Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Código: 708194387
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Introdução 0.5
Estrutura
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
Conteúdo do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Análise e 2.0
(expressão escrita
discussão cuidada, coerência /
coesão textual)
Revisão bibliográfica 2.
ii
nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
iii
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
1.
iv
Índice
1. Introdução............................................................................................................................1
1.1. Objectivos........................................................................................................................1
1.1.1. Geral.............................................................................................................................1
1.1.2. Específicos...................................................................................................................1
1.2. Metodologia.....................................................................................................................1
2. Principais tópicos.................................................................................................................2
2.1. Meteorologia....................................................................................................................2
2.3. Ventos que sopram durante todo o ano, afectando extensas áreas de escala planetária......4
3. Considerações Finais.........................................................................................................11
4. Referências Bibliográficas.................................................................................................12
iv
2. Introdução
Neste contexto, o presente trabalho faz uma resenha em torno dos principais tópicos da
Geografia física, tais como a meteorologia, a formação de nuvens e da chuva na atmosfera, os
ventos, o clima e a hidrografia de Moçambique.
2.1. Objectivos
2.1.1. Geral
2.1.2. Específicos
Descrever meteorologia;
Descrever o processo de formação de nuvens e chuva na atmosfera;
Caracterizar os principais rios de Moçambique:
1.2. Metodologia
Segundo Gil (1999, p. 39), este procedimento técnico serve para sustentar teoricamente o
estudo recorrendo à consulta de “livros de leitura corrente, livros de referência e publicações
periódicas”. Portanto, a pesquisa bibliográfica auxiliou, especificamente na identificação,
análise e compreensão de dados úteis para o desenvolvimento do trabalho, mediante a
consulta de livros, com destaque para o módulo de Noções de Geografia Física da UCM.
1
3. Principais tópicos
3.1. Meteorologia
A meteorologia é uma das ciências que estudam a atmosfera terrestre, que tem como foco o
estudo dos processos atmosféricos e a previsão do tempo. Estuda os fenômenos que ocorrem
na atmosfera e as interações entre seus estados dinâmicos, físico e químico, com a superfície
terrestre subjacente.
Os estudos no campo da meteorologia foram iniciados há mais de dois milênios, mas apenas a
partir do século XVII a meteorologia progrediu significativamente. No século seguinte, o
desenvolvimento da meteorologia ganhou um ímpeto ainda mais significativo com o
desenvolvimento de redes de intercâmbio de dados em vários países. Com a maior eficiência
na observação da atmosfera e uma mais rápida troca de dados meteorológicos, as primeiras
previsões numéricas do tempo tornaram-se possíveis com o desenvolvimento de modelos
meteorológicos no início do século XX.
A palavra "meteorologia" vem do grego μετέωρος metéōros "elevado; alto (no céu)" (de μετα-
meta- "acima" e ἀείρω aeiro "eu levanto") e -λογία - logia "estudo, palavra".
A meteorologia faz parte de um conjunto de ciências atmosféricas. Faz parte deste conjunto a
climatologia, a física atmosférica, que visa às aplicações da física na atmosfera, e a química
atmosférica, que estuda os efeitos das reações químicas decorrentes na atmosfera. A própria
meteorologia pode se tornar uma ciência interdisciplinar quando se funde, por exemplo, com a
hidrologia, tornando-se a hidrometeorologia, que estuda o comportamento das chuvas numa
2
determinada região, ou pode se fundir com a oceanografia, tornando-se a meteorologia
marítima, que visa ao estudo da relação dos oceanos com a atmosfera.
O vapor de água presente no ar atmosférico pode passar (ou voltar) para a fase líquida pelo
processo de condensação, processo este que dá origem às nuvens. Há duas propriedades em
comum nos vários processos de condensação: Primeiro, o ar deve estar saturado, o que ocorre
quando o ar é resfriado abaixo de seu ponto de orvalho, o que é mais comum ou quando o
vapor de água é adicionado ao ar. Segundo, deve haver geralmente uma superfície sobre a
qual o vapor de água possa condensar. O orvalho forma-se, a superfície servindo-se de
objectos próximos ou sobre o solo. Quando a condensação ocorre no ar acima do solo,
minúsculas partículas conhecidas como núcleos de condensação, constituídos por impurezas
sólidas que servem de superfícies de contacto sobre as quais o vapor de água condensa.
