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Duarte Pascoal
Fernando Mudando
Hilário Mahesse
Mário Munguambe
Sérgio Gômes
Thekson Landinho
Desflorestamento em Moçambique
1º Ano – Pos-Laboral
Universidade Pedagógica
Maputo
2022
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Dino Isaias
Duarte Pascoal
Fernando Mudando
Hilário Mahesse
Mário Munguambe
Sérgio Gômes
Thekson Landinho
Desflorestamento em Moçambique
Universidade Pedagógica
Maputo
2022
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Índice
Introdução......................................................................................................................4
Objectivos:.....................................................................................................................4
Objectivo Geral:.............................................................................................................4
Metodologia...................................................................................................................4
Desenvolvimento do Trabalho.......................................................................................5
Contextualização............................................................................................................5
CONCEITOS.................................................................................................................6
Desflorestamento, Floresta.............................................................................................6
Floresta...........................................................................................................................6
Menção do desflorestamento..........................................................................................7
Consequências do desflorestamento............................................................................10
Conclusão.......................................................................................................................0
Referências Bibliográficas.............................................................................................1
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Introdução
As consequências do desequilíbrio na relação do homem com o meio ambiente está
evidenciado através do aquecimento global, a alta emissão dos gases de efeito estufa e
as oscilações na temperatura do planeta. Embora, no momento, a expressão meio
ambiente seja amplamente conhecida e compreenda a interação entre todos os
componentes da natureza, incluindo o ser humano, a complexidade dessa interação
costuma trazer dificuldades para que as pessoas se percebam como parte integrante dela
e, que, são elas responsáveis e capazes de influenciar e contribuir para a diminuição dos
problemas ambientais que nos cercam.
No Âmbito do presente trabalho, visa abordar sobre o desfloresramento em
Moçambique, onde iremos discutir sobre as principais causas do desmatamento
consequências e quais perspectivas e formas de mitigação, para minimizar os reais
impactos ambientais directa ou indirectamente ligados ao tema em alusão.
Objectivos:
Objectivo Geral:
Compreender o desmatamento em Moçambique.
Objectivos Específicos:
Expor as principais causas do desflorestamento,
Identificar as reais implicações do desflorestamento,
Relacionar os impactos do desflorestamento com as mudanças climáticas,
Propor formas de mitigação ou sustentabilidade florestal ou cobertura vegetal.
Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho, tangente ao desflorestamento em Moçambique,
usou se a pesquisa exploratória.
Segundo (PRODANOV e FREITAS, 2013, P.51-52), Pesquisa exploratória é quando a
pesquisa se encontra na fase preliminar, tem como finalidade proporcionar mais
informações sobre o assunto que vamos investigar, possibilitando sua definição e seu
delineamento, isto e, facilitar a delimitação do tema da pesquisa.
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Desenvolvimento do Trabalho
Contextualização
A heterogeneidade espacial deve ser encarada como contexto em que os processos
ocorrem no tempo, ela proporciona matéria e energia para tais processos decorram e
produzam situações tanto de desafio assim como oferendo oportunidades. Os processos
que ocorrem tanto podem ser lentos assim como manifestação brusca exigindo das
comunidades um elevado sentido de oportunidade, criatividade e inovações tanto
tecnológicas como sociais. As inovações sócias envolvem a extração e usufruto coletivo
dos recursos meio, de forma recreativa.
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CONCEITOS
Desflorestamento, Floresta.
Desflorestamento é a conversão, directamente induzida pelo homem, de terra com
floresta para terra sem floresta. (FALCAO, NOA, 2016)
Floresta
Floresta são terras que ocupam no mínimo de 1 hectare com cobertura de copa > 30%, e
com árvores com potencial para alcançar uma altura de 3 metros na maturidade, áreas
florestais temporariamente desbravadas e áreas onde a continuidade do uso da terra
excederiam os limiares de definição de floresta, ou árvores capazes de alcançar esses
limites. (FALCAO, NOA, 2016)
Florestas são terras que ocupam mais de 0,5 hectares com árvores de altura superior a 5
metros e uma cobertura de copa de mais de 10%, ou árvores capazes de alcançar esses
limites. (FALCAO, NOA, 2016)
Degradação florestal
Degradação florestal de um modo geral é a redução a longo prazo do fornecimento de
benefícios a partir da floresta, os quais inclui madeira, biodiversidade e outros produtos
e serviços. (FALCAO, NOA, 2016)
É importante realçar que esta definição está alinhada com a situação real do país na área
de florestas e pretende garantir a prossecução dos Objectivos preconizados na Política e
Estratégia de Desenvolvimento de Florestas: Proteger, Conservar e utilizar de forma
sustentável as florestas, e permite satisfazer os Objectivos: Ambientais; Sociais; e
Económicos.
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Menção do desflorestamento
Moçambique é um dos países na região da África Austral que possui uma área
considerável de floresta. Segundo Marzoli, 2007, estima se que existem cerca de 40
milhões de hectares de floresta, com 51% da superfície.
