13.11.2023. Map Carat... AIs - Grupo III

UNILÚRIO.– F.A.P.F.
– Assentamentos Informais – 2023

Mapeamento e Caracterização dos Assentamentos Informais caso de Estudo: Bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e Namicopo-B
MAPEAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS INFORMAIS NO

BAIRRO DE MUATALA, NAS UNIDADES COMUNAIS DE MAPARA E
NAMICOPO-B
Universidade Lúrio
Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
G03 Licenciatura Em Urbanismo e Ordenamento do Território
Disciplina: Assentamentos Informais - 2023
MAPEAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS INFORMAIS

NO BAIRRO DE MUATALA, NAS UNIDADES COMUNAIS DE MAPARA E
NAMICOPO-B
Discentes:
Brazão Bento Vicente| Edson Cláudio Duança| Priscila José Augusto Cornélio| Saidata Batuly Abílio
Acácio| Tânia Jéssica L.S. Salimo.
Docente:
MSc. Arq. António Manuel de Amurane.
Nampula, Novembro de 2023

UNILÚRIO.– F.A.P.F. – Assentamentos Informais – 2023
Mapeamento e Caracterização dos Assentamentos Informais No Bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e Namicopo-B
Conteúdo
1. NOTA INTRODUTÓRIA...................................................................................................... 4
1.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 4
1.2. Objectivos ................................................................................................................... 4
1.3. Metodologias .............................................................................................................. 4
1.4. Critérios de definição dos assentamentos informais .......................................................... 6
1.5. Categorias de Intervenção em assentamentos informais.................................................... 6
2. CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS INFORMAIS NO BAIRRO DE MUATALA, NAS
UNIDADES COMUNAIS DE MAPARA E NAMICOPO-B............................................................... 9
2.1. Enquadramento do Bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e Namicopo-B....... 9
2.1.1. A nível do Posto Administrativo .................................................................................... 9
2.1.2. A nível do Bairro. ........................................................................................................ 9
2.1.3. A nível da Área de Intervenção .................................................................................... 9
2.2. Assentamentos Informais no Bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e
Namicopo-B ........................................................................................................................... 11
3 CLASSIFICAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS INFORMAIS NO BAIRRO DE MUATALA, NAS
UNIDADES COMUNAIS DE MAPARA E NAMICOPO-B SEGUNDO CATEGORIAS DE
INTERVENÇÃO ...................................................................................................................... 15
3.1. Classificação das Zonas Segundo as Categorias de Intervenção .......................................... 16
3.1.1. Zona „A‟ ........................................................................................................................ 16
3.1.2 Zona „B‟ ......................................................................................................................... 18
3.1.3. Zona „C‟ ........................................................................................................................ 20
3.2. Síntese das Categorias de Intervenção por Zonas ............................................................... 23
5. Divisão das Células .......................................................................................................... 24
4.1. Caracterização da Célula 01 .............................................................................................. 26
4.1.1. Caracterização da Célula 02 ...................................................................................... 27
4.1.3. Caracterização da Célula 04 ......................................................................................... 29
4.1.7. Caracterização da Célula 08 ..................................................................................... 33
4.1.8. Caracterização da célula 9 ........................................................................................ 34
5. QUADRO DE DESCRIÇÃO DE DESAFIOS E DAS OPORTUNIDADES DOS AIs NAS UCs DE
MAPARA E NAMICOPO B ....................................................................................................... 36
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 37
6.1. RECOMENDAÇÕES .................................................................................................... 37
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 38
1. NOTA INTRODUTÓRIA
1.1. INTRODUÇÃO
Este trabalho, visa fazer mapeamento e caracterização dos seus assentamentos informais do bairro de
Muatala nas unidades de Maparra e Namicopo B, de modo a perceber a organização do mesmo para
posterior determinação das formas de intervenção nos mesmos assentamentos informais, a fim de
compreender suas características socioeconómicas e demográficas.
Segundo a UN-HABITAT (2013), maior parte das capitais dos países africanos encontra-se
superpovoadas, cidade caraterizada por áreas desordenadas, sem infraestruturas básicas de
saneamento, habitação precária, falta de estrada, água encanada, mercados informais em qualquer
lugar de uma forma generalizada.
Portanto, esse cenário de urbanização de vários países de África é semelhante ao processo que se
verifica em Moçambique, para além de ser considerada tardia, se intensificou nas últimas cinco
décadas e, como principal reflexo disso, apresenta vários problemas de igual modo, dos indicados
para o continente africano. A semelhança de outras cidades de Moçambique, a cidade de Nampula
constata a existência de processos formais e informais de urbanização, os quais consubstanciam-se
sintetizando regras e padrões quer da “cidade formal”, quer da “cidade informal”.
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral:
 Caracterizar os assentamentos informais do bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de
Mapara e Namicopo B, para ações de intervenção e melhoria das unidades habitacionais.
1.2.2. Específicos:
1. Localizar geograficamente a área de estudo no município de Nampula;
2. Caracterizar os assentamentos informais localizados nas unidades em estudo;
3. Classificar os assentamentos informais segundo categorias de intervenção;
4. Determinação das categorias de intervenção ao longo da unidade de estudo.
1.3. Metodologias
A metodologia usada no presente trabalho pode ser distribuída nas seguintes fases, segundo a
sequência a seguir: O documento foi elaborado com base na pesquisa bibliográfica desenvolvida com
base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos e o
levantamento de dados no terreno, e compreendeu as seguintes fases:
Pág. 4
Fase 01: Levantamento de dados secundários.

Esta fase, consistiu na recolha e análise de dados adquirida na base de internet, livros e documentos
já feitos relacionados ao tema, resultando na caracterização dos assentamentos Informais.
FASE 02: Levantamento de dados primários.

Nesta fase foi feita uma visita de campo onde foi feita uma observação direita do local, está visita ao
campo teve como obtenção de fotografias da área para melhor compreender as características do
bairro e uma análise directa das habitações, infra-estruturas entre outros componentes urbanos.
FASE 03 – Materialização de informação.

Fase em que se faz a elaboração dos mapas para melhor compreender a representação física dos
espaços em estudo. Onde recorreu-se os Softwares como Google Earth, e ArcGIS.
Fase 04: Análises Dos Dados.

