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Climatologia 24.03.

2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA


CAMPUS DE JI-PARANÁ
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

Fonte: climaeambiente.wordpress
Profa. Renata Gonçalves Aguiar

Umidade do Ar Umidade do Ar

Qual o teor na atmosfera?


Como definir?

O teor de vapor d’água na atmosfera varia de 0 a


Climatologia- UNIR

Climatologia- UNIR

Umidade é o termo usado para descrever a 4% (ou 7%) do volume de ar. Isso quer dizer que
presença de vapor d’água no ar. em uma dada massa de ar, o máximo de vapor
d’água que ela pode reter é 4% (ou 7%) de seu

3
volume. 4

Umidade do Ar Umidade do Ar
Ar Saturado
Caso a umidade corresponda a
0% do volume de ar  AR SECO
Um ambiente é dito saturado a uma determinada
temperatura, quando possui a quantidade máxima possível
Caso a umidade corresponda a um
 AR ÚMIDO
Climatologia- UNIR

Climatologia- UNIR

valor entre 0% e 7% do volume de ar de vapor d’água aquela temperatura.

Caso a umidade corresponda a 7% Com o aumento da temperatura, o ar tem uma maior


 AR SATURADO
do volume de ar
capacidade de reter vapor e com o resfriamento essa
capacidade diminui.
5 6

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Umidade do ar
Figura 50 - Sistema fechado, a
Umidade do Ar
20 OC, no qual em (a) têm-se o
ar seco.

À medida que a evaporação A água na atmosfera e suas mudanças de fase


ocorre, a pressão exercida pelo
vapor d’água aumenta (b). desempenham papel importantíssimo em diversos
Até atingir a condição de processos físicos naturais:
saturação para essa

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temperatura (c).

Caso haja o aumento da


Transporte e distribuição de calor
temperatura do sistema, a Absorção da radiação
capacidade máxima de
retenção de vapor do ar Evaporação/Evapotranspiração
aumenta (d).
8

Umidade do Ar
Umidade do Ar
Afeta vários aspectos relacionados à agricultura, silvicultura,
pecuária e conservação de alimentos:
Conforto térmico Incêndios florestais
A presença de vapor d’água pode ser descrita
Consumo hídrico das plantas Relação plantas-doenças/pragas quantitativamente de várias maneiras.
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Secagem, armazenamento e processamento de grãos


- Umidade relativa
- Umidade específica
- Pressão de vapor

9 10

Umidade do Ar Umidade do Ar
Lei de Dalton
Pressão de vapor do ar saturado (es): pressão parcial
exercida pelo vapor d’água, em condições de saturação.
A pressão atmosférica (Patm) é igual à soma das pressões
parciais exercidas por todos os constituintes atmosféricos. Pressão de vapor (e): pressão real de vapor d’água na
atmosfera.
Climatologia- UNIR

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Patm = PN + PO + ... + PCO2 + PO3 + PH2Ov


São expressos em unidade de pressão.
Patm = PAr Seco + PH2Ov
1 atm = 760 mmHg = 1013,3 mb = 1013,3 hPa = 101,33 kPa
11 12

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Umidade do Ar
Umidade do Ar
De acordo com a Lei dos Gases Ideais o ar atmosférico tem a
capacidade de se contrair e expandir com a variação de sua
temperatura. Assim, a capacidade do ar em reter vapor d’água, em
Quanto maior a temperatura do ar
termos absolutos, irá aumentar com a temperatura.
maior sua capacidade em reter vapor

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T2 > T1 e V2 > V1 d’água.
O aumento da
V1 V2 temperatura
provoca o aumento
T2 do volume, devido à
T1 Aquecimento expansão do ar
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Quantificação da Umidade do Ar Umidade Específica do Ar

Equação de Tetens É a massa de vapor d’água contida na unidade de


massa do ar.
 7 , 5t   9 , 5t 
 237, 3 t   
e s  6,1078  10 e s  6,1078  10  265, 3 t  0,622e
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Climatologia- UNIR

 
q
para t ≥ 0 °C para t ≤ 0 °C P  0,378e

q = umidade específica do ar (kg de vapor d’água/kg de ar úmido).


es = pressão do vapor d’água do ar saturado (hPa)
P = pressão atmosférica local (hPa).
t = temperatura do ar (oC)
15
e = pressão real do vapor d’água na atmosfera (hPa).

