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APOSTILA DE EQUIPAMENTOS E COMBATE A INCÊNDIO

Comandante Zailton C. Santana


APH Policia Federal regsitro nº 08455,018174/2016-24
CBMERJ – 0139/17 / CRA-RJ: 03-02105/2013
Engenheiro de Segurança e Combate a Incêndio

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APOSTILA DE EQUIPAMENTOS E COMBATE A INCÊNDIO

INTRODUÇÃO:
Até meados de maio de 2011, a Norma Regulamentadora (NR) 231 do TEM era o principal documento
normativo em termos de proteção contra incêndios no Brasil. Interessante destacar que, além de
regulamentar, determinar e criar obrigações até aquela data, essa norma também nos trouxe
significativos ensinamentos quanto aos procedimentos que devemos seguir ao tratar do sinistro mais
terrível, cruel e traiçoeiro: o Incêndio. Apesar de ter diversos itens excluídos, a maioria de seus
fundamentos técnicos prevalece até os dias de hoje. Vejamos essa norma na integra:
23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com
a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
a) Utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) Procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
c) Dispositivos de alarme existentes.
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que
aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de
emergência.
23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou
sinais luminosos, indicando direção da saída.
23.4 Nenhumas saída de emergência deverão ser fechadas à chave ou presa durante a jornada de
trabalho.
23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil
abertura do interior do estabelecimento.

TEORIA DO FOGO / O QUE É FOGO?


Em resumo, podemos definir o fogo como um fenômeno físico-químico que contém uma oxidação
rápida auto sustentada, acompanhada de uma evolução variada da intensidade de calor e luz.
Até alguns anos atrás, existia a teoria do Triângulo do Fogo, segundo a qual para existir fogo eram
necessários apenas três elementos essenciais: Combustível, Comburente (oxigênio) e Calor. Hoje,
porém, as correntes plenamente, afirmam que, para que o fogo ganhe vida, ou seja, torne-se
INCÊNDIO DESTRUIDOR, é necessário um quarto elemento: Reação em Cadeia. Que se da
através da Condução, Convecção, Irradiação. Tem origem, assim, a nova teoria: a do Tetraedro do
Fogo.

Combustão é uma reação química, na qual uma substância combustível


reage com o oxigênio, ativada pelo calor (elevação de temperatura),
emitindo energia luminosa (fogo), mais calor e outros produtos.
A combustão pode ser classificada em:
a) Combustão Lenta: Ocorre quando a oxidação de uma determinada
substância não provoca liberação de energia luminosa nem aumento de temperatura.
Ex: ferrugem, respiração, etc.

b) Combustão Viva: Ocorre quando a reação química de oxidação libera energia luminosa e
calor sem aumento significativo de pressão no ambiente.

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Ex: Queima de materiais comuns diversos.

c) Combustão Muito Viva: Ocorre quando a reação química de oxidação libera energia e calor numa
velocidade muito rápida com elevado aumento de pressão no ambiente.
Ex: Explosões de gás de cozinha, Dinamite, etc. Para fins didáticos, nesse curso, adotar-se-á o
triângulo do fogo como elemento de estudo da combustão, atribuindo-se, a cada lado, um dos
elementos essenciais à combustão.

O Triângulo do Fogo é uma forma didática, criada para melhor ilustrar a reação química da
combustão onde cada ponta do triângulo representa um elemento participante desta reação. Para
que exista Fogo, 3 elementos são necessários: o combustível, o comburente (Oxigênio) e a Fonte de
Calor (Temperatura de Ignição).

Modernamente, foi acrescentado ao triângulo do fogo mais um elemento: A REAÇÃO


EM CADEIA, formando assim o tetraedro ou quadrado de fogo.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO ( Combustível, Comburente, Calor)

O Combustível: pode ser definido como qualquer substância capaz de produzir calor por meio de
reação química. Ou seja, o combustível é tudo aquilo que queima abaixa de 1000º. E ele pode ser
sólido, liquido e gasoso.

➢ Sólidos Ex: Madeira, Tecido, Papel, Mato, etc. (Combustíveis que queimam e deixam resíduos)
➢ Líquidos: chamados de líquidos inflamáveis - Ex: Gasolina, Álcool Etílico, Acetona, etc. (Combustíveis
que queimam e não deixam resíduos)
➢ Gasosos: Os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo o recipiente em
que está contido - Ex: Acetileno, GLP, Hidrogênio, etc.

