Você está na página 1de 33

Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico

Licenciatura em Urbanismo e Ordenamento do Território


Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)

Diagnóstico da Situação Actual:


Condições Biofísicas

Nampula, 15 de Outubro de 2021


Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
VIo Grupo
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas
Elementos do grupo:
Coutinho Adelino
Cândida Salvador
Miquela Faustino Manuel Augusto
Joel Samuel Ruhua Tuhula
Rodolfo Mauricio Cherule Uarica
Vivaldo Rafael Manecas

Docentes:
António Manuel de Amurane, MSc arqto
Dorival Fijamo, arqto

Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Nampula, 15 de Outubro de 2021Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 1 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Lista de abreviaturas e acrónimos

CMCN – Conselho Municipal da Cidade de Nampula

PPU – Plano Parcial de Urbanização

PEU – Plano de Estrutura Urbana

PA – Posto Administrativo

UC – Unidade Comunal

MAE – Ministério da Administração Estatal

MICOA - Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental

Km2 - Kilómetros Quadrado

ha - Hectar

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 2 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Índice
Capítulo I: Disposições Iniciais ................................................................................................................ 5
1. Introdução ....................................................................................................................................... 5
2. Objectivos ....................................................................................................................................... 5
2.1. Geral: ...................................................................................................................................... 5
2.2. Específicos: ............................................................................................................................. 5
3. Metodologia..................................................................................................................................... 6
3.1. Esquema metodológico .......................................................................................................... 7
Capítulo II: Enquadramento Geográfico .................................................................................................. 8
3.2. Distrito de Nampula ................................................................................................................. 8
3.3. Município de Nampula............................................................................................................. 8
3.4. Área de Estudo ....................................................................................................................... 9
Capiluto III Condições Biofísicas ............................................................................................................ 9
4. Recursos e Valores Naturais ......................................................................................................... 10
4.1. Recursos Naturais ................................................................................................................. 10
4.2. Classificação dos recursos naturais ...................................................................................... 10
4.3. Recursos naturais da cidade de Nampula............................................................................. 11
4.3.1. Recursos hídricos.......................................................................................................... 11
4.3.1.1. Recursos Hídricos da área de Estudo ....................................................................... 12
4.3.2. Recursos geológicos ..................................................................................................... 13
4.3.2.1. Recursos Geológicos na área de Estudo .................................................................. 14
4.3.3. Recursos Minerais......................................................................................................... 16
4.3.4. Solos ............................................................................................................................. 16
4.3.4.1. Solos da área de Estudo ........................................................................................... 16
4.4. Valores naturais .................................................................................................................... 17
5. Património Ambiental, Histórico e Cultural .................................................................................... 18
5.1. Património Ambiental ............................................................................................................ 18
5.1.1. Património ambiental ou natural da cidade de Nampula ............................................... 18
5.2. Património Histórico .............................................................................................................. 18
5.3. Património Cultural ................................................................................................................ 19
5.3.1. Tipos de Patrimónios Culturais...................................................................................... 20
6. Condições climáticas..................................................................................................................... 21
Laboratório II (Plano Parcial)
Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 3 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

6.1. Clima ..................................................................................................................................... 21


6.2. Tipos de climas ..................................................................................................................... 21
6.3. Elementos do clima ............................................................................................................... 22
6.4. Características climáticas da cidade de Nampula ................................................................. 23
7. Relevo ........................................................................................................................................... 24
7.1. Formas de relevo .................................................................................................................. 24
7.2. Relevo da cidade de Nampula .............................................................................................. 25
7.3. Relevo da área de estudo ..................................................................................................... 25
8. Fauna e Flora ................................................................................................................................ 26
8.1. Fauna .................................................................................................................................... 26
8.2. Flora ...................................................................................................................................... 27
8.2.1. A Flora na área de estudo ............................................................................................. 27
Capítulo IV: Síntese de Análises ........................................................................................................... 28
9. Lista de problemas ........................................................................................................................ 28
11. Análise Swot ............................................................................................................................. 28
Capítulo V: Disposições Finais .............................................................................................................. 30
Bibliografia ............................................................................................................................................ 31

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 4 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Capítulo I: Disposições Iniciais

1. Introdução
Os ecossistemas urbanos, naturais e agrícolas, principalmente de subsistência ocupam cada um, uma
certa percentagem da estrutura ecológica da Cidade.

Antes da massiva ocupação humana, a cidade de Nampula e o distrito que a circunda apresentavam
uma mata fechada, com uma grande diversidade faunística incluindo grandes mamíferas como
búfalos, elefantes e vários antílopes, (Cherewa, 1996). A vegetação natural era a floresta de miombo
de folha caduca, constituída de Brachystegia spiciformis (murroto), Brachystegia floribunda,
Brachystegia utilis, Brachystegia alleni, Jubernardia globiflora, Adansonia digitata (embondeiro) e
Sterculia sp. (metil).

Actualmente, em quase toda a cidade, os ecossistemas naturais têm sido transformados pelas
actividades humanas, restando fragmentos das florestas originais apenas nas áreas montanhosas.

Neste presente trabalho pretendemos analisar as condições biofísicas da área em estudo,


descrevendo de maneira clara a real situação da área de intervenção, para posterior análise da das
condições biofísicas desta parcela territorial, para uma futura proposta de intervenção.

2. Objectivos
Segundo Piletti (1991) “refere-se a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da
nossa actividade” pág. 65. A definição dos objectivos determina o que se quer atingir com a realização
de um trabalho, ou melhor, indica a meta e o fim, podendo ser geral e específico.

