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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO – UNICEUMA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

FRANCISCO XAVIER BARBOSA JUNIOR

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

São Luís
2009
FRANCISCO XAVIER BARBOSA JUNIOR – CPD - 733416

PRINCIPAIS AUTORES DA TEORIA COMPORTAMENTAL


Trabalho Acadêmico apresentado pela
Disciplina de Teoria Geral da
Administração ministrada pelo
Professor Samuel Júnior como
avaliação parcial do 2.º Bimestre.

São Luís
2009
HERBERT SIMON

Nasceu nos EUA em 1916. Seu pai era engenheiro elétrico e advogado. Sua mãe,
uma talentosa pianista. Entre seus ancestrais europeus tinham fabricantes de pianos,
comerciantes de vinhos e ourives.
Desde cedo, sua família procurou despertar-lhe o interesse pelos livros, pelas
atividades intelectuais e pela música. Já na escola secundária interessava-se pela ciência,
embora ainda não tivesse definido-se pelo tipo de estudo.
Seu pensamento científico foi profundamente influenciado pela trajetória
profissional de um tio – Harold Merkel – um reconhecido economista, mas que teve uma
breve carreira por ter falecido cedo. Utilizando os livros de economia e psicologia deixados
pelo tio, Simon descobre as ciências sociais. Para ele, as ciências sociais deveriam seguir o
mesmo rigor da ciência da matemática.
Formado pela Universidade de Chicago, Simon preocupou-se em desenvolver
conceitos e nomenclaturas que permitissem descrever a estrutura e o funcionamento das
organizações. Embora tivesse seu interesse principal voltado à administração pública, também
procurou abranger, com suas idéias, outros tipos de organizações formais: militares,
comerciais, industriais e privadas (o que conferiu uma conotação eclética ao seu trabalho).
Durante seu curso de doutorado, desenvolveu a teoria da tomada de decisão o que
lhe conferiu, em 1978, o prêmio Nobel de economia. Em sua obra "Comportamento
Administrativo" publicada em 1947 menciona que suas idéias estarão ultrapassadas num
período de dez anos. Também manifesta um agradecimento a C. Barnard o qual teria
influenciado, significativamente, sua maneira de conceber a administração com as idéias
apresentadas na obra "As Funções do Executivo".

DOUGLAS MCGREGOR

Douglas McGregor (1906-1964) foi um dos pensadores mais influentes na área


das relações humanas. Nasceu em Detroit e licenciou-se no City College. Doutorou-se em
Harvard, onde lecionou Psicologia Social, e foi professor de Psicologia no MIT. Em 1948 era
presidente do Antioch College, em Yellow Springs, e em 1962 lecionava a disciplina de
Gestão Industrial na Sloan Fellows.
Teorias
McGregor é mais conhecido pelas teorias de motivação X e Y. A primeira assume
que as pessoas são preguiçosas e que necessitam de motivação, pois encaram o trabalho como
um mal necessário para ganhar dinheiro. A segunda baseia-se no pressuposto de que as
pessoas querem e necessitam de trabalhar. Um argumento contra as teorias X e Y é o fato de
elas serem mutuamente exclusivas. Para o contrapor, antes da sua morte, McGregor estava
desenvolvendo a teoria Z, que sintetizava as teorias X e Y nos seguintes princípios: emprego
para a vida, preocupação com os empregados, controle informal, decisões tomadas por
consenso, boa transmissão de informações do topo para os níveis mais baixos da hierarquia,
entre outros.

CHESTER BARNARD

Chester Barnard (1886-1961), americano, era graduado em Harvard. Passou quase


quarenta anos fazendo carreira dentro da American Telephone and Telegraph (ATT), de
funcionário do Departamento de Estatística a presidente da Bell Telephone Company de New
Jersey. Além de executivo da ATT, Barnard ocupou diversas funções públicas, tais como:
presidente da United Services Organization (USO) durante a Segunda Guerra Mundial, chefe
do Conselho Geral de Educação, presidente da Fundação Rockefeller, presidente da Fundação
Nacional de Ciência, assistente do Secretário do Tesouro. Publicou dois livros: The Functions
of the Executive (Harvard University Press, 1938) e Organization and Managemente (Harvard
University Press, 1948).

