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EXERCÍCIOS

1. (MA - MG) De acordo com as classes de palavras da nossa língua portuguesa,


aquilo que expressa ações ou estado, denomina-se:

a) Artigo;
b) Verbo;
c) Substantivo;
d) Pronome.

2. (IDIB) O uso do modo imperativo na oração “Use saia.’’, presente no anúncio


publicitário, tem o objetivo de:

a) atenuar a ideia de ordem dada pela ação.


b) exortar o interlocutor a cumprir a ação indicada.
c) exprimir uma ideia de ação já realizada.
d) indicar uma ação ainda não realizada.

3. (COTEC) Analise as palavras destacadas no fragmento “Quando dizemos


palavras que entusiasmam, […] dizendo coisas que trarão paz, harmonia e
felicidade para as pessoas que estão à nossa volta.”

Quais os tempos verbais dessas palavras, respectivamente?

a) Pretérito, presente, futuro.


b) Presente, futuro, presente.
c) Presente, pretérito, pretérito.
d) Presente, futuro, futuro.
e) Pretérito, futuro, presente.

4. (VUNESP)

Ao se empregar o pronome nós no lugar de a gente na frase do último


quadrinho – Você quer que a gente fique abaixo da média? –, a forma
verbal fique deve ser substituída, conforme a norma-padrão da língua, por:
a) fiquemos.
b) ficamos.
c) ficarmos.
d) ficaríamos.
e) ficássemos.

5. (VUNESP) Assinale a alternativa em que o verbo deter, presente na passagem –


Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham … –, está
conjugado de acordo com a norma-padrão.

a) Outras vezes talvez as próprias mulheres se detessem…


b) Outras vezes foi a própria mulher que se deteu…
c) Outras vezes foram mulheres que se detiveram…
d) Outras vezes as próprias mulheres se detiam…
e) Outras vezes foi uma mulher que se detera…

6. (UNESC) No trecho: "De repente, descobriu uma placa", a expressão "De repente" expressa ideia
de:

a) Concessão.
b) Causa.
c) Tempo.
d) Consequência.
e) Condição.

7. (MPE-PA) “A conversa é sobre política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém um discreto
silêncio.”(9º§) Se a conjunção coordenada empregada na frase fosse substituída por outra
palavra, a opção adequada seria:

a) Embora.
b) Contudo.
c) Deste modo.
d) Por conseguinte.

8. (UNESC) No trecho: "Ele a foi adentrando, admirando sempre MAIS as pedras gastas pelo
tempo", a palavra MAIS pertence a seguinte classe gramatical:

a) Conjunção.
b) Advérbio.
c) Adjetivo.
d) Pronome.
e) Substantivo.

9. (UNESC) Na frase: "Em time QUE ganha não se mexe", a palavra em destaque, no contexto
em que está sendo utilizada, é classificada gramaticalmente como:

a) Advérbio.
b) Preposição.
c) Pronome.
d) Conjunção.

10. (PUC-SP) Assinale a alternativa que possa substituir, pela ordem, as partículas de transição
dos períodos abaixo, sem alterar o significado delas.

"Em (primeiro lugar), observemos o avô. (Igualmente), lancemos um olhar para a avó. (Também) o
pai deve ser observado. Todos são altos e morenos. (Consequentemente), a filha também será morena
e alta."
a) primeiramente, ademais, além disso, em suma
b) acima de tudo, também, analogamente, finalmente
c) primordialmente, similarmente, segundo, portanto
d) antes de mais nada, da mesma forma, por outro lado, por conseguinte
e) sem dúvida, intencionalmente, pelo contrário, com efeito.

