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SISTEMAS:
RELAÇÕES
HUMANAS
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
(HUMANIZANDO A EMPRESA)
A abordagem humanística teve seu inicio no final da segunda década do século XX. Foi
um período difícil marcado por recessão econômica, inflação e forte atuação de sindicatos.
Ela surgiu nos EUA, como consequência das conclusões da experiência de Hawthorne. Foi um
movimento de reação e oposição a Teoria Clássica da Administração. Os trabalhadores e
sindicatos passaram a interpretar a teoria clássica como um meio sofisticado de exploração de
empregados a favor dos interesses patronais. Assim, a teoria das relações humanas nasceu da
necessidade para corrigir a tendência a desumanização do trabalho com a aplicação de
métodos científicos e precisos.
A abordagem humanista da teoria organizacional contrariou vários postulados da
abordagem clássica de Fayol e da Administração Científica de Taylor.
A ênfase na estrutura e nas tarefas foi substituída pela ênfase nas pessoas. A natureza do ser
humano como ‘’homo social’’ substituiu a concepção de ‘’homo economicus’’ (as pessoas são
motivadas e incentivadas por estímulos financeiros).
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
• Década de 30
• Ênfase: Nas pessoas
• Pressupostos:
■ » Incentivo econômico não é a única forma motivadora.
■ » O trabalhador não se comporta como um ser isolado.
■ » A especialização funcional não cria necessariamente a
organização mais eficiente.
CARACTERÍSTICAS DA TEORIA DAS
RELAÇÕES HUMANAS
Também conhecida como Escola das Relações Humanas, essa teoria se baseava em
três princípios básicos, que contrastavam com o modelo vigente até então, chamado
de clássico ou mecanicista.
■ O homem não é somente um ser mecânico, pois suas ações são muito mais
complexas do que as de uma máquina.
■ Todo ser humano tem seu comportamento direcionado pelo sistema social, em
conjunto com as suas necessidades biológicas.
■ As pessoas precisam de alguns elementos fundamentais para viver, tais como:
carinho, aprovação social, influência, proteção e autorrealização.
GEORGE ELTON
Foi um psicólogo australiano, professor
MAYO
sociólogo e pesquisador das organizações.
Nasceu na cidade de Adelaide, na Austrália,
em 26 de dezembro de 1880 e faleceu dia
07 de setembro de 1949 no Reino Unido. É
reconhecido por suas contribuições para as
ciências da administração, sendo o principal
representante da Escola de Relações
Humanas.
Mayo atuou como professor na Harvard
Business School, entre os anos de 1923 a
1926, onde realizou a destacada pesquisa
que popularizou-se como Estudo de
Hawthorne, revelando a importância de
considerar os fatores sociais que poderiam
influenciar uma situação de trabalho,
tornando-se reconhecido por esses
experimentos.
A experiência de Hawthorne foi realizada,
entre 1927 e 1932, por Elton Mayo e seus
colaboradores em uma fábrica de Western
EXPERIÊNCIA
Electric Company, situada em Chicago, no
bairro Hawthorne e tinha como objetivo inicial
conduzir experimentos relacionando a
DE HAWTHORNE luminosidade no ambiente de trabalho com a
eficiência dos operários, medida pela
produção.
PRIMEIRA FASE - ESTUDOS
DA ILUMINAÇÃO
Na primeira fase da experiência,
pretendia‐se verificar o efeito sobre o
rendimento dos operários. Para isso, tomou‐
se dois grupos em salas diferentes, que
faziam o mesmo trabalho, em condições
idênticas sendo, um grupo experimental,
que trabalhava sob a luz variável e o outro
grupo, o de controle, que trabalhava sob a
mesma iluminação o tempo todo. Para a
surpresa dos pesquisadores, não foi
encontrada uma relação entre as duas
variáveis (iluminação e rendimento dos
operários), mas sim a existência de outras
variáveis como o fator psicológico.
SEGUNDA FASE - SALA DE
MONTAGEM DE RELÉS
A segunda fase da experiência iniciou fazendo com que ao final não se tivesse os
em abril de 1927, com seis moças de nível resultados esperados; o que se pode notar é
médio constituindo o grupo experimental ou que novamente aparecia um fator que não
de referência, separadas do restante do podia ser explicado somente pelas condições
departamento apenas por divisórias de de trabalho e que já havia aparecido na
madeira. O restante do departamento, experiência sobre iluminação. As conclusões
constituía o grupo de controle, que que os pesquisadores chegaram foram que:
continuava trabalhando nas mesmas
condições. O grupo experimental tinha um ■O grupo trabalhava com
supervisor, assim como no grupo de controle, maior liberdade e menos
além de um observador que permanecia na ansiedade. Havia um
sala. A pesquisa foi dividida em 12 ambiente amistoso e sem
períodos experimentais, onde foram pressões.
observadas as variações de rendimentos
decorrentes das inovações a que eram ■Não havia temor ao
submetidas o grupo de referência. supervisor.