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PERSPECTIVA TEMPORAL DAS TEORIAS DE


ADMINISTRAÇÃO
TEORIAS:

• 1) Gestão Administrativa;
• 2) Teoria da Burocracia;
• 3) Teoria das Relações Humanas;
• 4) Abordagem Comportamental;
• 5) Abordagem Quantitativa;
• 6) Teoria dos Sistemas e Enfoque Contingencial;
• 7) Teoria dos Custos em Administração;
• 8) Teoria de Ecologia Populacional;
• 9) Teoria Institucional.
Gestão administrativa
 Fatores-chave do contexto:
◦ Fase monopolista do capitalismo.
◦ Existência de empresas altamente verticalizadas e
hierarquizadas.
◦ Crescente conscientização acerca da importância da função
da administração.
 Pressupostos:
◦ Prevalece o foco interno da análise organizacional.
◦ Existem princípios gerais de administração, capazes de serem
universalizados.
◦ Existe a ciência da administração.
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Teoria da burocracia
 Foco de análise:
◦ A organização como um todo.
 Conceitos-chave:
◦ Os 7 princípios da burocracia.
 Contribuições:
◦ O predomínio da lógica científica.
◦ Consolidação de metodologias de análise racionais.
◦ Caráter democrático, mediante redução dos favoritismos e
clientelismos.
◦ Concepção de uma forma racional e eficiente de organização
sob as condições de existência de atividades rotineiras.

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7 Princípios da Burocracia
Divisão do Trabalho Funções bem definidas, subvididas racionalmente em tarefas simples
e rotineiras.
Impessoalidade Os membros da organização têm direitos e deveres definidos por
regras, aplicadas de forma uniforme a todos, de acordo com seu cargo
ou sua função.
Hierarquia A organização dos cargos obedece ao princípio da hierarquia: cada
cargo inferior está sob controle e supervisão do superior.
Profissionalismo O recrutamento é feito por regras previamente estabelecidas,
garantindo a igualdade de oportunidades no acesso à carreira.

Padronização e Existe um sistema de regras e procedimentos escrito, padronizado e


Formalização formalizado.

Autoridade A fonte da autoridade é a regra, a lei. A obediência deve-se à ordem


impessoal determinada pela regra.
Separação de Os membros do quadro administrativo deve estar completamente
Domínios Público e separados da propriedade dos meios de produção e administração.
Privado Paralelamente, existe completa separação entre o cargo da pessoa e
sua vida privada.

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Teoria da burocracia
 Limitações:
◦ Prevalece a concepção da organização como um sistema
fechado.
◦ A possível rigidez pela formalização e abuso de poder
tecnocrático.

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Enfoque comportamental
 Contextualização:
◦ A escola clássica da administração não gerou os resultados
desejados em termos de eficiência e produtividade.
◦ O impacto dos enfoques sociológicos e psicológicos no
estudo das organizações.
◦ Crises econômicas da década de 1930.

 O enfoque comportamental pode ser dividido em:


◦ Escola das relações humanas.
◦ Abordagem comportamental.

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Abordagem Humanística ocorre com o aparecimento da
Teoria das Relações Humanas, nos EUA, a partir da década
de 1930.

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1. Surgiu nos EUA, como conseqüência das conclusões da
, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores.

2. Foi um à Teoria Clássica da


Administração.

3. Buscou e democratizar a Administração

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Esta teoria graças ao desenvolvimento das ciências sociais,
notadamente da Psicologia e, em particular, a Psicologia do
Trabalho, desenvolveu-se em duas etapas:

1. A análise do trabalho ;
2. A adaptação do trabalhador ao trabalho e vice versa.

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Para ELTON GEORGE MAYO
1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal.

2. O operário não reage como indivíduo isolado,


mas como membro de um grupo social.

3. A tarefa básica da Administração é formar uma


elite capaz de compreender e de comunicar ...

4. O ser humano é motivado pela necessidade de


“estar junto”, de “ser reconhecido”, de receber
adequada comunicação.

5. A civilização industrializada traz como


consequência a desintegração dos grupos
primários da sociedade ...

