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1. Depois da explosão como é que a terra formo-se?

A formação da Terra não ocorreu após uma explosão, mas sim através de um processo
complexo que envolveu a aglomeração de material primordial no sistema solar
primordial, há cerca de 4,6 bilhões de anos. Este processo é conhecido como acreção
planetária.
De acordo com a teoria actualmente aceita, o sistema solar começou a se formar a partir
de uma nuvem de gás e poeira interestelar, que foi perturbada por alguma forma de
evento cósmico, como uma supernova ou uma onda de choque de uma estrela próxima
em explosão. Esta perturbação levou à condensação da nuvem, formando regiões mais
densas conhecidas como nebulosas solares.
Dentro da nebulosa solar, a matéria começou a se agrupar devido à gravidade. Partículas
de poeira e gás colidiam e se fundiam, formando corpos maiores chamados
planetesimais. Esses planetesimais continuaram a se fundir, eventualmente formando
protoplanetas, que eram os precursores dos planetas. A Terra era um desses
protoplanetas em formação.
Ao longo de milhões de anos, o protoplaneta Terra continuou a crescer por acreção,
enquanto também passava por processos de diferenciação, nos quais os materiais mais
pesados se concentravam no núcleo e os materiais mais leves se acumulavam na crosta.
Eventualmente, a Terra atingiu um tamanho e composição que a tornou o planeta
rochoso que conhecemos hoje.
Portanto, a Terra não se formou como resultado de uma explosão única, mas sim através
de um processo gradual e contínuo de acreção e diferenciação dentro do disco
protoplanetário da nebulosa solar primordial.
Qual foi o ano da descoberta da teoria do BinBang?
A teoria do Big Bang não foi "descoberta" em um único ano, mas sim desenvolvida
gradualmente ao longo do século XX, com contribuições de vários cientistas. No
entanto, o marco mais importante na formulação da teoria do Big Bang foi em 1927,
quando o astrônomo belga Georges Lemaître propôs a teoria da "expansão do universo"
em um artigo publicado na revista científica "Annales de la Société Scientifique de
Bruxelles" (Anais da Sociedade Científica de Bruxelas). Ele sugeriu que o universo
estava em expansão e que, se voltássemos no tempo, tudo teria começado em um estado
muito denso e quente, o que mais tarde seria chamado de Big Bang.
A partir da década de 1920, com as observações feitas por Edwin Hubble e outros
astrônomos que confirmaram a expansão do universo, a teoria do Big Bang ganhou
aceitação gradual entre a comunidade científica. Ao longo das décadas seguintes, o
modelo do Big Bang foi refinado com base em observações astronômicas, como a
radiação cósmica de fundo em micro-ondas descoberta em 1965, que é considerada uma
das evidências mais fortes em apoio à teoria do Big Bang.
Portanto, embora a teoria do Big Bang tenha suas raízes na década de 1920, seu
desenvolvimento e aceitação ocorreram ao longo do século XX e continuam sendo áreas
de estudo e refinamento na astrofísica e cosmologia até os dias de hoje.

3-Em que consiste a teoria do Big Bang?


A teoria do Big Bang postula que o universo teve origem em uma singularidade
extremamente quente e densa há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. A partir deste
ponto inicial, o universo começou a expandir-se e a esfriar-se ao longo do tempo. Essa
expansão não ocorreu em um espaço preexistente, mas sim criou o próprio espaço-
tempo conforme se desenvolvia.

Durante os primeiros momentos do Big Bang, o universo era uma sopa quente e densa
de partículas elementares. À medida que o universo se expandia e esfriava, surgiram a
formar-se protões e neutrões, que eventualmente se combinaram para formar átomos de
hidrogénio e hélio. Esses elementos primordiais foram os blocos de construção para as
primeiras estrelas e galáxias.

A expansão do universo é uma das principais explicações da teoria do Big Bang e é


consistentemente observada através do desvio para o vermelho das galáxias distantes,
conhecido como a Lei de Hubble. Além disso, a radiação cósmica de fundo em micro-
ondas (CMB), que é uma radiação remanescente do estado quente e denso do universo
primordial, fornece uma confirmação adicional da teoria.

5. Outras teorias
Teoria da Formação Nebular: Esta é a teoria mais aceita atualmente. Propõe que o
Sistema Solar, incluindo a Terra, se forme a partir de uma nuvem de gás e poeira
chamada nebulosa solar. Conforme essa nebulosa girava, a maior parte da matéria
começou a se concentrar no centro, formando o Sol. Os restos que orbitavam ao redor
do Sol eventualmente se agruparam para formar os planetas, incluindo a Terra.
Teoria da Coagulação ou Acreção: Dentro da teoria da formação nebular, a teoria da
coagulação ou acreção propõe que os planetas se formaram através da aglutinação
gradual de pequenas partículas de poeira e gelo presentes na nebulosa protossolar. Essas
partículas colidiam e se uniam ao longo de milhões de anos, formando corpos cada vez
maiores, até se tornarem planetas.
Teoria da Colisão Gigante: Esta teoria sugere que a Terra foi formada após uma série
de colisões entre corpos celestes menores. Acredita-se que a Terra inicial era uma massa
incandescente, e as colisões subsequentes adicionaram material ao seu tamanho e
massa. Uma das versões mais conhecidas dessa teoria é a hipótese do "Grande
Impacto", que propõe que a Lua foi formada a partir dos destroços de uma colisão entre
a Terra primitiva e um corpo celeste do tamanho de Marte.
Teoria da Panspermia: Esta teoria sugere que a vida na Terra pode ter se originado em
outro lugar do universo e chegou ao nosso planeta através de meteoritos, asteroides ou
cometas. Embora essa teoria não aborde directamente a formação da Terra em si, ela
oferece uma perspectiva interessante sobre a origem da vida em nosso planeta.

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