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CIDADE DE NAMPULA
UNIVERSIDADE LÚRIO
FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
LICENCIATURA EM URBANISMO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
CADEIRA DE LABORATÓRIO DE URBANISMO VI (GESTÃO URBANÍSTICA)
4º NÍVEL / I SEMESTRE
Discentes:
Joaquina MUQUIA
Jorge da COSTA
Letício BARNABÉ
Docentes:
Arq. Alexandre Nhantumbo
Arq. Miguel Ferreira
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Infra-estruturas - C. Nampula
ANALISES .................................................................................................................................................26
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................................................................29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................30
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1. INTRODUÇÃO
Infra-estrutura urbana é o “conjunto de obras públicas e serviços de utilidade pública da
cidade, que representa o capital fixo social urbano Exemplo: vias urbanas, rede de água, rede
de esgoto, rede telefónica, rede de gás, rede de energia eléctrica, edifícios públicos e de
utilidade pública e outros”. (FERRARI, 2004).
1.1 OBJECTIVOS
Geral
Específicos
1.2 METODOLOGIA
FASE 01: Lançamento do trabalho
Marcada como a primeira fase, onde se fez a preparação do trabalho, analisando os critérios
nas quais seguiriam para elaboração do trabalho; contudo, em grupo obteve-se como
resultado o esboço do tipo de informação a ser levantada e a dinâmica pretendida para a
abordagem geral do documento. Após ter-se definido a estrutura, seguiu-se a etapa final
desta fase, a qual consistiu na definição dos objectivos – Geral e Específico.
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FASE 02: Busca de dados
Nesta fase, tendo em consideração os objectivos estabelecidos na fase anterior, fez-se a
realização da primeira etapa que consistiu na busca de dados secundários em pesquisas
bibliográficas, manuais, quanto a contextualização do nosso tema, recolha de dados
secundários, e em seguida se fará um levantamento de campo, onde serão feitas visitas de
campo nas datas estabelecidas. De forma conciliar o trabalho.
1ª Fase
Lançamento do trabalho
Distribuição de temas de trabalho em grupo
2ª Fase
3ª Fase
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2. ENQUADRAMENTO TERRITORIAL
2.1 A nível Provincial
A província de Nampula está situada na região
norte de Moçambique e sua capital é a cidade
de Nampula, localizada a cerca de 2150 km a
norte da cidade de Maputo, a capital do país.
Com uma área de 81 606 km² e uma
população de 6 102 867 habitantes em 2017, é
a província que está dividida em mais distritos,
23, e possui, desde 2013, 7 municípios,
nomeadamente: Angoche, Ilha de
Moçambique, Malema, Monapo, Nacala Porto,
Ribaué e Nampula.
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3. CONTEXTUALIZAÇÃO
3.1 Em Moçambique
O crescimento não planificado das áreas precárias e peri-urbanas em Moçambique, foi sendo
agravado pela ausência de instrumentos de planeamento do uso do solo, sua execução e
controlo. Como resultado, a maior parte da população urbana passou a residir em áreas sem
acesso adequado à infra-estruturas básicas e equipamento social e em unidades habitacionais
precárias, sem segurança de posse da terra. Estas áreas representavam 50% do total da área
urbana em 1980, e a população nela residente perfazia 50% do total da população urbana.
Segundo dados do recenseamento de 1980 24,4% da população urbana tinha água canalizada
dentro de casa, 44,2% com água canalizada fora de casa (até ao quintal), e 25,7% se
abasteciam através de água de poços. Os restantes recorriam a pequenas lagoas ou rios. A
população urbana que usufruía de electricidade era de 23,2 %.
Ainda segundo dados do censo de 1970, nas zonas urbanas Moçambicanas, 66,8% das
famílias usava latrinas comuns e muitas vezes sem as mínimas condições higiénicas. Em 1980,
esta cifra reduziu para 20% pois, em 1979, o Governo instituiu com ajuda de apoio externo
um projecto para conceber uma latrina melhorada que pudesse ser usada de forma alargada
no país e que fosse acessível para a maior parte das famílias suburbanas
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unidade central é circundada por um cinturão de assentamentos humanos com
características informais, onde geralmente na época colonial viviam pessoas indígenas, cuja
densidade foi aumentando devido à guerra civil terminada em 1992, com a migração de que
aconteceu do campo para a cidade em busca de protecção militar.
A cidade de Nampula, nas suas áreas perimetrais, apresenta áreas com características rurais
que estão a ser usadas como zonas de expansão urbana, sobre as quais estão a decorrer
processos de expansão urbana planeado, não planeado e uma mescla de ambos.
