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(Enem/2018)
a) criação de memes.
b) ampliação da blogosfera.
c) supremacia das ideias cibernéticas.
d) comercialização de pontos de vista.
e) banalização do comércio eletrônico.
2. (Enem/2018)
Não se sabe ao certo quando essa linguagem surgiu, mas sabe-se que há
claramente uma relação entre o pajubá e a cultura africana, numa costura
iniciada ainda na época do Brasil colonial.
Certa vez minha mãe surrou-me com uma corda nodosa que me pintou as
costas de manchas sangrentas. Moído, virando a cabeça com dificuldade, eu
distinguia nas costelas grandes lanhos vermelhos. Deitaram-me, enrolaram-me
em panos molhados com água de sal – e houve uma discussão na família.
Minha avó, que nos visitava, condenou o procedimento da filha e esta afligiu-
se. Irritada, ferira-me à toa, sem querer. Não guardei ódio a minha mãe: o
culpado era o nó.RAMOS, G. Infância. Rio de Janeiro. Record, 1998.
ROSA, R. Grande sertão: veredas: adaptação da obra de João Guimarães Rosa. São Paulo: Globo, 2014 (adaptado)
A imagem integra uma adaptação em quadrinhos da obra Grande sertão:
veredas, de Guimarães Rosa. Na representação gráfica, a inter-relação de
diferentes linguagens caracteriza-se por
5. (Enem/2018)
Sua sombra somente é que lhe faz companhia. Sua sombra, que se derrama
em traços grossos na areia, é que adoça como um gesto a claridade
esquelética. A mulher esvaziada emudece, se dessangra, se cristaliza, se
mineraliza. Já é quase de pedra como a pedra a seu lado. Mas os traços de
sua sombra caminham e, tornando-se mais longos e finos, esticam-se para os
farrapos de sombra da ossatura da árvore, com os quais se enlaçam.
a) reaproveitamento de material.
b) facilidade na separação do lixo.
c) melhoria da condição do catador.
d) preservação de recursos naturais.
e) geração de renda para o trabalhador.
8. (Enem/2013)
9. (Enem/2014)
Censura moralista
Há tempos que a leitura está em pauta. E, diz-se, em crise. Comenta-se esta
crise, por exemplo, apontando a precariedade das práticas de leitura,
lamentando a falta de familiaridade dos jovens com livros, reclamando da falta
de bibliotecas em tantos municípios, do preço dos livros em livrarias, num
nunca acabar de problemas e de carências. Mas, de um tempo para cá,
pesquisas acadêmicas vêm dizendo que talvez não seja exatamente assim,
que brasileiros leem, sim, só que leem livros que as pesquisas tradicionais não
levam em conta. E, também de um tempo para cá, políticas educacionais têm
tomado a peito investir em livros e em leitura.
10. (Enem/2016)
Antiode
a) uma palavra, a partir de imagens com as quais ela pode ser comparada, a
fim de assumir novos significados.
b) um urinol, em referência às artes visuais ligadas às vanguardas do início do
século XX.
c) uma ave, que compõe, com seus movimentos, uma imagem historicamente
ligada à palavra poética.
d) uma máquina, levando em consideração a relevância do discurso técnico-
científico pós-Revolução Industrial.
e) um tecido, visto que sua composição depende de elementos intrínsecos ao
eu lírico.
11. (Enem/2017) Essas moças tinham o vezo de afirmar o contrário do que
desejavam. Notei a singularidade quando principiaram a elogiar o meu paletó
cor de macaco. Examinavam-no sérias, achavam o pano e os aviamentos de
qualidade superior, o feitio admirável. Envaideci-me: nunca havia reparado em
tais vantagens. Mas os gabas se prolongaram, trouxeram-me desconfiança.
Percebi afinal que elas zombavam e não me susceptibilizei. Longe disso: achei
curiosa aquela maneira de falar pelo avesso, diferente das grosserias a que me
habituara. Em geral me diziam com franqueza que a roupa não me assentava
no corpo, sobrava nos sovacos.
a) "a singularidade".
b) "tais vantagens".
c) "os gabos".
d) "Longe disso".
e) "Em geral".
15.
19.
A namorada
Havia um muro alto entre nossas casas. Difícil de mandar recado para ela. Não
havia e-mail. O pai era uma onça. A gente amarrava o bilhete numa pedra
presa por um cordão. E pinchava a pedra no quintal da casa dela. Se a
namorada respondesse pela mesma pedra era uma glória! Mas por vezes o
bilhete enganchava nos galhos da goiabeira. E então era agonia. No tempo do
onça era assim.
