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De uma forma geral, relações humanas é o conjunto de interacções que mantêm os indivíduos no
seio de uma sociedade. Estas têm por base os vínculos, muitas das vezes hierárquicos, que
existem entre as pessoas e que têm lugar através da comunicação (podendo ser visual, linguística,
etc.). Ou podem ser definidas como o conjunto de interacções que realizamos com todos aqueles
que estão ao nosso redor ao longo de toda a nossa vida.
Helton Mayo foi um psicólogo e sociólogo australiano, reconhecido por suas contribuições para
as ciências da administração, sendo o principal representante da School of Human Relations. Ele
nasceu na cidade de Adelaide, na Austrália, em 26 de Dezembro de 1880.
A Teoria das Relações Humanas, também chamada de Escola das Relações Humanas é a reunião
das teorias sobre o comportamento humano no ambiente de trabalho, criadas para nortear os
estudos da Administração. O surgimento da Escola de Relações Humanas tem como ponto de
partida as experiências na fábrica da Western Electric (WEco), no Estado de Illinois, mais
especificamente num bairro chamado Hawthorme, localizado, em Chicago, iniciada no ano de
1927, coordenada por Elton Mayo e sua equipe. A experiência teve as seguintes fases:
Na primeira fase, os pesquisadores observavam dois grupos de trabalhadores que executavam o
mesmo serviço, porém em iluminações diferentes. Um grupo trabalhava sob iluminação
constante enquanto outro trabalhava sob iluminação variável. Perceberam que o factor
psicológico influenciava na produção, quando a iluminação aumentava produziam mais e quando
a iluminação diminuía produziam menos.
Com isso concluíram que: O nível de produção é determinado pela expectativa do grupo,
pelos benefícios cedidos pela organização, como intervalos de descanso e refeições durante
esses e sábado livre. Os trabalhadores esperavam ser reconhecidos, compreendidos e
aceitos e produziam mais quando estavam entre seu grupo informal.
Pontos de transformação
No período que antecede a Teoria das Relações Humanas, o trabalhador era tratado de maneira mecânica,
seguindo os preceitos da Teoria Clássica. Com as novas teorias, o foco mudou e o trabalhador passou a
ser visto com uma importância mais social.
O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico;
O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem
biológica;
Após a public a Inicia-se então um processo que envolve cada vez mais os funcionários nas
tomadas de decisão da empresa e na disponibilização de informações acerca do seu local de
trabalho.
Também iniciou-se uma melhor compreensão dos aspectos ligados à afectividade humana no
ambiente de trabalho, assim como a determinação de limites do controle burocrático para
regulamentação social.
Como consequência desta teoria, houve uma quebra de paradigmas nos princípios da Teoria da
Administração Científica de Frederick Winslow Taylor. Esta ruptura incluiu também variáveis
comportamentais dos indivíduos na execução de actividades e a humanização do trabalho, com
aplicação de métodos mais científicos e precisos.
Ao final da década de 1950, a Teoria das Relações Humanas entrou em declínio, passando a ser
intensamente criticada, a tal ponto que suas concepções passaram a ser revistas e alteradas. Os
pontos apresentados para tal crítica permeiam a: