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Docentes:
António Manuel de Amurane, MSc arqto
Dorival Fijamo, arqto
PA – Posto Administrativo
UC – Unidade Comunal
ha - Hectar
Índice
Capítulo I: Disposições Iniciais ................................................................................................................ 5
1. Introdução ....................................................................................................................................... 5
2. Objectivos ....................................................................................................................................... 5
2.1. Geral: ...................................................................................................................................... 5
2.2. Específicos: ............................................................................................................................. 5
3. Metodologia..................................................................................................................................... 6
3.1. Esquema metodológico .......................................................................................................... 7
Capítulo II: Enquadramento Geográfico .................................................................................................. 8
3.2. Distrito de Nampula ................................................................................................................. 8
3.3. Município de Nampula............................................................................................................. 8
3.4. Área de Estudo ....................................................................................................................... 9
Capiluto III Condições Biofísicas ............................................................................................................ 9
4. Recursos e Valores Naturais ......................................................................................................... 10
4.1. Recursos Naturais ................................................................................................................. 10
4.2. Classificação dos recursos naturais ...................................................................................... 10
4.3. Recursos naturais da cidade de Nampula............................................................................. 11
4.3.1. Recursos hídricos.......................................................................................................... 11
4.3.1.1. Recursos Hídricos da área de Estudo ....................................................................... 12
4.3.2. Recursos geológicos ..................................................................................................... 13
4.3.2.1. Recursos Geológicos na área de Estudo .................................................................. 14
4.3.3. Recursos Minerais......................................................................................................... 16
4.3.4. Solos ............................................................................................................................. 16
4.3.4.1. Solos da área de Estudo ........................................................................................... 16
4.4. Valores naturais .................................................................................................................... 17
5. Património Ambiental, Histórico e Cultural .................................................................................... 18
5.1. Património Ambiental ............................................................................................................ 18
5.1.1. Património ambiental ou natural da cidade de Nampula ............................................... 18
5.2. Património Histórico .............................................................................................................. 18
5.3. Património Cultural ................................................................................................................ 19
5.3.1. Tipos de Patrimónios Culturais...................................................................................... 20
6. Condições climáticas..................................................................................................................... 21
Laboratório II (Plano Parcial)
Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 3 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas
1. Introdução
Os ecossistemas urbanos, naturais e agrícolas, principalmente de subsistência ocupam cada um, uma
certa percentagem da estrutura ecológica da Cidade.
Antes da massiva ocupação humana, a cidade de Nampula e o distrito que a circunda apresentavam
uma mata fechada, com uma grande diversidade faunística incluindo grandes mamíferas como
búfalos, elefantes e vários antílopes, (Cherewa, 1996). A vegetação natural era a floresta de miombo
de folha caduca, constituída de Brachystegia spiciformis (murroto), Brachystegia floribunda,
Brachystegia utilis, Brachystegia alleni, Jubernardia globiflora, Adansonia digitata (embondeiro) e
Sterculia sp. (metil).
Actualmente, em quase toda a cidade, os ecossistemas naturais têm sido transformados pelas
actividades humanas, restando fragmentos das florestas originais apenas nas áreas montanhosas.
2. Objectivos
Segundo Piletti (1991) “refere-se a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da
nossa actividade” pág. 65. A definição dos objectivos determina o que se quer atingir com a realização
de um trabalho, ou melhor, indica a meta e o fim, podendo ser geral e específico.
2.1. Geral:
1. Compreender as condições biofísicas da área de estudo
2.2. Específicos:
I. Identificar os recursos naturais, patrimoniais ambientais, históricos e culturais da área de
estudo;
II. Descrever os valores naturais e as características climáticas da área de estudo;
III. Analisar as condições biofísicas patentes na área de estudo.
3. Metodologia
Segundo (GIL, 1999), considera-se metodologia científica como o “conjunto de procedimentos
intelectuais e técnicos adoptados para se atingir o conhecimento”. Constitui na aplicação da revisão
bibliográfica, através da qual apresentam-se uma gama de contribuições literárias sobre o tema.
