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UNIVERSIDADE LÚRIO

FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO

LABORATÓRIO DE PLANEAMENTO PLANO DE ESTRUTURA

URBANISMO E ORDENAMENTO TERRITORIAL

PLANO DE ESTRUTURA URBANA VILA


SEDE DE MOSSURIL

ESTUDANTE: DOCENTES:
Edson Duança Elso Amone. Arqt Planeador Físico

Abdul Carimo

NAMPULA, FEVEREIRO 2023


Índice de Conteúdo Geral
1. ESTRUTURA DO PLANO:................................................................................................................. 3
3. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 5
4. OBJECTIVOS .................................................................................................................................... 5
Geral. ..................................................................................................................................................... 5
Específicos. ............................................................................................................................................ 5
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO. .................................................................................................. 6
4.1.1. Breve Referência ao Processo de Elaboração do Plano .................................................... 6
4.1.2. FASE 1ª: LEVANTAMENTO DA SITUAÇÃO ACTUAL...................................................... 6
4.1.3. FASE 2ª: ELABORAÇÃO DAS ANÁLISES DA SITUAÇÃO ACTUAL. .............................. 6
4.1.4. FASE 3ª: CRIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO
PLANO. 6
4.1.5. FASE 4ª : ELABORAÇÃO DO PLANO E REGULAMENTO. .............................................. 6
5. ENQUADRAMENTO LEGAL DO PLANO. ......................................................................................... 7
6. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO. ................................................................................................. 7
7. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA VILA SEDE ................................................................................ 8
PROJECÇÃO DA POPULAÇÃO DA VILA SEDE DE MOSSURIL PARA O ANO DE 2032. .................. 9
7.1.1. Cálculo de Densidade Populacional ................................................................................... 9
ANÁLISE E SÍNTESE DE PRINCIPAIS PROBLEMAS LEVANTADOS NO MUNICÍPIO DE VILA SEDE
DE MOSSURRIL. ................................................................................................................................. 10
MATRIZ SWOT .................................................................................................................................... 11
ARVORE DE PROBLEMAS ................................................................................................................. 14
CRIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DOS CENÁRIOS PARA DESENVOLVIMENTO DA VILA SEDE: .... 15
7.1.2. Fundamentação das Propostas. ....................................................................................... 15
8. PROPOSTA DE PRIORIDADE DAS FUNÇÕES URBANAS. .......................................................... 15
8.1.1. Desenvolvimento do Modelo aprovado e definição das estratégias de Operacionalização.15
8.1.2. Desenvolvimento de estratégias para a determinação da proposta. ................................ 16
9. FUNDAMENTOS GERAIS PARA USO DO SOLO. ......................................................................... 17
USO DO SOLO “ÁREAS PROPOSTAS” . ........................................................................................... 18
10. JUSTIFICATIVA DAS ZONAS PROPOSTAS. .............................................................................. 20
10.1.1. 1. Relatório detalhado de fundamentação das opções tomadas, em observância aos
aspectos técnicos e legais que advém do modelo e das normas pré-estabelecidas. ...................... 20
10.1.2. Critérios que culminou a determinação das áreas propostas; .......................................... 20
10.1.3. Proposta de Dinâmica e Contexto regional;...................................................................... 21
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10.1.4. Infra-estruturação- Mobilidade e transporte ...................................................................... 21
10.1.5. Transportes de Passageiros criação de polos geradores de viagens. .............................. 21
10.1.6. Pretensões da Conectividade com a malha urbana. ....................................................... 21
10.1.7. Zonas de Esquipamentos e Serviços ............................................................................... 22
10.1.8. Critérios de determinação de alocação dos equipamentos previstos ............................... 23
Raios de Abrangências dos Equipamentos ..................................................................................... 23
10.1.9. Possibilidade de acesso aos equipamentos (raios de abrangências). .............................. 23
11. A RESPEITO DAS INFRA-ESTRUTURAS URBANAS PROPOSTAS. ........................................ 25
11.1.1. Sistema de abastecimento de água. ................................................................................. 25
11.1.2. Cálculo da quantidade de água para consumo humano. .................................................. 25
11.1.3. A respeito da rede Eléctrica; ............................................................................................. 25
11.1.4. Zonas para Prática da Agricultura. ................................................................................... 25
11.1.5. Áreas Verdes de Recreio e lazer. ..................................................................................... 26
11.1.6. A respeito das infra-estruturas urbanas de relevo (descrição e Mapeamento); ................ 26
11.1.7. Vantagens de obter essas vias propostas e conectores ................................................... 26
11.1.1. No que diz respeito ao Sistema de Saneamento. ............................................................. 28
11.1.2. Condicionantes a ter cuidados e propostos ...................................................................... 29
11.1.3. Fazem parte do conjunto das áreas que compõem a Estrutura Ecológica da vila sede de
Mossuril as seguintes áreas:............................................................................................................ 29
12. REGULAMENTO DO PLANO....................................................................................................... 33
12.1.1. GENERALIDADES ........................................................................................................... 33
12.1.2. Definições. ........................................................................................................................ 33
1. PLANO DE ACÇÃO ......................................................................................................................... 35
1.1.1. CONTEÚDOS: .................................................................................................................. 35
1.1.2. Plano de financiamento; ................................................................................................... 35
1.1.3. Implementação; ................................................................................................................ 35
1.1.4. Faseamento da Implementação; ...................................................................................... 35
13. PLANO DE FINANCIAMENTO ..................................................................................................... 36
13.1.1. Implementação ................................................................................................................. 36
13.1.2. Poderes de Implementação; ............................................................................................. 36
13.1.3. Faseamento do plano; ...................................................................................................... 36
13.1.4. Primeira Fase - Acções Imediatas; ................................................................................... 37
13.1.5. Segunda Fase – Médio Prazo ; ........................................................................................ 37
13.1.6. Terceira Fase – longo prazo; ........................................................................................... 37
13.1.7. Estratégica da Implementação no Território e suas técnicas de execução. ..................... 37

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1. ESTRUTURA DO PLANO:

O presente plano é constituído por seguintes Conteúdo a ser abordados:

1. LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMO


2. INTRODUÇÃO
3. OBJECTIVOS DO PLANO;
4. METODOLOGIAS DE LEVANTAMENTOS DE DADOS APLICADOS;
5. ENQUADRAMETO LEGAL DO PLANO;
6. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO;
7. DADOS DE PROJECÇÃO PARA POPULAÇÃO FUTURAS
8. MAPAS DE LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO;
9. ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO DEFINIDAS NO MODELO TERRITORIAL,
AÇÕES TOMADAS;

