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ZEOLITA

Apresentação & Manual de


utilização da Zeolita

2018
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ZEOLITA
CLINOPTILOLITA
A Zeolita Clinoptilolita Ultra Fina Premium micronizada é uma rocha micro porosa de
origem vulcânica, inodoro, 100 % pura, orgânica (sem qualquer aditivos).

O termo grego “Zeo” significa ferver, “lith” significa pedra. Trata-se de pedras fervidas
que se criaram há milhões de anos quando, nas erupções vulcânicas, a lava
incandescente entrava em contato com a água do mar.
A Zeolita é explorada ao redor do mundo por 36 países, com produção anual de 2,5 a
3 milhões de toneladas, sendo China, Coreia, Japão, EUA e Cuba os principais
produtores.
Ela possui um histórico de uso veterinário e industrial, incluindo a purificação da água,
a filtração do ar, a nutrição de animais (a redução da
produção de amônio melhora a assimilação nutricional),
a Zeolita foi também utilizada nos filtros dos cigarros
para reduzir a nicotina e o alcatrão.

Existem 48 tipos de estruturas de zeolita, encontradas


em três formas principais: as Zeolitas fibrosas, folhadas
e cristalinas.
Estamos apenas abordando aqui a forma cristalina da
Zeolita Clinoptilolita micronizada, de origem cubana, para benefício à saúde.

USO DA ZEOLITA EM FAVOR DA SAÚDE HUMANA

A Zeolita Clinoptilolita, possui elevado grau de silício e alumínio, próprios de um


alumino – silicato, com uma relação SiO2/Al2O3 de aproximadamente 4 /1.
Quanto maior essa relação, maior será sua CTC (Capacidade de Troca Catiônica).
Essa relação SiO2/Al2O3 é típica das Zeolitas com alto teor de silício.

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ZEOLITA E CONCEITO
A CTC da Clinoptilolita cubana é de 2,0 meq/g. (entre as mais E MODULAÇÃO DE
elevadas).
MICROBIOTA
É importante ressaltar que o alumínio não sai da rede cristalina,
por isso não penetra no organismo! 1. Sua eficiente ação
detoxificante, tanto
intestinal quanto hepática,
A capacidade da troca catiônica, representa a quantidade aliada a uma indispensável
equivalente a um cátion que pode ser retida por meio de seletividade no seu modo de
ação.
intercâmbio iônico, por uma massa de Zeolita.
2. Quelação sequencial
dos metais pesados, sem
A estrutura cristalina tridimensional do mineral forma uma malha
gerar a excreção de minerais
com partes ocas, carregadas com íons negativos, dessa forma essenciais e oligoelementos!
sequestra toxinas e metais pesados por adsorção, além da sua 3. A Zeolita desintoxica
por ADSORÇÃO: ácidos em
capacidade de absorção. excesso, toxinas bacterianas,
resíduos metabólicos,
substâncias inflamatórias,
radicais livres, amônio,
petroquímicos, metano e
outros gases.
4. A Zeolita desintoxica
metais pesados e elementos
radioativos por PERMUTA
IÔNICA.
5. A Zeolita representa
uma fonte de silício para os
tecidos conjuntivos e vasos
sanguíneos, que é um
oligoelemento indispensável
para o esqueleto e a
A desintoxicação é feita de maneira sequencial, pois possui elasticidade dos vasos
poros que podem ter seus tamanhos variados pelo simples sanguíneos.
processo de troca iónica de exclusão de tamanho na maneira de 6. A Zeolita age como uma
camada protetora sobre as
uma “peneira molecular” (Montanari Tania, Salla Isabel,
mucosas inflamadas.
microporousandmesoporousmaterial, V. 109, n.1, p. 216 222,
7. Aumenta os níveis de
2008). antioxidantes e apresenta
efeito alcalinizante sobre o
Metais pesados como amônio, chumbo, cádmio, alumínio, conjuntivo.
mercúrio são facilmente removidos, de maneira sequencial, OBS: A acidez
assim que toxinas alocadas no intestino delgado, poluentes aumenta a toxicidade
dos metais pesados!
tóxicos, amônio, gás metano, xenoestrogênios, histamina...

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As cavidades e canais da Zeolita ocupam até 51 % do seu volume. Um grama de


Zeolita oferece uma superfície de centenas de m2 para reações e trocas químicas.
Outra importante vantagem da Zeolita em relação a quelação de metais pesados é
que, substâncias essenciais como oligo elementos (elementos catalíticos) e
minerais essenciais como magnésio, zinco e ferro são mantidos no organismo
durante o 1

processo de quelação.

