Você está na página 1de 79

1

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO


CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENGENHARIA DE
INFRAESTRUTURA URBANA

JULIANA CALADO DO SACRAMENTO SANTOS

UM DIAGNÓSTICO DA CAMINHABILIDADE PELA FERRAMENTA ICAM 2.0 EM


MORRO NO BAIRRO SÃO GERALDO, CARIACICA – ES

Vitória
2023
2

JULIANA CALADO DO SACRAMENTO SANTOS

UM DIAGNÓSTICO DA CAMINHABILIDADE PELA FERRAMENTA ICAM 2.0 EM


MORRO NO BAIRRO SÃO GERALDO, CARIACICA – ES

Relatório Técnico ou Projeto Multidisciplinar


apresentado ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu
em Engenharia de Infraestrutura Urbana do Instituto
Federal do Espírito Santo, Campus Vitória, como
requisito parcial para obtenção do título de Especialista
em Engenharia de Infraestrutura Urbana.

Orientadora: Profa. Dra. Silvia Fernandes Rocha.

Vitória
2023
3

RESUMO

Caminhabilidade é a qualidade do ambiente urbano na circulação de pedestres nas


cidades. Como objetivo tal, este estudo se obstina a diagnosticar as principais
características, dificuldades e potencialidades de se caminhar enquanto pedestre nas
periferias e morros através da metodologia iCam 2.0. Tal metodologia permite que
sejam consideradas as dimensões espaciais, de uso e ocupação, percepções de
conforto ambiente dos trechos aos quais se caminham pedestres – sobretudo
calçadas –, no bairro São Geraldo, em Cariacica, lotada na Região Metropolitana da
Grande Vitória, Espírito Santo. De ocupação recente, irregular e orgânica, São
Geraldo se caracteriza como um reflexo do espraiamento de uma centralidade urbana,
o bairro Campo Grande, com um corriqueiro histórico de ocupação comum nas
periferias brasileiras: a ocupação de morros. Diante disso, esse diagnóstico
centralizou seus resultados e suas conclusões na busca por questionamentos
possíveis sobre a metodologia aplicada à morros e soluções simples a serem
abarcadas pela população a modo de propor acesso à rua com equidade.

Palavras-chave: Caminhabilidade. Morro. iCam. ITDP.


4

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Bairro São Geraldo, Cariacica – ES .......................................................... 12

Figura 2 - Vias a serem levantadas ........................................................................... 13

Figura 3 - Categorias do ICam 2.0 ............................................................................ 14

Figura 4 - Pontuação por indicador e categoria......................................................... 14

Figura 5 - Lados das Vias Estudadas ........................................................................ 17

Figura 6 - Localização da Rua Esmeralda e os seus lados ....................................... 18

Figura 7 - Desníveis e obstáculos na Rua Esmeralda ............................................... 19

Figura 8 - Vegetação nas calçadas na Rua Esmeralda ............................................ 20

Figura 9 - Registros fotográficos na Rua Esmeralda ................................................. 20

Figura 10 - Localização da Rua Celina Carreira e os seus lados .............................. 22

Figura 11 - Desníveis e obstáculos na Rua Celina Carreira ...................................... 23

Figura 12 - Vegetação nas calçadas na Rua Celina Carreira ................................... 24

Figura 13 - Registros fotográficos na Rua Celina Carreira ........................................ 24

Figura 14 - Localização da Rua Maria Paiva e os seus lados ................................... 26

Figura 15 - Desníveis e obstáculos na Rua Maria Paiva ........................................... 27

Figura 16 - Registros fotográficos na Rua Maria Paiva ............................................. 27

Figura 17 - Classificação dos Indicadores e Categorias ........................................... 29

Figura 18 - Indicador Pavimentação .......................................................................... 31

Figura 19 - Indicador Largura .................................................................................... 32

Figura 20 - Categoria Calçada .................................................................................. 33


5

Figura 21 - Indicador Dimensão das Quadras ........................................................... 34

Figura 22 - Indicador Distância ao Transporte .......................................................... 35

Figura 23 - Categoria Mobilidade .............................................................................. 36

Figura 24 - Indicador Fachadas Fisicamente Permeáveis ........................................ 37

Figura 25 - Indicador Fachadas Visualmente Ativas ................................................. 38

Figura 26 - Indicador Uso Público Diurno e Noturno ................................................. 39

Figura 27 - Mapeamento de Uso e Ocupação do Solo nos Lados ............................ 40

Figura 28 - Mapeamento de Gabarito nos Lados ...................................................... 40

Figura 29 - Indicador Usos Mistos ............................................................................. 41

Figura 30 - Categoria Atração ................................................................................... 42

Figura 31 - Indicador Iluminação ............................................................................... 43

Figura 32 - Indicador Fluxo de Pedestres Diurno e Noturno ..................................... 44

Figura 33 - Categoria Segurança Pública ................................................................. 45

Figura 34 - Indicador Sombra e Abrigo ..................................................................... 46

Figura 35 - Indicador Poluição Sonora ...................................................................... 47

Figura 36 - Indicador Coleta de Lixo e Limpeza ........................................................ 48

Figura 37 - Categoria Ambiente ................................................................................ 49

Figura 38 - Dados não existentes em Formulário de Campo – iCam 2.0 .................. 50

Figura 39 - Resultado do iCam 2.0 ............................................................................ 52


6

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 7

DESENVOLVIMENTO...................................................................................... 9

2.1 ABORDAGEM TEÓRICA E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO .......... 9

2.2 ABORDAGEM EM CAMPO E IDENTIDADES LOCAIS: METODOLOGIAS ....... 11

2.2.1 Orientações Primárias do Levantamento de Campo................................... 16

2.2.2 Caracterização das Vias ................................................................................ 17

APLICABILIDADE DA METODOLOGIA ICAM 2.0 ....................................... 29

3.1 SISTEMA DE PONTUAÇÃO E MAPEAMENTO ................................................. 29

3.2 CATEGORIAS E INDICADORES ........................................................................ 30

3.2.1 Calçada............................................................................................................ 30

3.2.2 Mobilidade....................................................................................................... 33

3.2.3 Atração ............................................................................................................ 36

3.2.4 Segurança Viária ............................................................................................ 42

3.2.5 Segurança Pública ......................................................................................... 42

3.2.6 Ambiente ......................................................................................................... 45

RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................... 50

4.1 INCOMPATIBILIDADES NOS RESULTADOS .................................................... 50

4.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS: PERCEPÇÕES ................................................ 51

4.2.1 Categoria Calçadas ........................................................................................ 52

4.2.2 Categoria Mobilidade ..................................................................................... 53

4.2.3 Categoria Atração .......................................................................................... 53

4.2.4 Categoria Segurança Pública ........................................................................ 53

4.2.5 Categoria Ambiente........................................................................................ 53

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................................ 55


7

INTRODUÇÃO

Estar em local periférico acidentado em países latino-americanos e, sobretudo, no


Brasil é evidenciar a desigualdade de acesso ao espaço urbano; não somente pela
diferença de cota, mas pela dificuldade de promoção de trânsito entre o “morro e o
asfalto”. Para Marinho (2020, apud Gonçalves, 2013), as ocupações maciças nos
grandes centros no final do século XIX, em exemplo da literatura, a cidade do Rio de
Janeiro promoveu ocupações irregulares em edifícios e cortiços como ferramenta de
necessidade social, de sobrevivência; uma vez que, consequência disso, políticas
higienistas de erradicação destes tipos de moradia foram impostas pelo Estado,
sobretudo após a Proclamação da República no Brasil.

Apesar de existirem, sim, bairros centrais e bairros de nítida situação socioeconômica


ascendente ou alta em morros e áreas acidentadas em meio urbano, onde acontecem
estas ocupações em terrenos “irregulares” como frequência comum, quando
comparado às áreas rurais de um município, os locais de morro, desdobrados em
favelas ou “comunidades”, são áreas com o estigmada da dificuldade de trânsito de
pedestres. Morros, aqui nesta pesquisa, são locais marginalizados, apartados e
privados de trânsito na cidade quando que, por impedimento espacial, não possuem
vias de circulação de pedestres de fácil ou, em inúmeras situações, possível trânsito.

Fala-se enquanto circulação de pedestres em áreas de morro das suas calçadas, dos
becos, vielas, mirantes, entre outros elementos de trânsito de pessoas desde o nível
mais elevado de uma localidade até o “pé do morro”, onde acontecem as vias
principais e de fácil circulação nas cidades. Relação de trânsito inversa, também,
quando as vias principais e o dito “asfalto” começam no “topo” das localidades e estas
se distribuem em declive, descendo e margeando estas vias. É nesta correlação entre
pessoa-calçada-cidade que se fundamenta esta análise. Correlação essa que, em
demasia, se apresenta prejudicada pela ausência de políticas públicas de fácil
aplicabilidade de acesso à cidade e pela dificuldade de pensar em uma cidade para
pedestres de modo equânime para além do plano, da cota zero entre ocupante da
cidade e o seu principal meio de transporte urbano: a calçada. Foi a partir da calçada
que este trabalho se desdobrou. Meio pujante de transporte de pedestres e que
remente, segundo Speck (2016), similaridade de qualidade de vida nos centros
8

urbanos e sua habilidade de promover o caminhar, a calçada ou passeio garante de


modo físico a conexão com as vias e com os elementos de cidade.

Apesar de ser um tema cotidianamente transcorrido na análise de mobilidade urbana,


a circulação de pedestres ou, melhor nichando, a caminhabilidade é dificilmente
discutido em publicações na academia do estado do Espírito Santo ou por estudiosos
capixabas em geral e isso é comprovado pela escassez de estudos que abordem esse
assunto. Esta análise é percebida, em maioria, nos Estudos de Impacto de
Vizinhanças – EIVs devidamente legislados pelo Estatuto das Cidades (lei federal nº
10.257/2001). Não havendo uma cartilha estruturada propondo os desenhos possíveis
para a execução das calçadas no município em questão, além da ausência de
propostas de ligar os níveis mais elevados da formação das cidades até as
centralidades, instigou-se a necessidade de investigar e propor o debate do uso das
calçadas de modo primário (para o trânsito de pedestres e a ligação do lote à via) a
respeito da mobilidade existente em locais acidentados, como em morros,
principalmente o que ecoa das relações de cidades não-centrais como Cariacica na
formação e espraiamento da ocupação territorial no Espírito Santo. Além dessa
questão posta, a ausência de conteúdos semelhantes no decorrer dos anos de
atuação profissional corroborou para que se fizesse necessária a atenção aos estudos
e ao atendimento da dificuldade em se deslocar enquanto pedestre.
Partindo deste contexto exposto e da necessidade de promover análises e debates
acerca da caminhabilidade em áreas de morro, este diagnóstico se faz como
impulsionador obstinado em traçar um perfil comum das principais características,
dificuldades e potencialidades de circulação de pedestre nessas áreas através da
metodologia iCam 2.0 que permite que sejam consideradas as dimensões espaciais
no bairro São Geraldo, em Cariacica, lotada na Região Metropolitana da Grande
Vitória, Espírito Santo.
9

DESENVOLVIMENTO
2.1 ABORDAGEM TEÓRICA E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
O bairro São Geraldo está localizado em uma área central e consolidada do município
de Cariacica e surgiu como uma ocupação espontânea com barracos em madeira no
alto do morro no início do século XX, sendo conhecida como Bela Vista, devido a
tipologia arquitetônica semelhante às tipologias dos morros da capital federal da
época, foi apelidado como Morro da Favela (A Tribuna, 2007). Após o processo de
ocupação do morro por migrantes de outros municípios capixabas, o Morro da Favela
carecia de infraestrutura urbana básica como vias, rede de abastecimento de água e
de coleta de esgoto, fornecimento de energia, entre outas. No início da década de
1950, fomentado por esse processo migratório e o adensamento populacional, alguns
proprietários de terrenos e glebas no bairro Bela Vista como Pedro Lovatti, Moacir
Frizera e a família Paiva (na qual alguns de seus membros dão nome a vias e escolas)
venderam seus imóveis para empresa de loteamento que, aos poucos, demarcaram
a malha viária e lotearam as glebas. Consequência desse loteamento, os barracos de
madeira foram enquadrados em lotes e conformados às novas vias que,
paralelamente, foram traçadas de modo orgânico.

Exposto isso, a escolha do bairro se adequa às questões levantadas para este estudo
de caso; questões essas que afetam a possibilidade de acesso ao caminhar e circular
enquanto pedestre pela cidade. É a partir desta análise em campo que foram
apresentados resultados que fortaleçam a retórica de abandono e falta de
planejamento das cidades em morro devido ao crescimento orgânico, ocupação
irregular e ausência de políticas públicas de habitação e infraestrutura urbana nas
instalações das cidades, além da expressa maneira de construir a nível de lote –
referência às construções coloniais e escravocratas de um Brasil colonizado.