A metodologia adoptada para a elaboração deste trabalho tem como principal finalidade, obter o
máximo de informação possível, no que diz respeito as condições biofísicas da área de estudo através
da descrição dos vários subtemas que permitem a compreensão da temática.
Para a elaboração deste trabalho foram seguidos procedimentos metodológicos, que de certa forma
visam responder os objectivos gerais e específicos ora traçados. Para tal, obedeceram-se as
seguintes fases:
Nesta fase fez-se a distribuição dos temas em grupos, sendo que cada um com o seu respectivo tema
tendo como o nosso as condições biofísicas da área de estudo. Posteriormente, avançou-se para a
definição de objectivos do trabalho que versam responder as espectativas do grupo e da turma no
geral.
Esta fase compreende-se o levantamento de dados primários bem como secundários. Para os dados
secundários recorreu-se aos documentos oficiais (livros, artigos, revistas e outros resultantes das
pesquisas), de modo a obter informações relacionadas as condições biofísicas no geral e a
ocorrências das mesmas na cidade de Nampula. Quanto aos dados primários, estes foram obtidos
através das visitas do campo efectuadas para a confrontação dos dados secundários e apresentação
da realidade das áreas no que diz respeito ao tema.
Nesta fase fez-se a compilação das informações recolhidas na área de intervenção relacionadas as
condições biofísicas com o auxílio das seguintes ferramentas: Microsoft Worde, Arc Gis, Auto Cad e
outros.
A divisão administrativa é feita de forma radial, e maior número de bairros estendem-se do limite do
Posto Administrativo Central, até o limite com o Distrito de Nampula (CMCN, 2011).
Os recursos naturais são componentes materiais da paisagem geográfica, mas que ainda não tenham
sofrido importantes transformações pelo trabalho humano e cuja própria génese é independente do
Homem, mas aos quais lhes foram atribuídos, historicamente, valores económicos, sociais e culturais,
(Conroy, 2012). São exemplos: água, vento, luz solar, ar, florestas, vegetais, minerais, solo, entre
outros.
A cidade localiza-se na divisão das águas entre as bacias hidrográficas dos Rios Monapo e Meluli, e é
atravessada por uma quantidade considerável de cursos e lençóis de água de regime temporários.
Parte dos pequenos cursos de água é formada por ribeiros temporários e afluentes de maiores
dimensões, que são de regime permanente.
Estes rios contribuem, em grande medida, para a vida da população, pois abastecem água, peixe e as
terras banhadas por estes rios são férteis para agricultura.
No entanto, de acordo com (CMCN-PPU, 2012), são de destacar zonas baixas onde temos cursos de
água que atravessam bairros que compõem a área de estudo, destribuidos da seguinte forma:
Napipine (6), Karrupeia (4), Namicopo (6) e Mutava Rex (6).
substâncias minerais (minérios metálicos, recursos energéticos, as rochas industriais e minerais não
metálicos).
Distrito e a Cidade de Nampula estão inseridos, em grande medida, na região planáltica Norte de
Moçambique. Toda esta área localiza-se numa vasta superfície de sopé marcadamente coberta de
aluvião, proluvião e deluvião desenvolvidos, em quase todas as áreas. A referida área é constituída,
essencialmente por uma pedi-planície inclinada, com uma série de interflúvios ondulados, separados
por vales baixos (dambos) e interrompida por superfícies rochosas (“inselbergs”).