A rede cristalina da Zeolita é imune a muitas influências externas; contra o ácido


estomacal, enzimas digestivas e outras substâncias agressivas.

Em 2012, Dr. Emmanouil Karampahtsis analisou três formas de Zeolita, com duas
formas galênicas diferentes: 1. Na fase líquida com spray bucal 2. Zeolita em pó, com
objetivo de comparar a capacidade de desintoxicação de 20 substâncias
potencialmente tóxicas.
Os melhores resultados foram obtidos a partir do pó micronizado da Zeolita
Clinoptilolita na eliminação de chumbo, césio, níquel, mercúrio, alumínio e arsênio.

UTILIZAÇÃO DA ZEOLITA EM DIVERSAS PATOLOGIAS

Na Alemanha e nos países do leste da Europa, a Zeolita é oficialmente utilizada em


meios hospitalares para desintoxicar pacientes pós químio e radioterapia, no
tratamento da hepatite C, ulcera cutâneo e leucemia.

CANCER
A Zeolita é considerada como o melhor captador de nitrosaminas (composto químico
altamente cancerígeno). Ela foi utilizada na formulação de remédios a liberação
prolongada, remédios antitumorais, remédios enzimáticos, até na formulação de
aditivos para eliminar substâncias carcinogênicas em cigarros.

O mecanismo de ação da Zeolita em relação à células cancerosa é única, diferente de


qualquer outras substâncias, por possuir a rara capacidade de absorver e adsorver
uma quantidade gigantesca de toxinas com carga positiva, neutralizando suas
influencias na emergência de canceres.
Nesse processo, a Zeolita desenvolve uma carga levemente positiva. Ela é então
atraída dentro das membranas das células cancerosas carregadas negativamente. No
momento em que a Zeolita penetra na célula cancerosa, o gênio p21 é ativado.

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O gênio p21 impede o crescimento dos tumores suprimindo indiretamente os sinais de


crescimento.
Além disso encontramos uma abundante literatura relativa a aplicações da Zeolita no
tratamento de patologias humanas variadas:

SISTEMA CIRCULATÓRIO
A Zeolita melhora a pressão arterial, diminui as varicosidades, reduz edemas até
recuperação total, acelera a recuperação pós-infarto.

FÓRMULA SANGUÍNEA
Observe-se uma melhora geral da formula sanguínea, principalmente sobre os valores
elevados de colesterol, triglicerídeo e hemoglobina.

SISTEMA DIGESTIVO
Proporciona melhoras sintomatológicas, diminuindo a sensação de “queimação”
estomacal e intestinal, apresenta ação positiva sobre a úlcera duodenal.

REUMATISMOS
A Zeolita pode ser utilizada para todos os tipos de reumatismos, incluindo ciáticas e
outras discopatias, espondiloartrites, artrites.

FUNÇÃO RENAL
Efeito diurético, adjuvante no tratamento das infecções renais.

PATOLOGIAS DERMATOLÓGICAS
Seborreia, dermatites, herpes HSV1 e HSV2, psoríase, per os e / ou em uso tópico.

QUEIMADURAS
Aplicação diretamente sobre as lesões, acelera a cicatrização

NEUROLOGIA - COMPORTAMENTO
A Zeolita influencia favoravelmente o tratamento das insônia, das nevroses,
depressões, epilepsia, esquizofrenia, doença de Alzheimer e Parkinson.

MICOSES
Eliminação completa e rápida de numerosas infecções fúngicas (candidíase e
micoses), nas mucosas e pele, em uso externo.

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SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO DA ZEOLITA CLINOPTILOLITA NO


CONCEITO DE MODULAÇÃO DA MICROBIOTA

A conduta do tratamento não muda muito, ela segue uma sequência de ações
sugeridas pelo diagnóstico preciso da disbiose.

DESINTOXICAR O ORGANISMO

1. Desintoxicar o organismo como introdução ao tratamento. Os conceitos


fundamentais da medicina tradicional chinêsa ensinam o seguinte: um organismo
intoxicado é comparável a um “vaso cheio” de elementos prejudicáveis. Por esta
razão, quando colocamos uma “gota de algo bom”, remédio fitoterápico por
exemplo, num “vaso cheio” (nosso organismo intoxicado), o conteúdo pode
“transbordar” = produzir efeito indesejáveis, reações adversas. O tratamento não
evolui, o paciente desanima...

