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Brazão.B.Vicente Cremilda.L.Cabral Edson.C.Duança Joel.S.

Tuhula Marcelino Niberege

Suria.S.Paturo Saidata.B.Acacio Vivaldo.R.Maneca

Relatório da SITUAÇÃO ACTUAL

GRUPO II

US & OCUPAÇÃO DO
SOLO
O,
Vila-Sede de Mossuril

UNIVERSIDADE LÚRIO
Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
2023
Licenciatura em Urbanismo e Ordenamento do Território
Laboratório de Urbanismo IV- PLANO ESTRATEGICO 2023

I° SEMESTRE III° Nível/Ano


[ USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL] Diagnostico. Estratégico

Elementos do IIo grupo:

Brazão Bento Vicente

Cremilda Lucrécia de Cabral

Edson Cláudio Duança

Joel Samuel Ruhua Tuhula

Marcelino Victor Niberege

Saidata Batuly Abílio Acácio

Súria Sualehe Paturo

Vivaldo Rafael Maneca

Docentes:
MCs. Wilson Ludovico, Arqto
MCs. Abdul Carimo, Plandor

RELATÓRIO DA SITUAÇÃO ACTUAL:

USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL


Diagnostico. Estratégico

Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico

Licenciatura em Urbanismo e Ordenamento do Território

Laboratório de Urbanismo IV (Planeamento Estratégico)

Nível III0 Semestre I0

Grupo II 2023 Pá gina 2


[ USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL] Diagnostico. Estratégico

ÍNDICE
CAPITULO 1 DISPOSIÇÕES INICIAIS...................................................................................5

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................5

2. OBJECTIVOS.................................................................................................................... 5

3. METODOLOGIA................................................................................................................. 5

4. CONCEITOS BÁSICOS......................................................................................................7

CAPITULO 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA VILA SEDE DE MOSSURIL..................................9

5.1 ENQUADRAMENTO REGIONAL.....................................................................................9

5.2. LOCALIZAÇÃO TERRITORIAL.......................................................................................9

5.3. HISTORIAL DA VILA SEDE DE MOSSURIL...................................................................9

5.4. DIVISÃO ADMINISTRATIVA DA VILA SEDE DE Mossuril............................................10

5.4.3. POSTO ADMINISTRATIVO DE MATIBANE...............................................................10

CAPITULO 3 EVOLUÇÃO DO USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL.................10

5.5.1. EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO DO SOLO ANTES DA INDEPENDÊNCIA..................10

5.5.2. EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO DO SOLO APÓS A INDEPENDÊNCIA.......................11

5.6. CRONOGRAMA DO PLANO DESENVOLVIDO NA VILA SEDE DE MOSSURIL.........11

5.7. EVOLUÇÃO DA MANCHA URBANA DA VILA SEDE DE MOSSURIL..........................12

CAPITULO 4 USO DO SOLO ACTUAL................................................................................15

5.8.1. ÁREA RESIDENCIAL NÃO PLANEADA DE BAIXA DENSIDADE.............................16

5.8. 2. ÁREA RESIDENCIAL NÃO PLANEADA DE MÉDIA DENSIDADE...........................16

5.8. 3. ÁREAS RESIDENCIAL PLANEADA DE BAIXA DENSIDADE...................................16

5.8. 4. ÁREAS RESIDENCIAL PLANEADA DE MEDIA DENSIDADE..................................16

5.8. 5. ÁREAS POSSÍVEIS DE URBANIZAR.......................................................................17

5.9. ESPAÇO AFECTO À ESTRUTURA ECOLÓGICA........................................................18

5.9.1. ÁREA VERDE DE PROTECÇÃO E ENQUADRAMENTO..........................................18

5.9. 2. ÁREA VERDE DE RECREIO E LAZER.....................................................................19

5.9. 3. ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO...........................................................19

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5.9.3. ÁREA HÚMIDA E INUNDÁVEL..................................................................................20

5.10. CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃO DAS HABITAÇÃO....................................22

5.10.1. TIPOLOGIA E CONDIÇÕES HABITACIONAIS........................................................22

5.10.2. HABITAÇÃO PRECÁRIA..........................................................................................22

CAPITULO 5 DINAMICA DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA VILA SEDE DE


MOSSURIL........................................................................................................................... 25

5. 11. PLANEAMENTO URBANO.........................................................................................26

5. 11.1. ÁREAS PLANEADAS.............................................................................................. 26

5. 11.2. ÁREAS NÃO PLANEADAS......................................................................................26

CAPITULO 6 DISPOSICOES FINAIS...................................................................................28

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................28

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CAPITULO 1 DISPOSIÇÕES INICIAIS


1. INTRODUÇÃO

Com a progressiva concentração das populações, das principais actividades económicas e dos
centros de decisão no meio urbano, ganhou crescente importância o reconhecimento de que o
processo de evolução urbana não pode continuar a reflectir as tendências e as pressões mais ou
menos espontâneas, mas deve resultar da aplicação de instrumentos de planeamento que
traduzam as opções consideradas mais ajustadas ao desenvolvimento urbano pretendido. Nesta
perspectiva, o Planeamento Urbano desenvolve um papel de grande relevância para a
formulação dos planos que possam gerir a progressiva concentração. A falta dos planos de
ordenamento territorial e da sua implementação constitui a principal causa das ocupações
desordenadas, implicando a má gestão do uso do solo.