11. (Enem-2014)

Miss Universo: "As pessoas racistas devem procurar ajuda"

SÃO PAULO - Leila Lopes, de 25 anos, não é a primeira negra a receber a faixa de Miss Universo. A
primazia coube a Janelle "Penny" Commissiong, de Trinidad e Tobago, vencedora do concurso em
1977. Depois dela vieram Chelsi Smith, dos Estados Unidos, em 1995; Wendy Fitzwilliam, também
de Trindad e Tobago, em 1998, e Mpule Kwelagobe, de Botswana, em 1999. Em 1986, a gaúcha
Deise Nunes, que foi a primeira negra a se eleger Miss Brasil, ficou em sexto lugar na classificação
geral. Ainda assim a estupidez humana faz com que, vez ou outra, surjam manifestações
preconceituosas como a de um site brasileiro que, às vésperas da competição, e se valendo do
anonimato de quem o criou, emitiu opiniões do tipo "Como alguém consegue achar uma preta
bonita?" Após receber o título, a mulher mais linda do mundo - que tem o português como língua
materna e também fala fluentemente o inglês - disse o que pensa de atitudes como essa e também
sobre como sua conquista pode ajudar os necessitados de Angola e de outros países.
COSTA, D. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 10 set 2011 (adaptado)

O uso da expressão “ainda assim” presente nesse texto tem como finalidade

a) criticar o teor das informações fatuais até ali veiculadas.


b) questionar a validade das ideias apresentadas anteriormente.
c) comprovar a veracidade das informações expressas anteriormente.
d) introduzir argumentos que reforçam o que foi dito anteriormente.
e) enfatizar o contrassenso entre o que é dito antes e o que vem em seguida.

12. (PUC-SP) No período: "Da própria garganta saiu um grito de admiração, que Cirino
acompanhou, embora com menos entusiasmo", a palavra destacada expressa uma ideia de:

a) explicação
b) concessão
c) comparação
d) modo
e) consequência

13. (UFPB-2010) No fragmento “A vida ganhou em qualidade, prorrogando a juventude, sem com
isso perder os benefícios da longevidade bem-vinda [...]", a oração destacada expressa ideia de:

a) Condição
b) Consequência
c) Concessão
d) Comparação
e) Causa

14. (Сеѕсеm) Веm dеѕvеnturаdо ѕеrіа еlе, ЅЕ tіvеѕѕе dе gаnhаr о рãо соm о quе арrеndеrа nа
асаdеmіа.

a) рrоnоmе реѕѕоаl оblíquо


b) соnјunçãо соndісіоnаl
c) рrоnоmе rеlаtіvо
d) оbјеtо dіrеtо
e) оbјеtо іndіrеtо

15. (Fарес-2016) Аѕѕіnаlе а аltеrnаtіvа еm quе а раlаvrа “ѕе” é um рrоnоmе rеflехіvо.

a) Nãо ѕе é rеѕроnѕávеl dа nоіtе раrа о dіа!


b) Оѕ роlісіаіѕ fеrіrаm-ѕе nо соnfrоntо.
c) Vеndеm-ѕе саrrоѕ uѕаdоѕ.
d) Рrосurа-ѕе ѕесrеtárіа nаquеlа nоvа lоја.

16. (FGV-2014) “Os avanços nos sistemas de comunicação tornaram possível que pessoas de
diferentes lugares passassem a se falar e a estar em contato o tempo todo. As pessoas começaram a
viajar mais e, com isso, alteraram o seu modo de ver o mundo e de se relacionar”.

As duas ocorrências do pronome “se” sublinhadas indicam, respectivamente,

a) sujeito indeterminado e sujeito indeterminado.


b) voz passiva e pronome reflexivo.
c) pronome reflexivo e pronome recíproco.
d) pronome recíproco e pronome recíproco.
e) pronome recíproco e sujeito indeterminado.

17. (FEPESE) Assinale a alternativa em que o “se” é pronome apassivador.

a) Para realizar uma copa do mundo de futebol, confia-se no que o país sede prometeu e vai
fazer.
b) Depois de brigar com o cachorro da vizinha, o filhote do gato ficou se lambendo durante
alguns minutos, deitado na calçada.
c) Ontem combinamos que, se não chover novamente, faremos uma confraternização no
próximo domingo.
d) Desconfiado de que tinha sido enganado, foi até o caixa da loja verificar se a nota fiscal fora
preenchida corretamente.
e) Assim que os passageiros desembarcaram no aeroporto de Madri, iniciaram-se as revistas em
todas as bagagens.

18. Considere a frase Sabe-se que os seres mais antigos eram aquáticos. Qual a função que o termo
se desempenha na frase?

a) Pronome reflexivo.
b) Índice de indeterminação do sujeito.
c) Partícula apassivadora.
d) Partícula de realce.

