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INSTITUTO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

INFORMÁTICA DE GESTÃO FINANCIRA

GRUPO 5

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS - ELTON MAYO

LUANDA

2022
ALBERTINO CAMBUMBA

CELESTINO CARDOSO

FANUEL SOUSA

GUSTAVO CHITANGUA

MIGUEL CAPUTO

SEVERINO WESSI

TONILSON DIAS

VENÂNCIA JUSTO

WILHAM CAMPOS

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS - ELTON MAYO

Trabalho apresentado ao Professor Gonçalves


Kudimana pelo grupo nº 5 do 1º ano de
licenciatura do curso de Informática de Gestão
Financeira, como requisito nota da 2º ferquência
na cadeira Introdução a organização e gestão.

Luanda

2022
A todos os colegas que contribuiram para a realização desse trabalho.
AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus, pela saúde e disposição que nos permitiram a realização


deste trabalho.
Aos colegas do ISAF pela contribuição no levantamento dos dados.
Aos nossos amigos e colegas de lenciciatura.
Agradecimentos também a todos que de alguma forma contribuiram para a
realização deste estudo.
EPÍGRAFE

“Em todas as coisas o sucesso depende de


uma preparação prévia, e sem tal
preparação o falhanço é certo” Confúcio
SUMÁRIO

1. CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO GERAL ........................................................... 7

1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA ....................................................... 7

1.2. OBJECTIVOS ...................................................................................................... 7

1.2.1. Objectivo geral ...................................................................................................... 7

1.2.2. Objectivo especifico ............................................................................................. 7

2. CAPÍTULO II – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................. 8

2.1. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ............................................................ 8

2.1.1. Características da teoria das relações humanas .................................................... 8

2.2. ELTON MAYO: A SUA BIBLIOGRAFIA ......................................................... 9

2.3. ELTON MAYO: O SEU CONTRIBUTO PARA O DESENVOLVIMENTO DAS


RELAÇÕES HUMANAS .............................................................................................. 10

2.3.1. Experiência Hawthorne....................................................................................... 10

2.3.2. As conclusões da experiência foram:.................................................................. 11

3. CAPÍTULO III – CONCLUSÃO ....................................................................... 13


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1. CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO GERAL

1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA

Para que uma empresa alcance resultados positivos a de se ter em conta vários
fatores, um deste é o comportamento dos trabalhadores no ambiente de trabalho. Então é
necessário que os gestores tenham em conta o comportamento dos mesmos durante o
processo de formação de grupos, para que o grupo alcance os resultados para o qual foi
formado.

Há várias teorias que falam sobre o comportamento do trabalhador no ambiente


de trabalho, mais nesta pesquisa iremos focar na teoria relações humanas, além disto
vários cientistas contribuíram para o desenvolvimento desta teoria, mas iremos focar na
contribuição feita por Elton Mayo. Então tendo em conta estes pontos iremos orientar as
nossas atividades para que seja possivel a realização da pesquisa.

1.2. OBJECTIVOS

1.2.1. Objectivo geral

• Compreender a influência da teoria das relações humanas no ambiente


empresarial

1.2.2. Objectivo especifico

• Definir a teoria das relações humanas


• Resumir o contributo que Elton Mayo teve para desenvolvimento desta teoria
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2. CAPÍTULO II – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

O que é a teoria das relações humanas?

A Teoria das Relações Humanas, também chamada de Escola das Relações


Humanas é a reunião das teorias sobre o comportamento humano no ambiente de
trabalho, criadas para nortear os estudos da Administração.

Estas teorias ganharam força em meados de 1920, com a grande depressão devido
à quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929.

Entre 1927 e 1932, a empresa de fabricação de equipamentos e componentes


telefônicos Hawthorne, de Western Eletric Company, contratou uma equipe de cientistas
sociais para realizar observações acerca do comportamento dos funcionários. O objetivo
era identificar a relação entre a iluminação e a eficiência dos operários, medida pela
produção dos mesmos.

A pesquisa era liderada pelo médico especializado em psicopatologia George


Elton Mayo e seu assistente, o engenheiro Fritz J. Roethlisberger. Mayo é considerado o
pai das Relações Humanas.