Quando o paciente apresenta uma disbiose crônica, com SIBO elevado (H2
elevado) ou com importante má absorção (com CH4 elevado + H2 moderado), ou
com estase gástrica diagnosticada (Metil acetato alto), ou apresenta uma
resposta ao tratamento insuficiente, a tri terapia moduladora da microbiota
colocará em primeiro lugar a desintoxicação do meio intestinal.

Neste caso, a ação da Zeolita é única, por eliminar de maneira particularmente


eficiente, uma quantidade e variedade importante de elementos tóxicos do lúmen
intestinal que interagem negativamente com a microbiota: Toxinas, amônio, gás
metano, radicais livres, ácidos, xenoestrogênios, histamina e sobretudo os metais
pesados.

Obs.: A desintoxicação específica dos metais pesados é particularmente importante.


Ela será apresentada na página 8.

Tratamento inicial incluindo a Zeolita:


 A conduta nutricional será orientada pelo diagnóstico da disbiose, com
objetivo de suprimir as fermentações anormais, recuperar a tolerância oral e a
absorção dos nutrientes ao nível do delgado.

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 Ação antisséptica e antifermentativa (FERM – AC - H ou MET), corrigindo as


proliferações bacterianas patógenas sem alterar a flora saprófito, permitindo uma
“varredura microbiológica seletiva”!
 Zeolita para eliminar elementos altamente tóxicos do lúmen intestinal e para sua
ação alcalinizante. A Zeolita age como uma camada protetora sobre as mucosas
inflamadas.

A desintoxicação do organismo pode ser completada com uma ação estimulante da


detoxificação hepática, com fitoterápicos ou aminoácidos sulfurados por exemplo
(presentes na formulação dos quatro bifidogênicos).

BIORREGULAÇÃO

2. Corrigir as principais disfunções metabólicas.


Os sintomas que resistiram à primeira fase do tratamento têm valor diagnóstico,
por apontar deficiências e disfunções mais antigas (vicariação regressiva
segundo H.H. Reckeweg).

Nas disbioses crônicas sem gravidade, podemos estimular detoxificação


hepática, a produção e secreções de bile, enzimas digestivas, amenizar /
corrigindo a distonia neurovegetativo regulando o sistema neurovegetativo
(GABAérgicos contidos no substrato bifidogênico Eureka, por exemplo).

 A persistência das fermentações orienta a pesquisa em direção da tolerância oral


(Teste FODMAPS) ou de uma insuficiência pancreática, ou de presença de
metais pesados na boca (amálgamas bimetalismo = eletrogalvanismo bucal,
fenõmeno que aumenta em função da acidez bucal, do número de amalgamas e
da presença do metal OURO!).
 O eventual síndrome metabólico será reavaliado.
 Esta fase é também propícia para sugerir uma eliminação de peso.
 Conforme o caso, a idade, pode ser adequado sugerir uma reposição de enzimas
digestivas.
 Eliminar eventuais fecalomas aderentes à mucosa digestiva. Eles são
encontrados com frequência nas candidíases, alergias resistentes, na má
absorção com anemia e perda de peso, ou em caso de constipação por
excesso de muco (fórmula PCDU).

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 Nas disbioses graves, envolvendo inflamações intestinais crônicas (DIIC),


graves má absorções, danos lesionais nas mucosas, graves deficiências
imunes, a Zeolita Standard (idêntica à Premium, porém com granulometria
inferior) será introduzida com dosagens pequenos, que serão aumentados
depois de cada ciclo de 40 dias. O tratamento dessas disbioses é prolongado,
com uso concomitante de FERM`s e o indispensável reajuste nutricional. A
aplicação de técnicas sinérgicas são bem vinda (medicina quântica, enema
com bifidobactérias, entre muitas outras...).