Variação Temporal Diária


Umidade Relativa do Ar
Rebio Jaru FNS
Umidade específica (g.kg -1)

18,5
Umidade específica (g.kg-1)

18,5 É a relação entre a quantidade de vapor d’água


17,5
17,5
presente e aquela que prevaleceria em condições
16,5 16,5
saturadas, à mesma temperatura.
15,5
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15,5
14,5 e
14,5 UR   100
0 3 6 9 12 15 18 21 24 0 3 6 9 12 15 18 21 24 es
Hora Local Hora Local

Figura 51 - Variabilidade horária da umidade específica do ar e IC de 95% nos UR = umidade relativa do ar (%)
anos de 1999 a 2010 na REBIO Jaru e na FNS. e = pressão real do vapor d’água na atmosfera (hPa)
Fonte: Gomes, 2011. 17 es = pressão do vapor d’água do ar saturado (hPa) 18

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Variação Temporal Diária Variação Temporal Anual


A UR tem uma variação Na escala anual, a UR média Variação Anual da UR (% )

inversa à da temperatura do mensal acompanha


100
90
ar (Ts). Piracicaba, 14/08/2004
basicamente o regime de

Média mensal da UR (%)


80
25,0 120
chuvas, pois havendo água 70
60
20,0
100
na superfície haverá vapor 50
80 d’água no ar. 40
15,0
Ts ( o C )

UR (%)
30
60
Em Manaus a UR é sempre 20 Piracicaba, SP
10,0 Manaus, AM
40 maior que nas duas outras 10
Brasília, DF
0
5,0 Ts
20
localidades, devido à J F M A M J J A S O N D
UR
estação seca ser mais curta Mês
0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1112 131415 1617 1819 202122 2324
0
e menos intensa. Figura 53 – Variação anual da Umidade
Horário
Relativa do ar.
Figura 52 – Variação diária da Umidade
Relativa do ar. 19 20

Variação Temporal Anual Variação Temporal Anual

100 Fazenda
Floresta
Umidade relativa do ar (%)

90

80

70

60

50
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Figura 54 - Variabilidade anula da umidade relativa do ar nos anos de 1999 a


2006 na Fazenda (FNS) e na Floresta (REBIO Jaru).
22

Variação Temporal Anual


Cálculo da Umidade Relativa Média do ar
20
REBIO Jaru
FNS
Umidade específica do ar (g/kg)

18

16
Estação Convencional
14
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12 INMET URméd = (UR9h + URmáx + URmín + 2.UR21h) / 5

10
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Meses

Figura 55 - Média mensal da umidade específica do ar e IC de 95%


na REBIO Jaru e na FNS nos anos de 1999 a 2010.
Fonte: Gomes, 2011. 23

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Ranking mostra quais os melhores e piores


países no tratamento da Natureza.

O índice é publicado a cada dois anos pela


universidade de Yale, nos EUA. Foi analisado o
desempenho de 180 países em políticas de

Fonte: despertardegaia
proteção de ecossistemas e de saúde humana.

25 Fonte: Jornal da Ciência 26

Impactos na
Floresta
saúde Qual a posição do Brasil?
Agricultura
Qualidade
do ar

Clima e
energia
Categorias Recursos
hídricos
O desempenho do Brasil, na 46ª, foi superior a
maioria dos países da América Latina.
Água e Biodiversidade
saneamento e habitat
Pesca

27 28

Costa Rica
42a

Na última década, o índice mede que o Brasil


Costa Rica melhorou 16,94%.
Argentina
Cuba Argentina
Os dez primeiros colocados do ranking são todos
43a
do continente europeu.
Fonte: kirike.ninja

29 30

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Despertando o Pesquisador

Na gestão brasileira, segundo o


Fecham com a Finlândia em ordem: Islândia,
relatório de Yale, o destaque foi
Suécia, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Portugal,

Fonte: dreamstime
para a queda pela metade do
Estônia, Malta e França.
desmatamento entre 2003 e 2011,
que, entretanto, voltou a subir em
2014.

31 32

Aula Prática Reposição de Feriado

Aula no LABGET no dia 07.04.2016.


Sábado letivo dia 15.04.2016 às 19h.
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Trazer notebook e baixar o arquivo do sítio do DEA


no dia 06.04.2016.

