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ESCOLA POLITÉCNICA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
LUANA SABEDOT
PASSO FUNDO
2022
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LUANA SABEDOT
PASSO FUNDO
2022
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RESUMO
ABSTRACT
This work aims to evaluate the pathologies in steel surfaces protected with paint
against corrosion, and to propose technical recommendations for repair,
maintenance and new projects. The knowledge was obtained through manuals,
books and articles. As a study instrument, five pavilions were selected, located in the
cities of São Domingos do Sul and Marau, in the State of Rio Grande do Sul, Brazil.
Focusing on on-site data collection and analysis. Through this work, it is expected to
contribute with criteria and specifications that can be applied in the specification
phase of coatings, design and application in order to obtain better protection against
oxidation on steel surfaces.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 20
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA .............................................................................. 21
1.2 HIPÓTESE ......................................................................................................... 21
1.3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 22
1.4 OBJETIVOS ....................................................................................................... 22
1.4.1 Objetivo Geral ................................................................................................ 22
1.4.2 Objetivos Específicos ................................................................................... 22
1.5 RESULTADOS ESPERADOS – HIPÓTESE ...................................................... 23
2. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................. 24
2.1 PATOLOGIAS .................................................................................................... 24
2.1.1 Conceito de patologia ................................................................................... 24
2.1.2 Patologias em superfícies de aço ................................................................ 24
2.1.3 Razões que possibilitam as manifestações patológicas ........................... 25
2.1.4 Identificação das patologias ........................................................................ 26
2.2 PINTURA ANTICORROSIVA ............................................................................. 31
2.2.1 Patologias da pintura .................................................................................... 31
2.2.2 Técnicas de reparo da pintura ..................................................................... 44
2.2.3 Técnicas de aplicação da pintura ................................................................ 44
2.2.4 Formas de prevenção ................................................................................... 54
2.2.5 Manutenção de superfícies metálicas protegidas com pintura ................. 55
2.2.6 Métodos de ensaios referenciando normas ................................................ 56
2.2.7 Estudos comparativos .................................................................................. 69
3 MÉTODO .............................................................................................................. 72
3.1 FLUXOGRAMA .................................................................................................. 72
3.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA ...................................................................... 72
3.3 PLANO DE COLETA E INTERPRETAÇÃO DE DADOS .................................... 73
3.3.1 População e amostra .................................................................................... 73
3.3.2 Cenário da pesquisa ..................................................................................... 75
4. CRONOGRAMA .................................................................................................. 78
5. ORÇAMENTO ...................................................................................................... 78
20
1. INTRODUÇÃO
1.2 HIPÓTESE
1.3 JUSTIFICATIVA
1.4 OBJETIVOS
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 PATOLOGIAS
Segundo Xerez Neto; Cunha (2020), existem vários tipos de corrosão, sendo
assim, citados abaixo:
a) Corrosão uniforme: ocorre ao longo de toda a extensão do elemento;
b) Corrosão puntiforme (por pites): forma pontos profundos (pites) ao
longo da superfície ou em pequenas regiões localizadas, o desgaste é
localizado, mas com alta intenção;
c) Corrosão alveolar: forma sulcos ocasionando crateras, ocorre de modo
localizado;
d) Corrosão por esfoliação: ocorre em camadas do elemento, proporciona
a fragmentação dessas camadas que compõem o elemento, originando
inchamento do material;
e) Corrosão galvânica: ocorre no encontro de dois materiais distintos, em
contato com água, formando assim uma pilha e viabilizando a
formação de uma corrente elétrica, enquanto um deles fica protegido e
cede elétrons ao outro e corrói-se, durante o tempo em que o outro fica
protegido e não tem agressão. Formando uma corrosão de baixa
união;
f) Corrosão por placas: ocorre em formato de placas, com escavações na
superfície, formam-se em poucas regiões, porém pode se propagar;
g) Corrosão por frestas: ocorre em frestas de encontro de dois elementos
em contato muito próximo (0,025 mm a 0,1 mm), onde com presença
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➢ Manta não tecida: Atualmente com o emprego das mantas não tecidas
de fibra sintética com grãos abrasivos Tipo Scoth-brite, tem se observado
casos de substituição das escovas e lixas, são apresentadas em 2 cores, na
cor vermelha são constituídas de Óxidos de Alumínio, e as cinzas de Carbeto
e Silício (figura 20). São subdivididas sobre sua granulometria: grosso, médio,
fino e superfino, é um material abrasivo, mas mais barato que as lixas
comuns, resistentes a solventes e água.
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material duro, leve e não enferruja, obtido pela bauxita sinterizada, exibido em forma
esférica e angular.
Ainda a NBR 7348, define o perfil de rugosidade das peças metálicas, para
receberem a pintura anticorrosiva:
a) O perfil de rugosidade média, deve ser examinado segundo a ABNT
NBR 15488, especificado em outro item abaixo, deve estar entre 1/4 a
1/3 da espessura total especificada no esquema de pintura;
b) Quando ocorrer intervalor muito longos entre a primeira e segunda
demão de tina, em ambientes corrosivos, pode-se adotar perfil de
rugosidade de até 2/3 da espessura da primeira demão;
c) Em valor de rugosidade baixo do especificado, deve-se efetuar
novamente o repasse do jato abrasivo.