Em Moçambique, 70% do território está coberto por formações vegetais, sendo 51%
coberto por florestas e 19% por outras formações lenhosas. É um dos poucos países na
região que ainda mantém uma proporção considerável da sua cobertura com florestas
naturais (aproximadamente 45 milhões de hectares). Uma parcela com 30% de copa é
considerada uma floresta, de acordo com a definição nacional de floresta, mesmo que
possua mais de 20% dos assentamentos, agricultura ou outros tipos de uso (MITADER,
2018).
Recursos florestais de Moçambique é um dos poucos países na região da África Austral
que possui uma área considerável de floresta nativa. Estima-se que existem cerca de 40
milhões de hectares de floresta do tipo Miombo (51% da superfície do país) (Marzoli,
2007). As cinco províncias, em ordem decrescente com maior cobertura florestal são
Niassa, Zambézia, Tete, Cabo Delgado e Gaza.
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Formas de desflorestamento em Moçambique
Apesar deste grande potencial florestal, Moçambique enfrenta enormes desafios na
gestão destes recursos, em parte devido a grande demanda da indústria florestal, e pelo
facto de cerca de 85% das necessidades energéticas serem satisfeitas pela energia de
biomassa (FALCÃO e NOA, 2016). Cerca de 0.58% (219000 ha) da cobertura total
perde-se anualmente (Estudo desenvolvido pelo MITADER (2016), demonstra que
cerca de 220000 hectares de floresta perdem-se anualmente devido ao desmatamento
(Figura 3). A conversão de áreas de florestas em áreas de cultivo pela prática de
agricultura itinerante é apontada como uma das causas dominantes do desmatamento.
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Principais causas e consequências do desflorestamento no Pais
Na discussão em torno dos assuntos florestais, importa ter presente o aumento
demográfico que tem vindo a registar se no pais, tendo a população moçambicana
atingindo 27 milhões de pessoas segundo (INE, 2017), o que pressupõe um aumento
crescente na procura dos recursos naturais para a sua sobrevivência, tornando os
escassos para responder a tamanha procura.
Tipos de vegetação
Remanescentes incluem Elementos como: -Afromontane, -Mosaicos litorais, -
Vegetação Halofítica, -Mangais e Vegetação de Pântano.
Consequências do desflorestamento
A perda de vegetação em Moçambique provoca uma grande perda da bio-diversidade
assim como a perda do habitat de animal e plantas, assim sendo, impacta diretamente na
elevação de números de espécies em extinção.
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Os compromissos do Governo de Moçambique em relação ao sector das florestas,
conforme o relatório da FONGZA elaborado por Macknenzie (2006), estão
estabelecidos em 3 áreas políticas principais: a agenda nacional para o desenvolvimento
económico, os acordos internacionais do ambiente e silvicultura, e a política, lei e
regulamentos nacionais das florestas. Dada a alta taxa de desmatamento, conversão de
uso de terra e outros distúrbios, acredita-se que cerca de 59.6% da cobertura florestal do
país é considerada floresta secundária (Saket,1997). Apesar deste grande potencial
florestal, Moçambique enfrenta enormes desafios na gestão destes recursos, em parte
devido a grande demanda da indústria florestal, e pelo facto de cerca de 85% das
necessidades energéticas serem satisfeitas pela energia de biomassa. (MOURA, 2007)
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Conclusão
Considerando a possibilidade de remuneração da fixação do carbono atmosférico e
demais serviços ambientais, projetos de reflorestamento em unidades de conservação
podem se constituir em um interessante instrumento de estímulo à preservação e
restauração de florestas nativas. Projetos de reflorestamentos com espécies nativas,
objetivando a obtenção de créditos de carbono, ainda devem ser vistos com cuidado.
Até que as novas possibilidades apontadas pelas pesquisas sejam, de fato, utilizadas
para promover ganhos ambientais mais amplos, a remuneração, apenas do carbono
estocado pela floresta nativa, ainda é pequena. Neste sentido o mercado de carbono se
mostra uma nova alternativa na busca de recursos para a preservação de áreas
protegidas.
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Referências Bibliográficas
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia Científica. 5a Edição. São Paulo:
Altas, 2007.
PRODANOV, C. C; FREITAS, E. C. D. Metodologia de Trabalho Científico: Métodos
e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Académico. 2a Edição. Novo Hamburgo:
University Freevale, 2013.
OMBE, Z. A. Lagoa Ghorwane - lugar, nostalgia e aprendizagem. Maputo, 2013.
FALCAO, M. P. E NOA, M. Definicao de Florestas, Desmatamento e Degradacao
Florestal no ambito do REDD. Maputo, Outubro de 2016.
Ministerio da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER). desmatamento a
nível Nacional. Maputo, 2018.
GARDNER, R.H.; MANKIN, J.B. - Analysis of biomass allocation in forest
ecosystems of the IBP. In: REICHLE, D.E. Dynamic properties of forest ecosystems.
Cambridge: Cambridge University Press, 1981. Cap. 8, p. 451-497.
MOURA, A. D. Mudanças Climáticas: Rumo a um novo acordo mundial. Relatório
Científico - III Conferencial Regional sobre mudanças climáticas: América do Sul –
2007 (Inmet – Brasil).