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LUBANGO, 2022
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA
LUBANGO, 2022
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DEDICATÓRIA
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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a Deus, supremo pai, pelo dom da vida, por permitir que eu
conquista-se mais uma batalha e me conceder forças e saúde.
Aos meus familiares, especialmente aos meus pais, xxxxxxxx e xxxxxxxxx, e aos meus
irmãos xxxxxx, xxxxxx, xxxxxx e xxxxxxxx, pelos valores e princípios que sempre me
ensinaram, e por serem um testemunho e demonstração de força na minha vida.
Ao meu orientador Msc. Tavalic Pascoal, figura ímpar, não só por ter aceitado acompanhar
este trabalho, mas pela motivação e empenho que sempre demostrou ao longo da nossa
vivência em comum, sem dúvida um exemplo de determinação e persistência.
A todos que cruzaram o meu percurso académico, professores, colegas, familiares, amigos e
anónimos, o meu profundo obrigado.
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RESUMO
SIGLAS E ACRÓNIMOS
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LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
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Índice
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................8
Objectivos de investigação.......................................................................................................10
Ideia a defender.........................................................................................................................10
Métodos de investigação...........................................................................................................12
Justificativa do problema..........................................................................................................12
1.4.1. Acessos...........................................................................................................................42
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INTRODUÇÃO
Podemos ainda considerar a ideia de Silva (2001) apud NSCISC:94, que ressalta a importância
das saídas de emergência admitindo que são condições exigíveis que devem possuir a edificação a
fim de que suas populações possam abandoná-las, e para possibilitar o fácil acesso de auxílio
externo, são constituídas, por escadas, rampas, passarelas e elevadores de emergência, todos
elementos estruturais, que devem ser trabalhados na fase de criação do conceito arquitetónico.
Considerada como medida de protecção passiva, uma subdivisão nos projetos de segurança contra
incêndios, as saídas de emergência, são incorporadas ao sistema construtivo do edifício que é
funcional durante o uso normal da edificação e que reage passivamente ao desenvolvimento do
incêndio, não estabelecendo condições propícias ao seu crescimento e propagação.
Assim, pensamos que a saída de emergência deverá proporcionar ao indivíduo que percorrer
em casos de incêndios, deslizamento de terra e outras situações de calamidade, rapidez e
segurança, garantindo a integridade física de todos os indivíduos até uma via pública ou área
aberta daquele ambiente.
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A execução de uma edificação, seja ela, residencial, comercial ou industrial, envolve uma equipe
multidisciplinar que, de acordo com pesquisas realizadas pelo mundo e contextualizado para o
nosso país, correspondem em sua maioria a um modelo sequencial de desenvolvimento do
processo de projeto, sem interação de todos os envolvidos. É assim que se verifica maior parte das
construções em Angola e particularmente na província da Huíla, edifícios sem as mínimas
condições sobre a temática de saídas de emergência.
Na cidade do Lubango, é notável que muitos edificios que não apresentam saídas de
emergências, uns porque são erro de concepção e outros porque os sistemas de sergunça
tornaram obsoletos a medida que o tempo vai passando. Tal cenário verifica-se nos edificios
antigos, onde normalmente funcionam as instituições públicas, como o edificio onde funcina
o Ministério das Obras Públicas, o Notário, o Ministério da Indústria, o Ministério do
Comércio e ainda, edificios de habitações como o edíficio conhecido como Prédio do
Maconge. Assim, são muitos edificios com saídas de emergência inexistentes ou obsoletas.
Objectivos de investigação
Objectivos específicos
o Identificar o que esta na base da inexistência das saídas de emergências nos edifícios da
cidade do Lubango;
o As principais vantagens e desvantagens das saídas de emergência.
o Propor a construção de saídas de emergência nos edifícios da cidade do Lubango
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Ideia a defender
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1ª Tarefa
Diagnóstico
2ª Tarefa
Métodos de investigação
Métodos Teóricos:
o Analise-síntese: para tratar dos problemas essenciais que têm relação com a temática;
Métodos Empíricos:
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o Consulta de peritos: para avaliar a proposta e validar a proposta a ser apresentada no
presente trabalho;
o Estatísticos: para processar os dados obtidos da aplicação dos inquéritos por questionário.