Para conceituar e embasar o estudo proposto, sugere-se uma análise da literatura


proposta e as legislações vigentes quando o tema é circulação de pedestres e a
qualidade do caminhar nas cidades. Entende-se mobilidade urbana, conforme artigo
publicado no WRI Brasil (2018), como a condição em que se realiza os deslocamentos
de pessoas e cargas no meio ambiente urbano. Para sua promoção neste espaço e
10

de modo sustentável, tem-se, segundo a cartilha do antigo Ministério das Cidades, a


permitir aos cidadãos o direito de acesso seguro e eficiente, hoje e no futuro. Tendo
esta definição, prospecta-se de uma alegoria de cidade a perspectiva de um
planejamento urbano, sendo este um parâmetro orientado por plano de mobilidade
municipal que, primeiramente, fora orientado por um programa nacional de
planejamento urbano.

Para esta elaboração, resguardado e movimentado pelo Ministério do


Desenvolvimento Regional, a Política Nacional de Mobilidade Urbana – PNMU (Lei
12.587/2012) determina que devem apresentar seu Plano de Mobilidade Urbana como
condição para receber recursos orçamentários federais destinados à mobilidade
urbana os municípios com mais de 20 mil habitantes, sendo sua elaboração de
responsabilidade local e com participação popular.

Segundo orientações da Lei Orgânica do Município de Cariacica datada e promulgada


pela lei nº 4.215 de 15 de dezembro de 2003 estabelece a que as calçadas
conhecidas também como passeios nas ruas e logradouros públicos a partir da
compra e transferência do terreno da imobiliária ao adquirente e a construção do meio
fio são obrigatórias e padronizadas (art. 1º da Lei). Atualmente, instituído o Código de
Obras municipal (lei nº 5.732/2017) orientações para execução das calçadas nas
testadas de lotes e a pessoa responsável por esta execução, o próprio proprietário
(art. 62 e art. 80 da mesma lei).

Condicionada, ainda, à referência de legislação que norteiam o caminhar dos


pedestres a nível de municipalidade, garantindo a aplicação do PNMU (2012),
Cariacica promulgou a lei original de implementação do Plano de Mobilidade de
Cariacica – PLANMOB em abril de 2019. Dentro do PlanMob são orientadas as
proporções de desenho de calçadas ideal para a circulação de pedestres; contudo,
excluindo substancialmente as condições de morros, becos, vielas e travessas
existentes no município. Em uma definição em ampla abordagem, a nível de Brasil, é
livre a locomoção no território nacional (CF, art. 5º, inciso XV), sendo direito de
qualquer pessoa transitar nos passeios públicos sem ser impedido ou incomodado por
qualquer obstáculo.
11

Ao se tratar da caminhabilidade como a qualidade e possibilidade de caminhar pelas


cidades, tem-se como o conceito que leva em conta, principalmente, a acessibilidade
no ambiente urbano e mensura a facilidade que as pessoas têm de se deslocar na
cidade (Caccia, 2019) e como um a capacidade do espaço público de permitir o ato
de caminhar (BARBOSA, 2022). Ao passo que este estudo pretende qualificar a
caminhabilidade de São Geraldo, tendo o ICam 2.0 (ITDP, 2018) como ferramenta
principal, cabe aqui a definição desta metodologia.

Buscando solucionar problemáticas entre a circulação de veículos e circulação de


pedestres nas grandes cidades e políticas públicas, estudiosos propuseram qualificar
os espaços de circulação de pessoas a pé, tais como Jane Jacobs, Jan Gehl, Jeff
Speck, entre outros. A partir disso, sobretudo na virada do século XXI, a temática de
circulação de pedestres se destaca pelos desdobramentos positivos vindos de uma
cidade dinâmica, mista e em consonância entre seus elementos. Nisso, o ITDP Brasil
propõe a primeira versão do Índice de Caminhabilidade (iCam), em 2016, sendo este
índice – e, por que não, aplicativo –, a referência de que esta metodologia tem a
capacidade de permite avaliar as condições do espaço urbano e monitorar o impacto
de ações de qualificação do espaço público, além de informar em que medida
favorecem ou não os deslocamentos a pé (BARBOSA, 2022).

2.2 ABORDAGEM EM CAMPO E IDENTIDADES LOCAIS: METODOLOGIAS


O desenvolvimento total deste estudo e diagnóstico sobre mobilidade urbana e
condições geográficas de circulação de pedestres foi balizado por uma pesquisa
bibliográfica ampla que agregasse não só as temáticas centrais como as demais
temáticas paralelas. Utilizando referências de artigos de grandes eventos, livros de
autores e instituições renomados no que tange a área de conhecimento de Urbanismo
e da Geografia Urbana, resenhas e pesquisas de professores de demais
universidades brasileiras que constroem conteúdos nestas temáticas, análises
gráficas por órgãos governamentais como Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) e identidades georreferenciadas do Instituto Jones dos Santos
Neves (IJSN).

Para explicar paulatinamente os passos deste diagnóstico, cabe resumir as


ferramentas de receita do decorrer do processo. Antes da aplicação, deve-se
12

apresentar os locais de diagnostico na área de influência escolhida, o bairro São


Geraldo, em Cariacica, como ilustrado na Figura 1 -.

Figura 1 - Bairro São Geraldo, Cariacica – ES

Fonte: Produção autoral (2023).

Das mais de 20 vias do bairro, foram selecionadas 03 vias que se destacam por suas
pluralidades, hierarquização viária e dinamicidade local, sendo elas Rua Celina
Carreira, Rua Esmeralda e Rua Maria Paiva (Figura 2 -).
13

Figura 2 - Vias a serem levantadas

Fonte: Produção autoral (2023).

A princípio, após do embasamento teórico e problemático do tema, além da seleção


das vias, foram apresentadas as pesquisas e percepções traduzidas do Índice de
Caminhabilidade 2.0 – ICam 2.0, do Instituto de Políticas de Transporte e
Desenvolvimento – ITDP, de 2018, que nortearam as interpretações dos
levantamentos de campo, as análises estatísticas e a ordem deste diagnóstico.
Ferramenta esta que fora melhorada da sua primeira versão datada de 2016, como
comparam Pfützenreute e Santos (2019). A partir do manual ICam 2.0, foi possível
listar o que foi necessário em levantamento de campo; assim, otimizando o tempo,
focando no objetivo a ser estudado e evitando dualidade de interpretações na coleta
de dados. O ICam 2.0 é auxiliado por uma planilha na qual solicita dados em campo
a partir da categorização de 06 itens e os seus 15 indicadores (14Figura 3 -).
14

Figura 3 - Categorias do ICam 2.0

Fonte: ITDP(2018).

A partir dos dados tabulados, estes serviram para a interpretação dos resultados em
“notas”, sendo classificadas em zero (insuficiente), 01 (suficiente), 02 (bom) e 03
(ótimo), conforme indicado na Figura 4 -.

Figura 4 - Pontuação por indicador e categoria

Fonte: ITDP (2018).

Desta tabulação, na metodologia experimental, foram gerados mapas


georreferenciados com utilização de software de georreferenciamento de Sistemas de
Informação Geográfica (SIG) a partir dos valores encontrados na qualificação das
categorias compartilhada pelas visitas de campo e as tabulações dos resultados
encontrados no ICam 2.0 no bairro São Geraldo. Foram também levantadas imagens
dos locais da pesquisa, sobretudo das vias previamente selecionadas pela
pesquisadora. Tanto nas diretrizes e orientações presentes no ICam 2.0, do ITDP,
ferramenta de instrumentalização deste estudo, quanto na cartilha do Plano de
Mobilidade de Cariacica – PlanMob, implantada pela Prefeitura Municipal de Cariacica
(decreto 171/2017, alterado pelo decreto 128/2018 e oficializada pela Portaria n.º
15

322/2018), excluem citações e propostas de calçamento e passeio em situação de


morro (declive e aclive). A mais, foram comparadas as diretrizes aplicadas do Plano
de Mobilidade – PlanMob Cariacica partindo da premissa de que a cidade central
possui peculiaridades histórico-dialéticas decisivas para a construção do seu atual
cenário no que tange estudos de dinâmica populacional, uso e ocupação do solo,
mobilidade, trânsito e assistência. Estas análises proporcionam, além de dados
particulares do caso do município de Cariacica, interpretações mais enfáticas para a
temática da caminhabilidade.

Por fim, o objetivo do exercício é traçar o perfil qualitativo das calçadas destas vias
selecionadas, apontando problemáticas tanto nas suas formas existentes quanto na
metodologia ICam 2.0 aplicada em morros e rever quais alternativas devem ser
propostas em locais acidentados considerando sua peculiaridade.
Para que seja possível a qualificação a partir das diretrizes do iCam 2.0, foi necessário
o desenvolvimento de um cronograma e a aplicação do formulário de campo (Anexo
01) disponibilizado no site do ITDP para balizar os resultados levantados dos indicares
propostos na metodologia.

Pensando na estruturação do cronograma, o levantamento permite que sejam


apontados os indicares em horário comercial para que os parâmetros sejam possíveis
de serem analisados. Considerando o bairro São Geraldo como um bairro próximo ao
grande centro comercial de Campo Grande, no qual possui um funcionamento
comercial de segunda-feira à sábado, foi elencado o dia de sábado, no período de
08:00 às 11:00, para serem desenvolvidas as análises de campo. Nisso, o
levantamento do formulário aconteceu no dia 22 de abril de 2023, no período já
mencionado, começando pela Rua Esmeralda, prosseguindo com a Rua Celina
Carreira e finalizando com a Rua Maria Paiva. Foram verificadas todas as calçadas
nas faces de quadras na extensão das vias e, a seguir, são apresentadas as
características físicas e, por vezes, sociais destas calçadas.

Para além da caracterização das vias, são apresentadas as impressões levantadas


dos indicadores do iCam 2.0, expressando as adversidades e aplicações destes
indicadores nas vias selecionadas neste estudo.
16

2.2.1 Orientações Primárias do Levantamento de Campo


Existiram alguns padrões e orientações obedecidas para serem seguidas no decorrer
do levantamento de campo realizado para este estudo de caso na área escolhida para
ser analisada. Todas as instruções foram feitas para atender às diretrizes da
metodologia do Índice de Caminhabilidade 2.0 do ITDP, o iCam 2.0, e seus
indicadores e poder desenvolver a metodologia de modo universal, buscando atingir
excelências em todas as categorias previstas pelo manual do iCam 2.0. Nisso,
seguem essas orientações e preferências:

• O levantamento de campo precisa seria ser em dia de atividade comercial e em


horário comercial, como já mencionado;
• Foram mensuradas com trena as faces de quadras ou, como denominado
neste diagnóstico, os lados de quadra de ponta a ponta no local. Para melhor
verificar os valores resultares, foi utilizado a régua do Google Earth Pro para
medir e encontrar uma dimensão mediana entre os métodos de medida;
• Utilizando o formulário de campo disponível no site do ITDP (Anexo 01) e o
suporte de uma prancheta de formato A4 foi possível registrar o cenário atual
dos lados e faces de quadras;
• O levantamento fotográfico foi realizado considerando a inclinação das faces e
registrados no sentido de subida da via para melhor apresentar os desníveis e
obstáculos possíveis. Também foram fotografadas perspectivas dos lados
levantados para melhor análise e percepção;
• Cada via levantada foi registrada e verificada duas vezes (ida e volta) para não
serem negligenciados quaisquer indicadores e dados existentes em campo;
• Para o indicador de Permeabilidade Visual da Fachada, foi considerada a
média existente no local de estudo de 04 metros para cada ponto vazado nas
fachadas, uma vez que seria extremamente invasiva a medição do limite do
lote da residência dos ocupantes locais. Então, a cada 04 metros visualmente
mensurados, seria indicado 01 ponto vazado – como será explicado
posteriormente;
• Ao medir a largura das calçadas, foram consideradas uma média de 04 ou mais
pontos mensurados de cada face quando esta última não tivesse um padrão
de continuidade;
17

• A partir da média da largura, nos lados onde se encontravam postes de energia


público, foram descontados 60 centímetros referentes à faixa de serviço e a
diferença resultante seria tida como faixa livre de circulação de pedestres.
Nisso, foram consideradas as larguras totais no levantamento.
• Cada um dos lados das vias foi nomeado singularmente em sequência
numérica e a abreviação do nome da via para melhor se adaptar às fórmulas
do aplicativo iCam 2.0 e reduzir os erros de cálculo como mostrados na Figura
5 -..

Figura 5 - Lados das Vias Estudadas

Fonte: Produção autoral em ArcGIS e Photoshop (2023).

Partindo destas orientações listadas, seguem as caracterizações feitas de modo


qualitativo das vias escolhidas para serem estudadas neste estudo.

