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ESCOLA SECUNDÁRIA SAMORA MOISÉS MACHEL

11ª CLASSE PERÍODO: DIURNO.


FICHA DE APOIO, DE FÍSICA.
O GRUPO DA DISCIPLINA.

LANÇAMENTO HORIZONTAL E OBLÍQUO NO VÁCUO

Nos movimentos dos corpos lançados horizontal e obliquamente, nas proximidades da


superfície terrestre desprezamos a influência do ar, isto é, estudamos os movimentos
como se eles ocorressem no vácuo. Por isso os denominamos Lançamento horizontal e
lançamento oblíquo no Vácuo.

Tais movimentos são estudados com base no princípio da independência dos movimentos
simultâneos.

1.2. Princípio da independência dos movimentos simultâneos (Galileu)

O princípio da simultaneidade ou da independência de movimentos simultâneos proposto


por Galileu sobre a composição de dois ou mais movimentos estabelece que:

Se um corpo apresenta um movimento composto, cada um dos movimentos componentes


se realiza como se os demais não existissem e no mesmo intervalo de tempo.

2. Lançamento Horizontal no Vácuo.

Quando um corpo é lançado horizontalmente no vácuo, nas proximidades da superfície


terrestre ele descreve, em relação à terra, uma trajetória parabólica.

Esse movimento pode ser considerado, de acordo com o principio da simultaneidade,


como o resultado da composição de dois movimentos simultâneos e independentes:
queda livre e movimento horizontal.

2.1. Queda livre

É um movimento vertical, sob acção exclusiva da gravidade. Trata-se de um movimento


uniformemente variado, pois sua aceleração se mantém constante (aceleração da
gravidade).

2.2. Movimento horizontal


É um movimento uniforme, pois não existe nenhuma aceleração na direção horizontal, o
corpo o realiza por inercia, mantendo a velocidade inicial com que foi lançado.

Em cada ponto, a velocidade resultante do corpo, cuja direção é tangente à trajetória, é


dada pela soma vectorial da velocidade horizontal inicial, que permanece constante, e da
velocidade vertical, cujo o modulo varia, pois a aceleração da gravidade tem direção
vertical.

𝑣 = 𝑣0 + 𝑣𝑦

Assim no lançamento horizontal a medida que o corpo movimenta-se, o módulo de sua


velocidade cresce em virtude do aumento da velocidade vertical.

2.3. Equações do lançamento horizontal no vácuo

 O módulo da velocidade é dado por: 𝒗 = √𝒗𝒙 𝟐 + 𝒗𝒚 𝟐

 Velocidade da queda ou componente vertical: v = g.t

 Componente horizontal: 𝒗𝒙 = 𝒗𝟎
𝒙
 Tempo de queda 𝒕 =
𝒗𝟎

 Alcance ou distância: 𝑥 = 𝑣0 . 𝑡
 Aplica-se a função horária da posição para o movimento retilíneo uniformemente
𝒈.𝒕𝟐
variado: 𝒉 = 𝒉𝟎 + 𝒗𝟎 𝒕 + , Sabendo que a velocidade inicial na horizontal
𝟐
é nula, então:
𝟏
𝒉= 𝒈. 𝒕𝟐
𝟐

Vamos ao seguinte exemplo…


1. Uma esfera rola com velocidade constante de 10 m/s sobre a mesa horizontal. Ao
abandonar a mesa, ela fica sujeita exclusivamente a acção da gravidade (𝟏𝟎 𝒎/𝒔𝟐 ),
atingindo o solo num ponto situado a 5 m do pé da mesa. Determine:
a) O tempo de queda; b) A altura da mesa em relação ao solo;
c) O módulo da velocidade da esfera ao chegar ao solo.
Solução:
a) Ao abandonar a mesa, a esfera apresenta, na direcção horizontal, um movimento
𝑥 5
uniforme com a velocidade inicial de 10 m/s. assim: 𝑡 = = 10 = 𝟎, 𝟓 𝒔.
𝑣0

b) Simultaneamente ao movimento horizontal, a esfera cai de uma altura h em queda