Nesta fase, que foi a última consistiu na análise dos dados com base em alguns métodos e técnicas de
análise dos problemas urbanos e discussão dos resultados que foram sendo obtidos ao longo da
realização da pesquisa. Foram também, indicadas algumas recomendações resultantes das análises
feitas durante a realização do trabalho.
Diagrama 1. Fases da elaboração da pesquisa.
Pág. 5
1.4. Critérios de definição dos assentamentos informais
A tabela a baixo faz menção aos critérios para intervenção dos assentamentos informais comparados
de diferentes instituições, baseado na Estratégia de Intervenção nos Assentamentos Informais em
Moçambique.
O acesso a água potável, menos de 20 litros/pessoas/dia a um preço

inferior a 10% da renda total, sem instalações sanitárias, Mais de 3
UN-HABITAT
pessoas por cómodo habitável, fraca qualidade e durabilidade dos
domicílios, sem segurança de posse.
Ocupação desordenada e espontânea, sem acessos, sem
Governo de Moçambique saneamento básico, sem água potável, sem espaço habitacional
definido e suficiente, sem habitação segura e durável.
Habitações pobres, Serviços pobres, Núcleos desordenados de cidade
Cities Allience em terreno público, de domínio não definido ou alheio localizado em
áreas sem urbanização ou melhoramento.
Tabela 1. Critério para definição de Assentamentos Informais.
1.5. Categorias de Intervenção em assentamentos informais
A legislação Moçambicana, ainda não prevê a situação de categorias de intervenção para os diferentes
casos de assentamentos humanos informais, havendo apenas a indicação dos níveis de urbanização,
segundo o artigo nº 22 do decreto nº 50/2006 de 26 de Dezembro, Regulamento do Solo Urbano, a
saber: (República de Moçambique, 2006)
Urbanização Simples: quando na zona estão cumulativamente reunidas, pelo menos, as seguintes
condições:
a) As parcelas ou talhões destinados aos diferentes usos estão fisicamente delimitados;

b) O traçado dos arruamentos é parte de uma malha de acessos que integra a circulação de
automóveis com acesso pedonal a cada morador;
c) Existe o fornecimento de água em quantidade e qualidade compatível com os usos através de
fontes dispersas, nomeadamente: fontanários públicos, poços ou furos;
d) Arruamentos arborizados.
Pág. 6
Urbanização Intermédia: é estabelecida quando na zona estão reunidas, pelo menos, as seguintes
condições:

b) Os arruamentos são acabados com solos de boa qualidade estabilizados mecanicamente;
c) Existe um sistema a céu aberto de drenagem de águas pluviais;
d) O abastecimento de água é assegurado por uma rede com distribuição domiciliária;
e) O abastecimento de energia eléctrica é assegurado por uma rede com distribuição domiciliária;
f) Os arruamentos e zonas verdes estão completamente arborizados.
Urbanização Completa: é estabelecida quando na zona estão cumulativamente reunidas, pelo

menos, as seguintes condições:

b) Os arruamentos são acabados com asfalto ou betão, sendo limitados por lancis;
c) A drenagem de águas pluviais são feitas pluviais é feita com rede apropriada;
d) O abastecimento de água é assegurado por uma rede com distribuição domiciliária;
e) O abastecimento de energia eléctrica é assegurado por uma rede com distribuição domiciliária;
f) Os arruamentos e zonas verdes estão completamente arborizadas;
g) Os passeios públicos são revestidos;
h) As comunicações telefónicas são asseguradas por redes apropriadas.
De acordo com o Ministério das Cidades do Brasil seguem-se tabelados as seguintes categorias de
intervenção nos Ais e as suas características:
Categoria de intervenção Características
Reassentamento ou realocação área Corresponde às intervenções de urbanização de mais

externa ao perímetro do assentamento baixo custo, devido ao baixo número de remoções e
precário. condições mais favoráveis para as obras.
Reassentamento ou realocação dentro do Corresponde à intervenção de remoção temporária e

próprio perímetro do assentamento reconstrução das unidades habitacionais no mesmo
precário. terreno do assentamento, incluindo a urbanização deste.
Urbanização complexa. Corresponde às intervenções de urbanização de custo
mais elevado, em assentamentos consolidados e densos.
Com necessidade de realização de obras mais
Pág. 7
complexas.
Urbanização simples. Corresponde às intervenções de urbanização de mais
baixo custo, devido ao baixo número de remoções e
condições mais favoráveis para as obras.
Regularização fundiária. Corresponde aos assentamentos que não demandam

obras de urbanização, mas apenas acções de
regularização fundiária.
Tabela 2. Categorias de intervenção nos Ais e as suas características
Tipo de Intervenção Características
Reassentamento em área externa Terreno impróprio ou inadequado quando o estudo ou

projecto demonstrar a inviabilidade de consolidação.
Reassentamento dentro do perímetro Terreno inadequado que pode tornar-se adequado com
substituição do tecido urbano e das moradias.
Urbanização complexa Terreno adequado ou inadequado com alto índice de
remoção e/ou necessidade de realização de obras
complexas.
Urbanização simples Terreno adequado.
Regularização fundiária Terra urbanizada faltando apenas acções de legalização

da posse de terra
Tabela 3. Síntese das características de intervenção em Assentamentos Informais
Pág. 8
2. CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS INFORMAIS NO BAIRRO DE MUATALA, NAS

UNIDADES COMUNAIS DE MAPARA E NAMICOPO-B
2.1. Enquadramento do Bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e Namicopo-B

O Município de Nampula, enquadrado no distrito de Nampula, possui uma área de 428 km2 (42804
ha) e conta actualmente com 663.212 habitantes dos quais 325.373 são homens e 33.839 mulheres.
Possui os seguintes postos administrativos: Posto Administrativo Urbano Central, Posto Administrativo
de Muatala, Posto Administrativo de Namicopo, Posto Administrativo de Napipine, Posto Administrativo
Posto Administrativo de Natikiri.
2.1.1. A nível do Posto Administrativo
O Posto Administrativo de Muatala encontra-se a Sul e Este do Posto Administrativo Central com
uma área 6106.10 ha. Possui como limites a Norte e Oeste o PA de Natikiri, a Sul e Este o PA de
Anchilo no Distrito de Nampula; A Este os PA´s Central e Muhala.
2.1.2. A nível do Bairro.
O bairro de Muatala localiza-se a sul do bairro de Mutauanha, e possui uma área de 3555 ha, com 10
unidades comunais. Destacam-se zonas baixas onde temos cursos de água que atravessam os
bairros. Sobre a paisagem, destacam-se ainda formações montanhosas rochosas nas UCS Maparra e
Namuatho B. Existem extensas áreas de um verde arbóreo a medida que se avança para os limites do
município. São também comuns as zonas baixas onde correm curso de água que constituem as áreas
húmidas inundáveis comuns do Município de Nampula.
2.1.3. A nível da Área de Intervenção
A área de intervenção possui uma área de 2750,27ha com os seguintes limites: a Norte- UC de
Cossore, Oeste UCS Muthita e Namuatho B, Este- PA de Muhala.
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Mapa 1. Enquadramento do Bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e Namicopo-B no município de
Nampula.
O bairro de Muatala possui um total de 10 Unidade Comunais, inseridas numa área de 3.555 hectares.
A sua uma população, em 2017, era de 45 412 habitantes, com um crescimento médio anual de
4,01%, distribuída segundo a tabela seguinte, organizada no sentido Oeste-Este:
Unidade comunal Área (Ha) Área %

Namicopo B 52.16%
1. Menicane 30.99 0.87% Maparra 25.20%
2. Muralene 25.17 0.7% Napala 7.99%
3. Micolene 23.92 0.64% Cossore 9.50%
4. Namavi 54.23 0.72% Litini 0.64%
5. Matadouro 25.65 1.52% Matadouro 1.52%
6. Litini 23.08 0.64% Namavi 0.72%
7. Cossore 337.75 9.5% Micolene 0.64%
Muralene 0.70%
8. Napala 283.88 7.99%
Menicane 0.87%
9. Maparra 896 25.2%
10. Namicopo B 1854.27 52.16% 0.00% 20.00% 40.00% 60.00%
Diagrama 2. Relação percentual da superfície ocupada
Tabela 4. Superfície das Unidades. Comunais de Muatala.
Pág. 10
2.2. Assentamentos Informais no Bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e