2.2.2 Caracterização das Vias


2.2.2.1 Rua Esmeralda
A Rua Esmeralda está localizada nos limites do bairro São Geraldo com o bairro
Campo Grande, ao final da Rua da Matriz. É uma via de fluxo ameno de veículos
automotivos e, durante os dias de semana, de pedestres ao considerar que no começo
18

desta via está situada uma grande faculdade e escola particulares, um nó atrativo de
diversos eixos urbanos dentro e fora do município de Cariacica. Além desse atrativo,
a Rua Esmeralda transpassa o território do bairro de noroeste à sudeste,
desembocando na Rua Topázio, via próxima ao limite do bairro São Geraldo com o
bairro São Conrado. A Rua Esmeralda é um dos principais polos atrativos comerciais
do bairro onde estão localizados campo de futebol society, salão de beleza, barbeiros,
hortifruti, petshop, escola, igreja, pontos de ônibus onde passam as linhas do bairro
748 e 779, entre outros atrativos. Para este estudo de caso, foram possíveis elencar
cerca de 09 faces de quadras nomeadas de L1es a L9es, como apresentado na Figura
6 -..

Figura 6 - Localização da Rua Esmeralda e os seus lados

Fonte: ArcGIS com alteração autoral (2023).

A estrutura das calçadas da via em questão é visualmente ímpar a cada extensão de


lote, particularmente construída pelas pessoas que os habitam e ocupam,
desconsiderando qualquer padrão construtivo orientado pelo Código de Obras
municipal ou algum padrão de Calçada Cidadã. Ao considerar a estrutura das
calçadas no morro tanto no seu início quanto no seu término, a Rua Esmeralda possui
desníveis desafiadores ao pedestre e, por vezes, perigosos, os fazendo ocupar a via
19

exclusiva para veículos automotivos. Também, no decorrer da circulação enquanto


pedestre, foi possível identificar diversos obstáculos nas calçadas, sendo obrigatório
este desvio (Figura 7 -).

Figura 7 - Desníveis e obstáculos na Rua Esmeralda

Fonte: Levantamento fotográfico autoral (2023).

Para além destes elementos de obstáculos, algumas calçadas não possuíam


calçamento ideal ou nenhum calçamento sendo possível o crescimento natural de
uma vegetação local e resistente à meio urbano (Figura 8 -).
20

Figura 8 - Vegetação nas calçadas na Rua Esmeralda

Fonte: Levantamento fotográfico autoral (2023).

Pensando em uma síntese, segue imagens das condições reais das calçadas no
trecho analisado e levantado para este estudo (Figura 9 -).

Figura 9 - Registros fotográficos na Rua Esmeralda

L1es L2es

L3es L4es

L5es L6es
21

L7es L8es

L9es
Fonte: Levantamento fotográfico autoral (2023).

2.2.2.2 Rua Celina Carreira


A Rua Celina Carreira está localizada no centro do bairro, acontecendo a partir da
Unidade de Saúde Dário Paiva e finalizando na interseção em “T” com o Residencial
São Geraldo. É uma via local de fluxo ameno e local de veículos automotivos,
principalmente por se tratar de uma importante entrada ao bairro, acessando pela
Avenida Alice Coutinho entre o bairro de São Geraldo e São Conrado. Diferentemente
das demais vias, a Rua Celina Carreira não possui o fluxo de ônibus, mas, pela
facilidade de ser acessada pelos eixos urbanos como a BR-262 e a Rodovia Leste-
Oeste, a via se torna um ótimo atalho de percurso pelo recorte que se insere. Para
este estudo de caso, foram possíveis elencar cerca de 09 faces de quadras nomeadas
de L1cc a L9cc, como apresentado na Figura 10 -.
22

Figura 10 - Localização da Rua Celina Carreira e os seus lados

Fonte: ArcGIS com alteração autoral (2023).

A estrutura das calçadas da via não acompanha nenhum padrão construtivo, com a
ausência de calçadas executadas conforme as orientações do Código de Obras ou
um padrão próximo de Calçada Cidadã. A via não possui nenhum trecho plano ou com
pouco desnível; nisso, ao considerar a estrutura das calçadas no morro, a Rua Celina
Carreira possui desníveis e estrangulamentos desconfortáveis ao caminhar, guiando
os usuários a utilizarem a via exclusiva para veículos automotivos. Não foram
identificados muitos obstáculos no caminhar nas calçadas de modo horizontal ou
pontual, somente algumas lixeiras e acessos em rampa aos lotes; diferentemente do
caminhar de modo vertical ao considerar inúmeros desníveis no decorrer do trajeto
(Figura 11 -).
23

Figura 11 - Desníveis e obstáculos na Rua Celina Carreira

Fonte: Levantamento fotográfico autoral (2023).

Algumas calçadas não possuíam calçamento com o crescimento natural de uma


vegetação local e resistente à meio urbano; por vezes, o limite do lote se mesclando
com o limite da quadra, inexistindo uma faixa livre de circulação de pedestres (Figura
12 -).
24

Figura 12 - Vegetação nas calçadas na Rua Celina Carreira

Fonte: Levantamento fotográfico autoral (2023).

Seguem imagens das condições reais das calçadas no trecho levantado para este
estudo para cada um dos lados (Figura 13 -).

Figura 13 - Registros fotográficos na Rua Celina Carreira

L1cc L2cc

L3cc L4cc

L5cc L6cc
25

L7cc L8cc

L9cc
Fonte: Levantamento fotográfico autoral (2023).

2.2.2.3 Rua Maria Paiva


A Rua Maria Paiva está localizada no centro do bairro, acontecendo no sentido
nordeste à sudoeste a partir da Rua Hugo Viola e finalizando na interseção em “T”
com a ferrovia desativada margeada pela Rua Valfredo Ferreira Paiva. É uma via local
de fluxo ameno e local de veículos automotivos, como as demais vias deste estudo,
fazendo o translado encurtado entre os bairros São Conrado e Rosa da Penha. Assim
como a Rua Esmeralda, a Rua Maria Paiva possui trajeto de ônibus em um trecho e
diversos comércios locais como equipamentos de educação, igrejas, padarias, oficina
mecânica, petshop, lanchonetes, escritórios de advocacia, entre outros. E, assim
como a Rua Celina Carreira, pela facilidade de ser acessada pelos eixos urbanos, a
via se torna um ótimo atalho na região. Para este estudo de caso, foram possíveis
elencar cerca de 16 faces de quadras nomeadas de L1mp a L16mp, como
apresentado na Figura 14 -.
26

Figura 14 - Localização da Rua Maria Paiva e os seus lados

Fonte: ArcGIS com alteração autoral (2023).

A maioria das estruturas das calçadas da via não acompanha nenhum padrão
construtivo conforme as orientações do Código de Obras ou um padrão próximo de
Calçada Cidadã, somente a calçada que margeia o CMEI Pedro Vieira da Silva segue,
ao menos, um padrão para via exclusiva de pedestres. A via possui alguns trechos
planos ou com pouco desnível; contudo, ao considerar a estrutura das calçadas no
morro, a Rua Maria Paiva possui desníveis, ausência de calçamento e
estrangulamentos desconfortáveis ao caminhar, fazendo, assim, como as demais vias
do estudo, os usuários utilizarem a via exclusiva para veículos automotivos. Foram
identificados diversos obstáculos no caminhar nas calçadas de modo horizontal ou
pontual como veículos estacionados, lixeiras, poço de visita elevados, cabines
telefônicas desativadas, árvores, arbustos, entre outros; assim como ao caminhar de
modo vertical ao considerar inúmeros desníveis no decorrer do trajeto. Algumas
calçadas não possuíam calçamento com o crescimento natural de uma vegetação
local, por vezes, o limite do lote se mesclando com o limite da quadra, inexistindo uma
faixa livre de circulação de pedestres (Figura 15 -).
27

Figura 15 - Desníveis e obstáculos na Rua Maria Paiva

Fonte: Levantamento fotográfico autoral (2023).

Seguem imagens das condições reais das calçadas no trecho levantado para este
estudo para cada um dos lados (Figura 16 -).

Figura 16 - Registros fotográficos na Rua Maria Paiva

L1mp L2mp
28

L3mp L4mp

L5mp L6mp

L7mp L8mp

L9mp L10mp

L11mp L12mp

L13mp L14mp

L15mp L16mp
Fonte: Levantamento fotográfico autoral (2023).
29

APLICABILIDADE DA METODOLOGIA ICAM 2.0


3.1 SISTEMA DE PONTUAÇÃO E MAPEAMENTO
Recolhidos os dados em campo, posteriormente foi aplicado o formulário na planilha
de cálculo do iCam. Dentro do Manual do iCam 2.0, especificamente nas páginas 19
a 21, são apresentadas as fórmulas e estratégias de cálculo para serem pontuadas e
qualificadas cada uma das faces de quadra de 0 (zero) à 3 (três). Tais pontuações
variam, de modo crescente, de insuficiente (zero ponto), suficiente (um ponto), bom
(dois pontos) e ótimo (três pontos), como apresentado na metodologia deste estudo.
Essa pontuação atende à classificação dos indicadores e, também, das categorias
(união de indicadores) como é apresentado na Figura 17 -.

Figura 17 - Classificação dos Indicadores e Categorias

Fonte: iCam 2.0 (2018).

Em primeira ordem, deve ser mencionado que todos os dados levantados, seja pelo
formulário do iCam 2.0 ou pelo auxílio de mídias digitais citados, foram adaptados em
números de 0 a 3 conforme a metodologia também na ferramenta ArcGIS. Nisso, cada
um dos lados possuíam um atributo a ser caracterizado e, consequentemente, uma
classificação que varia de Insuficiente ao Ótimo – como já apresentado anteriormente.
Dentro da Tabela de Atributos do shapefile, extensão de SIG (Sistema de Informação
Geográfica) ou GIS para softwares, foram indicadas essas classificações numéricas
e, posteriormente, adaptada em nomes para serem apresentadas em uma legenda
resultante.

A partir da inserção dos dados na planilha de cálculo do iCam 2.0, foram encontrados
resultados classificatórios que cabe, aqui, uma melhor explanação de cada uma das
categorias e seus indicadores aplicadas no estudo de caso de São Geraldo. O
resultado do levantamento de campo e das impressões dos indicadores podem ser
encontrados no Anexo 02 deste estudo de caso.
30

Com os resultados dessa tabulação resultante, foi possível desenvolver um


mapeamento aplicado em GIS, sistema possível de georreferencia e criar um banco
de dados com a memória do levantamento de campo, fazendo uma tradução dos
dados tabelas em mapas. Nisso, segue apresentação das categorias das vias
levantadas, suas adversidades e estratégias de aplicação em mapas.

3.2 CATEGORIAS E INDICADORES


Neste tópico, são apresentados os mapeamentos a partir dos resultados categóricos
aplicados pelo iCam 2.0 no recorte estudado. Seguem categorias e seus indicadores.

3.2.1 Calçada
A categoria Calçada qualifica a espacialidade e materialidade das calçadas por face
de quadra. Essa categoria é apontada por 02 indicadores, Pavimentação e Largura,
que são explicados a seguir.

3.2.1.1 Pavimentação
Nesse indicador, foi necessário o apontamento da extensão da face, dos trechos
pavimentados ou não, a existência de buracos e desníveis. Partindo disso, foram
percebidas uma péssima qualidade da pavimentação das calçadas levantadas
conforme mapeamento (Figura 18 -).
31

Figura 18 - Indicador Pavimentação

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.1.2 Largura
Nesse indicador, foi necessária a descrição da tipologia de rua (exclusiva ou não para
veículos, etc.), extensão da face de quadra (do lado), largura da faixa livre e contagem
de pedestres no período de 15 minutos. Disso, foi encontrado um resultado intrigante
que, apesar das larguras visualmente apresentadas no item 2.2.2 , é classificada com
bom, conforme na Figura 19 -.
32

Figura 19 - Indicador Largura

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.1.3 Resultado da Categoria: Calçada


Com o mapeamento do resultado médio do iCam 2.0 dos indicadores nesta categoria,
percebe a insuficiência da maioria das calçadas (Figura 20 -).
33

Figura 20 - Categoria Calçada

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.2 Mobilidade
A categoria Mobilidade expressa a distância de circulação pedonal nas faces de
quadra e até os pontos de ônibus. Essa categoria é apontada por 02 indicadores,
Dimensão das Quadras e Distância a Pé ao Transporte, que são explicados a seguir.