19. (FGV) Na frase “Não se deliberam sentimentos; ama-se ou aborrece-se, conforme o coração
quer”, as três formas do vocábulo SE são respectivamente classificadas como

a) pronome apassivador / indeterminador do sujeito / indeterminador do sujeito.


b) pronome apassivador / pronome apassivador / pronome apassivador.
c) indeterminador do sujeito / indeterminador do sujeito / indeterminador do sujeito.
d) pronome reflexivo / pronome apassivador / indeterminador do sujeito.
e) pronome apassivador / pronome reflexivo / pronome reflexivo.

20. (VUNESP) A alternativa em que o trecho destacado está reescrito de acordo com a norma-
padrão de colocação do pronome átono é:

a) Falam o que não devem porque dizem a verdade / dizem-na.


b) Também empregamos o termo / empregamo-lo.
c) Da mesma forma, direi a minha verdade/ direi-a.
d) A pessoa que abre a boca de forma inconveniente / abre-a.
e) Crianças e bêbados, já foi escrito, possuem estranho compromisso / possuem-no.

21. (VUNESP) Conheço infantes que falam o que não devem, porque dizem a verdade. Crianças e
bêbados, já foi escrito, possuem estranho compromisso com o verídico.
Anos atrás, uma amiga decidiu carregar um pouco na tradição familiar. Ela me disse que acabava
de retornar “da fazenda” do pai. A filha que nos escutava (tinha algo como 10 anos) quase gritou:
“Fazenda, mãe? Aquilo não é nem sítio!”. Menina inconveniente, desagradável, pouco educada e,
como descobri depois, mais exata na descrição da propriedade rural. Era mais uma casinha cercada de
árvores singelas do que um latifúndio.
A pessoa que abre a boca de forma inconveniente, revelando contradições e trazendo à luz
inconsistências, pode ser um … boquirroto. Também empregamos o termo para designar quem não
guarda segredo. Quando o objeto da indiscrição não somos nós, nada mais divertido do que esse ser.
Funciona como a criança do conto A Roupa Nova do Rei (de Hans Andersen): diz o que todos viam e
tinham medo de trazer a público. O indiscreto libera demônios coletivos reprimidos pelo medo e pela
inconveniência.

Aprendi muito cedo que a liberdade de expressão, quando anunciada, é um risco. Aprendi que o
cuidado deve ser redobrado diante do convite à sinceridade. Existem barreiras intransponíveis, pontos
cegos, muralhas impenetráveis no mundo humano. Uma delas é a situação em que uma pergunta
envolve uma crença fundamental da pessoa.

Minha iluminada amiga e meu onisciente amigo: invejo-os. Se vocês dizem o que querem, na
hora que desejam, vocês têm uma ou todas as seguintes características: riqueza extrema, poder
político enorme, tamanho físico intimidador, equipe de segurança numerosa, total estabilidade afetiva,
autonomia diante do mundo, saúde plena e coragem épica. Sem nenhuma das oito características
anteriores, eu, humilde mortal, prometo, lacanianamente*, dizer-lhes a verdade que vocês estão
preparados para ouvir. Da mesma forma, direi a minha verdade: limitada, cheia de impurezas e
concepções equivocadas, ou seja, a que eu estou preparado para enunciar. O demônio é o pai da
mentira, porque ele não é onipotente. A verdade total pertence a Deus. Nós? Adeus e alguma
esperança...
(Leandro Karnal, O boquirroto. Diário da Região, 19.06.2022. Adaptado)

* Referência ao psicanalista Jacques Lacan.

Assinale a alternativa em que o termo destacado no enunciado retoma informação anterior.

a) Ela me disse que acabava de retornar “da fazenda” do pai.


b) Adeus e alguma esperança.
c) A verdade total pertence a Deus.
d) ... (tinha algo como 10 anos) ...
e) Minha iluminada amiga e meu onisciente amigo: invejo-os.