O Comburente: é a substância que alimenta a reação química, que lhe dá vida, como o oxigênio. O ar
atmosférico (aquele que respiramos) tem a seguinte composição:
• 78% de nitrogênio;
• 21% de oxigênio;
• 1% de outros gases (hidrogênio, argônio, Helio, e outros).

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Para que exista combustão, é necessário que o comburente (oxigênio) contido na atmosfera esteja em
concentração mínima de 13%, ou melhor:
• Não haverá combustão: 0 a 8% de oxigênio;
• Haverá combustão lenta: 9 a 13% de oxigênio;
• Haverá combustão viva: de 13 a 21% de oxigênio.

O Calor: pode ser definido como uma forma de energia (temperatura), necessária para que
determinado combustível consiga desprender vapores suficientes para combustão. é uma forma de
energia que eleva a temperatura, gerada da transformação de outra energia, através de processo físico
ou químico.

“Deus é nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxilio sempre presente na adversidade”

FORMAS DE PROPAGAÇÃO DO INCÊNDIO


Aluno (a) Bombeiro, para fins de melhor compreensão, o calor nos incêndio se propaga por três formas
fundamentais como já mencionamos acima: Condução, Convecção e Irradiação. Vejamos a seguir as
características de cada uma delas:

Condução: É a transferência de calor de um ponto


para outro de forma contínua. Esta transferência é
feita de molécula a molécula sem que haja
transporte da matéria de uma região para outra. É o
processo pelo qual o calor se propaga da chama
para a mão, através da barra de ferro.

Convecção: É a transferência do calor de uma região para


outra, através do transporte de matéria (ar ou fumaça), ou seja,
é a elevação de massas de ar quente de uma posição mais baixa
até um ponto mais elevado. Por exemplo, no caso de um andar
pegando fogo, o calor pode se propagar pelas saídas de
emergência, aquecendo os andares superiores. Esse fenômeno
pode ocorre também em fluidos líquidos.

Irradiação: É a transferência de calor através das ondas


eletromagnéticas, denominadas ondas caloríficas ou ondas de
calor radiante, ou seja, o calor se propaga por meio de um gás
ou vácuo, na forma de energia radiante. Por exemplo, no caso de
dois prédios, um ao lado do outro, se um deles pegar fogo o
calor pode se irradiar horizontalmente pelas ondas de calor.

Observação: num incêndio, as três formas de propagação


ocorrem geralmente de maneira simultânea, embora em
determinado momento uma delas seja predominante.

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Também podemos classificar os combustíveis em voláteis e não voláteis:

• Combustíveis voláteis: são os que se desprendem de sua forma natural (líquida ou


sólida) naturalmente, sem necessitar de aquecimento para que isso aconteça. Um exemplo
disso é o álcool e a gasolina, que vão virando vapor naturalmente. Se você colocar álcool em
um copo, verá que ele vai 'sumir', pois vira gás. Mas continua sendo álcool e facilmente pegará
fogo, o que é algo perigoso, visto que substâncias gasosas se espalham mais rápido em um
ambiente.
• Combustíveis não-voláteis: ao contrário dos voláteis, estes não se desprendem
naturalmente para virar vapor inflamável. Necessitam de calor para que isto aconteça, como
madeira e papel.

PONTO DE TEMPERATURA

Ponto de Fulgor: (Flash Point) é a menor temperatura


necessária para que determinado material combustível
desprenda vapores ou gases inflamáveis, os quais,
combinados com o oxigênio do ar e a ação do calor, começam
a queimar. Mas, se for retirada essa ação do calor, o fogo se
apagará. A esse ponto em que, ao retirarmos a fonte de calor
sobre o combustível, o fogo se apaga por ainda não existir uma
proporcionalidade entre os elementos essenciais do fogo,
denominamos ponto de fulgor. O ponto de fulgor que álcool
etílico é aproximadamente 13ºC, que é um valor baixo
(por isso os vapores de álcool se inflamam facilmente). Já o da madeira é 150ºC, necessitando
muito calor para gerar essa temperatura, que irá liberar gases.

Ponto de Combustão ou Inflamação (Fire Point):


continuando com essa fonte de calor, os vapores e gases
desprendidos desses combustíveis, ao atingir determinada
temperatura, entrarão em combustão, ou seja, haverá fogo
(um princípio de incêndio). E retirando essa fonte de calor, a
combustão se sustenta.

Ponto de Ignição: é o ápice da temperatura de determinado


material combustível. E o momento em que os gases
desprendidos dos combustíveis entram em combustão
somente pelo contato com o comburente (O2) do ar,
independentemente de qualquer fonte de calor. É nesse
ponto que nasce o incêndio. Por Exemplo: a madeira. ( a
madeira começa no processo de combustão. Numa
determinada temperatura começa a desprender vapores

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inflamáveis, mas não se sustentam. Porém aumentando mais e mais a temperatura, ela se sustenta.
Basta dizer que o carvão/madeira continua pegando fogo sem necessidade de calor, pois os gases
quentes, em contato com o oxigênio alimentam o combustível.

FASES DO INCÊNDIO

FLASHOVER

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CLASSES DO FOGO OU INCÊNDIO

Classificar o fogo é, em resumo, atentar-se para suas características de combustão e verificar as


peculiaridades do material combustível, se deixa resíduos, tipo de queima etc.
Para fins práticos, podemos classificar o incêndio da seguinte forma.
A Combustíveis Sólidos – Características = São materiais de fácil combustão, com a
propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, deixando resíduos. Exemplos: madeira,
tecidos, papel, fibra e outros.
B Líquidos Inflamáveis – Características = São consideradas inflamáveis os produtos que
queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos.
Exemplos: óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, álcool e outros.

C Equipamentos Energizados – Características = Quando ocorrem em equipamentos


elétricos. Observação: a classe C, quando não houver mais corrente elétrica, ou seja, não existir risco
de choque elétrico, poderá se tornar outra classe de INCÊNDIO, na sua maioria a classe A.
Exemplos: motores transformadores, quadros de distribuição, fios e outros.
D Metais Combustíveis – São elementos pirofóricos, como fogos de artifício, ou com outras
características que não se enquadram nas classes anteriores.
Exemplos: magnésio, zircônio, titânio, sódio e outros.

METODOS DE EXTINÇÃO DO INCÊNDIO


Aluno (a) Bombeiro. Para finalizarmos esse assunto, vamos falar da extinção, do fim do fogo. Como
assinalamos anteriormente, o fogo tem inicio com três elementos e durará enquanto houver suprimento
contínuo de um deles. Assim, numa conclusão básica, podemos afirmar que o fogo se apaga a partir do
momento em que executamos uma ação de quebra ou retirada de um desses elementos, o que é
chamado de extinção do fogo.
Na hora do incêndio é importantíssimo conhecer as formas de extinção para o uso correto do agente do
extintor e as providências práticas de as providências práticas de Resfriamento, Abafamento,
Isolamento.

1. Resfriamento: é o mais comum. A expressão jogar água que apaga é para resfriar,
abaixar a temperatura do calor. Os equipamentos para isso vão desde uma mangueira improvisada até
os profissionais do ramos como: Bombeiro Militar (caminhão do Corpo de bombeiro), Bombeiro Civil
em seu ambiente de trabalhos utilizando a canalização preventiva, brigada voluntária e outros.
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3. Abafamento: impedir ou retirar o oxigênio dos outros elementos do fogo.
Novamente, recorremos às brincadeiras de criança: quando mamãe acendia a vela a criança, por
curiosidade, pegava um copo e devagar colocava sobre a vela, o que acontecia?
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5. Isolamento: retirar ou reduzir a quantidade de combustível possível que está sendo
queimado. Esse método é o mais fácil, mas pode também ser bastante perigoso. Um exemplo disso são
as pessoas que tentam afastar objetos e líquidos em chamas da maior área de fogo e sofrem acidentes
graves.

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EXTINTORES PORTÁTEIS

São equipamentos fundamentais para o estágio


inicial das ações de combate a princípios de incêndio. A
potencialidade dos extintores é alcançada quando são
utilizados com técnica adequada para os objetivos
propostos.

O extintor é equipamento manual com pressão, que pode ser portátil ou sobre rodas, e que serve para
apagar princípios de incêndio e não incêndios.

