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Resumo de Física

AV1
Luiz Hühn

Big Bang
O Big Bang é a teoria científica que propõe que o universo teve origem
em uma grande explosão cósmica, que aconteceu há cerca de 13,8 bilhões de
anos. A partir desse momento, o universo começou a se expandir rapidamente,
em um processo chamado inflação cósmica, e continua a se expandir até hoje.

Essa teoria foi proposta com base em diversas observações, como a descoberta
da radiação cósmica de fundo, que é uma espécie de "eco" do Big Bang, e a
observação de que as galáxias parecem estar se afastando umas das outras,
indicando que o universo está em expansão.

De acordo com a teoria do Big Bang, toda a matéria e energia do universo


estavam concentradas em um ponto extremamente denso e quente, que
explodiu em uma grande explosão, criando o espaço e o tempo como
conhecemos hoje. A partir desse momento, partículas elementares se formaram
e se uniram para criar átomos, estrelas, galáxias e todo o universo que
conhecemos.

É importante ressaltar que o Big Bang não é uma teoria sobre a origem absoluta
do universo, mas sim uma explicação científica para o seu desenvolvimento a
partir de um momento específico.

Sistema Solar
A formação do sistema solar é resultado de um processo de colapso
gravitacional de uma nuvem de gás e poeira, chamada nebulosa solar. Há cerca
de 4,6 bilhões de anos, essa nebulosa começou a sofrer uma contração em seu
centro, dando origem a um disco protoplanetário ao redor de uma estrela
jovem chamada Sol.

As partículas presentes nesse disco, que eram predominantemente hidrogênio e


hélio, foram atraídas pela gravidade e começaram a se aglomerar, formando os
protoplanetas. Esses protoplanetas se uniram gradualmente para formar os
planetas que conhecemos hoje, cada um com sua composição, tamanho e
órbita específicos.

Os planetas internos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) são rochosos e pequenos,


enquanto os planetas externos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) são gasosos e
muito maiores. Além disso, há uma série de outros corpos celestes presentes no
sistema solar, como asteroides, cometas, planetas anões, entre outros.

É importante destacar que essa é uma teoria que ainda está em constante
evolução e aprimoramento, e há diversos aspectos ainda não completamente
compreendidos sobre a formação do sistema solar. No entanto, essa é a
explicação científica mais aceita atualmente.

Tamanho e brilho Estelar


Tudo começa com a formação da estrela a partir de uma nuvem de gás e
poeira. Essa nuvem começa a se contrair devido à força gravitacional, até que a
temperatura em seu núcleo atinge um ponto em que as reações nucleares
começam a ocorrer. Esse processo é conhecido como fusão nuclear.

Durante a fase em que a estrela está na sequência principal, ela está


convertendo hidrogênio em hélio no seu núcleo. Essa fase dura cerca de 90% da
vida útil de uma estrela como o nosso Sol. À medida que o hidrogênio no
núcleo é consumido, a estrela começa a se expandir e esfriar, se tornando uma
gigante vermelha.

Se a estrela tiver massa suficiente, ela pode continuar a fundir hélio em


elementos mais pesados, como carbono e oxigênio. Isso pode continuar até que
a estrela atinja o ferro, que não pode ser fundido em reações nucleares e
acumula-se no núcleo.

Neste ponto, a estrela pode se tornar uma supernova, uma explosão que libera
uma quantidade enorme de energia. Dependendo da massa inicial da estrela,
pode sobrar um núcleo extremamente denso conhecido como estrela de
nêutrons, ou mesmo um buraco negro.

Se a estrela não tiver massa suficiente para uma supernova, ela pode
simplesmente se contrair em uma estrela anã branca. Isso ocorre porque a
pressão de degenerescência eletrônica impede que a matéria do núcleo colapse
mais.

Em resumo, a evolução das estrelas é uma progressão de fases que começa


com a fusão nuclear do hidrogênio no núcleo, passa pela fase de gigante
vermelha e pode terminar como uma supernova, uma estrela de nêutrons ou
uma anã branca.

Gravitação Universal: temida por todos.

A gravitação universal é uma lei física que explica como os objetos com massa
atraem uns aos outros. Basicamente, qualquer objeto com massa exerce uma
força gravitacional em todos os outros objetos com massa no universo. Essa
força é diretamente proporcional à massa dos objetos e inversamente
proporcional à distância entre eles. Ou seja, quanto maior a massa dos objetos e
menor a distância entre eles, maior será a força gravitacional entre eles.

Essa lei foi descoberta por Sir Isaac Newton no século XVII e é considerada uma
das leis mais importantes da física. Ela é utilizada para explicar fenômenos como
a órbita dos planetas ao redor do Sol, a atração dos corpos celestes entre si e o
comportamento das estrelas e galáxias no universo.

A lei das Marés


A Lei das Marés é explicada pela atração gravitacional que a Lua exerce sobre a
Terra. A Lua, por ser um corpo massivo, gera uma força gravitacional que atua
sobre a Terra. Essa força é maior na região da Terra que está mais próxima da
Lua, e menor na região que está mais distante.

Como resultado, a água do oceano mais próxima da Lua é puxada com maior
força, causando uma elevação da superfície do mar, formando a chamada maré
alta. Já a água do oceano mais distante da Lua sofre uma força gravitacional
menor, o que resulta em uma elevação menor da superfície do mar, formando a
maré baixa.

É importante destacar que o Sol também exerce uma influência na formação


das marés, embora em menor escala. A relação entre a Lua, a Terra e o Sol
determinam os diferentes tipos de marés que ocorrem em diferentes regiões do
planeta.

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