Justificativa do problema
Das pesquisas de campo já realizadas, podemos constatar que as saídas de emergência são de
extrema importância, por exemplo no combate a incêncio, pois qualquer evacuação da área
ocupada pelos indivíduos em caso de incêndios será uma alternativa de fuga e ainda, tem
muita importância para o combate pela brigada de emergência ou pelo corpo de bombeiros.
A importância deste estudo deve-se ao facto de que a falta ou a má contrução das saídas de
emegência pode ocasionar o mau funcionamento dos edifícios fazendo com que em casos de
acidentes as entidades competentes tenham dificuldades em prestar socorro e alargando o
tempo de resposta. E com este estudo pretende-se propor soluções para permitir que menos
vidas se percam ao longo dos tempos e que se tenha maior eficácia, segurança e comodidade.
Deste modo, será feito um estudo de caso, analisando-o com base nas metodologias que
existem sobre o tema, com um delineamento bibliográfico e documental sobre o assunto em
discussão e completando-se com a recolha de informação nas bibliografias existentes.
Também serve de justificação para a elaboração do presente trabalho, o facto do mesmo ser um
documento que pode servir como fonte informativa que que poderá esclarecer junto aos
profissionais do Comando Municipal de Protecção Civil e Bombeiros do Lubango, sobre a
aplicação deste novo conceito de projecto, aplicado em conjunto à norma prescritiva.
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1.1. Caracterização histórica e gnosiológica (Saídas de emergência)
Mas a consciência sobre as saídas de emergência sem sempre foi segundo o que esta escrito
no texto acima. Pois salientar que são muitos os acidentes ocorridos pelo mundo e que deviam
ser evitados se as saídas de emergência fossem a maior preocupação. Neste sentido, destaca-
se os eventos do desastre do Victoria Hall em Sunderland, Inglaterra, em 1883, no qual mais
de 180 crianças morreram porque uma porta foi trancada na parte inferior de uma escada, o
governo britânico deu início a medidas legais para fazer cumprir os padrões mínimos de
segurança de construção. Isso lentamente levou à exigência legal de que os locais devam ter
um número mínimo de saídas de emergência com abertura externa, bem como travas que
poderiam ser abertas por dentro (Mesquita, 2017).
No entanto, esses movimentos não foram copiados globalmente por algum tempo. Por
exemplo, nos Estados Unidos, 146 operários morreram no incêndio da Triangle Shirtwaist
Factory em 1911, quando foram parados por saídas trancadas, e 492 pessoas morreram no
incêndio em Cocoanut Grove em uma boate de Boston em 1942. Isso levou a regulamentos
exigindo as saídas de grandes edifícios abrem para fora e que saídas de emergência suficientes
sejam fornecidas para acomodar a capacidade do edifício (idem).
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Figura 1. Escada de emergência externa. Fonte: Mesquita, 2017
Segundo Mesquita (2017), Anna Connelly foi uma das primeiras mulheres a apresentar uma
idéia ao escritório de patentes, sobre as saidas de emergência. A primeira escada externa de
aço, antecessora da actual escada de incêndio, foi patenteada (No. 368.816 - Patented Aug.
23, 1887 ). O projeto Connelly foi uma forma revolucionária de tornar os edifícios mais
seguros, adicionando uma escada externa com plataformas entre os níveis, que impedia as
pessoas caíssem vários andares em caso de pânico durante uma emergência. Também permitia
que os bombeiros combatessem de maneira mais eficaz os incêndios, permitindo que
transportassem água para áreas específicas da estrutura, o que diminuiu o risco para os
bombeiros e permitiu combater o incêndio mais rapidamente.
Salientar que o sinal de saída de emergência foi projetado pelo professor Yukio Ota e sua
equipe na Tama Art University no Japão em 1982 tinha como objectivo informar que a porta
está disponível para fuga. O mesmo sinal é uma figura humana correndo em direcção à
entrada da porta. Em 1987, foi adoptado pela ISO e pela BS 5499 como um sinal de saída de
emergência.
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Figura 2. Sinalização de emergência. Fonte: NBR 13434, parte 2 - Sinalização de segurança contra incêndio e
pânico (2004).
