Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Supervisor:
Prof. Doutor Sabil Damião Mandala
Co-supervisor:
Prof. Doutor Teodoro Cândido Vales
Índice
Lista de tabelas..................................................................................................................vii
Lista de Figuras.................................................................................................................vii
Declaração..........................................................................................................................ix
Dedicatória..........................................................................................................................x
Agradecimentos..................................................................................................................xi
Resumo..............................................................................................................................xii
Abstract............................................................................................................................xiii
Epígrafe...........................................................................................................................xiv
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO...............................................................................................15
1.1 Introdução..........................................................................................................................15
1.2 Contextualização................................................................................................................17
1.4 Problematização.................................................................................................................19
1.5 Hipóteses............................................................................................................................20
1.6 Justificativa........................................................................................................................20
1.7 Objectivos..........................................................................................................................21
3.3 Relevo................................................................................................................................38
3.5 Hidrografia.........................................................................................................................42
3.6 Clima..................................................................................................................................44
3.7 Precipitação........................................................................................................................44
3.8 Temperatura.......................................................................................................................44
3.9 Vegetação..........................................................................................................................44
CAPÍTULO 4 - METODOLOGIA............................................................................................50
5.1 Resultados..........................................................................................................................59
Conclusão...................................................................................................................................70
Recomendações..........................................................................................................................71
5.3 Apêndice............................................................................................................................75
Lista de tabelas
Tabela 1: CEP da cidade de Chimoio............................................................................................31
v
Lista de Figuras
Figura 1: Componentes do SIG.....................................................................................................26
Figura 2: Estrutura do SIG.............................................................................................................27
Figura 3: Estrutura do CEP............................................................................................................31
Figura 4: Mapa de localização geográfica.....................................................................................35
Figura 6: Mapa de Relevo..............................................................................................................37
Figura 5: Mapa de Solos................................................................................................................38
Figura 7: Mapa de Hidrografia......................................................................................................40
Figura 8: Mapa de Vegetação........................................................................................................43
Figura 9: Mapa de Uso do Solo.....................................................................................................45
Figura 10: Organograma das actividades......................................................................................49
Figura 11: Fase do trabalho de escritório......................................................................................51
Figura 12: Fase do trabalho de campo – atribuição do CEP e recolha de dados...........................52
Figura 14: Mapa da numeração das vias........................................................................................57
Figura 15: Mapa das placas...........................................................................................................59
Figura 16: Placas de Endereçamento.............................................................................................60
Figura 17: Mapa Final...................................................................................................................62
Figura 18: Base de dados / Geodatabase.......................................................................................64
Declaração
Declaro que esta monografia científica é resultado da minha investigação pessoal, e das
orientações dos meus supervisores, o seu conteúdo é original e todas fontes consultadas estão
devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.
___________________________________________
Dedicatória
Dedico em especial à minha mãe e meus irmãos que foram o catalisador para esta luta e esforço.
Foi pensando neles e em tudo que por mim abdicavam que sempre ganhei energia para
perseverar e ir avante.
Ao meu avô Rafael Bernardo Lambo a quem devo quase tudo. Que deu-me tudo mesmo quando
nada tinha. Pelo amor incondicional, carinho, atenção e força, fazendo-me crer que era possível
ir nesta luta e sair com êxito desta formação.
À minha avó Mariana Jaime Chirimbuana que sempre deu força e moldou-me com seus
ensinamentos.
ix
Agradecimentos
Ao meu Professor e supervisor Professor Doutor Sabil Damião Mandala, pela paciência na
transmissão de conhecimentos durante o curso nos aspectos referentes a Cartografia, Sistemas de
Informação Geográfica, Sensoriamento Remoto, na monitoria da presente Monografia e pela
simplicidade na abordagem dos assuntos académicos e científicos.
Ao Professor Doutor Teodoro Cândido Vales, a quem devo a oportunidade de poder fazer parte
dos estagiários que participaram do projecto de implementacao do Código Postal na Cidade de
Chimoio, pelos conhecimentos partilhados na área relacionada ao CEP e urbanismo.
Aos meus tios Edson Rino Rafael Manhice, Galízio Ramos Zeferino e Ivan Paulo da Gloria
Manhice que directa e indirectamente apoiaram e tiveram que suportar as minhas reclamações,
choros e lamúrias no processo de formação.
Aos meus amigos que a academia me deu Mualinha Rajabo, Reis Jamo, Admiro Jalane e
Salomão Teófilo Baloi.
Abstract
The difficulty in knowing "where they are" "how many are" "how many meters away" as well as
the point "X and Y" (coordinates) of places and services, has placed territorial leaders and
managers on full alert about the numerous impacts negative of these difficulties. Among these
difficulties, the accessibility and delivery of correspondence are highlighted. The Postal Address
Code (ZIP) is the activity of encoding activities in order to answer the above questions. The
spatial distribution and location of activities and services are important and are under the tutelage
of Territorial Planning (OT), and well done these leverage local economic development. The
main objective of this scientific monograph is to highlight the role of Geographic Information
Systems for the materialization of CEP and OT, having as study area the City of Chimoio. The
study is based on a review of the literature on the relevance of GIS in the preparation of CEP
added to the author's experience in thematic cartography using GIS during the four (4) years of
training in PLOT at UP-Maputo and during the internship months at UP-Maputo and
Municipality of Chimoio. The study presents the following aspects of the creation of the CEP: (i)
the work of the office; (ii) field work; (iii) data entry; (iv) preparation of the Map of Plates; (v)
placement of plates; (vi) elaboration of the Final Map and (vii) creation of the database. CEP is
considered an important working tool for municipalities as it helps territorial management and
facilitates accessibility to places and services. Local authorities are recommended to insist on the
training of staff with solid technical-scientific knowledge in GIS for the preparation and
management of the CEP and its respective Database.
Keywords: Geographic Information System, Territorial Planning, Postal Address Code, Urban
Growth, Distribution of activities.
xiii
Epígrafe
Considerando que 80% da informação disponível no mundo contém uma componente espacial,
as geotecnologias abrangem uma infinidade de atividades (FAVRIN, 2009).
14
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
No presente capítulo, busca-se uma contextualização sobre o problema e o tema em estudo, a sua
natureza assim como as motivações e justificativas. Pretende-se ainda por meio de explanações
simples e sucintas, fazer-se menção aos objectivos do tema de estudo, a génese do problema
assim como as suas possíveis respostas prévias (hipóteses) e de forma breve, fazer-se um
enquadramento do estudo.
1.1 Introdução
A presente Monografia científica, debruça-se sobre o tema A aplicação dos Sistemas de
Informação Geográfica (SIG) para a implementação do Código de Endereçamento Postal: caso
da cidade de Chimoio, e tem como objectivo realçar o papel que o SIG detém na gestão
territorial e no caso particular no Endereçamento Postal da Cidade de Chimoio. O estudo surge
no âmbito da conclusão do curso de Planeamento e Ordenamento Territorial ministrado na
Faculdade de Ciências da Terra e Ambiente (FCTA) da UP-Maputo, onde abordar aspectos desta
natureza, é de crucial importância, visto ao contributo científico que trazem, focando-se na
gestão das dinâmicas geográficas, distribuição, geocodificação e localização das actividades
assim como no Ordenamento Territorial no geral, que se registam nas áreas urbanas do nosso
País.