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4. INFRAESTRUTURAS
4.1 MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE
A cidade que é o principal centro comercial e administrativo da Região Norte do País, é
atravessada pela estrada nacional N1 que rasga o País de Norte a Sul e, pela sua importância
geoestratégica, dela partem ou terminam dois outros importantes eixos rodoviários:
I. A estrada nacional N13 em direcção a Lichinga, na Província setentrional do Niassa;
II. A estrada nacional N104, até à cidade costeira de Angoche; e
III. A estrada regional R686 na direcção Sudeste para a localidade de Liupo a 99 km.
A estrada N1 corre ao longo da linha férrea e funciona no Município de Nampula como uma
via urbana principal titulada de Av. Do Trabalho, que serve tanto para a população da cidade
como para o desvio do tráfego.
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A Av. Do Trabalho corta a cidade praticamente a meio e coincide com a estrada nacional N1
numa extensão de cerca de 6 km, da qual ressaltam 2.450m com uma largura total de 25m,
um passeio central de 4m e lateral variando de 3 a 3,5m. Pela sua função estruturante e
colectora, deveria ser uma via principal, exclusivamente dedicada para o serviço das
deslocações de média e longa dimensão e de ligação entre as zonas urbanas (ligação Este –
Oeste) que representam os mais importantes polos de geração e atracção de tráfego da
cidade.
Rua dos Sem Medo que com origem na Av. Filipe Samuel Magaia bifurca;
numa rua asfaltada, Rua 3,023, que com origem na Rua da Solidariedade (Bairro
Central) atravessa o bairro até desembocar na Av. Trabalho (Ruas Nº 3,029 – 3,023 –
3,314 – 3,275).
(Ruas Nº 3016 – 3014 – 3,298 -3,306 - 3,309)
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4.1.2.4 Posto Administrativo de Namicopo
Quanto à acessibilidade, neste posto administrativo há a realçar duas grandes vias de
circulação:
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atravessamento, N13 em direcção à Província de Niassa e N104 em direcção da cidade
costeira de Angoche.
14%
Para além dos serviços de fretes ferroviários, o Corredor de Nacala oferece serviços de
passageiros. Em termos de infra-estruturas na parte Moçambicana o sistema compreende
para além do Porto de Nacala:
A Linha Nacala – Cuamba – Entre-Lagos, numa extensão de 610kM, ligando o Porto
Nacala à fronteira de Malawi, reabilitada em 1996;
A Linha Cuamba – Lichinga, 262km, renovada em 2018; e
Linha Lumbo – Monapo, 42km, inoperacional.
4.1.4 Mobilidade
À semelhança de outras urbes do País, em Nampula a mobilidade é condicionada pelo tipo de
equipamentos disponíveis e consequente degradação da qualidade do ambiente urbano,
como resultado de um crescente congestionamento do trânsito e consequente redução da
segurança rodoviária, apresentando frágeis condições de vivência urbana e em particular,
diminuição de condições para os modos suaves de deslocação e a escassez de espaços
públicos, espaços, quando não estejam desaproveitados e debilitados pelo uso.
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4.1.4.1 Transporte
4.1.4.1.1 Transporte Colectivo de Passageiros
No âmbito do transporte colectivo de passageiros, no início de 2011, a Província Nampula
contava com 28 operadores privados formais registados, dispondo de 125 unidades de
transporte de diferentes tamanhos, com uma oferta de 3.437 lugares para uma população de
4,647,841 habitantes.
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4.1.4.1.3 A rede de Táxi
Os pontos de táxi, localizam-se nomeadamente próximo de hospitais, hotéis e pensões, e de
algumas zonas estratégicas como os mercados, estação e os terminais rodoviários.
Nos últimos cinco anos tem-se notado também o recurso a motorizadas para o serviço de
táxi, também pela sua versatilidade no acesso às áreas menos dotadas de vias públicas,
rivalizando com os transportes públicos pois em regra uma corrida tem um custo mínimo de
quinze Meticais.
I. Administração Pública;
II. Ensino;
III. Saúde;
IV. Desporto;
V. Turismo;
VI. Comerciais;
VII. Zonas industriais e logísticas
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4.1.6 Sistema aeroportuário
4.1.6.1 Aeroporto de Nampula
O Aeroporto de Nampula, à mercê da sua localização é o mais movimentado da região Norte
do País. Dotado de duas pistas de aterragem.
A tabela a seguir ilustra a evolução do tráfego aéreo pelo Aeroporto de Nampula nos últimos
5 anos.
