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ESCOLA POLITÉCNICA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
MAGLIANI DENTE
Projeto de pesquisa
PASSO FUNDO- RS
2022
MAGLIANI DENTE
PASSO FUNDO-RS
2022
RESUMO
O projeto contra incêndio deve ser muito criterioso na sua elaboração, tendo em vista
as características da edificação. Os materiais, bem como a finalidade do ambiente
devem ser levados em consideração. Em casas noturnas não é diferente, já que é de
muita relevância identificar os sistemas de prevenção contra incêndio que devem ser
contidos nela, bem como materiais que serão utilizados na composição dela. As
normas brasileiras e as instruções dadas pelo Corpo de Bombeiros são as diretrizes
que devem ser seguidas para que haja eficiência e otimização no projeto contra
incêndio para construções. Espera-se através dessa pesquisa identificar as
normativas e instruções necessárias para avaliar uma casa noturna e realizar a
instalação de sistemas contra incêndio de forma que garanta a proteção de pessoas
e das construções.
The fire project must be very careful in its elaboration, in view of the characteristics of
the building. The materials as well as the purpose of the environment should be
considered. In nightclubs is no different, since it is very important to identify the fire
prevention systems that should be contained in it, as well as materials that will be used
in the composition of it. The Brazilian standards and the instructions given by the Fire
Department are the guidelines that must be followed in order to be efficient and
optimized in the fire project for buildings. It is expected through this research to identify
the regulations and instructions necessary to evaluate a nightclub and perform the
installation of fire systems in a way that ensures the protection of people and buildings.
Keywords: Fire protection. Nightclubs. Design criteria. Fire systems and materials.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA ............................................................................... 12
1.2 HIPÓTESE .......................................................................................................... 12
1.3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 13
1.4 OBJETIVOS ........................................................................................................ 13
1.4.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 13
1.4.2 Objetivos específicos..................................................................................... 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 14
2.1 CONCEITO DE FOGO E INCÊNDIO .................................................................. 14
2.2 PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO ................................................................ 14
2.3 FASES DO FOGO ............................................................................................... 15
2.4 COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS CONSTRUTIVOS EM RELAÇÃO AO
FOGO ........................................................................................................................ 16
2.5 INCÊNDIOS DE GRANDES PROPORÇÕES NO BRASIL ................................. 17
2.5.1 Gran Circus Norte-Americano, Niterói- 1961 ............................................... 17
2.5.2 Edifício Joelma, São Paulo-1974 ................................................................... 18
2.5.3 Boate Kiss, Santa Maria ................................................................................. 20
2.6 LEGISLAÇÃO...................................................................................................... 22
2.6.1 Histórico da legislação .................................................................................. 22
2.6.2 Leis federais e estaduais ............................................................................... 23
2.7 PPCI .................................................................................................................... 23
2.7.1 Conceito de projeto de proteção contra incêndio ....................................... 23
2.7.2 Solicitação do alvará de PPCI ....................................................................... 25
2.7.2 Classificação da edificação conforme o risco ............................................. 25
2.7.2.1 Classificação segundo NBR 9077/2001 ..................................................... 26
2.7.2.2 Classificação conforme Lei Complementar nº 14.376 e suas atualizações
.................................................................................................................................. 27
2.8 CORPO DE BOMBEIROS................................................................................... 33
2.8.1 Instrução Técnica nº 07- Separação entre edificações (isolamento de risco)
.................................................................................................................................. 34
2.8.2 Instrução Técnica nº 08- Segurança estrutural contra incêndio ................ 34
2.8.3 Instrução Técnica nº 09- Compartimentação horizontal e
compartimentação vertical ..................................................................................... 34
2.8.4 Instrução Técnica nº 10- Controle de materiais de acabamento e de
revestimento ............................................................................................................ 34
2.8.5 Instrução Técnica nº 15- Controle de Fumaça ............................................. 35
2.8.6 Resolução Técnica nº 11- Saídas de emergência ........................................ 35
2.8.6 Resolução Técnica nº 12- Sinalização de emergência ................................ 35
2.8.7 Resolução Técnica nº 14- Extintores de Incêndio ....................................... 36
