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Teorias da Administração

Professora Dra. Silmara Gomes


Capitulo 3 - Teoria das Relações Humanas

A escola das Relações Humanas tem suas origens construídas na insatisfação com a Escola
Clássica da Administração, com os impactos das descobertas das Ciências Sociais e com a
crise dos anos 1930.
Esses fatores foram fundamentais para que se repensasse as formas e os modos de se
conduzir a administração nas organizações e as relações de trabalho.

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A experiência de Hawthorne aconteceu entre 1927 e 1932 na fábrica de Western Electric
Co., no bairro de Hawthorne em Chicago e teve quatro fases distintas, sendo elas:

Fase 1: Os estudos da Iluminação


Fase 2: Os estudos da sala de teste de montagem de relés
Fase 3: O programa de entrevistas. • Fase 4: Os estudos da sala de observação de
montagem de terminais

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Segundo Silva (2013, p. 196) Mayo chegou as seguintes conclusões:

1.Os empregados não eram motivados somente por fatores externos, como pagamento e
condições físicas do ambiente de trabalho; havia fatores psicológicos que afetavam a
produtividade, e não só fisiológicos.

2.Pausas no trabalho demonstram bons resultados no que se refere à produtividade dos


operários, mas não poderiam ser analisadas como elemento isolado.

3.O relacionamento social entre as operárias e a supervisão provocava condições de


trabalho que favoreciam o aumento da produtividade das funcionárias.

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4.Havia tendência de liderança em grupos mais sociáveis, o que significava maior
cooperação do grupo para ultrapassar dificuldades de trabalho.

5.A satisfação (ou insatisfação) com as tarefas realizadas afetava fortemente o resultado
da produção e a intenção dos operários.

6.Os grupos informais (organização informal) afetavam mais os resultados de produção


do que as determinações da alta administração.

7.O grupo exercia enorme poder sobre o indivíduo, isto é, o comportamento do


indivíduo era fortemente afetado pelas diretrizes estabelecidas pelo grupo.

8.O volume de produção gerado por um operário não dependia de sua habilidade ou
inteligência, mas da restrição do grupo ao qual pertencia.

9.Inovações e melhorias técnicas introduzidas pela administração da organização não


eram bem vistas pelos operários, que se sentiam explorados nessas condições: produzir
mais ganhando o mesmo salário.

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Segundo McGregor a liderança sofre influência direta de quatro variáveis centrais:

• Características pessoais do líder.

• Características pessoais dos liderados.

• Características da tarefa ou missão

• Contexto organizacional e social.

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A cultura organizacional e a liderança podem ser consideradas lados de uma mesma
moeda, pois compreender, criar e gerenciar cultura organizacional é uma das
atividades centrais de líderes.

Cultura organizacional é um conjunto de conceitos estabelecidos por membros da


organização, que são repassados para os outros, independentemente dos primeiros
ainda estarem na organização, esses conceitos sobre como agir, pensar e
experimentar situações organizacionais, deixam de ser individuais e passam a ser
institucionais.

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Teorias sobre liderança

Traços de Liderança

Estudos da universidade de Iowa

Estilo autocrático
Estilo democrático
Estilo laissez-faire

Liderança Situacional ou Contingencia

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Capitulo 4 - Retomada do racionalismo

A teoria da Burocracia passa a ser utilizada nas teorias administrativas apenas


a partir dos anos 1940. Max Weber (1864 – 1920) principal autor dos estudos
sobre Burocracia, só foi reconhecido na área administrativa após a
necessidade de retomar o caráter racional dos estudos administrativos. É
importante ressaltar que essa burocracia, estudada por Weber, não tem
relação com o conceito atual de burocracia, quando usado como sinônimo de
lentidão, filas, papelada, etc

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Capítulo 5 Escola comportamentalista

A escola comportamentalista é fruto da teoria das relações humanas, no entanto,


é contra boa parte de suas premis

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A motivação é um dos temas mais estudados na administração na atualidade. Entende-
se que a motivação é intrínseca ao indivíduo, mas, existem fatores externos que
incentivam e possibilitam a motivação humana.

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Existem três blocos de teorias sobre motivação:

1. As que tem o foco em “o que” motiva o comportamento, são as teorias de


conteúdo.
2. As que tem foco em “como” o comportamento é motivado, são as teorias de
processo.
3. As que tem foco em compreender a influência do ambiente no comportamento,
teoria de reforço.

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Teorias de conteúdo

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Teoria ERC, de Alderfer

• Necessidades de Existência (E) – Desejo de estar bem com os aspectos fisiológicos e


materiais.
• Necessidades de Relacionamento (R) – Desejo de estar bem com os aspectos sociais
ou interpessoais.
• Necessidade de Crescimento (C) – Desejo de estar bem em relação ao
desenvolvimento pessoal e crescimento contínuo.

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Teoria dos Fatores, de Herzberg

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Teoria da Realização (ou das necessidades adquiridas), de McClelland

McClelland divide as necessidades em três categorias

1. Necessidade de realização: É uma necessidade de realização pessoal, de


busca de sucesso. As pessoas com esse tipo de necessidade costumas gostar
de assumir responsabilidades, gostam de correr riscos e querem retorno
sobre o que fazem.
2. Necessidade de afiliação: É a necessidade de estabelecer relacionamentos
pessoais próximos, de evitar conflitos. Indivíduos com essa necessidade
costumam se motivar com cargos que demandem interação com pessoas e
são menos eficazes quando precisam trabalhar isolados.
3. Necessidade de poder: É a necessidade de controlar e influenciar, de ter
autoridade e responsabilidade pelos outros. Pessoas com essa necessidade
em foco tendem a buscar cargos de liderança e apreciam estabelecer metas,
dirigir pessoas e tomar decisões.

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Teorias de Processo

Teoria da Expectação, de Vroom

A teoria foi elaborada com base em três elementos


1. Valência – Se refere ao valor que as pessoas colocam nas recompensas que lhe
são apresentadas
2. Expectativa – É a percepção da relação entre o nível de esforço aplicado e o nível
de desempenho ou reconhecimento. As pessoas geram expectativas sobre as
consequências do seu esforço por algo, se entendem que seu esforço máximo não
o fará alcançar o objetivo pretendido, provavelmente nem tentará.
3. Instrumentalidade – É a relação entre desempenho e recompensa, a percepção
das pessoas sobre a recompensa que se recebe em relação ao seu desempenho.
Quando as pessoas são bem recompensadas pelas atividades que executam, tem-
se uma instrumentalidade positiva, no contrário tem-se uma instrumentalidade
negativa.
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Teoria da Equidade, de Stacy Adams

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Teoria do Reforço

Teoria do reforço de Skinner A teoria do reforço de Skinner é a


teoria mais utilizada por gestores dessa perspectiva. Segundo tal
teoria o comportamento é aprendido por meio de experiências
positivas ou negativas. Dois aspectos básicos modelam o
comportamento – o reforço e a punição

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Capítulo 6 Perspectiva moderna

Teoria dos Sistemas A teoria dos Sistemas tem seu alicerce central na Teoria Geral de
Sistemas desenvolvida por Ludwig von Bertalanffy (1901 – 1972). Os sistemas são
identificados como conjunto de partes interagentes e interdependentes que formam
um todo unitário. Essa concepção de sistemas possibilita a compreensão da
necessidade de compreensão do todo

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