2.1. Geral:
1. Compreender as condições biofísicas da área de estudo

2.2. Específicos:
I. Identificar os recursos naturais, patrimoniais ambientais, históricos e culturais da área de
estudo;
II. Descrever os valores naturais e as características climáticas da área de estudo;
III. Analisar as condições biofísicas patentes na área de estudo.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 5 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

3. Metodologia
Segundo (GIL, 1999), considera-se metodologia científica como o “conjunto de procedimentos
intelectuais e técnicos adoptados para se atingir o conhecimento”. Constitui na aplicação da revisão
bibliográfica, através da qual apresentam-se uma gama de contribuições literárias sobre o tema.

A metodologia adoptada para a elaboração deste trabalho tem como principal finalidade, obter o
máximo de informação possível, no que diz respeito as condições biofísicas da área de estudo através
da descrição dos vários subtemas que permitem a compreensão da temática.

Para a elaboração deste trabalho foram seguidos procedimentos metodológicos, que de certa forma
visam responder os objectivos gerais e específicos ora traçados. Para tal, obedeceram-se as
seguintes fases:

Fase I: Atribuição do tema e definição dos objectivos

Nesta fase fez-se a distribuição dos temas em grupos, sendo que cada um com o seu respectivo tema
tendo como o nosso as condições biofísicas da área de estudo. Posteriormente, avançou-se para a
definição de objectivos do trabalho que versam responder as espectativas do grupo e da turma no
geral.

Fase II: Levantamento de dados

Esta fase compreende-se o levantamento de dados primários bem como secundários. Para os dados
secundários recorreu-se aos documentos oficiais (livros, artigos, revistas e outros resultantes das
pesquisas), de modo a obter informações relacionadas as condições biofísicas no geral e a
ocorrências das mesmas na cidade de Nampula. Quanto aos dados primários, estes foram obtidos
através das visitas do campo efectuadas para a confrontação dos dados secundários e apresentação
da realidade das áreas no que diz respeito ao tema.

Fase III: Elaboração da situação actual

Nesta fase fez-se a compilação das informações recolhidas na área de intervenção relacionadas as
condições biofísicas com o auxílio das seguintes ferramentas: Microsoft Worde, Arc Gis, Auto Cad e
outros.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 6 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

3.1. Esquema metodológico

Ia Fase I: Atribuição do tema e definição dos objectivos

IIa Fase II: Levantamento de dados

IIIa Fase III: Elaboração da situação actual

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 7 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Capítulo II: Enquadramento Geográfico


3.2. Distrito de Nampula
O Distrito de Nampula está localizado no interior da Província de Nampula, com uma superfície de
120400ha. O Distrito tem como coordenadas geográficas Latitude 15°45’00” e Longitude 38° 35’00”
Este e Latitude 15° 23’ 00”e Longitude 39o 33’00”.

O Distrito de Nampula compreende 7 Postos Carta 01: Distrito de Nampula

Administrativos nomeadamente: Anchilo, Muatala,


Muhala, Napipine, Natikiri, Namicopo e Centra.
Possui como limites:

a) Norte: distrito de Rapale e Muecate


através do rio Monapo.
b) Sul: distrito de Mogovolas pelo Rio Mululi.
c) Oeste: distrito de Meconta.
d) Este: distrito de Rapale através do rio
Meluli.

3.3. Município de Nampula


O Município de Nampula, circundado pelo distrito de Nampula, possui uma área de 428 km2 (42 804
ha) com 6 Postos Administrativos (PA) e 18 Bairros. Considerada a capital do Norte e é o terceiro
maior centro urbano de Moçambique. Carta 02: Município de Nampula

Situa-se a cerca de 200 km do litoral e 350


metros acima do nível médio das águas do
mar, e possui uma área de 42 804ha com 18
bairros distribuídos por 6 Postos
Administrativos e tem uma população
aproximada a 480.000 habitantes (INE , 2012).
Situa-se no centro da província de Nampula,
entre 15° 01'35" e 15° 13'15" de latitude Sul e
entre 39° 10' 00" e 39° 23' 28" de Longitude
Este.
Laboratório II (Plano Parcial)
Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 8 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

A divisão administrativa é feita de forma radial, e maior número de bairros estendem-se do limite do
Posto Administrativo Central, até o limite com o Distrito de Nampula (CMCN, 2011).

3.4. Área de Estudo


A área de estudo localiza-se no Município de Nampula, distrito e província do mesmo nome.
Compreende os postos administrativos de Napipine e Namicopo respectivamente. Ocupa uma área
superficial de 188 km2 e, tem como limites: norte (distrito de Rapale); sul (posto administrativo de
central); este (posto administrativo de Natikiri) e oeste (posto administrativo de Muhala e Anchilo).

Carta 03: Enquadramento geral da área de estudo

Capitulo III Condições Biofísicas


Condições Biofísicas são qualidades que favorecem aos seres vivos como corpos que ocupam um
determinado lugar e um espaço transformando energia existente no meio ambiente (matéria, espaço,
energia e tempo que ocorre nos sistemas biológicos) a qual interage com estes seres.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 9 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

4. Recursos e Valores Naturais


4.1. Recursos Naturais
Recurso natural: é qualquer insumo de que os organismos, as populações e os ecossistemas
necessitam para sua manutenção (Townsend; Begon, Harper, 2010). Portanto, recurso natural é algo
de extrema importância para a continuidade da vida de todos os seres.

Os recursos naturais são componentes materiais da paisagem geográfica, mas que ainda não tenham
sofrido importantes transformações pelo trabalho humano e cuja própria génese é independente do
Homem, mas aos quais lhes foram atribuídos, historicamente, valores económicos, sociais e culturais,
(Conroy, 2012). São exemplos: água, vento, luz solar, ar, florestas, vegetais, minerais, solo, entre
outros.