2.8.8 Plano de Prevenção contra incêndio de forma completa pela Resolução
Técnica nº 5 - Parte 1 .............................................................................................. 36
2.9 SISTEMAS DA PREVENÇÃO CONTRA INCENDIO .......................................... 36
2.9.1 Cálculo de população .................................................................................... 37
2.9.2 Sistema de detecção e alarme de incêndio .................................................. 37
2.9.3 Sistema de sinalização de emergência ........................................................ 38
2.9.4 Saídas de emergência .................................................................................... 39
2.9.4.1 Corredores, portas, escadas, guarda-corpo e corrimãos ........................ 40
2.9.3 Sistema de iluminação de incêndio .............................................................. 41
2.9.4 Sistema de extintores .................................................................................... 42
2.9.5 Sistema de hidrantes, mangotinhos e chuveiros automáticos .................. 43
2.9.6 Compartimentação ......................................................................................... 43
2.9.7 Sistema de brigada de incêndio .................................................................... 44
2.9.8 Plano de emergência...................................................................................... 44
2.9.9 Controle de materiais contra incêndio ......................................................... 45
2.10 Dificuldades da implantação do projeto contra incêndio ............................ 45
2.11 Propostas de melhoras no PPCI .................................................................... 46
3. MÉTODO............................................................................................................... 47
3.1 DELINEMANETO DE PESQUISA ....................................................................... 47
3.2 FLUXOGRAMA ................................................................................................... 47
3.3 PLANO DE COLETA E INTERPRETAÇÃO DE DADOS..................................... 48
3.3.1 População e amostra ..................................................................................... 48
3.3.2 Cenário e amostra da primeira casa noturna ............................................... 48
3.3.3 Cenário e amostra da segunda casa noturna .............................................. 51
3.3.4 Variáveis analisadas ...................................................................................... 58
3.4 COLETA DE DADOS .......................................................................................... 58
3.4.1 Instrumentos de coleta de dados ................................................................. 58
3.4.2 Instrumentos de análises de dados .............................................................. 59
4. CRONOGRAMA ................................................................................................... 60
5. ORÇAMENTO ....................................................................................................... 62
6. RESULTADOS ESPERADOS .............................................................................. 62
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 63
ANEXO A- ATESTADO DE PLANO DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA .. 71
INCÊNDIO DA EDIFICAÇÃO/ÁREA DE RISCO DE INCÊNDIO.............................. 71
ANEXO B- MEMORIAL DE PROJETO CONTRA INCÊNDIO.................................. 72
11
1 INTRODUÇÃO
1.2 HIPÓTESE
1.3 JUSTIFICATIVA
1.4 OBJETIVOS
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Primeira fase: conhecido como incêndio primário, possui crescimento lento, tem
duração entre cinco e vinte minutos até o ponto de ignição
resistência devido ao seu alto coeficiente de transferência de calor, sendo assim, seu
comportamento é muito perigoso durante um incêndio (MÁRTIN, 1982).
São considerados materiais não-combustíveis ou incombustíveis aqueles que,
quando submetidos a uma combustão, não apresentam rachaduras, derretimento,
grandes deformações e não há tanta geração de fumaça e gases. Tijolos, concreto,
cobertura de telhado, placa de amianto, aço, alumínio, vidro, argamassas e similares,
sendo a maioria dos citados materiais inorgânicos. (MATIDIERI,1998).
Ainda Matidieri (1998) cita como materiais semi-combustíveis aqueles que
apresentam taxa de queima baixa e pouco desenvolvimento de fumaça e gases, não
apresentam rachaduras, derretimentos e muita deformação. Os materiais que
pertencem a essa classificação são painéis de gesso, revestimentos metálicos que
possuem pouca quantidade de madeira, papel ou plástico.
Na última fase da curva da evolução do incêndio é onde o local incendiado fica
a serviço da resistência do fogo dos materiais que constituem a edificação (estrutura,
teto, piso, divisões etc.). As chamas, a fumaça, o calor, o número de vítimas, o pânico
dos usuários e a gravidade do incêndio dependem diretamente dos materiais
combustíveis contidos no edifício (SEITO, 2008).
2.6 LEGISLAÇÃO
2.7 PPCI
Hóteis Hotéis e
B- 2 residenciais assemelhados com
cozinha própria nos
apartamentos
(incluem-se apart-
hotéis, flats, hotéis
residências).
Comércio em Armarinhos,
C-1 geral, de tabacarias,
C Comercial pequeno mercearias, fruteiras,
porte butiques e outros
Comércio de Edifícios de lojas,
C-2 grande e lojas de
médio porte departamentos,
magazines, galerias
comerciais,
supermercados em
geral, mercados e
outros
C-3 Centros Centros de compras
comerciais em geral (shopping
centers),
Fonte:NBR 9077/2001
A tabela 5 trata das cargas de incêndio para cada ocupação, pela sua extensão,
a tabela foi fragmentada.
