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Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico

Curso Urbanismo e Ordenamento do Território

Laboratório de Urbanismo II (Plano Parcial)

Discente: Discente:

Anrane Selemane Arqto. Antonio de Amurani

Evlize De Carmen S. Joao


Rodolfo Mauricio C. Uarica

Nampula, 2021
Artigo I. Índice
Introdução..........................................................................................................................................3

Objectivos..........................................................................................................................................3

Geral.............................................................................................................................................3

Específicos....................................................................................................................................3

Metodologia.......................................................................................................................................3

Plano Parcial de Urbanização do Posto Administrativo de Napipine 2 | P á g i n a


Capitulo 1: disposições iniciais

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Introdução
A necessidade de planear surge como resposta aos diversos problemas urbanos
enfrentados num certo período de tempo. Com o intuído de trazer respostas a diferentes
patologias urbanas, e garantir o uso racional e definida do solo, a melhoria de condições
de vida e oferta de infra-estruturas, equipamentos e serviços às comunidades nos centros
urbanos, são desenvolvidas e/ou elaboradas instrumentos de ordenamento do território.

Segundo a Lei (nº 19/2007 de 18 de Julho), Lei de Ordenamento Territorial, os planos


gerais de urbanização, estabelecem estrutura e a qualificação do solo urbano, tendo a
consideração o equilíbrio entre diversos usos e funções urbanas, definindo a rede de
infra-estrutura, os equipamentos sociais, com especial atenção as zonas de ocupação
espontânea, como base sócio espacial para a elaboração do plano.

O presente trabalho, é de carácter avaliativo na cadeira de laboratório de urbanismo II e


abordaremos sobre as questões urbanísticas do SUOPG 07 do diagnóstico da situação
actual realizada no posto administrativo de Napipine, da cidade de Nampula.

Objectivos

Geral
1. Analisar um Plano Parcial de Urbanização Para o Posto administrativo de
Napipine no Bairro do mesmo nome, concretamente nas unidades comunais de
Santa Maria, Francisco Manhanga, 1º de Maio, Namarrepo A, B, 3 de Fevereiro,
povo moçambicano, 3º Congresso, Josina Machel, 8 de Março, 25 de Setembro,
25 de Junho e Nicuta (SUOPG07).

Específicos
1. Descrever as características da situação actual da área de estudo;

2. Caracterizar as condições actuais dos elementos urbanísticos da área em estudo.

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Metodologia
A metodologia usada na presente dissertação pode ser distribuída nas seguintes fases,
segundo a sequência a seguir:

Fase 1 – Definição de objectivos gerais e específicos e preparação de material para


levantamento de campo na área de intervenção, seguindo de consultas bibliográficas
referentes as leis e regulamentos em vigor de âmbito de elaboração do Plano Parcial de
Urbanização.

Fase 2 – Esta é a fase em que baseou – se no levantamento de dados e na elaboração do


inventário de diversas informações existentes na área de intervenção com uma estrutura
apresentada em capítulos inter-relacionados.

Fase 3 – Fase no qual foram feitas as confrontações e analises dos diversos aspectos
inerentes as condições físicas, sócio económicas da área de intervenção de modo a
constatar o principal problema do bairro e fazer dele o principal pressuposto para
elaboração deste plano.

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Fase 4 – Elaboração da fundamentação da escolha e a respectiva proposta final
acompanhada

Definição de objectivos gerais e específicos e preparação de material para


levantamento de campo na área de intervenção.
Fase 1

Esta é a fase em que baseou se no levantamento de dados.


Fase 2

Fase no qual foram feitas as confrontações e analises dos diversos aspectos


inerentes as condições físicas.
Fase 3

Elaboração da fundamentação da escolha e a respectiva proposta final


acompanhada.
Fase 4

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Capitulo 2: disposições gerais

Conceitos

Plano Parcial de Urbanização - É o instrumento de gestão territorial, de nível


municipal, que estabelece a estrutura e qualifica o solo urbano, tendo em consideração o
equilíbrio entre os diversos usos e funções urbanas.

Área total do terreno (AT) ‐ área global que se considera em qualquer apreciação de
carácter urbanístico e que consta da descrição matricial.

Espaço urbanizável ‐ espaço que poderá vir a adquirir as características dos espaços
urbanos, geralmente designado “área de expansão”.