A ELABORAÇÃO DAS PROPOSTAS CULMINOU EM TRAZER ALGUMAS


ILUSTRAÇÃO DOS SEGUINTES MAPAS;

▪ MAPA DE USO DE SOLO PROOSTA;


▪ MAPA DE INFRA-ESTRUTURAS PROOSTA;
▪ MAPA DE SANEAMENTO AMBIENTAL PROOSTA;
▪ MAPA DE CONDICIONANTES PROOSTA;
▪ PLANO DE ACÇÃO;
▪ PLANO DE FINANCIAMENTO;
▪ REGULAMENTO DO PLANO;

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2. LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMO:

1. CEAR Caminhos-de-ferro da África Central e Oriental;


2. CMCN Conselho Municipal da Cidade de Nampula;
3. AIAS Administração das Infra-estruturas de Água e Saneamento;
4. EDM Electricidade de Moçambique;
5. ETA Estação de Tratamento de Água;
6. ETAR Estação de Tratamento de Águas Residuais;
7. DNH Direcção Nacional de Habitação;
8. MICOA Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental;
9. MTA Ministério da Terra e Ambiente;
10. MOPHRH Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos;
11. ONG Organização Não Governamental PA Posto Administrativo;
12. PNDUL Programa Nacional de Desenvolvimento Urbano e Local;
13. PNDT Plano Nacional de Desenvolvimento Territorial;
14. PEU Plano de Estrutura Urbana;
15. PEUVSM plano de estrutura Urbana vila sede de Mossuril;

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3. INTRODUÇÃO

O Planeamento Territorial é o processo de elaboração dos Planos que definem as formas espaciais
da relação de pessoas com o seu meio físico e biológico, regulamentos seus direitos formas de uso
e ocupação do espaço físico.

Plano de Estrutura Urbana (PEU) - é o instrumento que estabelece a organização espacial da


totalidade do território do município e autarquia de povoação, os parâmetros e as normas para a
sua utilização, tendo em conta a ocupação actual, as infra-estruturas e os equipamentos sociais
existentes e a implantar e a sua integração na estrutura espacial regional, (decreto 23/2008 – RLOT,
artigo 4).

Portanto, o Plano de estrutura urbana da vila sede de Mossuril, surge como forma de corrigir as
disparidades que o distrito contem em termos do seu desenvolvimento é notório algumas
imparcialidades no processo da sua formulação, porem o plano de estrutura vem definir directrizes
orientadora que possam alavancar aquele espaço territorial

4. OBJECTIVOS

Geral.

❖ Elaborar um plano de Estrutura Urbana, que vise promover um desenvolvimento


sustentável urbano equilibrado na vila sede de Mossuril.

Específicos.

❖ Projectar o melhoramento da rede de infra-estruturas, equipamentos e serviços urbanos,


nomeadamente, a rede viária, abastecimento de água e saneamento, energia, conectividade
sistema de mobilidade e acessibilidade, bem como um sistema de gestão territorial;
❖ Definir estratégias para desenvolvimento sustentável e integrado para vila sede de
Mossuril;
❖ Estabelecer uma base para orientar o desenvolvimento integrado e sustentável nos aspectos
de infra-estruturas essenciais da vida urbana, reduzindo os impactos resultantes de uso
desordenado do espaço.
❖ Propor soluções e directrizes de melhoramento para vila sede de Mossuril através de
implementação de estratégias de intervenção que serão aplicados no âmbito da observância
e resolução dos problemas que afecta o território.

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PROCEDIMENTO METODOLÓGICO.

4.1.1. Breve Referência ao Processo de Elaboração do Plano

Para uma melhor percepção do Plano agora fundamentado, importará referir, ainda que de forma
sucinta, a metodologia seguida no processo da sua elaboração, bem como, os aspectos relativos à
recolha de informação e à articulação estabelecida com outras entidades, directa ou indirectamente
envolvidas. No entanto, na elaboração deste documento, foram seguidos procedimentos
metodológicos que procuram responder de uma forma específica, os objectivos formulados que
contribuem para a melhor compreensão das questões gerais.

4.1.2. FASE 1ª: LEVANTAMENTO DA SITUAÇÃO ACTUAL.

Nesta fase fez-se o desenho de plano de actividades, e posteriormente o levantamento dos


dados espaciais, geográficos, referentes a todos dados que descreve o território a ser
estudado concretamente na área de intervenção.

4.1.3. FASE 2ª: ELABORAÇÃO DAS ANÁLISES DA SITUAÇÃO ACTUAL.

Esta etapa concentrou-se nos dados recolhidos da área de intervenção, onde conjuntamente
com os dados fornecidos das instituições dos Serviços Distritais fez-se a análise dos
equipamentos, serviços e infra-estruturas urbanas integrados naqueles distritos no contexto
de poder trazer uma observância dos pontos negativos que podem vir a serem melhorado
no âmbito do traçado da proposta.

4.1.4. FASE 3ª: CRIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PARA


ELABORAÇÃO DO PLANO.

Esta fase consistiu no desenho de estratégias orientadoras para o desenvolvimento


integrado e sustentável da área de intervenção;

4.1.5. FASE 4ª : ELABORAÇÃO DO PLANO E REGULAMENTO.

Consistiu na elaboração dos mapas, formulação de ideias eficaz, regulamento do plano,


determinação da sua funcionalidade, apresentação de soluções, ilustração técnicas de
melhoramento da vila e compilação do documento final.

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5. ENQUADRAMENTO LEGAL DO PLANO.

O presente plano de estrutura urbana enquadra-se no âmbito das competências estabelecidos pela
lei que visa a elaboração dos instrumentos de ordenamento territorial.

O quadro legal sobre o Ordenamento do Território em Moçambique, ainda incipiente, é constituído


pelos seguintes instrumentos: Lei n° 19/97 de 1 de Outubro (Lei de Terras) e o respectivo
regulamento, decreto n° 66/98 de 8 de Dezembro. O primeiro estabelece e o segundo regulamenta
os termos em que se opera a constituição, exercício, modificação, transmissão e extinção do direito
de uso e aproveitamento da terra. Para regulamentar a Lei de Terras, na parte respeitante ao regime
de uso e aproveitamento da terra nas áreas de cidades e vilas, é instituído o Decreto n° 60/2006 de
26 de Dezembro, Regulamento do Solo Urbano. A resolução n° 18/2007 de 30 de Maio, Política
de Ordenamento do Território. e a respectiva Lei onde o primeiro estabelece os princípios
fundamentais para uma gestão sustentável dos recursos naturais e humanos através da integração
dos instrumentos de ordenamento do território na planificação económica e do desenvolvimento
das unidades territoriais a todos os níveis, e a Lei estabelece o Regime Jurídico dos Instrumentos
de Ordenamento do Território (RJIOT) a todos os níveis

6. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO.