Serviços de
B Hospedagem
Motéis 5510-8/03 B-1 500
Albergues, exceto 5590-6/01 B-1 500
assistenciais
Campings 5590-6/02 B-1 500
Albergues assistenciais 8730-1/02 B-1 500
Apart-hotéis 5510-802 B-2 500
(1)
Onde:
qfi - valor da carga de incêndio específica, em megajoule por metro quadrado de área de piso;
Mi - massa total de cada componente (i) do material combustível, em quilograma. Esse valor
não pode ser excedido durante a vida útil da edificação exceto quando houver alteração de
ocupação, ocasião em que (Mi) deve ser reavaliado;
Hi - potencial calorífico específico de cada componente do material combustível, em megajoule
por quilograma;
Af - área do piso do compartimento, em metro quadrado.
Medidas de
segurança A,D,E B C F H IeJ L M
contra incêndio eG
- - - F1,F2 F5 e F7 F11 - - - M-3
,F3,F F6 e e M-4
4,F8, F12
F9 e
F10
Controle de - - - - x x - - - x -
materiais de
acabamento e
revestimento
Saídas de x x x x x x x x x x x
emergência
Iluminação de x x x x x x x x x x x
emergência
33
Sinalização de x x x x x x x x x x x
emergência
Extintores x x x x x x x x x x x
Brigadas de x x x x x x x x x x x
incêndio
Plano de - - - - x - x - - x -
emergência
Alarme de - - - - x - - - - - -
incêndio
Detecção - - - - x - - - - - -
automática
Controle de - - - - x - - - - - -
fumaça
Hidrantes e x - - - - - x - - - -
mangotinhos
Essa IT tem como objetivo estabelecer critérios para isolamento de onde tiver
risco de propagação do incêndio por radiação de calor, gases e transmissão de
chama, garantindo que o incêndio não passe de uma edificação para outra (IT
07/2019- CBMRS).
P = A x Do
(2)
Onde:
P = População em número de pessoas,
A: Área do ambiente, pavimento ou edificação em m²,
Do: Densidade ocupacional, em nº de pessoas/m
A sinalização deve ser clara para que seja fácil o entendimento, já que o
objetivo é a orientação das pessoas em situações de fogo e pânico, portanto, não
deve causar dúvidas na hora de ser compreendida (EUZEBIO, 2015).
Além disso a NBR 13434 partes 1,2 e 3 tratam da sinalização, especificando
cores, alturas e definindo projeto.
(2)
Onde: N = Número de unidades de passagem,
P = População do ambiente, pavimento ou edificação, em nº de pessoas
C = Capacidade da unidade de passagem
O número mínimo de saídas exigidas para os diferentes tipos de ocupação é
determinado em função da sua altura, dimensões em planta e características
construtivas de cada edificação, conforme a NBR 9077/2001. Além disso nessa
mesma NBR podemos identificar a distância máxima levando em consideração
critérios como, ocupação, características construtivas e existência de chuveiros
automáticos.
Lembrando que a área em que a rota de fuga indica é chamada de descarga e
pode ser construída por: corredor ou saguão enclausurado, área aberta com pilotis e
corredor a céu aberto. (NBR 9077/2001).
a) Ter a altura do espelho “h” compreendida entre 16 e 18 cm, com tolerância de 0,5
cm;
63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm
(3)
As escadas e rampas em saídas de emergência devem ser protegidas de
ambos os lados por paredes ou guarda-corpos contínuos sempre que houver qualquer
desnível maior que 19 cm. Já a altura das guardas deve ser no mínimo de 1,05 metros
ao longo de patamares, corredores etc. Já os corrimãos devem estar afastados 40
mm, no mínimo, das paredes ou guardas. Devem ter seção circular ou semicircular
com diâmetro entre 38 e 65 mm, e a altura deve ser entre 80 e 92 acima do nível do
piso. (NBR 9077/2001).
Há ainda as classes “E” e “K” que são para incêndios mais específicos como
óleo de cozinha e radiação.
Segundo Euzebio (2014), os extintores devem estar bem localizados, sua
localização é de muita importância para que a intervenção seja rápida, controlando o
incêndio. Algumas recomendações devem ser seguidas, como ser facilmente
identificados pela sinalização, sem obstáculos até o local onde o extintor se encontra.
Deve conter a identificação do tipo de material extintor e a classe para qual ele é
recomendado e proibido, usa-se símbolos e textos.
As normas que regem esses sistemas são as seguintes, NBR 6135; 1992
Chuveiros automáticos para extinção de incêndio, NBR 13714; 2000 -Sistemas de
hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio e NBR 10897; 1990- Proteção
contra incêndio por chuveiro automático. E a Instrução Técnica nº 22 (2011) do corpo
de bombeiros que trata de sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a
incêndio.
