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LABORATÓRIO DE URBANISMO II
PLANO PARCIAL DE
URBANIZAÇÃO DO BAIRRO DE
NAP
ESTUDANTES:
Anrane Selemane Adamo
Evlize de Carmen Sábado
Rodolfo Mauricio
Índice de Conteúdos
Introdução...................................................................................................................................................2
Objectivos:...............................................................................................................................................2
Metodologia de Pesquisa........................................................................................................................3
Conceitos.................................................................................................................................................3
Enquadramento Territorial e Legal..........................................................................................................5
Enquadramento legal...............................................................................................................................5
Enquadramento Territorial.......................................................................................................................5
CARTOGRAFIA BASE....................................................................................................................................7
Pedologia.................................................................................................................................................8
Geologia..................................................................................................................................................9
Hidrologia................................................................................................................................................9
USO DO SOLO............................................................................................................................................10
Uso habitacional....................................................................................................................................10
Tipos de Usos........................................................................................................................................11
Uso Habitacional...............................................................................................................................11
Uso Multifuncional............................................................................................................................12
Área que afecta estrutura ecológica......................................................................................................12
Uso Agrícola...........................................................................................................................................12
Condicionantes..........................................................................................................................................15
Tipos de Condicionantes.......................................................................................................................15
Condicionantes Legais..........................................................................................................................15
Condicionantes Naturais.......................................................................................................................15
Evolução Histórica Urbana.........................................................................................................................17
Historial do Bairro.................................................................................................................................17
Infra-Estruturas Viárias..............................................................................................................................18
Vias de Acesso......................................................................................................................................18
Condições das vias.................................................................................................................................18
Mobilidade............................................................................................................................................19
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Transportes............................................................................................................................................20
Mobilidade e acessibilidade...................................................................................................................21
Polos Geradores de Viagens..................................................................................................................21
Dinâmica socioeconómica.....................................................................................................................23
Equipamentos de Utilidade Pública.......................................................................................................23
Educação...........................................................................................................................................23
Fornecimento de energia......................................................................................................................24
Recreio e lazer.......................................................................................................................................24
Equipamento Especial...........................................................................................................................24
Telecomunicação...............................................................................................................................24
Cemitérios.........................................................................................................................................25
Abastecimento de Água.........................................................................................................................25
Saneamento e meio ambiente..............................................................................................................26
CONDIÇÕES BIOFÍSICAS.........................................................................................................................26
Estação Chuvosa e Seca.........................................................................................................................27
Precipitação.......................................................................................................................................27
Solos..................................................................................................................................................27
Vegetação..........................................................................................................................................28
Lista de problemas................................................................................................................................30
Analise Swot..........................................................................................................................................30
CAPITULO I.............................................................................................................................................34
1.1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................34
1.1.1 Objectivos Do Plano Parcial De Urbanização....................................................................34
1.2.1 Princípios Do Plano De Urbanização.................................................................................35
1.3 ENQUADRAMENTO LEGAL.................................................................................................36
1.4 CONTEÚDO DOCUMENTAL DO PPU..................................................................................36
CAPITULO II...........................................................................................................................................38
2.1 FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES TOMADAS..................................................................38
2.2 CONDICIONANTES................................................................................................................38
2.3. USOS DO SOLO PROPOSTO..................................................................................................38
2.2.1 Usos residencial proposto..................................................................................................38
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Introdução
Com a progressiva concentração das populações, das principais actividades económicas e dos
centros de decisão no meio urbano, ganhou crescente importância o reconhecimento de que o
processo de evolução urbana não pode continuar a reflectir as tendências e as pressões mais ou
menos espontâneas, mas deve resultar da aplicação de instrumentos de planeamento que
traduzam as opções consideradas mais ajustadas ao desenvolvimento urbano pretendido. Nesta
perspectiva, o Planeamento Urbano desenvolve um papel de grande relevância para a formulação
dos planos que possam gerir a progressiva concentração.
Objectivos:
1.1.1 Geral - Elaborar um plano parcial de urbanização, que vise melhorar a gestão do uso
do solo do bairro de Napipine.
1.1.2 Específicos:
1. Fazer uma síntese de análise de todos os dados credíveis do diagnóstico da situação
actual levantados;
2. Analisar as dinâmicas territoriais;
3. Definir diferentes alternativas de guia de solução na elaboração do Plano.
Metodologia de Pesquisa
Para a elaboração do presente plano Parcial de Urbanização, referente ao bairro Napipine,
inserida no posto administrativo com o mesmo nome. Obedeceu os seguintes passos:
a) Atribuição da área por parte do corpo dos docentes;
b) Definição dos objectivos: gerais e específicos;
c) Definição da metodologia a adoptar para a execução do trabalho;
d) Procura de documentos relevantes ao bairro;
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Conceitos
Acessibilidade- é um parâmetro muito importante para o planeamento urbano e regional, pois é
um instrumento que permite identificar áreas com desigualdades na oferta de infra-estruturas
básicas (Goto, 2000) e está directamente relacionado com a qualidade de vida dos cidadãos
(Vasconcellos, 2000) apud (Govan, 2012)
Área Urbana - área fisicamente integrada numa cidade de grande ou média dimensão,
caracterizada por uma importante percentagem de superfície construída, elevada densidade de
população e de emprego e redes significativas de infra-estruturas.