A elaboração da proposta para o Plano de Estrutura Urbano (PEU) baseou-se essencialmente nas
alternativas de desenvolvimento, prioritárias para o futuro da cidade realizadas na fase de análise
da situação actual do Município, a partir dos temas e questões cruciais para a cidade seleccionadas
para o efeito.

Partindo do estudo que a turma realizou dos resultados de definição de alternativas de


desenvolvimento da vila sede, considerou que o Plano determine os eixos estruturantes da vila, o
sentido do crescimento ocupacional, criação de polos industriais e agrícolas, através dos quais a
Vila sede de Mossuril se desenvolva, se estrutura e se organiza. Para estes eixos o plano estabelece
objectivos, a sua inserção e desenvolvimento espacial bem como as estratégias de intervenção.

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7. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA VILA SEDE

O Distrito de Mossuril situa-se na zona costeira, a este da Província de Nampula, com a superfície
de 3.441 km2, e uma população total de 28.378 sendo 9.188 homens e 19.190 mulheres, de acordo
com IV Censo Geral da População e Habitação de 2017. O distrito apresenta como limites os
indicados seguintes:
Gráfico População Mossuril
Tabela 1: Limites do distrito Mossuril
DISTRITO DISTRITO DEMOSSURIL
NORTE SUL ESTE OESTE Homens
Nacala – Velha e Ilha de Moçambique e 52% 48%
LIMITE Nacala - Porto Mogincual Oceano Índico Monapo e Mulheres
Mogincual

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Figura 1: Mapas de Localização Fonte: Autor 2023
PROJECÇÃO DA POPULAÇÃO DA VILA SEDE DE MOSSURIL PARA O ANO DE
2032.

No que diz respeito ao numero de população projectada futuramente foram efectuados alguns
cálculos básico que poderia ajudar a calcular da demanda e fluxo da população vindouras que
poderá ocupar aquele espaço territorial a se elaborar o presente plano, isso fara com um
planeamento tenha um bom controle e melhor gestão territorial no âmbito do seu crescimento no
entanto, para a projecção da população usou-se o método altimétrico cuja formula é 𝑃𝑡 = Po +
∆P
ka × (t − to), onde para tal primeiro calcula-se o valor de Ka, que é 𝐾𝑎 = , onde:
∆t

❖ Ka = taxa de crescimento natural;


Encontrado o valor de Ka segui-se a fase da projecção onde:
❖ ∆P = variação da população; e
❖ ∆t = variação de tempo. Pt=Po+ka×(t-to)

P(2032)=25767+261.1×(2032-2007)
Então teremos:
∆P P(2032)= 25767+261.1×12
❖ 𝐾𝑎 = ,
∆t
28.378−25.767 P(2029)= 25767+28.900,2
❖ 𝐾𝑎 = 2017−2007
2611 P(2029)=54.667,2
❖ 𝐾𝑎 = 10

❖ 𝐾𝑎 = 261.1

7.1.1. Cálculo de Densidade Populacional

número de população
❖ 𝐷𝑃 = Este resultado, indica-nos que até em 2032, em
área
54.667,2 hab termos de ocupação populacional será de 293,78
❖ 𝐷𝑃 = 186,08 km2
habitantes por Km2.
❖ 𝐷𝑃 = 293,78 ℎ𝑎𝑏/𝑘𝑚2

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ANÁLISE E SÍNTESE DE PRINCIPAIS PROBLEMAS LEVANTADOS NO MUNICÍPIO DE VILA SEDE DE MOSSURRIL.

TEMA PROBLEMA
CONDIÇÕES BIOFÍSICAS ❖ Erosão- ocorre nos principais Bairros do Município nomeadamente Namiripi, Ratane, cabeceira grande, canducia, devido a
fraca capacidade de retenção da água pelos solos que se caracterizam como arenosos de média textura na sua maioria;
❖ Inundações causado pelo trasbordamento das águas do oceano, prolema este verificado no bairro de cabaceira pequena;
❖ Ocupações espontâneas e desordenadas devido não existência de Planos urbanísticos no território Municipal que contribuem
para o surgimento dos assentamentos informais;
❖ Localização costeira da vila sede de Mossuril que torna vulnerável a mudanças climáticas (ocorrência frequente de eventos
climáticos extremos);

❖ Elevado Índice de Desemprego;


CARACTERIZA
DEMOGRAFIA,

SOCIOCULT
HABITAÇÃO,

❖ Perda dos valores culturais local devido Falta a conservação e


manutenção das instalações para fins culturais;
URAIS

❖ Fraca gestão e controle do processo de crescimento urbano;


ÇÃO

❖ Fraca cobertura dos equipamentos de ensino secundário culminando com a superlotação das salas de aulas;
EQUIPAMENTO

ACESSIBILIDA
, SERVIÇOS E

❖ Inexistência de instituições de ensino técnico profissional levando os munícipes a recorrer aos municípios próximos;
❖ Péssimo estado de conservação dos mercados informais e das infra-estrutura pontoas comerciais existentes;
DE

❖ Insuficiência de serviços de internamento nos centros de saúde que leva a recorrer os outros centros de saúde
concretamente centro de saúde da vila sede, cabaceira grande, fazenda com que haja superlotação;

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❖ Inexistência de canais e/ou valas de drenagem nas vias;

MOBILIDADE E
TRANSPORTE
ESTRUTURA
❖ Interrupção da via devido as enchentes, condicionando a conectividade das outras áreas do município com o bairro da
INFRA-

cabaceira pequena;
❖ Fraca cobertura de serviço abastecimento de água levando com que a população opte por recorrer a água do poço;
❖ Inexistência de transportes públicos locais;
SECTOR DE ACTIVIDADES

❖ A actividades turística voltados só a sol praia, quanto podia ser mas inclusivo envolvendo a gastronomia, a cultura entre
RENDA FAMILIAR E DE

outras actividades de valores culturais;


SUBSISTÊNCIA

❖ Inexistência de indústrias de Agro processamento;


❖ Inexistências de armazéns condicionadas para a conservação do peixe;

❖ Segregação dos estabelecimentos turísticos e de lazer com maior concentração em chocas;


❖ Falta de oportunidades de emprego;

MATRIZ SWOT

Para facilitar esta análise fora realizada um estudo geral de matriz swot no contexto de averiguar alguns que pode ser resolvido com facilidade
dos quais esta análise engloba as agentes internas das áreas tanto como as agentes externas.