O presente relatório aborda as informações referentes ao uso do solo na vila sede de Mossuril,
isto é no intuito de perceber, o processo de gestão dos usos, a cobertura do solo, tipos dos usos
existentes, Mapeamento dos usos e caracterização dos usos.

2. OBJECTIVOS

OBJECTIVO GERAL

A. Compreender o uso e ocupação do solo da vila sede de Mossuril.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

A. Identificar tipos de uso do solo predominante no Distrito da vila sede de Mossuril;


B. Caracterizar a forma de ocupação e os usos do solo no Distrito da vila sede de Mossuril;
C. Analisar os dados correspondentes ao uso do solo no Distrito da vila sede de Mossuril.
3. METODOLOGIA

FASE 01: Composição de trabalho

Nesta fase fez-se a elaboração da estrutura do trabalho e, entretanto, obteve-se como resultado
o esboço do tipo de informação à ser necessária para a dinâmica pretendida na abordagem geral
do documento. Logo após, seguiu-se para a definição dos objetivos (geral e específico) do
trabalho, tendo em conta os objetivos da cadeira em foco– Laboratório de Urbanismo IV
(Planeamento Estratégico).

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FASE 02: Levantamento de dados.

Estabelecidos os objetivos, far-se-á uma visita ao distrito de , de forma a colher dados primários
sobre o tema em estudo em seguida far-se-á a análise com o auxílio dos docentes para o
sustento do trabalho.

FASE 03: Análise de dados compilados.

Após a organização e compilação do trabalho a equipe fez analise referente ao tema em estudo
com o objectivo de fazer a síntese de problemas, árvores de problemas, analise swot e matriz
estrutural.

FASE 04: Elaboração do trabalho

Com a leitura e o processamento dos dados, fez-se a compilação de toda a informação,


baseando-se na estrutura do trabalho.

3.1 ESQUEMA METODOLOGICO

01 Composição de Trabalho

02 Levantamento de Dados

03 Organização e Compilação de Dados

04 An Analise de Dados Compilados

05 Elaboração de Trabalho

Fonte: Adaptada pelos Autores 2023

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4. CONCEITOS BÁSICOS

Uso do solo é o conjunto das actividades e processos individuais de produção e reprodução de


uma sociedade sobre uma aglomeração urbana, assentados sobre localizações individualizadas,
combinados com seus padrões ou tipos de assentamento, do ponto de vista da regulação
espacial. Pode se dizer que o uso do solo é o rebatimento da reprodução social no plano do
espaço urbano. DEÁK (2001, p. 122)

Uso do solo é definido como a forma pela qual o espaço está sendo ocupado, quer por aspectos
naturais quer por actividades desenvolvidas pelo homem. Ainda, menciona que é importante
fazer a distinção entre os conceitos de uso potencial e uso actual do solo; o primeiro requer uma
análise complexa que envolve aspectos geomorfológicos, geológicos, pedológicos, ecológicos,
etc., os quais permitem determinar a capacidade do solo para um uso específico. O segundo
refere-se ao uso presente do solo, à descrição das características da paisagem em uma época
determinada, sem levar em conta sua vocação ou uso do futuro”. (PEREIRA M. N., 1989).

Uso do solo é o conjunto das actividades, processos individuais de produção e reprodução de


uma sociedade sobre uma aglomeração urbana assentada sobre localizações individualizadas,
combinadas com seus padrões ou tipos de assentamento, do ponto de vista da regulação
espacial.

Área Rural / campo - áreas com uma densidade demográfica relativamente baixa e sem cidades
de dimensão significativa, ou seja, refere-se a certas formas de paisagem e de usos do solo, em
que a agricultura e as áreas naturais desempenham um papel importante.

Área Urbana área fisicamente integrada numa cidade de grande ou média dimensão,
caracterizada por uma importante percentagem de superfície construída, elevada densidade de
população e de emprego e redes significativas de infra-estruturas.

Área Urbanizada área de ocupação consolidada, onde os prédios urbanos ocupem


exclusivamente as suas respectivas parcelas ou talhões sem concorrência de outros prédios de
posse de outrem e esteja integrada em plano de ordenamento.