Edifício latim aedificĭum, popularmente prédio, é uma construção com a finalidade de abrigar
actividades humanas. Cada edifício caracteriza-se pelo seu uso, assim, podem ser casas,
prédios, apartamentos, armazéns, igrejas, ginásios de esportes, fortes, aeroportos, torres de
comando, faróis, postos de combustíveis, usinas hidroelétricas, usinas nucleares, espaços para
indústrias, estações de tratamento de água, entre outros (Quaroni, 1987 citado por Cunha,
2019).
Todo edifício costuma ser considerado uma obra arquitetónica, apesar de alguns críticos
afirmarem que ele apenas o é quando seu projecto possui certas intenções que vão além do
simples raciocínio construtivo e incluem certas considerações estéticas, funcionais, sociais e
culturais. No entanto há arquitetos, como Renzo que dizem não haver diferença entre obra
arquitetónica e simples construção (Cunha, 2019).
Para Silveira (2007), o edifício, do ponto de vista de sua construção é tradicionalmente visto
como um sistema orgânico, munido de órgãos (ou subsistemas) interdependentes cuja
cooperação é essencial para o seu adequado funcionamento. É possível identificar os
seguintes elementos (órgãos) componentes do edifício: fundações (ou infraestrutura);
superestrutura; vedos; cobertura; caixilharia; paramentos (revestimentos em geral); e os
diversos sistemas prediais adaptados a cada situação (em geral as instalações elétricas,
instalações hidráulicas, ar condicionado, entre outros.).
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Figura 3. Unidade residencial - Centralidade da Quilemba/Lubango
A palavra tipologia vem do grego, tupos + logos, definida no dicionário Houiass (2003) como
“o estudo sistematizado dos carateres tipográficos usados nos primeiros tempos da imprensa”.
Neste sentido, tipo” é aquilo que produz fé como modelo ou a coisa que reúne em si os
caracteres que distinguem uma classe ou, ainda, símbolo, exemplar, modelo. Já no na
definição proposta no Vocabulário Técnico e Crítico de Arquitetura, tipo é o molde que dá
origem a outros moldes ou o modelo original trabalhado a partir de um arquétipo e
determinando a forma de uma série de objectos dele derivados acrescentando ainda que
diversos objectos podem derivar do mesmo tipo (Vieira, 2018).
Portanto, segundo Vieira (2018), os classificação dos edificios quanto ao tipo varia, em
função de alguns aspectos e apresentam:
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1. Quanto ao seu uso: edifício militar (destinado a usos militares); edifício do governo (para
uso do governo ou de funcionários oficiais); edifício residencial (aquele destinado a ser
utilizado como habitação); edifício industrial (aquele destinado às actividades
produtivas); edifício comercial (aquele destinado ao comércio); edifício desportivo
(destinado a um ou mais desportos); edifício educacional (para uso educacional, didático
e cultural); edifício religioso (destinado a credos e cultos espirituais);
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construir e gerir edifícios. Os edifícios, suporte operacional das actividades de organização
social, devem adequar-se, na concepção e uso, ao devir dessas actividades e dessa
organização. As mudanças físicas e funcionais de um edifício têm de ser ponderadas em fases
do projecto e devem ser estudadas ao longo da sua vida útil (Porangaba, 2014).
Hertzberger (2006) propõe uma arquitectura cuja estrutura espacial seja passível de alterações
para abrigar novas funções, sem, contudo, descaracterizar-se ou perder a sua identidade.
Pretende, com isto, proporcionar uma arquitectura em que os edifícios despertem de um
"sistema espacial/construtivo" com flexibilidade para atender às necessidades do momento e
ao máximo de actualizações que possam surgir futuramente.
Um edifício que acolhe um sistema destinado para determinada organização social, sofre um
processo de adaptação. Essa adaptabilidade sustenta a possibilidade de sobrevivência desse
sistema, porque a adaptabilidade não depende, exclusivamente, do espaço edificado. É uma
propriedade determinada pela relação entre o habitante e o edificado. O processo evolutivo
(ou de mera sobrevivência) de um edifício depende da sua estrutura (construtiva, espacial,
funcional, social) mas depende, também, de relações específicas com um contexto envolvente
(implantação geográfica, significado histórico, valor de memória, extensão dos laços
comunitários, funcionalidade económica) (Hertzberger (2006).