1 1
livre: ℎ = 𝑔. 𝑡 2 = 2 10. (0,5)2 = 1,25 m.
2
c) Ao chegar ao solo, a velocidade vetorial da esfera pode ser considerada resultante da
composição da velocidade horizontal que se mantém constante e da velocidade vertical,
cujo modulo é dado por:
Dados Resolução
𝑣0𝑦 = 0. 𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 + 𝑔. 𝑡

g = 10 𝑚/𝑠 2 𝑣𝑦 = 0 + 10 ∗ 0,5 𝑚/𝑠


t = 0,5 𝑣𝑦 = 5 𝑚/𝑠.
Aplicando o teorema de pitagoras, obtemos o modulo da velocidade vetorial da esfera ao
chegar ao solo: 𝑣 2 = 𝑣0 2 + 𝑣𝑦 2
- 𝑣 2 = 102 + 52
- 𝑣 2 = 125 → √125 = 11,18
- v=11,18 m/s.
3. LANÇAMENTO OBLÍQUO NO VÁCUO

Considere um corpo sendo lançado com velocidade 𝑣0 numa direção que forma com a
horizontal um ângulo 𝜃 (ângulo de tiro). Desprezada a resistência do ar, a aceleração do
corpo é a aceleração da gravidade. A trajectoria descrita, em relação à terra, é uma
parábola.

A distância horizontal que o corpo percorre desde o lançamento até o instante em que
retorna ao nível horizontal do lançamento é denominada alcance (A). O máximo
deslocamento do móvel na direção vertical, chama-se altura máxima (H) do lançamento.

O movimento descrito pelo corpo pode ser considerado como resultado da composição
de dois movimentos simultâneos e independentes: um movimento, vertical
uniformemente variado, cuja aceleração é a da gravidade, e um movimento horizontal
uniforme, pois na horizontal não há aceleração.

Vamos analisar separadamente cada um desses movimentos componentes.

3.1 Movimento Vertical (MUV)

Consideramos o eixo y com origem no pontode lançamento e orientado para cima. A


aceleração escalar do movimento vertical sera: ɑ = - g.

Se projectarmos a velocidade de lançamento 𝑣0 na direção do eixo y, obteremos a


velocidade inicial vertical 𝑣0𝑦 , cujo o modulo é dado por:

𝑣0𝑦 = 𝑣0 ∗ 𝑠𝑒𝑛 𝜃

Sob a acção da gravidade, o modulo da velocidade 𝑣𝑦 diminui à medida que o corpo sobe,
anula-se no ponto mais alto e aumenta à medida que o corpo desce. Na figura 4 representa-
se omitido a componente horizontal.

3.2. Movimento Horizontal (MU)

Consideremos o eixo x com origem no ponto de lançamento e orientado no sentido da


velocidade horizontal 𝑣𝑥 , dada pela projecção sobre esse eixo da velocidade de
lançamento 𝑣0 .
O modulo da velocidade horizontal 𝑣𝑥 é dado por: 𝒗𝒙 = 𝒗𝟎 ∗ 𝒄𝒐𝒔 𝜽

Ora, qualquer que seja o ponto da trajectoria em que o corpo esteja a velocidade horizontal
é sempre a mesma: 𝒗𝒙 = 𝒄𝒐𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆.

 Em suma, o lançamento oblíquo no vácuo.

É um movimento caracterizado pela composição do movimento uniforme (horizontal)


e de movimento variado (vertical sob influencia da gravidade), em que um corpo é
lançado obliquamente no vácuo de com velocidade inicial 𝑣0 que forma um angulo 𝛼 com
a horizontal, descrevendo uma trajectória parabólica em relação aos referenciais Ox e Oy.

