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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
(UAB/CAPES/UFPA)

CADERNO DE ROTEIROS DE AULA PRÁTICA


MÓDULO ANIMALIA I

Nome do(a) Aluno(a): ________________________________________________

BELÉM – PA
2018
1 2

SUMÁRIO

I. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 3
II. ROTEIROS DE AULA PRÁTICA ......................................................................................
ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA AULA PRÁTICA 1: “PORIFERA”............................................................................................. 4
DEMOSPONGIAE
Reitor AULA PRÁTICA 2: CNIDARIA ................................................................................................ 10
Prof. Dr. Emmanuel Zagury Tourinho ANTHOZOA
SCYPHOZOA
Vice-Reitor HYDROZOA
Prof. Dr. Gilmar Pereira da Silva AULA PRÁTICA 3: ANNELIDA ............................................................................................... 17
POLYCHAETA
Coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas a Distância (EaD) OLIGOCHAETA
Prof. Dr. Jackson Costa Pinheiro HIRUDINEA
AULA PRÁTICA 4: MOLLUSCA ............................................................................................. 23
Vice-Coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas a Distância (EAD) BIVALVIA
Prof. Dr. Gleomar Fabiano Maschio GASTROPODA
CEPHALOPODA
Professores(as) Formadores(as) do Módulo AULA PRÁTICA 5: PLATYHELMINTHES ............................................................................. 33
Profa. Mônica Monteiro Barros da Rocha “TURBELLARIA”
Profa. Dra. Verônica Regina Lobato de Oliveira Bahia TREMATODA
CESTODA
Professores(as) Tutores(as) dos Polos (Eixo Biológico) REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 39
Prof. João Raimundo Marques Alves - Polo Breves
Prof. Renato Vasconcelos Moia Filho - Polo Cametá
Prof. Vanderlei Lopes Barros - Polo Marabá

Professores(as) Tutores(as) dos Polos (Eixo Pedagógico)


Profa. Geane Silva Guimarães Cardoso - Polo Breves
Profa. Lília Christiane Vanzeler Viana - Polo Breves
Profa. Greiciane Feitosa dos Santos - Polo Marabá

Elaboração
Profa. Mônica Monteiro Barros da Rocha
Profa. Dra. Verônica Regina Lobato de Oliveira Bahia
3 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA


INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA
(UAB/CAPES/UFPA) (UAB/CAPES/UFPA)

Nome do(a) Aluno(a): _______________________________________________ Data: ___________


CADERNO DE ROTEIROS DE AULA PRÁTICA – MÓDULO ANIMALIA I
Visto: ________________
AULA PRÁTICA 1: “PORIFERA”
I. APRESENTAÇÃO REINO ANIMALIA
“PORIFERA”
O Caderno de Roteiros de Aula Prática é um material de aula sobre os táxons animais mais
FILOS SILICEA, CALCAREA e HOMOSCLEROMORPHA
representativos abordados no Módulo Animalia I. O objetivo deste material didático é auxiliar os(as) REPRESENTANTE: ESPONJA
alunos(as) durante as atividades práticas de laboratório, possibilitando, desta forma, maior desempenho
no processo ensino-aprendizagem por meio de associação entre teoria e prática. 1. PORIFERA (L. porus, poro, + ferre, portador de)
As esponjas são organismos multicelulares, mas suas células ainda mantêm considerável
O Caderno está dividido em roteiros de aulas práticas. Em cada roteiro são apresentadas as
independência e a maioria é totipotente (pluripotente). Não formam tecidos ou órgãos verdadeiros. São
seguintes informações: os animais mais simples e são muito diferentes de todos os outros. Estes organismos constituem um
· O táxon animal que será utilizado para estudo; grupo importante do Reino Animalia, pois são considerados como modelo essencial para a
compreensão da transição entre os organismos unicelulares e pluricelulares. As esponjas apresentam
· O(s) objetivo(s) da aula;
diferentes formas, cores e padrões de estrutura corporal. São animais sésseis e aquáticos, em sua
· Os materiais (de laboratório e biológico) que serão utilizados; maioria marinha - cerca de 160 espécies podem ser encontradas em ambientes dulcícolas. Preferem
· Os procedimentos (protocolos) que deverão ser adotados para visualização e identificação águas rasas, mas existem alguns grupos que vivem em águas profundas. O táxon “Porifera” com cerca
de 8.000 espécies tem esse nome devido ao sistema de canais que distribui a água no interior de seus
das estruturas morfológicas (externas e/ou internas) que caracterizam táxon de estudo; corpos e que leva o alimento (organismos unicelulares, bactérias, detritos orgânicos, nutrientes
· As figuras representativas dos animais de estudo para auxiliar na visualização e dissolvidos na água) para as células. São animais filtradores (mas já forma descritas 100 espécies de
identificação das estruturas morfológicas que serão expostas em cada exemplar; esponjas carnívoras) e que podem apresentar um dos três tipos morfológicos, baseados no arranjo de
canais aquíferos: asconoide, siconoide e leuconoide. As esponjas coletivamente são divididas
· Os questionamentos ou atividades sobre o tema. didaticamente em táxons: Hexactinellida, Demospongiae, Calcarea e Homoscleromorpha. A
A bibliografia utilizada para elaboração de cada roteiro é apresentada ao final do Caderno. subdivisão nestes grupos tem tradicionalmente dependido da estrutura das espículas. Mais
recentemente, porém, as características bioquímicas ou reprodutivas, ou aquelas descobertas pela
A aula prática ocorrerá no laboratório do polo com a presença dos(as) professores(as) microscopia eletrônica, têm sido preferidas.
tutores(as) e formadores(as) do módulo.
2. SISTEMÁTICA (Segundo Nilsen, 2012)
§ SILICEA
IMPORTANTE! o HEXACTINELLIDA (esponjas hexactinélidas ou “esponjas-de-vidro” = 690 espécies).
o DEMOSPONGIAE (demosponjas = 7.400 espécies).
Para a participação na aula prática em laboratório o(a) aluno(a) deverá estar com vestuário
§ CALCAREA (esponjas calcárias = 685 espécies).
adequado e Equipamentos de Proteção Individual - EPIs (indicados abaixo), assim como, portando, em § HOMOSCLEROMORPHA (esponjas homoscleromorfas = 90 espécies).
mãos, seu Caderno de Roteiros de Aula Prática. Neste sentido, ressaltamos que se o(a) aluno(a) não
3. OBJETIVOS
atender ao exigido anteriormente, não poderá entrar no laboratório e participar da aula prática.
(1) Observar e reconhecer os caracteres morfológicos representativos do grupo “Porifera”.
· Equipamento de Proteção Individual (EPI): calça comprida; sapatos fechados, meias;
(2) Observar a morfologia do esqueleto (redes de espongina e espículas) dos animais em estudo.
jaleco (mangas compridas) e luvas de procedimentos. (3) Observar, por meio de desenhos, os sistemas aquíferos de esponjas asconoides, siconoides e
leuconoides.
5 6