O crescimento rápido dos centros urbanos e a criação de novos bairros, agregados as vastas
extensões de áreas rurais com ocupações dispersas, conformaram a necessidade de um sistema de
codificação de localização e identificação dos sítios, para fazer face as exigências locais e
mundiais de eficiência e agilidade da logística e de ampliação do acesso aos serviços básicos
(VALES & BERTOLI, 2019).
Nos últimos anos, Moçambique e o mundo, têm registado crescimentos acelerados da população
nas áreas urbanas, crescimento este que dá génese a diversos problemas da óptica da gestão
territorial, colocando desta forma os dirigentes num paradoxo e um total “quebra-cabeças”. Este
crescimento populacional nas áreas urbanas, demanda a ocupação de novas áreas, e
consequentemente melhorias e robustez dos instrumentos de gestão territorial de forma a
assegurar o desenvolvimento social e económico no território.
O SIG é uma tecnologia que vem sendo muito reconhecido a nível mundial nos últimos anos,
pela sua enorme capacidade de gerar, manipular, armazenar e cartografar diversa informação
15
geográfica, auxiliando assim na tomada de decisão na gestão territorial, assim como para
diversas outras áreas. O Código de Endereçamento Postal (CEP), vem como uma forma de
ordenar o território, partindo do princípio de localizar e atribuir o respectivo código de endereço
às ocupações e actividades existentes dentro duma determinada área escalada para o processo.
Este processo de Endereçamento Postal, pode alicerçar-se a diversas tecnologias, mas a
tecnologia de Sistemas de Informação Geográfica, destaca-se mais pela sua capacidade de
trabalhar com pontos geograficamente referenciados, sobreposição de diversos dados, desde os
geográficos e não-geográficos, assim como alta capacidade de armazenamento de múltipla
informação para possível atualização.
Ladwig (2013) afirma que sempre que o “onde” aparece, dentre as questões e problemas que
precisam ser resolvidos por um sistema informatizado, haverá uma oportunidade para considerar
a adoção de um SIG.
1.2 Contextualização
A cidade de Chimoio, assim como várias outras cidades do País, carecem dum sistema de
codificação e localização dos serviços e actividades actualizado. Este facto, deve-se basicamente
a génese das cidades moçambicanas, que data do período colonial, onde os métodos de
codificação e localização aplicados na altura, se encontram desatualizados e em desuso. Para
além da desatualização desses dados, muitas actividades foram surgindo ao longo do tempo,
ligados ao crescimento urbano e que foram ocupando diversas áreas da urbe, dificultando a
localização e acessibilidade aos lugares.
Vales & Bertoli (2019) afirmam que o CEP, é um elemento catalisador que permite às unidades
territoriais e zonas urbanas atingir índices cada vez mais elevados de crescimento económico e
desenvolvimento social, assente num sistema operacional de localização e de codificação que dá
aso, entre outros à serviços eficientes de entrega de encomendas e correspondências.
Olhando mais uma vez a afirmação do Ladwig (2013) onde refere que “sempre que o ‘onde’
aparece, dentre as questões e problemas que precisam ser resolvidos por um sistema
informatizado, haverá uma oportunidade para considerar a adoção de um sistema de informação
geográfica, principal ferramenta do geoprocessamento”, logo denota-se o papel transcendente e
17
Consolida-se como objecto de estudo para o presente trabalho, os SIG no Endereçamento Postal
e seu papel para o Ordenamento Territorial, cujo tema é “A aplicação dos Sistemas de
Informação Geográfica (SIG) para a implementação do Código de Endereçamento Postal: caso
da cidade de Chimoio”. A escolha do tema, deve-se ao facto de o SIG constituir um elemento
importante no auxílio da tomada de decisão referente ao Ordenamento Territorial, e vem sendo
aplicado em diversos Países Europeus para responder a vários aspectos geográficos e não só.
Portanto, desta vez, foi aplicado para firmar o Código de Endereçamento Postal da Cidade de
Chimoio.
1.4 Problematização
Maior parte das cidades Moçambicanas, tal como afirma Anjo (2009), nasceram de bases
estratégicas de campanhas militares, ou posteriormente, de pontos de confluência das novas
linhas de comunicação.
Este enunciado, consciencializa de certa forma o tipo de ocupação que muitas das nossas cidades
conhecem, assim como a sua génese. Nos remete ainda a pensar no tipo de Ordenamento vigente,
assim como a questão da distribuição/espacialização, codificação e localização das actividades.
Na cidade de Chimoio, assim como em várias outras cidades do País, localizar certos pontos
geográficos, ainda constitui dificuldade, devido ao deficiente Ordenamento das mesmas, assim
como a ausência de codificação e um sistema de endereçamento actualizado. Desta feita, esta
“cegueira” ou dificuldade em saber “onde estou” e “onde fica”, ou a quantos metros se dista
certo ponto geográfico, assim como contabilizar quantos equipamentos e serviços existem na
urbe, atrasa consideravelmente o desenvolvimento social e económico local e do País.
Neste âmbito, o CEP tal como afirma Vales & Bertoli (2019), surge como um mecanismo e
instrumento catalisador, que permitirá as unidades territoriais e zonas urbanas, atingir níveis
elevados do crescimento económico. Isto, pela facilitação da localização dos serviços e
actividades, permitindo ainda mais as trocas comerciais, entregas de encomenda e acesso a
vários pontos geográficos.
Para se tornar possível o CEP, alicerça-se muito nos Sistemas de Informação Geográfica (SIG),
sobretudo ao software ArcGis da ESRI, que é um sistema dotado de capacidades de adicionar,
analisar, manipular os dados espaciais e geográficos e obter resultados diversos em forma de
19
mapas, gráficos, imagens, texto e sobretudo, pela capacidade de gerar uma base de dados que
serve para armazenar informação de consulta geral, assim como para actualização da informação
do CEP.
1.5 Hipóteses
Busca-se através da presente monografia científica, compreender de modo geral o papel do
sistema de informação geográfico na implementação do Código de Endereçamento Postal e no
Ordenamento do Território no geral. Assim sendo, surge a seguinte provável resposta ao
problema de pesquisa sobre o contributo do SIG na implementação do CEP ordenamento
territorial:
1.6 Justificativa
O Ordenamento e gestão Territorial tem vindo a enfrentar enormes desafios na materialização
dos seus principais objectivos, devido a diversos factores como o crescimento demográfico nas
áreas urbanas, a expansão urbana, a ocupação do solo e construção informal, a degradação
ambiental, desastres naturais, a distribuição e localização das actividades entre vários outros.
A escolha do tema, deve-se primeiro, ao facto deste enquadrar-se no contexto dos problemas
contemporâneos das cidades principalmente as cidades dos países em via de desenvolvimento,
onde devido a ocupação muita das vezes informal, torna-se difícil localizar certos serviços e
actividades, assim como ao facto de crescerem a cada dia os problemas urbanos, no que diz
20
Segundo: constitui motivação ainda, o recorrente uso nos últimos anos, das tecnologias para
solucionar-se diversos problemas, do âmbito geográfico, sendo o SIG uma tecnologia polivalente
nos diversos ramos do OT, este tem sido uma aposta por parte de diversos Países Europeus e
constitui-se um instrumento catalisador para a redução de diversos problemas ligados ao
Ordenamento Territorial, uma vez que possibilita-nos por métodos cartográficos, localizar,
analisar as ocupações e uso de solo, fazer previsões e projeções futurísticas, analisar os prováveis
riscos ambientais, gerar base de dados, fácil actualização da sua base de dados, entre vários
outros. Ainda neste âmbito, Rosado (2000), afirma que o evidenciamento da utilização dos
Sistemas de Informações Geográficas como ferramenta integradora de informações e
potencializadora da análise da estrutura urbana no processo de tomada de decisão, é patente ao
longo dos últimos destacando o índice de acessibilidade das unidades espaciais de análise aos
serviços públicos de saúde e educação, com o uso de tal ferramental.