Namicopo-B
Os assentamentos humanos com características informais abrangem diferentes dimensões, não

apresentando uma homogeneidade na sua distribuição espacial. Para um estudo pormenorizado das
diferentes dimensões que estes apresentam, o bairro em estudo, Muatala, nas Unidades Comunais de
Mapara e Namicopo-B, foi dividido num total de 09 células, não obedecendo a divisão administrativa
da unidade geográfica em estudo, anteriormente apresentada. A delimitação das células estudadas
obedeceu a critérios como: a existência de vias de acesso relevantes dentro do bairro e cursos de
água. Para a caracterização dos diferentes assentamentos obedeceu a sequência que se apresenta
na tabela seguinte.
Item Objectivo
1. Colecta da informação cartográfica Recolher a informação relevante ao estudo sobre o bairro.
2. Escolha da base cartográfica Determinar a base cartográfica a utilizar.
3. Mapeamento preliminar Dividir o bairro em células (09) para a caracterização

primária, sendo depois estas agrupadas em zonas para
classificação segundo categorias de intervenção.
4.Caracterização preliminar dos Caracterizar primariamente os aspectos que não necessitam

assentamentos de trabalho de campo.
5. Vistorias em campo Aferir a caracterização primária e colecta da informação de

campo.
6. Consolidação do mapeamento e da Cruzar a informação da pesquisa primária e secundária

caracterização dos assentamentos precários sobre a unidade de estudo.
Tabela 5. Sequência de realização do trabalho de caracterização dos AIs no bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de
Mapara e Namicopo-B
De modo a se desenvolver um estudo homogéneo nas diferentes células, foi desenhado um layout e
determinada a informação padrão a ser colectada em cada uma delas, a saber:
Pág. 11
1. Imagem aérea – visualização geral do bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e
Namicopo-B e da célula de estudo com vista a caracterização preliminar e servir de guia no acto de
levantamento de campo;
2. Fotografias de cada célula – levantamento fotográfico de cada uma das células de modo a
subsidiar a informação escrita;
3. Breve descrição da célula – visa complementar a informação gráfica. A breve descrição da tabela
inclui a indicação do seu nível de urbanização segundo o artigo nº 22 do decreto nº 26/2006 de 26 de
Dezembro, Regulamento do Solo Urbano;
4. Tabela resumo das características – apresentação de forma sucinta das características de cada
uma das células.
Os dados que serão apresentados na tabela resumo das características das células do bairro de
Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e Namicopo-B visam o seguinte:
1. Distância ao centro da cidade – determinar a distância, em quilómetros, do centro geográfico da

célula de estudo em relação ao centro da cidade, neste caso foi tomada como unidade de referência a
praça da liberdade;
2. Deposição de lixo – indicar os locais de deposição de lixo mais frequentes ao longo da célula;
3. Desabamento de construção – indicar os locais onde se verificam desabamentos de construções

devido a condição do local e material da sua implantação;
4. Infra-estrutura ou equipamento estruturante – Indicar a localização de equipamentos e infra-

estruturas que sejam catalisadoras da ocupação habitacional;
5. Densidade populacional – determinar, em função da densidade habitacional, as diferentes zonas

de maior concentração populacional, tendo como base a média de 5 pessoas por agregado familiar
segundo o III censo geral da população e habitação;
6. Proximidade de riachos – Identificar as habitações que se encontram em zonas de risco de

inundações e/ou de restrições de acordo com a legislação;
7. Loteamento – indicar as características de loteamento (regular, irregular) das células estudadas;
8. Declividade – estudar a configuração morfológica da área onde se encontra cada uma das células;
Pág. 12
9. Local de Erosão – identificar áreas de ocorrência de erosão ao longo de cada unidade de estudo;
10. Densidade habitacional - indicar a densidade das edificações (construções por hectare) nas
unidades geográficas por célula de assentamento informal;
11. Categorias dos acessos – indicar qual é tipo de vias, em função veicular, que mais se verifica na
célula de estudo (pedonal, automóvel, entre outras);
12. Ocupações em áreas restritas – determinar as áreas que, legalmente, a sua ocupação para
construção é condicionada ou restringida;
13. Padrão de construção dominante – conhecer o padrão das construções que mais se verifica em
cada célula;
14. Conexão com a malha urbana – determinar a qualidade de conexão da célula com restantes
áreas do município da cidade de Nampula;
15. Infra-estrutura – verificar a existência/deficiência da infra-estrutura eléctrica, abastecimento de

água, drenagem pluvial;
16. Saneamento – indicar os sistemas de saneamento da célula;
17. Acessibilidade – Determinar as principais características dos acessos em cada célula de

assentamento informal (péssima, má, boa, razoável, excelente);
18. Construções em zonas de expansão informal – Determinar o padrão de qualidade de novas

construções em áreas de expansão com características informais.
2.3. As Características Informais do Bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e

Namicopo-B
Depois de uma análise das unidades de estudo criadas para o desenvolvimento da presente pesquisa,
conclui-se que, de uma forma geral, o Bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e
Namicopo-B caracteriza-se da seguinte forma, segundo os itens tabelados para cada uma das áreas:
1. Distância ao centro da cidade – as características dos assentamentos informais varia muito de

acordo com a proximidade em relação ao centro urbano, sendo mais densos os que se encontram
próximos nas imediações do Posto Administrativo Central;
Pág. 13
2. Deposição de lixo – é efectuada em diversos locais, dentre eles cursos de água, crateras
resultantes de erosão, covas onde foram retiradas terras para a construção das habitações, córregos,
vias de acesso, etc.;
3. Desabamento de construção – verificam-se, em sua grande maioria, nas margens de rios, zonas
erodidas e durante a época chuvosa;
4. Infra-estrutura ou Equipamento estruturante – ao longo do bairro existe um número relativamente

pequeno de equipamentos e infra-estrutura;
5. Densidade populacional – a densidade vária de alta para baixa no sentido Norte-este, seguindo a
lógica da densidade habitacional;
6. Proximidades de riachos – existem várias construções próximas aos cursos de água, que são
ciclicamente afectadas, correndo riscos de desabamento, durante a época chuvosa;
7. Loteamento – A maior parte do bairro é composta por um loteamento irregular, havendo poucos
locais com um loteamento regular. A distribuição dos locais com parcelamento regular não obedece
uma dinâmica ordinária;
8. Declividade – apesar da sua extensão vasta, o bairro não apresenta declives muitos acentuados,
verificando-se apenas em locais como proximidade da linha férrea e encosta de montanha;
9. Local de Erosão – Variam ao longo do bairro, mas ocorrem com maior frequência em vias acesso
não asfaltadas e ao longo dos cursos de água;
10. Densidade habitacional – tem uma tendência de aumentar em locais próximos ao centro urbano
devido a localização de infra-estruturas/equipamentos e serviços urbanos.
11. Categorias dos acessos – a acessibilidade no interior do bairro é, geralmente deficitária, havendo
vários locais inacessíveis de automóvel;
12. Ocupação em áreas de restrição legal – estas construções verificam-se nos seguintes locais:
margens de riachos, e zonas alagáveis.
13. Padrão de construção dominante – varia de acordo com a sua localização. Na parte Norte,
próximo do PA Central, existem construções maioritariamente feitas de material convencional. Ao
longo da unidade comunal, nota-se uma tendência de mudança do padrão construtivo do alternativo
para o convencional, contribuindo para a consolidação da informalidade;
Pág. 14
14. Conexões com a malha urbana – verificam-se no interior da unidade comunal de Mapara áreas
isoladas, enquanto as conectadas são perimetrais;
15. Infra-estrutura – a infra-estrutura eléctrica não é abrangente em todos os pontos das unidades,
exceptuando-se os locais mais distantes do centro urbano e locais de expansão. O abastecimento de
água é deficitário a medida que se distancia do centro da cidade. O saneamento pluvial é realizado
através de córregos construídos ao longo dos cursos de água do bairro, com o financiamento do
Millenium Challenge Account, nos cursos de água. A maior parte do bairro não possui infra-estrutura
de drenagem;
16. Saneamento – os tipos de saneamento variam, desde a sanita com ligação a fossa séptica e
dreno, assim como latrinas melhoradas, latrinas tradicionais e fecalismo a céu aberto;
17. Acessibilidade – a acessibilidade é deficitária em muitas das áreas das unidades comunal,
principalmente as interiores;
3 CLASSIFICAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS INFORMAIS NO BAIRRO DE MUATALA, NAS