4.2. Classificação dos recursos naturais


De acordo com Conroy (2012), existem diversos métodos de classificação dos recursos naturais,
incluindo fonte de origem, estágio de desenvolvimento e por sua taxa de renovação.

I. Na base de fonte de origem, podem ser divididos em dois tipos:


a) Bióticos - recursos bióticos são obtidos a partir da biosfera (material vivo e orgânico), como
florestas e animais, e os materiais que podem ser obtidos a partir deles. Combustíveis fósseis
como petróleo e carvão também são incluídos nessa categoria pois são formados a partir de
material orgânico decomposto.
b) Abióticos - recursos abióticos são aqueles que vêm de fontes não orgânicas. Exemplos de
recursos abióticos são: solo, água doce, ar, minerais de terra rara e metais pesados como
ouro, prata, ferro, cobre e outros.
II. Com base na taxa de recuperação, podem ser categorizados nas seguintes formas:
a) Recursos renováveis - São aqueles cuja velocidade de reposição é maior do que a
velocidade de consumo, alguns desses recursos aparecem inalterados independente do uso
humano, como luz solar, ventos e fluxo de água. Esses recursos se recuperam rapidamente
se comparados aos não renováveis. Há situações nas quais um recurso renovável passa a ser
não-renovável. Essa condição ocorre quando a taxa de utilização supera a máxima
capacidade de sustentação, renovação e força do sistema.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 10 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

b) Recursos não-renováveis - Estes recursos formam-se muito lentamente ou não se formam


naturalmente no ambiente. Minérios são os recursos mais comummente adicionados a essa
categoria.
III. Com base no seu teor energético, são divididos em:
a) Energéticos - São recursos capazes de produzir energia, como, por exemplo, carvão,
petróleo e água (considerada energética pois é usada em usinas hidreléctricas para produção
de energia).
b) Não energéticos - Incapazes de produzir energia, sejam por falta de tecnologia ou pela
incapacidade do material. a maioria dos minerais são recursos não energéticos, com
excepção do volfrâmio, o urânio e o plutónio por se tratarem de substâncias radioactivas e
usadas para a geração de energia.

4.3. Recursos naturais da cidade de Nampula


4.3.1. Recursos hídricos
Hidrologia é a ciência que trata da água da Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição, suas
propriedades físicas e químicas, e suas reacções com o meio ambiente, incluindo suas relações com
a vida. (segundo United States Federal Council of Sciencie and Technology, Comittee for Scientific
Hidrology 1962).

A cidade localiza-se na divisão das águas entre as bacias hidrográficas dos Rios Monapo e Meluli, e é
atravessada por uma quantidade considerável de cursos e lençóis de água de regime temporários.
Parte dos pequenos cursos de água é formada por ribeiros temporários e afluentes de maiores
dimensões, que são de regime permanente.

Tabela 01: Principais recursos hídricos superficiais da cidade de Nampula

Nome do rio Nascente Sentido Regime Onde desagua


Monapo Distrito de Mecubúri Este – Oeste Periódico Oceano indico
Mutomote Distrito de Rapale Este – Oeste Periódico Oceano indico
Muhala Cidade de Nampula Norte - Oeste Periódico Rio Meluli
Napipine Cidade de Nampula Sul - Norte Periódico Rio Monapo
Namicopo Cidade de Nampula Norte - Sul Periódico Rio Monapo

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 11 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Muepelume Cidade de Nampula Este - Sul Periódico Rio Meluli


Muatala Cidade de Nampula Norte - Sul Periódico Rio Meluli
Carrupeia Cidade de Nampula Sul - Norte Periódico Rio Monapo

Estes rios contribuem, em grande medida, para a vida da população, pois abastecem água, peixe e as
terras banhadas por estes rios são férteis para agricultura.

4.3.1.1. Recursos Hídricos da área de Estudo


Tal igual a cidade de Nampula por onde a área se localiza, quanto aos recursos hídricos ela também
caracteriza-se pela existência de cursos de água, uns que tem como nascentes no interior da área e
outros fora da área com maior destaque para o rio Monapo “fonte de captação de água que abastece
a cidade de Nampula”.

No entanto, de acordo com (CMCN-PPU, 2012), são de destacar zonas baixas onde temos cursos de
água que atravessam bairros que compõem a área de estudo, destribuidos da seguinte forma:
Napipine (6), Karrupeia (4), Namicopo (6) e Mutava Rex (6).

Tabela 02: Principais Recursos Hídricos da Área de Estudo

Nome do Nascente Sentido Regime Onde desagua Importância


rio
Monapo Distrito de Mecubúri Este – Oeste Periódico Oceano indico Captação de
água
Napipine Cidade de Nampula Sul – Norte Periódico Rio Monapo Irrigação de horti
Namicopo Cidade de Nampula Norte – Sul Periódico Rio Monapo Irrig. Hort
Carrupeia Cidade de Nampula Sul – Norte Periódico Rio Monapo Lavagem de viat

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 12 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Imagens 01: Recursos hídricos

Carta 04: Recursos hídricos da área de intervenção

4.3.2. Recursos geológicos


Os recursos geológicos são bens naturais existentes na crusta terrestre susceptíveis de
aproveitamento económico no presente ou, admissivelmente, no futuro. São recursos geológicos as

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 13 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

substâncias minerais (minérios metálicos, recursos energéticos, as rochas industriais e minerais não
metálicos).

Distrito e a Cidade de Nampula estão inseridos, em grande medida, na região planáltica Norte de
Moçambique. Toda esta área localiza-se numa vasta superfície de sopé marcadamente coberta de
aluvião, proluvião e deluvião desenvolvidos, em quase todas as áreas. A referida área é constituída,
essencialmente por uma pedi-planície inclinada, com uma série de interflúvios ondulados, separados
por vales baixos (dambos) e interrompida por superfícies rochosas (“inselbergs”).

