Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO
São Luís
2009
FRANCISCO XAVIER BARBOSA JUNIOR – CPD - 733416
São Luís
2009
GEORGES ELTON MAYO
(Quincy, 1868 — Reino Unido, 1933) foi uma autora norte-americana que tratou
de diversos temas relativos à administração, na chamada Escola das Relações Humanas
ficando conhecida como a “profetisa do gerenciamento”.
Formou-se em filosofia, direito, economia e administração pública e foi autora de
três livros.
Suas idéias foram muito revolucionárias para sua época, e, em boa parte,
continuam sendo até hoje desafiantes. Ela foi capaz de enxergar através do Homo economicus,
dos pensadores do Taylorismo, e propor que o ser humano somente se desenvolve quando
carregado de responsabilidade.
Com suas teorias, Follett, deu maior importância às relações individuais dos
trabalhadores e analisou seus padrões de comportamento.
Follett viveu em uma época em que o Taylorismo era dominante. Tempo em que
idéias de figuras como Fayol, Frederick Taylor e Henry Ford dominavam o mundo capitalista.
Nesse contexto de extrema valorização da produção, as idéias de Follett foram ofuscadas,
ganhando destaques anos depois com o surgimento de uma nova mentalidade, que deu origem
a Escola das Relações Humanas
Seus principais escritos concentram-se sobre a Resposta Circular e o Conflito
Construtivo.
Resposta Circular
Sobre a Resposta Circular, ela afirma que as relações entre as pessoas estão em
constante modificação, que o simples contato entre dois relacionantes já altera a forma como
um vê ao outro.
Ela propõe que uma pessoa ao receber influência de outra, ao formular uma
opinião já inclui essa nova percepção na sua fala e que essa nova percepção ao ser recebida
pela outra pessoa irá alterar a forma como esta pensa, num ciclo contínuo e vicioso.
Conflito Construtivo
Sobre o Conflito Construtivo, Follett afirma que as divergências são
extremamente importantes porque revelam uma diferença de opinião que cedo ou tarde se
manifestará, de forma danosa ou não.
Follett afirma que existem três soluções possíveis para o conflito. A primeira seria
a dominação onde um dos lados, o mais forte provavelmente, predominará e terá suas
exigências atendidas, enquanto o outro lado não terá nenhuma de suas exigências atendidas, e
assim, o conflito será na verdade sufocado. A segunda alternativa apontada por Follet diz que
os dois lados cederão cada qual um pouco, e um meio-termo será adotado como solução. A
esse método denominou conciliação, uma alternativa apontada por ela como nociva a ambos
os lados já que nenhum tem suas reivindicações plenamente atendidas. A solução ideal
proposta por ela é a Integração, na qual a resposta ao dilema não está concretizada e deve,
portanto, ser pensada, inovada, criada. A Integração parte do pressuposto que o conflito existe
porque demandas não são atendidas, e essas demandas não devem ser suprimidas, e sim
supridas.
No entanto ela reconheceu que nem todas as disputas poderiam desse modo ser
resolvidas e que embora seja a solução ideal, nem sempre é a real, e portanto muitas vezes a
conciliação e até mesmo a dominação são as alternativas concretas.
Vida
Mary Parker Follett discursou diversas palestras ao redor do mundo,
principalmente entre 1925 e 1929, ano da quebra da bolsa de Nova Iorque.
Sua obra é pouco difundida no ocidente, talvez, por que na época que foram
propostas, o Taylorismo ainda estava bem ativo. No oriente, seus estudos são mais evidentes
na administração das empresas, teorias as quais estiveram no mínimo 40 anos a frente de seu
tempo e algumas que até hoje mostram-se ainda incompatíveis com o nível de
desenvolvimento administrativo adotado nas empresas.
Morreu em 1933, alguns anos depois da morte de seu companheiro.
REFERÊNCIAS