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ESTG010-17

Inovação Tecnológica
DISCUTIR O TEXTO RESULTADOS PARADOXAIS NESSA AULA.

Aula 01
Inovação & Sociedade
e
Indicadores de C&T 

Profa. Franciane Freitas Silveira


franciane.silveira@ufabc.edu.br 
ANO 2015 - OCDE
Agenda
 Perspectivas para o futuro
 Definições preliminares de inovação tecnológica
 Contextualização
 Inovação, evolução e co-evolução
 Planejamento do curso
 Formação dos grupos
Da era dos dados à era do conhecimento
Conhecimento

Informação
Qual a perspectiva para os
próximos 200?
Os principais problemas da humanidade nos próximos 50 anos
estarão relacionados a:

Energia
Alimento
Pobreza Mais de 80% da matriz
Doença energética mundial é
abastecida por fontes não
Democracia renováveis.
Água
Meio ambiente
Terrorismo e guerra
Educação
População
Qual a perspectiva para os
próximos 200?
Os principais problemas da humanidade nos próximos 50 anos
estarão relacionados a:

Energia
Alimento
Pobreza
Doença Fome afeta 11% da população
mundial
Democracia
Água
Meio ambiente
Terrorismo e guerra
Educação
População
Qual a perspectiva para os
próximos 200?
Os principais problemas da humanidade nos próximos 50 anos
estarão relacionados a:

Energia
Alimento
Pobreza
Doença Nos últimos 30 anos a Aids já matou
mais de 25 milhões de pessoas.
Democracia E, por incrível que pareça, 2,4 milhões
Água de pessoas morreram de diarreia por
Meio ambiente ano
Terrorismo e guerra
Educação
População
Qual a perspectiva para os
próximos 200?
Os principais problemas da humanidade nos próximos 50 anos
estarão relacionados a:

Energia
Alimento
Pobreza Cerca de 3 em cada 10
Doença pessoas (2,1 bilhões) não têm
acesso a água potável em casa.
Democracia Cerca de 6 em cada 10 (4,5
Água bilhões) carecem de saneamento
Meio ambiente seguro.
Terrorismo e guerra
Educação
População
Qual a perspectiva para os
próximos 200?
Os principais problemas da humanidade nos próximos 50 anos
estarão relacionados a:

Energia
Alimento Desde 1860 os seres humanos lançaram
175 bilhões de toneladas de CO2 na
Pobreza
atmosfera.
Doença
Democracia A água do derretimento dos campos de
gelo andinos ocorrido nos últimos doze
Água
anos seria suficiente para cobrir os EUA
Meio ambiente com uma camada de 3,3 cm de água.
Terrorismo e guerra
Educação
População
Qual a perspectiva para os
próximos 200?
Os principais problemas da humanidade nos próximos 50 anos
estarão relacionados a:

Energia
Alimento
Pobreza
Doença
Democracia Há uma clara tensão entre a
elevação do contingente
Água populacional em progressão
Meio ambiente geométrica e os recursos naturais
Terrorismo e guerra finitos.
Educação
População
No Brasil:
Em 2000 metade dos municípios
brasileiros possuía IDH inferior a 0,50
Brasil: Em 2010 Menos de 1% dos municípios
brasileiros permanece na faixa inferior de IDH

Porém, o índice de IDH está estacionado desde 2010.


Estamos na 79ª posição. Atrás de países como Chile, Argentina, Uruguai, Venezuela
Índice GINI - Medida de Desigualdade de Renda:
0= completa igualdade / 1= completa desigualdade
GINI - Medida de Desigualdade de Renda:
0= completa igualdade / 1= completa desigualdade
Fonte: IBGE

A desigualdade Brasileira caiu entre 2001 e 2015. Porém, voltou a crescer e hoje o país está entre
os 10 países mais desiguais do mundo
A humanidade Evoluiu Lentamente...
O que mudou nos últimos 200
anos?
200 países, 200 anos

https://www.youtube.com/watch?v=Qe9Lw_nlFQU
A nova economia, ainda em formação,
questiona as estruturas produtivas e de
serviços, os modelos de negócio, o
funcionamento das cidades, hábitos e o
modo de vida construído pela economia
industrial

Prenunciando enorme impacto nos


países atrasados
Suas Marcas são:
• Digitalização e uso intensivo da internet

• Integração de materiais avançados e


tecnologias de informação

• Automação e sensores de alto desempenho

Porém, os sinais sugerem que a nova economia


será poupadora de emprego
Entrar nesse mundo não é fácil...