Da mesma forma pode-se concluir que a dissipação das nuvens ocorre quando cessa o
processo que lhe deu origem, ou seja, quando ocorre o reaquecimento do ar, após as
precipitações ou pela “mistura” (encontro) com uma massa de ar mais seco.
3
3.2.1. Formação de chuva
Chuva – é a precipitação de partículas de água líquida sob a forma de gotas com diâmetro
mínimo de 0,5 mm e velocidade de queda de 3m.s -1 (Soares e Baptista, 2004) como citado
em Torres e Machado (2008; P. 54)
De acordo com Tubelis e Nascimento (1984), a chuva inicia-se quando é atingido o nível de
condensação, e se prolonga até o nível em que a temperatura do ar torna-se igual a -12ºC.
Neste estágio, a nuvem é caracterizada por vapor de água e gotículas de água líquida, e se
resfria na ascensão segundo o gradiente adiabático húmido que se estabelece.
A precipitação que se forma, a partir de nuvens até este estágio é sempre pluvial. As gotículas
da nuvem, entre as temperaturas de 0ºC e -12ºC não se solidificam e por esta razão são
denominadas gotículas de água super - resfriadas, ou seja, a água é resfriada a uma
temperatura inferior a seu ponto de congelamento (0ºC à pressão normal) e permanece,
todavia, no estado líquido, em função, basicamente, das condições atmosféricas diferenciadas
em altitude, onde se destaca, principalmente, a menor pressão atmosférica.
3.3. Os ventos que sopram durante todo o ano, afectando extensas áreas de escala
planetária.
Os ventos que sopram durante todo o ano, afectando extensas áreas de escala planetária
denominam – se ventos planetários ou constantes. É o caso dos ventos alísios e dos polares.
Os Alísios são ventos constantes que sopram durante todo o ano dos Trópicos para o equador
e os polares são ventos frios que sopram de ambos os polos durante todo o ano
4
3.5. Tipo de vegetação predominante na zona do clima tropical húmido
Nas palavras de Sadourny (1994), “entre o clima e a vegetação existe uma estreita Simbiose”.
O clima exerce influência marcante e decisiva na vida vegetal, sobretudo através de seus
elementos: humidade, precipitação, temperatura, radiação solar, insolação e ventos. (Torres
&Machado,2008; P. 79).
Por seu turno, a vegetação age poderosamente sobre o clima. Tem-se assim, nas zonas de
clima tropical húmido a predominância da floresta tropical.
Devido a configuração do relevo a maior parte dos rios corre de Oeste para Este, atravessando
sucessivamente montanhas, planaltos e planícies, antes de desaguarem no oceano Indico.
I. Bacia do Rovuma
Bacia do Rovuma: abrange vastos terrenos nas províncias do Niassa e Cabo Delgado. O rio
Rovuma e os seus afluentes, o Lugela, Lucheringo e Messinge, são os principais cursos de
água desta bacia.
5
O rio Rovuma cujo percurso é comparável ao rio Pó na Europa (650 km) serve de fronteira
com a Tanzânia em quase todo seu percurso.
Ele tem sua nascente no planalto do Ungone na Tanzânia e atinge Moçambique na sua
confluência com o rio Messinge. A partir dai ele toma direção Oeste – este, sendo na maior
parte do seu percurso um rio estreito, alargando-se somente ao atingir a planície litoral. Em
Moçambique, o seu percurso abrange uma área de 101,160km2.
No curso inferior o rio apresenta ilhotas e numerosos bancos de areia, o que restringe a sua
navegabilidade a cerca de 200 km, a partir da foz. O regime dos cursos de água desta bacia é
constante
O rio Lúrio com bacia hidrográfica de 60.800 km2 é a maior totalmente moçambicana, nasce
no monte Malema a mais de 1.000 m de latitude, tem cerca de 1. 000 km de comprimento,
maior assim que os rios Oder (910 km), Reno (810 km) e Sena (780 km) na Europa.