Terceiro: foi motivação também para desenvolver este estudo, o facto de a cidade de Chimoio,
ser a primeira no país a se beneficiar do CEP, seguido pelo facto de ser a terra natal da minha
avó, e também pela aplicação do SIG para a materialização do mesmo, sendo o SIG uma das
minhas ferramentas preferidas na academia e que estou sempre em contacto com a mesma.
1.7 Objectivos
Geral
Específicos
Pretende-se neste capítulo, através da revisão da literatura ou documental, auferir com base a
diversos autores, as principais conceitualizações que caracterizam o presente estudo,
especificamente o SIG e o Código de Endereçamento Postal, Ordenamento Territorial, assim
como conceitos específicos inerentes a aspectos do SIG e Endereçamento Postal.
No processo de conceitualização dos SIG, Ladwig (2013) refere que os Sistemas de Informação
Geográfica, são sistemas computacionais, usados para o entendimento dos factos e fenômenos
que ocorrem no espaço geográfico. A sua capacidade de reunir uma grande quantidade de dados
convencionais de expressão espacial, estruturando-os e integrando-os adequadamente, torna-os
ferramentas essenciais para a manipulação das informações geográficas coletadas.
Ladwig (2013) debruçando-se sobre o conceito dos SIG, vai mais adiante afirmando que o SIG é
a capacidade de inserir e integrar, numa única base de dados, informações espaciais provenientes
de dados cartográficos, dados censitários e cadastro urbano e rural, imagens de satélite, redes e
modelos numéricos de terreno oferecer mecanismos para combinar as várias informações,
através de algoritmos de manipulação e análise, bem como consultar, recuperar, visualizar e
plotar o conteúdo da base de dados georreferenciados.
Cunha (2009) refere o SIG como uma plataforma de hardware e software com grandes
capacidades de armazenamento, organizando a informação por camadas, desde informação
espacial a dados alfanuméricos, esta composição tem assim expressão no território.
Para Filho & Iochpe (1996) Sistema de Informação Geográfica é um conjunto de programas,
equipamentos, metodologias, dados e pessoas (usuário), perfeitamente integrados, de forma a
22
SIG é uma ferramenta sofisticada que organiza as informações territoriais segundo níveis de
informação temáticos, permitindo a representação do mundo real em escala reduzida e sua
posterior modelagem no espaço virtual do computador. Tem uma importância crítica no
desenvolvimento das actividades humanas e no modo como o homem interage com o espaço.
Esses Sistemas podem influenciar na compreensão de processos como expansão, retração,
transição e intensificação de qualquer actividade, desde a agricultura, indústria mineira,
alimentar entre outros (ROSA, 2013).
Felizardo (2016), afirma que o SIG consiste em um sistema computacional que reúne um
poderoso conjunto de ferramentas para a entrada, armazenamento, recuperação, transformação,
análise e representação de dados do mundo real para um conjunto particular de propósitos. A
aplicação de técnicas de geoprocessamento é extremamente útil para o planeamento municipal,
pois reúne aplicativos que permitem inferir, representar visualmente dados espaciais, estatísticos
e textuais a eles relacionados, a partir de uma base de dados georreferenciada.
Ferreira (2006), referindo-se ao SIG, afirma que este alberga dentro de si:
Cunha (2009) define o SIG como um complexo homem-máquina, onde se inclui o hardware, o
software, a informação e as ferramentas necessárias à captura, ao processamento, à visualização
23
Desta forma, o SIG é um conjunto de subsistemas com foco na referência espacial, ligados e
compatíveis entre si, dotados de capacidade de entrada, visualização, análise, manipulação e
saída de dados geograficamente espacializados em forma de mapas, imagens, textos e tabelas. O
SIG é provedor de análises dos acontecimentos geográficos do passado, presente assim como de
projeções e previsões de eventos futurísticos. O SIG deve sempre se fazer acompanhar pelos
recursos humanos com capacidade técnica para proceder a manipulação da mesma de forma a
obtenção de resultados desejados.
O SIG é a ferramenta de onde, quando e quê. O SIG é a ferramenta certa para a gestão
sustentável do território.
Abordando o historial do SIG, Filho & Iochpe (1996), referem que o gerenciamento de
informações geográficas teve sua origem na metade do século XVIII, quando, a partir do
desenvolvimento da cartografia, foram produzidos os primeiros mapas com precisão.
Porém, Felizardo (2016), afirma que o SIG já vinha sendo usado muito bem antes da invenção do
computador. Para sustentar o seu enunciado, o autor faz referência a Zahar (2008) que relata um
episódio que teve lugar em Londres em 1854.
Londres estava sofrendo uma grave epidemia de cólera, doença cuja forma de contaminação não
se conhecia. Numa situação em que já havia ocorrido mais de 500 mortes, o doutor John Snow
teve uma ideia: colocar no mapa da cidade a localização dos doentes de cólera e dos poços de
água (naquele tempo, a fonte principal de água dos habitantes da cidade) (FELIZARDO, 2016).
Com a espacialização dos dados, o doutor Snow percebeu que a maioria dos casos estava
concentrada em torno do poço da Broad Street e ordenou que este fosse lacrado, o que contribuiu
em muito para debelar a epidemia (FELIZARDO, 2016).
Barros (1999), sustenta sobre o historial da evolução do SIG, afirmando que todas as
experiências com esta aplicação foram acompanhadas pelo desenvolvimento dos
microcomputadores no início dos anos 80. No início dos anos 90, passou-se à fase das
coordenadas. Hoje os SIG’s já são aplicados a um número muito variado de áreas, que vão desde
estudos de mercado a planeamento urbanístico ou florestal.
Segundo Ladwig (2013) as estruturas vetoriais são utilizadas para representar as coordenadas das
fronteiras de cada entidade geográfica, através de três formas básicas: pontos, linhas, e áreas
(ou polígonos), definidas por suas coordenadas cartesianas.
Ainda de acordo com Ladwig (2013) o dado vetorial é representação gráfica do mundo real
através de sistemas de coordenadas, e a unidade fundamental do dado vetorial é o par de
coordenadas (x, y). Os dados vetoriais podem ser estruturados e classificados de acordo com sua
25
O formato matricial é uma matriz de células, denominadas pixels, aos quais estão associados
valores que permitem reconhecer objetos sob a forma de imagem digital, sendo esses valores
números inteiros e limitados, entre 0 e 255 se o arquivo for de 8 bits, cada pixel está associado a
um par de coordenadas da matriz (linha e coluna). É possível associar este par de coordenadas da
matriz a um par de coordenadas espaciais (latitude e longitude) (LADWIG, 2013).
c. Dados alfanuméricos
Com relação aos dados alfanuméricos, Ladwig (2013), coloca que estes dados são geralmente
originários de prefeituras (cadastro técnico municipal, imobiliário, de sinalização viária, de
escolas, de hospitais e postos de saúde), de concessionárias (saneamento, energia e telefonia), de
atividades econômicas (serviços, comércio e indústria) e principalmente de dados demográficos.