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ABORDAGEM CLÁSSICA

Organização como uma máquina Organização como grupo de pessoas

Ênfase nas tarefas Ênfase nas pessoas

Inspirada na Engenharia Inspirada na Psicologia

Autoridade Centralizada Autoridade Delegada

Especialidade Técnica Autonomia do empregado

Divisão de regras e regulamentos Abertura por confiança

Separação entre linha e staff Dinâmica grupal e interpessoal

Eficiência para a produtividade Cooperação para a produtividade

A TRH mostra o esmagamento do homem pelo impetuoso desenvolvimento da civilização


industrializada.
A civilização baseada na industrialização e na tecnologia trouxe sérios problemas humanos, sociais e
políticos, e Elton Mayo dedicou três livros a esses problemas.
A cooperação humana não é o resultado das determinações legais ou da lógica organizacional.
EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE

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“ Tinha por objetivo inicial estudar a fadiga, os acidentes, a rotação do pessoal (turnover) e o
efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos empregados.
Na primeira fase se pretendia confirmar a influência da iluminação sobre o
desempenho dos operários. Os observadores não encontraram correlação direta entre as
variáveis, não havendo comprovação do objetivo inicial, e sim a preponderância do fator
psicológico ao fisiológico.
Na segunda fase ocorreu o desenvolvimento dos seguintes campos: social, gerado
pelo trabalho em equipe; e de liderança, gerado pelos objetivos comuns. As condições da sala
experimental permitia que se trabalhasse com liberdade e menor ansiedade: supervisão branda
(sem temor ao supervisor, desempenhando um papel mais para orientador), ambiente
amistoso e sem pressões, proporcionando um desenvolvimento social e a integração do grupo
entre si.
Seguiu-se a terceira fase, na qual foi verificada, por meio do Programa de Entrevistas
que compreendia entrevistas com os empregados para conhecer suas opiniões e sentimentos,
onde foi constatado a existência de uma organização informal de operários, em que existia
lealdade e liderança de certos funcionários em relação ao grupo. A punição não era formalizada,
mas aplicada pelo grupo ao membro.
Por fim, veio à quarta fase, tendo como foco de observação a igualdade de
sentimentos entre os membros do grupo e a relação de organização formal e informal, que tinha
por finalidade a proteção contra o que o grupo considerava ameaças da Administração”
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CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE

• O nível de produção é resultante da integração social


normas sociais e expectativas grupais
• O comportamento do individuo se apóia totalmente no grupo
comportamento social dos empregados.
• O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas sociais
recompensas e sanções sociais.
• As pessoas participam de grupos e mantêm uma constante interação social
relações humanas.

• Os grupos definem suas regras de comportamentos, valores sociais e crenças


Grupos Informais.

• A especialização não é a maneira mais eficiente de divisão de trabalho


importância do conteúdo do cargo.
• O elementos emocionais não planejados e irracionais do comportamento
ênfase nos aspectos emocionais.
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ORGANIZAÇÕES INFORMAIS

“O agregado de contatos e interações pessoais e o


agrupamento de pessoas associadas, que pode ser
estabelecido entre duas ou mais pessoas. Pode se dar de
forma hostil ou amigável, acidental ou incidental”

1. Existência inerente à qualquer estrutura


2. A necessidade de pertencer a um grupo
3. Propósito comum

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As Funções Básicas da Organização

Produzir bens e
serviços

Dar satisfação a seus


funcionários e clientes
A Civilização Industrializada e o Homem
“A Teoria das Relações Humanas preocupou-se intensamente com o
esmagamento do homem pelo impetuoso desenvolvimento da
civilização industrializada.

Mayo salienta que, enquanto a eficiência material aumentou


poderosamente nos últimos duzentos anos, a capacidade humana para
o trabalho coletivo não manteve o mesmo ritmo de desenvolvimento.
Preocupações
O que deve haver é uma nova concepção das relações humanas no
trabalho.

Como resultado da Experiência de Hawthorne, verificou-se que a


colaboração na sociedade industrializada não pode ser entregue ao
acaso, enquanto se cuida apenas dos aspectos materiais e tecnológicos
do progresso humano.