33 34

Fonte: Sentelhas e Angelocci, [S. d.]


Fonte: noseoutrosolhos

A precipitação pluvial, ou simplesmente chuva, é a forma principal


35
pela qual a água retorna da atmosfera para a superfície terrestre.

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Formação das Chuvas Formação das Chuvas


Principal: sal
marinho

Núcleos de Núcleos de Fuligem, poeira. Resíduos de


Condensação processos industriais: óxidos de
condensação condensação enxofre, fósforo, sulfato de amônia
2-metiltreitol, álcool proveniente
da reação do isopreno emitido pela
floresta com a radiação solar
Pequenas gotículas de água que
permanecem em suspensão no ar.
Elementos de
nuvens
Considerado o principal núcleo de condensação para
formação das chuvas convectivas na Região Amazônica.
37 38

Formação das Chuvas Formação das Chuvas


O processo de condensação por si só não é capaz de promover a Gota
Elemento de mínima de
ocorrência de precipitação, pois nesse processo são formadas precipitação chuva
2.000 µm
gotículas muito pequenas (elementos de nuvem), que
permanecem em suspensão na atmosfera, não tendo massa
Elemento de
suficiente para vencer as correntes ascendentes nas nuvens. nuvem
20 µm

Elementos de precipitação Elementos de precipitação


Gotas
maiores Coalescência Coalescência
das gotas das gotas
Núcleo de
menores condensação
menores
39 0,2 µm 40

Formação das Chuvas Formação das Chuvas

Coalescência das gotas


Coalescência das gotas
A coalescência (do latim, coalescere, “aderir, unir,
aglutinar”) é um processo que promove uma rápida união As gotas chegarão à superfície terrestre se a massa dos
de um grande número de elementos de nuvem até um elementos de precipitação forem de tal ordem que
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tamanho suficiente para transformá-los em elementos de resistam ao trajeto de queda, pois durante esse a gota
precipitação. diminui sua massa, reevaporando com o atrito gerado com
a atmosfera.
1 gota de chuva = colisão de 1 a 10 milhões
de gotículas de nuvens. 41 42

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Medida da Chuvas Chuva Convectiva

A medida da chuva é feita pontualmente em estações


meteorológicas, tanto automáticas como convencionais.

h = Volume precipitado / Área de captação O ar úmido aquecido na vizinhança do solo fica menos denso
sobe, diminui a temperatura, condensa e precipita.
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Se 1 litro de água for captado por uma área de 1 m 2, a


lâmina de água coletada terá a altura de 1mm. Ou seja, São formações locais com pequena abrangência espacial e alta
1mm = 1L / 1m2.
intensidade. Atinge principalmente pequenas bacias.

Ocorre principalmente no verão em climas tropicais.


43

Chuva Convectiva Chuva Orográfica

Características da
chuva convectiva
Ventos quentes e úmidos provenientes do oceano encontram
barreiras físicas, sobem condensam e precipitam sobre áreas
Intensidade: moderada a forte, dependendo do
montanhosas.
desenvolvimento vertical da nuvem

O vento que ultrapassa a barreira é seco, retirando umidade do


Predominância: no período da tarde/início da noite
ambiente, podendo gerar áreas desérticas.
Duração: curta a média (minutos a horas)
Atua sobre bacias pequenas com intensidade variável.

Chuva Ácida Chuva Ácida

Prejuízos para o homem


A queima de carvão e de combustíveis fósseis e os poluentes
industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera.
Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera
sob a forma de vapor de água e provocam a chuva ácida. SAÚDE

Ao cair na superfície, a chuva ácida altera a composição química do A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no
solo e das águas, atinge as cadeias alimentares, destroe florestas e solo. Esses metais podem alcançar rios e serem
lavouras, ataca estruturas metálicas, monumentos e edificações.
utilizados pelo homem causando sérios problemas de
Um dos problemas da chuva ácida é o fato dela poder ser
saúde.
transportadas através de grandes distâncias, podendo vir a cair em
locais onde não há queima de combustíveis.

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Chuva Ácida Chuva Ácida

Prejuízos para o homem Prejuízos para o


meio ambiente

PRÉDIOS, CASAS, ARQUITETURA


LAGOS
A chuva ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas
Os lagos podem ser os mais prejudicados com o
construções como casas, edifícios e arquitetura, destruindo
efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente
represas, turbinas hidrelétricas, etc.
acidificados, perdendo toda a sua vida.