4. MATERIAL “PORIFERA” (Tipos Morfológicos: asconoide, siconoide e leuconoide)


(1) BIOLÓGICO: exemplares de Demospongiae.
- Lâminas temporárias de: espículas e rede de espongina.
- Organismos de: partes (ou fragmentos) de Demospongiae conservados a seco.
(2) DE LABORATÓRIO: Estereomicroscópios, microscópios ópticos, placas de petri, pinças
de ponta fina e ponta grossa, estiletes, luvas de procedimentos, lâminas, lamínulas, pincel,
água destilada, papel toalha, lápis, borracha, lápis de cor.

5. PROCEDIMENTOS
(1) Observar por meio dos desenhos apresentados nas figuras 1 a 4 de “Porifera”:
a) Na figura 1: os diferentes tipos de arranjos de canais aquíferos: asconoide, siconoide e
leuconoide.
b) Pintar a figura 1 com relação as características morfológicas dos diferentes tipos de
sistemas aquíferos: asconoide, siconoide e leuconoide.
c) Pintar a figura 2 com relação as estruturas externas e internas de modelos de esponjas
asconoide e siconoide.
d) Nas figuras 3 e 4: o aspecto geral do corpo de esponjas do tipo leuconoide
(Demospongiae).
(2) Observar os organismos de acordo com os procedimentos descritos abaixo:
a) A disposição das espículas dentro da rede de espongina (Figura 3E).
b) Rede de espongina (Figura 3F).
c) Os tipos de espículas encontrados e desenhar o que foi observado (Figura 4H).
d) Um organismo de Demospongiae, conservado a seco, quanto à forma (tubular,
ramificada, incrustante ou irregular), consistência (macia e porosa ou rígida e coriácea),
textura da superfície (áspera ou lisa) e a outras características.

Óstios ou Poros Canais Radiais ou Flagelados Átrio ou Espongiocele Ósculo(s)


Canais Inalantes Canais Exalantes Câmaras Coanocitárias
FIGURA 1. “Porifera”. Tipos de arranjos de canais aquíferos nas esponjas. A. Asconoide. B. Siconoide. C. Leuconoide.
Fonte: Matthews-Cascon e Martins (2001) - adaptado.
7 8

“PORIFERA” (Tipos Morfológicos: asconoide e siconoide) “PORIFERA” – DEMOSPONGIAE (Leuconoide)