Localização
Nome
Posto administrativo Bairro U/C
Nakuco Natikiri Natikiri Pedreira
Namuatho Namicopo Mutava Rex Samora Machel
Pedreira Napipine Napipine Nahene
Namakala Natikiri Murrapaniua Ratane
Cossore Muatala Muatala Cossore
Serra da Mesa Muhala Muhala Serra da Mesa
Mucopoa Natikiri Marrere Mucopoa
Napuri Muatala Mutauanha Namuatho B
4.3.2.1. Recursos Geológicos na área de Estudo
De acordo com o relatório da situação actual do PPU (Plano Parcial de Urbanização de Napipine e
Namicopo), as formações montanhosas que representam os recursos geológicos da área de estudo,
distribuem-se nas seguintes unidades comunais: Cutuche, Monapo e 16 de Junho no bairro Karrupeia,
UC de Nahene no bairro de Napipine e no bairro de Mutava-rex nas UCs Namuatho B e Nahene,
(CMCN, 2012). Cerca de 1263 ha da área de intervenção e ocupada por formações montanhosas,
sendo 1216 há no PA-Namicopo e 47 ha no PA-Napipine.
4.3.4. Solos
A região onde está inserida a cidade de Nampula, faz parte do complexo geológico” Mozambique
Belt”, cuja geologia é resultado de um processo geomorfotectónico do pré-câmbrico (durante o
proterozóico médio e superior) que se prolonga até o presente, (Cherewa, 1996).
De acordo com (CMCN, 2011), os solos na área de estudo são constituídos principalmente por tipos
Aa, Av1 e Av24.
em algumas áreas, oferecem qualidade que fervore-se para a construção de edifícios assim como a
prática de agricultura.
A biodiversidade assume ainda funções de protecção dos solos, regulação de recursos hídricos,
defesa contra a erosão eólica e hídrica, protecção microclimática, protecção e segurança ambiental e
funções estruturantes quer da própria floresta, quer do território em geral. Os serviços fornecidos pelos
ecossistemas, apesar de essenciais à vida humana e actividades económicas, são hoje
desvalorizados e não contabilizados como um “bem” que nos é disponibilizado sem custos e com
múltiplos benefícios.
a) Os monumentos naturais constituídos por formações físicas e biológicas ou por grupos de tais
formações, que tenham valor universal excepcional do ponto de vista estético ou científico;
b) As formações geológicas e fisiografias e as zonas nitidamente delimitadas que constituem
habitat de espécies animais e vegetais ameaçadas e que tenham valor universal excepcional
do ponto de vista da ciência ou da conservação;
c) Os sítios naturais ou zonas naturais estritamente delimitadas, que tenham valor universal
excepcional do ponto de vista da ciência ou da conservação ou da beleza natural.
Os patrimónios encontrados nestes postos são menos valorizados, mais úteis a sociedade no caso
dos rios, as zonas baixas onde praticam agricultura urbana, as próprias árvores nativas são também
menos valorizadas notando uma extinção das espécies arbóreas próprias da zona. As montanhas
existentes são extraídas pedras para construção de residências dos habitantes circunvizinhos
deixando alguns patrimónios expostos extinção.
O património dito histórico não costuma ter um valor puramente histórico, mas em geral está
intimamente interligado a um ou mais de uma série de outros atributos, de natureza estética, cultural,
artística, ambiental, social, simbólica, documental, científica, antropológica, religiosa, espiritual e
outras, (Paião, 2010). O reconhecimento de um bem como património histórico visa, em essência,
preservar um legado importante do passado para as gerações futuras.
De acordo com sua particularidade e significativa forma de expressão cultural, é classificada como
património cultural, determinando-se sua salvaguarda (protecção), para garantir a continuidade e
preservação. Os patrimónios culturais oficiais de uma região são escolhidos pelo Estado. No entanto,
uma comunidade pode ter um património cultural que não necessariamente passou pelo
reconhecimento burocrático do Estado.
I. Património Imaterial
Devido o seu carácter acolhedor que culmina com a diversidade de grupos étnicos que vivem na
cidade de Nampula, é possível destacar a dança, a músicas e os rituais como representantes do
património cultural intangível.
Diz respeito aos bens materiais, ou seja, tangíveis, de um povo. Abrange os museus, monumentos
arquitectónicos, igrejas, bibliotecas e outros.