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Taxa de urbanização-- A taxa de urbanização é um indicador demo geográfico que
calcula a parcela da população que reside em áreas urbanas. Essa população teria maior
acessibilidade a bens públicos, serviços básicos de infra-estrutura urbana (água tratada,
saneamento básico, colectar de lixo) e serviços sociais (educação, saúde, etc.).

Taxa de crescimento demográfico A taxa de crescimento demográfico é calculada


como uma função da razão entre os totais populacionais em dois momentos no tempo
(tne t1), e é expressa em termos de percentagem ao ano.

Enquadramento geográfico do plano

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A nível Municipal

O Município de Nampula, circundado


pelo distrito de Nampula, possui uma
área de 428 km2 (42 804 ha) com 6
Postos Administrativos (PA) e 18
Bairros. O Posto Administrativo
Central com 308.12 ha, com 6 bairros,
é a única área consolidada do território
Municipal e todos os outros Postos
Administrativos organizam-se a volta

A nível do Posto Administrativo

O Posto Administrativo Municipal de


Napipine encontra-se a Norte do Posto
Administrativo Central com uma área
de 6872.34 ha. Possui como limites a
Norte o Distrito de Nampula (Rapale), a
Sul o PAM Central e Muatala; a Este o
PAM de Namicopo e a Oeste o PAM de
Natikiri.

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A nível da área de intervenção

Mapa

Dinâmicas territoriais da área de intervenção

Cartografia base

Topografia

Na área de intervenção, a topografia é caracterizada por planaltos, planícies de


inundação, afloramentos rochosos e montanhosas cuja altimetria mínima é de 310m e a
máxima de 450m de altitude. A zona planáltica é de vez em quando interrompida por
elevações que caracterizam a zona de montanha.

A área de intervenção apresenta relevo esculpido por desnudação (ruiniformes) rios


escavam os seus vales na zona planáltica. Nestes casos, ocorrem planícies de
acumulação com particularidade de se encontrar a baixa elevação de altitude

Imagem

Mapa de curvas de níveis da área de estudo

Clima e temperatura

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O Posto Administrativo de Napipine é caracterizado pelo clima tropical Húmido, com
duas estações do ano, sendo uma quente e chuvosa que vai de Outubro a Março e a
outra seca e fresca que vai de Abril a Setembro, este clima não se comporta de igual
maneira em todas áreas ou lugares devido aos factores de climáticos, as amplitudes
térmicas diurnas, mensais e anuais, são diferentes pelo facto de suas altitudes possuírem
uma forte influência nos diversos elementos do clima.

Estação Chuvosa e Seca

Existem duas estações: a húmida e quente (Novembro a Março) e a seca e fresca (Maio
a Outubro). A temperatura média mais alta verifica-se em Novembro (26ºC), enquanto a
temperatura média mais baixa ocorra em Julho (21oC). O mês mais chuvoso é Janeiro,
com uma média mensal de 253,8 mm de precipitação, e o menos chuvoso é Setembro,
com uma média de apenas 4,8 mm. A maior precipitação mensal foi registada em
Janeiro de 1995 (439,5mm).

Precipitação

As médias mensais de evaporação mais elevadas ocorrem em Outubro e Novembro


(217,8 mm e 195,7 mm prospectivamente) enquanto e as médias mais baixas ocorrem
em Fevereiro, Março e Abril (72,5 mm, 76,1 mm, 77,1 mm prospectivamente). A
evaporação média é superior à precipitação nos meses da estação seca e nos meses de
transição entre as duas estações do ano (Novembro, Março e Abril), enquanto a
precipitação seja maior à evaporação durante os meses de Fevereiro a Abril. O período
de crescimento vegetativo estende-se de Novembro a Dezembro até Abril, assim
abrangendo os meses de transição que têm evaporação alta, pluviosidade bastante
irregular e frequentemente são secos, com impactos negativos sobre a produção vegetal
(Mateologia registados em Nampula).

Gráfico

Solos

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Os tipos de solos que encontramos na nossa área de intervenção referido o Bairro de
napipine destacam-se solo acastanhado, arenoso e argiloso. Estes solos têm qualidade
que favorece para a construção de edifícios assim com a prática de agricultura a zona é
beneficiada de solos com grande potencial para a agricultura urbana, onde também e
praticada a produção de alimentos como; a alface, a couve, a pimenta e a outras
plantas nativas de consumo. E estas actividades são de maior renda económica a
população dessa área.