3.2.2.1 Dimensão das Quadras


Como mencionado anteriormente, foram medidas as faces de quadras e verificadas
com o auxílio da régua para medição do Google Earth Pro. Foi apontado um péssimo
resultado deste indicador para a maioria das faces levantadas (Figura 21 -).
34

Figura 21 - Indicador Dimensão das Quadras

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.2.2 Distância ao Transporte


Utilizando a régua para medição do Google Earth Pro, foi mensurada a distância
máxima na face até o ponto de ônibus mais próximo. Apesar de serem opcionais as
03 colunas referentes à essa distância, essas norteiam a classificação final. Para isso,
foi convencionado que para as impressões de Distância a pé até um ponto de
embarque/desembarque em corredores e faixas de ônibus (em metros) e Distância a
pé até um ponto de embarque/desembarque de linhas de ônibus convencional (em
metros) seria nula para as vias que não trafegam ônibus e zero para as vias que
trafegam ônibus. Foi apontado um resultado mediano deste indicador para a maioria
das faces levantadas (Figura 22 -).
35

Figura 22 - Indicador Distância ao Transporte

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.2.3 Resultado da Categoria: Mobilidade


Com o mapeamento do resultado médio do iCam 2.0 dos indicadores nesta categoria,
percebe o bom cenário da maioria das calçadas (Figura 23 -).
36

Figura 23 - Categoria Mobilidade

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.3 Atração
Na categoria Atração, são consideradas os usos e ocupações do solo, as entradas de
pedestres ao lote e as fachadas visualmente ativas. Essa categoria é apontada por 04
indicadores: Fachadas Fisicamente Permeáveis, Fachadas Visualmente Ativas, Uso
Público Diurno e Noturno e Usos Mistos. Veja a seguir.

3.2.3.1 Fachadas Fisicamente Permeáveis


A partir da proporção da extensão do segmento analisado em relação às entradas de
pedestres ao lote no decorrer da face de quadra, são classificados os lados. Foram
contabilizados os números de aberturas para pedestres nos lotes e, como observado
a seguir, esse indicador tem uma positiva interpretação (Figura 24 -).
37

Figura 24 - Indicador Fachadas Fisicamente Permeáveis

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.3.2 Fachadas Visualmente Ativas


Para esse indicador, foi convencionado, conforme as orientações do levantamento de
campo, que, para cada abertura no limite do lote (muro), seriam considerados 4 metros
(valor convencionado a partir de uma média local). Contabilizando essas aberturas,
foram feitas as multiplicações dentro da planilha do ITDP. Nisso, foi percebida uma
classificação ruim deste indicador (Figura 25 -).
38

Figura 25 - Indicador Fachadas Visualmente Ativas

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.3.3 Uso Público Diurno e Noturno


Ao considerar os estabelecimentos não residenciais (comerciais e de serviços) ao
longo das faces de quadras levantadas, foram apontadas as quantidades destes
estabelecimentos acontecendo no período do dia (diurno) e/ou à noite (noturno).
Como apresentado no Anexo 02 deste estudo, foi notada a presença de alguns destes
estabelecimentos não residenciais operando em ambos os períodos. Apesar da
presença marcante e evidente destes estabelecimentos não residenciais, o
mapeamento traduz uma classificação mediana, variando de insuficiente ao bom
(Figura 26 -).
39

Figura 26 - Indicador Uso Público Diurno e Noturno

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.3.4 Usos Mistos


Para melhor apresentar o quantitativo deste indicador na planilha, foi necessário o
mapeamento de uso do solo e gabarito categoricamente traçando os apontamentos
de número de pavimentos com uso residencial, comercial e de serviços, equipamentos
públicos e institucionais ou estações de transporte, industrial e logístico e uso público
noturno em toda a face de quadra. Segue diagnóstico sobre o indicador.
40

Figura 27 - Mapeamento de Uso e Figura 28 - Mapeamento de Gabarito


Ocupação do Solo nos Lados nos Lados

Fonte: GIS com alterações autorais (2023). Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

A partir da interpolação de dados em ArcGIS deste mapeamento nas Figura 27 -e na


Figura 28 -, foi possível classificar as faces dentro da planilha do ITDP (Figura 29 -).
41

Figura 29 - Indicador Usos Mistos

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.3.5 Resultado da Categoria: Atração


Com o mapeamento do resultado médio do iCam 2.0 dos indicadores nesta categoria,
assim como a Categoria Calçada, esta categoria possui um quadro insuficiente na
maioria das calçadas (Figura 30 -).
42

Figura 30 - Categoria Atração

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.4 Segurança Viária


Neste estudo, não foi considerado classificar as travessias, focando, principalmente,
na qualidade das calçadas.

3.2.5 Segurança Pública


Na categoria Segurança Pública são pontuados a iluminância no pior ponto da via,
existência ou não de postes com iluminação, e se acontecem ou não em ambos as
extremidades da face. Essa categoria é apontada por 02 indicadores, Iluminação e
Fluxo de Pedestres Diurno e Noturno, que são explicados a seguir.
43

3.2.5.1 Iluminação
Com o levantamento acontecendo em um período diurno, foi convencionado 05 lux
para esse indicador, valor mínimo para iluminância segundo as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A partir dessa convenção, foi observada a
péssima condição de conforto ambiente nas vias estudadas (Figura 31 -).

Figura 31 - Indicador Iluminação

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.5.2 Fluxo de Pedestres Diurno e Noturno


Como mencionado anteriormente, para esta testudo de caso foram levantados dados
apenas no período da manhã, de 08:00 às 11:00. Contudo, as impressões de
contagem de pedestres nos períodos de 12:00 às 14:00 e de 20:00 às 22:00 não foram
levantadas; nisso, foi convencionado utilizar o mesmo valor levantado nos demais
períodos não contabilizados. Como pode se observar, a classificação deste indicador
varia entre insuficiente e suficiente, conforme mapeamento na Figura 32 -.
44

Figura 32 - Indicador Fluxo de Pedestres Diurno e Noturno

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.5.3 Resultado da Categoria: Segurança Pública


Notoriamente, esta categoria somou o pior cenário qualitativo, segundo as
características levantadas e propostas pelo iCam 2.0, definindo-se como insuficiente
(Figura 33 -).
45

Figura 33 - Categoria Segurança Pública

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.6 Ambiente
Como última categoria, Ambiente busca interpretar os elementos de conforto
ambiental (térmico e acústico) e coleta de resíduos sólidos. Essa categoria é apontada
por 03 indicadores: Sombra e Abrigo, Poluição Sonora e Coleta de Lixo e Limpeza.
Seguem impressões por indicador.

3.2.6.1 Sombra e Abrigo


Para esse indicador, foi considerada a extensão do segmento e o quanto de extensão
horizontal de elementos de sombreamento ou abrigo ocupavam esse segmento. Para
ter essas medidas, foi utilizada a ferramenta régua para medição do Google Earth Pro.
Partindo disso, foi percebida a má classificação das vias estudadas que, em maioria,
possuem lados categorizados como insuficientes (Figura 34 -).
46

Figura 34 - Indicador Sombra e Abrigo

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.6.2 Poluição Sonora


Devido à dificuldade de medição em campo do ruído nos pontos desfavoráveis,
conforme solicitado pela planilha de campo do ITDP, foi adotado o limite previsto por
lei de ruídos em área residencial urbana de 55 decibéis (ESTADÃO, 2021). Além
dessa convenção, pode-se perceber que as vias estudadas, por mais que tenham
notória movimentação de veículos automotivos, não possuem desconforto acústico
nas imediações. Posto isso, é apresentado o mapeamento resultante deste indicador
(Figura 35 -).
47

Figura 35 - Indicador Poluição Sonora

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.6.3 Coleta de Lixo e Limpeza


O indicador em questão aponta o resultado da frequência de coleta e limpeza das
vias. Para esse indicador, foi notada uma satisfatória classificação pelo iCam 2.0
(Figura 36 -).
48

Figura 36 - Indicador Coleta de Lixo e Limpeza

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

3.2.6.4 Resultado da Categoria: Ambiente


Segue resultado médio da categoria Ambiente que, diferentemente das demais
categorias, possui resultados satisfatórios e positivos para a circulação de pedestres
(Figura 37 -).
49

Figura 37 - Categoria Ambiente

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).


50

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Este capítulo aborda uma análise conclusiva das categorias da metodologia iCam 2.0
e seus respectivos indicadores, buscando apontar os desafios, incompatibilidades,
qualidades e perspectivas. Nisso, segue interpretação dos resultados.

4.1 INCOMPATIBILIDADES NOS RESULTADOS


No decorrer da transposição dos dados levantados em campo no bairro foi notado que
a planilha de aplicação dos resultados exigia dados para além dos que foram
solicitados no formulário de campo do iCam, fazendo com que o levantamento não
contemplasse todos os indicadores solicitados. A seguir, para melhor explicar cada
um dos dados faltosos e propor uma comparação, segue imagens da planilha de
aplicação (Figura 38 -).

Figura 38 - Dados não existentes em Formulário de Campo – iCam 2.0

Fonte: Ferramenta iCam 2.0 (2018).


51

Como já previamente comentado, os preenchimentos obrigatórios da ferramenta que


não foram levantados em campo tiveram duas alternativas de preenchimento: a) foram
estimados segundo padrões normativos assim como os itens levantados que não
puderam ser detectados ou mensurados; b) foram levantados de modo digital por
imagens de satélite e aplicativos de georreferenciamento como Google Earth.
Outra incompatibilização da planilha de aplicação do iCam 2.0 foram as fórmulas
linkadas, nas quais se encontravam alguns erros de formulação ou duplicidade entre
as linhas com um mesmo resultado. Para resolver este erro, foram revistas fórmula
por fórmula e, também, foram nomeadas as vias de modo singular com cores para a
melhor visualização da pesquisadora como pode ser observado no Anexo 03 deste
estudo de caso.

4.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS: PERCEPÇÕES


Como observado no capítulo 3, os resultados da qualidade da caminhabilidade posta
pelo iCam 2.0 nas vias estudadas não possuem um perfil adequado ou, ao menos,
bom para a circulação de pedestres. Elencados os desafios apontados pelas
categorias e indicadores resultantes do levantamento de campo e até mesmo
percebido pelo levantamento fotográfico em campo das condições das calçadas e
caminhos exclusivos para pedestres, a ferramenta iCam 2.0 aponta um cenário
suficiente para o translado de pessoas a pé nas vias estudadas. Veja o mapeamento
na Figura 39 -.
52

Figura 39 - Resultado do iCam 2.0

Fonte: GIS com alterações autorais (2023).

A partir dos dados resultantes deste levantamento, cabe aqui uma análise detalhada
tanto da análise de cada um dos indicadores e o resumo das categorias.

4.2.1 Categoria Calçadas


Conforme o resultado final mapeado da categoria apresentado, a maioria dos lados
estudados possuem um perfil insuficiente para a circulação de pedestres. Isso se deve
ao fato de que a maioria das calçadas possuíam inúmeros desníveis e ausência de
pavimentação, além da largura mínima de circulação livre ser afetada pela invasão do
lote à quadra.
Ao refletir sobre este resultado, conclui-se que esta seja a categoria mais importante
quando se refere ao acesso dos usuários da cidade a ela própria. É a partir da calçada
que se torna viável o acesso à cidade, principalmente quando se busca garantir
equidade de circulação e acesso. As três vias estudadas estão situadas em morro,
como esta pesquisa e estudo de caso traz, então espera-se que sejam consideradas
as formas de translado entre morro e asfalto, entre as diferentes pontualidades
centrais próximas. Nessa dinâmica, foi percebida também a escassez de pedestres
circulando nos trechos com maior declive e, consequentemente nesta localidade, com
53

maior número de desníveis e longos trechos de estreitamento dessas calçadas. Outra


conclusão perceptível no mapeamento dos indicadores nessa categoria são que os
trechos de menor declive, sobretudo na Rua Maria Paiva, possuem maior circulação
de pedestres e calçadas fisicamente melhores e padronizadas, confirmando a
conclusão anterior contrária a este cenário.

4.2.2 Categoria Mobilidade


Esta categoria possui resultados satisfatórios e, acima de tudo, com uma qualidade
boa para a circulação de pedestres, fazendo com que as vias sejam mais convidativas
para as pessoas que ocupam a localidade seja habitando ou apenas transitando entre
locais próximos. Exceto a Rua Celina Carreira que não possui o trânsito de linhas de
ônibus e nem pontos de ônibus, as demais vias garantem a circulação de pessoas ao
modal urbano com facilidade de acesso aos pontos de ônibus.

4.2.3 Categoria Atração


Apesar das três vias serem as mais movimentadas do bairro São Geraldo por se
tratarem de vias estratégicas comercial e geograficamente, essa categoria é
qualificada, em maioria, como insuficiente. Os empreendimentos de uso não
residencial (comercial, misto, de serviços, institucionais e públicos) não garantem um
perfil misto no local do estudo que propõe essa qualidade dinâmica dessa categoria.
Mesmo possuindo um perfil misto pontualmente, os empreendimentos não
residenciais alinhados às calçadas não se destacam e não promovem ou garantem a
circulação de pedestres equânime satisfatória para esta categoria.

4.2.4 Categoria Segurança Pública


Esta categoria possui a pior qualificação do estudo, sendo majoritariamente
insuficiente. Apesar da impossibilidade de mensurar alguns itens do indicador
Iluminação, foi notória a ausência de elementos de iluminação para pedestres nas
calçadas, além da pouca quantidade de iluminação viária nos trechos estudados.

