Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
ENSINANDO E APRENDENDO
Fortaleza – CE
2009
1
Fortaleza – CE
2009
2
PARECER: ______________________________
Data: ___/___/_______
BANCA EXAMINADORA:
____________________________________________
Prof. Henrique Vieira Costa Lima, Eng. Civil, D. Sc.
(Orientador - UNIFOR)
___________________________________
Prof. Rogério Campos, Ph.D.
(Examinador – UNIFOR)
___________________________________
Eng. Wagner Alves Maia, Especialista.
(Examinador – CBMCE)
3
AGRADECIMENTOS
A minha amada noiva Elisabeth Maria de Sousa, pessoa que sem sua presença não
lograria êxito na conclusão do curso de Engenharia Civil.
Ao Major QOBM Wagner Alves Maia, pelo auxílio na realização deste trabalho.
Ao Prof. Henrique Vieira Costa Lima, pelo tempo dispensado à orientação desta
monografia.
Por fim, a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a elaboração deste
trabalho.
4
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo analisar a segurança contra incêndio e pânico de
edificações altas em Fortaleza. Diante disto, o trabalho define incêndio e os meios de
prevenção e combate, conceituando a prevenção de incêndio no Estado do Ceará. Realizou-se
pesquisa bibliográfica, documental e pesquisa de campo, sendo feito uma análise das
instalações de segurança de prédios acima de 55 metros. O Check-List utilizado na pesquisa
foi baseado no modelo desenvolvido pelo Engenheiro Paulo Palmiere Magri. Com os
resultados apresentados, verificou-se que as instalações de segurança contra incêndio e pânico
dos prédios altos em Fortaleza fornecem parcialmente segurança a seus moradores.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 10
1.1 Justificativa ....................................................................................................................... 12
1.2 Objetivo ............................................................................................................................. 12
1.3 Metodologia ....................................................................................................................... 12
1.4 Estrutura da monografia ................................................................................................. 13
2 O INCÊNDIO....................................................................................................................... 14
2.1 Definição ............................................................................................................................ 14
2.2 O Risco de incêndio .......................................................................................................... 16
2.3 As medidas de segurança contra incêndio e pânico ...................................................... 17
2.4 A prevenção de incêndio no Estado do Ceará................................................................ 23
2.5 Os grandes incêndios ........................................................................................................ 27
2.5.1 Nos Estados Unidos da América (EUA) .......................................................................... 27
2.5.2 No Brasil .......................................................................................................................... 28
3. O PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO .............................................. 31
3.1 Edificação alta ................................................................................................................... 32
3.2 Especificações técnicas do projeto................................................................................... 34
3.2.1 Classificação da edificação............................................................................................ 34
3.2.2 Sistemas adotados .......................................................................................................... 35
4 ESTUDO DE CASO ............................................................................................................ 49
4.1 Check-list ........................................................................................................................... 49
4.2 Universo ............................................................................................................................. 51
4.3 Amostra ............................................................................................................................. 51
4.4 Resultados ......................................................................................................................... 52
4.4.1 Formação dos analistas do CBMCE ............................................................................... 52
4.4.2 Quantitativo de vistorias e análise de projetos de 2004 a 2009 ..................................... 53
4.4.3 Inspeção predial das edificações ..................................................................................... 54
5 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 63
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 65
6
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO
Essa área, como todas que envolvem segurança de pessoas é importante, mas para o
empreendedor que não tem essa cultura ou não lhe dá a devida importância, acaba
por deixá-la em segundo plano. (MIRANDA, 2002, p. 62)
Brentano (2007) destaca três partes envolvidas na segurança contra incêndios nas
edificações: projetista, proprietário e fiscalização. Afirmando que o desconhecimento do
projetista é fato e que o custo é colocado frente à segurança pelos proprietários, que muitas
vezes não aceitam bons projetos em virtude do valor de execução. O autor afirma ainda que
em alguns casos os analistas de projetos dos Corpos de Bombeiros estaduais não possuim
formação adequada para analisar projetos de engenharia.
estudo: O sistema de segurança contra incêndio e pânico dos edifícios altos em Fortaleza,
oferece segurança adequada para seus moradores?
1.1 Justificativa
1.2 Objetivo
1.3 Metodologia
• Revisão de Literatura
13
• Pesquisa de campo
2 O INCÊNDIO
2.1 Definição
De acordo com Seito (2008), o incêndio não é medido pelo tamanho do fogo.