Área Urbanizável - área susceptível de ser edificada, constituída por parte ou pela totalidade de
um ou mais prédios urbanos ou rústicos.
Áreas Periurbanas - são áreas que se encontram numa posição de transição entre espaços
estritamente rurais e áreas urbanas. As pessoas representam uma componente essencial das áreas
periurbanas, dado que estas se encontram num processo de progressiva urbanização.
Densidade habitacional - quociente entre o número de edificações e da área ocupada por estes.
Solo urbanizado - é aquele que se encontra incluído no tecido urbano, composto por áreas
consolidadas pela edificação e quintas urbanizadas;
Solo urbanizável - é aquele que se encontra incluído no tecido urbano, composto por áreas
consolidadas pela edificação e quintas urbanizadas;
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Solo não urbanizável – Incluem-se nesta categoria os terrenos que não podem ser objecto de
urbanização, e em particular, os que precisam de uma protecção especial.
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Enquadramento legal
A elaboração do Plano Parcial de urbanização do Posto Administrativo de Napipine, bairro do
mesmo nome, u/c’s de 1ᵒ de Maio, 25 de Junho, Santa Maria, Apoio 3ᵒCongresso, 08 de Março,
03 de Fevereiro, Francisco Manyanga, Povo Moçambicano, Josina Machel, 25 de Setembro,
Namarrepo A e B e Nicuta rege-se pelo disposto na Lei de Ordenamento do Território (lei
19/2007 de 18 de Julho) e pelo Regulamento da mesma Lei, apoiando-se também na Lei de
Terras (lei 19/1997) e na Lei do Ambiente (lei 20/1997).
Enquadramento Territorial
A área em estudo esta localizada no bairro de Napipine e inserida no posto administrativo do
mesmo nome no Conselho Autárquico de Nampula. Com uma Área total de 396. 137242 há
Limites:
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CARTOGRAFIA BASE
3.1 Topografia
A topografia do Bairro de Napipine
no geral varia entre muito a pouco
ondulada e em algumas partes é
baixa, com inclinações e acidentes
naturais nas encostas dos rios.
Fisiograficamente, a área é
constituída por uma zona planáltica
baixa que, gradualmente passa para
um relevo mais dissecado com
Mapa 1: Topografia do Bairro de Napipine
encostas mais declivosas
intermédias, da zona sob planáltica
de transição para a zona do ocidente
para o oriente.
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Pedologia
O distrito de Nampula, assim como o Município em geral em relação a caracterização dos solos
muita das vezes é uma vasta gama de complexidade mística. Entretanto a área de estudo não
também possui quase que as mesmas características sendo esses:
Argilosos avermelhados;
Arenosos acinzentados e Arenosos acastanhados.
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Em particular o bairro apresenta três tipos de solos arenoso acastanhado e acinzentado, solos
argilosos vermelhos, e vermelhos de textura media.
Geologia
A área em estudo em termos de recursos geológicos é
caracterizada por formações montanhosas e
afloramentos rochoso nas Uc’s de Nicuta e Josina
Machel.
.
Hidrologia
Em relação aos recursos hídricos, a área em estudo é
caracterizada por existência de cursos de água, de
carácter periódico e permanente no qual a população
aproveita da mesma fonte para multe usos como: para Figura 2: Travessia pelo Rio Nicuta por um morador
a prática de agricultura, lavagem de vestes e consumo
domestico
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USO DO SOLO
Uso habitacional
E designado Solo Urbano: toda a área compreendida dentro do perímetro dos municípios, vilas e
das povoações (sedes de postos administrativos e localidades), legalmente instituídas.
(regulamento da lei do ordenamento do território alínea 9 do Artigo 1).
Tipos de Usos
Actualmente na área em estudo encontramos 3 tipos de usos:
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Habitacional;
Multifuncional e
Agrícola.
Uso Habitacional
A área apresenta um aspecto não urbanizado, habitações localizadas em pequenos polos onde
temos o maior polo concentrado nas Uc’s de Santa Maria, Filipe S. Manyanga, 1ᵒ Maio,
Namarrepo A, Namarrepo B, 3 de Fevereiro,
Tipos de Habitações
Tradicionais Convencionais
Bloco de Adobe Pau-a-Pique
Cimento
Piso Adobe/Cimento Adobe/Cimento
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Uso Multifuncional
Para nossa área também encontramos o uso multifuncional ou misto, onde temos alocados alguns
equipamentos administrativos, o uso comercial e habitacional de alta densidade, com o comércio
como uso dominante.