No então, a tabela a baixo é ilustrada uma analise geral do levantamento de todos os temas abordados na situação actual para facilitar a
resolução dos problemas contados na área de intervenção.

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Força Fraqueza Oportunidades Ameaças

BASE E USO DO
CARTOGRAFIA

SOLO • Existência de recursos • Existência de ocupação • Melhoramento de • Vulnerabilidade as mudanças


minerais (que permitem o desordenada assentamentos informais climáticas.
desenvolvimento • Fraca ocupação do solo (criação de áreas •
socioeconómico) (que atrasa o habitacionais ordenadas)
desenvolvimento da área)
• Existência de construções • Predominância de ▪ Existência da diversidade
habitacionais com material construções com materiais cultural, que impulsionam o • Vulnerabilidade na segurança
HABITAÇÃO, DEMOGRAFIA E

convencional; precárias, se tornando deste turismo na cidade; marítima ao longo das zonas
• Existência de espaços modo susceptível a costeiras da Região, que
CARACTERIZAÇÃO

urbanizáveis, que facilita a mudanças climáticas; interfere no controle de


SOCIOCULTURAL

elaboração dos planos de • Elevado crescimento mercadorias marítimas e nas


urbanização populacional, devido à actividades de pesca em certo
insuficiência de programas âmbito.
que visam sensibilizar e
conscientizar a população
sobre o planeamento
familiar;
• Falta de emprego que
marginaliza a população
local.

. • Fraca cobertura de • existência de equipamentos • existência de equipamentos ao


EQUIPAMENTOS, SERVIÇOS E

• Existência de equipamentos equipamentos de educação turísticos nas áreas longo da costa


históricos que impulsionam o (ensino secundário) circunvizinhas • Elevando fluxo migratório para
turismo. • Insuficiência de espaços pratica de pesca.
ACESSIBILIDADE

• Aproximação das vias públicos de recreação


nacionais que liga a vila dos utilização colectiva;
diversos pontos dos pais dando • Inexistência de cemitério
acessibilidade aos outros aberto ao público na vila
equipamentos das áreas ao sede;
redores (porto de Nacala) • inexistência de
equipamentos de ensino
superior
• baixa acessibilidade aos
serviços de saúde

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concretamente na cabaceira
pequena devido inundações

• Presença de um cabo de fibra • Concentração de resíduos • Existência de uma entidade


INFRA-ESTRUTURAS,

óptica que atravessa o distrito e em alguns bairros de gestão e administração do


irá contribuir para melhorar a periféricos, especialmente sistema de abastecimento de
MOBILIDADE E
TRANSPORTE

qualidade dos serviços as resultantes de comércio / Água


prestados mercados informais; • Existência de uma
• Presença de diferentes rotas • Fecalismo ao céu aberto; subestação com capacidade
para o transporte que ligam • Falta de valas de drenagens de fornecer corrente
Vila sede, Chocas Mar, • Falta de transportes público eléctrica
Naguema e Monapo; • Existência de rotas que
beneficiam a vila;

• Existência de instâncias de • Falta de emprego que


hotelaria e turismo favoráveis marginaliza a população • Existência e a passagem de
que contribuem para a local uma ferrovia e EN1 como
ECONOMIA SECTORIAL

economia da vila corredor de interligação de


• Existência de diferentes várias regiões;
sectores de actividade
• económica: impulsionam o
desenvolvimento
• económico da área de estudo;
• Predominância de terras
férteis: possibilita a
• prática da agro-pecuária e da
avicultura.

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ARVORE DE PROBLEMAS

Fraca cobertura de serviço Deficuldade na mobilidade e


Erosao,alagamento com isso
abastecimento de água acessibilidade
causando doenças
EFEITOS

Precariedade de infra - estrutura, e Ocupações espontâneas e Inexistência de canais e/ou


serviços desordenadas valas de drenagem nas vias
PROBLEMA

FRACO CONTROLE DO PROCESSO DE


CRESCIMENTO URBANO
E DESTRUIÇÃO DO

ffffFafaFalta de planeamento urbano Inexistencia de politicas


Falta de implementacao de planos
territorias publicas
CAUSA

MEIO

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CRIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DOS CENÁRIOS PARA DESENVOLVIMENTO
DA VILA SEDE:

7.1.2. Fundamentação das Propostas.

Neste processo de elaboração de cenários a turma foi dividida em três (3) grupos para
desenvolverem igual número de cenários com as pretensões do desenvolvimento diferenciados
para cada grupo e culminou com os seguintes cenários:

❖ C1 – Modelo de Desenvolvimento Territorial Turístico;


❖ C2 –Modelo de Desenvolvimento Sustentável, Integrado;
❖ C3 – Modelo de Desenvolvimento urbano sustentável em Polo.

C1 C2 C3

8. PROPOSTA DE PRIORIDADE DAS FUNÇÕES URBANAS.

8.1.1. Desenvolvimento do Modelo aprovado e definição das estratégias de


Operacionalização.

Para presente elaboração do plano de estrutura urbana da vila sede de Mossuril, culminou em
debates traçados de critérios de avaliação baseados em três modelos dos quais cada uma focava
em uma determinada direcção de crescimento do distrito, no contexto de todas as análises chega
se a concluir de se avaliar o modelo designado “ Desenvolvimento sustentável integrado” o qual
o modelo rege-se na criação de dois (2) Polos de Desenvolvimento, em que por sua vez cada polo
desempenhará uma determinada actividade que fará com que haja um crescimento e um bom
desenvolvimento significante naquele distrito .

Os polos de Desenvolvimento criados vai potencializar a vila sede, vai dar melhoria em vários
aspectos no processo de crescimento urbano, não só, vai enriquecer as outras áreas que tem fraco
potencial na vila, trazendo uma visão melhor para aquele distrito.

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8.1.2. Desenvolvimento de estratégias para a determinação da proposta.

No âmbito da selecção do modelo escolhido como eficiente, eficaz e mais adequado para aquele
território nele foram arrolados algumas estratégias das quais essas, visam trazer um visão futura
mais sustentável importa referir algumas das estratégias que foram adoptado para presente modelo
iniciando do polo “A”: (Área Agrícola Sustentável)

▪ Potencializar as áreas agrícolas propiciando-a para agricultura mecanizada, suscitando a


produção de diversos tipos de cultura;
▪ Capacitação dos agricultores locais, facilitando a promoção de sistema de produção e na
aplicação das técnicas de agricultura sustentável;
▪ Contribuir para práticas agrícolas sustentáveis como meio viável de produzir a
respeito do meio ambiente;
▪ Reduzir a problemática ambiental de origem antrópica e natural.