Equações do lançamento Obliquo:

 Componentes da velocidade: 𝑣𝑥 = 𝑣0 . cos 𝛼

𝑣𝑦 = 𝑣0 . sen 𝛼

 Módulo da velocidade:
𝑣 = √𝑣𝑥 2 + 𝑣𝑦 2

 Tempo de subida ou descida: 𝑣0𝑦


𝑡=
𝑔

 Posição na horizontal: 𝑥 = 𝑣𝑜 . 𝑡

 Velocidade de queda: 𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡


 Altura de queda ou posição 1
ℎ = 𝑣0𝑦 . 𝑡 − 𝑔𝑡 2
vertical: 2

 Altura máxima atingida: 𝑣0𝑦 2 . sin2 𝛼


ℎ𝑚𝑎𝑥 =
2𝑔

 Alcance máximo: 𝑣𝑜 2 . sen 2𝛼


𝑥𝑚𝑎𝑥 =
2𝑔

Preste atenção no seguinte Exemplo:

1. Um corpo é lançado obliquamente a partir do solo, com uma velocidade inicial igual
100m/s, numa direção que forma com a horizontal um ângulo α tal que senα=0,8 e
cosα=0,6. Adopte 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 , e despreze a resistência do ar. Determine:

a) As componentes da velocidade;

b) O instante em que o corpo atinge o ponto mais alto da trajetória;

c) A altura máxima atingida pelo corpo;

d) O alcance do lançamento.

Dados Resolução Resolução

a) v0 = 10 m/s 𝑣𝑥 = 𝑣0 . cos 𝛼 𝑣𝑦 = 𝑣0 . sen 𝛼


𝑣𝑥 = 10 ∗ 0,6
cos 𝛼 = 0,6 𝑣𝑦 = 10.0,8
𝑣𝑥 = 6𝑚/𝑠
sen 𝛼 = 0,8 𝑣𝑦 = 8𝑚/𝑠.

b) No ponto mais alto da trajectoria, 𝑣𝑦 = 0. Como 𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 + 𝛼𝑡, com

𝛼 = −𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 , vem: 0 = 80-10t → 10𝑡 = 80 → 𝒕 = 𝟖 𝒔 ,


ɑ
c) Substituindo t = 8 s em y = 𝑣0𝑦 𝑡 + 𝑡 2 , sendo y = H e 𝛼 = −𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 , vem:
2
10∗64
𝐻 = 80 ∗ 8 − = 640 – 320 → 𝑯 = 𝟑𝟐𝟎 𝒎.
2

d) O tempo total do movimento é 𝑡𝑇 = 2𝑡 = 2 ∗ 8 = 16 𝑠.

Para o movimento horizontal 𝑥 = 𝑣𝑥 ∗ 𝑡, temos: x = A, quando t = 16 s, e 𝑣𝑥 = 60 𝑚/𝑠.


Portanto: A = 60 * 16 → 𝑨 = 𝟗𝟔𝟎 𝒎.

 Tema 2: CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO DE ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO

Condições de equilíbrio de Translação dos corpos

Se uma força for aplicada sobre um ponto material ou sobre um corpo extenso, este
realiza, segundo a Segunda Lei de Newton, um movimento de translação, isto é, um
movimento em linha recta, a força deve ser aplicada, neste caso, no centro do corpo rígido.

Um corpo executa um movimento de translação, quando ele se desloca de um ponto para


outro do espaço, aumentando ou diminuindo a sua distância em relação a um corpo de
referência (fixo), com velocidade constante.

Na translação de um corpo, as forças tendem a modificar o seu estado de repouso (𝑣 = 0)


ou de movimento (𝑣 =const.).

1ª Condição – equilíbrio de translação: traduz que a resultante das forcas que actuam
sobre um corpo deve ser nula:

∑ 𝐹𝑅 = 0 ou seja ∑ 𝐹𝑅𝑥 = 0 e ∑ 𝐹𝑅𝑦 = 0

Aplicação da condição de equilíbrio de translação

Considerando-se a figura abaixo onde se suspende um corpo de massa 20 kg com dois


cabos inextensíveis A e B, determine as tensões em cada fio.
Na resolução deste problema aplica-se a condição de translação obedecendo os seguintes
passos:

1º Passo: Representar todas as forças que actuam sobre o corpo de referencia ou sob o
qual esta sendo suportado pelos cabos ou fios.

2º Passo: Aplicar a decomposição e composição das forças, que não coincide com os
referenciais 𝑥 e 𝑦 imaginários, aplicando se necessário as razões trigonométricas.

Regra dos sinais das forças:

 As forças que são orientadas no mesmo sentidos dos eixos imaginários x e y são
positivas e as orientadas no sentido oposto são negativas.