A inspeção técnica e a manutenção, conforme previsto nas portarias vigentes deve ser no prazo 12
meses para extintores de água, tipo espuma e pó, o extintor tipo CO2 deverá ser recarregado
semestralmente.
Existem vários tipos e modelos que são comercializados, ajustados à necessidade de cada cliente. Os
mais comuns são:

• Extintores com carga de agua, AP / AG.

APARELHO EXTINTOR TIPO ÁGUA


Extintor de Incêndio Portátil de Água gás (AG)
Dados Técnicos
1) Mangueira
2) Esguicho
3) Alça para transporte
4) Recipiente
5) Tubo sifão
6) Cilindro de gás propelente

Capacidade: 10 litros Alcance médio do jato: 10 m

• Extintor De Incêndio Portátil De Água-Pressurizada (Ap)


O gás propelente está acondicionado junto com a
carga extintora, mantendo o aparelho pressurizado
permanentemente.
Dados Técnicos
1) Mangueira c/ Esguicho
2) Gatilho
3) Alça para transporte
4) Pino de Segurança
5) Tubo Sifão
6) Recipiente
7) Manômetro Capacidade: 10 litros

Alcance médio do jato: 10 m


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GRS- GRUPAMENTO DE RESGATE SALVAMENTO DO RIO DE JANEIRO-RJ
EQUIPAMENTO COMBATE A INCÊNDIO

• Extintores com carga de pó, PQS.

APARELHO EXTINTOR TIPO PÓ QUÍMICO SECO (PQS) Extintor


de Incêndio Portátil de PQS a Pressurizar Dados Técnicos
1) Mangueira
2) Gatilho
3) Alça para transporte
4) Recipiente
5) Tubo Sifão
6) Tubo de pressurização
7) Cilindro de gás propelente (ampola externa)

Capacidade: 4, 6, 8, 10 e 12 quilogramas

Alcance médio do jato: 6 m

• Extintores com carga de dióxido de carbono, CO2.

APARELHO EXTINTOR TIPO CO2 Dados


Técnicos
1) Mangueira
2) Gatilho
3) Alça para transporte
4) Pino de Segurança
5) Tubo Sifão
6) Recipiente
7) Punho
8) Difusor

Capacidade: 4, 6 e 8 quilogramas

Alcance médio do jato: 3 m

Extintores de espuma mecânica e espuma química.

Extintor de Incêndio Portátil de Espuma Mecânica Dados


Técnicos
1) Mangueira
2) Gatilho
3) Alça para transporte
4) Pino de Segurança
5) Tubo Sifão
6) Recipiente

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7) Manômetro
8) Esguicho Aerador

Capacidade: Produz ± 80 litros de espuma


Alcance médio do jato: 5 m

Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a prévia autorização da autoridade
competente em matéria de segurança do trabalho.

• Método de abafamento por meio de areia (balde de areia) poderá ser usado como
variante nos fogos de Classe B e D.
• Método de abafamento por meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado como
variante nos fogos de Classe D.
• Além desses modelos, temos os extintores de halon, os extintores para extinção de óleo
e gordura em cozinhas e outros para metais pirofóricos. A tecnologia dos extintores tem se
desenvolvido bastante, e já existem no mercado modelos que são improváveis, como um extintor
denominado “Water Mist”, que possibilita a extinção de incêndios das Classes A e C.

Classe A = Água pressurizada e água e gás (AP e AG).
Classe AB = Espuma química e espuma mecânica.
Classe BC = Pó (à base de bicarbonato de sódio) PQS e CO2 (dióxido de carbono).
Classe ABC = Pó (à base de mono fosfato de amônia).

MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

É uma mangueira com comprimento de 15 a 30 metros e


diâmetro de 1 ½ e 2 ½ polegadas. É utilizada para transportar
água da fonte de abastecimento até o foco sinistro. A
manutenção deverá ser realizada por uma empresa capacitada,
que fará os reparos e testes previsto em norma. Deve ser
inspecionada a cada seis meses, e a cada 12 meses deve
passar por manutenção e ensaio hidrostático.
Existem vários modelos de mangueiras para edifícios
residenciais, edifícios industriais, área naval e área industrial.
Conforme determinado na norma ANT 11861 – mangueiras
de incêndios – requisitos e métodos de ensaio, da ABNT, as
mangueiras são classificadas conforme sua característica de
construção e sua pressão máxima de trabalho. Define-se pressão de trabalho como sendo a pressão
máxima à qual a mangueira pode ser submetida em condições normais de uso.