Pelo seu carácter histórico, no que diz respeito ao património cultural tangível a cidade de Nampula é
caracterizada por edificações antigas que marcam a era da ocupação colonial portuguesa em
Moçambique e na cidade de Nampula em particular. Eis algumas delas: Catedral da santa Fátima
inaugurada em 1956, Academia Militar, Museu Etnográfico inaugurado em 1956, a Praça dos Heróis e
outras edificações.
Para a nossa área de intervenção caracteriza-se por um espírito acolhedor que culmina com a
diversidade de grupos étnicos que vivem na cidade de Nampula, é possível destacar a dança, a
músicas e os rituais como representantes do património cultural intangível, Encontram-se também na
área de estudo montes usados para adoração e local para ritos de iniciação.
6. Condições climáticas
6.1. Clima
Ayoade (1996) “é a síntese do tempo num dado lugar durante um período de aproximadamente 30-35
anos” pág. 2.A ciência que estuda os climas denomina-se climatologia. O clima abrange um maior
número de dados do que as condições médias do tempo numa determinada área. Os climas são
identificados pelo conjunto de algumas características, como temperatura, quantidade de chuvas,
intensidade dos ventos, unidade, etc.
Segundo Ayoade (1996), o sistema de classificação climática mais utilizada na climatologia, ecologia e
geografia é o de Köppen–Geiger, que é uma classificação genérica, lançado pela primeira vez em
1900, onde Köppen relacionava o clima com a vegetação, a partir de critérios numéricos que
definiriam os tipos climáticos, porém em algumas ocasiões esta classificação não apresenta
parâmetros para distinguir quanto às regiões e biomas distintos.
Segundo a classificação deste autor destacam-se cinco tipos climáticos principais, designados pelas
letras maiúsculas:
B - Climas secos
C - Climas temperados chuvosos e moderadamente quentes
D - Climas frios com neve-floresta
E - Climas polares
a) Temperatura: é um dos mais importantes factores climáticos, pois é um dos que mais
facilmente são percebidos pelas pessoas.
b) Humidade: representa a quantidade de água em forma de vapor presente na atmosfera. Em
geral, quanto mais húmida está uma determinada localidade, menores são as variações de
temperatura, pois a água possui a propriedade de receber e armazenar o calor por ela
recebido.
c) Radiação solar: representa o efeito dos raios solares sobre a superfície terrestre. As áreas da
Terra que recebem esses raios com maior intensidade (Linha do Equador) costumam ter
temperaturas médias maiores, enquanto as áreas que recebem menos esses raios costumam
ser mais frias, salvo quando há interferência de outros factores.
d) A pressão atmosférica: representa a pressão que o ar exerce sobre nós, embora não
necessariamente percebam a sua actuação. Isso ocorre, principalmente, pela força da
gravidade sobre as moléculas de ar, um evento atmosférico tão importante que gera
influências sobre o clima.
Destacam-se duas estações: uma chuvosa e quente que normalmente começa em Novembro e
termina em Abril, caracterizado por aguaceiros e trovoadas frequentes; a outra, seca e menos quente,
que se estende de Maio até Outubro.
6.4.2. Temperatura
O valor máximo absoluto da temperatura do ar situa-se nos 33,9ºC e o mínimo nos 19ºC, sendo que,
as temperaturas médias mensais rondam entre os 21°C e os 27°C, as temperaturas mais altas sendo
registadas nos meses de Outubro a Fevereiro. O mesmo período concentra a maior percentagem das
quedas pluviométricas, com enfâse aos meses de Dezembro a Março.
6.4.3. Precipitação
6.4.4. Evaporação
A evaporação média é superior a precipitação nos meses da estação seca e nos meses de transição
entre as duas estações do ano (Novembro, Março e Abril), enquanto a precipitação seja maior a
evaporação durante os meses de Fevereiro a Abril. Em geral, o balanço hídrico é positivo.
