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CEDUP DIOMICIO FRETIRAS

CLARIANE DA SILVEIRA
TAYNILLE DA SILVA SOUZA

BRIGADA DE INCÊNDIO

Tubarão/SC
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
2 BRIGADA DE INCÊNDIO................................................................................................4
2.1 DEFINIÇÃO......................................................................................................................4
2.1.1 IN 28 – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA..............4
2.1.2 RESPONSABILIDADE DO BRIGADISTA VOLUNTÁRIO..................................8
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................9
3.1 CONCLUSÃO CLARIANE..............................................................................................9
3.2 CONCLUSÃO TAYNILLE...............................................................................................9
REFERÊNCIAS......................................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO

O cuidado com a vida dos colaboradores de uma empresa é um princípio básico


para segurança e harmonia do ambiente de trabalho, por isso a figura do brigadista de
incêndio é de primordial importância.
O brigadista de incêndio deve ser pessoa capacitada para agir em caso de princípio
de incêndio, atuando na prevenção, combate e zelando pela integridade física dos
colaboradores da empresa, e também reconhecendo quando a situação tem potencial de sair
do controle e assim acionar o Corpo de Bombeiros.
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, é o órgão responsável pela
fiscalização dos paramentos de implantação da brigada de incêndio, e para isso conta com a
IN 28 – Brigada de Incêndio.
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2 BRIGADA DE INCÊNDIO

2.1 DEFINIÇÃO

Uma Brigada de Incêndio é um grupo formado por funcionários da própria


empresa que tem o objetivo de ajudar no combate de princípios de incêndios.
Os funcionários que que fazem parte da brigada de incêndio são voluntários,
porém precisam cumprir alguns pré-requisitos. Existe, por exemplo, a obrigatoriedade de ser
alfabetizado, de assumir riscos legais e permanecer na edificação durante seu turno de
trabalho. Além disso, é indispensável que haja uma capacitação especial para que eles saibam,
exatamente, como e quando agir.
Os membros da brigada de incêndio são capacitados para realizar a prevenção e o
combate a incêndios, bem como prestar os primeiros socorros, avaliar riscos, elaborar
relatórios, orientar pessoas, acionar o corpo de bombeiros, e outras ações que tenham como
objetivo guardar a vida de todos os envolvidos.

2.1.1 IN 28 – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA

A IN 28, Brigada de Incêndio, passou por sua edição mais recente em 14/02/2022
e está publicada no site do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, tem como objetivo
estabelecer os critérios mínimos para concepção e dimensionamento da Brigada de Incêndio,
podendo a mesma ser composta por brigadistas voluntários, que são pessoas capacitadas para
auxiliar nos serviços de prevenção, combate a princípios de incêndio e salvamento, em caráter
voluntário, podendo ser usuário ou funcionário da edificação, que exerça outras funções, ou
brigadistas particulares, que são profissionais qualificados e capacitados para prestar serviços
de primeiros socorros, prevenção e segurança contra incêndio e pânico em plantas e/ou
edificações privadas ou públicas, com dedicação exclusiva às atribuições inerentes à sua
função, sendo responsável por executar ações de prevenção e de emergência exclusivamente
no local em que atua como brigadista; sendo que dimensionamento em ambos os casos deve
ser feito em função da ocupação, área, altura e população fixa do imóvel, conforme tabela 1:
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Tabela 1 – Dimensionamento da Brigada Particular.


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Fonte: CBMSC (2022, p. 13).


De acordo com o Art. 16 da IN 28, para o dimensionamento de brigada
voluntaria nos casos onde a particular não se aplica, deverão ser seguidos os seguintes
critérios:
“Art. 16. No dimensionamento da quantidade de brigadistas voluntários, deve-se
considerar a população fixa total do imóvel dividindo-a em Grupos de População Fixa (GPF)
conforme estipulado na Tabela 3 do Anexo B, sendo o:
a) GPF 20, igual a 01 brigadista voluntário para cada grupo de até 20 pessoas;
b) GPF 15, igual a 01 brigadista voluntário para cada grupo de até 15 pessoas;
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c) GPF 10, igual a 01 brigadista voluntário para cada grupo de até 10 pessoas; e
d) GPF 05, igual a 01 brigadista voluntário para cada grupo de até 05 pessoas. ”

A organização da Brigada de Incêndio varia de acordo com o número de blocos e


pavimentos do imóvel, assim como da distribuição da população em setores ou turnos, sendo
composta por um coordenador da brigada; um chefe de brigada, quando houver mais de três
brigadistas particulares; um líder de brigadistas para cada setor, bloco, área ou pavimento
(conforme o caso) do imóvel; e brigadistas (voluntários e/ou particulares).
Segundo o Art. 24 da IN 28, são atribuições da brigada de incêndio:
§ 1º São ações de prevenção:
I - conhecer o Plano de Emergência;
II - avaliar os riscos existentes;
III - elaborar relatório das irregularidades encontradas e apresentação de eventuais
sugestões para melhoria das condições de segurança, o qual será encaminhado ao coordenador
da Brigada de Incêndio e ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT), quando houver;
IV - inspecionar periodicamente os sistemas e medidas de segurança contra
incêndio e pânico;
V - treinar a população para o abandono da edificação orientando sobre as rotas de
fuga e escadas de emergência (exercícios simulados);
VI - implementar e treinar o Plano de Emergência contra incêndio e pânico; e
VII - informar com antecedência ao CBMSC sobre os exercícios simulados.