Sendo objectos sociais, os edifícios não podem ser analisados como simples abrigos de
sobrevivência e organização dos grupos humanos. Em contrapartida também não são seres
naturais. Não podendo evoluir segundo uma evolução natural adaptativa, têm de ser
concebidos e têm de ser geridos por critérios que permitam a coerência da relação
espaço/função consoante foi assumida na génese do edifício, na matriz social, espacial e
territorial que suportou o acto de construir (Gouveia, 2010).
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A respeito disto, Gouveia (2010), ao referir que acessibilidade pode ser definida como a
capacidade do meio (espaços, edifícios ou serviços) de proporcionar a todos uma igual
oportunidade de uso, de uma forma directa, imediata, permanente e o mais autónoma
possível”, comprova que deve existir uma igualdade de oportunidades para todos, no acesso e
utilização dos espaços, bens e serviços, essencial para a realização de uma vida independente
e para uma participação ativa na comunidade.
Refletir sobre a questão da integração social remete, necessariamente, ao seu reverso, a exclusão. A
situação dos portadores de deficiência física ou com mobilidade reduzida está sujeita às dinâmicas de
diferenciação que culminam com a exclusão e discriminação de âmbito sócio-econômico (ADA,
2000).
Diante desses factos, faz-se necessário o fomento de efetivos programas de eliminação das
barreiras arquitetônicas e promoção do conceito de Desenho Universal, em manutenção da
garantia de acessibilidade às edificações, vias públicas, mobiliários urbanos, transportes e
habitações, com o intuito de criar condições que permitam a equiparação de oportunidades a
todos os cidadãos. Contudo, apesar das leis conexas, a garantia de resultados concretos
depende da complexa articulação e entendimento de todos os envolvidos, directa ou
indirectamente, além da constante revisão daquilo que os orienta na promoção da inclusão
social e que requerem acções práticas dos poderes públicos, as quais não devem estar
alienadas dos interesses políticos, econômicos e privados envolvidos (velados ou explícitos).
(Vaz, 1996 citado por Mineiro, 2017).
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Figura 6. Acessibilidade e respectivos componentes. Fonte: Gouveia, 2010
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Figura 7. Eliminação de obstáculos em acessibilidade
Fonte: Mineiro, 2017
o Uso equitativo: o design é útil e pode ser utilizado por pessoas com diferentes
capacidades;
o Tolerância ao erro: minimiza riscos, alerta para os riscos ou erros, eliminando possíveis
ações acidentais;
o Esforço físico mínimo: pode ser utilizado confortavelmente e com o mínimo de fadiga;
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A acessibilidade é uma questão de direito e de atitudes, aspectos intrinsecamente relacionados
entre si. Como direito, tem sido conquistada gradualmente ao longo da história social; como
atitude, no entanto, depende de uma gradual mudança nas crenças, valores, significados,
atitudes e comportamentos para com a pessoa com deficiência na sociedade. Não é uma
condição apenas favorável, mas obrigatória, trata-se de um direito fundamental e universal de
qualquer cidadão em ter acesso a espaços, informações e serviços. Aproximando-se do tema
multidisciplinar, concentramo-nos na contribuição principal que um profissional da
Arquitetura pode oferecer na produção espacial (Cunha, 2019).
Ainda para Cunha (2019), esta condição deve ser incorporada desde a concepção de projectos,
em grau de relevância e importância tão elevada quanto seu sentido mais óbvio. Projectar
espaços para a utilização de pessoas se faz necessário ampliar o conceito de acessibilidade
para a sua plenitude e caráter universal: o usuário não se encerra no “modulor” corbusiano ou
no homem vitruviano: o usuário é um ser humano tão variado quanto a espécie permite. A
padronização de elementos arquitetónicos e a insensibilidade de projetistas, apesar do
histórico, continuam a contribuir para a formação de barreiras.