4.2.5 Categoria Ambiente


Esta categoria foi a melhor analisada e com a melhor qualificação – de suficiente a
ótima. Assim como no indicador de Iluminação, o indicador Poluição Sonora foi
estimado por índices normativos, mas que, apesar disso, não destoou do cenário local
54

e perceptível em levantamento de campo. Também deve-se considerar que o bairro


possui um perfil residencial e ermo, não se tornando crítico o cenário dos indicadores
da categoria. Além disso, referindo-se ao indicador Coleta de Lixo e Limpeza, o dia e
horário em que foi realizado o levantamento de campo, um sábado pela manhã,
configura um cenário pós coleta de resíduos sólidos realizado pela empresa
prestadora de serviços de limpeza urbana municipal no bairro São Geraldo. Essa
coleta é feita de segunda-feira à sábado no turno da noite.
55

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

No decorrer do desenvolvimento, aplicação e finalização deste diagnóstico com a


metodologia do iCam 2.0 (ITDP, 2018) foi possível a promoção da percepção primária
dessa metodologia nas infraestruturas urbanas acidentadas, nos morros, nas
estruturas periféricas das cidades e, neste caso, no bairro São Geraldo, em Cariacica
– ES.
Acredita-se que, ao buscar uma visão geral do processo, foi concluído que a
localidade com suas características histórico-sociais declinam à percepção de
problemas gerais comuns como uso da calçada como estacionamento por veículos
automotivos como automóveis, motocicletas, caminhões; extensão da ocupação de
comércios locais como placas divulgadoras, produtos expositivos; a inexistência de
padronização calçada, principalmente pela premissa da lei mencionada do código de
obras que encabe à pessoa proprietária do lote a construção da calçada e alimentando
ao ideário popular de que “a calçada é minha, faço como eu bem quiser”. Ligado à
última, está a evidente invasão do lote na calçada com a construção irregular de
rampas de acesso de veículos em garagens, escadas aos portões e até mesmo
rampas acessíveis à comércios locais ocupando toda a largura e extensão da calçada.
Popularmente comum, também, o uso da via de veículos como calçada foi notada até
em trechos que existe um calçamento apropriado.
Ao tomar o estudo para a metodologia em si, percebeu-se que o iCam 2.0 possui suas
debilidades funcionais e, por vezes, teóricas. A primeira e mais notória foi a não
consideração da declividade e geomorfologia local das instalações de circulação de
pedestres. Na metodologia existe, sim, um apontamento próximo que caberia na
quantificação de desníveis, mas este ainda não atende às localidades de morro, não
exprimindo a dificuldade de vencer estas alturas na circulação horizontal enquanto
pedestre.
O iCam 2.0, acredita-se, que seja um ótimo desbravador nos estudos de circulação
de pedestres e suas qualidades a nível nacional, mas ainda presenta falhas como seu
formulário que não agrega todas os dados a serem levantados em campo e uma
planilha de cálculo com alguns erros de fórmulas e programação que caberiam uma
revisão. Além desses apontamentos, o iCam 2.0 também não analisa a linearidade da
calçada com o lote, descartando todo histórico de ocupação irregular nas periferias
latino-americanas.
56

Posto isso, recomenda-se buscar relações construtivas para os ocupantes do bairro


São Geraldo e, também, para os entes gestores do iCam 2.0 como a padronização do
desenho das calçadas considerando a topografia e buscando soluções construtivas à
nível de lote. O interessante seria que tanto o poder público quanto o ITDP se
comunicassem para encontrar alternativas construtivas pares. E quando se falar do
iCam 2.0, o recomendado seria a reformulação da planilha e o formulário de campo
para melhor atender aos pesquisadores, às realidades de campo e facilitar na busca
de dados.
57

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Verônica Vaz Oliveira. Caminhabilidade, o que é? 2022. Disponível em:


https://caosplanejado.com/caminhabilidade-o-que-
e/?utm_medium=website&utm_source=archdaily.com.br. Acesso em: 30 mar. 2023.

BRASIL. GOVERNO FEDERAL. . Planejamento da Mobilidade Urbana. 2016.


Disponível em: https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/mobilidade-e-servicos-
urbanos/planejamento-da-mobilidade-urbana. Acesso em: 18 out. 2022.

CACCIA, Lara. 5 exemplos de caminhabilidade. 2019. Disponível em:


https://www.wribrasil.org.br/noticias/5-exemplos-de-
caminhabilidade#:~:text=Estamos%20falando%20de%20caminhabilidade%2C%20u
m,de%20se%20deslocar%20na%20cidade. Acesso em: 24 out. 2022.

ESPÍRITO SANTO. PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICA. (org.). Código de


Obras. Disponível em:
http://www3.camaracariacica.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/L573220
17.html. Acesso em: 17 out. 2022.

ESPÍRITO SANTO. PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICA. (comp.). LEI Nº


4215, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2003: inclui no código de posturas do município o
novo modelo padrão de calçadas/passeio e dá outras providências.. INCLUI NO
CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO O NOVO MODELO PADRÃO DE
CALÇADAS/PASSEIO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 2003. Disponível em:
https://leismunicipais.com.br/a/es/c/cariacica/lei-ordinaria/2003/422/4215/lei-
ordinaria-n-4215-2003-inclui-no-codigo-de-posturas-do-municipio-o-novo-modelo-
padrao-de-calcadas-passeio-e-da-outras-providencias. Acesso em: 04 out. 2022.

ESTADÃO. Poluição sonora: o que diz a lei sobre o tema?. o que diz a lei sobre o
tema?. Disponível em: https://summitmobilidade.estadao.com.br/guia-do-transporte-
urbano/poluicao-sonora-o-que-diz-a-lei-sobre-o-tema/. Acesso em: 27 abr. 2023.
HISTÓRIA do Bairro: Origem do Loteamento. Origem do Loteamento. A Tribuna:
História do Bairro. Vitória, p. 9-9. 17 nov. 2010.
58

GONÇALVES, Rafael Soares. Favelas do Rio de Janeiro: história e direito. Rio de


Janeiro: Pallas: Ed. da PUC, 2013 (pp. 27-93).

IBILUX. PROJETO LUMINOTÉCNICO PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA. Disponível


em: https://www.ibilux.com.br/blog/projeto-luminotecnico-para-iluminacao-
publica/#:~:text=N%C3%ADveis%20de%20ilumin%C3%A2ncia%20e%20uniformida
de&text=De%20acordo%20com%20a%20ABNT,valor%20inferior%20a%201%20lux.
. Acesso em: 27 abr. 2023.

ITDP BRASIL (org.). Índice de Caminhabilidade versão 2.0. Rio de Janeiro: ITDP,
2018. 66 p.

LEÃO, A. L. F., Cabrera, L., Urbano, M. R., & Kanashiro, M. (2020). Agregação de
dados para análise da caminhabilidade: um estudo empírico. urbe. Revista Brasileira
de Gestão Urbana, 12, e20190171. https://doi.org/10.1590/2175-
3369.012.e20190171

MARINHO, Bruna da Silva Amancio. Da Providência à Favela: o processo de


ocupação de um morro da região portuária sob a perspectiva da polícia (1881-1924).
Rio de Janeiro: UERJ, 2020.

PFÜTZENREUTER, Andrea Holz; SANTOS, Virgínia de Almeida. Aplicação de


caminhabilidade com o Icam 2.0 em trecho da A Rua São Paulo - JOINVILLE/SC.
2019. 26 f. TCC (Graduação) - Curso de Ciência e Tecnologia, Universidade Federal
de Santa Catarina, Joinville, 2019. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/202124. Acesso em: 25 mar. 2023.

SIMÃO, Tiere Oliveira et al. Andanças no morro: condições de acessibilidade urbana


para o bairro cristo rei de cajazeiras, paraíba. Cajazeiras: ., 2021.

SPECK, Jeff. Cidade Caminhável. São Paulo? Editora Perspectiva, 2016. 229 p.
59

ANEXOS
ANEXO 01

Fonte: ITDP (2018).


60

ANEXO 02

iCam
Definições Indicadores Categoria Indicadores Categoria Indicadores Categoria Indicadores Categoria Indicadores Categoria
calçada
Identificação do segmento de

calçada
Extensão do segmento de

calçada da área
% da extensão do segmento de

Pavimentação

Largura

Calçada

quadras
Dimensão das

ao transporte
Distância a pé

Mobilidade
permeáveis
fisicamente
Fachadas
permeáveis
visualmente
Fachadas
noturno
diurno e
Uso público

Usos Mistos

Atração

Iluminação

noturno
diurno e
pedestres
Fluxo de

Pública
Segurança

Abrigo
Sombra e

Sonora
Poluição

limpeza
Coleta de lixo e

Ambiente
0,33

0,53

0,43

2,14

2,46

2,30

2,22

0,21

0,72

0,53

0,92

0,12

0,25

0,19

0,26

3,00

2,80

2,02

1,17
Vias

insuficiente

insuficiente

insuficiente

insuficiente

insuficiente

insuficiente

insuficiente

insuficiente

insuficiente

insuficiente

insuficiente

suficiente
ótimo
bom

bom

bom

bom

bom

bom
L1mp 60,97 2 0 2 1 3 3 3 2 0 1 3 1 0 0 0 0 3 3 2 1
L2mp 65,97 3 1 2 1 3 3 3 3 0 1 3 1 0 0 0 0 3 3 2 1
L3mp 34,35 1 0 2 1 3 3 3 3 0 2 0 1 0 0 0 0 3 3 2 1
L4mp 36,58 1 3 2 2 3 3 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 2 1
L5mp 42,73 2 0 2 1 3 3 3 3 1 2 0 1 0 1 0 2 3 3 2 1
L6mp 42,17 2 0 2 1 3 3 3 1 0 2 0 0 0 0 0 1 3 3 2 1
L7mp 50,61 2 0 2 1 3 3 3 3 0 0 0 0 0 0 0 1 3 3 2 1
L8mp 48,91 2 Rua Maria 0 2 1 3 3 3 2 0 2 0 1 0 0 0 0 3 3 2 1
L9mp 46,73 2 Paiva 0 2 1 3 3 3 2 0 2 0 1 0 0 0 1 3 2 2 1
L10mp 46,19 2 0 0 0 3 3 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 2 1
L11mp 46,38 2 0 0 0 3 3 3 3 0 2 0 1 0 0 0 2 3 3 2 1
L12mp 45,35 2 2 0 1 3 3 3 3 0 2 3 2 0 0 0 1 3 3 2 1
L13mp 207,84 8 0 0 0 0 3 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 2 0
L14mp 41,66 2 0 0 0 3 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 2 1
L15mp 109,58 4 2 0 1 3 3 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 2 1
L16mp 45,42 2 0 0 0 3 3 3 3 1 0 0 1 0 1 0 0 3 3 2 1
L1cc 44,94 2 0 0 0 3 0 1 3 1 0 0 1 0 0 0 0 3 2 1 0
L2cc 45,02 2 0 0 0 3 0 1 3 1 0 0 1 0 0 0 0 3 2 1 0
L3cc 43,16 2 Rua 0 0 0 3 0 1 1 0 2 3 1 0 0 0 0 3 3 2 0
L4cc 41,08 2 Celina 0 0 0 3 0 1 2 0 2 0 1 0 0 0 0 3 3 2 0
L5cc 45,86 2 Carreira 0 0 0 3 0 1 3 1 0 3 1 0 0 0 0 3 3 2 0
L6cc 48,7 2 1 0 0 3 0 1 2 0 2 3 1 0 0 0 0 3 3 2 0
L7cc 52,95 2 0 0 0 3 0 1 3 1 0 0 1 0 1 0 0 3 3 2 0
61

L8cc 95,19 4 0 0 0 3 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 2 0
L9cc 39,07 2 3 0 1 3 0 1 0 2 2 0 1 0 0 0 0 3 3 2 1
L1es 139,71 6 0 0 0 2 3 2 2 0 0 0 0 0 1 0 0 3 3 2 0
L2es 203,55 8 0 0 0 0 3 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 3 2 1 0
L3es 117,49 5 0 0 0 2 3 2 3 0 2 0 1 0 0 0 0 3 3 2 1
L4es 88 3 1 0 0 3 3 3 3 1 2 3 2 0 1 0 1 3 3 2 1
Rua
L5es 50,54 2 2 0 1 3 3 3 1 0 1 3 1 0 0 0 0 3 3 2 1
Esmeralda
L6es 101,12 4 0 0 0 3 3 3 3 1 1 0 1 1 0 0 2 3 3 2 1
L7es 70,84 3 0 2 1 3 3 3 3 0 0 0 0 0 1 0 0 3 3 2 1
L8es 176,92 7 0 2 1 1 3 2 3 0 1 0 1 0 0 0 0 3 3 2 1
L9es 164,41 6 0 0 0 1 3 2 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3 2 1 0
62