Área Urbanizável - área susceptível de ser edificada, constituída por parte ou pela totalidade de
um ou +mais prédios urbanos ou rústicos.

Áreas Peri-urbanas são áreas que se encontram numa posição de transição entre espaços
estritamente rurais e áreas urbanas. As pessoas representam uma componente essencial das
áreas peri-urbanas, dado que estas se encontram num processo de progressiva urbanização;

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Densidade habitacional quociente entre o número de edificações e da área ocupada por estes.

Solo urbanizado é aquele que se encontra incluído no tecido urbano, composto por áreas
consolidadas pela edificação e quintas urbanizadas.

Solo urbanizável é aquele que se encontra incluído no tecido urbano, composto por áreas
consolidadas pela edificação e quintas urbanizadas.

Solo não urbanizável Incluem-se nesta categoria os terrenos que não podem ser objecto de
urbanização, e em particular, os que precisam de uma protecção especial, (Plano de pormenor
2019).

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CAPITULO 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA VILA SEDE DE MOSSURIL


5.1 ENQUADRAMENTO REGIONAL
Mossuril é um distrito da província de Nampula, em Moçambique, com sede na vila de Mossuril.
É um dos distritos mais antigos de Moçambique. A sua história é marcada pela presença árabe
e, durante o tempo colonial, pela actuação das Companhias Majestáticas, que implementavam o
trabalho forçado e o mussoco ou imposto de palhota., Representado pelos povos swahilis da
costa (Namarrais), aliados ao Sultanato de Angoche e outros Xeicados da costa, liderava o
comércio de escravos em troca de armas, pólvora e outros produtos, mesmo após a abolição da
escravatura pelos portugueses, (Sheldon 2002).

5.2. LOCALIZAÇÃO TERRITORIAL


O Distrito de situa-se na zona costeira, a este da Província de Nampula, com a superfície de 73
km2, e uma população total de 28.378 sendo 9.188 homens e 19.190 mulheres, de acordo com
IV Censo Geral da População e Habitação de 2017. O distrito apresenta como limites os
indicados seguintes:

TABELA 1 LIMITES DO DISTRITO DE MOSSURIL

Distrito de Mossuril
Norte Sul Este Oeste
Ilha de
LIMITE Nandoa e
Oceano indico Oceano Indico Moçambique e
Namatinte
Oceano Índico
Fonte tabela adaptado pelos autores 2023

5.3. HISTORIAL DA VILA SEDE DE MOSSURIL


Dados históricos, contam-nos que o trafego de escravos da África Oriental para as Américas
desenvolvido dos finais do século XVII prologado ao século XIX, teve impacto para, onde
milhares de africanos foram raptados dos seus grupos sociais de origem e eram transportados
para as ilhas do Oceano Indico. Depois de recolhidos no norte de Moçambique, os escravos
eram levados para, onde eram, seleccionados e posteriormente transportados para Ilha de
Moçambique, passando pela Rampa dos Escravos que hoje constitui monumento histórico.,
aldeia em que se integravam as da Cabaceira Pequena e Cabaceira grande constituía um bairro,
o primeiro que se formou um descrito nas resenhas históricas do bairro das Terras Firmes! E
subordinava-se administrativamente ao Governador-geral na Ilha de Moçambique.

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5.4. DIVISÃO ADMINISTRATIVA DA VILA SEDE DE MOSSURIL


5.4.1. POSTO ADMINISTRATIVO DE -SEDE DE MOSSURIL

Bairros de Cabaceira Grande, Cabaceira Pequena, Chocas Mar, Ramuthu, Ratane, Saua-saua,
Namiripi, Mingurine, Quissanga, e Ampoense.

5.4.2. POSTO ADMINISTRATIVO DE LUNGA

Bairros de Lunga Sede, Muangome, Quivulane, Ampiquereia, Nicotia, Lapuela, Culutune, Neculo
e Motomonho.

5.4.3. POSTO ADMINISTRATIVO DE MATIBANE


Bairros de Camaculo, Metacane, Antupaia, Namalungo, Crusse, Nachaoro, Anduce, Munhohola,
Nanlava, Naphome, Ameca, Variha, Sanhote, Nacuzupa, Mugigivava, Calapuite, Novaia,
Chapala, Munla e Chicoma.

CAPITULO 3 EVOLUÇÃO DO USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL

Para (Balestra & Rigatti, 1986 apud Gelpi & Kalil, 2016), A evolução histórica urbana refere-se ao
processo de crescimento do tecido urbano, identificando as permanências e transformações,
tanto em nível de estrutura física como de práticas sociais.

Portanto, parte-se da concepção urbana que busca compreender a história local como fonte
evolutiva, agregando a esses conteúdos a necessidade de mudança e a crítica às preexistências
admitindo-se e recomendando a convivência de várias tipologias históricas. Assumindo a
colagem como uma possibilidade de projecto urbano. (PROPUR - Programa de Pós-Graduação
em Planeamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1990, apud
Gelpi & Kalil, 2016).