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5. ABASTECIMENTO DE ÁGUA
5.1 Caracterização da Rede de Abastecimento de Água
O abastecimento de água à cidade de Nampula faz se a partir da barragem localizada no rio
Monapo, a cerca de 10 km a norte da cidade, a qual foi construída em 1959 e melhorada e
expandida em 2012, para aumento da sua capacidade nominal. Esta barragem de gravidade,
em betão, tem uma capacidade de 40,000 m3/h de armazenamento sendo capaz de
abastecer 24,000 m3 de água por dia, com uma fiabilidade de 98%, ao longo de todo o ano.
Após o tratamento, a água é bombeada pela estação bombagem existente nesta ETA, a EB1
que possui 4 electrobombas de 834 m3 hora cada (2 de reserva), eleva a água até ao centro
distribuidor EB2. A água tratada é transportada através de três condutas adutoras, 2 antigas
de 400 mm (AC e PVC) e 1 de 600 mm (AD) instalada nas últimas obras de reabilitação e
expansão da rede, com uma capacidade total de transporte de cerca de 40,000 m3. Por sua
vez, o centro distribuidor EB2, alimenta os 2 centros distribuidores EB3 e EB4 localizados na
cidade de Nampula e que fornecem água por gravidade à rede de distribuição existente, que
alimenta os diversos bairros.
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A rede principal de distribuição de água a cidade, a maior parte construída nos anos 60 e anos
90 (cerca de 30%), e na primeira década de 2000 (70%), tem um comprimento de 245 km e
fornece água aos consumidores domésticos, institucionais, comerciais e industriais.
Legenda:
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será servida por água canalizada em casa, tendo os restantes 20% da população de recorrer a
torneira do vizinho ou a fontanários públicos.
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Perdas na operação e 6% 3.368 6% 6.428
tratamento
Demanda média diária 100% 53.633 100% 106.186
Factor máximo diário 1,25
Demanda máxima diária 69.541 132.732
Fonte: Feasibility Study Report / Nampula (2010)
O sistema original de drenagem das águas pluviais da zona Cimento fazia se através de 19
condutas principais enterradas, em betão, com um comprimento total de cerca de 22,5 km,
ao longo de ruas pavimentadas. Nas áreas peri urbanas o escoamento das águas faz se por
canais a céu aberto, a maior parte revestido a betão ou a pedra, com um comprimento total
de pouco mais de 7 km, ao longo dos quais existem 20 culverts permitindo a passagem.
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O sistema de drenagem natural na cidade de Nampula, está dividido em 2 áreas distintas,
nomeadamente a área da Cidade de Cimento e as áreas periurbanas. A Cidade de Cimento,
localizada na parte mais elevada e cobre cerca de 3,6 km². As áreas peri urbanas dispõem-se
circularmente a ela e a uma cota inferior, tendo como resultado que a drenagem da Cidade
de Cimento se faca para a área peri urbana adjacente.
Ainda assim a capacidade de recolha de lixo está abaixo de 50% da sua produção (EMUSANA,
2016). A recolha de lixo é mais frequente no centro da cidade, ao passo que nas zonas
suburbanas o serviço é bastante mais deficiente, e praticamente inexistente nas zonas
periurbanas. Além das limitações financeiras, o desordenamento e o difícil acesso também
dificultam a circulação das viaturas de recolha.
A cidade possui duas lixeiras principais a céu aberto sendo estas a lixeira de Namicopo e a
lixeira na Zona da Cerâmica (também conhecida por Crispin). Ambas estão localizadas na
periferia da cidade, funcionam a céu aberto, sem vedação e estão muito próximo do limite da
sua capacidade.
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7. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉCTRICA
Uma (1) linha aérea a 220KV em corrente alternada, percorre o trajecto até Nampula,
atravessando e alimentando sucessivamente as Subestações da província da Zambézia, como
sejam a:
I. Subestação de Nicuadala;
II. Subestação de Mocuba;
III. Subestação do Alto-Molocué; e, finalmente a
IV. Subestação de Nampula.
I. 35 MVA 110/ 33 KV
II. 10 MVA 33/ 11 KV
III. 10 MVA 33/ 11 KV
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De acordo com o projecto de Expansão, reabilitação e Reforço da rede da Cidade, de mais um
(1) transformador de potência de:
35 MVA 110/ 33 KV
Foi prevista, a aquisição e montagem de mais uma (1) Subestação de Alta Tensão para a área
de EXPANSÃO da Muhala 34, a sudeste de Nampula, a equipar com dois (2) transformadores
de potencia de:
MVA 110/ 33 KV
Legenda: N
Limite Rios
Rede viaria Limite dos bairros
Rede electrica
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8. TELECOMUNICAÇÕES
8.1 Telefonia fixa
A cidade de Nampula possui uma cobertura de telefonia de REDE FIXA na zona urbana. Esta
rede a operadora nacional de comunicações Tmcel. Os dados de equipamentos e a
localização destes equipamentos instalados, bem como os que se pretendem instalar,
deverão ser solicitados a operadora nacional de comunicações Tmcel.