Áreas de inundação
Lagoas
Uso Agrícola
Dentro da área de intervenção a população tem
feito a prática de agricultura de subsistência pelo
sector familiar nesta, oque tem vindo a ser umas
das rendas e outras de consumo apenas
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Balanço de Área
Zonas
HabitacionaisPlaneada
7%3% Areas Destinadas a I,A
eO
24% Equipamentos
66% Area Afecta a
Estrutura Ec
Condicionantes
Tipos de Condicionantes
Qualquer território integra características biofísicas resultantes da combinação das suas
particularidades físicas (geomorfologia, hidrologia, clima, coberto vegetal. E elas podem ser
divididas em dois grupos:
Condicionantes Legais;
Condicionantes Naturais.
Condicionantes Legais
Na parte Sul da área de estudo é de notar que encontramos duas condicionantes, sendo elas a
Ferrovia, Vias (EN1 e a Rua da Unidade) e Edificações.
Condicionantes Naturais
Quanto as pendências naturais a área têm: rios, afloramentos rochosos e áreas inundáveis.
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Infra-Estruturas Viárias
Vias de Acesso
1.2 O bairro de Napipine em relação ao acesso, apresenta duas vias principais sendo que uma
delas é a AV. Trabalho (EN1) que atravessa a área e dando acesso através de um viaduto
e a outra é a Rua da Unidade (Nᵒ3.250).
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Entretanto quanto as vias locais não se têm muito a abordar, a maioria delas estão em mau
estrado e são de terra batida. As vias locais são destinadas ao tráfego lento e a circulação de
veículos entre áreas próximas, devendo ser usadas como acesso para áreas residenciais,
comerciais ou industriais, a sua utilização como atalho entre vias arteriais.
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Mobilidade
A população das UC’s no bairro de Napipine no que concerne a mobilidade, circula através dos
táxis-motas e Chapas semi-colectivos. Portanto, a sociedade sofre cada vez mais em termos de
tempo perdido no trânsito e maior tempo de ida e vinda diária entre a residência e o trabalho.
Pois na área em estudo a via Nᵒ 3.250 (Rua da Unidade) que faz a ligação entre o viaduto e o
centro da cidade tem existido varia das vezes congestionamento nas horas de ponta isso entre as
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6h-9h e das 15h às 17h devido aos Camiões de cargas e aos armazéns que se encontram ao longo
da via, também de se referir quanto a via estreita e deficitárias.
Transportes
No que diz respeito aos transportes a área tem dois tipos, semi-colectivo e táxi-mota. Reduzindo
assim aquilo que é a distancia da população daquela área e garantindo a elas transporte de
passageiros e cargas.
A área é atravessada por uma grande via que faz a ligação inter-provincial que é a EN1 (Av. do
trabalho) e a Rua da Unidade que divide os os bairros de Napipine e Karrupeia e a mesma se
estende até a Barragem. Os transportes mais usados são: o táxi mota, os chapas semicolectivos e
alguns moradores tem suas próprias viaturas.
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Mobilidade e acessibilidade
Destacamos 1 grandes vias de circulação a nível do bairro de napipine de onde temos transporte
semicolectivo de passageiros:
A Rua da Unidade Nᵒ 5.251 em direcção a Barragem a qual limite da nossa área de intervenção.
A partir dessa via é possível aceder aos bairros onde temos algumas vias estruturantes e vias de
distribuição que são regulares nas áreas planeadas e obstruídas assim como interrompidas nas
áreas de
crescimento espontâneo de diversas maneiras:
1. Cursos de água
2. As ruas vão se estreitando
3. Acumulação de resíduos sólidos (lixo)
4. Algumas Habitações no meio da rua.
Devidas as obstruções, a circulação passa a ser por meio de percursos pedonais em algumas
unidades. O Posto administrativo é ainda atravessado por uma linha férrea que segue em
paralelo a EN Nᵒ1 e
passa pelas UCS tais como UCs Santa Maria, Francisco Maniyanga, 1ᵒ de Maio e Namarrepo A
no bairro de Napipine.
Universidade Rovuma;
Formação de Professores;
INEFP;
IFIPELAC;
Escola Secundaria de Napipine;
Escola Primaria e Completa de Napipine;
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Dinâmica socioeconómica
A agricultura é praticada manualmente em pequenas explorações familiares em regime de
consociação de culturas com base em variedades locais. A produção agrícola é feita
predominantemente em condições de sequeiro, que nem sempre é bem-sucedida, uma vez que o
risco de perda das colheitas é alto, dada a baixa capacidade de armazenamento de humidade
no solo durante o período de crescimento das culturas.