Tabela 02: Principais recursos geológicos da cidade de Nampula

Localização
Nome
Posto administrativo Bairro U/C
Nakuco Natikiri Natikiri Pedreira
Namuatho Namicopo Mutava Rex Samora Machel
Pedreira Napipine Napipine Nahene
Namakala Natikiri Murrapaniua Ratane
Cossore Muatala Muatala Cossore
Serra da Mesa Muhala Muhala Serra da Mesa
Mucopoa Natikiri Marrere Mucopoa
Napuri Muatala Mutauanha Namuatho B
4.3.2.1. Recursos Geológicos na área de Estudo
De acordo com o relatório da situação actual do PPU (Plano Parcial de Urbanização de Napipine e
Namicopo), as formações montanhosas que representam os recursos geológicos da área de estudo,
distribuem-se nas seguintes unidades comunais: Cutuche, Monapo e 16 de Junho no bairro Karrupeia,
UC de Nahene no bairro de Napipine e no bairro de Mutava-rex nas UCs Namuatho B e Nahene,
(CMCN, 2012). Cerca de 1263 ha da área de intervenção e ocupada por formações montanhosas,
sendo 1216 há no PA-Namicopo e 47 ha no PA-Napipine.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 14 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Imagem 02: Recursos geológicos

Carta 05: Recursos geológicos área de intervenção

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 15 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

4.3.3. Recursos Minerais


Recursos minerais são concentrações de materiais rochosos que podem ser utilizados pelo homem.
Eles são fonte de grande parte dos materiais que compõem a base da sociedade industrial moderna.
Entre esses encontram--se ferro, cobre, alumínio, zinco, ouro, materiais de cons-trução e muitas
outras substâncias metálicas e não me-tálicas. Petróleo, gás natural, carvão mineral e minerais
radioativos (que contêm urânio e tório) estão incluídos no grupo dos recursos energéticos. João
Batista Guimarães Teixeira

De acordo com a informação apresentada na Análise de Condições Existentes do Plano de Estrutura


Urbana da Cidade de Nampula de 1998, o distrito da Cidade de Nampula não produziu resultados
notáveis comprovativos da existência de minerais, contudo existem na área de intervenção pedreiras
para extracção de pedra para o sector da construção.

4.3.4. Solos
A região onde está inserida a cidade de Nampula, faz parte do complexo geológico” Mozambique
Belt”, cuja geologia é resultado de um processo geomorfotectónico do pré-câmbrico (durante o
proterozóico médio e superior) que se prolonga até o presente, (Cherewa, 1996).

De acordo com (CMCN, 2011), os solos na área de estudo são constituídos principalmente por tipos
Aa, Av1 e Av24.

a) Os solos do tipo Aa: referem-se a solos acastanhados a vermelhos, de textura


média a pesada nos topos dos interflúvios, passando a arenosos nas encostas
médias.
b) Os solos do tipo Av1: são arenosos, argilo-arenosos ou hidromórficos.
c) Os solos do tipo Av2: são castanhos, arenosos, por vezes franco-arenosos, das
encostas dos interflúvios, frequentemente de profundidade moderada.

4.3.4.1. Solos da área de Estudo


os solos da área de estudo são maioritariamente arenosos, vulneráveis para a ocorrência de erosão
e uma alta capacidade de filtração da água, (CMCN, 2012). No entanto pode-se destacar os seguintes
tipos de solo na área de intervenção: acastanhados, avermelhados, arenosos e argilosos. Estes solos

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 16 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

em algumas áreas, oferecem qualidade que fervore-se para a construção de edifícios assim como a
prática de agricultura.

Imagens 03: Solos da área de intervenção

4.4. Valores naturais


Valores naturais: são as suas funções sociais e culturais, ecológicas e de sustentabilidade (Detroxe,
2015). O valor natural, agrícola e florestal afere-se não só pela riqueza que geram, mas também pelas
suas funções sociais e culturais, ecológicas e de sustentabilidade. Os ecossistemas são formas de
capital natural renovável, cujo funcionamento depende da biodiversidade que os compõem e cuja
preservação e recuperação deve ser feita a uma escala global para manter ou restabelecer a
conectividade entre as zonas naturais existentes.

A biodiversidade assume ainda funções de protecção dos solos, regulação de recursos hídricos,
defesa contra a erosão eólica e hídrica, protecção microclimática, protecção e segurança ambiental e
funções estruturantes quer da própria floresta, quer do território em geral. Os serviços fornecidos pelos
ecossistemas, apesar de essenciais à vida humana e actividades económicas, são hoje
desvalorizados e não contabilizados como um “bem” que nos é disponibilizado sem custos e com
múltiplos benefícios.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 17 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

5. Património Ambiental, Histórico e Cultural


5.1. Património Ambiental
O património ambiental são áreas escolhidas por conta de suas características estéticas ou científicas
figurarem como prioritárias em processos de preservação para as gerações futuras. Considerar uma
área ou formação natural como património equivale dizer que ela é importante e pertence a todos, por
isso precisa ser tratada com extremo cuidado para que perdure no tempo. De acordo com a UNESCO
(1972 apud IPHAN, 2005, pág. 179), constituem o património natural:

a) Os monumentos naturais constituídos por formações físicas e biológicas ou por grupos de tais
formações, que tenham valor universal excepcional do ponto de vista estético ou científico;
b) As formações geológicas e fisiografias e as zonas nitidamente delimitadas que constituem
habitat de espécies animais e vegetais ameaçadas e que tenham valor universal excepcional
do ponto de vista da ciência ou da conservação;
c) Os sítios naturais ou zonas naturais estritamente delimitadas, que tenham valor universal
excepcional do ponto de vista da ciência ou da conservação ou da beleza natural.