Como pode ser observado o incêndio é gerado através do fogo, fenômeno que
acompanha o homem e que antes de serem descobertas suas causas e formas de controle, já
trazia receio, o que comprova a afirmativa de Gomes (1998):
Como pode ser visto fogo e incêndio são conceitos muito próximos, porém uma
pequena característica os distingue, o controle. Como é definido de forma clara e sucinta por
Brentano (2005).
COMBUSTÍVEL
COMBURENTE
CALOR
Figura 1: Tetraedro do fogo.
Fonte: Seito (2008).
• Cálculo de perdas:
o Humanas;
o Materiais;
o Operacionais;
o Etc.
• Probabilidade de o incêndio atingir escala urbana.
Dentro dos fatores levantados acima, Castro Neto (1994) relaciona ainda à
ocorrência de incêndio, o volume dos compartimentos, o risco de propagação e a resistência
dos elementos de construção ao fogo.
Os meios de proteção com incêndio e pânico, segundo Castro Neto (1994), podem
ser divididos em três fases:
Brentano (2007) segue a linha utilizada nas literaturas dos Corpos de Bombeiros do Brasil,
dividindo os meios de proteção contra incêndios em duas classes:
• Meios de proteção ativa: São medidas que têm finalidade de facilitar o combate
direto ao incêndio já iniciado e o controle até chagada do bombeiro local.
“Proteção ativa responde aos estímulos provocados pelo fogo. Proteção passiva
atua independentemente da ocorrência de incêndio.” (CAMPOS, 2008)
1
Definições feitas com base na Norma Técnica 02/2008 do CBMCE – Terminologia e simbologia de segurança
contra incêndio e pânico.
20
Os incêndios são eventos que geram custos diretos e indiretos as organizações, que
muitas vezes não estão preparadas para absorver tais impactos, comprometendo a
sua sustentabilidade econômica, podendo desencadear um processo de interrupção
provisória ou definitiva quanto à prestação dos seus serviços a sociedade.
(PEREIRA JÚNIOR, 2007, p.1)
23
Segundo Seito (2008), as perdas com incêndios nos países que adotam postura
severa na questão de prevenção têm diminuído significativamente. O autor reforça ainda que a
manutenção de coleta e análise de dados relativos a incêndios permite organizar programas de
prevenção a nível local e nacional.
Não obstante desta realidade poderíamos deixar de lembrar, que nas décadas de 70
e 80 do século passado, houve grandes sinistros no Brasil, como nos edifícios Andraus (31
andares 1972), Joelma (25 andares 1974), Conjunto Nacional (1978), Grande Avenida (19
andares 1981) e Torres da CESP (21 e 27 andares 1987), em São Paulo; nas Lojas Americanas
(1973) e Lojas Renner (1976), em Porto Alegre, RS; no edifício Andorinha (1986), no Rio de
Janeiro; no Edifício Visconde de Itaboraí, onde funcionavam o Banco do Brasil e a Cacex, e
no edifício do Ministério da Habitação e Bem Estar Social, ambos em 1988, em Brasília.
Esses acontecimentos marcaram um novo período com a preocupação com a segurança contra
incêndio nas edificações. Esses sinistros foram responsáveis pela morte de centenas de
pessoas, danos materiais incalculáveis, perdas de documentos importantes, e despertaram
ainda que tardiamente, uma preocupação, por parte dos governos federal, estadual e
municipal, conselhos de profissionais, entidades civis, corpos de bombeiros, etc., com a
segurança nas edificações de uma forma geral. (LIMA, 2006)
2
Baseado em Seito (2008).
28
• Teatro Iroquois, em Chicago (30 de dezembro de 1903): 600 pessoas das 1600
existentes foram vitimadas;
• Casa de Ópera Rhoads (13 de janeiro de 1908): saídas fora do padrão e 170
pessoa morreram;
• Escola elementar Collinwood em Lake View (04 de março de 1908): maior
episódio de incêndio escolar nos EUA, 172 crianças faleceram;
• Triangle Shirttwaist Factory (25 de março de 1911): Incêndio em uma indústria
de vestuário, situada em prédio elevado, causou morte de 146 pessoas. A maioria
das vítimas eram jovens e mulheres com menos de 18 anos. Os bombeiros só
atingiram o topo da edificação após 50 minutos de chamas.
2.5.2 No Brasil
Antes dos grandes incêndios, anos 70, a segurança contra incêndios no país era
vista como algo relacionado somente aos corpos de bombeiros.