UNIDADES COMUNAIS DE MAPARA E NAMICOPO-B SEGUNDO CATEGORIAS DE
INTERVENÇÃO
Após a caracterização geral do bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e Namicopo-B,
a partir da divisão do bairro em células de estudo, seguiu-se a criação de unidades de estudo maiores
denominadas por zonas. As zonas foram divididas em 5 unidades (A, B, e C). Estas novas unidades
foram compostas por um número variável de células vizinhas. A divisão em zonas, à semelhança das
células anteriormente criadas para estudos detalhados, foi baseada em cursos de água e vias de
acesso estruturantes das unidades comunais. A tabela seguinte mostra as células que compõem cada
uma das zonas.
Zona C Zona A
33% 33%
Zona Células constituintes Área (ha)
A 1,2,3,4 e 6 894.37 ha
B 5e7 908.44 ha
ZONAB
C 8e9 883.09 ha 34%
Tabela 6. Distribuição das células por zonas. Diagrama 3. Relação percentual da superfície de cada zona de Estudo
Pág. 15
Mapa 2. Indicação das Zonas de Estudo para Acções de Intervenção
3.1. Classificação das Zonas Segundo as Categorias de Intervenção
3.1.1. Zona ‘A’

Caracterização Geral
Zona com densidade de construção alta na parte Norte. Malha urbana regular apenas na parte
noroeste, Nascente de rios estruturantes do sistema hídrico na cidade de Nampula (Muepelume).
Existência de gentrificação nas principais vias de acesso que a unidade de estudo apresenta (Estrada
Nacional N0 1). Esta é a zona que apresenta maior superfície, ocupando 75% da área geral do bairro
(894.37 hectares).
1. Distância ao centro da cidade – é a zona de estudo que se localiza-se adjacente à zona central da
cidade consolidada;
2. Deposição de lixo – é efectuada em cursos de água, córregos e vias de acesso;
3. Desabamento de construção – devido ao material convencional usado para a construção das

edificações, é muito difícil registar-se Desabamento de construções, facto que é subsidiado com as
obras de construção de córregos que foram levadas a cabo no âmbito do projecto MCA;
Pág. 16
4. Infra-estrutura ou Equipamento estruturante – são de destacar o campo de jogos para diversão,

escola primária do II0 Grau de Khanloca, e os cursos de água;
5. Densidade populacional – é elevada na parte norte da zona de estudo, entre limite norte da zona
e cursos de água. Nas restantes partes da área regista-se uma densidade baixa;
ciclicamente afectadas, correndo riscos de desabamento, durante a época chuvosa;
7. Loteamento – maior porção da área é composta por um loteamento irregular, verificando-se o

loteamento regular apenas na parte noroeste, num total de 10% da área da zona;
8. Declividade – ligeiramente inclinada para os cursos de água e, muito acentuada na parte norte
onde apresenta a densidade habitacional elevada (zona da linha férrea);
9. Local de Erosão – com maior frequência em vias acesso não asfaltadas e ao longo dos cursos de
água;
10. Densidade habitacional – segue a mesma distribuição da densidade populacional;
11. Categoria dos acessos – ao longo do perímetro e parte nordeste a acessibilidade é boa,
chegando à péssima no interior;
12. Ocupações em áreas de restrição legal – verificam-se nas margens de riachos e áreas de
restrição da linha férrea.
13. Padrão de construção dominante – varia de acordo com a localização dos assentamentos
informais. Verifica-se uma tendência de mudança do padrão construtivo do alternativo para o
convencional, contribuindo para a consolidação dos assentamentos informais;
Categorias de Intervenção na Zona ‘A’
 Reassentamento ou realocação em área externa ao perímetro do assentamento precário

– esta categoria de intervenção aplica-se na parte Norte, nas faixas da linha de protecção da
alta tensão, e nas margens dos cursos de água;
 Reassentamento ou relocação dentro do próprio perímetro do assentamento precário
ou in situ – é a categoria de intervenção que mais se verifica ao longo da zona „A‟. Esta é a
categoria de intervenção que mais se adequa à zona, ocupando uma área de 112.38 hectares,
o equivalente a 68% da superfície total da zona;
 Urbanização simples – de acordo com os critérios aplicáveis, não se verifica ao longo da
zona unidades onde esta categoria de intervenção pode ser recomendada;
 Regularização fundiária – Verifica-se na parte Oeste da zona de estudo. Esta área já foi alvo
de uma intervenção de regularização fundiária ao longo dos trabalhos desenvolvido.
Pág. 17
Mapa 3. Categorias de Intervenção na zona ‘A’.
Tipo de Intervenção Domicílios Área (ha) Regulariza Reass.

Reassentamento externa 16 53.4 ção externa
Reassentamento in situ 778 113.5 fundiária 1%
13%
Urbanização simples 777 775.1 Reass. in
Regularização fundiária 225 25.8 situ
Total 1796 967.8 Urbanizaç 43%
ão simples
43%
Diagrama 4. Relação percentual das categorias de intervenção na zona

'A'.
3.1.2 Zona ‘B’

Caracterização Geral
Zona com densidade de construção media na parte Norte e central. Malha urbana marcadamente
irregular. Existência de nascente do rio estruturante do sistema hídrico na cidade de Nampula
(Muepelume). Existência de gentrificação nas principais vias de acesso que a unidade de estudo
apresenta (vias estruturantes).
1. Distância ao centro da cidade – o centro geométrico da zona dista cerca de 8.34 quilómetros do
núcleo urbano colonial cristalizado;
2. Deposição de lixo – é efectuada em cursos de água, córregos e vias de acesso;
Pág. 18
3. Desabamento de construção – devido a estrutura de construções, precariedade das habitações

no rio Muepelume;
4. Infra-estrutura ou Equipamento estruturante – destaque para o rio Muepelume;
5. Densidade populacional – é elevada na parte norte e central da zona de estudo;
ciclicamente afectadas, correndo riscos de desabamento durante a época chuvosa;
7. Loteamento – maior porção da área é composta por um loteamento irregular, havendo loteamento
regular na parte Este e uma parte do Oeste;
8. Declividade – ligeiramente inclinada para os cursos de água e, muito acentuada na parte norte
onde apresenta a densidade habitacional elevada;
9. Local de Erosão – ocorre com maior frequência em vias acesso não asfaltadas e ao longo dos
cursos de água;
11. Categorias dos acessos – ao longo do perímetro e parte nordeste a acessibilidade é boa,
chegando à péssima no interior.
12. Ocupação em áreas de restrição legal – verificam-se nas margens de riachos e áreas de
protecção da linha férrea.
informais. Verifica-se uma tendência de mudança do padrão construtivo alternativo para o
Categorias de Intervenção na Zona ‘B’
 Reassentamento ou realocação em área externa ao perímetro do assentamento precário

