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º ANO

Pará. Secretaria de estado de educação. Centro de Formação dos


Profissionais da Educação Básica do Estado do Pará (CEFOR).

Caderno de Atividades de Língua Portuguesa: ensino fundamental


– 9º ano / Organização: Roberto Pinheiro Araújo. Belém: Seduc,
2023.

Contém Gabarito.
1. Educação. 1. Língua Portuguesa.
1. Secretaria de Estado de Educação. II. Título.
ESCOLA:
PROFESSOR(A):
ALUNO(A):
TURNO: TURMA:
PERÍODO DE APLICAÇÃO: _____ a ___/___/ ___

ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA


9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Leia os textos desta atividade e responda às questões de 1 a 10.

QUESTÃO 1

Disponível em: https://www.parabolablog.com.br/index.php/blogs/variacao-linguistica-o-que-e-exemplos-dicas-de-leitura

A partir da leitura do texto, observamos uma variação linguística de caráter

(A) histórico.
(B) profissional.
(C) geográfico.
(D) geracional.

QUESTÃO 2

Disponível em: https://www.umsabadoqualquer.com/tirinhas/mundo-avesso

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As informações presentes na história indicam que os fracassos

(A) geram as conquistas.


(B) fortalecem a vida.
(C) trazem a sorte.
(D) estimulam a desistência.

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 3 E 4.

QUESTÃO 3

Disponível em: https://www.gov.br/memoriasreveladas/pt-br

O texto apresenta como ideia central

(A) a defesa da equidade.


(B) os direitos humanos.
(C) a diversidade humana.
(D) a força da solidariedade.

QUESTÃO 4

Ao observar a composição da história em quadrinhos, podemos dizer que se trata de um/uma

(A) mangá.
(B) tirinha.
(C) cartum.
(D) charge.

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 5 E 6.

QUESTÃO 5

VÍNCULOS, AS EQUAÇÕES DA MATEMÁTICA DA VIDA

Desvios sempre existem. Podemos nos perder em um deles e nos reencontrar logo adiante. A
busca é permanente. O que não se pode é ficar constantemente fora de sintonia.
Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se completar através do outro, buscando sua
metade no mundo. A equação era 1/2 + 1/2 = 1.

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"Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que ser a metade do outro". Naquela loteria do
casamento, tirar a sorte grande era achar a sua cara-metade.
Com o passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo um sentido de individualização maior
e a equação mudou. Ficou: 1 + 1 = 1. "Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com todas as
minhas qualidades, meus defeitos, minhas limitações. Vou formar uma unidade com meu
companheiro, que também é um ser inteiro." Mas depois que esses dois seres inteiros se
encontram, era comum confundirem-se, ficarem grudados num casamento fechado, tradicional.
Anulavam-se mutuamente.
Com a revolução sexual e os movimentos de libertação feminina, o processo de
individualização que vinha acontecendo se radicalizou. E a equação mudou de novo: 1+1= 1+1.
Era "cada um na sua." "Eu tenho que resolver meus problemas, cuidar da minha própria vida.
Você deve fazer o mesmo. Na minha independência total e autossuficiência absoluta, caso com
você, que também é assim." Em nome dessa independência, no entanto, faltou sintonia,
cumplicidade e compromisso afetivo. É a segunda crise do casamento que acompanhamos nas
décadas de 1970 e 1980.
Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto as pessoas procurando outro tipo de
equação: 1+1= 3. Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz sentido do ponto de vista
emocional e existencial. Existem você, eu e nossa relação. O vínculo entre nós é algo diferente
de uma simples somatória de nós dois. Nessa proposta de casamento, o que é meu é meu, o que
é seu é seu e o que é nosso é nosso.
Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, a de preservar a individualidade sem
destruir o vínculo afetivo. Tenho que preservar o meu Eu, meu processo de descoberta, realização
e crescimento, sem destruir a relação. Por outro lado, tenho que preservar o vínculo sem destruir
a individualidade, sem me anular. Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 2030 um
pouco menos divididos entre a sede de expressão individual e a fome de amor e de partilhar a
vida. Um pouco mais inteiros e felizes. Para isso, temos que compartilhar com nossos
companheiros de uma verdadeira intimidade. Ser íntimo é ser próximo, é estar estreitamente
ligado por laços de afeição e confiança.
(MATARAZZO, Maria Helena. Amar é preciso. Disponível em: http://www.ericaraujo.com.br/2018/10/as-equacoes-da-matematica-
na-vida.html. (Adaptado)

Em qual dos trechos desse texto está a tese defendida pela autora?

(A) “Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se completar através do outro,


buscando sua metade no mundo. A equação era 1/2 + 1/2 = 1.”
(B) “Com a revolução sexual e os movimentos de libertação feminina, o processo de
individualização que vinha acontecendo se radicalizou.”
(C) Com o passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo um sentido de individualização
maior e a equação mudou. Ficou: 1 + 1 = 1”
(D) “Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, a de preservar a individualidade
sem destruir o vínculo afetivo.”

QUESTÃO 6

A finalidade do texto é

(A) defender um posicionamento.


(B) apresentar um argumento.
(C) demonstrar um conceito.
(D) propor uma ideia.

