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Objetivos de Aprendizagem
Introdução
Sua divulgação fora dos estados Unidos somente ocorreu após a segunda Guerra
Mundial.
A Abordagem Humanística, que tem na Teoria das Relações Humanas sua principal
fonte, teve seu início no final da segunda década do séc. XX. Foi um período difícil
marcado por recessão econômica, inflação, elevado desemprego e forte atuação
dos sindicatos.
Podemos então destacar três fatos que serviram de bases para o surgimento da
Teoria Humanística ou Teoria das Relações Humanas:
Para a surpresa dos pesquisadores, não foi encontrada uma relação entre as duas
variáveis (iluminação e rendimento dos operários), mas sim a existência de outras
variáveis como o fator psicológico. Baseados em suas suposições pessoais, os
operários se julgaram na obrigação de produzir mais quando a iluminação
aumentava, já que quando diminuía a iluminação o mesmo ocorria com a produção.
Segunda fase: iniciou em abril de 1927, com seis moças constituindo o Grupo
Experimental ou de Referência, separadas do restante do departamento apenas por
divisórias de madeira. O restante do departamento constituía o Grupo de Controle,
que continuava trabalhando nas mesmas condições. A pesquisa foi dividida em 12
períodos, onde foram observadas as variações de rendimentos decorrentes das
inovações a que eram submetidas o grupo de referência.
O Grupo Experimental era informado das inovações a que seria submetido (aumento
de salário, intervalos de descanso de diversas durações, redução de jornada de
trabalho, etc.), bem como dos objetivos da pesquisa e dos resultados alcançados.
Nos 12 períodos experimentais os resultados apresentaram aumento na produção
Dos 40.000 empregados da fábrica, entre 1928 e 1930 foram entrevistados cerca de
21.126. Em 1931, adotou-se a técnica da entrevista não diretiva, que permitia aos
operários se expressarem livremente sem a interferência do entrevistador. Esta
etapa revelou-se a existência de uma organização informal, e os funcionários se
mantinham unidos através de laços de lealdade ao grupo ao qual pertencia.
Quarta fase: iniciou-se em novembro de 1931 e durou até maio de 1932, tendo
como objetivo analisar a organização informal dos operários. Para isso foi formado
um Grupo Experimental, com sistema de pagamento baseado na produção do
grupo. O grupo era observado por um pesquisador e entrevistador.
Os pesquisadores notaram que após atingirem uma produção que julgavam ideal, os
operários reduziam o ritmo de trabalho. Quando produziam muito, deixavam o
excesso de um dia para compensar a falta em outro, e em caso de excesso na
produção solicitavam pagamento. Existia uma solidariedade grupal e uma
uniformidade de sentimentos os operários.
Esta experiência foi suspensa em 1932, por motivos financeiros. Sua influência
sobre as teorias administrativas foi fundamental, abalando os princípios da
Abordagem Clássica então dominante.
Mayo defende que o ser humano é um ser social, motivado pela necessidade de
“estar junto” de “ser reconhecido”, de “fazer parte” contrariando a teoria de Taylor
que defendia a motivação dos operários era exclusivamente “salarial” seguindo o
princípio do Homo Economicus.
Mayo acredita que a civilização industrializada terá na fábrica sua segurança e uma
administração compreensiva e paternal. Será um segundo lar, uma nova unidade
social. Apesar de o conflito social existir dentro das fábricas, deve ser evitado a todo
custo por meio de uma administração humanizada que faça um tratamento
preventivo.
O advento da Teoria das Relações Humanas trouxe uma nova linguagem que
passou a dominar o repertório administrativo, fala-se agora em:
• Motivação
• Liderança
• Comunicação
• Organização Informal
• Dinâmica de Grupo
• Teoria Comportamental (1950)
Motivação
Liderança
A liderança constitui um dos temas mais pesquisados nas últimas décadas. Entre as
ideias apresentadas pelos autores humanistas, destaca-se a teoria sobre os estilos
de lideranças, classificados em:
O desafio da liderança é saber quando aplicar qual estilo, com quemm e em que
circunstâncias e atividades.
Existem outros dois tipos de liderança que não são citadas nas versões mais
clássicas dos autores da administração, porém são identificadas na prática:
Comunicação
Organização Informal
Dinâmica de Grupo
Teoria Comportamental
As raízes dessas novas contribuições estão profundas nas Teorias das Relações
Humanas, contudo seu desenvolvimento ocorre somente a partir da década de
1950, trazendo diferentes conceitos, variáveis e, sobretudo, uma nova visão da
teoria administrativa baseada no comportamento humano nas organizações.
É neste último patamar da pirâmide que Maslow considera que a pessoa tem que
ser coerente com aquilo que é na realidade, “temos de ser tudo o que somos
capazes de ser e desenvolver os nossos potenciais".
Críticas à Teoria das Relações Humanas
Enquanto os autores clássicos não viam o conflito social, uma vez que acreditavam
na perfeita compatibilidade entre os interesses da empresa e os interesses do
trabalhador (maior e melhor produção = melhores salários), os autores humanistas
consideram o conflito indesejável para harmonia industrial. O administrador é
colocado como solucionador de conflitos, desprezando seu lado benéfico.
Referências Bibliográficas