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Discente:
Olívio Joaquim Massuanganhe
João Carlos Tivane
Aquina Carlos Chinaca
Fátima Zacarias Vilanculos
Nilza Zarina Moisés
Helena Faquir
Adelaide Juvêncio Boene
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Índice
1. Introdução ......................................................................................................................... 1
1.1. Objectivos ................................................................................................................. 2
1.2. Metodologia .............................................................................................................. 2
2. Relações Humanas ............................................................................................................ 3
3. As origens da Teoria das Relações Humanas ..................................................................... 3
5. A experiência de Hawthorne.............................................................................................. 4
5.1. Fases da experiência de Hawthorne ............................................................................ 4
5.2. Conclusões da experiência de Hawthorne ................................................................... 7
6. Decorrência da Teoria das Relações Humanas ................................................................... 9
7. Críticas a Teoria das Relações Humanas .......................................................................... 10
8. Conclusão ....................................................................................................................... 12
9. Referências Bibliográficas ............................................................................................... 13
1. Introdução
Conceitos básicos:
Relações humanas são a interacção entre duas pessoas no mínimo, assumindo a forma
física, mímica e verbal. A relação humana é estudada por diversas ciências, entre elas: a
psicologia, a antropologia, a sociologia, etc. A relação humana é estudada também
como arte, pois necessita: A) Conquistar e conservar a confiança dos demais; B)
Conquistar e conservar a cooperação dos demais. O objectivo das relações humanas é o
aumento da valorização do ser humano, é o aumento do respeito (SCHETTINI, 2009).
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1.1.Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
1.2.Metodologia
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2. Relações Humanas
A Escola das Relações Humanas surgiu como uma teoria de contestação as Teorias
Científica e Clássica. É a partir da escola humanística que o homem deixa de ser visto
como uma extensão da máquina, nesse momento torna-se importante para a organização
o que o homem sente e pensa (RONCATO, 2010).
Segundo CHIAVENATO (2003), a Teoria das Relações Humanas tem suas origens nos
seguintes fatos:
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5. A experiência de Hawthorne
Em 1924, a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos fez uma pesquisa para
verificar a correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho, dentro dos
pressupostos da Administração Científica. Pouco antes, Mayo conduzira uma pesquisa
em uma indústria têxtil com elevadíssima rotatividade de pessoal ao redor de 250% ao
ano e que havia tentado inutilmente vários esquemas de incentivos salariais. Mayo
introduziu um intervalo de descanso, delegou aos operários a decisão sobre horários de
produção e contratou uma enfermeira. Em pouco tempo, emergiu um espírito de grupo,
a produção aumentou e a rotatividade do pessoal diminuiu.
Na primeira fase da experiência foram escolhidos dois grupos de operários que faziam o
mesmo trabalho e em condições idênticas: um grupo de observação trabalhava sob
intensidade de luz variável, enquanto o grupo de controlo tinha intensidade constante.
Pretendia-se conhecer o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários. Os
observadores não encontraram correlação directa entre ambas as variáveis, mas
verificaram, desapontados, a existência de uma variável difícil de ser isolada,
denominado factor psicológico: os operários reagiam à experiência de acordo com suas
suposições pessoais, ou seja, eles se julgavam na obrigação de produzir mais quando a
intensidade de iluminação aumentava e, o contrário, quando diminuía.
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Comprovou-se a preponderância do factor psicológico sobre o factor fisiológico: a
eficiência dos operários ê afectada por condições psicológicas. Reconhecendo o factor
psicológico apenas quanto à influência negativa, os pesquisadores pretenderam isolá-lo
ou eliminá-lo da experiência, por considerá-lo inoportuno.
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Assim, em 1928, iniciou-se o Programa de Entrevistas (Interviewing Program) com os
empregados para conhecer suas atitudes e sentimentos, ouvir suas opiniões quanto ao
trabalho e tratamento que recebiam, bem como ouvir sugestões a respeito do
treinamento dos supervisores. O programa foi bem recebido entre operários e
supervisores e os resultados se mostraram animadores. Em função disso, foi criada a
Divisão de Pesquisas Industriais para ampliar o programa de entrevistas e entrevistar
anualmente todos os empregados. Para uma empresa com mais de 40.000 empregados,
o plano se revelou ambicioso. Entre 1928 e 1930 foram entrevistados cerca de 21.126
empregados. Em 1931, adotou-se a técnica da entrevista não-diretiva, que permitia que
os operários falassem livremente, sem que o entrevistador desviasse o assunto ou
tentasse impor um roteiro prévio.
Foi escolhido um grupo experimental para trabalhar em uma sala especial com
condições de trabalho idênticas às do departamento. Um observador ficava dentro da
sala e um entrevistador do lado de fora entrevistava o grupo. Essa experiência visava
analisar a organização informal dos operários.
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permitiu o estudo das relações entre a organização informal dos empregados e a
organização formal da fábrica.
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c. Recompensas e sanções sociais
Essas crenças e expectativas - sejam reais ou imaginárias - influem nas atitudes e nas
normas e padrões de comportamento que o grupo define como aceitáveis. As pessoas
são avaliadas pelo grupo em relação a essas normas e padrões de comportamento: são
bons colegas se seu comportamento se ajusta a suas normas e padrões de
comportamento ou são péssimos colegas se o comportamento se afasta delas.
d. Grupos informais
A empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de grupos
sociais informais, cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal da
empresa, ou seja, com os propósitos definidos pela empresa. Os grupos informais
constituem a organização humana da empresa, muitas vezes em contraposição à
organização formal estabelecida pela direcção. Os grupos informais definem suas regras
de comportamento, formas de recompensas ou sanções sociais, objectivos, escala de
valores sociais, crenças e expectativas que cada participante vai assimilando e
integrando em suas atitudes e comportamento.
e. Relações humanas
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contactos entre pessoas e grupos. Cada pessoa possui uma personalidade própria e
diferenciada que influi no comportamento e nas atitudes das outras com quem mantém
contactos e é, por outro lado, igualmente influenciada pelas outras. As pessoas
procuram ajustar-se às demais pessoas e grupos: querem ser compreendidas, aceitas e
participar, no intuito de atender a seus interesses e aspirações pessoais.
Com o advento da Teoria das Relações Humanas, uma nova linguagem passa a dominar
o repertório administrativo: Fala-se agora em motivação, liderança, comunicação,
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organização informal, dinâmica de grupo etc. Os princípios clássicos passam a ser
duramente contestados. O engenheiro e o técnico cedem lugar ao psicólogo e ao
sociólogo. O método e a máquina perdem a primazia em favor da dinâmica de grupo. A
felicidade humana passa a ser vista sob um ângulo completamente diferente, pois o
homem económico cede lugar ao homem social. A ênfase nas tarefas e na estrutura é
substituída pela ênfase nas pessoas
Concepção utópica
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Espionagem disfarçada
O estímulo a participação dos funcionários nas decisões acabou sendo burlado. Tal
espaço cedido foi usado pela empresa com intuito de espionar ideias e insatisfações dos
funcionários
Não forneceu critérios de gestão, não esclarecendo o que pode ou não pode ser feito
para obtenção de melhores resultados. Além disso, não apresenta uma visão sócio-
económica realista das relações empresa-funcionário
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8. Conclusão
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9. Referências Bibliográficas
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