O tipo de solos Encontrado na área de Intervenção

1) Solo Argiloso
2) Solo Arenoso

Imagem

Rochas Ígneas ou Magmáticas

São formadas a partir da consolidação do magma em profundidade (rocha ígnea


plutónica) ou em superfície (rocha ígnea vulcânica). O magma é uma fusão silicatada,
contendo gases e elementos voláteis, gerada em altas temperaturas no interior da Terra.
Quando o magma resfria lentamente, usualmente em profundidades de dezenas de
quilómetros, ocorre a cristalização de minerais formando as rochas plutónicas cuja
granulação varia de fina (milimétrica) à grossa (até 3 cm).

Rochas Acidas Intermediarias Básicas Ultrabásica

Plutónico Granito Sienito Gabro Peridotito e Piroxénio

Vulcânica Riólito Andesito Basalto

Principal rocha existente na área de intervenção

A área de intervenção apresenta zonas montanhosas com características únicas de


rochas magmáticas.

Imagem

Pedologia da área de intervenção

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A nossa área de intervenção é caracterizada por apresentar solo arenoso acastanhado
acinzentado, que é profundo; Solo Franco arenoso castanho amarelado e franco argiloso
arenoso. E a comunidade local tem feito a escavação e o transporte do solo arenoso e
argiloso para o uso no fabrico de blocos para construção de habitações ou mesmo para
venda, sendo uma das bases para o sustento dos habitantes e praticam as queimadas
descontroladas no acto de preparação da Terra para o seu cultivo e como consequência
verifica-se baixo nível de produção porque o acto baixa as potencialidades dos solos, no
desenvolvimento dos produtos plantados numa dada época agrícola.

A área de intervenção na questão dos solos, apresenta os problemas de erosão,


originados na actividade de extracção de areia para construção, a questão de abate de
árvores tem má contribuição significativa no surgimento de erosão.

Tipo de solo Caracteristicas

1. Av24 São castanhos, arenosos, por vezes franco-arenosos, das encostas dos
interflúvios, frequentemente de profundidade moderada.

2. Aa Referem-se a solos acastanhados a vermelhos, de textura média a pesada


nos topos dos interflúvios, passando a arenosos nas encostas médias.

3. Av1 São arenosos, argilo-arenosos ou hidromórficos. Ocorrem em declives de


0-2%, ou até 8% nas encostas. A erosão destes solos, mantendo-se o
equilíbrio natural, varia de nula nos vales a moderada nos topos.

Hidrologia da área em estudo

Na nossa área de intervenção podemos destacar zonas baixas onde temos cursos de
água que atravessam as unidades comunais:

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Nome do Onde Sentido Regime Tipologia Onde Extensão
rio nasce desagua

Mapa de hidrologia da área de estudo

Vegetação

O tipo de vegetação predominante na nossa área de estudo é dividida e é notável uma


certa divisão onde há zonas onde encontramos mais residências próximo ao centro
urbano, onde a vegetação e pouco notória porque também a questão da vegetação é
menos valorizado e encontramos árvores em algumas áreas residências. E a zona norte
verifica se poucas casas e a vegetação e mais notória. Em relação ao tipo de árvore
encontrada destacam-se mais as mangueiras, cajueiros, limoeiro, coqueiros.

Imagem

Evolução histórica da área em estudo

Surgimento do posto administrativo de napipine (Santa Maria, Francisco Manhanga, 1º


de Maio, Namarrepo A, B, 3 de Fevereiro, povo moçambicano, 3º Congresso, Josina Machel, 8
de Março, 25 de Setembro, 25 de Junho e Nicuta (SUOPG07).)

Crescimento das unidades

Tipos de crescimentos

1. Crescimento disperso
2. Crescimento compacto
3. Crescimento em polo

Ocupação do solo

Gráfico de crescimento e a evolução da área de estudo

Mapa de crescimento da área de estudo

Crescimento das unidades comunais e da evolução da ocupação do solo

Uso e ocupação do solo na área de intervenção

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O bairro de napipine especificamente nas unidades comunais apresenta as seguintes
categorias;

1. Uso habitacional As habitação são oque ocupam mais espaço na áreas de intervenção.
2. Uso comercial
3. Uso institucional
4. Áreas de uso especial

Infra— estrutura viária

Vias de acesso

Classificação das vias na área de intervenção

De acordo com a realidade da área de estudo constatamos que temos apenas um tipo de via, que
são as vias terciarias. Nestas vias o que mais predomina são os transportes individuais ou seja
particular, estas estradas também são de terras abatidas.