No caso dos edifícios públicas, o não cumprimento desses direitos pode restringir seu
potencial inclusivo, já que as barreiras físicas e sociais podem impedir os estudos de pessoas
com deficiência ou com mobilidade reduzida. Além de profissionais qualificados, precisa
formar cidadãos e possuir um ambiente que atenda as normas de acessibilidade e estudos de
desenho universal é uma lição de inclusão para todos que utilizam esse espaço.
Em uma edificação a circulação de pessoas pode ser analisada sob duas formas. A primeira
envolve o uso diário com o objectivo de deslocamento, a segunda chamada de saída de
emergência determina a forma como as pessoas irão abandonar a edificação em caso de risco
de incêndio. As saídas de emergência representam uma medida de proteção contra incêndio
passiva, independem da acção humana, e se bem dimensionada executada e orientada, pode
ser um meio de fuga eficaz, devendo para tal estabelecer uma relação de familiaridade com o
usuário e o espaço, através de sinalizações adequadas (Gill et al, 2006)..
Ainda segundo (Gill et al, 2006), para que o procedimento de abandono seja bem sucedido, é
necessário que as medidas de protecção activa da edificação (alarme, sinalização de
emergência, detecção) funcionem em conjunto. A BS 7974 - British Standards Institute
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(2001), determina que para o funcionamento adequado das saídas de emergência outros
factores devem ser levados em consideração. São eles:
o Tempo de detecção do incêndio: pode ser curto quando as pessoas estão despertas e no
recinto em que iniciou o incêndio, ou longo se o incêndio ocorrer em sala distante das
pessoas e não houver sistema de detecção automática de incêndio;
o Tempo de alarme: depende das ações realizadas pelas pessoas que tomaram conhecimento
do incêndio ou das características dos sistemas de detecção e alarme;
o Tempo de resposta: algumas pessoas ainda podem executar certas tarefas antes de
iniciarem o abandono. Estas tarefas podem ser de caráter pessoal ou tarefas necessárias
referentes a algum tipo de processo produtivo. A soma do tempo de reconhecimento e de
resposta é denominada de tempo de pré-movimento;
De acordo com Seito et al. (2008), aponta as seguintes características para os tipos de
escadas não enclausuradas:
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o As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter
acabamento liso.
Escada enclausurada protegida
Por determinação da NBR 9077(2001, p.2), define escada devidamente ventilada situada em
ambiente envolvido por paredes corta-fogo e dotada de portas resistentes ao fogo. A escada
conta com uma caixa isolada por parede resistente ao fogo por no mínimo duas horas, com
portas de acesso com resistência mínima ao fogo de trinta minutos, sendo dotada de janelas
com ventilação permanente, abrindo para o espaço livre exterior.
De acordo com Seito et al.(2008, p.109), aponta as seguintes características para os tipos
de escadas protegidas:
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Figura 9. Representação da escada enclausurada protegida. Fonte: Seito, 2008
O NBR 9077:1993, não há referências com relação a este tipo de escada. Mas a NSCISC:1994
refere que escada enclausurada é a escada cercada por paredes corta-fogo e de portas corta-
fogo, em que a acessibilidade é por antecâmara igualmente enclausurada ou por local aberto,
visando evitar fumaça em caso de incêndio.
Seito et al.(2008, p.109) conceitua, escadas enclausuradas protegidas, além de atender aos
requisitos das escadas comuns, também devem ter:
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inferior a 0,5 m e a soma de suas áreas não deve ultrapassar 10% da área da parede em
que estiverem situadas.
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Figura 10. Representação da escada à prova de fumaça. Fonte: Seito, 2008
Segundo a NBR 9077(2001, p.2), define “Escada à prova de fumaça, cuja condição de
estanqueidade à fumaça é obtida por método de pressurização. Em definição sobre a
pressurização das escadas de acordo com de Seito et al.(2008, p.113). Em exercícios de
evacuação realizados, quando a escada está com a densidade populacional elevada, as trocas
de ar originadas pela respiração de seus ocupantes, no início permanecem ideais e aos poucos
baixam o nível de oxigênio do ambiente, tornando-o abafado e saturado. Com a injeção de ar
renovado pelo sistema de pressurização, as pessoas conseguem vencer o percurso (ponto de
partida até o ponto de reunião) em condições satisfatórias de segurança e conforto. Outra
finalidade da escada pressurizada é por ocasião de incêndios. A maior parte das perdas
humanas é decorrente de intoxicações pelos fumos e gases tóxicos oriundos do incêndio.