Sequencia de tragédias:
e pele de vidro. Das 252 vítimas, 16 morreram. O local não possuía escada de
segurança e a presença de heliponto foi fundamental no socorro;
• Edifício Joelma (1° de fevereiro de 1974): Também construído em concreto
armado com fachada convencional (sem pele de vidro), 23 andares de
estacionamentos e escritórios. O edifico, assim como o Andraus, não possuía
escada de segurança e o sinistro provocou cenas fortes de pessoas se jogando das
janelas e caindo do telhado para livrarem-se das chamas. Muitas vítimas
pereceram nos telhados.
De acordo com o exposto acima, muitas atitudes somente foram tomadas depois
da ocorrência de tragédias. Este fato deixa claras a baixa cultura de segurança desenvolvida e
a dúvida de como ficará a segurança contra incêndios após um período longo sem sinistros.
30
É fato que as legislações estaduais estão evoluindo, porém como estas são
territoriais (setoriais) deixa uma lacuna quanto a que estado está no patamar mais elevado e
em que situação se encontra a legislação menos desenvolvida.
A norma internacional NFPA 101 “Life Safety Code”, define o edifício alto como
aquele maior de 75 pés (aproximadamente 23 m), medidos do mais baixo nível de acesso para
o veículo do bombeiro ao piso do mais alto pavimento ocupado.
A Norma Técnica 001 (CBMCE, 2008) considera edificação alta como sendo
aquela que possui mais de 30 metros de altura, medido do nível da descarga ao piso do último
pavimento habitável.
Baseado nas definições acima se considera edificação alta como aquela que
ultrapassa o alcance dos maiores equipamentos existentes no Corpo de Bombeiros da
localidade. Portanto, para este estudo considera-se edificação alta toda aquela que possuir
mais que 55 metros do nível do logradouro ao piso do último pavimento habitável.
1° QUANTO A OCUPAÇÃO
Grupo A
Ocupação/ uso: Residencial
Divisão: A – 2
Descrição: Habitação Multifamiliar
2° QUANTO À ALTURA
Tipo 1
Denominação: Edificação alta
Altura: H > 30 metros (ver Tabela 1, pág. 2)
A Norma Técnica 002 (CBMCE, 2008) define área construída como sendo o
somatório das áreas de todos os pavimentos de uma edificação, desprezando as áreas
descobertas.
• Acesso de viaturas
37
PRINCIPAIS PARÂMETROS
• Saídas de emergência
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à ocupação: A-2
Quanto à altura: Edificação alta
Quanto às características construtivas: Y
Área do maior pavimento (pavimento): De pequeno pavimento (tipo N)
PRINCIPAIS PARÂMETROS
Largura mínima da escada: 1,20m;
Corrimão em ambos os lados com 0,92m de altura;
Portas abrindo no sentido do fluxo;
Existência de anticâmara e portas corta fogo (PCF-60), escada protegida à prova de
fumaça (PF);
Piso antiderrapante.
Acesso livre, sem obstáculos internos (ex. lixeiras no seu interior);
Possuir sinalização de pavimento.
• Brigada de incêndio
• Iluminação de emergência
PRINCIPAIS PARÂMETROS
Altura máxima: 2,5 metros;
Tensão máxima: 30v;
Espaçamento máximo de 15 metros ponto a ponto.
• Alarme de incêndio
PRINCIPAIS PARÂMETROS
A central deve estar em local de constante vigilância;
Distância máxima a ser percorrida até o alarme: 30 metros;
Acionadores manuais devem estar preferencialmente junto aos hidrantes.
• Sinalização de emergência
Não existe Norma Técnica específica para dimensionamento deste sistema, sendo
indicado os parâmetros da NBR 13434 (ABNT, 2004). Desta forma, somente são exigidos
placas indicativas de equipamento e, na central de gás, placas de advertência.
3
Disponível em: http://www.kbr.com.br/kbr-eletronica-produtos-alarme-de-incendio.html. Acesso em 02 de
dezembro de 2009.
41
• Extintores
A Norma Técnica 004 (CBMCE, 2008) estabelece critérios para proteção contra
incêndio em edificações e áreas de risco por meio de aparelhos extintores de incêndio.