Os dados alfanuméricos nos SIG são elementos descritivos que nos informam o que há naquela
entidade em questão, por meio de textos e tabelas. Sua finalidade é atribuir estes dados ao
sistema SIG, para fazer o trabalho de relacionamento dos dados com as entidades gráficas ou
dados espaciais, sendo importante ressaltar que ambos os dados tenham um identificador em
comum para que se tenha esta conectividade, (LADWIG 2013).
Os dados alfanuméricos, são também tidos como dados não-geográficos, que tem o papel de
complementar e acrescentar alguma informação nos dados geográficos. Estes dados não-
geográficos, podem ser dados resultantes dos censos, levantamentos e análises no campo, que
posteriormente são acoplados aos dados geográficos, dando sustento a estes. Pode se citar a título
de exemplo, a informação referente ao número de população, censo sobre o nível de pobreza
medido pelo tipo de bens duráveis que uma determinada população ou área geográfica, dados
referentes a evolução numérica duma determinada enfermidade, entre diversos outros.
26
Ferreira, (2006), afirma que outro importante componente de um SIG é a base de dados
geográfica, que é um tipo especial de dado, pois agrega além dos dados espaciais (pontos, linhas,
polígonos e células pixels), os dados tabulares que tem como função descrever cada uma das
entidades espaciais.
Filho & Iochpe (1996), sublinham que uma das vantagens dos SIG é que eles podem manipular
dados gráficos e não-gráficos de forma integrada, provendo uma forma consistente para análise e
consulta envolvendo dados geográficos. Pode-se permitir, por exemplo, acesso a registros de
imóveis a partir de sua localização geográfica. Além disso, podem fazer conexões entre
diferentes entidades, baseados no conceito de proximidade geográfica.
Os dados geográficos são produzidos a partir da relação entre os dados espaciais e os dados
tabulares, a função destes dados é representar graficamente, fisicamente, quantitativamente e
qualitativamente os elementos existentes na superfície terrestre (FERREIRA, (2006).
O SIG é uma ferramenta que pela sua forma de trabalhar os dados se destaca e se isola das
outras. Como componentes principais do SIG, Cunha (2009) destaca as seguintes:
O SIG é uma ferramenta que pressupõe de componentes básicos sem os quais não funcionaria, a
relação entre essas componentes são igualmente fundamentais, na medida em que são
dependentes umas das outras, (CUNHA, 2009), tal como mostra a figura (2).
Portanto, o SIG por si só não gera a informação pretendida, sendo desta forma necessária a
conjugação de vários intervenientes que são os recursos humanos dotados de procedimentos
técnicos, que vão conjugar o hardware, software juntamente com os dados para se alcançar um
certo resultado.
Pelas capacidades com as quais o SIG se faz dotar, torna-se desta forma, uma ferramenta versátil
e importante para múltiplas e infinitas áreas científicas como biológica, ambiental, agronomia,
engenharia de construção civil, engenharia florestal, Ordenamento do Território, desde que se
facam acompanhar pelo pessoal técnico capacitado.
Ao relatar a trajectória do SIG, Filho & Iochpe (1996), sublinham que desde a década de 60, a
tecnologia de SIG tem sido utilizada em diferentes setores como agricultura, exploração de
petróleo, controle de recursos naturais, socioeconómicos e controle do uso da terra.
Barros et al (1999), sustenta que hoje os SIG’s já são aplicados a um número muito variado de
áreas, que vão desde estudos de mercado a planeamento urbanístico ou florestal.
Pinto (2009), afirma que o SIG tem uma vasta aplicabilidade, abrangendo áreas como:
agricultura, arqueologia, arquitectura, informática, ciências ambientais, engenharias, jornalismo,
ciências militares, geografia, recursos naturais, geologia, meteorologia, oceanografia, medicina,
história, sociologia e Planeamento urbano.
Portanto, este enunciado, dá aso a afirmação declarada por Bolfe & Matias et al (2008), que
afirmam que o uso dos SIG atinge atualmente a quase todas as universidades, institutos de
pesquisas e empresas, criando enormes possibilidades às mais variadas linhas de pesquisa das
geociências, principalmente no que tange a análise espacial de dados geográficos.
Ferreira (2006), sumariza a aplicação do SIG, descrevendo uma certa realidade social, referindo
que as companhias de gestão de infraestruturas, tais como gás, telefone, eletricidade, água,
esgoto, TV a cabo, entre outras. Cada uma dessas companhias geralmente possui milhares de
consumidores, cada um deles com uma conexão com a rede de infraestrutura, além disso,
necessitam gerenciar milhares de quilômetros de fios e dutos (subterrâneos e aéreos), com
transformadores, chaves, válvulas, representando muitas vezes bilhões de dólares em
infraestrutura instalada. Os sistemas de informações Geográficas aplicados à gestão de
infraestruturas também recebem o nome de AM/FM (Automatic Mapping/ Facility
Management).
O SIG, pela sua versatilidade, capacidade de trabalhar e armazenar diversos tipos de dados e
trabalhar com ponto de referência ou coordenadas conhecidas, destaca-se como um elemento
muito importante para solucionar infindáveis desafios geográficos. O SIG quando acompanhado
pelos recursos humanos tecnicamente capacitados e politicas favoraveis, pode se minimizar em
grande escala os problemas que apoquentam o mundo actualmente.
Ribeiro, (2017), afirma que O Código de Endereçamento Postal (CEP) foi criado, em 1971, pela
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafo, com objetivo principal, segundo a empresa, de
orientar e acelerar o encaminhamento, o tratamento e a distribuição de objetos postados nos
Correios.
O CEP é, antes de mais um instrumento de apoio primordial à organização territorial (VALES &
BERTOLI, 2019).
Vales & Bertoli (2019) afirmam que o CEP é um sistema codificado de localização e
identificação dos sítios, para fazer face as exigências locais e mundiais de eficiência e agilidade
da logística e acessibilidade aos serviços básicos. É elemento catalisador, que permite as
31
unidades territoriais e zonas urbanas atingir índices cada vez mais elevados de crescimento
económico e desenvolvimento social.
O uso efectivo do Código de Endereçamento Postal, irá responder a muitos desafios que o País
enfrenta, dentre os quais o de desenvolvimento urbano e rural, inclusão social, prestação de
serviços básicos, preparação para fazer face a desastres naturais, pandemias bem como
deslocamentos de população (VALES & BERTOLI, 2019).
Vales & Bertoli (2019) afirmam que Moçambique está a conhecer um assinalável
desenvolvimento económico e social que se traduz na expansão e surgimento de novas cidades,
vilas, povoações e outros aglomerados populacionais que demandam, cada vez mais, os serviços
postais (envio e recepção de encomendas), impondo-se por isso uma acção de Ordenamento do
sistema de Endereçamento Postal.
A expansão e concepção de novas cidades, demanda muito do ordenamento territorial, uma vez
que precisam ser conhecidas as localizações dos diversos serviços e actividades decorrentes
numa determinada urbe, dando facilidade a endereçamento de serviço de bombeiros, policia,
ambulância, as trocas comerciais e postais, a colecta de taxas fiscais, assim como a inventariação
dos serviços existentes no território.