O sistema de hidrantes e de mangotinhos é um sistema fixo de combate a
incêndio. Ele funciona liberando água no foco de incêndio, podendo extinguir ou
controlar no estágio inicial. Podem ser classificados de acordo com o tipo de esguicho,
diâmetro da mangueira, etc. (SEITO,2008).
O sistema de chuveiros automáticos é distribuído por toda edificação, ativados
pelo calor do fogo, descarregando água sobre a área de incêndio, com vazões,
pressões e distanciamentos mínimos de acordo com o grau de risco determinado por
norma, tendo encanamento canalizado. É um dos sistemas mais importantes, porque
é acionado automaticamente e serve como alarme para toda edificação (BRENTANO,
2004).
2.9.6 Compartimentação
para que se evite ou atenue a propagação do fogo, calor e gases para o restante da
edificação e até para edifícios vizinhos. Para isso a compartimentação deve ser
estudada criteriosamente para atender os requisitos do local conde vai ser instalada.
(SEITO, 2008).
Existem dois tipos de compartimentação, vertical e horizontal. A horizontal
destina-se a evitar que o fogo se propague pela lateral, evitando o alastramento para
edificações vizinhas, as paredes corta fogo devem ser construídas em alvenaria. Já a
compartimentação vertical deve evitar a propagação do fogo entre pavimentos,
usando lajes maciças de concreto, entre outros elementos construtivos (RT nº 09,
2019).
Além disso a NBR 10686/1989- Paredes divisórias sem função estrutural -
Determinação da resistência ao fogo e a NBR 11742/2018- Porta corta fogo- para
saídas de emergência, também determinam parâmetros a serem seguidos.
A norma que trata sobre isso é a NBR 14.276; 2006- Brigada de incêndios-
Requisitos. Ela estabelece requisitos mínimos para composição, formação,
implantação de brigadas de incêndio preparando para atuar na prevenção e no
combate ao princípio de incêndio, primeiros-socorros, com o intuito de reduzir as
consequências de um incêndio.
Para Seito (2008), brigada de incêndio deve ser composta por funcionários que
tenham conhecimento do local para saberem como combater o fogo, ou seja, tipos de
sistemas que podem ajudar a apagar o incêndio. Deve haver manutenção adequada
para que os funcionários não tenham problemas ao realizar a extinção do fogo.
Conforme Santos e Lima (2019), uma das maiores dificuldades enfrentadas são
pela parte do Corpo de Bombeiros que cometem erros grandiosos, infringindo
algumas normas, além disso, conforme analisado houve um número muito alto de
correções propostas pela incorporação, mostrando a falta de conhecimento dos
profissionais que elaboraram o PPCI. Boa parte dos profissionais tiveram dificuldade
em elaborar um projeto contra incêndio de forma efetiva, mesmo os que eram
estudantes de Engenharia Civil e Arquitetura, que quando questionados sobre o
assunto, acabavam desconhecendo as normativas necessárias para a elaboração do
PPCI.
No Brasil, os profissionais ainda não têm a questão da SCI (Segurança contra
incêndio) absorvida plenamente nas práticas de projeto e construção. Mudanças
devem ocorrer desde o planejamento urbano como garantia de acesso de viaturas de
bombeiros, existência de hidrantes, proteção passiva e ativa, saídas de emergência,
46
3. MÉTODO
3.2 FLUXOGRAMA
A casa noturna trabalha com eventos musicais e festas. Possui 390 m², sendo
13 metros de fachada (figura 9) e 30 metros na sua extensão. Sua estrutura é feita
de concreto, sendo as divisões internas de alvenaria.
Possui uma pista de dança com piso sem revestimento cerâmico (figura 10) e
seu forro é de geso e há uma proteção de rede para eventuais quedas de materiais,
já que há uma predisposição para isto (figura 11). Além disso, há desnível na casa
noturna, tendo acesso por rampas e escadas (figura 12).
A Boate Kiss era um prédio térreo, construído num terreno rodeado por edifícios
em três lados, com fachada sobre a Rua Andradas (figura 14). Na fachada encontrava-
se duas portas com largura total de 3,60 metros. As portas eram o único meio de
evacuação. Além disso abriam para fora e havia barras antipânico. No centro da
fachada se encontravam, lado a lado, dois conjuntos de duas portas com uma largura
total de 360 cm. As fachadas possuíam revestimento de madeira. De acordo com as
normas do estado do Rio Grande do Sul, essas portas limitavam a capacidade do local
a 691 pessoas (MONCADA, 2013).