Pinacoderme Amebócitos Coanócito Mesohilo FIGURA 3. “Porifera”: tipo leuconoide. Demospongiae. A. Corte esquemático. B. Detalhe esquemático do sistema
aquífero. C. Demosponja incrustante com tubos osculares. D. Corte transversal espesso, mostrando o coanossoma
Óstios ou Poros Espícula Pinacócito Ósculo
cavernoso com detalhes das fibras de espongina com espículas. E. Esqueleto de rede de espongina com espículas. F. Rede
Porócito Átrio ou Espongiocele Canal inalante Canal radial
de espongina sem espículas.
FIGURA 2. “Porifera”. Estruturas externas e internas de uma esponja. A. Asconoide. B. Siconoide. Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).
Fonte: Matthews-Cascon e Martins (2001) - adaptado.
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“PORIFERA” – DEMOSPONGIAE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA
(UAB/CAPES/UFPA)

Nome do(a) Aluno(a): _______________________________________________ Data: ___________


Visto: ________________
AULA PRÁTICA 2: CNIDARIA
REINO ANIMALIA
FILO CNIDARIA
REPRESENTANTES: ANÊMONA-DO-MAR, CORAL, ÁGUA-VIVA, CARAVELA-
PORTUGUESA E HIDRA

1. CNIDARIA (G., knide, irritante, urtiga)


Os cnidários com cerca de 10.000 espécies incluem as anêmonas-do-mar, os corais, as águas-
vivas e os hidróides. São em sua maioria animais marinhos e as formas coloniais fixas são as mais
numerosas. São abundantes no plâncton e no bentos, desde a região entre marés até as grandes
profundidades abissais, do equador aos polos. A maior diversidade, entretanto, ocorre em águas
tropicais rasas. Possuem corpo com simetria radial e boca circundada por tentáculos. Eles podem
ocorrer na forma de pólipos sésseis ou de medusas que flutuam livremente. A cavidade “intestinal” é
chamada de celêntero ou cavidade gastrovascular porque serve tanto a digestão dos alimentos como
para a distribuição das substâncias alimentares por todo o corpo. Possuem células urticantes chamadas
cnidócitos, que servem como armas ofensivas e defensivas. Os cnidários atuais estão divididos em dois
subfilos e cinco classes. O subfilo Anthozoa (compreendendo a Classe Anthozoa, com espécies
unicamente polipoides) e o subfilo Medusozoa (com as classes Staurozoa, Cubozoa, Scyphozoa e
Hydrozoa) em que a medusa, reduzida ou livre, é o indivíduo adulto e sexuado.

2. SISTEMÁTICA (Adaptada de Nielsen, 2012)


§ ANTHOZOA:
o ANTHOZOA (antozoários, p.e. Actinia = 6.225 espécies).
§ MEDUSOZOA:
o STAUROZOA (estaurozoários = 25 espécies).
o CUBOZOA (cubozoários = 15 espécies)
o SCYPHOZOA (cifozoários, p.e. Aurelia = 200 espécies).
o HYDROZOA (hidrozoários, p.e. Hydra, Physalia, Obelia = 3.500 espécies).

3. OBJETIVOS
(1) Observar e reconhecer os caracteres morfológicos representativos do táxon Cnidaria.
(2) Identificar e diferenciar os táxons de Cnidaria.
(3) Observar e distinguir as formas polipoide e medusoide.
FIGURA 4. “Porifera”. Demospongiae. A-D. Variação de formas. E. Gêmula de esponja de água doce. F. Esponja de água
doce. G. Detalhe do esqueleto da esponja de água doce. H. Tipos de espículas de demosponja. 4. MATERIAL
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).
(1) BIOLÓGICO: Representantes das classes Anthozoa, Scyphozoa e Hydrozoa.
- Lâminas permanentes de: Hydra (Hydrozoa) - secção transversal.
11 12

- Organismos de: Anthozoa (anêmonas-do-mar), Scyphozoa (águas-vivas) e Hydrozoa CNIDARIA – ANTHOZOA (Anêmona-do-mar)
(caravelas-portuguesas) conservados em álcool 70%. Anthozoa (fragmentos de coral)
conservado a seco.
(2) DE LABORATÓRIO: Estereomicroscópios, microscópios ópticos, placas de petri, pinças
de ponta fina e ponta grossa, estiletes, luvas de procedimentos, papel toalha, lápis, borracha,
lápis de cor.

5. PROCEDIMENTOS
(1) Observar por meio dos desenhos apresentados nas figuras 5 a 11 de Cnidaria:
a) Figura 5: o aspecto geral do corpo de um representante de Anthozoa (anêmona-do-mar).
b) Figuras 7 e 8: o aspecto geral do corpo e o ciclo de vida de um representante de
Scyphozoa (água viva), respectivamente.
c) Figura 9: o aspecto geral de uma colônia pelágica de Hydrozoa (caravela-portuguesa).
d) Figuras 10 e 11: o aspecto geral do corpo de um representante de Hydrozoa (hidra), suas
cnidas (nematocistos) e modo de locomoção.
e) Pintar a figura 11 com relação as características morfológicas externas e internas,
presentes em um representante de Cnidaria (Hydra).