5.1.1. Património ambiental ou natural da cidade de Nampula


No que diz respeito ao património ambiental ou natural, importa referir que a cidade de Nampula não
possui áreas naturais de interesse histórico nos critérios acima apresentados. Por de trás desta
situação está a falta de conservação de alguns espaços que noutrora constituíram habitat de certas
espécies animais e vegetais.

5.1.2 Património ambiental na área de estudo

Os patrimónios encontrados nestes postos são menos valorizados, mais úteis a sociedade no caso
dos rios, as zonas baixas onde praticam agricultura urbana, as próprias árvores nativas são também
menos valorizadas notando uma extinção das espécies arbóreas próprias da zona. As montanhas
existentes são extraídas pedras para construção de residências dos habitantes circunvizinhos
deixando alguns patrimónios expostos extinção.

5.2. Património Histórico


O património histórico: é um título conferido a um bem móvel, imóvel ou natural, que seja considerado
valioso para um povo, uma sociedade, uma região, um povoado, ou uma comunidade, Paião (2010).

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 18 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

O património dito histórico não costuma ter um valor puramente histórico, mas em geral está
intimamente interligado a um ou mais de uma série de outros atributos, de natureza estética, cultural,
artística, ambiental, social, simbólica, documental, científica, antropológica, religiosa, espiritual e
outras, (Paião, 2010). O reconhecimento de um bem como património histórico visa, em essência,
preservar um legado importante do passado para as gerações futuras.

5.2.2 Património Histórico da área de estudo


Para a área de estudo destacam-se uma diversidade dos imóveis, Bens, edifícios como; estádio
25 de Junho, igreja católica de são Pedro, vivenda do bispo e irmãs carmelitas.

5.2.3. Património Cultural


Património cultural é tudo aquilo que possui importância histórica e cultural para um país ou uma
pequena comunidade, como a arquitectura, festas, danças, música, manifestações populares, artes,
culinária, entre outros, (Pelegrine, 2006).

De acordo com sua particularidade e significativa forma de expressão cultural, é classificada como
património cultural, determinando-se sua salvaguarda (protecção), para garantir a continuidade e
preservação. Os patrimónios culturais oficiais de uma região são escolhidos pelo Estado. No entanto,
uma comunidade pode ter um património cultural que não necessariamente passou pelo
reconhecimento burocrático do Estado.

Imagens 04: Edifícios patrimoniais

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 19 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

5.2.1.1. Tipos de Patrimónios Culturais


O Património Cultural é dividido em dois grupos, que variam de acordo com a sua natureza. São eles:
Património Imaterial e Património Material. Além desses, há também o Património Artístico, que reúne
os bens artísticos, e o Património Natural, referente aos bens naturais de uma região.

I. Património Imaterial

É o tipo de património considerado intangível e abrange as expressões simbólicas e culturais de um


povo, como as festas, as danças, músicas, saberes, costumes, formas de expressão, entre outros.

a) Patrimónios culturais imateriais do município de Nampula

Devido o seu carácter acolhedor que culmina com a diversidade de grupos étnicos que vivem na
cidade de Nampula, é possível destacar a dança, a músicas e os rituais como representantes do
património cultural intangível.

II. Património Material

Diz respeito aos bens materiais, ou seja, tangíveis, de um povo. Abrange os museus, monumentos
arquitectónicos, igrejas, bibliotecas e outros.

b) Patrimónios culturais matérias do município de Nampula

Pelo seu carácter histórico, no que diz respeito ao património cultural tangível a cidade de Nampula é
caracterizada por edificações antigas que marcam a era da ocupação colonial portuguesa em
Moçambique e na cidade de Nampula em particular. Eis algumas delas: Catedral da santa Fátima
inaugurada em 1956, Academia Militar, Museu Etnográfico inaugurado em 1956, a Praça dos Heróis e
outras edificações.

c) Património cultural da área de estudo

Para a nossa área de intervenção caracteriza-se por um espírito acolhedor que culmina com a
diversidade de grupos étnicos que vivem na cidade de Nampula, é possível destacar a dança, a
músicas e os rituais como representantes do património cultural intangível, Encontram-se também na
área de estudo montes usados para adoração e local para ritos de iniciação.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 20 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Imagens 05: Locais culturais da área de estudo

6. Condições climáticas
6.1. Clima
Ayoade (1996) “é a síntese do tempo num dado lugar durante um período de aproximadamente 30-35
anos” pág. 2.A ciência que estuda os climas denomina-se climatologia. O clima abrange um maior
número de dados do que as condições médias do tempo numa determinada área. Os climas são
identificados pelo conjunto de algumas características, como temperatura, quantidade de chuvas,
intensidade dos ventos, unidade, etc.

6.2. Tipos de climas


A classificação climática é uma tentativa de reunir o maior número de elementos possíveis que
possam caracterizar os diferentes climas existentes em grupos distantes como, por exemplo:
temperatura, precipitação, radiação e vento. É feita a partir de zonas, como: zonas polares,
temperadas, tropical, subtropical e equatoriais.