– a semelhança da zona „A‟, verifica-se nas faixas da linha de protecção da alta tensão, e nas
margens dos cursos de água;
 Urbanização simples - de acordo com os critérios, se verifica mais nesta toda zona unidades
onde esta categoria de intervenção.
Pág. 19
Mapa 4. Categorias de Intervenção na zona 'B'.

Reasse.
Tipo de Intervenção Domicílios Área (ha) externa
Reassentamento externa 3 131.4 Urbaniza 19%
Reassentamento in situ 0 0 ção
Urbanização simples 324 576.2 simples
81%
Regularização fundiária 0 0
Total 327 707.6
Tabela 8. Balanço de áreas por categoria de intervenção, zona B. Diagrama 5. Relação percentual das categorias de intervenção na
zona 'B'.
3.1.3. Zona ‘C’
Caracterização geral
Zona com densidade de construção baixa na parte central, a Este apresenta uma vasta área inundável
e zona parcelada. Malha urbana marcadamente irregular, na metade Oeste da zona. Verifica-se uma
tendência de ocupação das áreas de produção agro-pecuária por parte da população local, com
construções precárias, não respeitando a demarcação existente.
1. Distância ao centro da cidade – o centro da zona dista cerca de 9.87 quilómetros do núcleo
urbano colonial cristalizado;
2. Deposição de lixo – é efectuada em cursos de água e vias de acesso;
3. Desabamento de construção – verifica-se nas zonas alagáveis e cursos de água;
Pág. 20
4. Infra-estrutura ou Equipamento estruturante – destaque para o rio Muepelume;
5. Densidade populacional – é baixa na parte Centra-Oeste, média na parte Oeste e baixa nas partes
Este e Sul da zona de estudo;
ciclicamente afectadas por enchentes, correndo riscos de desabamento, durante a época chuvosa e
ocorrência de doenças de origem hídrica;
7. Loteamento – maior porção da área é composta por um loteamento irregular, havendo loteamento
regular na parte Este e uma parte do Oeste;
8. Declividade – ligeiramente inclinada para os cursos de água;
9. Local de Erosão – ocorrem com maior frequência nas vias acesso não asfaltadas e ao longo dos
cursos de água;
11. Categorias dos acessos – ao longo do perímetro e parte nordeste a acessibilidade é boa, porém
vai reduzindo a qualidade chegando à péssima no interior;
12. Ocupação em áreas de restrição legal – verifica-se nas margens de riachos e faixa de restrição
da linha de alta tensão;
informais. Verifica-se uma tendência de mudança do padrão construtivo do alternativo para o
14. Conexão com a malha urbana – o perímetro da zona apresenta um sistema viários estruturantes.
O seu interior é isolado. A conexão da parte central é efectuada na parte Oeste e Norte;
15. Infra-estrutura – a infra-estrutura eléctrica é abrangente. O abastecimento de água é deficitário. O

saneamento pluvial é realizado através de canais naturais da água, não havendo uma infra-estrutura
preparada para o efeito;
16. Saneamento – o saneamento vária desde latrinas melhoradas, latrinas tradicionais e fecalismo a
céu aberto, principalmente na parte da represa que era usada para a irrigação agrícola e bebedouro de
gado;
17. Acessibilidade – a acessibilidade é deficitária em muitas das áreas das unidades, principalmente
as interiores e áreas próximas aos cursos de água.
Categorias de Intervenção na Zona ‘C’
 Reassentamento ou realocação em área externa ao perímetro do assentamento precário – A

semelhança das restantes zonas, à esta categoria de intervenção estão associadas áreas
localizadas nas faixas de protecção da linha ferroviária e dos cursos de água;
Pág. 21
 Urbanização simples – adequada para o Sul e Este da zona. A parte Este anteriormente era
reservada para a prática de actividades agro-pecuárias.
Mapa 5. Categorias de Intervenção na zona 'C'.
Tipo de Intervenção Domicílios Área (ha)

Reassentamento externa 3 108.7
Reassentamento in situ 0 0
Urbanização simples 527 774.4
Regularização fundiária 0 0
Total 530 883.1
Tabela 9. Balanço de áreas por categoria de intervenção, zona C
Reassent
amento
externa
12%
Diagrama 6. Relação percentual das categorias de intervenção na

zona 'C'.
TrimUrba
nização
simples.
88%
Pág. 22
3.2. Síntese das Categorias de Intervenção por Zonas
A tabela que se segue apresenta as construções/domicílios (const.) e a área, em hectares (ha), que se
enquadram em cada uma das categorias de intervenção. Sendo uma área com padrão de uso do solo
meramente residencial, o número de famílias a ser considerado para análise poderá ser o mesmo que
as construções/domicílios.
Zona Reassentamento Reassentamento Urbanização Simples Regularização
externo In situ fundiária
Const. Área (ha) Const. Área (ha) Const. Área (ha) Const. Área (ha)
A 16 53.4 778 113.5 777 775.1 225 25.8
B 3 131.4 0 0 324 576.2 0 0
C 3 108.7 0 0 527 774.4 0 0
Total 22 293.5 778 113.5 1628 2125.5 225 25.8
Tabela 10. Número de edificações e superfície afecta a cada categoria de intervenção.
Mapa 6. Categorias de Intervenção ao longo do bairro de Muatala, nas Unidades comunais de Mapara e Namicopo-B.
 Reassentamento em área externa ao perímetro do assentamento precário – adequase

para as margens dos cursos de água que se desenvolvem ao longo da área de estudo e nas
faixas de alta protecção da linha de tensão, ocupando 5 pontos percentuais em relação à área
total do bairro;
 Reassentamento ou relocação dentro do próprio perímetro do assentamento precário –
esta categoria de intervenção adequa-se, somente, para o primeiro e segunda célula, no
sentido Oeste-Este, abrangendo 15% da sua área;
Pág. 23
 Urbanização simples – constitui a categoria de intervenção que mais se adequa para a área
de estudo, 60% (2263.6 ha). Esta situação deriva das características que a maior parte do
bairro apresenta (meramente rurais), com edificações a surgirem de forma espontânea ao
longo destas áreas;
 Regularização fundiária – é a categoria de intervenção que menos se verifica na unidade
geográfica em estudo, com 3 pontos percentuais, cerca de 25.8 ha. Este facto confirma que a
maior parte do bairro apresenta características informais.
Regularização fundiária
0%
Reasse.
In situ
Reass. externo
4%
12%
Urbanização Simples
84%
Diagrama 7. Relação percentual das categorias de intervenção ao longo do bairro de Muatala, nas Unidades comunais de
Mapara e Namicopo-B.
5. Divisão das Células
Para uma melhor análise do fenómeno de assentamentos informais a divisão da área de estudo em
células é fundamental de modo a flexibilizar a percepção dos fenómenos territoriais decorrentes nos
mesmos assentamentos. No total 9 células foram criadas para estudar os assentamentos informais na
unidade de estudo.
Pág. 24
Mapa 7. Da Divisão das Células
Imagem 1 e 2: Células de Estudo dos Assentamentos Informais
Pág. 25
4.1. Caracterização da Célula 01