ANEXO 03
Categoria Calçada
Indicador Pavimentação
Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento
Não preencher
obrigatório obrigatório opcional obrigatório obrigatório obrigatório
Identificação do Extensão do Data do Existência de Número de buracos Número de Critério de
segmento de segmento de levantamento pavimentação em em toda a extensão desniveis em toda a avaliação e
calçada calçada todo o trecho de extensão pontuação
(em metros) calçada
0 = Não
1 = Sim

L1mp 60,97 22/04/2023 0 2 6 0


L2mp 65,97 22/04/2023 1 0 6 1
L3mp 34,35 22/04/2023 1 6 1 0
L4mp 36,58 22/04/2023 1 0 0 3
L5mp 42,73 22/04/2023 1 0 10 0
L6mp 42,17 22/04/2023 0 0 3 0
L7mp 50,61 22/04/2023 1 2 7 0
L8mp 48,91 22/04/2023 0 4 5 0
L9mp 46,73 22/04/2023 0 0 4 0
L10mp 46,19 22/04/2023 1 2 5 0
L11mp 46,38 22/04/2023 0 1 4 0
L12mp 45,35 22/04/2023 1 0 2 2
L13mp 207,84 22/04/2023 0 4 12 0
L14mp 41,66 22/04/2023 0 0 2 0
L15mp 109,58 22/04/2023 1 1 3 2
L16mp 45,42 22/04/2023 1 1 4 0
L1cc 44,94 22/04/2023 1 1 8 0
L2cc 45,02 22/04/2023 1 1 11 0
L3cc 43,16 22/04/2023 0 6 2 0
L4cc 41,08 22/04/2023 0 0 3 0
L5cc 45,86 22/04/2023 1 0 11 0
L6cc 48,7 22/04/2023 1 0 4 1
L7cc 52,95 22/04/2023 0 1 11 0
L8cc 95,19 22/04/2023 0 1 5 0
L9cc 39,07 22/04/2023 1 0 0 3
L1es 139,71 22/04/2023 0 2 19 0
L2es 203,55 22/04/2023 0 10 3 0
L3es 117,49 22/04/2023 0 1 15 0
L4es 88 22/04/2023 1 0 7 1
L5es 50,54 22/04/2023 1 0 2 2
L6es 101,12 22/04/2023 1 5 15 0
L7es 70,84 22/04/2023 1 7 5 0
L8es 176,92 22/04/2023 1 13 26 0
L9es 164,41 22/04/2023 0 4 19 0
Categoria Calçada
Indicador Largura
Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento
Preenchimento obrigatório Não preencher
obrigatório obrigatório opcional obrigatório obrigatório
Identificação do Extensão do Data do Tipologia da rua: Largura crítica da Contagem de Critério de
segmento de segmento de levantamento 1 = Vias exclusivas para pedestres (calçadões) faixa livre pedestres em 15 avaliação e
calçada calçada 2 = Vias compartilhadas por pedestres, ciclistas e (em centímetros) minutos pontuação
(em metros) veículos motorizados (Caso não hajam
3 = Vias com calçadas segregadas e circulação de levantamentos em
veículos motorizados Fluxo de Pedestre
Diurno e Noturn o)
L1mp 60,97 22/04/2023 2 105 0 2
L2mp 65,97 22/04/2023 2 80 0 2
L3mp 34,35 22/04/2023 2 70 0 2
L4mp 36,58 22/04/2023 2 140 0 2
L5mp 42,73 22/04/2023 2 60 4 2
L6mp 42,17 22/04/2023 2 102 1 2
L7mp 50,61 22/04/2023 2 111 0 2
L8mp 48,91 22/04/2023 2 89 1 2
L9mp 46,73 22/04/2023 2 66 1 2
L10mp 46,19 22/04/2023 2 55 2 0
L11mp 46,38 22/04/2023 2 108 2 0
L12mp 45,35 22/04/2023 2 58 1 0
L13mp 207,84 22/04/2023 2 145 1 0
L14mp 41,66 22/04/2023 2 115 0 0
L15mp 109,58 22/04/2023 2 37 2 0
L16mp 45,42 22/04/2023 2 120 4 0
L1cc 44,94 22/04/2023 3 104 0 0
L2cc 45,02 22/04/2023 3 85 0 0
L3cc 43,16 22/04/2023 3 55 0 0
L4cc 41,08 22/04/2023 3 89 1 0
L5cc 45,86 22/04/2023 3 147 0 0
L6cc 48,7 22/04/2023 3 91 1 0
L7cc 52,95 22/04/2023 3 129 4 0
L8cc 95,19 22/04/2023 3 40 0 0
L9cc 39,07 22/04/2023 3 149 0 0
L1es 139,71 22/04/2023 3 140 4 0
L2es 203,55 22/04/2023 3 66 3 0
L3es 117,49 22/04/2023 3 135 1 0
L4es 88 22/04/2023 3 108 6 0
L5es 50,54 22/04/2023 3 75 2 0
L6es 101,12 22/04/2023 3 108 1 0
L7es 70,84 22/04/2023 3 157 4 2
L8es 176,92 22/04/2023 3 175 1 2
L9es 164,41 22/04/2023 3 91 1 0
Categoria Mobilidade
Indicador Dimensão das Quadras
Preenchimento Preenchimento Preenchimento
Não preencher
obrigatório obrigatório opcional
Identificação do Extensão do Data do Critério de avaliação e
segmento de segmento de levantamento pontuação
calçada calçada
(em metros)
L1mp 60,97 22/04/2023 3
L2mp 65,97 22/04/2023 3
L3mp 34,35 22/04/2023 3
L4mp 36,58 22/04/2023 3
L5mp 42,73 22/04/2023 3
L6mp 42,17 22/04/2023 3
L7mp 50,61 22/04/2023 3
L8mp 48,91 22/04/2023 3
L9mp 46,73 22/04/2023 3
L10mp 46,19 22/04/2023 3
L11mp 46,38 22/04/2023 3
L12mp 45,35 22/04/2023 3
L13mp 207,84 22/04/2023 0
L14mp 41,66 22/04/2023 3
L15mp 109,58 22/04/2023 3
L16mp 45,42 22/04/2023 3
L1cc 44,94 22/04/2023 3
L2cc 45,02 22/04/2023 3
L3cc 43,16 22/04/2023 3
L4cc 41,08 22/04/2023 3
L5cc 45,86 22/04/2023 3
L6cc 48,7 22/04/2023 3
L7cc 52,95 22/04/2023 3
L8cc 95,19 22/04/2023 3
L9cc 39,07 22/04/2023 3
L1es 139,71 22/04/2023 2
L2es 203,55 22/04/2023 0
L3es 117,49 22/04/2023 2
L4es 88 22/04/2023 3
L5es 50,54 22/04/2023 3
L6es 101,12 22/04/2023 3
L7es 70,84 22/04/2023 3
L8es 176,92 22/04/2023 1
L9es 164,41 22/04/2023 1
Categoria Mobilidade
Indicador Distância ao Transporte
Preenchimento
Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento opcional - Preenchimento opcional -
opcional - Escolher (1), Não preencher
obrigatório obrigatório opcional Escolher (1), (2) ou (3) Escolher (1), (2) ou (3)
(2) ou (3)
Identificação do Extensão do Data do (1) Distância a pé até (2) Distância a pé até um (3) Distância a pé até um Critério de
segmento de segmento de levantamento estação de ponto de ponto de avaliação e
calçada calçada transporte de média embarque/desembarque embarque/desembarque pontuação
(em metros) ou alta capacidade em corredores e faixas de de linhas de ônibus
(em metros) ônibus convencional
(em metros) (em metros)
L1mp 60,97 22/04/2023 96,14 0 0 3
L2mp 65,97 22/04/2023 101,08 0 0 3
L3mp 34,35 22/04/2023 31,26 0 0 3
L4mp 36,58 22/04/2023 32,06 0 0 3
L5mp 42,73 22/04/2023 52,65 0 0 3
L6mp 42,17 22/04/2023 59,07 0 0 3
L7mp 50,61 22/04/2023 84,55 0 0 3
L8mp 48,91 22/04/2023 104,21 0 0 3
L9mp 46,73 22/04/2023 36,10 0 0 3
L10mp 46,19 22/04/2023 89,44 0 0 3
L11mp 46,38 22/04/2023 56,20 0 0 3
L12mp 45,35 22/04/2023 36,37 0 0 3
L13mp 207,84 22/04/2023 248,94 0 0 3
L14mp 41,66 22/04/2023 86,55 0 0 3
L15mp 109,58 22/04/2023 210,31 0 0 3
L16mp 45,42 22/04/2023 268,08 0 0 3
L1cc 44,94 22/04/2023 - - - 0
L2cc 45,02 22/04/2023 - - - 0
L3cc 43,16 22/04/2023 - - - 0
L4cc 41,08 22/04/2023 - - - 0
L5cc 45,86 22/04/2023 - - - 0
L6cc 48,7 22/04/2023 - - - 0
L7cc 52,95 22/04/2023 - - - 0
L8cc 95,19 22/04/2023 - - - 0
L9cc 39,07 22/04/2023 - - - 0
L1es 139,71 22/04/2023 157,08 0 0 3
L2es 203,55 22/04/2023 193,66 0 0 3
L3es 117,49 22/04/2023 186,66 0 0 3
L4es 88 22/04/2023 160,79 0 0 3
L5es 50,54 22/04/2023 61,52 0 0 3
L6es 101,12 22/04/2023 75,61 0 0 3
L7es 70,84 22/04/2023 67,65 0 0 3
L8es 176,92 22/04/2023 164,74 0 0 3
L9es 164,41 22/04/2023 101,49 0 0 3
Categoria Atração
Indicador Fachadas Fisicamente Permeáveis
Preenchimento Preenchimento Preenchimento
Preenchimento obrigatório Não preencher
obrigatório obrigatório opcional
Identificação do Extensão do Data do Número de entradas e acessos Critério de avaliação
segmento de segmento de levantamento de pedestre em toda a extensão e pontuação
calçada calçada de face de quadra
(em metros)
L1mp 60,97 22/04/2023 3 2
L2mp 65,97 22/04/2023 4 3
L3mp 34,35 22/04/2023 2 3
L4mp 36,58 22/04/2023 2 3
L5mp 42,73 22/04/2023 5 3
L6mp 42,17 22/04/2023 1 1
L7mp 50,61 22/04/2023 3 3
L8mp 48,91 22/04/2023 2 2
L9mp 46,73 22/04/2023 2 2
L10mp 46,19 22/04/2023 2 2
L11mp 46,38 22/04/2023 3 3
L12mp 45,35 22/04/2023 3 3
L13mp 207,84 22/04/2023 8 2
L14mp 41,66 22/04/2023 0 0
L15mp 109,58 22/04/2023 2 1
L16mp 45,42 22/04/2023 4 3
L1cc 44,94 22/04/2023 3 3
L2cc 45,02 22/04/2023 5 3
L3cc 43,16 22/04/2023 1 1
L4cc 41,08 22/04/2023 2 2
L5cc 45,86 22/04/2023 4 3
L6cc 48,7 22/04/2023 2 2
L7cc 52,95 22/04/2023 5 3
L8cc 95,19 22/04/2023 2 1
L9cc 39,07 22/04/2023 0 0
L1es 139,71 22/04/2023 6 2
L2es 203,55 22/04/2023 5 1
L3es 117,49 22/04/2023 11 3
L4es 88 22/04/2023 10 3
L5es 50,54 22/04/2023 1 1
L6es 101,12 22/04/2023 13 3
L7es 70,84 22/04/2023 10 3
L8es 176,92 22/04/2023 12 3
L9es 164,41 22/04/2023 14 3
Categoria Atração
Indicador Fachadas Visualmente Ativas
Preenchimento Preenchimento Preenchimento
Preenchimento obrigatório Não preencher
obrigatório obrigatório opcional
Identificação do Extensão do Data do Extensão de elementos Critério de avaliação
segmento de segmento de levantamento considerados visualmente ativos e pontuação
calçada calçada em toda a face de quadra -
(em metros) (em metros ou passos largos)