Polo “B” (Instâncias Turísticas de Hotelaria, Gastronómico, Sol e Praia, de interior, cultural,
esportivo, de eventos, de negócios, de Saúde)

Neste polo foram criadas algumas estratégias que vai de acordo com o potencial que se
dispõe naquele local importa referir essas estratégias que foram criadas foram as seguinte:

▪ Maximizar a competitividade de actividades turísticas, oferta de instâncias turísticas de


hotelaria para atender a demanda dos empresários e investidores que irão advir.
▪ Criar condições para o envolvimento efectivo das comunidades no desenvolvimento do
sector do turismo;
▪ Promover o ordenamento do território com vista a uma correcta localização das
actividades e a um desenvolvimento socioeconómico equilibrado.
▪ Promover a integração dos valores ambientais nas políticas públicas.
▪ Potencialização da Economia da Vila Sede de Mossuril
▪ Promover a competitividade e o crescimento da economia ambiental nas economias, e
proporcionar aos cidadãos melhores serviços, mais oportunidades de emprego e melhor
qualidade de vida através das áreas promovidas (agrícola e pesqueira).O mapa a baixo
ilustra o traçado e criação dos polos adaptados correspondente às estratégias acima
mencionadas:

Ilustração 1: Mapa de traçado de polos de desenvolvimento

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Mapa2: Ilustra do Modelo Aprovado cujo o Cenário e as suas pretensões é trazer o
desenvolvimento sustentável na vila sede de Mossuril através das estratégias acimas
mencionadas o mapa a seguir ilustra o desenho do modelo aprovado no âmbito do debate junto
com turma:

9. FUNDAMENTOS GERAIS PARA USO DO SOLO.

Actualmente a área de intervenção, conta com área consolidada onde existem condições de
habitabilidade e presença de alguns equipamentos e infra-estruturas. Esta área consolidada
é insignificante comparativamente a área geral da vila sede de Mossuril, tendo em conta
que na sua periferia se faz sentir uma área ocupada de maneira espontânea gerando assim
assentamentos humanos com características informais.

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Estes espaços constituem as Zonas Urbanizáveis, e são caracterizados por tipologia
habitacional unifamiliar com carência de infra-estruturas e os serviços. Portanto, a
densidade dentro do perímetro urbano da vila sede, pode ser considerada alta apenas na
área central, baixa nos bairros adjacentes e na sua maioria territorial existem uma mata
possível de ser urbanizado algumas áreas circunvizinhas são praticadas pequenas
actividades de extracção de sal não só também existem áreas com características de atraco
turística onde é praticada algumas actividade pesqueira pelos utentes gerando uma receita
para sustento familiar.

USO DO SOLO “ÁREAS PROPOSTAS” .

O PEU da vila sede de Mossuril, determina também novos centros de actividades a


projectar e conceber, que irão contribuir para a expansão e progresso do funcionamento
integrado da estrutura urbana da vila, constituindo pólos motores para o incremento dos
níveis de urbanização da cidade.

A transformação progressiva da estrutura Urbana do da vila implica a elaboração de Planos


Parciais e Gerais de Urbanização Municipais, que por sua vez vão determinar Planos de
Requalificação Urbana (Planos de Pormenor). No Entanto Neta preste intervenção foram
propostas as áreas de acordo com as necessidades dos utentes dos quais temos as seguintes
áreas:

▪ Área Habitacionais: Media, Baixa e Futuras Instalações-Expansão;


▪ Zonas de Equipamentos de Uso publico; incluem novas Instalações
▪ Novas Infra-estruturações; Incluem a conexão com outras áreas;
▪ Zonas Agrícolas e Zonas Turísticas;
▪ Zonas de Estruturas Ecologias: para manter a identidade e estética urbana
lazer e recreios;
▪ Zonas Industriais; áreas para previstas para futuras instalações;
▪ Verde de Enquadramento; incluem zonas a ser respeitado protecção parcial
▪ Condicionantes: elementos que condiciona o plano vias;

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10. JUSTIFICATIVA DAS ZONAS PROPOSTAS.

10.1.1. 1. Relatório detalhado de fundamentação das opções tomadas, em observância aos


aspectos técnicos e legais que advém do modelo e das normas pré-estabelecidas.

De uma forma geral das decisões tomada no âmbito da elaboração das estratégias, em termos de
aspectos técnicos e legais foram pensados e elaboradas olhando nos objectivos da agentes
2030 que visa o desenvolvimento cidades sustentável, tendo que tem os seguintes objectivos:
de acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a
agricultura sustentável. Assim sendo, os objectivos foram elaborados para impulsionar uma
produção Saudável dos produtos alimentares e ao mesmo tempo respeitando a natureza sem deixar
de lado a preservação dos ecossistemas terrestres, combater a densificação, deter e reverter a
degradação da terra e deter a perda da biodiversidade.

Segundo o regulamento da lei do ordenamento do território (Artigo 1 alínea 9), considera-se Solo
Urbano, é toda a área compreendida dentro do perímetro dos municípios, vilas e das povoações
(sedes de postos administrativos e localidades), legalmente instituídas. Portanto, as áreas propostas
sem se desalinhar com o Cenário aprovado plano de Estrutura da vila sede de Mossuril
“Desenvolvimento Sustentável Integrado”

▪ Alta Densidade- com uma densidade de mais de 60 habitações por hectare, esta área já se
contra actualmente ocupada pelas habitações consolidadas onde vai se manter e nas outas
zonas poderá se expandir tendo as seguintes densidades:
▪ Área Habitacional; Média Densidade- com uma densidade entre 20 e 60 habitações por
hectare; estas áreas estão programadas para as áreas urbanizeis sem nenhum
assentamento actual;
▪ Baixa Densidade- Menos de 20 habitações por hectare, estas áreas são programadas
com poucos assentamentos que pode se enquadrar as áreas de expansão;

10.1.2. Critérios que culminou a determinação das áreas propostas;

As áreas Habitacional foram programadas usando os seguintes critérios áreas menos ocupadas

▪ Disponibilidade de Espaço Urbanizável; quanto menos habitações existirem na área


menor será a probabilidade de haver necessidade de ter novas áreas habitacional sem
demolir habitações;

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▪ Facilidade de Infra-estruturação: as zonas habitacionais são projectadas onde há
facilidade de Acesso para populações .

10.1.3. Proposta de Dinâmica e Contexto regional;

No diz respeito a dinâmica no contexto regional espera-se que se tenha uma evolução e
desenvolvimento significante para que isso aconteça deve se olhar na potencialização das infra-
estruturas e melhoramento dos equipamentos e suas conectividade perante malha urbana.
Potencialização de Áreas de Infra-estrutura e Equipamentos.