Uma creche
Um instituto
Saúde
Comércio e Indústria
Estes serviços encontram-se ao longo da principal via estruturante do bairro sendo de destacar
um aglomerado de Lojas e Armazéns na Av. da unidade (unidade comunal de 1ᵒ de Maio.
Fábrica de Coca
ColaFábrica de frozy
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Fornecimento de energia
A rede eléctrica l abrange quase todas as Unidades Comunais. Pois existem áreas que apresentam
dificuldade no fornecimento da energia eléctrica.
Recreio e lazer
Como áreas de recreio públicas podemos destacar:
Existem ainda no bairro muitas salas de projecção de filmes e jogos (clubes de vídeo) como áreas
de lazer para a população.
Equipamento Especial
Telecomunicação
Quando a comunicação nos podemos destacar:
Cemitérios
No que concerne á equipamentos especial temos 08 cemitérios,
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Abastecimento de Água
Quando ao abastecimento da água na nossa área de intervenção, o grupo constatou 3 fontenários,
sendo que apenas um funciona.
Rede pública com ligação domiciliária - A conduta principal da rede passa pelas áreas com alta
densidade de assentamentos, nas unidades comunais de:
Namarrepo B 0
3 de Fevereiro, 3
Povo Moçambicano 2
3º Congresso 4
Josina Machel 2
8 de Marco 3
25 de Setembro. 4
Nicuta 2
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A erosão neste bairro faz se sentir em proporções muito elevadas, nas vias de distribuição dentro
do bairro é visível a degradação causada pela erosão dificultando a circulação de veículos e
interrompendo algumas vias.
O sistema de esgoto não abrangem todo bairro, e no tempo chuvoso faz muita falta.
CONDIÇÕES BIOFÍSICAS
Em Lingas Gerais as características naturais da área de intervenção referido Bairro de Napipine
existe uma pendente natural no sentido nordeste (Nahene). São de destacar zonas baixas onde
temos cursos de água que atravessam o próprio bairro. Verificam-se muitos assentamentos nas
zonas de pendente. A sul temos as áreas de assentamentos e a grande parte da extensão a norte
temos extensas áreas de prática agrícola e verde arbóreo.
O Bairro de Napipine apresenta um clima de tipo Tropical húmido e sob - húmido, apresentando
duas estações por ano: Uma estação quente e húmida, que vai de Outubro a Abril; Outra seca e
fresca, que vai de Maio a Setembro.
Tabela abaixo ilustra as temperaturas médias Anuais registada durante período do Ano
Precipitação
As médias mensais de evaporação mais elevadas ocorrem em Outubro e Novembro (217,8 mm e
195,7 mm prospectivamente) enquanto e as médias mais baixas ocorrem em Fevereiro, Março e
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Abril (72,5 mm, 76,1 mm, 77,1 mm prospectivamente). A evaporação média é superior à
precipitação nos meses da estação seca e nos meses de transição entre as duas estações do ano
(Novembro, Março e Abril), enquanto a precipitação seja maior à evaporação durante os meses
de Fevereiro a Abril. O período de crescimento vegetativo estende-se de Novembro a Dezembro
até Abril, assim abrangendo os meses de transição que têm evaporação alta, pluviosidade
bastante irregular e frequentemente são secos, com impactos negativos sobre a produção vegetal
(Mateologia registados em Nampula)
Solos
Os tipos de solos que encontramos na nossa área de intervenção referido o Bairro de Napipine
destacam-se solo acastanhado, arenoso e argiloso. Estes solos têm qualidade que favorece para a
construção de edifícios assim com a prática de agricultura a zona é beneficiada de solos com
grande potencial para a agricultura urbana, onde também e praticada a produção de alimentos
como; a alface, a couve, a pimenta e a outras plantas nativas de consumo. E estas actividades
são de maior renda económica a população dessa área.
Vegetação
O tipo de vegetação predominante na nossa área de estudo é dividida e é notável uma certa
divisão onde há zonas onde encontramos mais residências próximo ao centro urbano, onde a
vegetação e pouco notória porque também a questão da vegetação é menos valorizado e
encontramos árvores em algumas áreas residências. E a zona norte verifica se poucas casas e a
vegetação e mais notória. Em relação ao tipo de árvore encontrada destacam-se mais as
mangueiras, cajueiros, limoeiro, coqueiros.