Carta de rede viária

Arborização nas vias de acesso

No que tangi aos aspectos da arborização das vias de acesso na área de estudo e fraca e, na
maior parte das vias pode se constatar formação de ilhas de calor e com isso cria um
desconforto dos utentes principalmente os pedestre.

Características das vias

A área em estudo, e caracterizada por um composto de modalidade de estrada que e usado para
o deslocamento da população assim como dos bens matérias da própria população, a
modalidade das via existente e:

Terraplanadas

Estrada Estado das vias Percentagem

Gráfico

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Imagem

Patologia das vias

A área em estudo apresenta na sua maioria vias não asfaltadas que dão acesso aos bairros, e que
apresentam alguns buracos, mesmo assim foi possível verificar algumas vias sem acesso ou
obstruídas.

E verificáveis buracos nas maiorias das vias sem deixar de lado algumas via não asfaltadas, que
também apresentam esses problemas. E possível notar o confinamento das vias que e devido a
ocupação desordenada por parte da população e a falta de controlo por parte das entidades
competentes. E as estradas não presentam segurança para a população.

Imagem

Tipos de transporte na área em estudo

No transporte da nossa área de estudo podemos notar a circulação dos motociclistas ou seja os
táxis motas.

Este tipo de transporte e predominante nesta área em estudo faz sentir em toda a parte e e o mas
utilizado pela população que reside nesta área em estudo.

Os transportes de passageiros e carga usados na área de estudos são:

a) Particular;
b) Publico;

Principais rotas dos transportes da área em estudo

Rota Origem Destino Extensão Vias

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Carta de rota de transporte

Mobilidade

A mobilidade da área em estudo e realizada através do transporte pública e individuais que


maioritariamente circula em rodovias. Estes transportes vêm elevando vários problemas de
mobilidade e interferem na sustentabilidade da mesma pelo facto do elevado crescimento,
ineficiência das redes viárias e fraco investimento na manutenção e aumento das vias de
transporte de circulação pedonal, na área em estudo.

Mobilidade sustentável

A mobilidade sustentável e obsoleta na área em estudo por falta do condicionamento das infra—
estrutura viárias dos transportes que se fazem sentir nesta área em estudo.

Acessibilidade

Circulação rodoviária

Rede rodoviárias:

Dinâmica social

Demografia

Taxa de crescimento demográfico

Migração

Taxa de natalidade

Taxa de urbanização

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Factores de crescimento populacional

Densidade habitacional

Densidade Número de habitações


Baixa
Media
Alta

Área planeada de alta densidade

Planta de área planeada de alta densidade

Área não planeada de alta densidade

Mapa

Área planeada de baixa densidade

Mapa

Área não planeada de baixa densidade

Mapa

Projecção da população

Ano
P(hab)

Condições habitacional

Tipologia de habitação quanto ao material de construção

Tipos de habitação Material usado

Habitação na área de intervenção

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Apresenta uma grande quantidade mista. Ela e completamente desorganizada,
desprovida de infra— estrutura e equipamentos básicos de urbanização, se verifica uma
pressão exercida pelos domicílios super povoados que apresentam espaços reduzidos,
caracterizados por lotes de vários tamanhos e irregular que acomodam dezenas de
famílias, possuem somente espaços de dormir. As casas são maioritariamente de
material precária dos tipos blocos de área ou adobe, muito frágeis, de paus maticados
coberto de capim, e a habitação predominante, essas palhotas, que por sua vezes
aparecem cobertas de chapa de zinco e o soalho e normalmente de terra, em alguns
casos de cimento. Muitas dessas habitações, são de 3 divisões (2 quartos e uma sala
comum), mais de metade das famílias não tem cozinha, tem banheiro no exterior a casa
principal.

Educação

Actividades económica

Quanto a dinâmica socioeconómica, Notas e a Existência de terras férteis para a prática


de agricultura de certa forma positiva contribui muito para o aumento da renda familiar.
E uma das formas de arrecadar fundos é a existência de táxi-moto, que constitui auto
emprego para moradores do bairro

Actividades primárias ou principais

Actividade secundaria

As actividades auxiliares:

Constituem as actividades económica predominante da área de estudo, as


seguintes:

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Agricultura familiar ou subsistência

Comércio formal e informal

Prestação de serviços

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