3º Passo: Aplicar a condição de equilíbrio de translação para cada referencial imaginário,


obedecendo a regra dos sinais das forças.
∑ 𝐹𝑅𝑥 = 0 𝑇𝐵𝑥 − 𝑇𝐴 = 0 𝑇𝐵𝑥 = 𝑇𝐴 𝑇𝐵𝑥 . cos 45 = 𝑇𝐴
∑ 𝐹𝑅 = 0 ↔ { → {𝑇 − 𝐹 = 0 → { 𝑇 = 𝐹 → { →
∑ 𝐹𝑅𝑦 = 0 𝐵𝑦 𝑔 𝐵𝑦 𝑔 𝑇𝐵𝑦 . sen 45 = 𝑚. 𝑔
𝑇𝐵
𝑇𝐵 𝑇𝐴 =
𝑇𝐴 = cos 45 √2 𝑇𝐴 = 𝑇𝐵 . √2 𝑇𝐴 = 200√2. √2 𝑇𝐴 = 400𝑁
2
{ 𝑚.𝑔 →{ 20.10 →{ 400√2 →{ →{
𝑇𝐵 = sen 45 𝑇𝐵 = 𝑇𝐵 = 𝑇𝐵 = 200. √2𝑁 𝑇𝐵 = 200. √2𝑁
√2 2
2

o Condições de equilíbrio de Rotação dos corpos

Se uma força for aplicada fora do centro do corpo, este ao invés de realizar a translação,
gira em torno do seu eixo. Isso significa que a força corresponde uma nova grandeza que
é chamada torque ou momento de força.

Conceito de momento de força

Momento de uma forca ou torque em relação ao centro de rotação

Chama-se momento de uma força 𝐹⃗ , aplicada num ponto, em relação a um ponto O de


rotação, ao produto da intensidade da força 𝐹⃗ pela distância d do ponto O à linha de acção
da força.
𝑴 = ± 𝑭 .𝒅

Por convenção o momento pode ser positivo ou negativo, sendo: (+) se a força que tende
a girar o corpo actuar no sentido anti-horário e (−) no sentido horário. O ponto O chama-
se pólo, d distância ou ainda de braço.

A unidade de momento no S.I é 𝐍𝐞𝐰𝐭𝐨𝐧 𝐱 𝐦𝐞𝐭𝐫𝐨 (𝐍. 𝐦)


Características do momento de forca em relação ao eixo de rotação

 Intensidade: 𝑀 = 𝐹 ∙ 𝑑
 Direcção: perpendicular ao plano definido pela força e centro de rotação;
 Sentido: dado pela regar da mão direita sendo o polegar indica o momento de
força e os dedos o sentido da força aplicada.

Conceito de momento de binário de força

Binário é um sistema constituído de duas forças de mesma intensidade, mesma direcção


e sentidos opostos cuja linha de acção estão a um acerta distância d (braço do binário).

Momento do binário é a soma algébrica dos momentos das forças que o constituem em
relação ao pólo O tomando em consideração a regra dos sinais. A resultante de um binário
é nula, pois as forças tem mesma intensidade mas de sentidos opostos.

Exemplos de Binários: ao abrir e fechar uma tornera pelos dedos; ao apertar/desapertar


um parafuso com a chave de roda; no volante de uma bicicleta, mota, navio, etc.

Condição de equilíbrio de rotação

Um movimento diz-se de rotação quando as suas partículas constituintes descrevem


trajectórias circulares cujo centro se situam sobre uma mesma recta denominada eixo de
rotação.