“Os métodos de trabalho tendem todos para a eficiência, nenhum para


a cooperação…surge o conflito social nessa sociedade industrial: a
incompatibilidade entre os objetivos organizacionais da empresa e os
objetivos pessoais dos empregados…As relações humanas e
cooperação constituem a chave para evitar o conflito social.”

"O conflito é uma chaga social, a cooperação é o bem-estar social.“


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O homem Social
nova concepção sobre a natureza do homem:

O homem é motivado, não por estímulos econômicos ou salariais (homo


economicus), mas por recompensas sociais, simbólicas e não materiais.
O Homem Social
1. Os trabalhadores são criaturas sociais complexas, dotados de
.

2. As pessoas são motivadas por necessidades humanas e


com que
interagem.

3. O comportamento dos grupos sociais é influenciado pelo


.
4. As do grupo funcionam como mecanismos
reguladores do comportamento dos membros.
5. O comportamento no trabalho é consequência de muitos
.

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.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

1. MOTIVAÇÃO
2. ORGANIZAÇÃO INFORMAL
3. DINÂMICA DE GRUPO
4. COMUNICAÇÃO
5. LIDERANÇA
Motivação no comportamento humano
Teoria de Campo de Lewin
o comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes esses
fatos coexistentes têm um carácter de um campo dinâmico, no qual cada
parte do campo depende de uma inter-relação com as demais partes

C = f (P,M)
comportamento (C) é função (f) ou resultado da interacção entre a pessoa (P) e o meio ambiente (M) que a rodeia.

MOTIVAÇÃO são forças conscientes ou inconscientes que levam


um indivíduo a um determinado comportamento. No caso da motivação, é o
comportamento que é causado por necessidades dentro do individuo e que é dirigido aos
objetivos que podem satisfazer essas necessidades.
A pirâmide desenvolvida pelo psicólogo Abraham Maslow,
ilustra de forma gráfica os itens prioritários naturais
humanos, corroborando os conceitos apresentados na
Teoria das Relações Humanas. As prioridades partem
desde a base da pirâmide da seguinte maneira:

•Fisiológicas – Fome, sede, descanso, abrigo, vestimentas, etc.


•Segurança – Emprego estável, moradia, seguro de vida ou plano de
saúde, etc.
•Social – Pertencer a um grupo, amor, afeto, etc.
•Estima – Consiste em reconhecimento pessoal das próprias
capacidades e o reconhecimento dos outros diante do nosso
desempenho em funções específicas.
•Autorrealização – É a conquista dos objetivos pessoais. Significa
alcançar tudo aquilo do que é capaz, extraindo o máximo das suas
possibilidades.

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Ciclo motivacional

Desorganização do comportamento,
Agressividade,
Reações emocionais,
Alienação,
Apatia.

frustração
Moral e suas atitudes
Fanatismo
Moral elevado
O moral é uma consequência do grau de Euforia

Satisfação das necessidades individuais. Atitudes positivas


Satisfação
Otimismo
É um conceito abstrato, porém perceptível. cooperação
Coesão
Aceitação dos objectivos
Uma atitude mental provocada pela satisfação
Boa vontade
ou não das necessidades dos indivíduos.
Identificação
Atitudes negativas
Insatisfação
Pessimismo
Oposição negação
Rejeição dos objectivos
Má vontade resistência
Dispersão
Agressão
Moral baixo
CRÍTICAS À TRH
Após o domínio da Teoria das Relações humanas por cerca de mais de uma década, ao final dos anos
50, entrou em declínio, passando a ser intensamente criticada, a tal ponto que suas concepções
passaram a ser profundamente revistas e alteradas. Citamos a seguir as principais críticas à teoria:

• Oposição cerrada à Teoria Clássica


• Inadequada visualização dos problemas das relações industriais
• Concepção ingênua e romântica do operário
• Limitação do campo experimental
• Parcialidade das conclusões
• Ênfase nos grupos informais
• Enfoque manipulativo das relações humanas
Abordagem comportamental
 Fatores-chave do contexto:
◦ Visão reducionista do ser humano presente na escola das
relações humanas.
◦ Impacto dos desenvolvimentos nas ciências sociais.