Teorias
Chester Barnard começou a escrever The Functions of the Executive (considerado
sua obra-prima) numa época em que as idéias do experimento de Hawthorne estavam sendo
divulgadas e começavam a entrar em conflito com a Teoria Clássica da Administração. No
prefácio do livro, Barnard se propõe a apresentar uma teoria da cooperação na organização
formal. A cooperação se origina de uma necessidade individual de cumprir propósitos de um
sistema cambiante em que vários elementos biológicos, psicológicos e sociais estão
combinados. O indivíduo precisa ser eficaz (atingir os propósitos da organização) e eficiente
(satisfazer os seus motivos individuais) para sobreviver nesse sistema. Para Barnard, a
organização é um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais
pessoas. A cooperação é essencial para a sobrevivência da organização que somente existe
quando:
a. Há pessoas capazes de se comunicarem entre si;
b. Elas estão dispostas a contribuir com ação;
c. A fim de cumprir um propósito comum.

Teoria da Aceitação da Autoridade - Para Barnard autoridade é o caráter da


comunicação numa organização formal, em virtude do qual ela é aceita como algo que
governa a ação de membros da organização. A autoridade repousa na aceitação ou no
consentimento dos indivíduos, isto é, é o receptor da comunicação à qual ela é dirigida quem
pode decidir se vai encará-la como uma ordem ou não. Assim, surge um novo conceito de
autoridade, baseado na forma de aceitação de normas e ordens de pessoas. O indivíduo
obedece não pela legitimação da autoridade, mas decidindo entre as alternativas de obedecer
ou não: se a desobediência lhe traz desvantagens que ele quer evitar ou se a obediência lhe
traz vantagens que ele quer conservar. Funções do Executivo - Além de planejar, organizar,
motivar e controlar, os executivos devem desenvolver sua eficiência como planejadores
sociais. Para Barnard, a função básica do executivo é a de manter um sistema de esforços
cooperativos. E dessa função básica ele destaca três sub-funções:
a. Criação e manutenção de sistemas de comunicações. O executivo deve
servir como canal de comunicação;
b. Promoção de garantia dos serviços fundamentais à organização. O
executivo deve assegurar os serviços essenciais para cada indivíduo dentro
da organização, trazendo-os para a relação cooperativa, através de um bom
recrutamento, supervisão e controle, incentivos, educação e treinamento,
enfim, tudo o que caracteriza a Administração do Pessoal;
c. Formulação de propósitos. O executivo deve definir o propósito
organizacional, o qual dá significado às coisas e unifica as pessoas. Dessa
definição é que irão surgir objetivos específicos, ordenados no tempo e em
seqüência lógica, os quais irão levar a ações detalhadas, as quais unidas
deverão levar outra vez ao propósito geral.
CHRIS ARGYRIS

Chris Argyris é professor de Comportamento Organizacional na Harvard Business


School desde 1971. O trabalho inicial de Argyris centrou-se na área da ciência
comportamental. A obra que publicou em 1957 — Personality and Organization — tornou-se
um dos textos clássicos nesse tema. Argyris argumenta que as empresas dependem
fundamentalmente das pessoas e do seu desenvolvimento individual. A tarefa de uma empresa
consiste em assegurar que as pessoas estão motivadas e que maximizam todo o seu potencial.
Foi o primeiro a defender as organizações em constante aprendizagem (learning
organizations). Das suas pesquisas resultaram dois conceitos-chave: single loop learning —
no qual a organização é capaz de detectar e corrigir os seus erros de forma a cumprir os
objectivos delineados, e double loop learning — quando a organização se serve desse esforço
de detecção e correção de erros para mudar as normas, políticas e objetivos que os causaram.

ABRAHAM MASLOW

Abraham Harold Maslow, nascido no Brooklyn, NY, em 01/04/1908 e falecido


em 08/06/1970 foi um dos fundadores da Psicologia Humanística nos anos 60, juntamente
com Carl Rogers, Rollo May entre outros.
Avançaram seu movimento como a "Terceira Força" que provinha uma alternativa
para as escolas do behaviorismo e da psicanálise.
Entendendo Maslow
É possível que o existencialismo não tenha apenas enriquecido a psicologia, mas
também tenha sido um impulso adicional rumo ao estabelecimento de um outro ramo da
psicologia, a psicologia do envolvimento total e do autêntico "eu" e suas maneiras de ser.

REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 3ª ed.


São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à administração. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 1985.
ROBBINS, Stephen Paul. O Processo Administrativo Integrando Teoria e Prática.
1ª ed. São Paulo: Atlas, 1978.

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