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APLICAÇÃO
A escolha do tipo da mangueira é função do local onde será utilizada, a sua pressão de trabalho e sua
resistência à abrasão.
a) Mangueira tipo 1: destina-se a edifícios de ocupação residencial.
b) Mangueira tipo 2: destina-se a edifícios comercias, industrial e Bombeiro.
c) Mangueira tipo 3: destina-se a área naval, industrial e Corpo de Bombeiro, onde é desejável
uma maior resistência a abrasão.
d) Mangueira tipo 4: destina-se á área industrial, onde é desejável uma maior resistência a abrasão
e a superfícies quentes.
e) Mangueira tipo 5: destina-se a área industrial, onde é desejável uma alta resistência a abrasão e
a superfícies quentes.

IDENTIFICAÇÃO
A mangueira de incêndio deve ser identificada nas duas extremidades com:
• Nome ou marca do fabricante;
• Número da norma de fabrica (NBR 11861);
• Tipo de mangueira;
• Mês e ano de fabrica.

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ACONDICIONAMENTO

Segundo a ABNT-NBR 12779 regulamento que a freqüência de inspeção e manutenção para todas
as mangueiras de incêndio instaladas deve ser de 6 (seis) e 12 (doze) meses respectivamente.
Segundo a ABNT-NBR 12779, existem várias formas de acondicionar as mangueiras de incêndio,
entretanto no Estado do Rio de Janeiro as mangueiras deverão se enroladas na forma aduchada
conforme orientação do CBMERJ.
Nos pontos instalados, ainda é normal encontrarmos mangueiras em mau estado de conservação, sem
fazer os testes anuais, com improvisações nas empatações que podem colocar em risco a vida dos
usuários.

PORTA CORTA-FOGO
As portas corta-fogo estão nos edifícios residenciais, comerciais e industriais, porém passam quase
despercebidas à maioria da população.
São portas e batentes fabricados com materiais e isolamento interno que garantem a alta resistência ao
fogo, impedindo a passagem do fogo, facilitando a fuga das pessoas em casos de sinistros. A maior
parte delas fica próxima às saídas de emergências. É importante lembrar que, da mesma forma que
com os extintores e mangueiras, é necessário fazer manutenção e lubrificação periódica na porta corta-
fogo.

HIDRANTES

Hidrante Público: são hidrantes instalados na rede distribuição pública, possibilitando a captação de
grande quantidade de água pelos Bombeiros, para combater a incêndios. Os hidrantes públicos podem
ser de coluna ou subterrâneos.

a) Hidrante de coluna: são instalados nos


passeios públicos, sendo dotados de juntas de união
para conexão em mangueira ou mangotes. Tem sobre
os hidrantes subterrâneos a vantagem de permitir
captação de maior volume de água, além de oferecer
visibilidade e não ser facilmente obstruído. As
expedições possuem tampões que exigem uma chave
especial para removê-lo.

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b) Hidrantes subterrâneos: são aqueles situados abaixo do nível do solo, com suas partes
(expedições e válvula de paragem) colocadas dentro de uma caixa de alvenaria, fechada por tampa
metálica.

c) Hidrantes de Recalque: são aqueles instalados no logradouro público, sendo interligados aos
sistemas preventivos fixos da edificação (rede de hidrantes ou de sprinkler). Sua função principal
é permitir o recalque de água para o interior da edificação através das viaturas do Corpo de
Bombeiros e, secundariamente, podem servir como fonte de captação de água.

“O bom professor não dá aula para fazer o aluno aprender. Ele dá aula para fazer o aluno entender a
matéria e, principalmente, para fazê-lo gostar do que está sendo apresentado. Na realidade, o único
professor capaz de fazer um aluno aprender... é o próprio aluno! Lembre-se: ninguém aprende coisa
alguma se não for autodidata, ou seja, professor de si mesmo”. Pierluigi piazzi, ou Professor Pier.

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EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

CAIXA ABRIGO CHAVE STORZ ESGUICHO TIPO PISTOLA

ESGUICHO REGULAVEL ESGUICHO CÔNICO DERIVANTE DE MANGUEIRA

ADAPTADOR DO REGISTRO UNIÃO TAMPÃO

Comandante Bombeiro
Zailton Correia Santana

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