Foi para responder a necessidade supracitada, que o Governo do País aprovou, através do
Decreto n⁰ 28/2019, de 12 de Abril o Código de Endereçamento Postal, instrumento que irá
revolucionar o funcionamento da actividade de correio na medida em que as cidades, vilas,
aldeias e povoações, bem como os próprios cidadãos passarão a ter um moderno e fiável
endereço postal (VALES & BERTOLI, 2019).
No decurso das últimas quatro décadas a evolução social, demográfica, económica e política de
Moçambique, dotou o País de novos níveis de crescimento, que por conseguinte, impõe desafios
constantes para o aprimoramento dos seus instrumentos de gestão territorial com vista a
fortalecer a competitividade do mercado e o desenvolvimento social, (VALES & BERTOLI,
2019).
A Lei n⁰ 1/2016 do Serviço Postal no seu Artigo 4, indica como um dos objectivos ou
finalidades do CEP na sua alínea a) assegurar a satisfação das necessidades de serviços postais
33
das populações e das entidades públicas e privadas dos diversos sectores de actividades,
mediante a criação das condições adequadas para o desenvolvimento livre e diversificados dos
serviços postais e actividades relacionadas.
Vales & Bertoli (2019), abordando o contributo do CEP na sociedade e o seu papel, sublinham
que dentre diversos benefícios que o novo CEP trará para o País, destacam-se a viabilidade
para:
Lima (2020) refere que são localidades com CEP importantes não apenas para o serviço
essencial de recebimento de cartas e encomendas pelos Correios, mas para atribuição de
endereço aos indivíduos em contato com as malhas do Estado. Não ter endereço com CEP,
significa ter a existência -espacialmente falando - atrelada a outro lugar que não é onde se vive.
Os indivíduos e os grupos há muito que começaram a exigir aos responsáveis políticos e aos
agentes económicos a ponderação das suas necessidades em função de critérios mais alargados
34
do que a simples contabilidade nacional. De entre os novos critérios de aferição dos níveis de
bem-estar, a protecção e promoção de um ambiente equilibrado aparece como um vector cada
vez mais relevante e a sua consagração jurídica como uma realidade emergente em notável
ascensão (FRADE 1999).
Frade (1999) afirma que a génese da expressão ordenamento do território remonta a França, aos
meados do século XX.
Segundo Frade (1999) a expressão aménagement du territoire surgiu em 1944, ainda no Governo
de Vichy, para designar um serviço responsável por diversos estudos sobre o
descongestionamento dos centros industriais.
Ainda de acordo com a Lei 19/2007 de Ordenamento do Território determina-se no seu artigo 4⁰
alínea c): o princípio da igualdade no acesso à terra e aos recursos naturais, infra-estruturas,
equipamentos sociais e serviços públicos por parte dos cidadãos, quer nas zonas urbanas quer nas
zonas rurais.
35
A cidade de Chimoio, está situada no Centro do Distrito de Gondola. Faz limites a Norte com o
Posto Administrativo de Matsinho, a Sul com Macate, e Este-oeste com o PA de Cafumpe e
Zembe respectivamente. Por sua vez, o Distrito de Gondola tem limite a Norte com os Distritos
de Macossa e Barué, a Oeste com o Distrito de Manica, a Sul com os Distritos de Sussendenga e
Búzi esta na Província de Sofala, e a Nordeste com o Distrito de Gorongosa também em Sofala.
A Cidade de Chimoio tem uma área de 170.25 Km2, (ECOPLAN, 2009).
3.3 Relevo
O Planalto de Chimoio faz parte da Província geológica de Manica com altitude de cerca de
750m e entre 500 a 1.000m, (ECOPLAN, 2009).
37
A cidade de Chimoio apresenta uma altitude acentuada que varia de 500 m a 700 m tal como
observa-se no mapa hipsométrico (Figura 6). Ainda de acordo com o Mapa hipsométrico (Figura
6), as áreas mais baixas da cidade, são as representadas pela coloração azul que refere-se
basicamente a pontos que correm rios, e as áreas mais elevadas representam-se pela coloração
rosada, que é uma parte do centro da cidade e uma parte foral do centro da cidade. Desta forma, a
cidade de Chimoio, firma-se a única Cidade Moçambicana com altitudes desta natureza, apesar
deste não ser o ponto mais alto do País (o ponto mais alto do País é o monte Binga com 2,436m
localizado em Chimanimani).
Os solos argilosos vermelhos, predominam maior parte da cidade de Chimoio, cobrindo todo
extremo Sul e Este da área, deixando apenas uma parte do Norte e outra parte do Oeste para
predominância dos Solos arenosos castanho acinzentado e Solos vermelhos de textura media
respectivamente.
3.5 Hidrografia
39
A rede hidrográfica depende das condições geológicas, do clima e do relevo da região. Na área
da cidade existem cinco rios, nomeadamente Mudzingadzi, Muenedze, Nhyamatsane, Tembwe e
Nymatui.
Os caudais dos rios dependem fundamentalmente do clima. No período chuvoso tem causado
inundações junto às margens, tornando insalubres as áreas de sua influência, (ECOPLAN, 2009).
Ainda de acordo com o Ministério da Educação e Cultura (2009), nos últimos anos, grande parte
das áreas pantanosas, estão gradualmente sendo ocupadas para construção de habitação e outras
infraestruturas socioeconómicas, facto que contribui para a alteração da rede hidrográfica da
cidade.
De acordo com o mapa hidrográfico elaborado pelo autor, a cidade de Chimoio, é banhada por
duas bacias Hidrográficas, nomeadamente a bacia de Búzi e Púngue, onde esta última é a que
cobre maior parte da cidade, comportando igualmente grande parte da rede hidrográfica do local.
3.6 Clima
O clima de Chimoio é tropical húmido modificado pela altitude, que é um tipo de clima que
partilha, ao nível do País, apenas com algumas outras partes do interior das províncias de Tete,
Zambézia e Niassa (ECOPLAN, 2009).
3.7 Precipitação
Segundo o relatório da Ecoplan (2009) a precipitação média anual é de 1.044mm (no período de
1998 a 2007), na sua maioria concentrada na época chuvosa compreendida entre o mês de
Outubro e o mês de Março. O mês mais chuvoso é Janeiro, mas tem-se registado grandes quedas
pluviométricas em todos os meses no período chuvoso, com precipitações máximas de entre 118
a 381mm/mês. As variações na precipitação de um ano para outro são consideráveis, tornando-a
de certa forma imprevisível.
3.8 Temperatura
A temperatura média anual é de 22.0ºC, com uma época quente de Outubro a Abril e uma época
fresca de Maio a Setembro. As temperaturas do Chimoio podem ser consideradas amenas em
relação a outras partes de Moçambique, com uma temperatura mínima de 10.8º C e máxima de
32.1º C. Os meses mais quentes são Dezembro e Janeiro e o mais fresco o de Julho (ECOPLAN,
2009).
3.9 Vegetação
A vegetação predominante da região de Chimoio é o do tipo Floresta Miombo Semi-Decíduo de
Alta Pluviosidade, onde a floresta de Brachystegia spiciformos se mistura com florestas semi-
decíduas de Pteleopsis, Erythrophleum e Newtonia. Este tipo de floresta oferece, duma forma
geral, potencialidades de exploração de material de construção, carvão e lenha, alguma extracção
de madeiras preciosas e a possibilidade de desenvolver a apicultura. A zona de Chimanimani,
alberga ainda uma elevada biodiversidade, possuindo cerca de 1.000 espécies de plantas
vasculares, das quais 45 são endémicas. Também podem ser observadas aloés (plantas com
elevado índice medicinal) (ECOPLAN, 2009).