5.5.1. EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO DO SOLO ANTES DA INDEPENDÊNCIA


Para o Araújo, (2003), diz que o uso do solo,) a partir das décadas 70, 80 e 90 foram
caracterizadas pela ocorrência de factores conjunturais adverso (guerra colonial, guerra civil e
calamidades naturais), que alteraram o desenvolvimento normal da distribuição do território da
população a partir dos centros urbanos criando assentamentos informais.

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Mossuril até 1945 representava um importante posto de recrutamento de escravos do exército


português. Em 1950 a povoação passou à sede da Circunscrição e em 1856 foi elevada à
categoria de Vila, designada de Mossuril. – Caracterização da vila sede de Mossuril).

5.5.2. EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO DO SOLO APÓS A INDEPENDÊNCIA


 2019: Plano de Pormenor da Vila Sede de Mossuril – prevê zonas de expansão e a
concepção do desenho urbano com a divisão de lotes, o traçado das vias, espaços
verdes e passeios públicos arborizados. O plano já foi aprovado e será implementado de
forma ordenada em Chocas-Mar.
 A partir de 2020, regista-se a abertura e ocupação de zonas de expansão, para o
reassentamento de famílias que residiam em áreas mais críticas sobre efeitos de
erosão. Este conjunto de medidas não foi suficiente para estancar a densificação das
zonas de ocorrência de erosão no centro da vila sede de Mossuril, por deficiência de
retirada das pessoas.

5.6. CRONOGRAMA DO PLANO DESENVOLVIDO NA VILA SEDE DE MOSSURIL

2019
Plano de Pormenor da Vila Sede de Mossuril

FONTE:SDPI- 2019

Figura 1 Plano de Pormenor da Vila Sede. Fonte: Departamento de Urbanismo (2023)

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Fonte: Adpitado pelos autores 2023.

5.7. EVOLUÇÃO DA MANCHA URBANA DA VILA SEDE DE MOSSURIL


A efectivação do analise, baseou-se nas observação das fotografias do satélite no intervalo de 5
em 5 anos, a partir de 2003 -, 2009- 2014 2019 e 2023, na base digital obtida, por meio do
programa Google Earth que ajuda a perceber as transformações de uso do solo na área em
estudo, optou-se em usar esse intervalo acima apresentado pelo facto de que o programa em
referência não permitiu-nos explorar as imagens de 2003 para baixo, usou-se o intervalo acima
porque julgou-se que nesse intervalo hajam muitas mudanças no processo de uso e ocupação
do solo urbano.

No ano 2003 a ocupação foi de 323,7ha


evolução de 3,23%. A ocupação foi sendo feita
de maneira horizontal e dispersa. É possível
observar que a área de intervenção
apresentava uma ocupação espacial menos
densa, observando-se o verde predominante
sem infra-estruturas habitacionais, com maior
ocupação na zona costeira.

Mapa de volução urbana do ano 2003 Fonte: Adpitado pelos autores 2023.

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No ano 2009 ocupação foi de 651,92ha


evolução de 6,51%. As ocupações se deram
sobre a maior parte da zona costeira e a
densificação de ocupação do solo aumentou.
Sendo feita sem qualquer plano de
ordenamento e também algumas ocupações
nas estradas, com grandes áreas verdes.com
maior ocupação na zona costeira.

No ano de 2014 a ocupação foi de 1282,10ha


evolução de 12,8% ocupação nas bermas das
estradas e próximos a costa, com construções
e deficiente acesso a infra-estrutura e serviço.

No ano de 2019 a ocupação foi de 1517,16ha


evolução de 15,1% Ocupação nas bermas das
estradas e próximos a costa, com construções
humanas.

No ano de 2023 a ocupação foi de 1782,12ha


evolução de a 17,8% Ocupação nas bermas das
estradas e próximos a costa, com construções e
deficiente acesso a infra-estrutura e serviço.

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TABELA EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO DO SOLO

Ano Área de ocupação Evolução (%) Descrição


2003 323,7ha 3,23% A ocupação foi sendo feita de maneira horizontal e dispersa. É possível observar que a área de
intervenção apresentava uma ocupação espacial menos densa, observando-se o verde predominante
sem infraestruturas habitacionais, com maior ocupação na zona costeira.
2009 651,92ha 6,51% As ocupações se deram sobre a maior parte da zona costeira e a densificação de ocupação do solo
aumentou. Sendo feita sem qualquer plano de ordenamento e também algumas ocupações nas estradas,
com grandes áreas verdes.
2014 1282,10ha 12,8% Ocupação nas bermas das estradas e próximos a costa, com construções e deficiente acesso a
infraestrutura e serviço.
2019 1517,16ha 15,1% Ocupação nas bermas das estradas e próximos a costa, com construções humanas.
2023 1782,12ha 17,8% Ocupação continua e dispersa.
TABELA 2 EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO DO SOLO. FONTE: GOOGLE EARTH