(2) Observar os organismos de acordo com os procedimentos descritos abaixo:


a) ANTHOZOA: Observar e identificar nos animais (anêmona): disco oral; boca;
tentáculos (aspecto e número); sifonoglifes; coluna; disco pedal (Figura 5). Observar um
fragmento de coral quanto ao esqueleto calcário e maciço (Figura 6).
b) SCYPHOZOA: Observar e identificar nos animais (água-viva): forma e tamanho;
mesogleia gelatinosa espessa; exumbrela; subumbrela; margem da umbrela com lobos
pequenos, com ou sem tentáculos; boca; manúbrio; braços orais; ropálios na borda da
umbrela (Figura 7).
c) HYDROZOA: Observar e identificar nos animais (caravela-portuguesa): os diferentes
tipos de zooides - dactilozooides, gastrozooides e gonozoóoides (gonóforos masculinos e
femininos), e pneumatóforo (Figura 9). Observar lâminas permanentes de Hydra (secção
transversal do corpo) e identificar epiderme com nematocistos, mesogleia e gastroderme
(Figuras 10 e 11).
(3) Diferenciar morfologicamente um pólipo de uma medusa.

FIGURA 5. Anthozoa. Bunodosoma cangicum. A. Vista externa. B. Corte longitudinal. C. Corte transversal à altura da
faringe. D. Corte transversal à altura da cavidade gastrovascular.
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).
13 14

CNIDARIA – ANTHOZOA (Coral)


CNIDARIA – SCYPHOZOA (Água-viva)

FIGURA 6. Anthozoa. Corais pétreos. A. Favia gravida. B. Meandrina brasiliensis. C. Detalhe de um coralito.
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).

CNIDARIA – SCYPHOZOA (Água-viva)

FIGURA 8. Scyphozoa. Ciclo de vida de Aurelia.


Fonte: Moore (2003).

CNIDARIA – HYDROZOA (Caravela-portuguesa)

FIGURA 7. Scyphozoa. Chrysaora lactea (espécime em fase de crescimento, com três tentáculos por octante); tentáculos e FIGURA 9. Hydrozoa. Physalia physalis. A. Espécime inteiro, com tentáculos contraídos. B. Gastrozoóides e
braços orais contraídos. A. Vista lateral. B. Vista lateral interna, em corte de ¼ da umbrela. C. Vista da subumbrela. dactilozoóides. C. Gonozoóide.
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006). Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).
15 16

CNIDARIA – HYDROZOA (Hydra) CNIDARIA – HYDROZOA (Hydra)

FIGURA 10. Hydrozoa. Hydra sp. A-C. A. Morfologia externa. B. Segmento do tentáculo. C. Corte longitudinal Disco Pedal Tentáculo Célula Epiteliomuscular Célula Nutritivo-Muscular Testículo
esquemático. Hydra salmacidis. D-J. D, E. Morfologia externa. F-I. Tipos de nematocistos de diferentes espécies. J. Brotamento Boca Célula Intersticial Célula Enzimático-Glandular Mesogléia
Nematocisto estenotelo descarregado. Ovário Cnidócito Célula Nervosa Cavidade Gastrovascular
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).
FIGURA 11. Hydrozoa. Hydra sp. A. Estruturas externas e internas. B. Brotamento. C. Locomoção.
Fonte: adaptado de Matthews-Cascon e Martins (2001).
17 18