Chuva Ácida Chuva Ácida

Prejuízos para o Prejuízos para o


meio ambiente meio ambiente

DESMATAMENTOS AGRICULTURA
A chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores, algum
A chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito que
tempo após muitas plantas que se utilizavam da sombra dessas
afeta as florestas, só que é destruída mais rápido, uma vez
árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas
que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais
reações podem destruir florestas.
áreas atingidas.

Variação Temporal Diária Variação


Frequência de eventos de precipitação

20
a)
18 10 - 15 mm Rebio
16 10 - 15 mm FNS

120
Temporal Diária 14
12
Rebio 10
110 FNS 8

100 6
4
90
2
Precipitação (mm)

80 0
70 0 3 6 9 12 15 18 21 24

Hora local
60
50
Frequência de eventos de precipitação

20
40 b)
18 15 - 20 mm Rebio
30 Figura 57 – Frequência de eventos 16 15 - 20 mm FNS
20 14
de precipitação para dados de 12
10
10
0 1999 a 2012, na FNS e na Rebio. 8
3 6 9 12 15 18 21 24
6

Hora Local a) Eventos de chuva de 10-15 mm. 4


2
Figura 56 - Variabilidade média horária da precipitação da REBIO Jaru e da b) Eventos de chuva de 15-20 mm. 0
FNS nos anos de1999 a 2012. Fonte: Oliveira, 2014.
0 3 6 9 12 15 18 21 24

53 Hora local
Fonte: Oliveira, 2014.

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Variação Temporal Diária Variação Temporal Anual


Frequência de eventos de precipitação

8
> 20 mm Rebio
> 20 mm FNS
400
6 Rebio Jaru
FNS

Precipitação (mm)
300
4

200
2

100
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24

Hora local 0
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Figura 58 – Frequência de eventos de precipitação maiores que 20 mm
para dados de 1999 a 2012, na FNS e na Rebio Jaru. Figura 59 - Média mensal da precipitação da REBIO Jaru e da FNS nos anos
Fonte: Oliveira, 2014. de 1999 a 2010.
55 Fonte: Gomes, 2011. 56

Variação Temporal Anual


Meses com mais chuva na pastagem
a) b)

Isso ocorre porque na estação seca os ventos


predominantes são do leste (SILVA DIAS, 2006), o que
traz umidade de regiões florestadas para a área de
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pastagem. Não necessariamente onde ocorreu a


evapotranspiração é onde haverá precipitação.

Figura 60 - Distribuição anual das chuvas durante o período de 1999 a 2010 na


REBIO Jaru (a) e na FNS(b).
Fonte: Gomes, 2011. 57 Fonte: Gomes, 2011. 58

Variação Temporal Anual Variação Temporal Anual


Chuvoso Rebio
a) Chuvoso FNS
450

400

350
E em 2012?
Precipitação (mm)

300

250

200
1953 – cheia máxima 29,69m
150
1976 – cheia máxima 29,61m
100 2009 – cheia máxima 29,77m
50 2012 – cheia máxima 29,97m
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Figura 61 - Totais médios de precipitação no período chuvoso na FNS


e na Rebio Chuvoso - Seco Rebio
b) Jaru, nos de 1999 a 2012. Chuvoso - Seco FNS
Fonte:
160 Oliveira, 2014. Figura 62 – Maiores cheias em Manaus – Rio Negro.
59 Fonte: Serviço Geológico do Brasil - CPRM 60
140

120
Precipitação (mm)

100

80

60

40

20

Profa. Renata Gonçalves Aguiar 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
10
Climatologia 24.03.2016

Revisão de Literatura – Dore 2005 Objetivo


Embora o tema das mudanças climáticas seja Sintetizar a abrangente literatura que reporta
vasto, há pelo menos um tópico que merece as mudanças nos padrões de precipitação
atenção urgente.
para observar o quadro global.
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Mudança no padrão
da precipitação em Este foi o primeiro
todo o mundo. artigo a tentar isso.
61 62

Variabilidade Climática...