 Pressupostos:
◦ Homem complexo.
◦ Foco nos indivíduos e na sua relação com o contexto.

 Foco de análise:
◦ Comportamento de grupos nas organizações.
Abordagem comportamental
 Conceitos-chave:
◦ Motivação e fatores motivacionais.
◦ Liderança.
 Contribuições:
◦ Aumento de complexidade nas teorias de motivação e liderança,
incluindo variáveis contingenciais na análise.
◦ Promovem mais eficiência organizacional pela motivação
individual.
◦ Reconhecem a importância de desenvolvimento dos RH.
◦ Introdução de práticas como participação, autonomia, iniciativa
individual e trabalhos enriquecidos na administração.
Abordagem comportamental
 Limitações:
◦ Algumas perspectivas podem ser vistas a partir de uma
abordagem puramente instrumental, de manipulação
motivacional do trabalhador.
◦ Abordagem essencialmente descritiva, com poucas
prescrições para a prática das organizações.
◦ Falta de comprovação empírica de algumas de suas teorias.
Abordagem quantitativa
 Fatores-chave do contexto:
◦ Impacto da Segunda Guerra Mundial e do financiamento estatal
da pesquisa operacional.
◦ Impacto das associações e revistas de pesquisa operacional.
 Pressupostos:
◦ A maioria dos problemas de administração pode ser modelada
quantitativamente.

 Foco de análise:
◦ Técnicas de apoio ao processo de tomada de decisão nas
organizações.
Abordagem quantitativa
 Conceitos-chave:
◦ Aplicação da análise quantitativa às decisões
administrativas.
◦ Conjunto de técnicas, tais como: análise de decisão,
otimização, simulação, previsão, teorias de jogos, modelos
de rede etc.

 Contribuições:
◦ Facilita o processo de tomada de decisão nas organizações.
◦ Aprimora os métodos quantitativos para a análise dos
problemas.
Abordagem quantitativa

 Limitações:
◦ Desconsidera os fatores não quantificáveis ou não dá a
devida importância a eles.
◦ Ignora o lado humano nas organizações.
◦ Os modelos não são projetados para lidar com decisões
não rotineiras ou imprevisíveis.
Teoria dos sistemas e
enfoque contingencial
 Contextualização:
◦ Conscientização acerca da interdependência global pós-Segunda
Guerra Mundial.
◦ Contramovimento relacionado com a excessiva especialização
das disciplinas.
◦ Influência da obra de Von Bertalanffy.

 Emergem duas correntes:


◦ Teoria dos sistemas.
◦ Enfoque contingencial.
Teoria dos sistemas

 Fatores-chave do contexto:
◦ Impacto da Segunda Guerra Mundial e influência de von
Bertalanffy.

 Pressupostos:
◦ As organizações devem ser vistas como sistemas abertos.

 Foco de análise:
◦ A organização, seus subsistemas e a interação com o ambiente
onde se insere.
Teoria dos sistemas
 Conceitos-chave:
◦ A organização é um sistema aberto, composto por partes
interdependentes entre si.
◦ A organização está em contínua interação com o ambiente
onde se insere, para recolher os insumos e contribuir com
produtos e serviços.
Teoria dos sistemas
 Contribuições:
◦ Percebe relações importantes entre os subsistemas
organizacionais que influenciam o alcance dos objetivos.
◦ Desmistifica a ‘ótima solução administrativa’, abrindo
espaço para soluções alternativas satisfatórias.
◦ Expande as fronteiras da organização, reconhecendo a
importância de sua relação com o ambiente.
◦ Abre caminho para a identificação das variáveis ambientais
que influenciam o desempenho organizacional.
Teoria dos sistemas
 Limitações:
◦ Não oferece direcionamento sobre as funções e práticas
gerenciais concretas.
◦ Conceitos transpostos de ciências biológicas e naturais nem
sempre consideram a complexidade e a unicidade da vida
social.
Enfoque contingencial
 Fatores-chave do contexto:
◦ Influência do pensamento sistêmico.