Especialmente para os países em


desenvolvimento dependentes de
tecnologias
O EFEITO RAINHA VERMELHA
FONTE: Arbix
Por que Inovar?
• Inovações geram impactos em diferentes
níveis

• Mudanças científicas e tecnológicas bruscas


são a marca deste século

• Estratégias de inovação são capazes de levar


pessoas e sociedades a se adaptar às
transformações que caminham rumo às
economias baseadas em descobertas e no
conhecimento
Desafio Prático
Vídeos: Visão da Microsoft para 2019

Future of Screen Technology: A Day Made of Glass


https://www.youtube.com/watch?v=P2PMbvVGS-o

ATIVIDADE: Pensem em
oportunidades …
O que as grandes
empresas estão buscando…
Indicadores
de C&T
Investimentos em P&D por
setores/indústrias
Indicadores de C&T
Comparação entre países

Indicadores Brasileiros
Investimentos em P&D por
setores/indústrias

Slides adaptados da profa. Simone Galina/USPRP


Investimento por setor
(Top 2.500 empresas no mundo)

(2015)

Fonte: The 2016 EU Industrial R&D Investment Scoreboard / European Commission, JRC/DG RTD.
Propensão a patentes por setor
(Número de patentes por milhão de Euro investido - 2013)

Fonte: The 2014 EU Industrial R&D Investment Scoreboard / European Commission, JRC/DG RTD.
Indicadores de C&T
Comparação entre
países
Investimento em P&D em relação ao PIB,
países selecionados (2005-15)
4,5

3,5

2,5

1,5

0,5

o
içã
os
ap
35:
sil
a
Br
Fonte: The World Bank - Research and development expenditure (% of GDP) 2017
Há muito a ser feito para tornar o país mais
inovador
Dispêndios nacionais em P&D em relação ao PIB de países
(%)

Fonte MCTIC
Baixo Esforço Nacional de Gastos em P&D
Gastos
Governament
ais em P&D Os gastos
(% PIB) - GOVERNAMENT
2010 AIS brasileiros em
P&D (como
proporção do PIB)
são maiores do
que aqueles de
países que
reconhecidamente
se encontram entre
os líderes
mundiais de
inovação, como o
Reino Unido e o
Japão.

Fonte: Unesco
Há pouca participação do setor Empresarial no
investimento de P&D

Fonte MCTIC
Número de artigos brasileiros indexados pela Scopus e
percentual em relação ao mundo (1996-2017)

Fonte MCTIC

O Brasil atingiu uma posição relevante no ranking mundial da produção científica,


passando de 21ª para 13ª posição em um período de 20 anos e alcançando posição de
destaque em várias áreas de conhecimento científico e setores industriais 
Dados bibliométricos
Artigos publicados em periódicos científicos
indexados pelo Scopus (2012)
600.000
493.337

500.000
383.117

400.000

300.000

BR: 12a Posição


137.413

200.000
132.505

111.893

95.534

79.017

77.747

70.539

64.581

62.200

53.083
100.000

37.568

16.762

15.464

15.085

12.766

10.430
0
Coeficiente de efetividade das publicações científicas em inovação
medido por pedidos de patentes – 39 países 

Fonte: Bastos & Frenkel, 2017 com base nos dados do Banco Mundial e UNCTAD
Evolução das concessões de patentes de invenção junto
ao USPTO de 1999-2015
Pedido de Patentes
Pedidos de patentes de invenção depositados no escritório de marcas e patentes dos
estados unidos da américa em 2014

300.000

250.000

200.000
Pedido
150.000
Concessões
100.000

50.000

USPTO, 2016
6.1.1.b Brasil: Total de pedidos de patentes depositados no Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI), segundo origem do depositante
2000-2017

Fonte MCTIC

A maioria das patentes solicitadas por residentes não é de empresas, mas de


universidades e instituições de pesquisa.
O maior crescimento dos pedidos de patentes ocorre no conjunto dos não
residentes (empresas estrangeiras)
Intensidade maior de solicitações em áreas diferentes das ondas tecnológicas dos países
desenvolvidos 
Fonte: Bastos & Frenkel, 2017 com base nos dados do Banco Mundial e UNCTAD
Patentes Depositadas e Artigos Publicados p/ 100 docentes (2015)

Obs: (*) patentes depositadas em 2015 no USPTO pelas Universidades norte-americanas e no INPI pelas Universidades brasileiras;
(**) artigos científicos publicados em 2014 segundo o Web of Science; (***) patentes depositadas em 2011.
Fonte MCTIC
Indicadores
Brasileiros
The Global
Competitiveness
Index 2017–2018
Rankings
Covering 140 economies, the Global
Competitiveness Index 4.0 measures
national competitiveness—defined as the
set of institutions, policies and factors that
determine the level of productivity.