§ 2º São ações de emergência:


I - aplicar o Plano de Emergência contra incêndio e pânico;
II - identificar situações de emergência e acionar imediatamente o CBMSC;
III - combater o princípio de incêndio com os dispositivos da edificação;
IV - prestar os primeiros socorros às vítimas;
V - atuar no controle de pânico e auxiliar no abandono da edificação;
VI - verificar a transmissão do alarme aos ocupantes do imóvel;
VII - interromper o fornecimento de energia elétrica e gás liquefeito de petróleo
(GLP) ou gás natural (GN) quando da ocorrência de sinistro;
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VIII - estar sempre em condições de auxiliar o CBMSC; e


IX - isolar e preservar o local para a perícia de incêndio ou explosão.

O processo de credenciamento dos brigadistas é feito pelo CBMSC, e serve para


atestar que o cidadão atende os requisitos estabelecidos e está capacitado para atuar como
brigadista.

2.1.2 RESPONSABILIDADE DO BRIGADISTA VOLUNTÁRIO

A partir do momento que o funcionário passa a compor a brigada de incêndio, o


mesmo começa a assumir responsabilidade civil e criminal sob os seus atos como brigadista.
Se o brigadista agir com imperícia, negligência ou se não seguir, deliberadamente,
os processos aprendidos ou a hierarquia, ele pode ser processado e até punido. Esse
dispositivo garante que todos possam confiar no time voluntário. Cabe salientar que a
existência da brigada não elimina a necessidade de contar com o apoio do Corpo de
Bombeiros, a brigada funciona como uma contenção inicial para prevenir possíveis danos e
riscos a integridade física dos trabalhadores, atuando no combate do princípio de incêndio e
quando necessário na retirada dos trabalhadores do local de risco. Portanto o brigadista
voluntario deve conhecer o plano de emergência da edificação, bem como saber manusear os
equipamentos de combate a incêndio, como extintores portáteis e hidrantes.
O brigadista também deve agir como prevencionista, se atentando para situações
que podem aumentar o risco de incêndio ou que podem agravar a situação no caso de
incêndio.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

3.1 CONCLUSÃO CLARIANE

Ao fim desse trabalho, pode-se concluir que a BRIGADA DE INCÊNDIO é de


extrema importância dentro das empresas, agindo, prevenindo os riscos e atuando para
diminuição de acidentes e incidentes.
A brigada de incêndio juntamente com a CIPA, possui dentro de todas as suas
funções treinar os colaboradores das empresas para possíveis casos de evacuação em sinal de
fogo descontrolado. Foi recentemente atualizada para sua melhor utilização dentro das
empresas. É um grupo treinado e capacitado para toda atuação necessária junto as empresas.

3.2 CONCLUSÃO TAYNILLE

A brigada de incêndio atua na prevenção e combate a princípios de incêndio, deve


ser composta por pessoas capacitadas, e deve sempre trabalhar em colaboração com o SESMT
com o objetivo de proteger o patrimônio da empresa e a vida dos trabalhadores.
A figura do brigadista de incêndio é de extrema importância nas edificações, pois
atua eficiência e rapidez nos casos onde o Corpo de Bombeiros necessitaria de mais tempo
para chegar e combater o incêndio, e é fundamental para prevenir ocorrências incendiárias e
também para diminuir as suas consequências.
E recomendado ao responsável técnico durante a elaboração do Plano de
Implantação de Brigada de Incêndio, a utilização de funcionários dos mais diversos setores e
ocupações, garantindo que a brigada esteja presente no maior número de lugares possíveis
dentro da empresa, para que haja uma resposta rápida em caso de emergência.
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REFERÊNCIAS

IN 28 – Brigada de Incêndio. 2022. Disponível em:<


https://documentoscbmsc.cbm.sc.gov.br/uploads/1a8e310f308c0cbfbdcf6855ea380ded.pdf.
Acesso em: 11.jun.2022.

Guia completo sobre Brigada de Incêndio: saiba mais!. 2022. Disponível em:<
https://www.previnsa.com.br/blog/guia-completo-sobre-brigada-de-incendio-saiba-mais/.
Acesso em: 11.jun.2022.

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