O mapa de Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI) do ano 2021, foi projectado
de forma apurar os aspectos relacionados com a distribuição da vegetação mediante as ocupações
41
do solo, recorrendo-se aos SIG e com recurso as imagens satélites do sensor SENTINEL - 2.
Constata-se através deste, que o índice de vegetação é consideravelmente maior nos arredores da
cidade e reduz a medida que se aproxima do centro da cidade. O Mapa, mostra o NDVI
distribuído em cinco (5) classes, numa rampa multiespectral onde parte do verde e vai
decrescendo até o vermelho.
classes de cobertura vegetal e uso do solo: áreas Contruídas; áreas verdes; solo exposto e corpos
de água.
Feita a classificação supervisionada, foi possível constatar que maior parte da cidade de Chimoio
é composta por áreas construídas, seguida de áreas verdes, tal como mostra o mapa a seguir
(Figura 9).
Segundo Drummond (2020) em 2007, a população chegou 237.497 habitantes, o que tornava a
densidade populacional de 1.364 hab.km². Ao comparar o Censo de 1997 com o de 2007,
verifica-se que Chimoio teve um crescimento populacional de40% mantendo uma média de
crescimento anual de 4,0%.
43
Segundo a Projecção da população por Distrito do INE 2007-2040, prevê para a cidade de
Chimoio no ano 2021, que a população seja de 377,879. Desta forma, afirma-se que a densidade
populacional seja de 2,219 hab. Km².
b. Formas de sobrevivência
Ainda de acordo com Ecoplan (2009) o maior empregador formal é o Estado que absorve quase a
metade dos empregos registados na Cidade de Chimoio. Se incluirmos o Município, a função
pública emprega 56% dos trabalhadores no sector formal. O comércio informal é o segundo
maior empregador. Este se carecteriza pela venda ambulante e fixa de produtos de primeira
necessidade e de utensílios de uso domestico tais como: produtos de latoaria, artesanato,
carpintaria, serralharia, entre outros. Portanto, sector privado a indústria é o maior empregador.
44
CAPÍTULO 4 - METODOLOGIA
4.1 Materiais e métodos
Consagra-se como área de estudo para o presente trabalho a cidade de Chimoio. Desta forma, a
conjugação das diversas metodologias (bibliográfico, cartográfico e observação directa/trabalho
de campo) para o presente trabalho, geraram resultados que serão no presente capítulo arrolados,
alicerçando-se no referencial teórico para a execução do trabalho de campo e da presente
pesquisa.
Material
Computadores de mesa de marca hp;
Roda métrica;
GPS (GPS test – versão trial, instalado no smartphone);
Câmera fotográfica (do smartphone);
Software ArcGis versão 10.8;
Software SasPlanet;
Microsoft office 2013;
Mapas do Google Maps e SasPlanet
Fichas de inquérito;
Resmas de papel A4;
Canetas e lápis.
Métodos
45
FILHO, 1996.
LADWIG, 2013.
FRADE, 1999.
RIBEIRO, 2017.
VALES & BERTOLI, 2019.
INE,2013.
DECRETO n⁰ 28/2019, de 12 de Abril do Endereçamento Postal. Maputo,2019.
DECRETO n⁰ 67/2016. Regulamento de Licenciamento do Serviço Postal. Maputo,
2016.
Lei n⁰ 1/2016 de 7 de Janeiro. Lei Postal. Maputo, 2016.
Lei n⁰ 19/2007 de 18 de Julho. Lei de Ordenamento do Território. Maputo, 2007.
No método cartográfico, através do Google maps e Google earth Pro, auxiliava-se na consulta da
malha viária, ocupação e uso do solo, assim como limites dos bairros e postos Administrativos,
para actualização e produção de mapas temáticos. O SasPlanet visto que é um software que
46
No processo de levantamento de dados no campo, pode se afirmar que de forma superficial fazia-
se entrevistas, mas não trata-se de entrevista muito aprofundadas, na realidade buscava-se colher
a informação referente ao tipo de ocupação de cada infraestrutura que fosse localizada e atribuída
o CEP ao longo das vias de acesso contempladas pelo projecto (Figura 12).
Com recurso ao SIG, concretamente o software ArcGis 10.8 versão Trial, imagens satélite do
Google maps através do sotware SASPlanet Nightly 2003, e da base da divisão administrativa da
cidade de Chimoio disponibilizada pelo DNOT, foram elaborados diversos mapas da área de
estudo. Os mapas produzidos nesta fase com base no SIG, referem-se basicamente a divisão
administrativa da cidade de Chimoio nos seus quatro (4) postos administrativos e estes divididos
em “sectores de endereçamento” e mapa da numeração das vias de acesso.
A cada camada (shapefile) de Posto Administrativo, era igualmente sobreposta uma camada
referente a malha urbana/vias de acesso do mesmo posto. Este processo foi sucedido pelo
processo de codificação/atribuição de número a todas vias de acesso do PA número dois (2). O
Posto administrativo dois, foi por sinal o primeiro ou anfitrião do Código de Endereçamento
Postal na cidade de Chimoio, provavelmente por este ser o posto-Sede da Cidade de Chimoio.
A codificação das vias de acesso de cada posto, obedeceu um padrão adoptado pela equipa
responsável pelo CEP naquele local, onde cada via de acesso tinha cinco dígitos, onde o
primeiro, referia-se ao número do Posto, adicionados mais quatro dígitos (0000), isto é, para o
PA número um (1) a enumeração das vias de acesso, partia de dez mil (10,000 até 10,999), para
o PA dois (2) ia de (2,000 a 2,999) e assim em diante para os quatro Postos administrativos.
A enumeração das vias de acesso em cada posto, não foi de forma aleatória, mas sim obedeceu
uma determinada ordem, onde levava-se em conta os aspectos como o Norte Geográfico, a
direção e o sentido das vias, o início do Posto Administrativo, assim como os fluxos
populacionais. Todo este processo era com recurso ao SIG cartograficamente representado para o
auxílio do trabalho no campo, em forma de Mapas impressos no papel e em formatos eletrónicos
(JPEG e PDF).
48
Após o processo cartográfico que culminou com a elaboração de mapas da divisão administrativa
da cidade de Chimoio, divisão em “sectores de endereçamento”, malha urbana/vias de acesso,
assim como a enumeração das vias, seguiu-se o trabalho de campo.
Nesta fase, alicerçando-se aos mapas produzidos na fase anterior, dirigia-se ao campo para
iniciar a localização, atribuição do código de endereço postal e recolha de informação referente a
cada tipo de ocupação existente ao longo de cada via de acesso selecionada para o trabalho. Para
esta fase, tinha-se como principais ferramentas ou materiais os Mapas produzidos, a “roda
métrica”, o GPS, a ficha de inquérito (vide apêndice pag.63) e a caixa de pintura (para se pintar
em todas portas dos edifícios registados o seu Código de Endereçamento Postal).