COMO TOMAR A ZEOLITA:


1. Dosagem: Recomenda-se 6 a 10 gramas / dia. Este valor diário pode ser
fracionado em 1 a 3 porções. Exemplo: 6 g dia = 2 x 3 g, 9 g dia = 3 x 3 g, etc.
2. Em pacientes muito intoxicados, o consumo da Zeolita pode começar com
pequenas doses (2g por exemplo). Aumentar a dose e / ou a frequência de
ingestão até atingir a dose desejada.
3. Quantidade de água: 200 – 300 ml de água (sem gás) para cada colher de chá (3
g) de Zeolita.
Beber água ao longo do dia na seguinte proporção: 30 ml / kg de peso corporal
(exemplo:1,8 litro para um peso de 60 kg).
Uma parte do líquido diário pode ser consumido sob forma de chá de ervas ou
sucos de vegetais diluídos.
4. As seguintes bebidas não podem ser consumidas durante o processo de
desintoxicação: CAFÉ, chá preto, sucos não diluídos.
5. Smoothies e variedades de “leites” herbáceo como: bebida de arroz, de aveia,
SOJA, etc. absorvam uma certa quantidade de água no lumen intestinal. Por isso
sugerimos aumentar o consumo de água quando se toma estas bebidas.
6. Tomar a Zeolita sozinho (não tomar outros suplementos como vitaminas, minerais,
oligo - elementos, antioxidantes junto).
7. Respeitar um intervalo de pelo menos 3 horas entre o consumo da Zeolita e a
ingestão de qualquer medicamento ou reposição, inclusivo pílula contraceptiva.
8. A Zeolita se toma no mínimo durante 3 ciclos de 40 dias, com intervalo de 10 dias
entre os ciclos. Isto garante que todas as etapas da desintoxicação estejam
cumpridas.

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PROTOCOLO DE DESINTOXAÇÃO DOS METAIS PESADOS

REMOÇÃO DOS METAIS PESADOS DO ORGANISMO COM A ZEOLITA

Introdução:

A desintoxicação dos metais pesados começa quando todas as obturações de


amálgama foram removidas.

Os protocolos de remoção das amalgamas têm como objetivo proteger o paciente de


uma contaminação ainda maior, que seria gerada pelos procedimentos convencionais
de remoção.

Todas as precauções estipuladas nos protocolos de remoção devem ser aplicadas.

A frequência entre as remoções são de 1 a 2 meses no mínimo para cada amálgama.

Uma simples medida elétrica (mV e A) em XY das reações eletrogalvânicas entre
cada amalgama permite localizar a(s) amálgama(s) responsáveis pela maior parte do
fenômeno eletrogalvânico bucal.

Escolher e priorizar a remoção das amálgamas os mais prejudicáveis pode ser muito
importante, visto que o processo de remoção pode durar vários meses (18 meses no
mínimo serão necessários para remover 15 amálgamas, por exemplo!).

 A Zeolita pode ser tomada ao longo do processo de remoção. Iniciar 15 dias antes
da primeira remoção. Beber 30 ml de água por kg de peso corporal.

 Após ter removido todos as amalgamas, tomar pela manhã em jejum:

Zeolita Clinoptilolita, 3 g (1 colher de chá cheia), com 2 – 300 ml de água

Chlorella, 5 a 10 comprimidos de 200 mg

Uva ursi (alho de urso) TM, 5 a 10 gotas

20 a 30 minutos depois:

Coentro TM, 1 - 2 gotas, 3x / dia (aumentar gradativamente até a posologia de10


gotas, 3 x / dia.

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Uva ursi contém um componente capaz de sequestrar o mercúrio do espaço


extracelular, formando compostos excretáveis que transitam pelo fígado para serem
eliminados no intestino.

O Centro é muito eficiente para remover os metais pesados do organismo e sobretudo


do sistema nervoso. Por isso a Zeolita e a Chlorella devem estar presente no intestino
durantes a mobilização dos metais pesados pelo Uva ursi e o Coentro, evitando assim
a reabsorção dos metais pesados pelo sistema porta.

“A mobilização dos metais pesados das células cerebrais com Coentro é o único meio
conhecido e demostrado” Dr. Klinghardt, Sofia Health Instituto, Germany.

Os metais pesados intracelulares não podem ser detectados pela bioressonância,


kinesiologia entre outras. No entanto o mercúrio é facilmente detectável no pulmão (em
10 s.) e nos rins (em 2 a 3 minutos) após a mobilização pela tintura de Coentro.

A Zeolita representa uma resposta adequada e de grande utilidade frente aos quadros
patológicos encontrados atualmente, na nossa época, na prática da medicina
funcional.

As suas ações múltiplas encaixam-se perfeitamente com as concepções atuais de


tratamentos sistêmicos, pluri e interdisciplinares.

Uma grande abraço, e muito sucesso a todos nós no cumprimento da nossa tarefa!

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