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CAPITULO 4 USO DO SOLO ACTUAL

A Vila de Mossuril é o único aglomerado populacional que apresenta características urbanas


(arruamentos, sistema de abastecimento de água canalizada, entre outros); áreas agrícolas,
essencialmente do sector familiar, pesca. As áreas de cultivo encontram-se maioritariamente
concentradas nas proximidades dos principais cursos de água e terras húmidas ao longo da
costa. Estas áreas cultivadas surgem, normalmente, como extensão dos aglomerados
populacionais, (PDUTM, 2019).

Fonte: Adpitado pelos autores 2023.

BALANÇO GERAL DAS ÁREAS


Principais Áreas Km2 BALANÇO GERAL DAS ÁREAS
Habitacional Agricultura Salina Áreas Alagáveis Área Verde
Habitacional 49.32 Km2
Agricultura 5.47 Km2
21%
2
Salina 4.41 Km
15% 53%
Áreas Alagáveis 13.88 Km2
5%
Área Verde 19.50 Km2 6%

Fonte Quadro Adaptada pelos Autores 2023. Fonte gráfico Adaptada pelos Autores 2023.
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5.8.1. ÁREA RESIDENCIAL NÃO PLANEADA DE BAIXA DENSIDADE


Área com edificação em zonas sem infra-
estruturas, sem definição de limite de
parcelas e de quarteirões, onde predomina
uma ocupação desordenada de uso
maioritariamente residencial unifamiliar,
localizam-se nos bairros de Quissanga,
Ampuese, Ramuthu e Ratane. Com uma
densidade de até 0-20 habitações por
hectare, com ausência de regularização Fonte: imagem capitada pelo Google hertz 2023.

fundiária, esta categoria ocupa cerca de 1462ha .

5.8. 2. ÁREA RESIDENCIAL NÃO PLANEADA DE MÉDIA DENSIDADE


Área com edificação em zonas sem infra-estruturas ou com infra-estruturas por completar, sem
definição de limite de parcelas e de quarteirões, onde predomina uma ocupação desordenada de
uso maioritariamente residencial unifamiliar, com uma densidade entre 20 e 60 habitações por
hectare. Com a ausência de regularização fundiária e com a acessibilidade dificultada pela
carência de vias estruturantes e mobilidade comprometida, habitualmente devido a obstruções
na via devido à existência de construções ou à erosão. Este tipo de ocupação do solo verifica-se
nomeadamente no bairro de Mingurine. Ocupando cerca de 201há.

5.8. 3. ÁREAS RESIDENCIAL PLANEADA DE BAIXA DENSIDADE


Área com edificação planificada em zonas com infra-estruturas por completar, onde
predomina o uso residencial unifamiliar em talhões alinhados ao longo de vias de terra batida
com uma ocupação de até 20 habitações por hectare. Esta ocupação localiza se parcialmente
no bairro de chocas mar.com uma área de 17ha 0,03%.

5.8. 4. ÁREAS RESIDENCIAL PLANEADA DE MEDIA DENSIDADE


Área com edificação planificada em zonas
com infra-estruturas por completar, onde
predomina o uso residencial unifamiliar em
talhões alinhados ao longo de vias de terra
batida com uma ocupação entre 20 e 60
habitações por hectare. Beneficia-se de
água canalizada e acesso à energia
Fonte: imagem capitada pelo Google hertz 2023.

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eléctrica. O qual localiza se no bairro de chocas mar. Esta categoria ocupa 23ha Correspondente
a 0,05% da área da vila.

Classe Categoria Área (ha) % Sobre a área da vila

Área Área urbanizada residencial de média 23ha 0,05%


Urbanizada densidade
Área urbanizada residencial de baixa 17ha 0,03%
densidade
Fonte Quadro Adaptada pelos Autores 2023

5.8. 5. ÁREAS POSSÍVEIS DE URBANIZAR


Tais áreas actualmente caracterizam se por
áreas rurais e com coberturas vegetais nativas,
essas áreas localiza-se no estremo oeste do
bairro de Quissanga e ao longo do bairro de
Nhamatanda e Nhandoa. 604ha.

Fonte: imagem capitada pelo Google hertz 2023.

5.8. 6. ÁREA MULTIFUNCIONAL

Área com edificação consolidada, delimitada por


vias asfaltadas sem uso dominante evidente, com
habitações, comércio, serviços, pequenas
industria, etc. É denominada por área
multifuncional. Este uso do solo é caracterizado
por estar provido de infra-estruturas urbanas
como abastecimento de água, alimentação
eléctrica, vias acesso estruturantes asfaltadas.
Fonte: imagem capitada pelo Google hertz 2023.
Correspondente a uma área de 716ha.