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Lista de problemas
a) Falta de segurança, apesar de haver um posto policial na área de intervenção;
b) Fraca qualidade no fornecimento da água potável pelo facto de rede não abranger todas
área de aglomerado populacional;
d) Não existe uma recolha regular do lixo, sendo este muitas vezes depositado em áreas que
obstruem as vias de circulação
Analise Swot
Forças Fraquezas
a) Existência do solo fértil para a prática de a) Prática agrícola nas proximidades dos rios;
agricultura; b) Existência de erosão causadas pela extracção
b) Existência de curso de água que facilita o de área;
regadio das plantas; c) Dificuldades na mobilidade e acessibilidade na
c) Existência rede eléctrica; área de intervenção;
d) Existência de uma linha de ferrovia; d) Exploração dos recursos geológicos para uso
e) Existência uma área vegetal; na construção civil;
f) Predominância de formas de relevo e) Insuficiência das valas de drenagem;
(planalto) favorável a habitação e (de f) Restrições no abastecimento da água na área
preções) proporcionam o rápido. de intervenção;
g) Não existência das vias alternativas para o
centro urbano;
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Oportunidades Ameaças
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UNIVERSIDADE LÚRIO
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URBANIZAÇÃO DO BAIRRO DE
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ESTUDANTES:
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Evelize Da Carmen Sábado
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CAPITULO I
1.1 INTRODUÇÃO
O presente documento, é um instrumento técnico, que visa a elaboração de propostas para a
fundamentação do plano Parcial de Urbanização de Napipine, que oriente e direccione a
ocupação do solo.
e) As áreas com valores paisagísticos excepcionais, ou que façam parte do património cultural a
conservar, e os princípios a observar parai o planeamento das áreas adjacentes cujo
desenvolvimento possa afectar a conservação daqueles valores;
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j) A definição das unidades espaciais que podem ou devem ser objecto de planos de pormenor;
O Planeamento urbano, no que concerne aos aspectos benéficos para a elaboração da proposta de
uso de instrumentos de ordenamento de territórios podem considerar o seguinte princípios:
a) Espaço adequado para vias e uma rede pública eficiente, a rede viária deve ocupar pelo
menos 30% da terra e, podendo assim facilitar a adoção dos transportes públicos,
minimizar o uso do transporte privado e a redução de custos por infra-estrutura.
(UNOHABITAT);
b) Baixa densidade, deve pelo menos acolher 2.250 á 3.000 pessoas por km², que ira
beneficiar a inexistência dos vazios urbanos, multifuncionalidade, heterogénea e diversa
em toda sua extensão, permitindo uma maior diversidade de meios de transporte com
menor consumo energético a racionalização do transporte e permitir deslocações a pé.
(Elmar, 2011);
c) Media densidade, deve pelo menos acolher 7.500 pessoas por km², que ira beneficiar a
inexistência dos vazios urbanos, multifuncionalidade, heterogénea e diversa em toda sua
extensão, permitindo uma maior diversidade de meios de transporte com menor
consumo energético a racionalização do transporte e permitir deslocações a pé. (Elmar,
2011);
d) A Zona Multifuncional, com pelo menos 40% do espaço de chão alocado para uso
económico, que permite a redução de distâncias, custos fixos e de trabalho, redução da
dependência comercial da vizinhança, atraindo investidores e criar postos de emprego
locais, deste modo podemos constatar a multifuncionalidade e heterogeneidade. (Elmar,
2011).
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a) Zoneamento da situação actual- Mapa que mostra o uso e ocupação do solo actual na
Unidade Comunal de Napipine;
b) Carta de Enquadramento- Carta que mostrando a inserção da SUOPG7 no contexto do
Município e da Província;
c) Carta de Mobilidade e Acessibilidade actual- Carta mostrando as vias existentes
destacando as estruturantes para a UC de Napipine;
d) Carta de Mobilidade e Acessibilidade Proposta-Carta mostrando o traçado final das vias
propostas e estruturantes.
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CAPITULO II
2.1 FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES TOMADAS
2.2 CONDICIONANTES
Para as condicionantes legais, encontram-se na parte Sul da área de estudo três condicionantes,
sendo elas:
a) A Ferrovia;
b) Vias (EN1 e a Rua da Unidade);
c) E Edificações.
Portanto devido o regime dos rios, reduzido leito dos rios e o espaço para habitação num período
de 10 anos, o plano propõe nessas zonas de protecção, o desenvolvimento da actividade agrícola
e outra actividade que preservem a estrutura ecológica, não sendo para assentamentos humanos.
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É uma zona existente localizada a sul da área de intervenção, tem por características
assentamentos informais, falta de limites físicos dos quarteirões e das habitações.
Para a minimização do problema constatado, o plano propõe a media densidade habitacional
(⩾60 hab/ha) e alta densidade (60 + hab/ha) para fazer face a proliferação dos assentamentos,
devera elaborar-se planos de pormenor para estas unidades comunais para o seu devido
detalhamento.
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a) Santa Maria;
b) Nicuta.