Esses gases se expandem através de aberturas especialmente das escadas cortando a rota de
fuga dos usuários de edifícios em chamas. Para assegurar a segurança e conforto térmico na
evacuação de edifícios, em casos de emergência, aparece a sugestão da pressurização de
escadas, tornando a pressão existente no corpo da escada superior ao hall de circulação, de
modo a evitar a penetração de fumaça na escada mesmo com uma porta aberta.
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Figura 11. Escadas à prova de fumaça pressurizada. Fonte: Seito, 2008
A NBR 11742(2003, p.2) define como uma porta com eixo vertical, constituída por folha
batente ou marco, ferragens e, eventualmente, mata-juntas e bandeira, que compõe um
equipamento de segurança destinado ao combate de incêndio, resistente ao fogo impedindo ou
retardando sua passagem, além da passagem de fumaça, tendo uma resistência à transmissão
de calor, garantindo a proteção, resgate e a fuga de pessoas da área de incêndio. As portas das
rotas de saídas e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas, em comunicação
com os acessos e descargas, devem abrir no sentido do trânsito de saída.
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Figura 12. Sentido de abertura das portas e portas corta-chamas. Fonte: CBM – CE, Norma Técnica N°005 /
2008 – Saída de Emergência.
As portas corta-fogos para saídas de emergência são indicadas na instalação dos seguintes
locais definidos pela NBR 11742/2003:
o Classe P-30: porta corta-fogo cujo tempo de resistência mínima ao fogo é de 30 minutos;
o Classe P-60: porta corta-fogo cujo tempo de resistência mínima ao fogo é de 60 minutos;
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o Classe P-90: porta corta-fogo cujo tempo de resistência mínima ao fogo é de 90 minutos;
o Classe P-120: porta corta-fogo cujo tempo de resistência mínima ao fogo é de 120
minutos.
Este tipo de porta composta por uma folha de madeira maciça ou compensado maciço, em
que o tempo de resistência ao fogo é de trinta minutos, devendo ter espessura de 35 mm e
pintada nas duas faces com tinta ou verniz ignifugo. Destinadas ao acesso a descargas de
caixas de escadas enclausuradas protegidas, e a unidades como apartamentos e escritórios.
Rampas
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É um aclive ou declive de uma rota de saída, que liga dois ambientes com diferença de nível,
oferecendo livre transição, construída solidamente com rodapé e guarda-corpo.
Corredores
Guarda-corpo e corrimãos
A NBR 9077(2001, p.3) define guarda-corpo “Barreira protetora vertical, maciça ou não,
delimitando as faces laterais abertas de escadas, rampas, patamares, terraços, balcões, galerias
e assemelhados, servindo como proteção contra eventuais quedas de um nível para outro”.
Assim segundo Campos e Conceição (2006, p.89), qualquer desnível superior a 19 cm deve
ser dotado de guardas em seus lados abertos.
o A altura das guardas deve ser, no mínimo, de 1,05m, podendo ser reduzida para 92 cm
nas escadas internas;
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o A altura das guardas em escadas externas, quando a mais de 12m acima do solo adjacente
deve ser, no mínimo, 1,30m;
o As guardas vazadas não devem permitir que uma esfera de 15 cm de diâmetro2 possa
passar por nenhuma abertura, ser isentas de quaisquer elementos que possam enganchar
em roupas e ser constituídas por materiais não-estilhaçáveis, exigindo-se o uso de vidros
aramados ou de segurança laminados, se for o caso;
o Devem resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calculadas para
resistir a uma força horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura, adotando-se a
condição que conduzir maiores tensões;
o Ter seus painéis, longarinas, balaústres e assemelhados calculados para resistir a uma
carga horizontal de 1,20 kPa aplicada à área bruta da guarda ou equivalente da qual
façam parte.