10.1.4. Infra-estruturação- Mobilidade e transporte

▪ Propõe-se uma via estruturante com uma dimensão de 20 m segundo os padrões do livro
do Autor “Prince” com um afastamento de 3m de cada lado para facilitar o plantio de
arborização. Estas via facilitara como principal conector das áreas de intervenção com os
serviços propostos

10.1.5. Transportes de Passageiros criação de polos geradores de viagens.

▪ É de se notar que a vila sede de Mossuril enfrenta uma défice de transportes


colectivos e semicolectivos, Propõe-se rotas principais que servirão de conectar e
facilidade de circulação dentro da área de intervenção para diversos fins tais como
circulação de utentes transportes semipolíticos.

10.1.6. Pretensões da Conectividade com a malha urbana.

▪ Ligar as regiões, e localidades de modo a que possam tirar partido


dos seus pontos fortes e procurar conjuntamente formas novas e inovadoras de fazer face
a desafios comuns (como as alterações climáticas), beneficiando e reforçando.
▪ Integração de redes mais densas para tirar partido de vantagens como, atracção de fluxos
de mercadorias, energia, pessoas, informação, investimentos, inovação, etc.
▪ Integrar o transporte público para que os pescadores, agricultores, trabalhadores e a
população possam tirar proveito de todas as vantagens e benefícios advindos de ambos os
polos;
▪ Acelerar o crescimento económico local com a integração do transporte público,
flexibilizando a mobilidade da população local a todos os níveis e classes sociais.
▪ Criação de vias estruturantes de modo a potencializar a mobilidade e acessibilidade da
vila sede.
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10.1.7. Zonas de Esquipamentos e Serviços

No que diz respeito as propostas para equipamento e serviços no contexto de trazer uma melhoria
na área de intervenção e atender novas áreas que serão instalados com esta proposta traz às
seguintes pretensões:

▪ Descentralização dos serviços básicos dar acesso para todos (educação, saúde e
segurança)
▪ Criar novas instalações para novos equipamentos para o futuro;
▪ Garantir a Igualdade de acesso aos equipamentos para utentes;

Estas áreas destinam-se a localização de equipamentos de interesse público ou colectivo, de


iniciativa pública ou privada. Incluem-se no conceito de equipamentos, entre outros, os serviços
públicos, os empreendimentos turísticos, os estabelecimentos de restauração e de bebidas e outros.
Nas zonas proposta e existentes para equipamentos os usos adequados serão os relacionados com
instituições administrativas, educacionais, de saúde, desporto, recreação etc. Poderão ser toleradas
instituições religiosas e organizações não governamentais.

Saúde.

Actualmente a vila sede de Mossuril dispõe de equipamentos e serviços de saúde, contando com
1 centros de saúde, 3 posto de saúde, que responde apenas uma parte da população. com base
neste cenário propôs se a ideia de potencializar as existentes de modo a prestar serviços de
qualidade para utentes. Visto que actualmente verifica-se maior número da população que se
descolocam de um posto de saúde, a procura de melhores serviços.

▪ Propõe-se um centro de saúde para área projectada para expansão visto que
actualmente não existem nenhum serviço.

Educação.

Devido a défice de serviços de educação que a vila sede de Mossuril enfrenta, propõe-se
primeiramente a potencialização dos serviços já existentes, melhorando as condições dos próprios
equipamentos.

▪ Propôs também a expansão de serviços de educação em todas as zonas de expansão


previstas de modo que possa servir de forma equilibrada a toda população actual e a
população projectada no período horizonte de 10 anos.

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▪ No entanto, propõe-se um ensino de educação a qual poder responder essas áreas
projectada para que não possa depender só apenas dos servidos existentes no centro da
vila de Mossuril;

10.1.8. Critérios de determinação de alocação dos equipamentos previstos


Raios de Abrangências dos Equipamentos

A existência e criação de Hospitais Especializados só podem ter justificação quando se prova que
essa é a forma mais eficaz de prestação de cuidados dessa especialidade.

A tabela a baixo diz respeito a ilutação dos raios de abrangência aplicadas nas propostas de
acordo com abordagem do actor citado abaixo.

De acordo GOIÂNIA, M. D. (2007). Os raios dos equipamentos de Saúde e Edução Plasmado para
acessibilidade ver na tabela a seguir:

TIPO DE EQUIPAMENTO RAIO DE ABRANGÊNCIA CAPACIDADE


SAÚDE

Categorias dos serviços 4 Km 7 500


Centro de saúde TA 1 a 4 Km 40 000 a 100 000
Centro de saúde TB 2 a 4 Km 18 000 a 48 000
Centro de Saúde TC 4 Km 10 000 a 25 000
Hospital geral - 150.000 a 900.000
Hospital provincial - 800 000 e 2 000 000
EDUCAÇÃO
EPC 1 Grau 1050 Pessoas por
1.5 Km
EPC 2 Grau equipamento
ESG 1 Grau 1440 Pessoas por
3 Km
ESG 2 Grau equipamento
10.1.9. Possibilidade de acesso aos equipamentos (raios de abrangências).

Imagem 1: Formas de Acesos equipamentos


Fonte: PRINZ, 1980.

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11. A RESPEITO DAS INFRA-ESTRUTURAS URBANAS PROPOSTAS.

11.1.1. Sistema de abastecimento de água.

Devido escassez de água é algo muito notório principalmente nos períodos secos. A vila sede de
Mossuril enfrenta vários problemas ligados ao fornecimento de abastecimento de água devido a
incapacidade e falta de reservatórios que poderia ajudar à estender a rede de abastecimento para
suprir as necessidades da população. para devidos efeitos propôs-se como solução deste problema
ampliar a rede de abastecimento de agua actual e com a previsão alocar alguns furos de águas
como auxilio para suprir a demanda até pelo menos os 10 anos previsto.

11.1.2. Cálculo da quantidade de água para consumo humano.

Tendo-se o número da população até o horizonte do plano (546.672) e considerando que uma
pessoa esta para 125 litros, então teremos:
E querendo saber esta quantidade
1 pessoa -------------- 125 litros Convertendo em m teremos:
3
em segundos, considerando que 1
546.672--------------- X dia tem 86400s teremos:
68334000
546.672 𝑥 125
Q=
Então: X = 1000 6833.4
1 Q=
86400s
X = 68334000 litros de água/dia. Q = 6833.4 m3/dia
Q = 0,790 m3/s.