Classe Categoria Área (ha) % Sobre a área da Vila

Área Multifuncional Serviços e Equipamentos, Comércio. 716ha 14, 02%.


Fonte Quadro Adaptada pelos Autores 2023

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TENDÊNCIAS DE CRESCIMENTO DA VILA SEDE DE MOSSURIL

A informação demográfica a taxa de crescimento anual da população da vila sede de Mossuril, e


Considerando o crescimento populacional, assim como e redução da taxa de crescimento anual
pode estimar-se que a população da da vila sede e de 28.378 habitantes, Numa área de 73 km2
correspondente a 73,000ha e até o ano 2030 atinja o total de 79.800 habitantes o que significa
um aumento de 120.550 habitantes considerando a população de 2017.

A necessidade em termos territoriais apenas para áreas residenciais, considerando uma


densidade média de ocupação, entre 20 a 60 habitações por hectare, ou seja, entre 48 e 265
habitantes por hectare (considerando uma média de 4,4 habitantes por agregado), e
considerando uma ocupação média de 176 habitantes por hectares. Exclusivamente para áreas
residenciais, o que significa a um aumento de 15% da área actualmente ocupada por ocupações
humanas de este para oeste da vila, (INE 2017).

5.9. ESPAÇO AFECTO À ESTRUTURA ECOLÓGICA


5.9.1. ÁREA VERDE DE PROTECÇÃO E ENQUADRAMENTO
As áreas verdes de protecção acontecem mesmo por força da natureza. Parte significativa
destas áreas sofre grande pressão humana. Estão incluídas nesta categoria as áreas que,
quando invadidas agravam os riscos de erosão. Estas áreas ocorrem com maior incidência na
periferia da zona mais consolidada. Com uma área de 19.50 há.

Grupo II 2023 Pá gina 18


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Fonte: Mapa Adpitado pelos autores 2023.

Figura 1 área verde de protecção e enquadramento localizado no bairro de Saua-Saua. Fonte: imagem capitada
pelos Autores 2023.

5.9. 2. ÁREA VERDE DE RECREIO E LAZER


A vila possui uma área verde de recreio estado a recuperar e a reabilitar áreas verde para
recreio e lazer tais como parques e jardins. A parte urbanizada utiliza substancialmente destes
locais. 104ha.
5.9. 3. ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO
São áreas que apresentam características rurais. Estas áreas apresentam muito baixa ou
nenhuma ocupação populacional em que se verifica ou com potencial para a prática de
agricultura familiar, sendo passíveis de se tornarem áreas de expansão urbana e com o potencial
para que se criem novas centralidades urbanas. Essas áreas ocupam menor parte do território
da área de estudo. Com a uma área de 5.47ha.

Grupo II 2023 Pá gina 19


[ USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL] Diagnostico. Estratégico

Fonte: Adpitado pelos autores 2023.

Figura 2 Área de desenvolvimento Agrário localizado no bairro de Nhamatanda Fonte:


imagem capitada pelos autores 2023.

5.9.3. ÁREA HÚMIDA E INUNDÁVEL


Esta área localiza-se no bairro de Chocas-Mar, concretamente na cabeceira pequena, em que
verifica-se alagamento em épocas chuvosas e em períodos da mare for alta. 404ha.

Grupo II 2023 Pá gina 20


[ USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL] Diagnostico. Estratégico

Fonte: Adpitado pelos autores 2023

Figura 3 Representação de áreas húmidas inundáveis no bairro Cabaceira Grande. Fonte: imagem
capitada pelos autores 2023.

TABELA DE BALANÇO DE USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL

CLASSE CATEGORIA ÁREA PERCETAGEM


(HA) SOBRE A ÁREA
DA VILA

Grupo II 2023 Pá gina 21


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ÁREA URBANIZÁVEL Área urbanizável residencial planeada de média 23ha 0,05%


PLANEADA
densidade
Área urbanizável residencial planeada de baixa 17ha 0,03%
densidade
ÁREA URBANIZÁVEL Área urbanizável residencial não planeada de 201ha 7, ,03
NÃO PLANEADA Alta densidade
Área urbanizável residencial não planeada de 577ha 12,02%.
média densidade
Área urbanizável residencial não planeada de 1462ha 21,03%.
baixa densidade
ÁREA Comércio, Serviços e Equipamentos 716ha 14,02%.
MULTIFUNCIONAL
ÁREA AGRÍCOLA Área de Cultivo Agrícola 5.47ha 0,13, %.

ESPAÇO AFECTO A Área Verde de Protecção e Enquadramento 19.50 ha 1.09%.