Esta célula, é caracterizado por um
tipo de loteamento irregular com
aproximadamente 80 habitações.
Do centro desta célula até ao centro da

cidade distam 4,20km em linha recta A
célula 1 compreende uma área de
182,67ha, com cursos de água
sazonais.
Imagem aérea da célula 01
Figura 3. Padrão urbanístico predominante na célula 01.
Item Observação Item Observação Item Observação
1. Distância ao centro 4,20km para centro 2. Deposição de lixo Défice de colecta de 3. Desabamento de Observado.
da cidade urbano com uma área resíduos sólidos. construção
de 182,67ha
4.Equipamento Não observado 5. Densidade 80hab/ha 6.Proximidade de Observado

estruturante populacional riachos
7. Loteamento Irregular 8. Declividade Pouco acentuada 9. Local de Erosão. Ocorrência de erosão

fluvial nos locais das
proximidades dos
cursos de água.
10. Densidade 16 hab/ha 11. Categorias dos Existência de vias 12. Ocupações em Não observado.
habitacional acessos. estruturantes e áreas restritas
pedonais.
13. Padrão de Material convencional 14. Conexão com a Célula isolada. 15. Infraestrutura. Linha de média tenção
construção dominante e precário. Malha urbana e baixa tenção.
16. Saneamento. Latrinas melhoradas, 17. Acessibilidade Deficitária, 18. Construções na Não observada.
latrinas tradicionais e principalmente no expansão informal
fecalíssimo a céu interior da célula.
aberto.
Tabela 11. Resumo da caracterização da célula 01.
Pág. 26
4.1.1. Caracterização da Célula 02
Esta célula é caracterizada por Zona

de mistura de tipologia de
assentamento informal com
tendências à formalização. Existência
de edificações novas com padrão
construtivo elevado, observando-se
construções em 2 pisos. Nível de
urbanização: não observado.
Figura 4. Alta densidade de construções em diversas tipologias e material de construção.
1. Distância ao centro da 3.38km para centro urbano 2. Deposição de lixo A Défice de colecta de 3. Desabamento de Não observado
cidade e com uma área de resíduos sólidos. construção
59.69ha
4.Equipamento estruturante Não observado 5. Densidade populacional 100ha 6. Proximidade de riachos Não observada
7. Loteamento Regular 8. Declividade Pouco acentuado 9. Local de Erosão. Ocorrência de erosão

proximidades dos cursos
de água.
10. Densidade habitacional 20 hab/ha 11. Categorias dos Existência de vias 12. Ocupações em áreas Não observada
acessos. estruturante que permite a restritas
circulação de Automóvel e
pedestre.
13. Padrão de construção Material convencional, e 14. Conexão com a Malha Célula isolada. 15. Infraestrutura. Linha de média tenção e
dominante precário. urbana baixa tenção.
16. Saneamento. Latrinas melhoradas, 17. Acessibilidade Deficitária, principalmente 18. Construções na Não observada.
latrinas tradicionais e no interior da célula. expansão informal
fecalíssimo a céu aberto.
Pág. 27
Esta área, apresenta locais de extracção de

areia para construção. Zona que está a ser
usada para a expansão urbanística tanto de
assentamentos informais, assim como
áreas planeadas. Nível de urbanização: não
observado.
Figura 5. Zona com possibilidade de se tornar mais informal com a densificação.
1. Distância ao centro 5.260km para centro 2. Deposição de lixo A Défice de colecta de 3. Desabamento de Observado devido a
da cidade resíduos sólidos. construção estrutura de
urbano, com uma área
construções,
148.3 ha. precariedade das
habitações.
4.Equipamento Vias de acesso e 5. Densidade 20ha 6. Proximidade de Não observada.

estruturante cursos de água. populacional riachos
7. Loteamento Irregular 8. Declividade E uma zona Íngreme, 9. Local de Erosão. Ocorrência de erosão
e extraída areia para fluvial nos locais das
construção. proximidades dos
cursos de água.
10. Densidade 4hab/ha- 11. Categorias dos Existência de via 12. Ocupações em Não observada.
habitacional acessos. estruturante que áreas restritas
permite a circulação
de Automóvel e
pedestre.
13. Padrão de Habitações precárias 14. Conexão com a Célula isoladas 15. Infraestrutura. Não observada
construção dominante cobertas de capim e Malha urbana
chapas de zinco.
16. Saneamento. Latrinas 17. Acessibilidade Deficitária, 18. Construções na Não observada.
principalmente no expansão informal
interior da célula.
Pág. 28
Esta área caracteriza-se por ter muitas

formações rochosa onde são menos
ocupados por assentamentos devido a
sua altitude, por outro lado verifica -se
há uma extracção de pedras para
construção.
Figura 6. Zona de extracção de pedra para construção. Fonte: Imagem capitada pelos Autores 2023
1. Distância ao centro 4.16km para centro 2. Deposição de lixo Défice de colecta de 3. Desabamento de Não observada
da cidade urbano, com uma área resíduos sólidos. Não construção
121.45ha existe um sistema de
gestão de resíduos
sólidos
4.Equipamento Não observada 5. Densidade 105ha 6. Proximidade de Não observada

7. Loteamento Irregular 8. Declividade Íngreme com muita 9. Local de Erosão. Ocorrência de erosão
predominância de fluvial nos locais das
rochas. proximidades dos
cursos de água
10. Densidade 21hab/ha 11. Categorias dos Via estruturante que 12. Ocupações em Não observada
habitacional acessos. permite a circulação áreas restritas
de Automóvel e
pedestre.
13. Padrão de Material convencional 14. Conexão com a Célula isoladas 15. Infraestrutura. Não observada
construção dominante e precário. Malha urbana
16. Saneamento. Latrinas melhoradas, 17. Acessibilidade Deficitária, no interior 18. Construções na Não observado.
latrinas tradicionais e da célula. expansão informal
fecalíssimo a céu
aberto.
Pág. 29
Esta área caracteriza-se por uma zona de

expansão, apresenta marcos, que indiciam
demarcações oficiais. No entanto, e
apresenta características de expansão da
informalidade, também. As construções
que não obedecem a uma malha urbana
tendem a se desenvolver nesta área. Nível
de urbanização: não observado.
Figura 7 Assentamento informais dispersos, características rurais.
1. Distância ao centro 6.98km para centro 2. Deposição de lixo Défice de colecta de 3. Desabamento de Construções,
da cidade urbano, com uma área resíduos sólidos construção precariedade das
605.46 ha. habitações e por estar
próximo de riacho.
4.Equipamento Não observada 5.Densidade 30hab/ha 6. Proximidade de Observada