Brasil está na 72ª posição


(perdeu 3 posições no último
ano

Fonte: World Economic Forum


Brazil’s performance in the Global Competitiveness Report
against the regional and OECD averages
Source: World Economic Forum (2017), the Global Competitiveness Report 2017–2018
Global Competitiveness Index 2017-2018 edition
Global Competitiveness Index 2017-
2018 edition
Global Competitiveness Index 2017-
2018 edition
Global Competitiveness Index 2017-
2018 edition
Global Innovation
Index 2018

Em 2019 o BRASIL caiu para o


66º lugar, atrás de países como
Chile, Uruguai, Costa Rica e
México

O GII classifica as economias com base em 80 indicadores, como índices de registro de


propriedade intelectual, criação de aplicativos móveis, gastos com educação e publicações
científicas e técnicas.
Fonte: WIPO
Brasil – 7º Economia Mundial, mas 64º em Inovação
Principais Indicadores de TT: USP/

Produção científica UNICAMP USP UFABC

Nº de artigos publicados e indexados no ISI 5.121 7.240 128

* 2018
Patentes depositadas 1027 1229 58
Unicamp/UFABC

Licenciamentos Vigentes 115* 65 2*


A partir de
Royalties (ano 2018) R$ 1.7 Mi R$ 3. 4 Mi
2020
Royalties (acumulado) - R$ 15 Mi ˜

Ano base das informações: 2017


Spin-offs Cadastradas 701 848 -
Spin-offs Ativas 604 - -
Faturamento R$ 4,8 Bi - -
Empregos Gerados Spin offs 30 mil - -
Empresas Incubadas 152 305 -

Empresas já graduadas 49 165 -

R$ 41,7 Mi
Faturamento Empresas Incubadas - -
Vamos ao método de ensino
Objetivos da Disciplina
Objetivo Geral
• Oferecer aos alunos, os conhecimentos necessários para a gestão da
inovação tecnológica nas organizações.

Objetivos Específicos
Esse curso objetiva desenvolver nos alunos:
• O entendimento sobre o processo de inovação tecnológica em
empresas e sobre a importância de sua administração para o êxito
empresarial;
• Uma capacidade para internalizar e discutir as principais abordagens,
conceitos e técnicas relacionadas ao fomento e à gestão da função
tecnológica em empresas;
• A habilidade crítica para apreciar a aplicabilidade do material
apresentado na situação atual das empresas brasileiras.
Bibliografia
BÁSICA
 ANDREASSI, T.; Gestão da inovação tecnológica. São Paulo: Thomson, 2007. ISBN: 8522105596.
 REIS, D. R.. Gestão da Inovação Tecnológica. Manole, 2004.
 PORTO, G. S. (Org.) Gestão da Inovação e empreendedorismo. Elsevier, 2013.

COMPLEMENTAR
 TIDD, J. et al. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008. ISBN: 8577802027. KIM, L.; Da imitação a
inovação. Campinas: Unicamp, 2005. ISBN: 8526807110
 MOWERY, David C; ROSENBERG, Nathan. Trajetórias da inovação: a mudança tecnológica nos Estados
Unidos da América no século XX. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2005. ISBN 9788526807006.
 ARBIX, G. Inovar ou inovar: a indústria brasileira entre o passado e o futuro. São Paulo: Editora Papagaio,
2007.
 DE NEGRI, J. A.; KUBOTA, L. C. (Org). Políticas de Incentivo à Inovação Tecnológica no Brasil. Brasília:
IPEA, 2008.
 TIGRE, P. B. Gestão da inovação: A economia da tecnologia no Brasil. Campus, 2006.
 TAKEUCHI, H.; NONAKA, I.; Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN: 9788577801916.
 PROBST, G.; et al. Gestão do conhecimento – os elementos construtivos do sucesso. Porto Alegre: Artmed,
2002. ISBN: 9788573079784
Avaliação

