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Santo André
2020
CARLOS ALBERTO DE LIMA
Santo André,
2020
CARLOS ALBERTO DE LIMA
BANCA EXAMINADORA
Sentar-me nos bancos de uma universidade aos cinquenta anos, tendo colegas
de classe que poderiam ser, muitos deles, meus filhos, é uma prova adicional. Em
conjunto com esta graduação, conduzi vários projetos, os quais me trouxeram uma
sensação que beirou a exaustão.
Somente por meio da fé, então já agradeço e serei sempre grato a Deus por ter
me mostrado os caminhos e ter colocado força e disposição em minhas mãos, e
abaixo Dele, agradeço à minha esposa, Rita Faustino, por ter demonstrado uma
paciência e sapiência inigualável, muitas vezes se vendo substituída pelos livros, pelo
curso virtual ou até mesmo por estudos em grupo nos momentos em que ela esperava
ter um marido em casa. Também sou grato aos colegas jovens, aos professores, nem
tão jovens e a empresa onde trabalho, que me propiciou expediente com horário
normal enquanto meus colegas executivos alongavam jornadas diárias na busca de
suas metas.
LIMA, Carlos Alberto. Prevenção de incêndios nas edificações: Estruturas e
sistemas ativos e passivos. 2020. 35 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Engenharia Civil) – Anhanguera, Santo André, 2020.
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................35
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 366
13
1. INTRODUÇÃO
2.1 FOGO
A definição de um incêndio, de acordo com Seito, “quando o fogo aparece de
forma involuntária, acidental e fora de controle, um elemento destruidor de vidas e
patrimônios, sendo uma preocupação constante desde a antiguidade e certamente
continuará a ser também no futuro” (SEITO, 2008).
Então sob esta ótica, o incêndio fica caracterizado como um fogo sem controle,
algo que não podemos controlar muitas vezes, mas que na maioria delas poderíamos
evitar. Mas há circunstâncias que influenciam o incêndio, segundo Seito, “forma
geométrica e dimensões da sala ou local, superfície específica dos materiais
combustíveis envolvidos, distribuição dos materiais combustíveis no local” (2008. P.
43/44) e outros. O fogo definido como processo de combustão caracterizado pela
emissão de calor e luz, conforme Associação Brasileira de Normas Técnica (NBR
13860, 1997) e este fogo é formado pela junção de três elementos compõe um
conhecido triângulo do fogo e sem a presença de um deles o fogo já não existe, como
ilustrado na Figura 4.
posterior. Em 1993 houve uma nova revisão da regulamentação, passando a vigorar o Decreto
Estadual nº 38.069, com grande crescimento técnico, mas com revisões operacionais
não tão significativas, porém em 2001 começou a vigorar o Decreto Estadual nº 46.076
juntamente com 38 Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros (IT 02 CBESP 2019).
As 38 Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros foram revisadas em 2004 e em
2011, a legislação foi aprimorada com a publicação do Decreto Estadual nº 56.819,
além da atualização das Instruções Técnicas atuais e acréscimo de outras, totalizando
44 Instruções Técnicas.
✓ A – Residencial;
✓ B – Serviço de Hospedagem;
✓ C – Comercial;
✓ D – Serviço Profissional;
✓ E – Educacional;
✓ F – Local de Reunião Pública;
✓ G – Serviços Automotivos;
✓ H – Serviços de Saúde;
✓ I – Indústria;
✓ J – Depósito;
✓ K – Energia
✓ L – Explosivo;
✓ M – Especial.
>
.
AGENTE EXTINTOR
Classe de
fogo Pó
Espuma Dióxido de Carbono Pó Químico
Água (co2) Químico
Mecânica BC
ABC
A (A) (A) (NR) (NR) (A)
B (P) (A) (A) (A) (A)
C (P) (P) (A) (A) (A)
(A) apropriado à classe de fogo (NR) não recomendado à classe de fogo (P) proibido à classe de fogo
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As engenharia civil segue tendo papel de absoluta importância no contexto
prevencionista da atuação em emergências de incêndio e seus limites estão sendo
alargados a cada dia. Dado o histórico de ocorrência de incêndios no país, o assunto
prevenção de incêndios também está tomando importante papel na agenda das
entidades governamentais o que pode ser considerado a receita do sucesso sob a
ótica prevencionista.
A legislação tem evoluído e estreitado as exigências, de maneira aliada às
abordagem e fiscalização do Corpo de Bombeiros sendo que este se posiciona na
busca das melhores práticas e técnicas operacionais e recursos de tecnologia e
equipamentos, disponíveis fora do país.
Tendo em vista a proteção à vida, em primeiro plano e ao patrimônio, atuar de
maneira pragmática com a visão passiva, com tecnologia e estudos de engenharia ou
atuar de maneira ativa, como recursos de extinção de incêndio e treinamento às
equipes de combate de incêndio e a população das edificações, conduzir-se à uma
realidade onda as estatísticas reduzirão seus indicadores de maneira significativa.
Este trabalho expões o que tem sido feito e demonstrou claramente os recursos
e legislação disponíveis bem como a velocidade a dinamismo que ele melhora com o
tempo e os próximos passos para seu aprimoramento são a comunização legislativa
plena, com requisitos e exigências também padronizados nos comandos dos
bombeiros. Soma-se a estes esforços, a alocação de recursos por parte da federação
e estados e uma política de conscientização da população, a ser aplicada já nos
ensinos fundamentais das escolas.
.
36
REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 17240: Sistemas de detecção e alarme de incêndio. Rio de Janeiro, 2010.
LUZ NETO, Manoel Altivo da. Condições de segurança contra incêndio. Brasília:
Ministério da Saúde, 1995.
MITIDIERI, Luiz Marcelo, et al. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. São Paulo:
Projeto Editora, 2008. 457 p.
SEITO, Alexandre Itiu, et al. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. São Paulo:
Projeto Editora, 2008. 457 P