- DE LABORATÓRIO: Estereomicroscópios, placas de petri, pinças de ponta fina e


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA ponta grossa, estiletes, luvas de procedimentos, papel toalha, lápis, borracha.
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA 5. PROCEDIMENTOS
(UAB/CAPES/UFPA)
(1) Observar por meio dos desenhos apresentados nas figuras 12 a 17 de Annelida:
Nome do(a) Aluno(a): _______________________________________________ Data: ___________ a) Figura 12: o aspecto geral do corpo e dos parapódios de um Polychaeta (poliqueto).
Visto: ________________ b) Figura 13: o aspecto geral do corpo (morfologia interna e externa) de um Oligochaeta
AULA PRÁTICA 3: ANNELIDA (minhoca).
REINO ANIMALIA c) Figura 14: parede do corpo de uma minhoca (Oligochaeta) em seção transversal.
FILO ANNELIDA d) Figuras 15 e 16: o aspecto geral do corpo (morfologia interna e externa) de um
REPRESENTANTES: POLIQUETOS, MINHOCAS E SANGUESSUGAS Hirudinoidea (sanguessuga).
e) Figura 17: parede do corpo de uma sanguessuga (Hirudinoidea) em seção transversal.
1. ANNELIDA (L. annellus, anel)
O táxon Annelida é um grupo diverso de 20.000 vermes segmentados, a maior parte vive no mar. (2) Observar os organismos de acordo com os procedimentos descritos abaixo:
A radiação dos anelídeos na água doce e no ambiente terrestre tem sido pequena, com exceção das a) POLYCHAETA (Figura 12):
minhocas, extremamente bem sucedidas, e das sanguessugas, que são predadores sugadores § Observar nos animais conservados em álcool 70%: aspecto geral do corpo de um
especializados e de ampla distribuição. Os anelídeos são animais triploblásticos, bilaterais e celomados poliqueto: prostômio (órgãos sensoriais associados), peristômio (boca, faringe
(celoma esquizocélico). Variam desde formas com poucos milímetros até 3 m de comprimento. A evertida), tronco segmentado (parapódios e cerdas) e pigídio
maioria é de vida livre, mas algumas espécies são ectoparasitas hematófagas (sanguessugas). A b) OLIGOCHAETA (Figuras 13 e 14):
característica principal destes organismos é a divisão do corpo em segmentos (metâmeros ou somitos), § Observar nos animais conservados em álcool 70%: o aspecto geral do corpo
representando uma adaptação à escavação. Os anelídeos são organizados didaticamente em dois (minhoca): prostômio, tronco segmentado (cerdas, clitelo) e pigídio
táxons: Polychaeta (predominantemente marinhos) e Clitellata, compreendendo Oligochaeta (de solos § Observar em lâmina permanente uma secção transversal do corpo e identificar as
úmidos ou água doce) e Hirudinoidea (comumente de água doce), que refletem, de uma maneira geral, estruturas internas de acordo com a figura 15.
os ambientes que ocupam.
c) HIRUDINOIDEA (Figuras 15, 16 e 17):
§ Observar nos animais conservados em álcool 70%: o aspecto geral do corpo
2. SISTEMÁTICA (Adaptada de Nielsen, 2012
(sanguessuga) (Figura 15): ventosas, corpo com anelações secundárias externas em
§ POLYCHAETA (poliquetos = 10.000 espécies). cada segmento.
§ CLITELLATA § Observar em lâmina permanente uma secção transversal do corpo e identificar as
ü OLIGOCHAETA (minhocas = 6.000 espécies). estruturas internas de acordo com a figura 17.
ü HIRUDINOIDEA (sanguessugas = 800 espécies).

3. OBJETIVOS
(1) Observar e reconhecer os caracteres morfológicos representativos do táxon Annelida.
(2) Identificar e diferenciar os táxons de Annelida.
(3) Observar as estruturas externas e internas dos animais em estudo.
(4) Observar a locomoção em minhocas e sanguessugas.

4. MATERIAL
(1) BIOLÓGICO: Representantes dos táxons Polychaeta, Oligochaeta e Hirudinoidea.
- Lâminas permanentes de: Oligochaeta (minhoca): secção transversal do corpo.
Hirudinoidea (sanguessuga medicinal): secção transversal do corpo.
- Espécimes de: Polychaeta (poliquetos), Oligochaeta (minhocas) e Hirudinoidea
(sanguessugas) conservados em álcool 70%.
19 20

ANNELIDA – POLYCHAETA (poliqueto) ANNELIDA – OLIGOCHAETA (minhoca)

FIGURA 12 - Polychaeta. Pseudonereis gallapagensis. A. Vista dorsal da região anterior. B. Vista lateral da região
anterior. C. Parapódios (da esquerda para a direita) anterior, mediano e posterior. D. Cerda homogonfa espinígera. E. Cerda FIGURA 13 - Oligochaeta. Amynthas hawayanus. A. Vista externa. B. Parte do corpo em vista ventral, com as aberturas
heterogonfa falcígera. genitais visíveis. C. Vista interna com os sistemas de um espécime dissecado: sistemas digestivo e circulatório. D. Vista
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006). interna com os sistemas de um espécime dissecado sem tubo digestivo: sistemas reprodutivo e nervoso.
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).
21 22

ANNELIDA – OLIGOCHAETA (minhoca) ANNELIDA – HIRUDINEA (sanguessuga)

FIGURA 14 - Oligochaeta. Parede do corpo e organização interna generalizada de oligoquetas. Uma minhoca em secção
transversal. O lado esquerdo da figura ilustra um único nefrídio e, portanto, o desenho é composto de dois segmentos; o
lado direito do desenho mostra as cerdas.
Fonte: Brusca e Brusca (2007).

FIGURA 16 - Hirudinea. Glossiphonidae. Vista de um espécime clarificado.


ANNELIDA – HIRUDINEA (sanguessuga) Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).