L1mp 60,97 22/04/2023 8 0


L2mp 65,97 22/04/2023 0 0
L3mp 34,35 22/04/2023 0 0
L4mp 36,58 22/04/2023 0 0
L5mp 42,73 22/04/2023 16 1
L6mp 42,17 22/04/2023 0 0
L7mp 50,61 22/04/2023 0 0
L8mp 48,91 22/04/2023 4 0
L9mp 46,73 22/04/2023 4 0
L10mp 46,19 22/04/2023 4 0
L11mp 46,38 22/04/2023 4 0
L12mp 45,35 22/04/2023 0 0
L13mp 207,84 22/04/2023 8 0
L14mp 41,66 22/04/2023 4 0
L15mp 109,58 22/04/2023 4 0
L16mp 45,42 22/04/2023 12 1
L1cc 44,94 22/04/2023 16 1
L2cc 45,02 22/04/2023 12 1
L3cc 43,16 22/04/2023 4 0
L4cc 41,08 22/04/2023 4 0
L5cc 45,86 22/04/2023 12 1
L6cc 48,7 22/04/2023 8 0
L7cc 52,95 22/04/2023 16 1
L8cc 95,19 22/04/2023 8 0
L9cc 39,07 22/04/2023 16 2
L1es 139,71 22/04/2023 8 0
L2es 203,55 22/04/2023 12 0
L3es 117,49 22/04/2023 20 0
L4es 88 22/04/2023 20 1
L5es 50,54 22/04/2023 4 0
L6es 101,12 22/04/2023 40 1
L7es 70,84 22/04/2023 12 0
L8es 176,92 22/04/2023 32 0
L9es 164,41 22/04/2023 28 0
Categoria Atração
Indicador Usos Mistos
Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento
Preenchimento obrigatório Não preencher
obrigatório obrigatório opcional obrigatório obrigatório obrigatório obrigatório obrigatório
Identificação do Extensão do Data do 50% ou mais da face Número de Número de Número de pavimentos com Número de Número de Critério de avaliação
segmento de segmento de levantamento de quadra apresenta pavimentos com uso pavimentos com uso equipamentos públicos, pavimentos com uso estabelecimentos e pontuação
calçada calçada lotes sem uso? residencial comercial e de institucionais ou estações de industrial e logístico com uso público
(em metros) 0 = Não serviços transporte noturno em toda a
1 = Sim face de quadra

L1mp 60,97 22/04/2023 0 3 2 0 0 1 3


L2mp 65,97 22/04/2023 0 7 2 1 0 1 3
L3mp 34,35 22/04/2023 0 0 2 0 0 0 0
L4mp 36,58 22/04/2023 0 4 1 0 0 0 0
L5mp 42,73 22/04/2023 0 9 2 0 0 0 0
L6mp 42,17 22/04/2023 0 4 1 0 0 0 0
L7mp 50,61 22/04/2023 0 7 1 0 0 0 0
L8mp 48,91 22/04/2023 0 4 0 0 0 0 0
L9mp 46,73 22/04/2023 0 4 2 0 0 0 0
L10mp 46,19 22/04/2023 0 6 2 0 0 0 0
L11mp 46,38 22/04/2023 0 7 2 0 0 0 0
L12mp 45,35 22/04/2023 0 3 1 0 0 2 3
L13mp 207,84 22/04/2023 0 15 2 0 0 0 0
L14mp 41,66 22/04/2023 0 2 0 0 0 0 0
L15mp 109,58 22/04/2023 0 11 0 0 0 0 0
L16mp 45,42 22/04/2023 0 12 0 0 0 0 0
L1cc 44,94 22/04/2023 0 9 6 0 0 0 0
L2cc 45,02 22/04/2023 0 25 1 0 0 0 0
L3cc 43,16 22/04/2023 0 24 1 0 0 1 3
L4cc 41,08 22/04/2023 0 10 2 0 0 0 0
L5cc 45,86 22/04/2023 0 0 2 0 0 1 3
L6cc 48,7 22/04/2023 0 17 5 0 0 1 3
L7cc 52,95 22/04/2023 0 15 2 0 0 0 0
L8cc 95,19 22/04/2023 1 32 1 1 0 1 0
L9cc 39,07 22/04/2023 0 25 0 0 0 0 0
L1es 139,71 22/04/2023 0 5 0 0 0 0 0
L2es 203,55 22/04/2023 0 12 2 0 0 0 0
L3es 117,49 22/04/2023 0 0 2 0 0 1 0
L4es 88 22/04/2023 0 3 1 0 0 1 3
L5es 50,54 22/04/2023 0 14 0 0 0 1 3
L6es 101,12 22/04/2023 0 8 1 0 0 0 0
L7es 70,84 22/04/2023 0 4 0 0 0 0 0
L8es 176,92 22/04/2023 0 14 2 0 0 1 0
L9es 164,41 22/04/2023 0 0 0 1 0 0 0
Categoria Atração
Indicador Uso Público Diurno e Noturno
Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento
Não preencher
obrigatório obrigatório opcional opcional obrigatório obrigatório
Identificação do Extensão do Data do Dia da semana do Número de Número de Critério de avaliação
segmento de segmento de levantamento levantamento estabelecimentos estabelecimentos e pontuação
calçada calçada com uso público com uso público
(em metros) diurno em toda a noturno em toda a
face de quadra face de quadra
L1mp 60,97 22/04/2023 Sábado 0 1 1
L2mp 65,97 22/04/2023 Sábado 1 1 1
L3mp 34,35 22/04/2023 Sábado 1 1 2
L4mp 36,58 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L5mp 42,73 22/04/2023 Sábado 1 1 2
L6mp 42,17 22/04/2023 Sábado 1 1 2
L7mp 50,61 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L8mp 48,91 22/04/2023 Sábado 1 1 2
L9mp 46,73 22/04/2023 Sábado 1 1 2
L10mp 46,19 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L11mp 46,38 22/04/2023 Sábado 1 1 2
L12mp 45,35 22/04/2023 Sábado 1 1 2
L13mp 207,84 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L14mp 41,66 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L15mp 109,58 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L16mp 45,42 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L1cc 44,94 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L2cc 45,02 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L3cc 43,16 22/04/2023 Sábado 1 1 2
L4cc 41,08 22/04/2023 Sábado 1 1 2
L5cc 45,86 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L6cc 48,7 22/04/2023 Sábado 1 1 2
L7cc 52,95 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L8cc 95,19 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L9cc 39,07 22/04/2023 Sábado 1 1 2
L1es 139,71 22/04/2023 Sábado 1 1 0
L2es 203,55 22/04/2023 Sábado 2 2 0
L3es 117,49 22/04/2023 Sábado 3 3 2
L4es 88 22/04/2023 Sábado 2 2 2
L5es 50,54 22/04/2023 Sábado 1 1 1
L6es 101,12 22/04/2023 Sábado 2 2 1
L7es 70,84 22/04/2023 Sábado 0 0 0
L8es 176,92 22/04/2023 Sábado 3 2 1
L9es 164,41 22/04/2023 Sábado 0 0 0
Categoria Segurança Viária
Indicador Tipologia da rua
Preenchimento Preenchimento Preenchimento opcional - Preenchimento opcional -
Preenchimento obrigatório Preenchimento obrigatório Não preencher
obrigatório opcional Escolher (1) ou (2) Escolher (1) ou (2)
Identificação do Extensão do segmento de Data Tipologia da rua: (1) Velocidade (2) Hierarquização viária Critério de avaliação e
segmento de calçada 1 = Vias exclusivas para regulamentada expressa E = Vias de trânsito rápido pontuação
calçada (em metros) pedestres (calçadões) em sinalizações verticais A = Vias arteriais
2 = Vias compartilhadas ou horizontais. C = Vias coletoras
por pedestres, ciclistas e (em km/h) L = Vias locais
veículos motorizados
3 = Vias com calçadas
L1 60,97 22/04/2023 3 30 C 2
L2 65,97 22/04/2023 3 30 C 2
L3 34,35 22/04/2023 3 30 C 2
L4 36,58 22/04/2023 3 30 C 2
L5 42,73 22/04/2023 3 30 C 2
L6 42,17 22/04/2023 3 30 C 2
L7 50,61 22/04/2023 3 30 C 2
L8 48,91 22/04/2023 2 30 C 1
L9 46,73 22/04/2023 2 30 C 1
L10 46,19 22/04/2023 3 30 C 2
L11 46,38 22/04/2023 3 30 C 2
L12 45,35 22/04/2023 3 30 C 2
L13 207,84 22/04/2023 3 30 C 2
L14 41,66 22/04/2023 3 30 C 2
L15 109,58 22/04/2023 3 30 C 2
L16 45,42 22/04/2023 3 30 C 2
L1 44,94 22/04/2023 3 30 L 2
L2 45,02 22/04/2023 3 30 L 2
L3 43,16 22/04/2023 3 30 L 2
L4 41,08 22/04/2023 3 30 L 2
L5 45,86 22/04/2023 3 30 L 2
L6 48,70 22/04/2023 3 30 L 2
L7 52,95 22/04/2023 3 30 L 2
L8 95,19 22/04/2023 3 30 L 2
L9 39,07 22/04/2023 3 30 L 2
L1 139,71 22/04/2023 3 30 C 2
L2 203,55 22/04/2023 3 30 C 2
L3 117,49 22/04/2023 3 30 C 2
L4 88,00 22/04/2023 3 30 C 2
L5 50,54 22/04/2023 3 30 C 2
L6 101,12 22/04/2023 3 30 C 2
L7 70,84 22/04/2023 3 30 C 2
L8 176,92 22/04/2023 3 30 C 2
L9 164,41 22/04/2023 3 30 C 2
Categoria Segurança Pública
Indicador Iluminação
Preenchimento opcional - Preenchimento opcional - Preenchimento opcional - Preenchimento opcional - Preenchimento opcional -
Preenchimento
Preenchimento opcional Escolher (1) ou (2) Escolher (1) ou (2) Escolher (1) ou (2) Escolher (1) ou (2) Escolher (1) ou (2) Não preencher
obrigatório
Identificação do Data do levantamento (1) Medição de (2) Há pontos de (2) Há pontos de (2) Há pontos de (2) Há obstruções de Critério de avaliação e
segmento de iluminância no ponto iluminação voltados à rua iluminação dedicados ao iluminação nas iluminação ocasionadas pontuação
calçada mais desfavorável do 0 = Não pedestre extremidades do por árvores ou lâmpadas
segmento de calçada 1 = Sim 0 = Não segmento, iluminando a quebradas
1 = Sim travessia 0 = Não
0 = Não 1 = Sim
1 = Sim, em uma
extremidade
L1mp 22/04/2023 5 1 0 0 0 0
L2mp 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L3mp 22/04/2023 5 1 0 0 0 0
L4mp 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L5mp 22/04/2023 5 1 0 0 0 0
L6mp 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L7mp 22/04/2023 5 1 0 1 0 0
L8mp 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L9mp 22/04/2023 5 1 0 0 0 0
L10mp 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L11mp 22/04/2023 5 1 0 0 0 0
L12mp 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L13mp 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L14mp 22/04/2023 5 1 0 0 0 0
L15mp 22/04/2023 5 1 0 1 0 0
L16mp 22/04/2023 5 1 0 1 0 0
L1cc 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L2cc 22/04/2023 5 1 0 0 0 0
L3cc 22/04/2023 5 1 0 1 0 0
L4cc 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L5cc 22/04/2023 5 1 0 1 0 0
L6cc 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L7cc 22/04/2023 5 1 0 1 0 0
L8cc 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L9cc 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L1es 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L2es 22/04/2023 5 1 0 2 0 1
L3es 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L4es 22/04/2023 5 1 0 1 0 0
L5es 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L6es 22/04/2023 5 1 0 2 0 1
L7es 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
L8es 22/04/2023 5 1 0 3 0 0
L9es 22/04/2023 5 0 0 0 0 0
Categoria Segurança Pública
Indicador Fluxo de Pedestres Diurno e Noturno
Preenchimento opcional
Preenchimento opcional - Escolher Preenchimento opcional - Escolher
Escolher dois períodos para
dois períodos para as contagens: dois períodos para as contagens:
as contagens:
Preenchimento Preenchimento 08 - 10 h 08 - 10 h
Preenchimento opcional 08 - 10 h Não preencher
obrigatório opcional 10 - 12h 10 - 12h
10 - 12h
20 - 22h 20 - 22h
20 - 22h
Identificação do Data do levantamento Dia da semana do 08h - 10h 12h - 14h 20h - 22h Critério de avaliação e
segmento de levantamento Contagem de pedestres Contagem de pedestres durante Contagem de pedestres durante pontuação
calçada durante 15 minutos 15 minutos 15 minutos
(quantidade de pedestres (quantidade de pedestres em (quantidade de pedestres em
em ambos os sentidos) ambos os sentidos) ambos os sentidos)