Segundo Ayoade (1996), o sistema de classificação climática mais utilizada na climatologia, ecologia e
geografia é o de Köppen–Geiger, que é uma classificação genérica, lançado pela primeira vez em
1900, onde Köppen relacionava o clima com a vegetação, a partir de critérios numéricos que
definiriam os tipos climáticos, porém em algumas ocasiões esta classificação não apresenta
parâmetros para distinguir quanto às regiões e biomas distintos.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 21 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Segundo a classificação deste autor destacam-se cinco tipos climáticos principais, designados pelas
letras maiúsculas:

A-Climas tropicais chuvosos

B - Climas secos
C - Climas temperados chuvosos e moderadamente quentes
D - Climas frios com neve-floresta
E - Climas polares

6.3. Elementos do clima


Os elementos climáticos ou atmosféricos são aqueles que conferem ao clima a sua dinâmica. Os
elementos climáticos possuem seu próprio funcionamento e interferem-se mutuamente. São eles:
pressão atmosférica, temperatura, radiação solar e unidade.

a) Temperatura: é um dos mais importantes factores climáticos, pois é um dos que mais
facilmente são percebidos pelas pessoas.
b) Humidade: representa a quantidade de água em forma de vapor presente na atmosfera. Em
geral, quanto mais húmida está uma determinada localidade, menores são as variações de
temperatura, pois a água possui a propriedade de receber e armazenar o calor por ela
recebido.
c) Radiação solar: representa o efeito dos raios solares sobre a superfície terrestre. As áreas da
Terra que recebem esses raios com maior intensidade (Linha do Equador) costumam ter
temperaturas médias maiores, enquanto as áreas que recebem menos esses raios costumam
ser mais frias, salvo quando há interferência de outros factores.
d) A pressão atmosférica: representa a pressão que o ar exerce sobre nós, embora não
necessariamente percebam a sua actuação. Isso ocorre, principalmente, pela força da
gravidade sobre as moléculas de ar, um evento atmosférico tão importante que gera
influências sobre o clima.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 22 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

6.4. Características climáticas da cidade de Nampula


A região da Cidade de Nampula tem clima tropical de savana. Segundo a classificação de Koppen, o
clima é do tipo tropical húmido, por ter pluviosidade acima de 1000 mm/ano Porém outros autores
consideram-no sub-húmido, porque a pluviosidade média se situa muito pouco acima dos 1000 mm.

6.4.1. Estações do ano

Destacam-se duas estações: uma chuvosa e quente que normalmente começa em Novembro e
termina em Abril, caracterizado por aguaceiros e trovoadas frequentes; a outra, seca e menos quente,
que se estende de Maio até Outubro.

6.4.2. Temperatura

O valor máximo absoluto da temperatura do ar situa-se nos 33,9ºC e o mínimo nos 19ºC, sendo que,
as temperaturas médias mensais rondam entre os 21°C e os 27°C, as temperaturas mais altas sendo
registadas nos meses de Outubro a Fevereiro. O mesmo período concentra a maior percentagem das
quedas pluviométricas, com enfâse aos meses de Dezembro a Março.

6.4.3. Precipitação

As médias mensais de evaporação mais elevadas ocorrem em Outubro e Novembro (217,8 mm e


195,7 mm respectivamente) enquanto as médias mais baixas ocorrem em Fevereiro, Março e Abril
(72,5 mm, 76,1 mm e 77,1 mm respectivamente).

6.4.4. Evaporação

A evaporação média é superior a precipitação nos meses da estação seca e nos meses de transição
entre as duas estações do ano (Novembro, Março e Abril), enquanto a precipitação seja maior a
evaporação durante os meses de Fevereiro a Abril. Em geral, o balanço hídrico é positivo.

6.4.5. Ventos

Na Cidade de Nampula os ventos são predominantemente do Sul que sopram de Fevereiro a Agosto;
do Leste que sopram de Agosto a Dezembro e do Norte que sopram entre Dezembro e Fevereiro. A
época de ventos mais fortes vai de Agosto a Dezembro, com uma velocidade média acima de 12,4

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 23 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

km/h. A época mais calma do ano dura 8,2 meses de Dezembro a Agosto com uma velocidade média
de 9,5km/h.

Gráfico 01: Precipitação e temperatura da cidade de Nampula

7. Relevo
O relevo pode ser definido como as formas da superfície de um planeta, (Ferreira,1986). O relevo está
relacionado com a paisagem física, a configuração actual da superfície terrestre.

Ele se origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos
(actuam de dentro para fora “deformando”, como o vulcanismo, os abalos sísmicos e o tectonismo) e
externos (actuam na superfície como o intemperismo e a antrópica).

7.1. Formas de relevo


Com base em suas características principais, o relevo pode ser dividido em quatro diferentes formas:
as montanhas, os planaltos, as planícies e as depressões.

a) A montanha: é uma grande elevação da superfície terrestre que geralmente apresentam


encostas bem inclinadas;
b) Os planaltos: são formas do relevo geralmente elevadas, são definidos como áreas mais ou
menos planas que apresentam médias altitudes, delimitações bem nítidas, geralmente
compostas por escarpas, e são cercadas por regiões mais baixas.
c) A planície: é a área que tem a superfície mais ou menos plana, onde se acumulam muitos
materiais transportados pelos agentes modificadores do relevo (principalmente a água e o
vento).

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 24 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

d) Depressão: é a parte mais baixa em relação às formas de relevo que estão à sua volta. Pode
apresentar pequena inclinação e sofrer processo de desgaste, ou seja, a retirada de materiais
por agentes modificadores do relevo (água e vento principalmente).

7.2. Relevo da cidade de Nampula


A planície de sopé na qual se localiza a cidade de Nampula, apresenta numerosos intervalos de
“inselbers” granitoides de origem intrusivo-tectónica, formando uma paisagem de relevo acidentado.

O distrito de Nampula, incluindo a cidade, é dominado pela ocorrência de planaltos e formações


montanhosas. Em geral, o relevo da área forma uma espécie de escadaria composta de três degraus
que descem em escarpa do Ocidente para o Oriente. A cidade de Nampula localiza-se no degrau mais
elevado, cerca de 400 a 600 metros.