6.4.5. Ventos
Na Cidade de Nampula os ventos são predominantemente do Sul que sopram de Fevereiro a Agosto;
do Leste que sopram de Agosto a Dezembro e do Norte que sopram entre Dezembro e Fevereiro. A
época de ventos mais fortes vai de Agosto a Dezembro, com uma velocidade média acima de 12,4
km/h. A época mais calma do ano dura 8,2 meses de Dezembro a Agosto com uma velocidade média
de 9,5km/h.
7. Relevo
O relevo pode ser definido como as formas da superfície de um planeta, (Ferreira,1986). O relevo está
relacionado com a paisagem física, a configuração actual da superfície terrestre.
Ele se origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos
(actuam de dentro para fora “deformando”, como o vulcanismo, os abalos sísmicos e o tectonismo) e
externos (actuam na superfície como o intemperismo e a antrópica).
d) Depressão: é a parte mais baixa em relação às formas de relevo que estão à sua volta. Pode
apresentar pequena inclinação e sofrer processo de desgaste, ou seja, a retirada de materiais
por agentes modificadores do relevo (água e vento principalmente).
Qualquer destas áreas encontra-se interrompida por significativas elevações mais ou menos isoladas,
acompanhadas por diversas depressões e cabeços, conferindo-lhe uma forma ondulada com
vertentes relativamente suaves, por onde se precipitam as águas das chuvas que constituem linhas de
escoamento de grandes efeitos erosivos.
8. Fauna e Flora
8.1. Fauna
A fauna representa a comunidade de espécies animais que habitam em um ambiente específico ou
alargado. É a representação do colectivo de animais de determinado local ou período.
De acordo com Cherewa (1996), devido alto grau de humanização da paisagem da área de
intervenção, a fauna bravia típica das zonas de vegetação natural é praticamente inexistente.
Segundo (MICOA, 2009), a fauna da cidade de Nampula é caracterizada pela biodiversidade dos
pássaros, das aves e dos répteis é considerável, incluindo a dos insectos. Nas poucas matas
existentes dentro da cidade podem ainda ser encontrados pequenos roedores, como ratos e coelhos.
A avifauna é considerável, particularmente nas zonas situadas junto das barragens, ao longo dos rios
e nas florestas naturais.
8.2. Flora
A flora representa a comunidade de espécies vegetais de uma região. A cidade de Nampula faz parte
dos Mosaicos costeiros, que se estendem da costa para interior ao longo de um gradiente sucessional:
vegetação pioneira das dunas, vegetação arbustiva das dunas, brenha das dunas e mata das dunas,
podendo evoluir também para uma floresta costeira baixa (Bandeira et al., 2007; Burrows et al., 2018).
No entanto, dentro da cidade a vegetação foi grandemente transformada e espécies nativas foram
substituídas por fruteiras e espécies ornamentais. Aqui as formações vegetais predominantes são
matas arbustivas (secundárias) dominadas por Acácia spp. e outras espécies relacionadas, cajuais e
mangueirais; (2) vegetação nas encostas das montanhas (incluindo dos montes-ilha) e (3) floresta
galeria ao longo dos rios.
Em suma, pode-se dizer que em quase toda área de estudo, os ecossistemas naturais foram
transformadas pelas actividades humanas que resultou na substituição da vegetação natural ou
primária por uma vegetação antropogénica ou secundária.
9. Lista de problemas
a) Desflorestamento da área de intervenção;
b) Falta de conservação de espaços de valor patrimonial histórico, cultural e natural;
c) Poluição dos recursos hídricos através da deposição dos resíduos sólidos;
d) Abate das espécies florestais nativas para dar lugar a ocupação humana;
e) Perda de identidade cultural;
f) Extinção de espécies florestais e faunísticos nativas.