Ele limita as províncias setentrionais de Cabo Delgado e Niassa na margem esquerda das
províncias de Nampula e Zambézia na margem direita. Dada a extensão da sua bacia
hidrográfica, ele representa com seus numerosos afluentes, a linha mestra da subdivisão do
Planalto Moçambicano, mesmo que o seu curso principal se instale num vale estreito. O rio
Lúrio possui um regime periódico
Os seus afluentes no curso superior drenam regiões com grandes potencialidades ecológicas
para as culturas de milho, mandioca, algodão, tabaco e chá. Devido ao desnível provocado
pela passagem das terras altas para as mais baixas os cursos de água apresentam numerosas
quedas, favoráveis à construção de represas. Próximo de Namapa, à sua entrada na planície
litoral, o rio Lúrio tem os seus últimos rápidos, alargando-se a partir daí até atingir a foz em
forma de estuário. Junto à foz as suas margens aluviais, cultiváveis estão parcialmente sujeitas
a inundações durante as cheias e à influência das águas de origem marinha, dificultando a sua
utilização.
O rio Zambeze é, pelas suas características hidrológicas o maior e o mais importante rio que
atravessa o território. Com cerca de 2.700 km de comprimento, é o 26º rio mais comprido do
6
Mundo e o 4º em África depois de Nilo (6.700 km) Zaire (4.600 km) e Níger (4.200 km). Ele
é mais comprido que os famosos rios Colorado (2.250 km), Deniepre (1.950 km) e Reno
(1.300 km). Ele nasce na Zâmbia a cerca de 1. 700 m de altitude. Ele tem cerca de 2.700 km
de comprimento.
A bacia hidrográfica é cerca de 1.330.000 km2, dos quais só 3.000 km2 em território
moçambicano. A bacia inclui ainda os principais afluentes do Zambeze, que são: o Chire,
Luenha, Ponhame Rovùbué e Aruângua
Ocupa uma área considerável na província de Sofala, sendo formada pelo rio Púnguè que
nasce no Zimbabwe e desagua na baía de Sofala. A maior parte do seu percurso, 322 km é na
zona de planície. A bacia inclui ainda os rios Mazingaze, Muda e Vanduzi, afluentes do
Púnguè.
V. Bacia do Búzi
A bacia hidrográfica de Búzi tem total de 28.800 km2 dos quais 25.600 km2 em
Moçambique. O seu afluente mais importante é o rio Revué, na província de Manica, onde
estão construídos a barragem de Chicamba e o açude de Mavuzi, para a produção de energia
eléctrica. Com 75 m de altura a barragem de Chicamba tem totalmente uma capacidade de
armazenamento de 2.000.000.000 m3 e uma potência instalada no pé da barragem de 40 MW.
O açude de derivação de Mavuzi, situado a jusante de Chicamba, tem 8 m de altura e uma
queda bruta de aproximadamente 190 m, permitindo a produção de 46 MW.
Rio Save, que constitui a razão desta bacia, nasce no Zimbábwe e tem no nosso país, um
percurso de 330 km. O rio Save representa, em muitos sentidos, o limite entre o Centro e o
Sul do país, separando as províncias de Inhambane e Gaza.
De uma maneira geral os solos das suas margens são pobres. A área dos solos aráveis é
estimada em cerca de 18.000 ha, alternados por solos pobres, dos quais, devido a sua
7
localização a cotas superiores a 80 m do nível médio das águas do leito, cerca de 13.000 ha
são irrigáveis por bombagem em Massangena e Vila Franca de Save.
A Sul do rio Save, o regime hidrográfico é grandemente condicionado pelo clima, relevo,
natureza das rochas e pelos aproveitamentos hídricos. Os principais cursos de água
importantes são de Norte para Sul: Govuro, Inhanombe, Limpopo, Incomati, Umbeluzi,
Tembe e Maputo. Exceptuando os rios Govuro e Inhambane os restantes, nascem nos países
vizinhos, atravessam os Montes Libombos onde os seus afluentes sulcam por vezes vales
profundos. Ao atingirem a planície perdem a sua capacidade erosiva e formam nas suas
margens, extensas planícies aluviais propícias a actividade agrária. Na planície o seu caudal é
condicionado pela influência combinada das condições climáticas gerais, do fraco declive e da
elevada permeabilidade das rochas sedimentares.