Para uma boa aderência da pintura, a preparação da superfície é o mais
relevante. Sendo assim, deve-se sempre proporcionar a devida limpeza das peças
antes de receber as camadas de tinta, pelos processos de jateamento abrasivo,
assim garantindo o perfil de rugosidade adequado (GNECCO; FRAGATTA, 2017).
Abaixo, na imagem 25, demonstra-se como a rugosidade nas peças é
importante:
pintura pela primeira vez em uma estrutura, onde exista toda a retirada de material
antigo com lixas, posteriormente limpeza e aplicação do filme de tinta, conforme
seguindo os itens acima. Caso optar por apenas a renovação localizada, deve-se
levar em conta qual tipo de tinta esta estrutura tinha, fazendo este estudo mais
aprofundado com a análise do material antigo em laboratório, garantindo assim a
aderência do novo revestimento, seguindo também todas as formas de repintura e
limpeza destacadas.
2.3.6.1.1 Aparelhagem
Medidor de perfil de rugosidade tipo agulha deslizante, com exatidão de pelo
menos 5 µm, conforme a figura 26 abaixo.
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Figura 26 - Rugosímetro.
2.2.6.2.1 Aparelhagem
Medidor de espessura seca.
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2.2.6.3.1 Aparelhagem
➢ Corte em X:
a) É realizado para espessura mínima de 70 µm;
b) Para tintas de fundo ricas em zinco, à base de silicatos, deve-se utilizar
somente o ensaio de corte em X;
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➢ Corte em grade:
a) É realizado para espessura de película seca menor que 70 µm;
b) Selecionar a área mais plana possível, livre de defeitos, limpa e seca;
c) Executar cortes cruzados em ângulo reto, alcançando o substrato, formando
uma grade de 25 quadrados, estes cortes devem ser feitos com pressão
normal e não através de pulsos, com movimento uniforme e contínuo;
d) Verificar com a lupa se o substrato foi atingido, se caso não for realizar, os
cortes em outro local;
e) Remover com o pincel, os resíduos, antes de colocar a fita;
f) Retirar uma volta completa da fita no início de cada ensaio e descartar, não
utilizar fita com prazo de validado vencido;
g) Para o ensaio, remover 10 cm de fita, de maneira uniforme e continua, aplicar
sobre a área quadriculada em um dos sentidos dos cortes;
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➢ Corte em X:
a) Os resultados são classificados conforme a tabela 3 e 4, quando os ensaios
forem realizados em uma sequência de mais de um ensaio na mesma
superfície pintada, deve-se manter o maior resultado.
b) Se ocorrer destacamento entre camadas, deve-se registrar.
➢ Corte em grade:
a) Os resultados são classificados conforme a tabela 5, quando os ensaios
forem realizados em uma sequência de mais de um ensaio na mesma
superfície pintada, deve-se manter o maior resultado;
b) Se ocorrer destacamento entre camadas, deve-se registrar.
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3 MÉTODO
3.1 FLUXOGRAMA
Figura 33 - Pavilhão 01
Figura 34 - Pavilhão 02
Figura 35 - Pavilhão 03
Figura 36 - Pavilhão 04
Figura 37 - Pavilhão 05
Figura 38 - Pavilhão 05
Figura 39 - Localização das cidades do norte e noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.
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Para a coleta de dados, serão visuais, utilizando fotos dos locais, prancheta,
papel e caneta para anotações dos dados dos ensaios, instrumento de medição de
cama de tinta seca, estilete, gabarito para corte em X, instrumento de corte em
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grade, pincel com cerdas macias, lupa de aumento, fita filamentosa, retirando assim
as amostras para a classificação. Levando sempre em consideração os itens
descritos na norma NBR 11003 e 10443 para efetuar os ensaios e o levantamento
de dados do referencial teórico.
4. CRONOGRAMA
5. ORÇAMENTO
REFERÊNCIAS
COSTA, Fabio Gomes da. Manutenção Das Estruturas Metálicas Com Utilização
Dos Ensaios Não Destrutivos. Construmetal, 2012. Disponível em:
<https://www.abcem.org.br/construmetal/2012/arquivos/Cont-tecnicas/31-
Construmetal2012-manutencao-e-avaliacao-estruturas-metalicas-por-ensaios-nao-
destrutivos.pdf>. Acesso em: 20 de abril de 2022.
GENTIL, Vicente; CARVALHO, Ladimir José de. Corrosão. 7 ed. Rio de Janeiro:
Editora Nacional, 2022.
81
mitutoyo/p?idsku=1023679&gclid=EAIaIQobChMI867Um87X9wIVAmGRCh0J5gyaE
AQYBCABEgKuEPD_BwE>. Acesso em: 11 de maio de 2022.
PERNETA, Hugo; CORREIA, Maria João; BAPTISTA, António M.; SALTA, Manuela.
Reparação De Estruturas Metálicas. Reabilitar 2010. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Antonio-Baptista-
6/publication/268521870_Reparacao_de_estruturas_metalicas/links/570bbd1b08ae2
eb94223ac42/Reparacao-de-estruturas-metalicas.pdf>. Acesso em: 20 de abril de
2022.
<https://www.segurancadotrabalhoemacao.com.br/2017/03/quais-sao-os-riscos-do-
jateamento-de.html>. Acesso em: 16 de abril de 2022.