22. (CESPE/CEBRASPE )Texto 1A1-I


A aparência científica de um sistema de crença não necessariamente o torna científico. Os
defensores da astrologia utilizam uma coleção de argumentos comuns para defender o status científico
da disciplina, como o fato de ela estudar o movimento dos planetas, basear-se em cálculos
matemáticos para a compreensão do movimento dos astros, possuir softwares específicos para a
constituição das predições, além de ter um conjunto rebuscado de pressupostos e relações complexas
entre eventos, apresentados de forma racionalmente articulada. Além disso, também é comum em
muitas pseudociências os seus defensores desqualificarem os críticos, argumentando que eles
desconhecem a matéria e não estão aptos a criticá-la. Saber reconhecer os parâmetros que
caracterizam o conhecimento científico é suficiente, na maioria dos casos, para identificar a qualidade
da produção das evidências por meio da aplicação do método, para compreender a qualidade do que
produzem a astrologia e outras pseudociências. É claro que somada a isso está a robusta falta de
evidências para sustentar que as predições astrológicas sejam de alguma valia para explicar a
realidade.

Por motivos como esse, julgo fundamental que os cientistas devam sempre se esforçar para divulgar
as características de como a ciência funciona. Estou seguro de que, se tais princípios pudessem ser
amplamente compreendidos pela população geral, mesmo aquela que não tem oportunidade de passar
por uma formação científica, diversas crenças em sistemas pseudocientíficos seriam tratadas com
maior ceticismo. As pessoas poderiam ser capazes de julgar com maior relatividade as próprias
crenças, o que é um dos motivos mais relevantes de por que a ciência é um empreendimento tão
eficiente em melhorar nossa condição de vida e nos dar ferramentas úteis para responder as questões
que fazemos sobre o universo. Associo-me a Sagan quando ele argumenta, em O mundo assombrado
pelos demônios, que faltam, nas escolas de nossas crianças e de nossos adolescentes, estratégias que
permitam admirar a ciência, mais do que simplesmente decorar o conhecimento científico. É
fundamental ensinar desde cedo a identificar as características essenciais de falseabilidade e a buscar
evidências que validem nossas crenças.

Ronaldo Pilati. Ciência e pseudociência: por que acreditamos apenas naquilo em que queremos
acreditar. São Paulo: Contexto, 2018, p. 110 (com adaptações)
Com base nas relações de coesão estabelecidas no primeiro parágrafo do texto 1A1-I, é correto
afirmar que a forma pronominal

a) “ela” (segundo período) retoma “uma coleção de argumentos” (segundo período).


b) “isso” (último período) retoma “aplicação do método” (penúltimo período).
c) “eles” (terceiro período) retoma “defensores” (terceiro período).
d) “la”, em “criticá-la” (terceiro período), retoma “a matéria” (terceiro período).

23. (VUNESP) Assinale a alternativa que preenche, respectivamente, as lacunas do trecho a


seguir, de acordo com a norma-padrão de concordância.

Com algumas medidas simples, _________ cair em golpes: se _________ informações importantes,
_________ dados pessoais, é melhor não compartilhá-las com uma pessoa que as _________ com má-
fé.

a) evitam-se .... houverem ... tal como .... utilize


b) evitam-se ... houverem ... tais como ... utilizem
c) evitam-se ... houver ... tal como ... utilize
d) evita-se ... houver ... tais como ... utilize
e) evita-se ... houverem ... tal como ... utilizem

24. (FUNDEP)

A tarde cai, por demais

Erma, úmida e silente…

A chuva, em gotas glaciais,

Chora monotonamente.

E enquanto anoitece, vou

Lendo, sossegado e só,

As cartas que meu avô

Escrevia a minha avó.

Enternecido sorrio

Do fervor desses carinhos:

É que os conheci velhinhos,

Quando o fogo era já frio.

.
BANDEIRA, Manuel. Cartas de meu avô. Disponível em: https://www.revistabula.com/564-os-10-melhores-poemas-demanuel-bandeira/.
Acesso em: 20 ago. 2022.

Qual é a função do termo destacado no poema?

a) Determinar o adjetivo “velhinho”, que aparece na mesma linha.


b) Antecipar o adjetivo “velhinhos”, indicando uma relação catafórica.
c) Substituir o substantivo “carinhos”, evitando sua repetição na frase.
d) Retomar anaforicamente termos já mencionados no texto: avô e avó.

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