O rio Limpopo, pela extensão da sua bacia hidrográfica, é o rio mais importante do Sul de
Moçambique. Ele nasce e atravessa as terras altas de Witwattersrand, na África do Sul, antes
de atingir o território moçambicano na confluência com o rio Pafuri, a uma altitude de cerca
de 300 m. O seu comprimento total é de 1.170 km dos quais 283 km em Moçambique,
drenando uma área de cerca de 80.000 km2.
8
intensamente utilizado, existem numerosos regadios, diques de proteção contra as cheias com
cerca de 50 km de extensão.
Ocupa a maior área da província de Maputo, sendo constituída pelo rio Incomati, que nasce na
do Sul e desagua na baía de Maputo. A extensão do Incomati em Maputo é 283 kms, correndo
em zonas de planície
A área total da sua bacia, em Moçambique é de 14. 925 m2. A sua utilização é intensiva no
seu curso inferior havendo cerca de 30.000 ha de terras aluvionares submetidas a regadio,
destacando-se a cana-de-açúcar.
Desenvolve-se no sentido Sul-Norte, desde à fronteira com África do Sul até à baía de
Maputo. É formada pelo rio Maputo, que nascendo na África do Sul, estabelece a fronteira
entre os dois países e vai desaguar na baía de Maputo. A extensão do rio Maputo em
Moçambique é de 150 kms. A área total da bacia hidrográfica em território moçambicano é de
1.570 km2, sendo a área irrigável estimada em mais de 4.000 ha.
Em Moçambique ele é totalmente um rio de planície, sem desníveis notáveis no seu perfil. Na
época seca e devido ao fraco declive, formam-se nas suas margens numerosas lagoas
desenvolvidas, como braços mortos dos meandros do rio.
9
especialmente relevantes, durante o século XIX, os contributos dos matemáticos Carl
Friedrich Gauss e Nicolas Auguste Tissot.
Cartometria é o ramo da cartografia que trata das medições efetuadas sobre mapas,
designadamente a medição de ângulos e direções, distâncias, áreas, volumes e
contagem de número de objectos.
Cartografia cadastral – ramo da cartografia que trata das plantas cadastrais. Exemplo
cadastro: planta cadastral.
Cartografia Digital – ramo da cartografia que trata das plantas digitais. Exemplo
carta digital.
Cartografia Militar – ramo da cartografia que trata da elaboração de cartas para fins
militares.
Cartografia Náutica – ramo da cartografia que trata das cartas náuticas. A produção
das cartas náuticas é, pelo seu interesse nacional, geralmente atribuída a organismos
estatais ou reconhecidos pelo Estado. Em Portugal, a responsabilidade pela reprodução
de cartas náuticas é do Instituto Hidrográfico.
10
4. Considerações Finais
Feito o trabalho, conclui – se que os objectivos do mesmo foram alcançados, e é difícil trazer
uma conclusão em torno de todos os tópicos abordados mas ficou claro que a meteorologia
(do grego meteoros, que significa elevado no ar, e logos, que significa estudo) é a ciência que
estuda a atmosfera terrestre. Seus aspectos mais tradicionais e conhecidos são a previsão do
tempo e a climatologia. Esses estudos são importantes para a planificação das actividades
antropogénicas.
A água condensada na atmosfera volta para a superfície terrestre através da precipitação que é
o resultado de um estado avançado de condensação. Ela ocorre quando a força gravitacional
supera a força que mantém a humidade suspensa e esta atinge o solo sob a forma líquida
(chuva ou chuvisco) ou sólida (granizo, saraiva e neve).
Também devido à disposição do relevo, os rios sofrem várias quedas ao longo do seu
percurso, tornando-se assim pouco navegáveis. Mesmo assim, existem cerca de 800 kms de
percurso que são navegáveis.
11
5. Referências Bibliográficas
Ayoade, J.O. (1996). Introdução à Climatologia para os Trópicos; Tradução: Maria Juraci
dos Santos. 4.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Gaspar, Joaquim A. (2000). Cartas e Projecções Cartográficas, Lisboa, Lidel, 292 pp..
12