49
Em cada via de acesso em destaque, iniciava-se a medição da mesma com recurso a “roda
métrica”. Sendo que cada via de acesso tem seu início e fim, assim, cada via de acesso dentro de
cada PA, começava-se a medir com a roda métrica do seu princípio e sempre que se encontrava
uma certa actividade/ocupação ao longo da via, atribuía-se um número/código de endereçamento
que era extraído na roda métrica, obedecendo a ordem de números ímpares à esquerda da via e
pares à direita da mesma. De seguida, colhia-se a informação geográfica e não-geográfica, desde
os aspectos referentes a localização, ao tipo de ocupação, actividade, estado da infraestrutura e o
mais importante a coordenada (ponto X e Y) do lugar. Toda esta informação era no momento
preenchida nas fichas de inquérito que levavam-se ao campo (vide apêndice pag. 63).
A informação e dados recolhidos no campo, são de capital importância para dar seguimento ao
CEP, dando o registro referente as ocupações encontradas no campo, sendo deste modo,
necessário o lançamento dos mesmos no SIG. O processo de lançamento de dados, consistiu
primeiro em digitalização da informação preenchida nas fichas de inquérito, para o computador,
numa ficha do software Microsoft office 2013, concretamente no pacote Excel (vide o anexo Fig.
13), e de seguida adicionados para o ArcGis 10.8 e conservado numa Geodabase. A informação
já lançada nos SIG, era analisada, compilada e comparada (informação do campo com as
imagens satélite do Google Earth e SasPlanet) para a posterior formação de mapas contendo a
informação actualizada.
Visto o objectivo principal do CEP que é o endereço actualizado para a sociedade de forma a
garantir maior fluxo das pessoas e bens, assim como a localização dos serviços e alavancamento
do ordenamento do território, foi necessário proceder a cartografia dos pontos onde já existiam
placas com nome de ruas provenientes de antigos trabalhos de OT da cidade de Chimoio e assim,
indicar-se os prováveis pontos para a fixação das novas placas frutos do CEP.
Com a informação tirada no campo através do GPS Test (recolhia-se a coordenada do ponto
onde já existia placas e anotava-se para posterior lançamento no Excel e manipulação no SIG. Os
dados todos foram adicionados no ArcGis em formato de vetores (pontos) que espacialmente se
dispersavam pela cidade e assim facilitavam a localização dos pontos estratégicos que ainda não
continham placas e desta forma atraves da ferramenta ArcCatalog criava-se um novo ficheiro
(shapefile) de pontos, para indicar onde seriam afixadas as novas placas do CEP.
A etapa supracitada (d), foi de grande auxílio para a materialização da etapa (e), uma vez que
com recurso aos SIG, mapeou-se todas áreas que já continham placas antigas e de igual forma,
inventariou-se e cartografou-se todos pontos e cruzamentos que deveriam ter as novas placas do
CEP. Deste modo, a presente etapa, consistiu basicamente no trabalho de campo, tendo como
guia os mapas elaborados na fase anterior procedendo-se a colocação das placas pontos e
cruzamentos pré-definidos.
Com recurso ao SIG concretamente o software ArcGis 10.8, elaborou-se o denominado Mapa
final. Este resulta da conjugação dos trabalhos de campo e trabalhos cartográficos realizados em
todos postos administrativos, em sectores previamente delimitados.
No Excel, lançava-se a informação tabular que é constituída por letras e números (informação
desde o tipo de ocupação e o CEP atribuído, vides a Fig. 13). Esta informação, é posteriormente
53
passada do Excel para o ArcGis, e passa-se ao processo de correção das coordenadas que estejam
deslocadas ou que não coincidem com o endereço pretendido, e importa sublinhar as referências
espaciais usadas que foram : WGS 1984 UTM Zone 36S – Projection: Transverse Mercator e o
Datum WGS 1984. Os dados tabulares que são os que vinham do Excel, eram cruzados com os
dados geográficos (limites dos postos administrativos, bairros e malha das vias de acesso.
Procede nesta fase um trabalho exaustivo de correção minuciosa de toda informação já lancada
no SIG, auxiliando-se as imagens verificava-se ainda a compatibilidade das informações
recolhidas através da tabela de atributos. A veracidade e qualidade de informação é crucial nesta
fase, sobe pena de se dar e produzir endereços errados no mapa final. Portanto, esta fase é a fase-
chave do CEP. Os erros referentes a informações recolhidas, que fossem detectados, eram
imediatamente corrigidos pela edição das coordenadas e tabela de atributos.
Esta base de dados, é gerada através dos SIG, sobretudo o ArcGis 10.8, onde neste, a partir do
pacote Catalog, gera-se uma “base de dados geográficos” denominada geodatabase. Através
deste gerenciador de informação (ArcCatalog) agregou-se toda informação referente ao CEP e
criou-se uma pasta no Catalog denominada new file geodatabase onde posteriormente renomeou-
se esta pasta e depositou-se toda informação do CEP (shapefiles) dos limites geográficos de
bairros e postos, fotografias, vias de acesso entre outra). A informação alfanumérica era
incorporada em cada shapefile correspondente que já estivesse no banco de dados. A
geodatabase criada, obedecia a referencia espacial WGS 1984 UTM Zone 36S.
54
5.1 Resultados
Esta Monografia Científica, tem como objectivo realçar o papel que os Sistemas de Informação
Geográfica têm no Ordenamento Territorial no geral, demostrando o seu contributo na
materialização do Código de Endereçamento Postal da cidade de Chimoio.
Conforme Carlos (2016) os SIG são sistemas computacionais usados para armazenar e manipular
informação geográfica. Estes sistemas são concebidos para recolher, armazenar e analisar
objectos e fenómenos em relação aos quais a localização geográfica é uma característica muito
importante.
Atraves da conjugação da metodologia referida no capitulo anterior, assim como técnicas gerais
ligadas ao CEP, foi possível alcançar-se os resultados seguintes:
Tal como foi anteriormente descrito, através do trabalho do escritório, aplicando a enumeração
padrão do CEP e através do ArcGis, foi possível gerar o mapa da numeração das vias de acesso
numa Escala de 1:15000 que auxiliariam o trabalho do campo.
55
Com auxilio dos mapas da enumeração das vias de acesso, foi possível proceder ao levantamento
de dados no campo, actividade esta que foi sucedida pelo lançamento da informação recolhida no
campo para o Excel e de seguida para o ArcGis 10.8 e dessa forma gerou-se o Mapa dos
pontos/locais que continham placas fixadas pelo Conselho Autárquico de Chimoio (CAC) e os
pontos estratégicos para fixação de novas Placas geradas pelo projecto de implementação do
Código de Endereçamento Postal. As Placas provenientes do CEP, apresentam mais informação
acoplada desde o Código de Endereçamento Postal, o nome da rua, o PA e o bairro, (vides o
anexo duma das placas do CEP Fig. 16)
56
O mapa da distribuição das placas já existentes, possibilitou localizar novos pontos para fixação
de novas placas, e assim, os pontos para as novas placas distribuídos geograficamente no terreno
e representados no mapa através do SIG, subsidiou o trabalho de colocação de placas no campo.
d. Mapa Final
Com recurso aos SIG, produziu-se o Mapa final numa Escala de 1: 6,500, com referências
espaciais UTM, Datum WGS 1984 UTM Zone 36S.