O projeto do edifício era de 26,45 metros de profundidade e 23,18 metros de
largura, com uma área construída de 613 m² (figura 15). Em março de 2010, depois
de uma extensa reforma, a Boate Kiss foi inaugurada. A estrutura tinha paredes
exteriores de tijolo, o teto era metálico e de duas águas, já o forro era de gesso
acartonado. As paredes internas eram de alvenaria rebocada cobertas com madeira
e piso cerâmico (MONCADA,2013).
Em 2011 foi colocado espuma de poliuretano expandido (figura 16) para resolver
problemas de reverberação do som (eco) dentro da boate. Esta espuma foi colocada
no forro do palco e nas paredes das caixas. (MONCADA, 2013).
53
além de propor uma segurança maior contra incêndios ao patrimônio envolvido nestas
situações.
4. CRONOGRAMA
1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Revisão bibliográfica x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Coleta de dados x x x x x x
Levantamento das NBR’s x x x x x x x
Vistoria nas casas noturnas x x x x x x
Verificação dos sistemas x x x x x x
contra incêndio nas casas
noturnas
Compilação de dados x x x x x x x
Comparação dos dados x x x x
teóricos com experimentais
Conclusão e considerações x x x x x x x x x x x x
Entrega final x
Apresentação banca x
62
5. ORÇAMENTO
6. RESULTADOS ESPERADOS
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Levi. Relembre o caso da Boate Kiss: depois de 8 anos julgamento dos réus
começa, 2021. Disponível em
<www.opovo.com.br/noticias/brasil/2021/12/01/relembre-o-caso-da-boate-kiss-
depois-de-8-anos-julgamento-dos-reus-comeca.html> Acesso em 2022.
BLOG MEIO NORTE. Incêndio no edifício Joelma em SP, deixa 187 mortos e cerca
de 300 feridos ,2022. Disponível em <www.meionorte.com/blogs/memoria/incendio-
no-edificio-joelma-em-sp-deixa-187-mortos-e-cerca-de-300-feridos-360195> Acesso
em 2022.
BRASIL. Estado de São Paulo. Polícia Militar. Corpo de Bombeiros. IN 10: Estabelece
instruções normativas sobre a prorrogação da validade dos Alvarás de Prevenção e
Proteção contra Incêndio de acordo com a Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de
dezembro de 2013, e suas alterações. São Paulo, 2017.
BRASIL. Estado de São Paulo. Polícia Militar. Corpo de Bombeiros. IT 07: Separação
entre edificações (isolamento de risco). São Paulo, 2019.
BRASIL. Estado de São Paulo. Polícia Militar. Corpo de Bombeiros. IT 08: Segurança
estrutural contra incêndio. São Paulo,2019.
BRASIL. Estado de São Paulo. Polícia Militar. Corpo de Bombeiros.IT 10: Controle de
materiais de acabamento e de revestimento. São Paulo, 2019.
BRASIL. Estado de São Paulo. Polícia Militar. Corpo de Bombeiros. RT 11: Saídas de
emergência. São Paulo, 2016.
BRASIL. Estado de São Paulo. Polícia Militar. Corpo de Bombeiros. RT 05- Parte 01:
Plano de prevenção contra incêndio de forma completa. São Paulo, 2016.
BRASIL. Estado de São Paulo. Polícia Militar. Corpo de Bombeiros. RT 14: Estabelece
os critérios para proteção contra incêndio em edificações e áreas de risco de incêndio
por meio de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas. São Paulo, 2016.
GZH. Cinco anos depois da Kiss, legislação sobre incêndios mudou, mas já houve
flexibilização, 2018. Disponível em
<www.gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2018/01/cinco-anos-depois-da-kiss-
legislacao-sobre-incendios-mudou-mas-ja-houve-flexibilizacoes-
cjcs0ktwe03mu01phx4xm41ol.html> Acesso em 2022.
GZH. Menos de um terço das casas noturnas registradas em Porto Alegre está com
alvará em dia, 2019. Disponível em <www.gauchazh.clicrbs.com.br/porto-
alegre/noticia/2019/07/menos-de-um-terco-das-casas-noturnas-registradas-em-
porto-alegre-esta-com-alvara-em-dia-cjxm82mtj031301pkv0drrm7w.html> Acesso em
2022.
KHAN, Numan, ALI, Khairadeen Ahmed, TRAN, Van-Tien Si, D.L, C.P. Visual
Language-Aided Construction Fire Safety Planning Approach in Building
Information Modeling. School of Architecture and Building Science, Chung Ang
University, Coréia do Sul, 2020.
Nome/Razão Social:
Nome Fantasia:
CNPJ:
Ocupação:
Classificação quanto ao grau de risco de incêndio: Área:
Altura descendente: Altura ascendente:
Endereço:
Bairro: Cidade:
, RS, de de