11.1.3. A respeito da rede Eléctrica;

▪ Expansão da rede eléctrica para novas áreas habitacionais que serão alocadas;
▪ Garantir aceso à todos uma segurança Iluminação púbica para utente;
▪ Zonas que actualmente não tem a iluminação púbica será necessário para esta
proposta.

11.1.4. Zonas para Prática da Agricultura.

O Diagnóstico da situação Actual concluiu que a zona rural da vila sede de Mossuril apresenta os
pré-requisitos e condições necessárias para o desenvolvimento da agricultura industrial assim
como familiar, essencial para a subsistência da população local, como forma de potencializar estas
áreas o PEUVSM, propõe-se
▪ Áreas de Cultivos de diferente variedade de produtos agrícolas. Ainda nesta zona deverão
ser plantadas vários produtos de diferentes categorias.

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11.1.5. Áreas Verdes de Recreio e lazer.

▪ Está prevista áreas de lazer e recreação para alocação d alguns elementos urbanos para
entretimento lazer e recreação e diversos equipamentos nessa área estão previstas seguintes
categorias: jardins, parques urbanos, para manter a identidade da estrutura ecológica na
vila, fazendo com haja melhor qualidade de vida para utentes.

11.1.6. A respeito das infra-estruturas urbanas de relevo (descrição e Mapeamento);

Do principio foi criado ideias de conectar todas as vias existente com outras conectores para
facilitar da dinâmica da área tendo a ideia de considera as zonas de afastamentos da rede de infra
Estura tento como a função dessas áreas que serão deixada de 3m plantar arvores e evitar com
haja ocupação próximo da via.

▪ Propõe-se uma via Estruturante como auxiliar conector das vias secundarias que actual
extem na área de intervenção de modo que tenha uma dinâmica e movimentos de bens
▪ Propõe se ligação de vias terciarias que facilitará a ligação com a via estruturante
proposta na área de intervenção isso ajudaria a criar polos geradores de viagens;

11.1.7. Vantagens de obter essas vias propostas e conectores

▪ Facilidade acesso e conexão com outras áreas vizinhas perante a circulação;


▪ Garantir uma mobilidade melhorada na área de intervenção
▪ Acabar com o congestionamento para futuro desenvolvimento caso tenha mais
habitantes;
▪ Garantir uma mobilidade eficiente e sustentável no distrito;

O mapa a seguir ilustra o funcionamento das propostas acima arrolados de modo a transmitir uma
ideias mais explicativas para o publico gera

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11.1.1. No que diz respeito ao Sistema de Saneamento.

A vila sede de Mossuril não Contém nenhum o sistema de recolha de resíduos sólidos, neste contexto, propôs um sistema de recolha de lixo a
nível da vila de Mossuril, onde foram alocados pontos estratégicos para deposição dos resíduos sólidos e será definida uma carga horária para
a recolha que é no final do dia pélas 17h:00. O Mapa a Baixo ilustra o funcionamento do sistema de colecta de lixo proposto.

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11.1.2. Condicionantes a ter cuidados e propostos

Essas áreas têm como objectivo a segurança dos cidadãos, o funcionamento e ampliação das
infra-estruturas e equipamentos, o enquadramento do património cultural e ambiental, e a
execução de infra-estruturas programadas ou já em fase de projecto:

O presente PEUVSM, na qualidade de um instrumento regulador de uso e ocupação do espaço


urbano do a vila sede define também elementos de condicionalismo, nela faz parte dessas áreas
as seguintes áreas de restrição a construção de moradias, zonas de protecção parcial com
restrições de utilidade pública que se encontram representadas na planta de condicionantes.
Destacam nesta categoria as áreas de protecção as seguintes:

▪ As redes de distribuição de energia eléctrica,


▪ cursos de água, rios ou riachos;
▪ Formação montanhosas;
▪ Os monumentos nacionais e imóveis de interesse público. e ainda,
▪ à protecção de vias rodoviárias e ferroviárias.

11.1.3. Fazem parte do conjunto das áreas que compõem a Estrutura Ecológica da vila
sede de Mossuril as seguintes áreas:

▪ Zonas verdes de recreio e de protecção;


▪ Zonas, as húmidas e inundáveis, as alagáveis,
▪ os cursos e planos de água.

O mapa a seguir ilustras as condicionantes que foram propostas e mantidas no âmbito da


elaboração do plano, em forma de trazer uma ilustração e percepção ao público alvo o mapa a
seguir montra o mapeamento geral das condicionantes:
Gráfico de Balanço das áreas.
O balanço das áreas Programadas, ilustrado ao
lado, de referir que as áreas foram projectadas e Verde de Enquadramento
7%
8%
programada consoantes as necessidades da
38% Zonas Agricolas
população e o olhar crítico da vila sede, olhando
naquilo que foi o levantamento da situação actual
Zonas Habitacionais
e necessidades de utentes e os critérios traçados
47%
no modelo adoptado.
Lazer e Recriacao

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REGULAMENTO DO PLANO DE ESTRUTURA URBANA
DA VILA SEDE DE MOSSURIL

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ÍNDICE II.

12. REGULAMENTO DO PLANO....................................................................................................... 33


12.1.1. GENERALIDADES ........................................................................................................... 33
12.1.2. Definições. ........................................................................................................................ 33
1. PLANO DE ACÇÃO ......................................................................................................................... 35
1.1.1. CONTEÚDOS: .................................................................................................................. 35
1.1.2. Plano de financiamento; ................................................................................................... 35
1.1.3. Implementação; ................................................................................................................ 35
1.1.4. Faseamento da Implementação; ...................................................................................... 35
13. PLANO DE FINANCIAMENTO ..................................................................................................... 36
13.1.1. Implementação ................................................................................................................. 36
13.1.2. Poderes de Implementação; ............................................................................................. 36
13.1.3. Faseamento do plano; ...................................................................................................... 36
13.1.4. Primeira Fase - Acções Imediatas; ................................................................................... 37
13.1.5. Segunda Fase – Médio Prazo ; ........................................................................................ 37
13.1.6. Terceira Fase – longo prazo; ........................................................................................... 37
13.1.7. Estratégica da Implementação no Território e suas técnicas de execução. ..................... 37

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12. REGULAMENTO DO PLANO

O presente Plano de Estrutura Urbana da Vila sede de Mossuril, (PEUVSM) é constituído por
orientações e propostas expressas em peças desenhadas e escritas e serve como instrumento
orientador e coordenador da ocupação do solo na área da sua responsabilidade. A sua aplicação
concreta deverá ser desenvolvida em planos de urbanização e de pormenor que indicarão o
pormenor da ocupação, com detalhe, das fracções do seu território.

