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RELAÇÕES HUMANAS

Cauan Felipe e Matheus Kamigouchi

Introdução: As relações humanas podem ser definidas como

o conjunto de interações que realizamos com todos aqueles que estão ao


nosso redor ao longo de toda a nossa vida. Os vínculos que desenvolvemos
com as pessoas, seja na vida pessoal ou no ambiente de trabalho, são o suporte
para as nossas relações humanas. Elas são de suma importância para o
desenvolvimento individual e intelectual de cada um de nós, visto que somos
seres relacionais, ou seja, temos a necessidade de nos relacionarmos uns com
os outros. As relações que desenvolvemos podem ser positivas, gerando
harmonia e satisfação, ou negativas, o que, na maioria das vezes, resulta
em conflitos. A segunda situação é preocupante, principalmente no ambiente
organizacional. Para que as relações sejam harmoniosas e a produtividade dos
colaboradores seja mantida, é necessário uma boa gestão dos recursos
humanos.

A importância das Relações Humanas


É natural que os seres humanos sintam a necessidade de interagir com
outros seres ao longo de sua vida. Então, é interessante cultivar bons
relacionamentos e comportamentos que tornem o convívio com outros
indivíduos algo harmonioso.

Dessa maneira, conseguimos entender que as relações humanas são


importantes para expressar nossos pensamentos e ideias, assim como escutar
opiniões diferentes das nossas, gerar empatia e tornar possível momentos de
colaboração.
A teoria das Relações Humanas
A teoria das relações humanas começou a ser desenvolvida em 1927,
por uma equipe de pesquisadores de Harvard, dirigida pelo médico especialista
em psicopatologia Elton Mayo e pelo engenheiro Fritz Roethlisberger.

Eles avaliavam como simples mudanças no ambiente de trabalho


poderiam afetar a produtividade dos trabalhadores.

Todos esses estudos vieram a calhar em 1930, após a Grande Depressão


vivida nos Estados Unidos, quando o modelo econômico e as práticas
trabalhistas começaram a ser reestruturadas.

As principais características da teoria das relações humanas eram


completamente diferentes do que se era empregado.

Os seus três princípios básicos são:

 O homem não é uma máquina. Ele possui ações mais complexas.


 Todos nós temos o nosso comportamento direcionado pelo sistema social,
juntamente com as nossas necessidades biológicas.
 As pessoas precisam de elementos sociais fundamentais para a sua
sobrevivência, como, por exemplo: carinho, aprovação social, influência,
proteção e auto-realização.

Para chegar à suas conclusões, os pesquisadores dividiram os seus estudos em


quatro fases, sendo elas:

Primeira fase

A primeira fase estudou o impacto que a iluminação teria sobre a produtividade


das operárias. Para esse estudo, eles utilizaram três grupos.

O primeiro trabalhava em um ambiente no qual a iluminação era constante, o


outro a intensidade da luz variava e no terceiro grupo a iluminação era
reduzida.

O resultado do experimento foi: os três grupos obtiveram um acréscimo na


produtividade.
Então, qual foi a conclusão?

A produtividade das funcionárias não estava relacionada apenas com


as questões ergonômicas, mas também psicológicas. Elas precisavam de atenção.

Com esses resultados eles partiram para a segunda fase do experimento.

Segunda fase

Nessa fase, foram divididos dois grupos. Um deles era formado por seis
mulheres, sendo que, cinco delas eram responsáveis por montar uma parte dos
aparelhos eletrônicos, denominada relés.

A outra era responsável por ajudá-las, fornecendo ferramentas que eram


necessárias para a execução da tarefa.

Esse era o time experimental.

Um outro grupo era formado por cinco funcionárias e um contador, que


contava quantas peças tinham sido produzidas.

Essa era a equipe de controle.

O estudo identificou que o time experimental produziu mais devido a


supervisão branda, sem cobranças e quantificação do trabalho.

Nesse grupo, o ambiente era mais agradável, as funcionárias construíram uma


relação de amizade, um sentimento de colaboração e empatia.

Já na equipe de controle, o clima de competitividade imperava e o


individualismo era reforçado.

Terceira fase
Nesse estágio da pesquisa, deu-se mais atenção às questões emocionais e
às relações interpessoais no ambiente de trabalho.

Iniciou-se o programa de entrevistas, que tinha por objetivo receber um


feedback dos funcionários a respeito das suas atribuições, saber o que eles
sentiam.

Nessa fase, foi descoberta uma organização composta pelos operários que
servia como uma rede de apoio para que eles se protegessem das suas chefias.
Quarta fase

Na quarta e última fase, os estudos foram direcionados para entender a rede de


apoio dos operários.

Foi apresentada uma alternativa que seria vantajosa para todos. Foi oferecido
um aumento para todos os funcionários, caso a produção geral crescesse.

Todos aceitaram e o resultado foi um sentimento de solidariedade, dessa


maneira, ao final do mês, todos receberam um aumento.

Referência Bibliográfica:

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/

https://periodicorease.pro.br/

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