Formas de Avaliação Peso


Atividades de Aula Invertida 30%
Projeto Técnico 45%
Prova Final 25%
Descrição dos instrumentos de avaliação
 Aula Invertida:
 As atividades de aula invertida, serão solicitadas com antecedência de
uma semana, com a subsequente finalização em sala de aula.
Descrição dos instrumentos de avaliação
 Projeto Técnico: desenvolver um projeto técnico sobre Inovação Tecnológica e seus impactos
sociais e/ou sustentáveis focalizando uma das seguintes áreas temáticas: Indústria, Saúde, Cidades
Inteligentes e Agricultura.
 Panorama Atual da Área Temática: em decorrência dos avanços da transformação digital.
 Recorte teórico: definição do foco do estudo. Exemplos:
 Recorte tecnológico: Análise de uma tecnologia aplicada à área temática que promova
impactos positivos (sociais e/ou sustentáveis)
ou
 Recorte de gestão: Análise de um ou mais temas relacionados à gestão da inovação e sua
decorrente aplicação na área temática, bem como o potencial de geração de impacto (social
e/ou sustentável).
 Revisão teórica
 Relato de caso(s) real(is) de experiência(s) em Empresas, ONGs, Governo, Universidades ou
Sociedade
 Ampliação do entendimento e discussão das tendências (da gestão ou tecnologia), e dos
impactos (sociais e sustentáveis) relacionados à área temática escolhida.
 Contribuições Finais
Projeto Técnico
 Áreas temáticas:
 O BNDES, em parceria com o MCTIC apoiou a realização de um
estudo para o diagnóstico e a proposição de plano de ação estratégico
para o país em Internet das Coisas (Internet-of-Things - IoT)

 Link para os relatórios das 4 áreas temáticas:


https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/conhecimento/pesquisa
edados/estudos/estudo-internet-das-coisas-iot/estudo-internet-das-coisas
-um-plano-de-acao-para-o-brasil
Descrição dos instrumentos de avaliação

 Prova final: envolvendo todo o conteúdo da disciplina


Critérios de Avaliação
De acordo com as normas internas do curso de Engenharia de Gestão:
 A (10,0 – 9,0): Desempenho excepcional, demonstra excelente compreensão dos
conteúdos tratados
 B (8,9 – 8,0): Bom desempenho, demonstra boa capacidade de uso e aplicação dos
conteúdos tratados
 C (7,9 – 6,5): Desempenho mínimo satisfatório, demonstra capacidade para enfrentar
problemas simples com a aplicação dos conteúdos
 D (6,4 – 5,0): Aproveitamento mínimo e não satisfatório dos conceitos tratados,
apresenta capacidade limitada para a solução de problemas simples
 F (< 5,0): Reprovado, sem direito aos créditos, deve cursar novamente a disciplina
 O: Reprovado por falta, deve cursar novamente a disciplina
 I: Incompleto
Critérios de Avaliação
De acordo com as normas internas do curso de Engenharia de Gestão:

Arredondamento das notas: As notas serão expressas em inteiros e décimos. Os centésimos (segunda
casa decimal) serão arredondados para cima (Ex: 9.23 ou 9.25 arredonda-se para 9.3).

Prova substitutiva: será individual, e somente será aplicada aos alunos mediante apresentação de
comprovante do motivo da falta (conforme normas da Prograd). Será aplicada na mesma data da vista
de provas.

Prova de Recuperação:
 Conceito máximo = C
 Cálculo da média: (Nota da Prova de Recuperação (+) Média das Avaliações Aplicadas) ÷ 2

Frequência:
 A frequência mínima obrigatória para aprovação é de 75% das aulas ministradas.
 Os alunos devem controlar suas faltas.
Combinados!
1 –Participar ativamente das atividades propostas!
2 - Ser Pontual! Respeite o horário de entrada e de saída.
3 – Respeitar o horário de entrada e de saída;
4 – Celular – devem permanecer desligados;
5 – Participar e perguntar;
6 – Não há abono de faltas, gerencie suas faltas;
7 – Não conversar de modo a atrapalhar a aula – haverá discussões, porém sobre
o tema da aula!!!
8 - Trabalhos plagiados (da mesma turma ou de turmas diferentes) serão
desconsiderados ;
9 – Usar Google acadêmico para a pesquisa
Aula 02
Atividade de Aula Invertida
 Prepare uma aula essencialmente oral de 5-10min para
apresentação em sala de aula sobre a evolução e co-evolução
tecnológica da área temática escolhida pelo seu grupo
relacionando-a às discussões dos artigos: Review I, II e III do
livro: The Nature of Technology de Arthur Brian (2009).
 Fontes adicionais relacionadas às temáticas dos grupos (Indústria,
Saúde, Cidades Inteligentes e Agricultura) poderão ser utilizadas.
Obrigada!!!

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