12.1.1. GENERALIDADES

Artigo 1:

12.1.2. Definições.

Para efeitos do presente Regulamento entende-se por:

1. Alinhamento - linha definida pelas autoridades municipais, que limita uma parcela ou
lote de determinado arruamento público.
2. Alteração da edificação existente: obra que por qualquer modo modifica a
compartimentação, a
3. Altura total das construções: dimensão vertical da construção a partir do ponto da cota
média do terreno no alinhamento da fachada, até ao ponto mais alto da construção,
excluindo acessórios (chaminés, casa das máquinas dos ascensores, depósitos de água,
etc.) e elementos decorativos, mas incluindo a cobertura;
4. Ampliação da edificação existente - obra que pressupõe aumento volumétrico do
edifício existente com ou sem intervenção na parte existente;
5. Área de Intervenção de Plano - área que é objecto de Plano de Urbanização ou de Plano
de Pormenor, que pode abranger uma ou mais categorias de espaços;
6. Área total de construção (ATC) - é o somatório da área bruta de todos os pisos dos
edifícios, acima e abaixo do solo, excluindo as garagens, quando situadas totalmente em
cave, superfícies de serviços técnicos (postos de transformação, central térmica, central
de bombagem) e galerias exteriores públicas, arruamentos ou outros espaços livres de
uso público, cobertos pela edificação;
7. Área total de implantação (ATI) - é o somatório das áreas resultantes da projecção
horizontal de todos os edifícios sobre o terreno, excluindo varandas e platibandas;

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8. Área total do terreno (AT) - área global que se considera em qualquer apreciação de
carácter
9. Área urbanizável (AU) - área de parte ou da totalidade de terreno a infra-estruturar, ou
susceptível de ocupação para efeitos de construção, excluindo, designadamente, as áreas
da Reserva Agrícola Municipal e da Reserva Ecológica Municipal;
10. Cercéa - dimensão vertical da construção, contada a partir do ponto da cota média do
terreno no alinhamento da fachada até à linha superior do beirado ou platibanda ou guarda
do terraço;
11. Coeficiente de afectação do solo (CAS) - é o quociente entre a área total de implantação
e a área urbanizável.

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1. PLANO DE ACÇÃO

1.1.1. CONTEÚDOS:
1.1.2. Plano de financiamento;
1.1.3. Implementação;
1.1.4. Faseamento da Implementação;

a) Primeira Fase - Acções


Imediatas;
b) Segunda Fase – Médio Prazo;
c) Terceira Fase – Longo Prazo.
d) Estratégias de execução e técnicas

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13. PLANO DE FINANCIAMENTO

A principio, a implementação das propostas implicará custos financeiros para a vida sede de
Mossuril, e estes fundos terão que ser mobilizados junto de parceiros e outros interessados com
o desenvolvimento desta urbe.

13.1.1. Implementação

Para a implementação das propostas do PEUVSM, será necessário o envolvimento e empenho


de toda a sociedade do a vila sede, juntamente com as autoridades municipais. A sua execução,
só será possíveis se tomar em conta as seguintes acções:

A. Aprovação do Plano pela Assembleia Municipal (A Assembleia Municipal é o Órgão


que aprova os Planos, Artigo 45 ponto 3 alínea “a” da Lei 2/97 (Lei das Autarquías),
conjugado com o artigo 13 ponto 1 alínea d) da Lei 19/2007 de 18 de Julho);
B. Ratificação pela entidade tutelar competente (Ministério da Administração Estatal-
MAE), como instrumento de planificação, que orienta a execução das acções de
desenvolvimento preconizadas pelo Conselho Municipal;
C. Após a sua aprovação formal, o plano assumirá um carácter legal o que permitirá ao
Conselho Municipal, instituir as propostas do plano;
D. Adopção do plano pelos diferentes agentes económicos e pela sociedade civil em geral;
E. Campanha de publicitação do plano.

13.1.2. Poderes de Implementação;

Um dos mecanismos de implementação mais importante é o a vila de Mossuril estar capacitado


para controlar e gerir o solo urbano. Para todos efeitos, de acordo com a Lei das Autarquias locais
(Lei n. 2/97) é da responsabilidade do Município, o controle e a gestão do solo urbano e
fornecimento de orientações para o alcance dos objectivos nele preconizados.

13.1.3. Faseamento do plano;

A implementação do plano deverá ser feita por fases de acordo com a demanda de terra para a
construção habitacional e outros usos.

As orientações e propostas expressas em peças desenhadas e escritas constantes neste documento


servem como instrumento orientador e coordenador da ocupação do solo na área de jurisdição
do da vila sede de Mossuril. A sua aplicação concreta deverá ser desenvolvida em planos de

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urbanização e de pormenor que indicarão o pormenor da ocupação, com detalhes das fracções
do respectivo território.

13.1.4. Primeira Fase - Acções Imediatas;

Esta fase destina-se a acções imediatas para a implementação de um plano tais como:

▪ Aprovação e ratificação do plano, abertura de vias propostas e o melhoramento das


existentes e a delimitação e criação de áreas verde natural a manter e de enquadramento
bem como outras áreas.

13.1.5. Segunda Fase – Médio Prazo ;

▪ Destacam-se actividades que concorram para uma melhor utilização das infra-estruturas
e equipamentos existentes tanto a potencialização da agricultura, e a fase de preparação
de projectos de investimento;

13.1.6. Terceira Fase – longo prazo;

▪ Esta fase culminara também com a elaboração de planos inferiores a este (PG/PU e PP),
visando o reordenamento das áreas urbanizável, criação dos núcleos de desenvolvimento
proposto e a abertura de áreas de equipamentos e infra-estruturas.

13.1.7. Estratégica da Implementação no Território e suas técnicas de execução.

Este plano pretende potencializar de modo que seja competitivo ao nível Internacional, Nacional
e em particular no distrito de Mossuril, Assim, as acções dos diferentes intervenientes deveram
ser direccionadas em torno da estratégia, proporcionando a construção de infra-estruturas e
novos equipamentos e serviços de modo a dar mais qualidade de vida a todos os utentes desta
vila

Desta feita, permitir se a estratégica de implementação do plano 2023-2033 visarão as seguintes


estratégica prioritários;

1. Aumentar o acesso, reduzindo as disparidades geográficas e de género;


2. Melhorar a qualidade de vida dos utentes residente naquele distrito;
3. Fortalecer a gestão territorial em todos os níveis;
4. Criação de Condicionalismos a todos utentes em todas circunstâncias necessárias;

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5. Estabelecer directrizes e estratégias de melhorias para que todos tenha acesso do recurso
sem a descriminação a ninguém.

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