FIGURA 17 - Hirudinea. Parede do corpo e organização interna de um hirudinóido. Uma sanguessuga, Hirudo (secção
FIGURA 15 - Hirudinea. Hirudo medicinalis. A. Vista dorsal. B. Vista ventral. transversal), na qual o sistema circulatório original foi perdido e substituído por canais celômicos.
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006). Fonte: Brusca e Brusca (2007).
23 24

4. MATERIAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (1) BIOLÓGICO: Espécimes de Gastropoda (caracois, caramujos e lesmas), Cephalopoda
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (lulas e polvos) e Bivalvia (ostras, mexilhões e turus) conservados em álcool 70% e conchas
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA
(UAB/CAPES/UFPA) de Gastropoda (caracois e caramujos) e Bivalvia (ostras).
(2) DE LABORATÓRIO: Estereomicroscópios, placas de petri, pinças de ponta fina e ponta
Nome do(a) Aluno(a): _______________________________________________ Data: ___________
grossa, estiletes, luvas de procedimentos, água destilada, papel toalha, lápis, borracha.
Visto: ________________
AULA PRÁTICA 4: MOLLUSCA 5. PROCEDIMENTOS
REINO ANIMALIA (1) Observar por meio dos desenhos apresentados nas figuras 18 a 27 de Mollusca:
FILO MOLLUSCA
a) Figura 18: diversidade morfológica de conchas de gastrópodos (Gastropoda).
REPRESENTANTES: CARACOIS; CARAMUJOS; LESMAS; LULAS; POLVOS; OSTRAS E
TURUS b) Figuras 19 e 20: o aspecto geral do corpo (morfologia interna e externa) de um caramujo
(Gastropoda).
1. MOLLUSCA (L., molluscos, mole) c) Figuras 21 e 22: o aspecto geral do corpo (morfologia interna e externa) de uma lula
(Cephalopoda).
Entre os moluscos estão incluídos os animais conhecidos por caramujos, caracois, lesmas,
d) Figuras 23 e 24: o aspecto geral do corpo (morfologia interna e externa) de um polvo
mexilhões, ostras, lulas e polvos. Os moluscos representam um dos maiores táxons de animais,
(Cephalopoda).
incluindo, no mínimo, cerca de 80.000 espécies, as quais são principalmente marinhas, mas incluem
diversas espécies de água doce e cerca de 10.000 caramujos terrestres. São ultrapassados, em número e) Figuras 25 e 26: o aspecto geral do corpo (morfologia interna e externa) de uma ostra
de espécies, somente pelos artrópodos. As principais características dos moluscos são: corpo mole; (Bivalvia).
concha (externa ou algumas vezes interna ou ausente) de carbonato de cálcio e de conchiolina; f) Figura 27: o aspecto geral do corpo (morfologia externa) de um turu (Bivalvia).
presença de manto; cavidade do manto ou câmara palial (que contém ctenídios, glândula hipobraquial
e osfrádio), larva típica (véliger), e rádula. O táxon Mollusca é geralmente dividido em oito classes: (2) Observar os organismos de acordo com os procedimentos descritos abaixo:
Caudofoveata, Solenogastre, Polyplacophora, Monoplacophora, Gastropoda, Cephalopoda, Bivalvia e a) GASTROPODA (Figuras 18, 19 e 20):
Scaphopoda. Ø GASTRÓPODOS COM CONCHA (caramujo):
§ Observar a morfologia externa (Figura 19) e interna (Figura 20) de um gastrópodo
2. SISTEMÁTICA (Adaptada de Nilsen, 202012) terrestre.
Ø GASTRÓPODOS SEM CONCHA (lesma): Observar a morfologia externa do
§ APLACOPHORA
animal em estudo.
o CAUDOFOVEATA (aplacóforos caudofoveatos = 120 espécies).
o SOLENOGASTRES (aplacóforos solenogastres = 380 espécies).
b) CEPHALOPODA (Figuras 21, 22, 23 e 24):
§ TESTARIA:
Ø LULA: Observar a morfologia externa (Figura 21) e morfologia interna (Figura 22) do
o POLYPLACOPHORA (poliplacóforos, quítons = 850 espécies).
animal em estudo.
o CONCHIFERA:
Ø POLVO: Observar a morfologia externa (Figura 30) e morfologia interna (Figura 31)
· MONOPLACOPHORA (monoplacóforos = 30 espécies).
do animal em estudo.
· GASTROPODA (gastrópodos, p.e. caramujos, lesmas = 70.000 espécies)
· CEPHALOPODA (cefalópodos, p.e. nautilóides, lulas, polvos = 700 espécies).
c) BIVALVIA (Figuras 25, 26 e 27):
· BIVALVIA (bivalves, p.e. mariscos, mexilhões, ostras = 9.200 espécies). Ø OSTRA: Observar a morfologia externa (Figura 25) e interna (Figura 26) do animal
· SCAPHOPODA (escafópodos = 500 espécies). em estudo.
Ø TURU (TEREDO): Observar a morfologia externa (Figura 27) do animal em estudo.
3. OBJETIVOS
(1) Observar e reconhecer os caracteres morfológicos representativos do táxon Mollusca.
(2) Identificar e diferenciar as classes de Mollusca.
A) Observar as estruturas externas e internas dos animais em estudo.
25 26

MOLLUSCA – GASTROPODA (CONCHAS) MOLLUSCA – GASTROPODA (CARACOL)

FIGURA 24 - Gastropoda. Helix aspersa. Vista lateral direita.


Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).