7. Loteamento Irregular, havendo 8. Declividade Pouco acentuada 9. Local de Erosão. Ocorrência de erosão
poucos locais com um fluvial nos locais das
loteamento. Regular proximidades dos
cursos de água
10.Densidade 6hab/ha 11. Categorias dos No interior do bairro 12. Ocupações em Não observada
habitacional acessos. há défice, de vários áreas restritas
locais inacessíveis
13. Padrão de Material convencional 14. Conexão com a Célula isoladas 15. Infraestrutura. Não observada
construção dominante e precário. Malha urbana
16. Saneamento. Existência de latrinas 17. Acessibilidade Deficitária, 18. Construções na Não observada.
melhoradas, latrinas principalmente no expansão informal
tradicionais e interior da célula.
fecalíssimo a céu
aberto.
Pág. 30
Esta área é caracterizada por ser informal com

construções de padrão elevado e, com outras
edificações precárias, também. Existência de cursos
de água na parte Oeste que tornam a área alagável.
Nível de urbanização: não observado.
Figura 8. Assentamento informais dispersos, características rurais.
1. Distância ao centro 5.98km para centro 2. Deposição de lixo Défice de colecta de 3. Desabamento de Existe desabamento
da cidade urbano, com uma área resíduos sólidos. Não construção devido a estrutura de
396.75 ha existe um sistema de construções,
gestão de resíduos precariedade das
sólidos habitações.
4.Equipamento 5. Densidade 105 hab/ha 6. Proximidade de


proximidades dos
cursos de água
10. Densidade 11 hab/ha 11. Categorias dos No interior do bairro 12. Ocupações em Não observado.
locais inacessíveis de
automóvel.
13. Padrão de Material pecuário. 14. Conexão com a Célula isolada 15. Infra-estrutura.
construção dominante Malha urbana
16. Saneamento. Latrinas tradicionais e 17. Acessibilidade Deficitária, 18. Construções na Não observado.
fecalíssimo a céu principalmente no expansão informal
aberto; interior da célula.
Pág. 31
Esta área caracteriza-se por habitações de

construção precários, zonas abertas
possibilitando espaços para reassentamento
dentro do próprio espaço. Nível de
urbanização: não observado. Indo mais
para além da zona sul há existência de
habitações se aproximando nas zonas
pantanosas, não existem arruamentos que
liga toda célula. Imagem aérea da célula 07
Figura 9. Construção precária em declive, célula.
1. Distância ao centro 8.34km para centro 2. Deposição de lixo Défice de colecta de 3. Desabamento de Não Observado
302.57 ha. existe um sistema de
sólidos
4.Equipamento Não observado 5.Densidade 30 ha/ha 6. Proximidade de Não Observado


proximidades dos
cursos de água
10. Densidade 6hab/ha 11. Categorias dos No interior da célula 12. Ocupações em Não Observado
locais inacessíveis de
automóvel.
13. Padrão de Material convencional 14. Conexão com a Célula isoladas 15. Infraestrutura. Existência da linha
construção dominante e precário. Malha urbana eléctrica de baixa
tenção e alta tenção.
16. Saneamento. Latrinas tradicionais e 17. Acessibilidade Deficitária, 18. Construções na Não Observado.
Pág. 32
Esta área caracteriza-se zona de Expansão de

assentamentos informais, apresenta uma
densidade habitacional e de construção muito
baixa. Encontra-se isolada ou dispersa as
construções e habitações. Nível de
urbanização: não observado.
Figura 10. Percursos pedonais por vedação vegetal.
1. Distância ao centro 9.58km para centro 2. Deposição de lixo Défice de colecta de 3. Desabamento de Não observado.
461.22 ha. existe um sistema de
sólidos.
4.Equipamento EPC de Namicopo B 5.Densidade 20hab/ha 6. Proximidade de Não observado.

7. Loteamento Irregular 8. Declividade Pouco acentuado 9. Local de Erosão. Ocorrência de erosão

proximidades dos
cursos de água.
10.Densidade 4hab/ha 11. Categorias dos Existência de vias 12. Ocupações em Não observado.
habitacional acessos. estruturante que liga áreas restritas
com a N1 e a
existência de vias
pedonais.
13. Padrão de Material precário e 14. Conexão com a Célula isolada 15. Infraestrutura. Não observado.
construção dominante material misto. Malha urbana
16. Saneamento. Latrinas tradicionais e 17. Acessibilidade Deficitária, 18. Construções na Não observado.
Pág. 33
4.1.8. Caracterização da célula 9
Esta área é caracterizada por prática de

agricultura nas margens dos cursos de
água. Área com mistura de tipologia de
assentamentos humanos (formais e
informais). Existência de cursos de água e
com problemas ambientais de erosão. Nível
de urbanização: não observado.
Figura 11. Zona de expansão de assentamentos com características informais.
1. Distância ao centro da 9.58km para centro urbano, 2. Deposição de lixo Défice de colecta de 3. Desabamento de Não observado
cidade com uma área 461.22 ha. resíduos sólidos. Não construção
existe um sistema de
gestão de resíduos sólidos
4.Equipamento estruturante Não observado. 5. Densidade populacional 50 /há 6. Proximidade de riachos Observado
7. Loteamento Irregular 8. Declividade Pouco acentuado 9. Local de Erosão. Ocorrência de erosão

proximidades dos cursos
de água
10. Densidade habitacional 10hab/ha 11. Categorias dos Existência de vias 12. Ocupações em áreas Não observado
acessos. estruturante que liga com a restritas
N1 e a existência de vias
pedonais.
13. Padrão de construção Matéria precário 14. Conexão com a Malha Célula Isolada 15. Infraestrutura. Existência da linha eléctrica
dominante urbana de baixa tenção,
16. Saneamento. Latrinas tradicionais e 17. Acessibilidade Deficitária, no interior da 18. Construções na Não observado
fecalíssimo a céu aberto; célula. expansão informal
Pág. 34
A tabela abaixo ilustra um resumo das informações colhidas em cada célula de estudo.
ID da Célula Área (ha) Percentagem Densidade Densidade

correspondente habitacional populacional
C-1 182,67ha 6,76% 16 hab/ha 80 hab/ha
C-2 59,69ha 2,21% 20 hab/ha 100 hab/ha
C-3 148,3ha 5,49% 4 hab/ha 20 hab/ha
C-4 121,45ha 4,5% 21 hab/ha 105 hab/ha
C-5 605,46ha 22,42% 6 hab/ha 30 hab/ha
C-6 396,75ha 14,69% 11 hab/ha 55 hab/ha
C-7 302,57ha 11,2% 6 hab/ha 30 hab/ha
C-8 461,22ha 17,08% 4 hab/ha 20 hab/ha
C-9 421,88ha 15,62 10 hab/ha 50 hab/há
Total 2700.4ha 100% 98 hab/ha 490 hab/ha
Tabela 20: Síntese das densidades habitacionais e populacionais das Células de estudo
ÁREAS
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8 C-9
2%
7%
16%
5%
5%
17%
22%
11%
15%
Diagrama 10. Relação percentual das densidades habitacionais e populacionais das Células de estudo
Pág. 35
5. QUADRO DE DESCRIÇÃO DE DESAFIOS E DAS OPORTUNIDADES DOS AIs NAS UCs DE

