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Universidade Federal da Paraíba

Centro de Comunicação, Turismo e Artes


Departamento de Turismo e Hotelaria

Teoria das Relações


Humanas

Monitora: Gabrielly Santos


Introdução

A teoria da Administração passa por uma revolução conceitual com a abordagem


humanística;
Mudança de ênfase;
A abordagem humanística ocorre com o surgimento da Teoria das Relações
humanas, nos Estados Unidos a partir da década de 1930;
Surge também como uma crítica à Teoria Clássica da Administração.
Origem da Teoria das Relaçoes Humanas

Segundo (CHIAVENATO, 2003), a Teoria da Relações Humanas tem suas origens nos
seguintes fatos:
A necessidade de Humanizar e democratizar a Administração;
O desenvolvimento das ciências humanas;
As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da psicologia dinâmica de Kurt
Lewin (ambos têm importância com relação ao olhar mais humano na
Administração);
As conclusões da Experiência de Hawthorne realizado entre 1927 e 1932.
A Experiência de Hawthorne

Em 1927 o Conselho Nacional de Pesquisas iniciou uma experiência na Fábrica de


Hawthorne da Western Electric Company;
O experimento foi coordenado por Elton Mayo e por estudar fatores psicológicos se
estendeu até 1932, e contou com quatro etapas.
Primeira fase

Dois grupos de operários que executavam a mesma função e em condições


idênticas foram colocados em observação;,
A variável era a iluminação;
Percebeu-se que o fator psicológico influenciava a produção;
Psicológico sobre o fisiológico.
Segunda Fase

Novamente dois grupos postos em observação;


Grupo experimental (sujeito a mudanças nas condições de trabalho) e o grupo de
controle (condições de trabalho constante);
Busca pela variável que mais influenciava na produtividade;
Foram implantadas variáveis como horas de descanso, lanches, redução da carga
horária e sistema de pagamento;
Observou-se um breve aumento na produtividade porém retornando logo após as
suas condições originais.
Terceira fase

Mudança do foco nas condições físicas de trabalho para as relações humanas;


Iniciou-se um programa de entrevistas para conhecer os sentimentos e as atitudes
dos trabalhadores;
O programa revela a existência de uma organização informal;
"Quando o operário pretende também ser leal à empresa, essa lealdade dividida
entre o grupo e a companhia traz conflito, tensão, inquietação e
descontentamento."
Quarta Fase

Com o intuito de entender mais sobre a organização informal, se monta um novo


grupo experimental;
O grupo era monitorado constantemente;
Assim foram identificadas atitudes, punições e incentivos entre o grupo;
Foi possível observar o funcionamento da organização informal e da organização
formal.
Conclusão do Experimento de Hawthorne

O nível de produção é resultante da integração social: O nível de produção não é


determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado (como afirmava
a Teoria Clássica), mas por normas sociais e expectativas grupais;
O comportamento social dos empregados: Os trabalhadores não agem ou reagem
isoladamente como indivíduos, mas como membros de grupos;
Recompensas e sanções sociais: Os operários preferiram produzir menos e ganhar
menos a pôr em risco suas relações amistosas com os colegas;
Grupos informais: Os grupos informais constituem a organização humana da
empresa, muitas vezes em contraposição à organização formal estabelecida pela
direção;
Conclusão do Experimento de Hawthorne

Relações humanas: As relações humanas são as ações e as atitudes desenvolvidas


a partir dos contatos entre pessoas e grupos;
Importância do conteúdo do cargo: Embora não tenham se preocupado com esse
aspecto, Mayo e seus colaboradores verificaram que a especialização proposta
pela Teoria Clássica não cria a organização mais eficiente;
Ênfase nos aspectos emocionais: Os elementos emocionais não planejados e
irracionais do comportamento humano merecem atenção especial da Teoria das
Relações Humanas.
Teoria Clássica x Teoria das Relações Humanas
Referências

CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

SILVA, L. H. C. et al. Liderança e motivação: um estudo de caso em uma empresa de


engenharia. REASE - Revista Eletrônica de Administração e Sistemas de Informação,
[s.l.], v. 1, n. 2, p. 1-18, 2008. Disponível em:
https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/1882/783. Acesso em: 30 abr. 2023.

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