FIGURA 18 - Gastropoda. Conchas de gastrópodos. A. Corte longitudinal de concha assimétrica. B. Megalobulimus sp. C.
Biomphalaria sp. D. Tonna sp. D. Strombus gallus. FIGURA 19 - Gastropoda. Helix aspersa. A. Vista lateral esquerda, sem a concha. B. Vista lateral direita, sem a concha. C.
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006). Semelhante a “B”, com o teto da cavidade do manto rebatido.
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).
27 28

MOLLUSCA – GASTROPODA (CARACOL) MOLLUSCA - CEPHALOPODA (LULA)

FIGURA 21 - Cephalopoda (lula). Lolliguncula brevis. A. Vista lateral direita. B. Detalhe dos cromatóforos. C. Detalhe das
FIGURA 20 - Gastropoda. Helix aspersa. A. Representação esquemática da cavidade bucal em corte longitudinal. B.
ventosas. D. Detalhe da região oral. E. Vista Dorsal. F. Vista ventral.
Esquema do interior da cavidade bucal após corte longitudinal. C. Detalhe dos dentes da rádula sob microscópio óptico. D.
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).
Detalhe da mandíbula. E. Sistema digestivo. F. Sistema reprodutor.
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).
29 30

MOLLUSCA - CEPHALOPODA (LULA) MOLLUSCA - CEPHALOPODA (POLVO)

FIGURA 23 - Cephalopoda (polvo). Octopus sp. A. Vista externa. B. Detalhe das ventosas.
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).

FIGURA 22 - Cephalopoda (lula). Lolliguncula brevis. A. Macho, após corte longitudinal do manto na região ventral do
tronco. B. Semelhante a “A”, fêmea. C. Detalhe da membrana valvular após corte do funil. D. Detalhe de um
espermatóforo. E. Pena. F. Gânglio estrelado e nervos após a retirada do funil e vísceras. FIGURA 24 - Cephalopoda (polvo). Octopus sp. Anatomia interna vista pelo lado direito.
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006). Fonte: Brusca e Brusca (2007).
31 32

MOLLUSCA – BIVALVIA (OSTRA) MOLLUSCA - BIVALVIA (TURU)

FIGURA 25 - Bivalvia. A. Vista interna da valva esquerda da concha de um bivalve. B. Vista dorsal da concha de um
bivalve. FIGURA 27 - Bivalvia. Teredo, perfurador de madeira.
Fonte: Brusca e Brusca (2007). Fonte: Ruppert, Fox e Barnes (2005).

FIGURA 26 - Bivalvia. Anatomia de Mercenaria mercenaria. A. Vista pelo lado esquerdo com a valva esquerda e o lobo
esquerdo do manto removidos. B. Dissecação parcial, mostrando alguns dos órgãos internos.
Fonte: Ruppert, Fox e Barnes (2005).
33 34

- Lâminas permanentes de: Planária (“Turbellaria”). Schistosoma mansoni (Trematoda) -


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA adultos, ovos e cercarias. Taenia sp. (Cestoda) - proglótides e ovos.
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (2) DE LABORATÓRIO: Microscópios ópticos, luvas de procedimentos, lápis, borracha, lápis
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA
(UAB/CAPES/UFPA)
de cor.

Nome do(a) Aluno(a): _______________________________________________ Data: ___________ 5. PROCEDIMENTOS