Qualquer destas áreas encontra-se interrompida por significativas elevações mais ou menos isoladas,
acompanhadas por diversas depressões e cabeços, conferindo-lhe uma forma ondulada com
vertentes relativamente suaves, por onde se precipitam as águas das chuvas que constituem linhas de
escoamento de grandes efeitos erosivos.

7.3. Relevo da área de estudo


Na área de estudo, o relevo é caracterizado por planaltos, planícies e zonas montanhosas. Quanto a
essas formas de relevo, destacam-se ainda formações montanhosas nas Ucs( unidades comunas ) de
Cutuche, Monapo e 16 de Junho em Karrupeia, UC de Nahene em Napipine e UCs Namuatho B e
Nahene em Mutava Rex, (CMCN-PPU, 2012). De uma forma geral existe uma pendente natural no
(Mutava-Rex -> Namicopo) e outra em (Napipine -> Karrupeia). A altitude mínima na área de estudo é
de 285 m e a máxima de 689 m de altitude ambas localizada na zona de Namicopo.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 25 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Carta 06: Configuração do relevo na área de intervenção

8. Fauna e Flora
8.1. Fauna
A fauna representa a comunidade de espécies animais que habitam em um ambiente específico ou
alargado. É a representação do colectivo de animais de determinado local ou período.

De acordo com Cherewa (1996), devido alto grau de humanização da paisagem da área de
intervenção, a fauna bravia típica das zonas de vegetação natural é praticamente inexistente.

Segundo (MICOA, 2009), a fauna da cidade de Nampula é caracterizada pela biodiversidade dos
pássaros, das aves e dos répteis é considerável, incluindo a dos insectos. Nas poucas matas
existentes dentro da cidade podem ainda ser encontrados pequenos roedores, como ratos e coelhos.
A avifauna é considerável, particularmente nas zonas situadas junto das barragens, ao longo dos rios
e nas florestas naturais.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 26 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

8.2. Flora
A flora representa a comunidade de espécies vegetais de uma região. A cidade de Nampula faz parte
dos Mosaicos costeiros, que se estendem da costa para interior ao longo de um gradiente sucessional:
vegetação pioneira das dunas, vegetação arbustiva das dunas, brenha das dunas e mata das dunas,
podendo evoluir também para uma floresta costeira baixa (Bandeira et al., 2007; Burrows et al., 2018).

No entanto, dentro da cidade a vegetação foi grandemente transformada e espécies nativas foram
substituídas por fruteiras e espécies ornamentais. Aqui as formações vegetais predominantes são
matas arbustivas (secundárias) dominadas por Acácia spp. e outras espécies relacionadas, cajuais e
mangueirais; (2) vegetação nas encostas das montanhas (incluindo dos montes-ilha) e (3) floresta
galeria ao longo dos rios.

8.2.1. A Flora na área de estudo


Actualmente, praticamente não existe uma vegetação natural típica da região por onde se localiza a
área de estudo. As áreas não habitadas são actualmente preenchidas por campos agrícolas ou
vegetação secundária, essencialmente arbustiva ou formações herbáceas (capinzais) com árvores
dispersas e com uma cobertura de capim. O extracto lenhoso é dominado por árvores de fruta,
essencialmente cajueiros e mangueiras, e mosaicos de matagal e arbustos (CMCN-PPU, 2012).

Em suma, pode-se dizer que em quase toda área de estudo, os ecossistemas naturais foram
transformadas pelas actividades humanas que resultou na substituição da vegetação natural ou
primária por uma vegetação antropogénica ou secundária.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 27 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Capítulo IV: Síntese de Análises

9. Lista de problemas
a) Desflorestamento da área de intervenção;
b) Falta de conservação de espaços de valor patrimonial histórico, cultural e natural;
c) Poluição dos recursos hídricos através da deposição dos resíduos sólidos;
d) Abate das espécies florestais nativas para dar lugar a ocupação humana;
e) Perda de identidade cultural;
f) Extinção de espécies florestais e faunísticos nativas.

10.Análise Swot

Posetivos Negativos
Forças Fraquezas
1. Existência de uma cobertura vegetal na 1. Abate das espécies florestais nativas para dar
zona limítrofe da área de intervenção lugar a ocupação humana;
que serve de habitat para as poucas 2. Fraca prática de plantação de vegetação no
espécies faunísticas existentes; abate das espécies nativas;
2. Existência de paisagem natural da área 3. Poluição dos recursos hídricos através da
de intervenção; deposição dos resíduos sólidos
Factores 3. Existência de recursos hídricos que 4. Exploração dos recursos geológicos para uso
Internos facilitam a vida da população na prática na construção civil.
da agricultura;
4. Existência de grupos de dança e
algumas edificações que contemplam o
conjunto do património cultural e
histórico da área;
5. Predominância de formas de relevo
(planalto) favorável a habitação e (de
preções) proporcionam o rápido

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 28 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

escoamento das águas das chuvas.