42
PRINCIPAIS PARÂMETROS
No mínimo 02 extintores por pavimento;
Altura máxima de instalação: 1,60 metros;
Distanciamento de acordo com tabela 1 da NT 004 (CBMCE, 2008):
• Sistema de Hidrantes
PRINCIPAIS PARÂMETROS
Distância máxima a ser percorrida até o hidrante: 30 metros;
Altura de instalação: entre 1,00 e 1,20 metros;
Hidrante de recalque próximo à entrada principal;
Tubulação de 2 ½” em ferro galvanizado na cor vermelha;
Pressão Sistema do tipo 1, de acordo com tabela 2 da NT 006 (CBMCE, 2008);
• Central de Gás
PRINCIPAIS PARÂMETROS
Tubulação de cobre (Cu);
Deve ser instalada fora da projeção da edificação, obedecendo os afastamentos da
tabela 5 da NT 007 (CBMCE, 2008);
• Chuveiros automáticos
PRINCIPAIS PARÂMETROS
Devem ser instalados em áreas comuns;
Tubulação de 2 ½” em ferro galvanizado na cor vermelha.
4
Disponível em: http://www.ritsfire.com.br/prod.htm. Acesso em 03 de dezembro de 2009.
47
A Norma Técnica 001 (CBMCE, 2008) obriga todas as edificações com área
construída superior a 750m2 ou acima de 12 metros de altura a adotarem este sistema. O
dimensionamento deste sistema é feito em observância a NBR 5419 (ABNT, 2001).
48
PRINCIPAIS PARÂMETROS
Possuir captação, descida e aterramento conforme norma e resistência inferior a 10 Ω.
5
Disponível em: www.tel.com.br. Acesso em 02 de dezembro de 2009.
49
4 ESTUDO DE CASO
Inspeção predial é uma vistoria para indicação das condições técnicas de uma
edificação e determinação de medidas preventivas e corretivas necessárias para boa
conservação e manutenção do edifício. (LIVIO, 2002, apud Magri, 2003, p. 53)
4.1 Check-list
4.2 Universo
4.3 Amostra
4.4 Resultados
ANALISTA 1
Experiência na Análise de projetos: 2 anos
Experiência na vistoria de edificações: sem experiência direta
Formação militar na área:
Curso de Formação de Oficiais (CBMDF)
Formação acadêmica:
Aluno do Curso de Direito (Faculdade 7 de Setembro)
Licenciado em Física (PEFP-UECE)
ANALISTA 2
Experiência na Análise de projetos: 1 ano
Experiência na vistoria de edificações: mais de 5 anos
Formação militar na área:
Curso de Formação de Oficiais (CBMDF)
Curso de Vistorias Técnicas
Curso de Análise de Projetos de Incêndio
ANALISTA 3
Experiência na Análise de projetos: 6 meses
Experiência na vistoria de edificações: 6 meses
Formação militar na área:
6
Informação adquirida através de consulta informal aos profissionais.
53
Efetivo:
N° de Analistas: 03
N° de Viaturas: 03 carros e 03 motos
Não foi objetivo deste estudo buscar causas diretas para a situação de segurança
dos prédios estudados. Apenas se limitando a analisar as condições das edificações, porém
este fator é representativo e merece consideração m um estudo do tipo.
Este item apresenta os resultados colhidos através das inspeções nas edificações
estudadas.
• Projeto de Incêndio
Foi verificado que 50% das edificações estudadas não possui o Projeto de
Segurança Contra Incêndio e Pânico arquivado no prédio. Fato que compromete uma vistoria
futura, ou mesmo, manutenção no sistema.
55
NÃO 51
SIM 40
N.O. 11
Gráfico 2 – Projeto de incêndio.
• Certificado de Conformidade7
Foi verificado que 62% das edificações estudadas não possui o Certificado de
Conformidade atualizado. Isto representa que há pouco interesse por parte dos
administradores em se manterem dentro das normas de segurança, a vistoria do Corpo de
Bombeiros limita-se a retirada do Habite-se da edificação ou em resposta a denúncia direta.
7
Documento emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) certificando que, durante
a vistoria, a edificação possua as condições de segurança contra incêndio, previstas pela legislação e constantes
no processo, estabelecendo um período de revalidação.
Fonte: Norma Técnica 002/CBMCE (2008).
56
NÃO 63
SIM 28
N.O. 11
Gráfico 3 – Certificado de conformidade.
• Extintores de incêndio
Foi verificado que 13% das edificações estudadas não possui os seus extintores de
incêndio em condições adequadas para uso. Sendo que 05 não atendem os critérios referentes
a quantidade, apresentando apenas 01 extintor por andar.
