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DOCENTE:
JÚLIA CUAIRA
BEIRA
2023
Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Objectivos..........................................................................................................................3
Geral:.................................................................................................................................3
Específicos:........................................................................................................................3
Metodologia.......................................................................................................................3
Economia em Moçambique...............................................................................................4
Sector empresarial.............................................................................................................4
Conclusão..........................................................................................................................9
Bibliografia......................................................................................................................10
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Introdução
Segundo portal do governo, Moçambique independente herdou uma estrutura económica
colonial caracterizada por uma assimetria entre o Norte e o Sul do País e entre o campo e a
cidade. O Sul mais desenvolvido que o Norte e a cidade mais desenvolvida que o campo. A
ausência duma integração económica e a opressão extrema da mão-de-obra constituíam as
características mais dominantes dessa assimetria. O Estado, através da execução da sua
política orçamental regula e dinamiza as áreas sócio-económicas mais importantes e cria um
bom ambiente de negócios muito favorável ao desenvolvimento da iniciativa privada.
Neste contexto, o presente trabalho visa falar do Sector empresarial em Moçambique, o Sector
Empresarial do Estado exerce uma função importante na economia moçambicana
Objectivos
Geral:
Compreender aspectos ligados ao Sector Empresarial em Moçambique.
Específicos:
Metodologia
Economia em Moçambique
Segundo world bank (2023), a economia está a recuperar da prolongada desaceleração dos
últimos anos, com uma taxa de crescimento que atingiu 4,4% no primeiro semestre de 2022.
Moçambique teve a sua primeira contracção económica em quase três décadas em 2020, com
um adicional de 250.000-300.000 pessoas que vivem em meio urbano a serem empurradas
para níveis de pobreza estruturalmente elevados.
Ainda para world bank (2023), Estima-se que, no geral, mais de 60% das pessoas vivam na
pobreza e mais de um milhão de pessoas tenham sido deslocadas pelo conflito em Cabo
Delgado. A instabilidade em Cabo Delgado abrandou os resultados esperados dos
investimentos no sector do gás natural liquefeito (GNL), tendo actualmente um projecto
offshore, com um investimento de US$ 7 mil milhões iniciado as operações de produção.
Projectos maiores, com investimentos superiores US$ 50 mil milhões, devem iniciar a
produção em 2026 e 2028, com um atraso de quase dois anos.
Sector empresarial
Segundo Maloa (2015), o sector empresarial é responsável pela constituição e gestão de infra-
estruturas públicas fundamentais de natureza empresarial e pela prestação de serviços
públicos essenciais, para além de um conjunto diversificado de outras funções de carácter
instrumental, nos mais diversos sectores e domínios. O sector empresarial integra actualmente
um vasto conjunto de empresas detidas ou participadas pelo Estado, cuja actividade abrange
os mais diversos sectores de actividade, constituindo um importante instrumento de política
económica e social.
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Segundo Timbane (2013), o Sector Empresarial do Estado exerce uma função importante na
economia moçambicana. O Estado, por ausência de vocação empresarial, decidiu criar e
atribuir a entidades com personalidade jurídica própria, o exercício de diversas actividades.
Muitas dessas actividades só podem ser exercidas por entes que tenham o apoio do Estado,
dispondo de poderes e meios que as empresas privadas normalmente não têm.
De acordo com Timbane (2013), sector empresarial é constituído pelo conjunto das unidades
produtivas do Estado, organizadas e geridas de forma empresarial, integrando as empresas
públicas e as empresas participadas.
Empresas participadas são definidas por Santos (2018) como organizações empresariais em
que o Estado ou quaisquer outras entidades públicas, de carácter administrativo ou
empresarial, detenham uma participação permanente, de forma directa ou indirecta, desde que
o conjunto das participações públicas não origine influência dominante.
Ainda para Santos (2018), existe Influência dominante em qualquer uma das situações
seguintes:
De acordo com o ministro dos Assuntos Constitucionais e Religiosos, Isac Chande, citado por
Maloa (2015), a aprovação da proposta mostra-se relevante e pertinente pois confere maior
estruturação do sector público. “Só serão empresas públicas aquelas que actuam em áreas
estratégicas como energia, transporte, entre outros”.
