como: a


Entrevista, o Inquérito e a observação.

3.6.1. Entrevista

A definição de entrevista se refere ao acto de duas pessoas colocarem-se de frente


objectivando a extracção de informações acerca de um tema que uma delas poderá
oferecer e que é de interesse da outra, tal processo se dá por intermédio de uma
conversação de finalidade profissional (Lakatos & Marconi, 2003).

Baseamo-nos na entrevista semi-estruturadas, sendo um modelo de entrevistas


intermédio. Estas entrevistas são feitas a partir de um guião que é construído a partir das
questões de pesquisa.

Esta foi a técnica que permitiu a colecta de informação dos professores sobre as formas
do uso da língua materna na sala de aulas.

3.6.2. Observação
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De acordo com Lakatos & Marconi (2003, p. 107), “a observação utiliza os sentidos na
obtenção de determinados aspetos da realidade, não consiste apenas em ver e ouvir, mas
também em examinar factos e fenómenos que se desejam estudar”. As acções
observadas são imediatamente registadas na folha de observação.

3.6.3. Inquérito

Segundo Afonso (2005) os inquéritos consistem em conjuntos de questões escritas a que


se responde também por escrito.

Realizámos no final de Agosto de 2022, um inquérito de modo a testá-lo. Foi entregue a


50 cidadãos comuns e 5 funcionários ligados a questão de terra com características
semelhantes. Com base a este pré-teste foram levantadas questões que tem a ver com a
delimitação da terra.

3.7. Universo e Amostra

3.7.1. Universo

De acordo com Leite (2004), Universo, também denominada por população da


pesquisa, é formada por todos os elementos, - pessoas, animais ou objetos, que
compõem o todo que vai ser pesquisado. Neste caso para a nossa pesquisa, o universo
foram todos residentes da cidade de Nampula

3.7.2. Amostra

A amostra é o subconjunto do universo ou da população, por meio do qual se


estabelecem ou se estimulam as características desse universo ou população (Gil, 2002,
p. 90).

Para a efectivação da pesquisa recorremos a amostra aleatória também chamada de


aleatória simples, que é aquela na qual todos os elementos da população têm a mesma
probabilidade de ser escolhido como elemento da amostra; os elementos da amostra são,
por isso, escolhidos por sorteio. Para que o sorteio possa ser realizado, é necessário que
os elementos da população estejam identificados.
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Estes elementos são representativos, ou seja, com uma margem de erro igual ou superior
a 5% como sustenta Markoni & Lakatos (2003, p. 44), alias, pela tipologia qualitativa, a
amostra foi representada por uma amostragem de qualidade.

Capítulo IV: apresentação, análise e interpretação de dados

De modo a apurar os diferentes tipos de interlocutores com os quais tivemos contacto,


26 não sabem nada da aplicação da cartografia, 13 pessoas entendem um pouco, 5 deles
entendem exatamente do tema, e, o restante (6 pessoas), não tanto.

Constatamos ainda, através dos dados obtidos o que diz respeito aos interlocutores, os
que ignoram a temática, apresentam maior número na pesquisa.

4.3. Entrevista

No âmbito das entrevistas aos cidadãos como sendo um dos instrumentos de recolha de
dados da nossa pesquisa, foram entrevistados 5 funcionários.

Respostas da entrevista aos diversos funcionários com conhecimento cartográfico:

1- Como avalia no nível de uso da aplicação do método cartográfica?

No que tange à aplicação do método cartográfico, a resposta foi:

“Avalio como positivo apesar de ainda não ser profundamente conhecido” (P1)

Avalio como essencial para melhor aproveitamento de cada centímetro da terra” (P2)

“Avalio positivamente.” (P3)


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“A minha avaliação não é completamente positiva devido o nível de falta de


conhecimento geral que norteia mesmo para aqueles que deviam fazer. avalio os
apontamentos dos meus alunos através de classificação de cadernos” (P4)

2- Como avalia o nível de implementação do sistema cartográfico?

Na segunda pergunta que diz respeito à avaliação do nível de implementação do


sistema cartográfico, todos os 4 elementos submetidos a nossa entrevista, que
corresponde a 100%, afirmaram que avaliam de forma recisiva, pois ainda a sua
implementação é muito “tímida” apesar do esforço que o mundo tecnológico oferece.

3- Reconhece a importância do sistema cartográfico como auxílio no processo de


delimitação de terra?

Na terceira pergunta que diz respeito a importância do sistema cartográfico como


auxílio na delimitação de terra, com a ordem de 100%, autorreconhecem a sua
importância e o seu contributo de forma significativa no ordenamento geográfico.

4.4. Observação

A observação foi realizada no dia a dia depois de perceber a importância da cartografia.


As acções observadas foram a falta de percepção da matéria por parte dos moradores,
factor tido como problema em estudo nesta pesquisa, difícil alcance dos objectivos
preconizados pelas entidades competentes, embora a tentativa de implementação, falta
de material adequado para tal é outro problema a ter em conta.
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5. CAPÍTULO V: CONCLUSÃO

5.1. Conclusão

Considerando que a cartografia exerce uma grande influência na vida do homem, seja
ela através de fenómenos naturais que vão influenciando o próprio homem, queira na
padronização da produção dos mantimentos que o sustentam. Ele contribui
significativamente para compreensão da natureza. A sua aplicação nutre de grande
relevância na delimitação de terra, oferecendo assim vários elementos que conscidam.

Trabalhar em volta da cartografia, é aceitar o desafio em torno desta temática,


abordamos de forma sintética. Como perceber, cada tipo que compõe o a cartografia
tem suas características oferecendo ao homem certos elementos que o ajude a
compreender melhor o mundo. Sendo assim, não se pode negar ou ignorar a relevância
existencial que este tema carrega.

Feita a pesquisa, podemos dizer que os objectivos pré-estabelecidos foram alcançados,


ou seja, o estudo possibilitou-nos analisar aplicação do sistema cartográfico na
delimitação da terra. Todavia, concluímos ainda, que a maioria ignora esse sistema, e
optam em fazer a delimitação da terra por sistemas convencionais.

Neste caso, estes dados conduzem-nos a validação da nossa hipótese principal, ou seja,
a nossa hipótese primária:
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 O não uso do sistema cartográfico, contribui para a fraca delimitação da terra.

Bibliografia

Almeida, R. D. (2011). As linguagens e a cartografia na educação básica para o


Futuro: Cartografia Escolar. Documento online. Disponível em:
http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/17463213-Cartografia.pdf. Acesso em:
26/08/2022.

Alves, J. M. (1996). Geografia – 10º ano. Porto: Porto Editor.

Barreto, V. P. & Honorata, C. F. (1998). Manual de Sobrevivência na Selva Académica.


Objecto directo: Rio de Janeiro.

Cavalcanti, L. S. (2002). Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Editora Alternativa.

Duarte, P. A. (1994). Fundamentos de Cartografia. (2ª ed.). Florianópolis: Editora da


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Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC


Apostila.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projecto de pesquisa. (4ª ed.). São Paulo: Atlas.

________. (2002). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (6ª ed.). São Paulo: Atlas
Editora.

Lakatos, E. M. & Marconi, M. A. (2003). Fundamentos de metodologia científica. (5ª


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21

Leite, F. T. (2004). Metodologia científica: iniciação à pesquisa científica, métodos e


técnicas de pesquisa, metodologia da pesquisa e do trabalho científico. Fortaleza:
UNIFOR,.

Martinelli, M. L. (2008). Mapas da Geografia e Cartografia Temática. São Paulo:


Contexto.

Teixeira et al. (2000). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos.

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