O plano propõe áreas de lazer como 3 parques de diversão localizados nas Uc’s Nicuta, 25 de
Junho e 3 de Fevereiro, um Jardim infantil com um centro de convívio social e cultural.
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Educação
Entretanto o plano propõe uma área de serviços com escolas que visam reduzir as distâncias
percorridas pelas crianças para aceder a educação no bairro vizinho. Portanto propôs-se uma
escola primária do primeiro e segundo grau e uma escola secundaria geral.
Saúde
O plano propõe um centro de Saúde que será localizado na zona mista proposta.
Os critérios para alocação desta área de serviço foram definidos os seguintes critérios:
Proximidade aos serviços propostos (Dará uma boa imagem urbana em termos de zoneamento;)
Proximidade as infra-estrutura (Quanto perto estiver das infra-estruturas, menor será o custo.)
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Condicionantes
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As condicionantes da área de intervenção são: cursos de água e linha féria, o estabelecido na lei
são de afastamento de 100 metros para as nascentes e cursos de água e 50 metros para linha féria.
Portanto devido o regime dos rios, reduzido leito dos rios e o espaço para habitação num período
de 10 anos, o plano propõe 50 metros de afastamento para as nascentes e cursos de água
existentes na área. E 50 metros de afastamento param a linha de alta tensão.
Nessas zonas de protecção será desenvolvida a actividade agrícola e outra actividade que
preserve a estrutura ecológica, não sendo para assentamentos.
2.4 INFRA-ESTRUTURAS
O bairro de Napipine em relação ao acesso, apresenta duas vias principais que são as mais
movimentadas e usadas pelos residentes:
AV. Trabalho (EN1) que atravessa a área e dando acesso através de um viaduto e a outra
éa
Rua da Unidade (Nᵒ3.250).
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A maioria das vias locais do bairro está em mau estado e são de terra batida, destinadas ao
tráfego lento e a circulação de veículo. Este facto impede de forma negativa o sucesso da
mobilidade e acessibilidade naquele bairro.
A reabilitação de todas as vias loca que são possíveis de serem intervidas sem a execução
do plano de pormenor;
Elaboração de planos de pormenor para todas as UC
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Será expandida a actual rede eléctrica de forma a abranger todo o bairro de Napipine e as 12
unidades comunais do bairro, facto que será descrito e detalhado no plano de pormenor.
A situação actual no que diz respeito ao saneamento do meio, é gritante e por sua vez dificulta o
ambiente a dar o seu melhor para a população, isto origina-se através da deposição de resíduos
sólidos nos rios, poluição das águas, falta de locais de deposição de resíduos em locais
inapropriados, tanto que este leque de inconveniências gera o mão ambiente e reduz a qualidade
de vida da população.
Para o melhoramento do saneamento no bairro o plano propõe, a promoção de campanhas de
sensibilização da comunidade na recolha e deposição do lixo em locais apropriados (lixeira
institucionaliza) os contentores deverão ser alocados a redores da via proposta, para facilitar a
localização. Para a deposição de resíduos sólidos, são previstos 9 pontos de Recolha.
Tratando-se ainda do saneamento do meio, a questão da drenagem das águas pluviais, propõe-se
a abertura de valas de drenagem em todas vias anteriormente propostas para o presente plano.
Quando ao sistema de esgotos, o plano propõe que sejam feitas duas estações:
1. Uso do sistema de esgoto colectivo com o princípio de uso de Fossas sépticas e que
posteriormente serão ligadas a uma rede, na modalidade de Sistema Convencional de
Esgoto.
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CAPITULO V
3.1 PLANO DE EXECUÇÃO
Caracterização
Ano de Regime Laboral, que consistiu no levantamento da situação actual e individual que
consisti nas análises e elaboração do plano. Importa referir que, durante a elaboração deste
trabalho várias análises foram feitas de modo a obter uma proposta exequível de áreas para
vários usos. Para se chegar a este resultado caminhou-se nos seguintes passos:
1º - Lançamento do Plano:
Após o levantamento dos dados relativos a uso do solo, equipamentos e serviços, infra-estruturas
e transportes, os grupos compilaram o relatório com base nas análises da situação em que o
Município de Nampula se encontra. Para a elaboração do relatório, foram usados os subsídios
das aulas teóricas.
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Após a compilação do relatório da situação actual, avançou-se para a elaboração do plano parcial
de urbanização.
Terá lugar no dia 12 de Novembro de 2021 com fim do prazo marcado para 8h:00h. Constitui o
encerramento do trabalho do PPU em grupo. Esta entrega foi antecedida por uma pré-entrega
realizada em Outubro e Novembro de ano corrente onde foram feitas rectificações que
culminaram com o presente trabalho final.