Houve aumento na frequência e


Varialidade Climática e intensidade dos El Niños.
Extremos
Aumento de eventos de precipitação intensa
foram documentados quando em média a
precipitação total diminuiu.
63 64

Variabilidade Climática...

Diminuição na cobertura de gelo está


diretamente relacionada ao aumento da Mudanças de Padrão da
temperatura da superfície da Terra.
1960 Precipitação por Região

10% 65 66

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Precipitação Precipitação Aumento na P nos trópicos de 0,2 a 0,3%


Redução na precipitação (P)
por década no século 20

UR – 80%
Figura 63 – Mapa Múndi.
UR – 80%
Figura 63 – Mapa Múndi.
67 68
Fonte: 4shared.com Fonte: 4shared.com

Precipitação Precipitação
A P anual da Terra continuou a aumentar na latitudes Nas latitudes médias e altas do Hemisfério Norte é
médias e altas do Hemisfério Norte (0,5% a 1% por provável que tenha havido um aumento de 2% a 4% na
frequência de eventos de P intensa durante o segundo
década), exceto sobre o leste da Ásia.
semestre do século 20.

UR – 80%
69 70
Figura 63 – Mapa Múndi. Fonte: 4shared.com Figura 63 – Mapa Múndi. Fonte: 4shared.com

Precipitação
Aumento de P em grandes partes
dos oceanos tropicais Mudanças de Padrão...

O Norte da Região
Amazônica era úmido
de 1950-1976.

Desde 1977 está

UR – 80% secando.
Figura 63 – Mapa Múndi.
71 72
Fonte: 4shared.com

Profa. Renata Gonçalves Aguiar 12


Climatologia 24.03.2016

Conclusões
Quais foram os padrões observados na
precipitação em todo o globo?
Conclusões
Áreas úmidas ficaram mais úmidas e as secas
mais secas.

73 74

Conclusões A Conclusão
Quais foram os padrões observados na
precipitação em todo o globo? Não há dúvida de que as mudanças no
padrão dos dados de precipitação
A precipitação nos continentes aumentou 2%
observados são a assinatura das mudanças
desde o início do século 20.
climáticas globais.
Estatisticamente
significativo 75 76

Referências Referências

AYOADE, J. O. Introdução à Climatologia para os Trópicos. GOMES, J. B. Conversão de florestas tropicais em sistemas
Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 2003. pecuários na Amazônia: quais são as implicações no
microclima da região? 2011. 61 f. Trabalho de Conclusão de
DORE, M. H. I. Climate change and changes in global Curso (Bacharelado em Engenharia Ambiental) –
precipitations patterns: what do we know? Environment Departamento de Engenharia Ambiental, Universidade
Climatologia- UNIR

Climatologia- UNIR

International, v. 31, p. 1167-1181, 2005. Federal de Rondônia - Campus de Ji-Paraná, Ji-Paraná, 2011.

FISCHER, G. R. Notas de aula de Climatologia, 2011. MARENGO, J. A. Mudanças Climáticas Globais e seu Efeito
sobre a Biodiversidade. Brasília: Ministério do Meio
Ambiente, 2006.

77 78

Profa. Renata Gonçalves Aguiar 13


Climatologia 24.03.2016

Referências Referências
MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções
básicas e climas do Brasil. São Paulo: Ed. Oficina de Textos, PEREIRA, A. R.; ANGELOCCI, L. R.; SENTELHAS, P. C.
2007. Agrometeorologia: fundamentos e aplicações. Guaíba:
Agropecuária, 2002.
OLIVEIRA, M. A. Caracterização da Precipitação em Área de
Floresta e Pastagem no Sudoeste da Amazônia. 2014. 41 f. SENTELHAS, P. C.; ANGELOCCI, L. R. Notas de aula de
Climatologia- UNIR

Climatologia- UNIR
Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Estatística) Meteorologia Agrícola, 2007.
– Departamento de Matemática e Estatística, Universidade
Federal de Rondônia - Campus de Ji-Paraná, Ji-Paraná, 2014. VAREJÃO-SILVA, M. A. Meteorologia e climatologia. Versão
digital 2, Recife, 2006.
OMETTO, J. C. Bioclimatologia vegetal. São Paulo:
Agronômica Ceres, 1981. VIANELLO, R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia Básica e
Aplicações. 2. ed. Viçosa: Editora UFV, 2012.
79 80

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