Capítulo 1 -

Origem do
Universo e do
Sistema Solar
Habilidades a serem desenvolvidas (BNCC)
 Expansão do Universo -
o Big Bang

Módulo 1 - Capítulo 1
página 259
 Autor da teoria do Big Bang
O padre e físico belga Georges Lemaître é frequentemente creditado como o
primeiro a propor a ideia de uma expansão do universo a partir de um estado inicial
extremamente denso. Ele publicou um artigo em 1927, sugerindo que o universo estava
se expandindo a partir de um estado inicial singular, que ele chamou de "átomo
primordial". No entanto, a ideia inicialmente não recebeu uma atenção significativa.
 Lei de Hubble
Em 1929 o astrônomo
norte-americano Edwin Hubble fez
observações que apoiavam a ideia de
uma expansão do universo. Ele observou
que as galáxias distantes se afastam
umas das outras, indicando que o
universo estava se expandindo. Essa
descoberta forneceu uma evidência
observacional crucial para a teoria.
O que é a teoria do Big bang
É a teoria de que há cerca de 13,8 bilhões de
anos, todo o universo estava concentrado em um ponto
extremamente quente e denso, muito menor do que um
grão de areia. Esse ponto passou por uma expansão
súbita, conhecida como o Big Bang. Esse evento deu
origem ao espaço, ao tempo e a tudo o que conhecemos
no universo.

O Big Bang foi uma expansão de todo o espaço;

não foi uma explosão em um lugar específico. À medida
que o universo se expandia, esfriava, permitindo a
formação de partículas subatômicas, átomos, estrelas,
galáxias e, eventualmente, planetas. E é a explicação
mais aceita para a origem do nosso universo, baseada
em evidências observacionais, como a expansão das
galáxias e a radiação cósmica de fundo.
Linha do tempo - Do big Bang ao surgimento do Sistema Solar
 Nosso lugar no Universo

Módulo 1 - Capítulo 1
página 261 a 268
O que são galáxias
Galáxias são enormes aglomerados de
estrelas, gases, poeiras etc. Algumas galáxias
possuem cerca de 100 bilhões de estrelas.

De acordo com suas formas, as galáxias

podem ser classificadas em elípticas, espirais ou
irregulares.

Estima-se em cerca de 100 bilhões o

número de galáxias no Universo, incluindo a nossa
Galáxia.
 A Via Láctea
A Via Láctea

Fotografia da Via Láctea

Andrômeda: a galáxia Canibal!
Andrômeda, a galáxia canibal que se chocará com a Via Láctea | Ciência | EL PAÍS Brasil
Planetas rochosos e gasosos
A diferença básica destes
dois tipos de planeta é a
composição.

Para ser rochoso precisa

ser majoritariamente
composto de Silício e Ferro

Para ser gasoso precisa ser

majoritariamente composto
de gás hidrogênio e gás
Hélio.
 O que são estrelas

Módulo 1 - capítulo 1
páginas 269 a 276
Primeiro de tudo… Onde nascem
as estrelas?

As estrelas nascem das nebulosas, que

são nuvens cósmicas formadas de poeira
espacial, plasma (gases ionizados) e hidrogênio,
estes são os restos de estrelas que se
desagregaram. O nascimento de uma estrela
começa com a morte de outra…
As nebulosas são chamadas de berços de estrelas.
Tipos de nebulosas
de Emissão de Reflexão

2300 anos-luz de distância 900 anos-luz de distância

Tipos de nebulosas
Escuras Planetárias

1500 anos-luz de distância 665 anos-luz de

distância
Lembrando….
 Como uma
estrela nasce?

O nascimento de uma estrela ocorre nas nebulosas, que são imensas

nuvens de gás compostas por Hélio e Hidrogênio. Em virtude da força
gravitacional, as moléculas vão sendo atraídas umas pelas outras, ficando bem
próximas, o que faz com que a nebulosa tenha uma redução de tamanho, ou
seja, contraia-se. A contração dos gases causa aumento na temperatura, que
aumenta mais e mais. Quando a temperatura é alta o suficiente, essa enorme
bola de gás começa a emitir luz e o hidrogênio começa a queimar. Esse processo
é chamado de fusão nuclear e libera muita energia. Essa sequência de
fenômenos caracteriza o início da vida de uma estrela.
A vida da estrela depois de nascer…
O que é a fusão nuclear?
Durante boa parte de suas longas vidas, as estrelas convertem gás Hidrogênio em Hélio, e nesse
processo, uma pequena parte da massa dos átomos de Hidrogênio é convertida em energia, mais
precisamente, em forma de ondas eletromagnéticas.

Dá-se o nome de fusão nuclear ao processo de combinação de dois núcleos atômicos para a
formação de um terceiro elemento mais pesado. No momento da formação do novo elemento, há
liberação de energia.
 As fusões nucleares não ocorrem naturalmente aqui na
Terra. Para chocar dois elementos iguais e originar uma fusão, é
necessária uma enorme quantidade de energia para vencer a
força de repulsão eletrostática entre os elementos. Essa força
de repulsão recebe o nome de barreira de Coulomb.

Nas estrelas, esse processo ocorre naturalmente. A luz e o

calor provenientes da estrela resultam da fusão de átomos de
hidrogênio, o que produz átomos de Hélio e energia (luz + calor).
Somos formados do
mesmo tipo de
átomo que forma as
estrelas!!!

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/01/agora-e
-oficial-somos-mesmo-feitos-de-poeira-de-estrela.html
 Modelos
Cosmológicos

Módulo 1
Capítulo 1 - página 262
Modelo Geocêntrico
Também conhecido como sistema
ptolomaico, foi elaborado pelo astrônomo
grego Cláudio Ptolomeu no século II d.C. De
acordo com essa teoria, a Terra está no
centro do Sistema Solar, e os outros astros
orbitam ao seu redor.

O modelo geocêntrico era aceito pela

Igreja Católica, pois coincidia com os textos
bíblicos que situam o homem como figura
central da criação divina.
Modelo Heliocêntrico
Nicolau Copérnico propôs o modelo
heliocêntrico, que considerava o Sol em
repouso e os planetas girando ao seu redor
em órbitas circulares.

Embora o modelo de Copérnico

inicialmente tenha enfrentado oposição,
com o tempo, as contribuições de Galileu
Galilei, Johannes Kepler e outros levaram
à substituição gradual da teoria
geocêntrica pela teoria heliocêntrica.

Ao afirmar que o Sol estava no centro

e que a Terra era apenas um dos planetas
que o orbitavam, Copérnico sofreu a
condenação da Santa Inquisição.
 A Lei da
Gravitação Universal

Módulo 1
Capítulo 1 - páginas 263 a 267
 Definição
A Lei da Gravitação Universal é uma lei física
formulada por Isaac Newton no século XVII, que
descreve a força de atração entre dois corpos
massivos. Essa lei afirma que a força gravitacional
entre dois corpos é diretamente proporcional ao
produto de suas massas e inversamente proporcional
ao quadrado da distância entre eles.

Essa lei é fundamental para entender o

movimento dos corpos celestes, como planetas,
estrelas e galáxias, e é aplicável em escalas
astronômicas e também em situações do cotidiano.
Simulador de órbitas.

https://phet.colorado.edu/sims/html/gravity-and-orbits/latest/gravity-and-orbits_pt_BR.html