UNIVERSIDADE LÚRIO
FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
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CAPITULO III
Disposições gerais
Artigo I
Objecto
O presente Regulamento, honra o objecto de elaboração, é indissociável da Planta de
Zoneamento e da Planta de Condicionantes do Plano de Estrutura da cidade de Nampula.
Artigo-2
Âmbito Territorial
Artigo-3
Objectivos
De acordo com a lei de ordenamento territorial, conjugado com o respectivo regulamento no
artigo 43.º constituem objectivos do plano geral de urbanização e de plano parcial de
urbanização:
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A estrutura viária geral e local, incluindo os princípios de separação de sistemas de tráfego, onde
e como aplicáveis;
A definição das unidades espaciais que podem ou devem ser objecto de planos parciais de
urbanização ou de pormenor.
Artigo-4
a) Enquadramento Territorial;
b) Caracterização da Área de Intervenção;
c) Planta de Zoneamento;
d) Mapa de Condicionantes;
e) Descrição das Condições ambientais de referência;
f) Relatório da Situação Actual da área de intervenção;
g) Fundamentação das propostas tomadas;
h) Planta de Uso do Solo Actual;
i) Zoneamento Proposto;
j) Planta de Condicionantes;
k) Rede viária Proposta;
l) Relatório do plano;
m) E o regulamento
Artigo-5º
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Artigo-6 º
Artigo 7
Regime
A elaboração, apreciação e aprovação de qualquer plano municipal de ordenamento do território,
instrumento de planeamento urbanístico, programa ou projecto, bem como o licenciamento de
qualquer obra ou operação de loteamento urbano que implique a, uso ou transformação do solo
na área abrangida pelo PPU, fica sujeita à disciplina nela prevista, sem prejuízo do que se
encontra estabelecido nas leis gerais.
Artigo 8
Altura total das construções – valor expresso em metros lineares, que constitui dimensão vertical
da construção a partir do ponto da cota média do terreno no alinhamento da fachada, até ao ponto
mais alto da construção, incluindo a cobertura e excluindo acessórios (chaminés, casa das
maquinas dos ascensores, depósitos de água, etc.) e elementos decorativos;
2. Área de impermeabilização – soma da área total de implantação e da área resultante dos solos
pavimentados com materiais impermeáveis ou que propiciem o mesmo efeito, incluindo as caves
para além da área de implantação;
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3. Área de Intervenção do Plano – valor expresso em metros quadrados, que constitui objecto de
Plano de Urbanização ou de Plano de Pormenor, que pode abranger uma ou mais categorias de
espaços;
4. Lote - área de terreno resultante de uma operação de loteamento licenciada ou autorizada nos
termos da legislação em vigor;
6. Área urbanizável (AU) - valor expresso em metros quadrados, que constitui a área definida
como edificável, de parte ou da totalidade de um ou mais prédios, que inclui as áreas de
implantação das construções, dos logradouros e as destinadas às infra-estruturas e exclui,
designadamente, as áreas das Reservas Agrícola e Ecológica;
7. Cércea – valor expresso em metros lineares, que constitui a altura da construção medida em
número de pisos, contabilizada a partir do ponto da cota média no alinhamento da fachada
voltada
12. Espaços verdes e de utilização colectiva - são espaços livres, entendidos como espaços
exteriores que se prestam a uma utilização menos condicionada, a comportamentos espontâneos
e a uma estada descontraída por parte da população utente. Incluem, nomeadamente, jardins,
equipamentos desportivos a céu-aberto e praças;
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13. Ordenamento territorial – conjunto de princípios, diretivas e regras que visam garantir a
organização do espaço nacional através de um processo dinâmico, contínuo, flexível e
participativo na busca do equilíbrio entre o homem, o meio físico e os recursos naturais, com
vista à promoção do desenvolvimento sustentável;
14. Habitação isolada - edifício com todos alçados livres, não encostando a nenhuma construção;
15. Áreas inundáveis - Localizada nas margens dos cursos de água, e zonas com uma declividade
poderão servir para praticar agricultura e/ou reflorestamento para o melhoramento do meio
ambiente, mas nunca para assentamentos.
CAPÍTULO II
Artigo-9
Identificação
Artigo10
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Regime aplicável
Artigo 11
Objectivos
Artigo 13
CAPÍTULO III
USO DO SOLO
Artigo 14
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Caracterização
1. Corresponde a áreas que, maioritariamente, não têm uma ocupação específica, caracterizadas
pela ausência de infra- estruturas urbanas, constituindo, no essencial, as áreas de expansão
urbana do PPU.
a) Dêem lugar à produção de ruídos, fumos, cheiros ou resíduos que agravem as condições de
salubridade ou que afectem negativamente o ambiente;
Artigo 15
Artigo 16
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4. Todos os muros de vedação deverão ter um alinhamento único com altura de parede maciça
não superior a 1.20 m.