ESTRUTURA
Salina 84.41 ha 5.08%.
ECOLOGICA
Áreas Alagáveis 63.88 ha 04,08%.
Área húmida e inundável 404ha 11,04%.
Recursos Hídricos 114 ha 8.33%.
SERVIÇOS E Serviços Públicos 34,53 0,2,05%.
EQUIPAMENTOS
Saúde 6 ha 075,01%
SOCIAIS
Educação 52,0ha 2,032%.
Desporto e Recreação 104ha 9, 03%.
Instalações; Instalações Rodoviárias; 339ha 12, 07%.
Cemitérios; Telecomunicações; Instalações
Policias; Infra-estruturas de abastecimento de
águas; Infra-estruturas de electricidade;
Total do Uso da Área do da Vila Sede de Mossuril 73,000ha 100%.
Fonte Adaptada pelos Autores 2023

Grupo II 2023 Pá gina 22


[ USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL] Diagnostico. Estratégico

GRAFICO BALANÇO DE USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL

Fonte gráfico Adaptada pelos Autores 2023

5.10. CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃO DAS HABITAÇÃO


De acordo com (Ministério da Terra, 2019), as características das habitações variam de acordo
com a inserção no centro da vila ou nas zonas suburbanas, podendo observar-se:

5.10.1. TIPOLOGIA E CONDIÇÕES HABITACIONAIS


No que tange as habitações, da Vila-Sede de Mossuril, apresenta (2) duas tipologias de
habitação, nomeadamente:

5.10.2. HABITAÇÃO PRECÁRIA


Maior parte das habitações dessa tipologia encontram-se no interior dos bairros e em zonas com
características rurais, longe de padrões normais de segurança e conforto, são pouco resilientes o
que faz com que não resistam a certos fenómenos extremos.

Grupo II 2023 Pá gina 23


[ USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL] Diagnostico. Estratégico

Figura 4 E 5 Representação de habitação precária no bairro Ramuthu e Ratane. Fonte: imagem


capitada pelos autores 2023.

5.10.3. ABITAÇÃO CONVENCIONAL

São habitações de construção convencional, apresentam condições básicas de segurança e


conforto, maior parte delas localizadas, no centro urbano, ao longo dos principais eixos da Vila.

Figura 6 E 7 Representação de habitação convencional no Bairro Chocas-Mar e Cabaceira Pequena.


Fonte: imagem capitada pelos autores 2023.
Grupo II 2023 Pá gina 24
[ USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL] Diagnostico. Estratégico

5.10.4. QUADRO DE TIPO DE HABITAÇÃO E SUAS CARACTERÍSTICAS DA VILA SEDE DE


MOSSURIL

TIPO CARACTERÍSTICAS
Edificações Térreas Geralmente são habitações com apenas um
único piso, abundantemente construídas de
bloco de concreto de cimento, maior parte com
coberturas de chapa de zinco e a minoria
cobertas de betão armado e coberto de chapa
de zinco
Habitações Unifamiliares Maior parte delas localizadas ao longo das
vias estruturantes, outras no centro urbano da
vila sede com moradores de classe media e
de grande posse.

MATERIAL DAS HABITAÇÕES


Tipo de habitação Paredes Pavimento Cobertura
Blocos de adobe, pau Argamassa de Capim e chapa de
Precária a pique, tijolos cimento, adobe e zinco
queimados. barro.
Blocos de cimento e Pavimento de Laje de betão, telhas
areia, tijolo cerâmico, argamassa de de microbetão, telha
bloco de solo-cimento. cimento revestido cerâmica, chapas de
Convencional
com mosaico fibrocimento, chapas
hidráulico, tijoleira de zinco
cerâmica,
Fonte: Adpitado pelos Autores 2023

Grupo II 2023 Pá gina 25


[ USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL] Diagnostico. Estratégico

Fonte: Adpitado pelos autores 2023

CAPITULO 5 DINAMICA DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA VILA SEDE DE


MOSSURIL
Desde a independência nacional (1975), Os princípios fundamentais do direito de terras
moçambicano a terra e, propriedade do Estado. A Constituição da República reconhece não só
os indivíduos e as pessoas colectivas como sujeitos de direitos e obrigações, mas também as
comunidades como portadoras de direitos, protegendo os direitos adquiridos por herança ou
ocupação.
No entanto estabelece uma excepção muito importante para os casos em que haja reserva legal
ou que a terra tenha sido legalmente atribuída a outra pessoa ou entidade. Esta excepção tem
como consequência que a “reserva legal” ou um DUAT já legalmente atribuído têm prioridade
sobre os direitos adquiridos por herança ou por ocupação.