A maioria dos prédios verificados tem uma empresa responsável pela recarga e
manutenção, o que facilita a preservação deste dispositivo.
57
NÃO 15
SIM 87
N.O. 11
Gráfico 4 – Extintores de incêndio.
• Sistema de hidrantes
Foi verificado que 33% das edificações estudadas não possui o sistema de
hidrantes em condições adequadas para uso. A manutenção da bomba foi o fator que
apresentou maior percentual de problema, seguida da inoperância do hidrante de recalque.
NÃO 27
SIM 65
N.O. 11
Gráfico 5 – Sistema de hidrantes.
• Saída de Emergência
58
Foi verificado que 22% das edificações estudadas não possui as saídas de
emergência em condições adequadas para uso. Salienta-se que o maior problema encontrado
foi a obstrução das escadas com lixeiras, trancas, etc.
NÃO 25
SIM 77
N.O. 11
Gráfico 6 – Saída de emergência.
• Iluminação de Emergência
Foi verificado que 100% das edificações estudadas não possui o sistema de
iluminação de emergência em condições adequadas para uso. Este número se dar pelo fato do
sistema de iluminação dos prédios limitar-se as caixas escadas, não mantendo a rota de fuga
iluminada em todo o seu trajeto.
NÃO 104
SIM 00
N.O. 11
Gráfico 7 – Iluminação de emergência.
• Brigada de Incêndio
• Sinalização de Emergência
NÃO 104
SIM 00
N.O. 11
Gráfico 8 – Sinalização de emergência.
• Chuveiros automáticos
NÃO 32
SIM 70
N.O. 11
Gráfico 9 – Chuveiros automáticos.
NÃO 17
SIM 85
N.O. 11
Gráfico 10 – Sistema de proteção contra descargas atmosférica.
62
A não conformidade do sistema no estudo realizado representa que este não atende
fielmente ao previsto em norma ou que este apresenta problemas quanto a estado de
conservação. Porém não indica total ineficiência do dispositivo em questão.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 13.434: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico: Símbolos e suas
formas, dimensões e cores. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro: 2004.
23 p.
ABNT. NBR 13.523: Central predial de gás liquefeito de petróleo. Associação Brasileira
de Normas Técnicas. Rio de Janeiro: 1995. 7 p.
ABNT. NBR 13.860: Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro: 1997. 10 p.
ABNT. NBR 10.897: Proteção contra incêndio por chuveiro automático. Associação
Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro: 1990. 94 p.
CAMPOS, André Telles e André Luiz Santana da Conceição. Manual de segurança contra
incêndio e pânico: proteção passiva. Brasília: CBMDF, 2006.
CASTRO NETO, Jaime Spinola. Edifícios de alta tecnologia. São Paulo: Carthago & Forte,
1994.
CBMCE. Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará. Norma Técnica 004 –Sistema de
proteção por aparelhos extintores. Ceará: 2008.
CBMCE. Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará. Norma Técnica 005 – Saídas de
emergência. Ceará: 2008.
CBMCE. Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará. Norma Técnica 006 – Sistema
de hidrantes para combate a incêndio. Ceará: 2008.
CBMCE. Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará. Norma Técnica 010 – Acesso de
viaturas. Ceará: 2008.
CBMCE. Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará. Norma Técnica 012 – Sistema
de detecção e alarme. Ceará: 2008.
CBMCE. Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará. Norma Técnica 015 – Sistema
de chuveiros automáticos. Ceará: 2008.
FALCÃO, Roberto José Kassab. Tecnologia de proteção contra incêndio. Rio de Janeiro:
s/e, 1995.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MAGRI, Paulo Palmiere. Método e inspeção predial das condições de segurança contra
incêndio em edifícios residenciais. São Paulo, 2003. 181p. Dissertação (Mestrado
Profissional em Habilitação: Tecnologia em construção de edifícios). -Instituto de Pesquisas
Tecnológicas de São Paulo – IPT.
MEADE, W. P. A first pass at computing the cost of fire safety in a modern society, USA,
1991.
NFPA. National Fire Protection Association. NFPA 101 - Life Safety Code. Disponível em:
http://www.nfpa.org. Acesso em: 10 de set. 2009.
SEITO, Alexandre Itu et al. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto
Editora, 2008.
TOMINA, José Carlos. Revista mensal de saúde e segurança do trabalho. São Paulo:
Proteção publicações, 2002 (130): p. 10, out/2002.