Artigo 17
Zona onde predominam os edifícios de uso habitacional, comercial e de serviços de cércea não
superior a 6 pisos, sendo admissível a localização de outras actividades desde que não criem
condições de incompatibilidade definidas no ponto a acima.
Artigo 18
O espaço de comércio corresponde a áreas de expansão urbana, cujo uso dominante será
comercial, para as quais o PPU prevê a construção de novos conjuntos comerciais e respectivas
funções complementares, conforme consta no mapa de zoneamento.
Artigo 19
Área de Recreação
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a) Espaços públicos equipados - são áreas de usufruto público que integram mobiliário urbano e
que se encontram vocacionados, preferencialmente, para o recreio e o lazer;
b) Espaços públicos não equipados - são áreas de usufruto público com funções de
embelezamento
2. Nos espaços públicos não equipados deve se inserir: pequenos jardins públicos, canteiros,
caldeiras, rotundas, entre outros.
3. Nos logradouros inserem-se jardins, quintais e/ou pátios interiores, sendo obrigatória a sua
preservação e manutenção. Exceptuam-se as situações em que a ocupação do logradouro e/ou do
pátio interior seja indispensável para dotar o edifício do mínimo de condições de habitabilidade.
4. Não é permitida a afetação destes espaços a outros fins que possam por em risco a sua valia
para a qualidade ambiental do PPU.
CAPÍTULO IV
Artigo 20
Caracterização Os solos afectos à estrutura ecológica são constituídos por espaços verdes de uso
público e privado, equipados ou não, destinados a usos e funções de recreio e lazer e/ou de
protecção e enquadramento.
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Artigo 21
CAPÍTULO V
INFRA-ESTRUTURAS
Artigo 22
Identificação
b) Infra-estruturas viárias;
c) Infra-estruturas eléctricas;
Artigo 23
Implementação
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS
Artigo 24
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a) Abertura de Fontenários;
Artigo 25
Artigo-25
Infra-estruturas eléctricas
Artigo 26
Infra-estruturas viárias
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b) As valas para instalação da rede eléctrica devem integrar, sempre que possível, outras redes;
CAPITULO VII
ZONAS DE EQUIPAMENTO
Artigo 27
Âmbito
Artigo 28
Parâmetros urbanísticos
2. A aplicação do CAS, tal como se encontra definido no ponto anterior, não poderá ser
incompatível com o desenvolvimento urbano, nem criar desordenamento urbanístico.
CAPÍTULO VIII
Artigo 29
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a) Rede Viária Estruturante - associada a fluxos externos de acesso e com funções de acesso e
atravessamento;
b) Rede Viária Colectora - articulada com a rede viária principal e com funções de distribuição;
c) Rede Local- com influência ao nível do quarteirão e que integra as vias de acesso local;
d) d) Rede colável e pedonal - incluem arruamentos (totais e parciais) vocacionados para o uso
pedonal e colável;
Artigo 30
A construção ou rectificação da rede viária do PPU fica sujeita aos seguintes condicionamentos
mínimos:
a) Rede Viária Estruturante - dois sentidos de trânsito, com uma faixa de rodagem em cada
sentido, com a largura mínima de 5,00m cada; dois passeios com a largura mínima de 3, valas de
drenagem mínimas de 80 cm e no centro onde localizam-se os postes têm uma largura mínima de
1m.
b) Rede Viária Colectora - dois sentidos de trânsito, com uma faixa de rodagem em cada sentido,
com a largura mínima de 3,0m cada; e dois passeios com a largura mínima de 2,0 m e um
separador central de 1,0 m;
c) Rede Local - dois sentidos de trânsito, com uma faixa de rodagem em cada sentido, com a
largura mínima de 7,50m; e dois passeios com a largura mínima de 2,25m;
CAPITULO IX
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ZONAS AGRÍCOLAS
Artigo31
1. Nas zonas de prática agrícola são permitidas só colheitas que mantêm uma cobertura do solo
de pelo menos durante a estação chuvosa.
2. As áreas agrícolas deverão estar providas de áreas de apoio a actividade agrícola para
escoamento dos produtos e que deverão ser objecto de plano de pormenor.
Artigo 32
Restrições
Nos espaços agrícolas são proibidas, sem prévia licença do Conselho Municipal todas as práticas
de destruição do revestimento vegetal, que não tenham fins agrícolas, bem como movimentações
de terras que alterem o relevo natural e as camadas superficiais do solo.
CAPITULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 33
Alteração da Legislação
Artigo 34
Omissões
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Em todos os actos abrangidos por este regulamento serão respeitados, cumulativamente com as
suas disposições, todos os diplomas legais e regulamentares de carácter geral aplicável, mesmo
que não estejam expressamente mencionados.
Artigo34
Vigência
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CAPITULO IV
1. Referências bibliográficas
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