Corrimãos
Segundo a NBR 9077(2001, p.2) define corrimãos “Barra, cano ou peça similar, com
superfície lisa, arredondada e contínua, localizada junto às paredes ou guardas de escadas,
rampas ou passagens para as pessoas nela se apoiarem ao subir, descer ou se deslocar.
Assim segundo Campos e Conceição (2006), determinam orientações para a instalação dos
corrimões:
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o Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal na altura
normal exigida de acordo com as necessidades específicas da população da edificação;
o Devem permitir o deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar
quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade;
o No caso de seção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm;
o Devem estar afastados, no mínimo, 40 mm das paredes ou guardas às quais forem fixados;
o Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter corrimão intermediário, no máximo, a
cada 1,80 m. Os lanços determinados pelos corrimãos intermediários devem ter, no
mínimo, 1,10m de largura;
o Em ocupações H2 e H3, utilizadas por pessoas muito idosas e deficientes físicos, que
exijam máximo apoio com ambas as mãos em corrimãos, pode ser prevista, em escadas
largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm entre corrimãos;
o As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotadas de balaústres ou outros
dispositivos para evitar acidentes;
o Escadas externas de caráter monumental podem, excepcionalmente, ter apenas dois
corrimãos laterais, independentemente de sua largura, quando não forem utilizadas por
grandes multidões;
o Devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer ponto
deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.
Áreas de refúgio
Segundo a NBR 9077(2001, p.19) define área de refúgio como sendo “É a parte de um
pavimento separada do restante por paredes corta-fogo e portas cortafogo, tendo acesso direto,
cada uma delas, a uma escada de emergência”.
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Figura 14. Representação da área de refúgio. Fonte: NBR 9077(2001, p.21), PCF = Porta corta-fogo; V =
Varanda.
o Permitir o controle visual das áreas abandonadas para localizar pessoas impedidas de
locomover-se;
o Manter a segurança patrimonial para facilitar a localização de estranhos nas áreas de
segurança pelo pessoal da intervenção;
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o Sinalizar inconfundivelmente as rotas de fuga utilizáveis no momento do abandono do
local;
o Sinalizar o topo do prédio para a aviação comercial.
Sinalizações de emergência
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saídas seguras. A sinalização de emergência e as cores de segurança são também um dos
aspectos marcantes no sucesso do projeto de abandono de uma edificação. A sinalização de
emergência conjugada com as cores de segurança irá orientar a população que transita pelas
rotas de fuga, pessoas que podem estar emocionalmente alteradas e precisam de um
componente de alívio para não entrar em pânico. Uma sinalização adequada e que transmita
as informações necessárias a quem dela necessite é fator primordial. (SEITO et al, 2008,
p.107).
Assim de acordo com Campos e Conceição (2006, p.125), classifica os tipos de sinalizações
de emergência, em cinco tipos, sendo quatro básicos e um complementar.
o Orientação e Salvamento: indica as rotas de fuga;
o Comando: garante condições adequadas para a utilização das rotas de fuga (sinalização
ignorada pela revisão da norma);
o Equipamentos e emergência: indica a localização dos equipamentos contra incêndio;
Segundo a NBR 13434, parte 2 (2004), orienta que a sinalização de orientação e salvamento
deve constituir:
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Figura 16. Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. Fonte: NBR 13434, 2004
Sinalização de comando
Segundo a NBR 13435 (1995) “cuja função é requerer ações que garantam condições
adequadas para a utilização das rotas de saída”.
De acordo com Campos e Conceição (2006), com forma circular, cor de fundo azul, símbolo
e margem branca ou amarela fotoluminescente.
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Tem por objetivo indicar os tipos de equipamentos disponíveis na edificação e a localidade do
mesmo, em caso de sinistro. Por definição da NBR 13435 (1995) cuja função é indicar a
localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndios disponíveis.
Sinalização de proibição
o Forma: circular;
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o Cor de contraste: branca;
o Barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha; do símbolo: preta;
o Margem (opcional): branca.
Sinalização de alerta
Por definição da NBR 13435(1995, p.2) “cuja função é alertar para áreas e materiais com
potencial de risco”.