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QUESTÃO 7

CLASSIFICADOS POÉTICOS: A VÍRGULA FAZ POESIA

Marcelo Abreu viu o anúncio. Interessou-se. Atento como sempre, viu que se tratava de um
poema de Bruno Félix. Mas tinha algo mais do que encantamento. Como quem não quer nada, o
texto brinca com um sinal de pontuação. “Uma vírgula no lugar certo muda tudo”, comentou o
leitor. Aprecie:

VENDO IMÓVEL
Em ótima localização
Te vi passando
Pela primeira vez
E à primeira vista
Fiquei assim, sem reação:
Vendo, imóvel.
(Disponível em: http://blogs.correiobraziliense.com.br/dad/classificados-poeticos-a-virgula-faz-poesia/)

Quanto ao uso da vírgula, no último verso do poema-anúncio e sua relação com o título, podemos
afirmar que o

(A) autor se equivocou ao usá-la, contrariando as regras.


(B) uso da vírgula se justifica como opção estética.
(C) uso da vírgula modificou o sentido das palavras.
(D) autor poderia suprimi-la sem prejudicar o sentido.

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 8 E 9.

QUESTÃO 8

QUEM TEM UM AMIGO (TEM TUDO)


(PART. ZECA PAGODINHO & TOKYO SKA PARADISE ORCHESTRA)

Alô, Madureira
Alô, bateria
Ô sorte

Quem tem um amigo tem tudo


Se o poço devorar, ele busca no fundo
É tão 10, que junto todo o stress é miúdo
É um ponto pra escorar quando foi absurdo
Quem tem um amigo tem tudo

Se a bala come, mano, ele se põe de escudo


Pronto pro que vier, mesmo, a qualquer segundo
É um ombro pra chorar depois do fim do mundo
Ser mano igual Gil e Caetano
Nesse mundo louco é pra poucos
Tanto sufoco insano, encontrei
Voltar pra esse plano e vamos estar voltando
É tipo um rococó barroco, em que Aleijadinho era rei
É presente dos deuses, rimos quantas vezes
Como em catequeses

[..]

6
Quando tudo vai pro espaço
Quem tem um amigo tem tudo
Quem tem um amigo tem tudo
Quem tem um amigo tem tudo
Quem tem um amigo tem tudo
Quem tem um amigo tem tudo
Quem tem um amigo tem tudo
Quem tem um amigo tem tudo
Quem tem

[...]
Disponível em: https://www.letras.mus.br/emicida/quem-tem-um-amigo-tem-tudo-part-zeca-pagodinho-e-tokyo-ska-paradise-
orchestra/

Em canções, temos versos breves, os quais se repetem constantemente e trazem uma reflexão.
Em uma composição, chamamos esses versos de

(A) rima.
(B) ritmo.
(C) refrão.
(D) melodia.

QUESTÃO 9

No verso: “É tipo um rococó barroco, em que Aleijadinho era rei”, o compositor realiza uma

(A) comparação, por meio da linguagem informal.


(B) justificativa, por meio da linguagem hiperformal.
(C) avaliação, por meio da linguagem técnica.
(D) análise, por meio da linguagem formal.

QUESTÃO 10

Maria

Maria estava parada há mais de meia hora no ponto de ônibus. Estava cansada de esperar. Se
a distância fosse menor, teria ido a pé. Era preciso mesmo ir se acostumando com a caminhada.
Os ônibus estavam aumentando tanto! Além do cansaço, a sacola estava pesada. No dia anterior,
no domingo, havia tido festa na casa da patroa. Ela levava para casa os restos. O osso do pernil
e as frutas que tinham enfeitado a mesa. Ganhara as frutas e uma gorjeta. O osso a patroa ia
jogar fora. Estava feliz, apesar do cansaço. A gorjeta chegara numa hora boa. Os dois filhos
menores estavam muito gripados. Precisava comprar xarope e aquele remedinho de desentupir
o nariz. Daria para comprar também uma lata de Toddy. As frutas estavam ótimas e havia melão.
As crianças nunca tinham comido melão. Será que os meninos gostavam de melão?
A palma de umas de suas mãos doía. Tinha sofrido um corte, bem no meio, enquanto cortava o
pernil para a patroa. Que coisa! Faca-laser corta até a vida!
(EVARISTO, Conceição. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-
selecionados)

O trecho acima pertence ao conto “Maria”, de um dos nomes mais importantes da literatura
brasileira contemporânea, a escritora mineira Conceição Evaristo. No trecho do conto, há um tipo
de narrador que

(A) apresenta os fatos em primeira pessoa, a partir de sentimentos particulares.


(B) relata a história em primeira pessoa, sem que seja possível confiar em seu relato.
(C) conta a história em terceira pessoa, sem um conhecimento preciso dos personagens.
(D) narra a história em terceira pessoa e conhece os sentimentos e dor dos personagens.

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LÍNGUA PORTUGUESA
SEMANA 4
ENSINO FUNDAMENTAL - 9º ANO
HABILIDADE QUESTÃO GABARITO
Reconhecer as variedades linguísticas em textos. 1 C

Inferir informações implícitas em distintos textos 2 A


Identificar tese / opiniões / posicionamentos explícitos e
3 B
argumentos em textos.
Reconhecer diferentes gêneros textuais. 4 D
Identificar tese / opiniões / posicionamentos explícitos e
5 D
argumentos em textos.
Identificar a finalidade de um texto. 6 A
Analisar os efeitos de sentidos decorrentes do uso da
7 C
pontuação.
Reconhecer diferentes modos de organização composicional
8 C
de textos em versos.
Analisar as variedades linguísticas em textos. 9 A

Identificar elementos constitutivos de textos narrativos. 10 D

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