Dizer que um corpo esta em equilíbrio significa que a aplicação de sistemas de forças a
este corpo não acarreta translação ou rotação do mesmo, quando inicialmente em repouso,
ou não altera o seu estado de movimento de translação uniforme ou rotação uniforme
quando em movimento.Nestas condições o sistema de forças deve ser tal que:
a) A resultante do sistema de forças seja nula (𝐹⃗𝑅 = 0)
𝐹𝑅𝑥 = 𝐹1𝑥 + 𝐹2𝑥 + ⋯ + 𝐹𝑛𝑥 = 0 ∑ 𝐹𝑅𝑥 = 0
{𝐹 = 𝐹 + 𝐹 + ⋯ + 𝐹 = 0 ↔ {
𝑅𝑦 1𝑦 2𝑦 𝑛𝑦 ∑ 𝐹𝑅𝑦 = 0
b) A soma algébrica dos momentos das forças do sistema, em relação a qualquer
ponto O tomado como eixo de rotação seja nula, isto é, o corpo pode estar em
repouso ou realiza movimento de rotação uniforme (𝑀0 = 0).

𝑀0 = 𝑀𝐹1 + 𝑀𝐹2 + ⋯ + 𝑀𝐹𝑛 = 0 ↔ ∑ 𝑀0 = 0

Condição de equilíbrio de rotação

∑ 𝐹𝑅 = 0 𝐹𝑅𝑥 = 0
{𝐹 = 0
{ ↔ { 𝑅𝑦
∑ 𝑀0 = 0 𝑀𝑜 = 0

 Aplicação da condição de equilíbrio de rotação

Considere a figura abaixo, em que uma barra rígida de 6 m de comprimento e massa 50


kg é fixa numa extremidade por um fio inextensível e apoiada num ponto B e na
extremidade C coloca-se um bloco de peso 20 kg, determine a força de tensão do fio e a
força reacção do apoio B.

Na resolução deste problema aplica-se a condição de equilíbrio de rotação, obedecendo


os seguintes passos:

1º Passo: Representar todas as forças que actuam sobre a barra ou o corpo de referência.
2º Passo: Escolher um ponto qualquer das reacções da barra ou do corpo, que passa a ser
considerado eixo de rotação e o momento através dele seja nulo. Escolhe-se sempre
onde tem as grandezas por calcular. Neste caso, convém escolher o ponto A ou B.
(reacções da barra).

3º Passo: Escolher o sentido de rotação positivo da barra sobre o eixo escolhido, isto é,
anti-horário.

Regras dos sinais do momento e das forças:

 As forças cuja acção sobre a barra iriam provocar uma rotação da barra no sentido
horário, em torno do ponto B, têm um momento positivo.
 As forças cuja acção sobre a barra iriam provar uma rotação da barra no sentido
anti-horário, em torno do ponto B, têm um momento negativo.
 Se considerarmos positivas as forças que actuam para cima, então as forças que
actuam para baixo são negativas, ou vice-versa.
 Se tivéssemos escolhido o sentido anti-horário como o sentido de rotação positivo,
a regra de sinais iria inverter-se.

Em suma: A soma das forcas dirigidas para baixo é igual a soma das forcas dirigidas para
cima e a soma dos momentos as forcas dirigidas para baixo é igual a soma dos momentos
das forcas dirigidas para cima.
4º Passo: Aplicar decomposição e a condição de equilíbrio de translação se necessário
em algumas situações.

5º Passo: Aplicar a condição de equilíbrio de rotação, tendo em conta a regra dos sinais
dos momentos de cada força.

∑𝐹 = 0 𝑇𝐴 + 𝑁𝐵 = 𝐹𝑔 + 𝑃𝑏 𝑇𝐴 + 𝑁𝐵 = 𝑚. 𝑔 + 𝑚𝑏 . 𝑔
{ →{ → { 𝑇 . 4 = 𝐹 . 3 + 𝑃. 2 →
∑ 𝑀0 = 0 𝑁𝐵 . 0 + 𝑇𝐴 . 4 = 𝐹𝑔 . 3 + 𝑃. 2 𝐴 𝑔

𝑇𝐴 + 𝑁𝐵 = 50.10 + 20.10 𝑇 + 𝑁𝐵 = 700 𝑇𝐴 + 𝑁𝐵 = 700


{ →{ 𝐴 →{ →
𝑇𝐴 . 4 = 50.10.3 + 20.10.2 𝑇𝐴 . 4 = 1500 + 400 𝑇𝐴 = 475
𝑁𝐵 = 700 − 𝑇𝐴 𝑁𝐵 = 225
{ {
𝑇𝐴 = 475 𝑇𝐴 = 475

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