Segundo (SDPI, 2019). A vila de mossuril tem uma área total de 73 km2, porem o solo é usado
para vários fins de acordo com as suas características. Os tipos funcionais de exploração que
neste sentido podem ser considerados:

Áreas com Características urbanas


Áreas com Características Rurais

Grupo II 2023 Pá gina 26


[ USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL] Diagnostico. Estratégico

Áreas de Serviços e Equipamentos


Área Afecta á Estrutura Ecológica

5. 11. PLANEAMENTO URBANO


A vila de Mossuril conta com instrumento de planeamento urbano, porém a falta de uma
aplicação adequada acaba por resultar em inúmeros problemas de infra-estrutura e de
acessibilidade, aumentando custos e diminuindo a qualidade de vida. A maioria da população
vive em assentamentos informais não planeados, com acesso irregular a serviços e emprego.
Nos casos em que há planeamento, certas práticas (p. ex. uso de talhões de grandes
dimensões) acabam por encarecer os custos tanto para promotores quanto para moradores,
além de reduzir a mobilidade, (SDPI, 2019).

5. 11.1. ÁREAS PLANEADAS


São áreas planeadas que apresentam uma malha de organização regular com uso dominante
habitacional. É de salientar que pode se verificar este tipo de assentamento na vila sede de
mossuril.

5. 11.2. ÁREAS NÃO PLANEADAS


Nas áreas não planeadas, as habitações situam-se em áreas inadequadas do ponto de vista do
risco natural, as piquenas industria estao próximas a vias de circulação intensa; a alta densidade
de habitações; a precariedade da organização espacial (ruas estreitas, de traçados irregulares,
não acessíveis, dificuldades de circulação pedonal); a fraca relação de vizinhança marcada por
intensa sociabilidade.

5. 12. INSTRUMENTOS DA DINÂMICA DO SOLO EM MOSSURIL

Faz-se abaixo a resenha do Instrumentos de Ordenamento do Território actualmente, referentes


a vila de mossuril:

 Plano de pormenor de vila de mossuril;

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[ USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL] Diagnostico. Estratégico

QUADRO DE RESUMO DE NÍVEL DE EXECUÇÃO DO PLANO DE PORMENOR

Acção do Plano Nível de execução


 Melhoria do sistema viário.  Ainda não foi executada.
 Melhoria do sistema de esgoto, valas de  Ainda não foi executada.
drenagem e recolha de resíduos sólidos.
 Melhoria do sistema de eletricidade.  Ainda não foi executada.
 Melhoria do sistema de abastecimento de  Ainda não foi executada.
água.
 Preservação de zonas de protecção parcial.  Ainda não foi executada.
 Definição de áreas de expansão da Vila.  Ainda não foi executada.

 Melhoria das condições de habitação.  Ainda não foi executada.


 Melhoria da acessibilidade.  Ainda não foi executada.
 Aumento de espaços de lazer e recreação.  Ainda não foi executada.
Fonte Adpitado pelos autores 2023

Grupo II 2023 Pá gina 28


[ USO DO SOLO DA VILA SEDE DE MOSSURIL] Diagnostico. Estratégico

CAPITULO 6 DISPOSICOES FINAIS


6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(Balestra & Rigatti, apud Gelpi & Kalil, História de Moçambique Volume I, Imprensa Universitária,
2016).

(INE 2017), Instituto Nacional de estatística, censo da populacional habitacional e urbanização.


Moçambique

(Ministério da Terra, 2019) Relatório preliminar de diagnóstico da cidade de Nampula COW ,


Nampula.

Araújo, A cidade de Moçambique: evolução urbana de Moçambique. In Finisterra XL nº 79, 2003.


Pp. 209-222

DEÁK. Padrões e tipos de assentamento nas Zonas urbanas e ecológicas , Maputo, (2001, p.
122)

Holz, E. (s.d.). Perfil de Habitação Moçambique. UNOHABITAT – Escritório Regional para África.

MITADER. (1997). Lei de Terra. República de Moçambique, Moçambique. Retrieved 03 07, 2017

Nampula, G. P. (2014). Plano Provincial de Desenvolvimento Territorial. Nampula.

PDUTM, Governo Distrital de Mossuril, Perfil do Distrito de Mossuril- província de Nampula.


Edição. Maputo, Moçambique, (2019).

PEREIRA, M. N. Cobertura e uso da terra através de sensoriamento remoto. São José dos
Campos: INPE - 5032-MD/042. (1989).

PROPUR - Programa de Pós-Graduação em Planeamento Urbano e Regional da Universidade


Federal do Rio Grande do Sul, 1990, apud Gelpi & Kalil, 2016).

SDPI Serviços Distrital de Planeamento de Infrastruturas. Plano de pormenor de vila sede de


Mossuril, 2019.

SHELDON, Urbanização em Moçambique Considerações a partir da expansão da cidade de


Moçambiquena. Universidade de São Paulo, 2002

Grupo II 2023 Pá gina 29

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