Visto: ________________ (1) Observar por meio dos desenhos apresentados nas figuras 28 a 32 de Platyhelminthes:
AULA PRÁTICA 5: PLATYHELMINTHES a) Figura 28: o aspecto geral do corpo (morfologia interna e externa) e parede do corpo de
REINO ANIMALIA uma planária (“Turbellaria”).
FILO PLATYHELMINTHES b) Figuras 29 e 30: o aspecto geral do corpo (morfologia interna e externa) do Schistosoma
REPRESENTANTES: PLANÁRIA, FASCÍOLAS E TÊNIAS (VERMES CHATOS) mansoni e do seu ciclo de vida (Trematoda).
c) Figuras 31 e 32: o aspecto geral do corpo (morfologia interna e externa) da Taenia
1. PLATYHELMINTHES (G., platýs, achatado, + helminthes, verme) saginata e do seu ciclo de vida (Cestoda).
Os platelmintos com aproximadamente 25.000 espécies são, em sua maioria, animais d) Pintar a figura 32 com relação as características morfológicas externas e internas,
vermiformes, pequenos e de corpo mole. O corpo é bilateralmente simétrico e geralmente achatado presentes em um representante de Cestoda (Taenia sp.)
dorsoventralmente, mas pode exibir uma variedade de formas corporais, dependendo do tamanho do
animal. Os platelmintos têm ocupado com sucesso uma extensa variedade de ambientes. São animais (2) Observar os organismos de acordo com os procedimentos descritos abaixo:
acelomados (ou compactos) e apresentam tecido conectivo (=conjuntivo), o mesênquima a) “TURBELLARIA” (Figura 28):
(=parênquima) preenchendo todos os espaços entre sistemas de órgãos. Possuem protonefrídios de § Observar uma planária e identificar as estruturas de acordo com a figura 28A.
célula-flama; tubo digestório incompleto (ausente em alguns) e sistema reprodutivo complexo e
b) TREMATODA (Figuras 29 e 30):
geralmente hermafrodito. Não possuem celoma, sistema hemal, cutícula. Os táxons parasitas
Schistosoma mansoni:
(Neodermata) também não apresentam epiderme celular, possuem um tegumento (neoderme). Os
§ Observar o aspecto geral do corpo de Schistosoma mansoni (macho e fêmea) e
platelmintos podem ser divididos didaticamente em quatro classes: uma de vida livre - “Turbellaria”, e
identificar as estruturas de acordo com a figura 29.
três parasitárias - Trematoda, Monogenea e Cestoda.
§ Diferenciar macho e fêmea.
§ Observar ovos e cercárias de Schistosoma mansoni (Figura 30).
2. SISTEMÁTICA (Adaptada de Nielsen, 2012)
c) CESTODA (Figuras 31 e 32):
§ CATENULIDA (catenulídeos).
Taenia sp:
§ RHABIDITOPHORA:
§ Observar proglótides de Taenia sp e identificar as estruturas de acordo com a figura
o MACROSTOMORPHA.
31.
o TREPAXONEMATA:
§ Observar ovos de Taenia sp. (figura 31).
· POLYCLADIDA (p.e. planárias = 4.500 espécies).
· NEODERMATA:
® TREMATODA (trematódeos, p.e. fascíolas = 11.000 espécies).
® MONOGENEA (monogêneos = 1.100 espécies).
® CESTODA (cestoides, p.e. tênias = 3.400 espécies).

3. OBJETIVOS
(1) Observar e reconhecer os caracteres morfológicos representativos do táxon Platyhelminthes.
(2) Identificar e diferenciar os táxons de Platyhelminthes.
(3) Observar as estruturas externas e internas dos animais em estudo.

4. MATERIAL
(1) BIOLÓGICO: Representantes de “Turbellaria”, Trematoda e Cestoda.
35 36

PLATYHELMINTHES – “TURBELLARIA” (Planária) PLATYHELMINTHES – TREMATODA (Schistosoma mansoni)

FIGURA 29. Trematoda. Anatomia e morfologia generalizada de macho e fêmea de Schistosoma mansoni.
Fonte: Wallace et al. (1989) – adaptado.

FIGURA 28. “Turbellaria”. Girardia sp. A. Vista dorsal de um espécime clarificado. B. Vista externa. C. Seção histológica
transversal, na região mediana do corpo. D. Detalhe histológico da superfície corporal ventral.
Fonte: Ribeiro-Costa e Rocha (2006).

FIGURA 30. Trematoda Digenea. Ciclo de vida de Schistosoma mansoni. Os ovos nesta figura são ovos encapsulados
(“ovos”) e o ovo embrionado é um embrião encapsulado.
Fonte: Ruppert, Fox e Barnes (2005).
37 38

PLATYHELMINTHES – CESTODA (Taenia saginata) PLATYHELMINTHES – CESTODA (Taenia sp)

FIGURA 31. Cestoda. Anatomia e ciclo de vida da tênia de carne bovina, Taenia saginata.
Fonte: Ruppert, Fox e Barnes (2005).

Escólex Proglótides Maduras Poro Genital Feminino Glândula Vitelina


Ventosa Proglótide Grávida Vagina Ovos
Ganchos Célula-flama (protonefrídio) Receptáculo Seminal Útero
Proglótide Testículo Ovário Proglótide Liberada
Proglótides Imaturas Pênis
FIGURA 32. Cestoda. Taenia sp.
Fonte: Matthews-Cascon e Martins (2001) – adaptado.
39

REFERÊNCIAS

BRUSCA, R. C.; BRUSCA, G. J. Invertebrados. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

MATTHEWS-CASCON, H.; MARTINS, I. X. Práticas de zoologia: de protozoários a moluscos.


Fortaleza: Edições UFC /LABOMAR, 2001.

MOORE, J. Uma introdução aos invertebrados. São Paulo: Livraria Santos Editora Com. Imp.,
2003.

RIBEIRO-COSTA, C. S.; ROCHA, R. M. da (coord.). Invertebrados: manual de aulas práticas.


Série Manuais Práticos em Biologia – 3. 2 ed. Ribeirão Preto: Holos, 2006.

RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem
funcional-evolutiva. 7 ed. São Paulo: Roca, 2005.

WALLACE, R. L.; TAYLOR, W. K.; LITTON JR, J. R. Beck and Braithwaite’s Invertebrates
Zoology: A Laboratory Manual. 4 ed. New York: Macmillan Publishing Company, 1989.

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