O Mapa final, está dotado duma dualidade na sua interpretação, ou seja, apresenta uma interface
com cartografia técnica. Onde:
Aspecto técnico: - o aspecto das coordenadas e distâncias medidas e apresentadas pela escala;
Aspecto não técnico – caracterizado por símbolos ilustrativos de igrejas, escolas, hospitais,
hotéis, assim como o design e proximidade dos lugares. E torna-se desta forma de fácil
interpretação, uso e consumo da sociedade no geral para a localização das actividades,
equipamentos e serviços.
partindo das vias de acesso com sua respectiva designação, os postos administrativos, os bairros
correctamente nominalizados e cada actividade existente ou que ocorre ao longo de cada via de
acesso em cada PA.
O Mapa final, é uma fonte de consumo público, e geralmente este é disponibilizado para a
sociedade no geral em outdoors, em escalas mais reduzidas para os smartphones, assim como
impresso para auxiliar os transportadores públicos, empresas de distribuição, serviços Nacional
de Salvação Pública (Bombeiros), Policia, ambulância, entre vários outros usuários que com
certeza precisarão deste “facilitador da localização”.
DNOT, 2021.
60
Cruz (2016), sublinha que um dos aspetos importantes que diferencia um SIG de outros Sistemas
de Informação (SI), consiste no facto de que num ambiente de um SIG para além de visualizar o
objeto em análise, está acoplada uma tabela de atributos que detém características alfanuméricas
da entidade geográfica em análise
61
De forma clara foram todas três hipóteses consideradas positivas, desde o momento em que o
SIG, através da sua versatilidade, permitiu no principio visualizar e localizar geograficamente as
áreas pretendidas para o trabalho. Foi através do SIG, que se geraram resultados como mapas de
divisão administrativa, das malhas e rede viária que viriam a tornar possível o trabalho de
campo. O trabalho de campo por sua vez, recorreu ao SIG para a espacialização e
armazenamento dos dados gerados e recolhidos no campo para a posterior elaboração de mapas
referentes as placas.
Com a implementação do CEP na cidade de Chimoio, faz subir as chances de maior colecta de
dados municipais, desde o momento em que com os registros efectuados no campo e com a
informação armazenada no Geodatabase, o Município já tem a informação geral sobre o número
63
de estabelecimentos existentes por cada rua, bairro e ate o PA, facilitando desta forma o controle
de cobrança de taxas. Torna-se igualmente possível o controle sobre quantas parcelas ocupadas e
desocupadas existem ao longo das artérias da cidade.
Surge também como beneficio a acessibibilidade aos locais e maior dinâmica nas transações
comerciais e trocas de correspondências, tal como notou-se no capítulo da caracterização
geográfica que uma das actividades predominantes na cidade de Chimoio é o comércio. Os
serviços como ambulância, policia, bombeiro e correios fluirão com maior facilidade apos a
implementação do CEP.
Fica desta forma comprovada também a terceira hipótese colocada no início da presente
Monografia científica, que dizia respeito a desatualização dos dados referentes ao endereço
reduziam os ganhos por taxas municipais, portanto com a implementação do CEP e com a
informação gerada e armazenada no SIG, facilitado esta o controle e a coleta de taxa, sem se
esquecer do próprio endereço, facilitação de acesso e Ordenamento Territorial que são os
principais objectivos.
64
A rigor, o assunto abordado detêm uma certa complexidade, por abordar aspectos não virados a
uma simples área de pesquisa, porem a varias outras, demandando desta forma aspectos como
cartografia, georreferenciação, análise de dados no SIG, percepção sobre o Código de
Endereçamento Postal, entre outros.
Os problemas que já vêm assolando as cidades e o território como um todo, uns resultantes da
natureza, outros (maior parte deles) resultantes da acção antrópica, confirmam a necessidade
duma abordagem diferente e quiçá moderna para amenizar e ou solucionar os mesmos. Os
Sistemas de Informação Geográfica são sem dúvida a abordagem diferente que se precisa para
redução dos problemas ligados a gestão do espaço.
Actualmente os SIG’s constituem-se um pilar para uma gestão estratégica e para auxilio na
tomada de decisões nas gestões das dinâmicas espaciais. Tendo em conta as dificuldades de
acompanhamento das dinâmicas espaciais a “olho nu”, chama-se para auxílio no
acompanhamento e gestão destas dinâmicas os Sistemas de Informação Geográfica. Pela
versatilidade (capacidade em ser aplicado em várias áreas), pela precisão nas referências
geográficas e pela capacidade de análise multitemporal do espaço que o SIG apresenta, torna-o
desta forma numa ferramenta a se priorizar nas abordagens actuais da gestão do espaço.
O SIG tal como debruçou-se no presente trabalho, tem a capacidade de ser aplicado em múltiplas
áreas de conhecimento e no caso específico no Ordenamento Territorial pela implementação do
Código de Endereçamento Postal.
65
Recomendações
A importância que o estudo dos Sistemas de Informação Geográfica e o Código de
Endereçamento Postal tem, não é proporcional ao número de estudos e pesquisas nesta área. Esta
pesquisa científica é um pequeno passo para se adentrar e explorar mais nos aspectos ligados aos
SIG’s virados ao Ordenamento Territorial e no caso especifico o CEP.
A gestão Territorial ainda tem um caminho longo por trilhar, vistas as adversidades que se
enfrentam nesta área. A continuidade de pesquisa em matérias ligadas ao assunto exposto na
presente Monografia cientifica assim como capacitação técnica na mesma matéria é de cunho
importante e catapultaria o conhecimento técnico, assim como o nosso portfólio na pesquisa
científica.
Exorta-se desta forma s instituições de ensino e pesquisa científica que lidam principalmente
com o espaço geográfico, as empresas privadas e públicas ligadas gestão territorial ou outras
áreas afins, a pautarem pela capacitação e formação de quadros com conhecimentos técnicos
para manipulação dos Sistemas de Informação Geográfica.
66
BOLFE, Edson Luís, MATIAS, Lindon Fonseca & FERREIRA, Marcos Cesar. Sistemas de
Informação Geográfica: Uma abordagem contextualizada na história. São Paulo, Rio Claro,
2008.
FILHO, Jagurta Lisboa & IOCHPE, Cirano. Introdução a Sistemas de Informação Geográfica
Com Enfase A Base De Dados. Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1996.
67
Lei n⁰ 1/2016 de 7 de Janeiro. Lei Postal. Maputo, Imprensa Nacional de Moçambique, 2016.
MINED. Estudo de impacto e plano de gestão ambiental e social do “centro modelo provincial
de educação à distância” Chimoio – Manica. Relatório final. [online]. Disponível na internet
via: https://docplayer.com.br/43684471-Final-ministerio-da-educacao-e-cultura.html. 15 de
Fevereiro de 2021.
PINTO, Inês. Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Porto, Instituto de
Investigação Cientifica Tropical, 2009.
RIBEIRO, Ana Maria de Almeida. Código de Endereçamento Postal (CEP), um obstáculo aos
dados abertos no Brasil. [online]. Disponível na internet via:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23708. 20 de Marco de 2021.
SILVA, José Julião da, et al. Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Planeamento e
Ordenamento Territorial. Maputo, Universidade Pedagógica de Maputo, 2016.
VALES, Teodoro Cândido & BERTOLI, Daiane. Código de Endereçamento postal (CEP),
índice geral. Maputo, MAEFP e MTC, 2019.
69
5.3 Apêndice
Apêndice: Ficha de inquérito