As novas ideias trazidas pela Teoria das Relações Humanas buscaram criar uma
nova visão de recuperação das empresas, tendo como foco principal a preocupação com
o ser humano.

Elas criaram então novas perspectivas para o ramo da Administração, através do


conhecimento das atividades e do comportamento dos seus funcionários ao formarem
grupos.

2.1.1. Características da teoria das relações humanas

No período que antecede a Teoria das Relações Humanas, o trabalhador era


tratado de maneira mecânica, seguindo os preceitos da Teoria Clássica.
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Com as novas teorias, o foco mudou e o trabalhador (homo economicus) passou a


ser visto com uma importância mais social.

As principais características destas teorias são:

• O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é


simples e mecânico;

• O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas


demandas de ordem biológica;

• Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação


social, prestígio e autorrealização.

Inicia-se então um processo que envolve cada vez mais os funcionários nas
tomadas de decisão da empresa e na disponibilização de informações acerca do seu local
de trabalho.

Também se iniciou uma melhor compreensão dos aspetos ligados à afetividade


humana no ambiente de trabalho, assim como a determinação de limites do controle
burocrático para regulamentação social.

Como consequência desta teoria, houve uma quebra de paradigmas nos princípios
da Teoria da Administração Científica de Frederick Winslow Taylor. Esta ruptura incluiu
também variáveis comportamentais dos indivíduos na execução de atividades e a
humanização do trabalho, com aplicação de métodos mais científicos e precisos.

2.2. ELTON MAYO: A SUA BIBLIOGRAFIA

George Elton Mayo, nasceu no dia 26 de Setembro de 1880 na Austrália, casou-


se com Dorothea McConnell e tiveram dois filhos, Patrícia Elton Mayo e Gael Elton
Mayo. Foi professor sociólogo e pesquisador das organizações. Como professor da
Harvard Business School, entre 1923 e 1926 realizou a destacada pesquisa que
popularizou-se como Hawthorne Studies, revelando a importância de considerar os
fatores sociais que poderiam influenciar uma situação de trabalho, tornando-se
reconhecido por esses experimentos. Infelizmente, na data de 7 de Setembro de 1949
George Elton Mayo morreu.
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2.3. ELTON MAYO: O SEU CONTRIBUTO PARA O DESENVOLVIMENTO DAS


RELAÇÕES HUMANAS

Elton Mayo supervisionou uma experiência em uma fábrica da Western Electric


Company, localizada em Hawthorne, distrito de Chicago, nos Estados Unidos. Esta
experiência caracterizou-se como um movimento de resposta e visava democratizar
a administração nas frentes de trabalho das indústrias, aliado ao desenvolvimento das
ciências humanas – psicologia e sociologia, dentre outras – e as conclusões
da Experiência de Hawthorne fez brotar a Teoria das Relações Humanas.

2.3.1. Experiência Hawthorne

A Experiência Hawthorne tinha por objetivo inicial estudar a fadiga, os acidentes,


a rotatividade de pessoal, e o efeito das condições físicas de trabalho sobre a
produtividade dos empregados. Essa experiência foi também motivada por um fenômeno
apresentado de forma severa à época na fábrica: conflitos entre empregados e
empregadores, apatia, tédio, a alienação, o alcoolismo, dentre outros fatores que
tornavam difícil a convivência nas organizações.

Esta experiência, na sua primeira fase, pretendia confirmar a influência dos níveis
de iluminação sobre o desempenho dos operários. Dentre os resultados, os observadores
não encontraram correlação direta entre as variáveis, o que implicou uma não
comprovação do objetivo inicial, mas somente uma preponderância do
fator psicológico ao fisiológico.

Na segunda fase, ocorreu o desenvolvimento dos seguintes campos: social,


gerado pelo trabalho em equipe; e de liderança: gerado pelos objetivos comuns. As
condições da sala experimental permitiam que se trabalhasse com liberdade e menor
ansiedade: supervisão branda (sem temor ao supervisor, que passou a desempenhar o
papel de orientador); ambiente amistoso e sem pressões, proporcionando um
desenvolvimento social e a integração do grupo.
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Seguiu-se à terceira fase, na qual foi verificada, por meio do Programa de


entrevistas (que consista em entrevistas com os empregados para conhecer suas opiniões
e sentimentos), a existência de uma organização informal de operários, onde a lealdade e
a liderança de certos funcionários em relação ao grupo foi observada; verificou-se
também, dentro dessa união informal dos trabalhadores, regras próprias de procedimento,
que incluíam punições informais aplicadas pelo grupo contra membro infrator como, por
exemplo, exclusão de eventos sociais.