Oportunidades Ameaças

1. Extracção dos recursos existentes na 1. Fraco envolvimento da comunidade na


área de intervenção para fins conservação, valorização elementos
económicos, patrimoniais;
2. Passagem do rio (Monapo) usado para a 2. Acelerado crescimento ocupacional da cidade
Factores
captação de água para o abastecimento; que faz com que as poucas áreas de
externos
3. Localizar-se na área de intervenção com cobertura vegetal com espécies nativas sejam
cotas altimétricas variáveis que não novos focos habitacionais;
favorecem a ocorrência de cheias. 3. Prática de actividade quer industriais assim
como habitacionais que concorrem nas
mudanças climáticas da cidade e da área em
particular.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 29 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto
Existência de uma cobertura vegetal na zona limitrofe da área de estudo que serve de habitat para as pouvas espécies faunisticas

Predominância de formas de relevo (planalto) favorável a hibitação e (depreções) proporcionam o rápido escoamento das águas das

Prática de actividade quer industriais assim como habitacionais que concorem nas mudanças climáticas da cidade e da área em particular.
Acelerado crescimento ocupacional que faz com que as poucas áreas de cobertura vegetal nativa sejam novos focos habitacionais;
Existência de grupos de dança e algumas edificações que contemtaplam o cunjunto do património cultural e histórico da área;

Localizar-se na área de intervenção com cotas altimétricas variáveis que não favorecem a ocorrência de cheias.
Forças Fraquezas

Poluição dos recursos hídricos através da deposição dos resíduos sólidos ao longo dos mesmos;
Existência de recursos hídricos que facilitam a vida da população na prática da agricultura;

Passagem do rio (Monapo) usado para a captação de água para o abastecimento;


Matriz

Extracção dos recursos existentes na área de intervenção para fins económicos,


Abate das espécies florestais nativas para dar lugar a ocupação humana;

Fraca prática de plantação de vegetação no abate das espécies nativas;


Estrutural

Exploração dos recursos geológicos para uso na construção civil.


Existência de paisagem natural da área de intervenção;
Oportunidades Ameaças
Legenda
Influência Posetiva Forte
Influência Posetiva Média
Influência Posetiva Fraca
Sem Influência

existentes;
Influência Negativa Fraca

chuvas.
Influência Negativa Média
Existência de uma cobertura vegetal na zona limitrofe da área de estudo que serve de habitat para as poucas espécies faunisticas existentes; Influência Negativa Forte
Existência de paisagem natural da área de intervenção; A
Existência de recursos hídricos que facilitam a vida da população na prática da agricultura;
Existência de grupos de dança e algumas edificações que contemtaplam o cunjunto do património cultural e histórico da área;
Predominância de formas de relevo (planalto) favorável a hibitação e (depreções) proporcionam o rápido escoamento das águas das chuvas.
B
Abate das espécies florestais nativas para dar lugar a ocupação humana;
Fraca prática de plantação de vegetação no abate das espécies nativas;
Poluição dos recursos hídricos através da deposição dos resíduos sólidos ao longo dos mesmos;
Exploração dos recursos geológicos para uso na construção civil. C
Extracção dos recursos existentes na área de intervenção para fins económicos, D
Passagem do rio (Monapo) usado para a captação de água para o abastecimento;
Localizar-se na área de intervenção com cotas altimétricas variáveis que não favorecem a ocorrência de cheias.
Acelerado crescimento ocupacional que faz com que as poucas áreas de cobertura vegetal nativa sejam novos focos habitacionais;
Prática de actividade quer industriais assim como construtivas que concorem nas mudanças climáticas da cidade e da área em particular.
Capítulo V: Disposições Finais

Chegando ao término do trabalho pode perceber-se que o estudo das condições biofísicas com
finalidade a acção urbanística, ela proporciona aquisição de conhecimentos que viabilizam a
valorização e a conservação dos seres vivos e os patrimónios, os quais constituem valores culturais e
naturais da sociedade local. E na área de intervenção, há paisagem natural de várias espécies
arbóreas das quais servem de habitat para as poucas espécies faunísticas existentes, incluindo
também recursos hídricos e geológicos que facilitam a vida da população na prática da agricultura e
construção.
Unilúrio | Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)
Diagnóstico da Situação Actual: Condições Biofísicas

Bibliografia
Araújo, M. M. (2005). A cidade de Nampula: A Rainha do Norte de Moçambique. In Finisterra XL nº 79.

Ayoade, J. O. (1996). Introdução á climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil.

Cherewa, D. (1996). Perfil Ambiental da Cidade de Nampula.

CMCN. (2011). Caracterização Geral da Cidade de Nampula. Nampula

CMCN (2012). Planos Parciais de Urbanização de Posto Administrativo de Namicopo e Napipine

Conroy, M. J. (2012). Decision Making in Natural Resource Management: a Structured, Adaptive


Approach. Chicester: Wiley. OCLC 827207638

Ferreira, A. B. H. (1986). Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova
Fronteira.

GIL, A. (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas.

Instituto Nacional de Estatística. IV Recenseamento Geral da População e Habitação, Moçambique.


2017

Ministério de Administração estatal. Perfil do Distrito de Nampula- província de Nampula. Edição 2014.
Maputo, Moçambique, 2014.

MINISTÉRIO PARA COORDENAÇÃO DA ACÇÃO AMBIENTAL. (2009). Manual de Técnicas Básicas


de Planeamento Físico. Maputo

Paião, C. (2010). Património histórico: uma questão de cidadania. In: Com Ciência

Pelegrini, S.C. (2006). Cultura e natureza: os desafios das práticas preservacionistas na esfera do
património cultural e ambiental. Revista brasileira de história.

Rolim, E. S. (2013). Património histórico, memória, história e construção de saberes. In: XXVII
Simpósio Nacional de História: Conhecimento histórico e diálogo social.

Townsend, C. R.; Begon, M. & Harper, J. L. (2010). Fundamentos em Ecologia. ARTMED EDITORA

UNESCO, 1972 apud Instituto do Património Histórico, Artistico Nacional (INPHN), 2004.

Laboratório II (Plano Parcial)


Discentes: Coutinho |Cândida | Miquela | Rodolfo| Joel | Vivaldo Pág. 31 de 32
Docentes: António Manuel de Amurane, MSc arqt0 | Dorival Fijamo, arqto

Você também pode gostar