10.Análise Swot
Posetivos Negativos
Forças Fraquezas
1. Existência de uma cobertura vegetal na 1. Abate das espécies florestais nativas para dar
zona limítrofe da área de intervenção lugar a ocupação humana;
que serve de habitat para as poucas 2. Fraca prática de plantação de vegetação no
espécies faunísticas existentes; abate das espécies nativas;
2. Existência de paisagem natural da área 3. Poluição dos recursos hídricos através da
de intervenção; deposição dos resíduos sólidos
Factores 3. Existência de recursos hídricos que 4. Exploração dos recursos geológicos para uso
Internos facilitam a vida da população na prática na construção civil.
da agricultura;
4. Existência de grupos de dança e
algumas edificações que contemplam o
conjunto do património cultural e
histórico da área;
5. Predominância de formas de relevo
(planalto) favorável a habitação e (de
preções) proporcionam o rápido
Oportunidades Ameaças
Predominância de formas de relevo (planalto) favorável a hibitação e (depreções) proporcionam o rápido escoamento das águas das
Prática de actividade quer industriais assim como habitacionais que concorem nas mudanças climáticas da cidade e da área em particular.
Acelerado crescimento ocupacional que faz com que as poucas áreas de cobertura vegetal nativa sejam novos focos habitacionais;
Existência de grupos de dança e algumas edificações que contemtaplam o cunjunto do património cultural e histórico da área;
Localizar-se na área de intervenção com cotas altimétricas variáveis que não favorecem a ocorrência de cheias.
Forças Fraquezas
Poluição dos recursos hídricos através da deposição dos resíduos sólidos ao longo dos mesmos;
Existência de recursos hídricos que facilitam a vida da população na prática da agricultura;
existentes;
Influência Negativa Fraca
chuvas.
Influência Negativa Média
Existência de uma cobertura vegetal na zona limitrofe da área de estudo que serve de habitat para as poucas espécies faunisticas existentes; Influência Negativa Forte
Existência de paisagem natural da área de intervenção; A
Existência de recursos hídricos que facilitam a vida da população na prática da agricultura;
Existência de grupos de dança e algumas edificações que contemtaplam o cunjunto do património cultural e histórico da área;
Predominância de formas de relevo (planalto) favorável a hibitação e (depreções) proporcionam o rápido escoamento das águas das chuvas.
B
Abate das espécies florestais nativas para dar lugar a ocupação humana;
Fraca prática de plantação de vegetação no abate das espécies nativas;
Poluição dos recursos hídricos através da deposição dos resíduos sólidos ao longo dos mesmos;
Exploração dos recursos geológicos para uso na construção civil. C
Extracção dos recursos existentes na área de intervenção para fins económicos, D
Passagem do rio (Monapo) usado para a captação de água para o abastecimento;
Localizar-se na área de intervenção com cotas altimétricas variáveis que não favorecem a ocorrência de cheias.
Acelerado crescimento ocupacional que faz com que as poucas áreas de cobertura vegetal nativa sejam novos focos habitacionais;
Prática de actividade quer industriais assim como construtivas que concorem nas mudanças climáticas da cidade e da área em particular.
Capítulo V: Disposições Finais
Chegando ao término do trabalho pode perceber-se que o estudo das condições biofísicas com
finalidade a acção urbanística, ela proporciona aquisição de conhecimentos que viabilizam a
valorização e a conservação dos seres vivos e os patrimónios, os quais constituem valores culturais e
naturais da sociedade local. E na área de intervenção, há paisagem natural de várias espécies
arbóreas das quais servem de habitat para as poucas espécies faunísticas existentes, incluindo
também recursos hídricos e geológicos que facilitam a vida da população na prática da agricultura e
construção.
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas
Bibliografia
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Ayoade, J. O. (1996). Introdução á climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil.
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Fronteira.
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Maputo, Moçambique, 2014.
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Townsend, C. R.; Begon, M. & Harper, J. L. (2010). Fundamentos em Ecologia. ARTMED EDITORA
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