BARROS, Manoel de. Texto extraído do livro “Tratado geral das grandezas do
ínfimo”, Editora Record – Rio de Janeiro, 2001, pág. 17.
Nesse texto, a mobilização do uso padrão das formas verbais:
a) está a serviço do projeto literário, auxiliando na distinção das ações de um e
de outro personagem.
b) auxilia na caracterização do tempo, do espaço e dos personagens da
narrativa.
c) alterna os tempos da narrativa, fazendo progredir as ideias do texto.
d) ajuda a localizar o enredo em um tempo ora mais, ora menos distante do
presente.
e) traduz a reminiscência de fatos passados que ficaram registrados na vida
íntima do narrador.
23.
Meninos Carvoeiros
Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
— Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.
(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um
gemido.)
— Eh, carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles ...
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis!
—Eh, carvoero!
25.
27.
Disponível em:
< https://agenciadenoticias.bndes.gov.br/blogdodesenvolvimento/detalhe/
Saneamento-infograficos-mostram-importancia-do-tema-para-o-
desenvolvimento/>. Acesso em 23 jul. 2021.
28.
Nesse texto de caráter científico, a autora chama a atenção dos leitores por um
questionamento curioso sobre um daltônico com a intenção de:
a) evidenciar uma descoberta científica que comprova a manifestação de cores
entre indivíduos com particularidades genéticas.
b) resumir os resultados de uma pesquisa que trouxe evidências de como as
cores são processadas pelos seres humanos.
c) sintetizar a ideia de que as cores são detectadas a partir de ondas
eletromagnéticas que se transformam em um espectro visível.
d) destacar a experiência que confirma uma investigação sobre a forma como
os daltônicos processam cores diferentes em seu cérebro.
e) condensar a conclusão de que as cores são vistas de maneiras distintas por
cada um dos indivíduos.
35. (Enem 2010) Resta saber o que ficou das línguas indígenas no português
do Brasil. Serafim da Silva Neto afirma: “No Português do Brasil, não há,
positivamente, influência das línguas africanas ou ameríndias”. Todavia, é difícil
de aceitar que um longo período de bilinguismo de dois séculos não deixasse
marcas no português do Brasil.
O chamado “fumante passivo” é aquele indivíduo que não fuma, mas acaba
respirando a fumaça dos cigarros fumados ao seu redor. Até hoje, discutem-se
muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa é certa: quem não fuma não
é obrigado a respirar a fumaça dos outros. O fumo passivo é um problema de
saúde pública em todos os países do mundo. Na Europa, estima-se que 79%
das pessoas estão expostas à fumaça “de segunda mão”, enquanto, nos
Estados Unidos, 88% dos não fumantes acabam fumando passivamente. A
Sociedade do Câncer da Nova Zelândia informa que o fumo passivo é a
terceira entre as principais causas de morte no país, depois do fumo ativo e do
uso de álcool.
Texto II
Ao abordar a questão do tabagismo, os textos I e II procuram demonstrar que:
a) A quantidade de cigarros consumidos por pessoa, diariamente, excede o
máximo de nicotina recomendado para os indivíduos, inclusive para os não
fumantes.
b) Para garantir o prazer que o indivíduo tem ao fumar, será necessário
aumentar as estatísticas de fumo passivo.
c) A conscientização dos fumantes passivos é uma maneira de manter a
privacidade de cada indivíduo e garantir a saúde de todos.
d) Os não fumantes precisam ser respeitados e poupados, pois estes também
estão sujeitos às doenças causadas pelo tabagismo.
e) O fumante passivo não é obrigado a inalar as mesmas toxinas que um
fumante, portanto depende dele evitar ou não a contaminação proveniente da
exposição ao fumo.
Texto II
Barbarismo é vício que se comete na escritura de cada uma das partes da
construção ou na pronunciação. E em nenhuma parte da Terra se comete mais
essa figura da pronunciação que nestes reinos, por causa das muitas nações
que trouxemos ao jugo do nosso serviço. Porque bem como os Gregos e
Romanos haviam por bárbaras todas as outras nações estranhas a eles, por
não poderem formar sua linguagem, assim nós podemos dizer que as nações
de África, Guiné, Ásia, Brasil barbarizam quando querem imitar a nossa.
BARROS, J. Gramática da língua portuguesa. Porto: Porto Editora, 1957
(adaptado).
A cantiga
GABARITO
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19 20 21 22 23 24 25 26 27
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