Assim, por indicação da NBR 13434, parte 2 (2004, p.6), para as sinalizações de alerta de
combate a incêndio deve-se cumprir conforme abaixo:
o Forma: triangular;
o Cor do fundo (cor de contraste): amarela;
o Moldura: preta;
o Cor do símbolo (cor de segurança): preta;
o Margem (opcional): amarela.
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Figura 20. Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
Fonte: NBR 13434, 2004
Sinalização complementar
De acordo com NBR 9077/2001, para dimensionar a largura das saídas, deve-se levar em
consideração o número de pessoas que irá transitar por este acesso, e pelo pavimento que
sirvam a população, assim para dimensionar escadas, rampas e descargas, tem em função do
pavimento de maior população, o qual determina as larguras mínimas para os lanços
correspondentes aos demais pavimentos, considerando-se o sentido da saída. Assim para
dimensionar a largura das saídas de emergência, escadas, descargas, utiliza-se a seguinte
fórmula: N=P /C ; Onde: N = número de unidades de passagem, arredondado para número
inteiro. P = população, conforme coeficiente das referidas normas e; C = capacidade da
unidade de passagem, também esta tabelado.
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1.4.1. Acessos
Segundo Campos e Conceição (2006, p.85) o acesso permite um fácil escoamento de todos os
indivíduos de uma edificação, devendo permanecer sem obstrução e serem devidamente
sinalizados, iluminados, e indicando com clareza o caminho a ser percorrido pela saída de
emergência, constituindo a rota de saída horizontal permitindo o alcance à escada ou rampa
ou área de refúgio ou descarga.
Sendo as rotas verticais utilizadas com maior frequência são as escadas de emergência
que integram a uma rota de saída. Elas podem ser escadas enclausuradas à prova de
fumaça, escadas enclausuradas protegidas ou escadas não enclausuradas. Além das
escadas, existem as rampas, que são partes inclinadas de uma rota de saída, que unem
dois níveis de pavimento, e os elevadores de emergência. Outro aspecto a ser observado
nos acessos são as larguras mínimas das saídas que, em qualquer caso (corredores,
escadas, rampas), devem ser as seguintes:
o 1,10 m, correspondendo a duas unidades de passagem;
o 2,20 m, para permitir a passagem de macas, camas, e outros, nas ocupações do grupo H,
divisão H-31.
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características construtivas identificadas na tabela abaixo, e composta ou não por um sistema
de chuveiros automáticos (NBR 9077, 2001).
Algumas considerações devem ser descritas com relação ao levantamento das normas
analisadas, para a determinação da restrição projectual. Em primeiro lugar a forma de
dimensionamento de cada uma delas leva em consideração factores geométricos diferentes. A
NSCISC:1994, restringe o número de pavimentos máximos para cada situação, ao contrário
da NBR 9077:1993, que só faz referencias as alturas máximas. Em segundo lugar, a
NSCISC:1994 exige, que em alguns casos onde são necessários 02 unidades de escada, seja
feita a combinação entre modelos diferentes, por exemplo 01 escada enclausurada e 01 a
prova de fumaça. A NBR 9077:1993, por outro lado, não faz referências ao uso de mais de
um tipo de escada exigindo, quando for o caso, 02 ou 03 escadas sempre do mesmo modelo.
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Com tudo, conclui-se que a NSCISC:1994, é significativamente mais restritiva que a NBR
9077:1993, pelos seguintes factores:
o Utilização de tipos de saídas diferentes, quando utilizado mais de uma unidade, sendo a
segunda sempre com nível de segurança maior;
São muitas vantagens que alguns autores apresentam sobre a existência das saídas de emergência.
Portanto, a partir de Montenegro (2016) pode-se destacar que as saídas de emergências têm a
vantagem de permitir que as pessoas, principalmente com deficiência ou mobilidade reduzida, acesso
com segurança e autonomia aos espaços, edificações, equipamentos urbanos, transportes, informação,
entre outros.
Cunha (2019) relata que umas das vantagens da existência das saídas de emergência é que em
situações de incêndios, ou acidentes, de forma geral dentro dos edíficios, os utentes podem deslocar-se
de forma simples e segurança para fora da zona afectada, sem que tenha vítimas ou, função da
gravidade, reduzir ao máximo o número de sinistrados.
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