Esta proposta visa redefinir os objectivos do sector público e permitir a melhoria da gestão e
transparência nas empresas públicas e participadas pelo Estado. A estruturação das empresas
públicas, considera o ministro dos Assuntos Constitucionais e Religiosos, a participação das
empresas privadas nos processos de desenvolvimento do país. (Maloa, 2015).
Segundo Timbane (2013), Diversa legislação tem sido produzida nos últimos tempos relativa
ao Sector Empresarial do Estado, mas a nova Lei das Empresas Públicas (Lei n.º 6/2012, de 8
de Fevereiro, adiante abreviadamente LEP), que entrou em vigor na data da sua publicação,
reveste-se de capital importância.
Segundo Maloa (2015), os parceiros comerciais externos têm motivos suficientes para
inspirarem uma grande confiança pelo País face à capacidade que as autoridades monetárias
têm conseguido manter volumes adequados de meios de pagamento sobre o exterior. As
reservas externas do Banco Central têm estado a situar-se acima dos seis meses de importação
de bens e serviços.
Apesar do notável crescimento económico que o País vem registando, muitos moçambicanos
continuam vivendo abaixo da linha da pobreza. O combate à pobreza absoluta constitui uma
das grandes prioridades do Governo para o quinquénio 2005-2009. Para o efeito foi traçado a
segunda fase do Plano de Acção da Redução da Pobreza Absoluta.
Com esta lei pretende-se adequar o regime jurídico das empresas públicas à conjuntura actual
e às exigências e prioridades que se colocam ao Estado em matéria de gestão do sector
empresarial.
Para além dos diversos aspectos inovadores que ela traz, importa, destacar, em primeiro lugar,
o regime transitório nele previsto, bem assim, a previsão da necessidade da sua
regulamentação.
Apesar de a lei estabelecer um prazo de 90 (noventa) dias para a revisão dos actuais estatutos
das empresas públicas, a mesma impõe expressamente a vigência dos referidos estatutos nesse
mesmo prazo, sendo que depois disso prevalece o regime previsto na Lei.
A regulamentação a ser aprovada pelo Governo deverá fixar o modelo de Estatutos a adoptar
pelas empresas públicas, as competências e o funcionamento das tutelas financeira e sectorial,
o processo de tomada de decisões, o conteúdo e o modelo dos contratos-programa, entre
outros aspectos.
1. Redução da pobreza – fundamental acelerar o crescimento económico que tenha uma base
ampla de modo a provocar maiores e acelerados rendimentos na economia e, em especial,
daqueles que são pobres.
Conclusão
Terminado o trabalho, concluiu – se que o Sector Empresarial do Estado exerce uma função
importante na economia moçambicana. O Estado, por ausência de vocação empresarial,
decidiu criar e atribuir a entidades com personalidade jurídica própria, o exercício de diversas
actividades. Muitas dessas actividades só podem ser exercidas por entes que tenham o apoio
do Estado, dispondo de poderes e meios que as empresas privadas normalmente não têm.
Estima-se que, no geral, mais de 60% das pessoas vivam na pobreza e mais de um milhão de
pessoas tenham sido deslocadas pelo conflito em Cabo Delgado. A instabilidade em Cabo
Delgado abrandou os resultados esperados dos investimentos no sector do gás natural
liquefeito (GNL), tendo actualmente um projecto offshore, com um investimento de US$ 7
mil milhões iniciado as operações de produção. Projectos maiores, com investimentos
superiores US$ 50 mil milhões, devem iniciar a produção em 2026 e 2028, com um atraso de
quase dois anos.
Os parceiros comerciais externos têm motivos suficientes para inspirarem uma grande
confiança pelo País face à capacidade que as autoridades monetárias têm conseguido manter
volumes adequados de meios de pagamento sobre o exterior. As reservas externas do Banco
Central têm estado a situar-se acima dos seis meses de importação de bens e serviços.
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Bibliografia
BRITO, L. (2017). Moçambique independente: o novo espaço político. Texto de apoio da
disciplina Moçambique Contemporâneo. Maputo, Moçambique.
world bank. (2023, Abril). Retrieved Abril 2023, from Moçambique: aspectos gerais:
https://www.worldbank.org/pt/country/mozambique/overview