Bem como o sinal televisivo da televisão nacional TVM (Televisão de Moçambique). Todas
funcionam regularmente. Os dados de equipamentos e a localização destes equipamentos
instalados, bem como os que se pretendem instalar, deverão ser solicitados às operadoras de
comunicações referenciadas.
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ANALISES
Lista de Problemas
Rede Viária
Falta de manutenção das vias principais de acesso;
Pavimento e asfalto não concluídos;
Congestionamento das vias principais;
Obstrução das vias que dão acesso aos domicílios e conexão com as estruturantes;
Confinamento das vias dentro dos bairros periféricos.
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Analise Swot
Forças
I. Existência de estradas (EN1, EN8, EN13, EN104, ER686) que possibilitam o tráfego,
transporte de mercadorias, bens, serviços e pessoas assim como a fácil conexão ao
nível nacional e aos países circunvizinhos;
II. Existências de estradas locais que facilitam e possibilitam a mobilidade dentro do
perímetro urbano e conexão com áreas adjacentes;
III. Existência de via-férrea que possibilita o transporte de mercadoria, pessoas e bens;
IV. Existência da rede eléctrica pela que pode facilitar no investimento e incremento de
projectos de geração de rendimento e emprego;
V. Existência de uma barragem de abastecimento de água;
VI. Existência de redes de comunicação telefonia fixa e móvel, estas que dinamizam
diversos serviços e o desenvolvimento do Município;
VII. Existência de sistema de drenagem de águas pluviais, este que facilita o direccionando
das mesmas para evitar estagnação e proliferação de doenças na urbe;
VIII. Existência de locais de deposição final de resíduos sólidos que ajudam na preservação
do meio ambiente urbano.
Fraquezas
I. Falta de vias alternativas para facilitar a mobilidade segura de bens e serviços;
II. Falta de manutenção, asfaltagem, pavimentação e alargamento das vias de acessos;
III. Riscos ambientais, materiais e humanos através do fluxo constante dos comboios;
IV. Fraca qualidade do fornecimento da corrente eléctrica nos bairros da cidade de
Nampula, por conta da informalidade e ligações clandestinas;
V. Fraca capacidade de abastecimento de água por causa da incapacidade da barragem e
o rápido crescimento da população urbana;
VI. Oscilação das redes de comunicação, faz com que haja morosidade na prestação de
serviços;
VII. Falta de manutenção e alargamento das valas de drenagens;
VIII. Falta de um estacão de tratamento de resíduos sólidos.
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Oportunidades
I. Travessia da EN1 que possibilita o tráfego, transporte de mercadorias, bens, serviços
e pessoas assim como a fácil conexão ao nível nacional e aos países circunvizinhos;
II. Conexão da rede eléctrica proveniente da HCB que pode impulsionar no
desenvolvimento do Município de Nampula;
III. Travessia do Corredor de Desenvolvimento do Norte que pode dinamizar na economia
do município através de escoamento e recepção de mercadoria.
Ameaças
I. Congestionamento da EN1, que influenciando negativamente na mobilidade urbana,
no tráfego de veículos e perigando vida dos peões;
II. Ligações clandestinas nos bairros que poderão provocar mortes aos utentes, prejuízos
em bens matérias e financeiros;
III. Poluição sonora, ambiental, atentado a saúde pública e vida dos munícipes.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos últimos 20 anos foram implementadas inúmeras iniciativas para reverter o quadro
dramático de infra-estruturação urbana em Moçambique, destacando-se para as cidades da
Beira, Nampula e Ilha de Moçambique, o Programa de Reabilitação Urbana (PRU) de 1988 a
1992, o Programa de Reforma dos Órgãos Locais (PROL) de 1992 a 2002, o P5, P7, P13-
Programa de Apoio aos Municípios do Centro e Norte, seguido do PRODEM-Programa de
Desenvolvimento Municipal cobrindo 26 Municípios do Centro e Norte e, actualmente, o
embrionário Programa Nacional de Desenvolvimento Urbano Local, que têm em comum a
vontade expressa de reverter o quadro de deficiências que ainda caracterizam os centros
urbanos e assentamentos humanos de Moçambique.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ministério de Administração estatal. Perfil do Distrito de Nampula- província de Nampula.
Edição 2014. Maputo, Moçambique, 2014.
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