 Pressupostos:
◦ As organizações devem ser vistas como sistemas abertos.

 Foco de análise:
◦ A organização, seus subsistemas e a interação com o
ambiente em que atua.
Enfoque contingencial

 Conceitos-chave:
◦ Não existe uma única melhor maneira de administrar.
◦ Existe mais de uma forma de atingir os objetivos organizacionais
propostos.
◦ Cabe ao administrador adaptar suas organizações às
características do ambiente.

 Contribuições:
◦ Identificação, mediante pesquisa empírica, de várias
contingências que influenciam o desempenho organizacional.
◦ Contestação dos princípios gerais da administração.
Enfoque contingencial

 Limitações:
◦ A teoria organizacional cai em certo relativismo, uma vez
que ‘tudo depende’ do contexto.
◦ A pesquisa das contingências que ainda podem influenciar
a administração não é esgotável.
Tendências
contemporâneas em administração
 Influência do pós-modernismo:
◦ O fim da dicotomia ideológica comunismo versus capitalismo.
◦ O impacto da globalização.
◦ A crescente importância do setor de serviços.
◦ O amplo uso das tecnologias de informação.
◦ O crescimento do terceiro setor e das organizações sem fins
lucrativos.

 Pluralismo paradigmático no campo das ideias..


Teoria do custo das transações
 A teoria oferece uma tese interessante sobre as origens das
organizações.
 O cálculo e a consequente eliminação de alguns custos de
transações podem trazer ganhos de eficiência organizacional.
 A teoria contribui com mais uma variável – os custo das transações
– para a análise organizacional.
 Alguns autores criticam a estrutura de mercados e hierarquias,
defendendo que as transações econômicas são, e devem ser vistas,
como parte integrante das mais amplas relações sociais.
Teoria de ecologia populacional
 Consolida a importância de uma visão histórica da evolução das
organizações.

 Relativiza o conceito da ‘eficiência’, tornando-o mais relacionado


com a sobrevivência histórica das organizações.

 Alerta, mesmo que de forma determinista, sobre a importância de


levar em consideração os fatores ambientais.

 É criticada por ser um modelo determinista e simplista, que


interpreta o ambiente como desprovido de fatores humanos, uma
vez que não aborda o processo gerencial.
Teoria institucional

 Busca explicar por que as organizações assumem determinadas


formas, que apresentam uma relativa semelhança entre si.
 Enfoca a semelhança organizacional e sistematiza explicações
relativas à compreensão dos fenômenos de homogeneidade
organizacional.
 Amplia a abrangência dos fatores ambientais que influenciam a
organização, incluindo fatores de ordem simbólica.
 É criticada por pouco contribuir para a compreensão da mudança e
transformação organizacional e institucional.
 O alemão Klaus Schwab, organizador do Fórum
Econômico Mundial, descreve o momento em que
vivemos como fundamentalmente diferente das
revoluções anteriores que mudaram a economia
mundial, em dois aspectos:
 1)Pela velocidade;
 2) Pela abrangência das mudanças.

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 Em seu livro A Quarta Revolução Industrial
Schwab conta o caminho percorrido pela
humanidade até aqui.
 1) A primeira mudança radical aconteceu há
10.000 anos, com a domesticação de animais.
 A revolução agrária deu escala à produção
de alimentos e foi a seguida pela primeira
etapa da Revolução Industrial, ainda no
século 18, com o advento da estrada de ferro
e da máquina a vapor.

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 2) A segunda Revolução Industrial teve início
no século 19 e durou até o início do século 20,
com a eletricidade e a linha de montagem,
que tornou a produção em massa possível.

 3) A terceira Revolução Industrial começou


em 1960, com a computação, e culminou na
massificação da internet nos anos 90.

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 4) A quarta Revolução Industrial teve início
neste século XXI, e é a Revolução digital.
 Para Schwab, nesta fase, inúmeras
tecnologias, que vão do sequenciamento
genético à nanotecnologia, das energias
renováveis à inteligência artificial, vão mudar
completamente a vida das pessoas num ritmo
e com uma abrangência inéditos.

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