MAPARA E NAMICOPO B
DESAFIOS OPORTUNIDADES
A. Ruas confinantes estreitas que tornam 1. Implementação de vias de acesso, para facilitar a
dificultam a acessibilidade e a mobilidade e acessibilidade.
implementação de infra-estrutura básica; 2. Iniciar com o projecto de regularização fundiária
B. Habitações próximas a cursos de água que para garantir segurança de posse
aumentam os riscos de desabamento; 3. Estratégia para minimizar os riscos em áreas de
C. Degradação das ruas dificultando a habitações próximas a cursos de água.
circulação e acessibilidade, da população; 4. Promover o ordenamento do espaço,
D. Predominância de Construções precários considerando a mistura dos AIs;
localizadas em áreas de risco criando a 5. Incentivar a participação activa das comunidades
insegurança dos moradores. no planeamento e execução das intervenções,
para garantindo a sustentabilidade urbana.
Tabela 21 adaptado pelos autores 2023
Pág. 36
6. CONCLUSÃO
O grupo conclui que o objectivo da criação das células, foi a possível facilidade de poder identificar as
áreas com mais densidades habitacionais, com a perspectiva de criar uma estratégia melhor, e de
poder saber qual categoria necessária para cada célula, visto que uma grande parte da área de
intervenção e caracterizado de assentamento informais. Com a ajuda das divisões das células deu se
a perceber a realidade cada parcela, e que tipo de intervenção seria necessário por cada tipo de
célula. Nas características dos assentamentos informais (AIs) das unidades comunas de Mapara e
Namicopo-B tem-se verificado o tipo de assentamento informal, loteamento irregular de moradores de
baixa renda.
6.1. RECOMENDAÇÕES
Durante a realização deste trabalho verificou-se que os assentamentos informais por apresentarem
determinadas características requerem soluções e estratégias criativas. Observa-se agora uma
crescente proliferação do mesmo e estes viajam a várias dimensões; sociais, económicas, ambientais,
etc.
Entretanto fazem-se aqui algumas recomendações:
1. Fazer uma abordagem integrada, abrangente e sistemática;
2. Prover infra-estrutura e serviços básicos;
3. Definir a ordem de prioridade dos problemas;
4. Elaborar e implementar os instrumentos de ordenamento territorial a nível local;
5. Reassentar com a participação dos afectados;
6. Prover a igualdade e equidade no acesso as oportunidades;
7. Promover a mobilização social, despertando o interesse e o empoderamento da comunidade local

em participar nas actividades da mesma.
Pág. 37
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MICOA. (2011). Estratégia de Intervenção nos Assentamentos Informais em Moçambique. Maputo.
ONU-Habitat (2013), Participatory Slum Upgrading Programme, PSUP [Programa de Melhoramento

Participativo de Favelas.
Assembleia da República de Moçambique. (1 de Outubro de 1997). Lei de Terras. Lei nº 19/97.
República de Moçambique. (26 de Dezembro de 2006). Regulamento do Solo Urbano. Decreto
nº 50/2006.
Pág. 38

13.11.2023. Map Carat... AIs - Grupo III

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UNILÚRIO.– F.A.P.F.

– Assentamentos Informais – 2023

MAPEAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS INFORMAIS NO

Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico

G03 Licenciatura Em Urbanismo e Ordenamento do Território

Disciplina: Assentamentos Informais - 2023

MAPEAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS INFORMAIS

MSc. Arq. António Manuel de Amurane.

Nampula, Novembro de 2023

Fase 01: Levantamento de dados secundários.

FASE 02: Levantamento de dados primários.

FASE 03 – Materialização de informação.

Fase 04: Análises Dos Dados.

Diagrama 1. Fases da elaboração da pesquisa.

1.4. Critérios de definição dos assentamentos informais

O acesso a água potável, menos de 20 litros/pessoas/dia a um preço

1.5. Categorias de Intervenção em assentamentos informais

a) As parcelas ou talhões destinados aos diferentes usos estão fisicamente delimitados;

a) As parcelas ou talhões destinados aos diferentes usos estão fisicamente delimitados;

Urbanização Completa: é estabelecida quando na zona estão cumulativamente reunidas, pelo

a) As parcelas ou talhões destinados aos diferentes usos estão fisicamente delimitados;

Categoria de intervenção Características

Reassentamento ou realocação área Corresponde às intervenções de urbanização de mais

Reassentamento ou realocação dentro do Corresponde à intervenção de remoção temporária e

Regularização fundiária. Corresponde aos assentamentos que não demandam

Tabela 2. Categorias de intervenção nos Ais e as suas características

Tipo de Intervenção Características

Reassentamento em área externa Terreno impróprio ou inadequado quando o estudo ou

Regularização fundiária Terra urbanizada faltando apenas acções de legalização

Tabela 3. Síntese das características de intervenção em Assentamentos Informais

2. CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS INFORMAIS NO BAIRRO DE MUATALA, NAS

2.1. Enquadramento do Bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e Namicopo-B

2.1.1. A nível do Posto Administrativo

2.1.2. A nível do Bairro.

2.1.3. A nível da Área de Intervenção

Unidade comunal Área (Ha) Área %

Diagrama 2. Relação percentual da superfície ocupada

Tabela 4. Superfície das Unidades. Comunais de Muatala.

2.2. Assentamentos Informais no Bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e

Os assentamentos humanos com características informais abrangem diferentes dimensões, não

2. Escolha da base cartográfica Determinar a base cartográfica a utilizar.

3. Mapeamento preliminar Dividir o bairro em células (09) para a caracterização

4.Caracterização preliminar dos Caracterizar primariamente os aspectos que não necessitam

5. Vistorias em campo Aferir a caracterização primária e colecta da informação de

6. Consolidação do mapeamento e da Cruzar a informação da pesquisa primária e secundária

1. Distância ao centro da cidade – determinar a distância, em quilómetros, do centro geográfico da

3. Desabamento de construção – indicar os locais onde se verificam desabamentos de construções

4. Infra-estrutura ou equipamento estruturante – Indicar a localização de equipamentos e infra-

5. Densidade populacional – determinar, em função da densidade habitacional, as diferentes zonas

6. Proximidade de riachos – Identificar as habitações que se encontram em zonas de risco de

7. Loteamento – indicar as características de loteamento (regular, irregular) das células estudadas;

15. Infra-estrutura – verificar a existência/deficiência da infra-estrutura eléctrica, abastecimento de

16. Saneamento – indicar os sistemas de saneamento da célula;

17. Acessibilidade – Determinar as principais características dos acessos em cada célula de

18. Construções em zonas de expansão informal – Determinar o padrão de qualidade de novas

2.3. As Características Informais do Bairro de Muatala, nas Unidades Comunais de Mapara e

1. Distância ao centro da cidade – as características dos assentamentos informais varia muito de

4. Infra-estrutura ou Equipamento estruturante – ao longo do bairro existe um número relativamente

3 CLASSIFICAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS INFORMAIS NO BAIRRO DE MUATALA, NAS

Mapa 2. Indicação das Zonas de Estudo para Acções de Intervenção

3.1. Classificação das Zonas Segundo as Categorias de Intervenção

3.1.1. Zona ‘A’

2. Deposição de lixo – é efectuada em cursos de água, córregos e vias de acesso;