L1mp 22/04/2023 Sábado 0 0 0 0


L2mp 22/04/2023 Sábado 0 0 0 0
L3mp 22/04/2023 Sábado 0 0 0 0
L4mp 22/04/2023 Sábado 0 0 0 0
L5mp 22/04/2023 Sábado 4 4 4 1
L6mp 22/04/2023 Sábado 1 1 1 0
L7mp 22/04/2023 Sábado 0 0 0 0
L8mp 22/04/2023 Sábado 1 1 1 0
L9mp 22/04/2023 Sábado 1 1 1 0
L10mp 22/04/2023 Sábado 2 2 2 0
L11mp 22/04/2023 Sábado 2 2 2 0
L12mp 22/04/2023 Sábado 1 1 1 0
L13mp 22/04/2023 Sábado 1 1 1 0
L14mp 22/04/2023 Sábado 0 0 0 0
L15mp 22/04/2023 Sábado 2 2 2 0
L16mp 22/04/2023 Sábado 4 4 4 1
L1cc 22/04/2023 Sábado 0 0 0 0
L2cc 22/04/2023 Sábado 0 0 0 0
L3cc 22/04/2023 Sábado 0 0 0 0
L4cc 22/04/2023 Sábado 1 1 1 0
L5cc 22/04/2023 Sábado 0 0 0 0
L6cc 22/04/2023 Sábado 1 1 1 0
L7cc 22/04/2023 Sábado 4 4 4 1
L8cc 22/04/2023 Sábado 1 1 1 0
L9cc 22/04/2023 Sábado 0 0 0 0
L1es 22/04/2023 Sábado 4 4 4 1
L2es 22/04/2023 Sábado 3 3 3 1
L3es 22/04/2023 Sábado 1 1 1 0
L4es 22/04/2023 Sábado 6 6 6 1
L5es 22/04/2023 Sábado 2 2 2 0
L6es 22/04/2023 Sábado 1 1 1 0
L7es 22/04/2023 Sábado 4 4 4 1
L8es 22/04/2023 Sábado 1 1 1 0
L9es 22/04/2023 Sábado 1 1 1 0
Categoria Ambiente
Indicador Sombra e Abrigo
Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento
Não preencher
obrigatório obrigatório opcional obrigatório
Identificação do Extensão do Data do Extensão horizontal Critério de avaliação
segmento de segmento de levantamento de todos os elementos e pontuação
calçada calçada de sombra ou abrigo
(em metros) (em metros)

L1mp 60,97 22/04/2023 0 0


L2mp 65,97 22/04/2023 0 0
L3mp 34,35 22/04/2023 0 0
L4mp 36,58 22/04/2023 0 0
L5mp 42,73 22/04/2023 22,22 2
L6mp 42,17 22/04/2023 13,87 1
L7mp 50,61 22/04/2023 14,7 1
L8mp 48,91 22/04/2023 0 0
L9mp 46,73 22/04/2023 14,52 1
L10mp 46,19 22/04/2023 0 0
L11mp 46,38 22/04/2023 23,74 2
L12mp 45,35 22/04/2023 13,64 1
L13mp 207,84 22/04/2023 0 0
L14mp 41,66 22/04/2023 0 0
L15mp 109,58 22/04/2023 0 0
L16mp 45,42 22/04/2023 0 0
L1cc 44,94 22/04/2023 0 0
L2cc 45,02 22/04/2023 0 0
L3cc 43,16 22/04/2023 0 0
L4cc 41,08 22/04/2023 0 0
L5cc 45,86 22/04/2023 0 0
L6cc 48,7 22/04/2023 0 0
L7cc 52,95 22/04/2023 0 0
L8cc 95,19 22/04/2023 10 0
L9cc 39,07 22/04/2023 0 0
L1es 139,71 22/04/2023 11,32 0
L2es 203,55 22/04/2023 0 0
L3es 117,49 22/04/2023 0 0
L4es 88 22/04/2023 22,80 1
L5es 50,54 22/04/2023 0 0
L6es 101,12 22/04/2023 58,32 2
L7es 70,84 22/04/2023 4 0
L8es 176,92 22/04/2023 6,08 0
L9es 164,41 22/04/2023 0 0
Categoria Ambiente
Indicador Poluição Sonora

Preenchimento
Preenchimento opcional Preenchimento obrigatório Não preencher
obrigatório

Identificação do Data do levantamento Medição do nível de Critério de avaliação e


segmento de ruído no ponto mais pontuação
calçada desfavorável do
segmento de calçada
(em decibél dB(A)
L1mp 22/04/2023 55 3
L2mp 22/04/2023 55 3
L3mp 22/04/2023 55 3
L4mp 22/04/2023 55 3
L5mp 22/04/2023 55 3
L6mp 22/04/2023 55 3
L7mp 22/04/2023 55 3
L8mp 22/04/2023 55 3
L9mp 22/04/2023 55 3
L10mp 22/04/2023 55 3
L11mp 22/04/2023 55 3
L12mp 22/04/2023 55 3
L13mp 22/04/2023 55 3
L14mp 22/04/2023 55 3
L15mp 22/04/2023 55 3
L16mp 22/04/2023 55 3
L1cc 22/04/2023 55 3
L2cc 22/04/2023 55 3
L3cc 22/04/2023 55 3
L4cc 22/04/2023 55 3
L5cc 22/04/2023 55 3
L6cc 22/04/2023 55 3
L7cc 22/04/2023 55 3
L8cc 22/04/2023 55 3
L9cc 22/04/2023 55 3
L1es 22/04/2023 55 3
L2es 22/04/2023 55 3
L3es 22/04/2023 55 3
L4es 22/04/2023 55 3
L5es 22/04/2023 55 3
L6es 22/04/2023 55 3
L7es 22/04/2023 55 3
L8es 22/04/2023 55 3
L9es 22/04/2023 55 3
Categoria Ambiente
Indicador Coleta de Lixo e Limpeza
Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento
Não preencher
obrigatório opcional obrigatório obrigatório obrigatório obrigatório
Identificação do Data do Presença de 3 ou mais Há visivelmente mais Presença de lixo crítico Presença de bens Critério de avaliação
segmento de levantamento sacos de lixo ao longo de 1 detrito a cada (seringas, materiais irreversíveis; entulho e pontuação
calçada da calçada metro tóxicos, preservativos, no trecho; galhadas ou
0 = Não 0 = Não fezes, vidro, materiais pneus
1 = Sim 1 = Sim perfurocortantes) ou 0 = Não
presença de animal 1 = Sim
morto
0 = Não
1 = Sim

L1mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L2mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L3mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L4mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L5mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L6mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L7mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L8mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L9mp 22/04/2023 1 0 0 0 2
L10mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L11mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L12mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L13mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L14mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L15mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L16mp 22/04/2023 0 0 0 0 3
L1cc 22/04/2023 1 0 0 0 2
L2cc 22/04/2023 1 0 0 0 2
L3cc 22/04/2023 0 0 0 0 3
L4cc 22/04/2023 0 0 0 0 3
L5cc 22/04/2023 0 0 0 0 3
L6cc 22/04/2023 0 0 0 0 3
L7cc 22/04/2023 0 0 0 0 3
L8cc 22/04/2023 0 0 0 0 3
L9cc 22/04/2023 0 0 0 0 3
L1es 22/04/2023 0 0 0 0 3
L2es 22/04/2023 1 0 0 0 2
L3es 22/04/2023 0 0 0 0 3
L4es 22/04/2023 0 0 0 0 3
L5es 22/04/2023 0 0 0 0 3
L6es 22/04/2023 0 0 0 0 3
L7es 22/04/2023 0 0 0 0 3
L8es 22/04/2023 0 0 0 0 3
L9es 22/04/2023 1 0 0 0 2
Preenchimento Preenchimento Indicadore Indicadore
obrigatório obrigatório
Não preencher Preenchimento opcional Indicadores Categoria Categoria Indicadores Categoria Categoria
s s
Identificação do Extensão do % da extensão do São Geraldo, Cariacica
segmento de segmento de segmento de calçada Dimensão Distância a Fachadas Fachadas Uso público
Tipologia Segurança
calçada calçada da área Pavimentação Largura Calçada das pé ao Mobilidade fisicamente visualmente diurno e Usos Mistos Atração Travessias
da rua viária
quadras transporte permeáveis permeáveis noturno
Pontuação: Pontuação: Pontuação: Pontuação:
0,33 0,53 0,43 2,14 2,46 2,30 2,22 0,21 0,72 0,53 0,92 0,00 0,00 0,00
insuficiente insuficiente insuficiente bom bom bom bom insuficiente insuficiente insuficiente insuficiente insuficiente insuficiente insuficiente
L1mp 60,97 2 0 2 1 3 3 3 2 0 1 3 1
L2mp 65,97 3 1 2 1 3 3 3 3 0 1 3 1
L3mp 34,35 1 0 2 1 3 3 3 3 0 2 0 1
L4mp 36,58 1 3 2 2 3 3 3 3 0 0 0 0
L5mp 42,73 2 0 2 1 3 3 3 3 1 2 0 1
L6mp 42,17 2 0 2 1 3 3 3 1 0 2 0 0
L7mp 50,61 2 0 2 1 3 3 3 3 0 0 0 0
L8mp 48,91 2 0 2 1 3 3 3 2 0 2 0 1
Rua Maria Paiva
L9mp 46,73 2 0 2 1 3 3 3 2 0 2 0 1
L10mp 46,19 2 0 0 0 3 3 3 2 0 0 0 0
L11mp 46,38 2 0 0 0 3 3 3 3 0 2 0 1
L12mp 45,35 2 2 0 1 3 3 3 3 0 2 3 2
L13mp 207,84 8 0 0 0 0 3 1 2 0 0 0 0
L14mp 41,66 2 0 0 0 3 3 3 0 0 0 0 0
L15mp 109,58 4 2 0 1 3 3 3 1 0 0 0 0
L16mp 45,42 2 0 0 0 3 3 3 3 1 0 0 1
L1cc 44,94 2 0 0 0 3 0 1 3 1 0 0 1
L2cc 45,02 2 0 0 0 3 0 1 3 1 0 0 1
L3cc 43,16 2 0 0 0 3 0 1 1 0 2 3 1
L4cc 41,08 2 0 0 0 3 0 1 2 0 2 0 1
L5cc 45,86 2 Rua Celina Carreira 0 0 0 3 0 1 3 1 0 3 1
L6cc 48,7 2 1 0 0 3 0 1 2 0 2 3 1
L7cc 52,95 2 0 0 0 3 0 1 3 1 0 0 1
L8cc 95,19 4 0 0 0 3 0 1 1 0 0 0 0
L9cc 39,07 2 3 0 1 3 0 1 0 2 2 0 1
L1es 139,71 6 0 0 0 2 3 2 2 0 0 0 0
L2es 203,55 8 0 0 0 0 3 1 1 0 0 0 0
L3es 117,49 5 0 0 0 2 3 2 3 0 2 0 1
L4es 88 3 1 0 0 3 3 3 3 1 2 3 2
L5es 50,54 2 Rua Esmeralda 2 0 1 3 3 3 1 0 1 3 1
L6es 101,12 4 0 0 0 3 3 3 3 1 1 0 1
L7es 70,84 3 0 2 1 3 3 3 3 0 0 0 0
L8es 176,92 7 0 2 1 1 3 2 3 0 1 0 1
L9es 164,41 6 0 0 0 1 3 2 3 0 0 0 0
Indicadore
Indicadores Categoria Categoria
s
Fluxo de
Coleta de
pedestres Segurança Sombra e Poluição
Iluminação lixo e Ambiente iCam
diurno e pública Abrigo Sonora
limpeza
noturno
Pontuação: Pontuação:
0,12 0,25 0,19 0,26 3,00 2,80 2,02 1,17
insuficiente insuficiente insuficiente insuficiente ótimo bom bom suficiente
0 0 0 0 3 3 2 1
0 0 0 0 3 3 2 1
0 0 0 0 3 3 2 1
0 0 0 0 3 3 2 1
0 1 0 2 3 3 2 1
0 0 0 1 3 3 2 1
0 0 0 1 3 3 2 1
0 0 0 0 3 3 2 1
0 0 0 1 3 2 2 1
0 0 0 0 3 3 2 1
0 0 0 2 3 3 2 1
0 0 0 1 3 3 2 1
0 0 0 0 3 3 2 0
0 0 0 0 3 3 2 1
0 0 0 0 3 3 2 1
0 1 0 0 3 3 2 1
0 0 0 0 3 2 1 0
0 0 0 0 3 2 1 0
0 0 0 0 3 3 2 0
0 0 0 0 3 3 2 0
0 0 0 0 3 3 2 0
0 0 0 0 3 3 2 0
0 1 0 0 3 3 2 0
0 0 0 0 3 3 2 0
0 0 0 0 3 3 2 1
0 1 0 0 3 3 2 0
1 1 1 0 3 2 1 0
0 0 0 0 3 3 2 1
0 1 0 1 3 3 2 1
0 0 0 0 3 3 2 1
1 0 0 2 3 3 2 1
0 1 0 0 3 3 2 1
0 0 0 0 3 3 2 1
0 0 0 0 3 2 1 0
JULIANA CALADO DO SACRAMENTO SANTOS

UM DIAGNÓSTICO DA CAMINHABILIDADE PELA FERRAMENTA ICAM 2.0 EM


MORRO NO BAIRRO SÃO GERALDO, CARIACICA - ES

Projeto Multidisciplinar apresentado ao Curso de Pós-


Graduação Lato Sensu em Engenharia de Infraestrutura
Urbana, como requisito parcial para obtenção do título de
Especialista em Engenharia de Infraestrutura Urbana.

Aprovado em 28 de junho de 2023

AVALIADORA

Doutora Silvia Fernandes Rocha


Instituto Federal do Espírito Santo - Ifes
Orientadora

Você também pode gostar