Por terem tido esses resultados grande aprovação criou-se a Divisão de Pesquisas
Industriais. Consequentemente veio a quarta fase, cujo foco de observação foi a igualdade
de sentimentos entre os membros do grupo e a relação de organização formal e informal,
que tinha por finalidade a proteção contra o que o grupo considerava como ameaças da
administração da empresa na qual trabalhavam.

2.3.2. As conclusões da experiência foram:

Nível de produção é resultante de Integração Social: é a capacidade social do


trabalhador que estabelece o seu nível de competência e eficiência; quanto mais integrado
socialmente no grupo de trabalho, tanto maior será a disposição de produzir;

Comportamento Social dos empregados: verifica-se que o comportamento do


indivíduo está apoiado totalmente no grupo. Os trabalhadores não agem ou reagem
individualmente, mas como membros de um grupo. Amizade e agrupamento social
devem ser considerados aspectos relevantes para a administração;

Recompensas e Sanções sociais: são simbólicas e não-materiais, porém


influenciam decisivamente a motivação e a felicidade do trabalhador. As pessoas são
motivadas pela necessidade de "reconhecimento", de "aprovação social" e "participação".
A motivação econômica é secundária na determinação da produção do empregado;

Grupos Informais: definem suas regras de comportamento, suas formas de


recompensas ou sanções sociais, punições, seus objetivos, sua escala de valores sociais,
suas crenças e expectativas, que cada participante vai assimilando e integrando em suas
atitudes e comportamento;
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As Relações Humanas: são as ações e atitudes desenvolvidas pelos contatos entre


as pessoas e o grupo de forma que haja um ambiente onde cada pessoa é encorajada a
exprimir-se livre e sadiamente. Cada indivíduo procura ajustar-se às demais pessoas do
grupo para que seja compreendido e tenha participação ativa, a fim de atender seus
interesses e aspirações;

A Importância do Conteúdo do Cargo: o conteúdo e a natureza do trabalho têm


enorme influência sobre o moral do trabalhador, tornando-o produtivo ou desmotivado;
trabalhos repetitivos tendem a ser monótonos, maçantes e afetam negativamente as
atitudes do trabalhador, e reduzem sua eficiência;

Ênfase nos aspectos emocionais: é a preocupação com as emoções e sentimentos


dos funcionários. Elementos emocionais, não-planejados e até mesmo irracionais do
comportamento humano devem ser considerados dentro da organização.

Após esse estudo, a empresa passou a ser visada também como um conjunto de
indivíduos e de relações de interdependências que estes mantêm entre si, em função de
normas, valores, crenças e objetivos comuns e de uma estrutura tecnológica subjacente,
reforçando o discurso de que o homem social é um ser complexo, que ao mesmo tempo
é condicionado pelos sistemas sociais em que se insere e também é motivado a agir por
necessidades de ordem biológica e psicossocial; e que os valores orientadores do
comportamento de cada indivíduo são, de um lado, derivados das necessidades que
constituem a fonte de valores sociais; de outro transmitidos ao indivíduo pelos sistemas
sociais que participa. Assim, concluiu-se que: motivado pela organização mediante a
satisfação de suas necessidades, o indivíduo não focaliza o "salário ou benefícios
financeiros" como ponto central, mas a remuneração no ciclo motivacional é um
componente integrante.
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3. CAPÍTULO III – CONCLUSÃO

Em suma, a teoria das relações humanas s é uma ferramenta administrativa


fundamental para o bom desempenho das atividades das organizações.
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REFERÊNCIAS

Teoria das relações humanas. Disponível em: https://www.significados.com.br/teoria-


das-relacoes-humanas/. Acesso em: 22 maio.

Elton Mayo e a Teoria das Relações Humanas. Disponível em:


https://www.coladaweb.com/administracao/elton-mayo. Acesso em: 22 maio.

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