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PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE ENGENHARIA

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

Nome do autor; xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Subtítulo ORÇAMENTAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

PORTO ALEGRE

2008
II

Nome do Autor:alunoxxxxxxxxxxxxxxxx

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

subtítulo: ORÇAMENTAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Relatório apresentado como requisito para


aprovação na disciplina de estágio supervisionado
da Faculdade de Engenharia Civil da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Supervisor Interno : Prof. Esp. Nelson Eltz de Sousa

Supervisor Externo: Nome xxxxxxxxxxxx

Porto Alegre

2008
III

Nome do Autor:alunoxxxxxxxxxxxxxxxx

RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Subtítulo:ORÇAMENTAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Relatório apresentado como requisito para


aprovação na disciplina de estágio supervisionado
da Faculdade de Engenharia Civil da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Aprovado em ________de___________________de__________.

EXAMINADORES:

Professor Esp. Nelson Eltz de Sousa

Supervisor Interno

Eng. XXXXXXXXXXXXXX

Supervisor Externo
IV

Dedico este trabalho aos meus pais

que tanto apoiaram e incentivaram

o meu crescimento pessoal.


V

AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos meus familiares e amigos, pois eles são a inspiração para
eu tentar dar o melhor de mim sempre e também são as pessoas que me dão força
nos momentos difíceis.

Agradeço a todos os professores do Curso de Engenharia Civil que


contribuíram na minha formação Acadêmica.

Agradeço ao engenheiro XXXXXXXXX pelo seu apoio na realização do


estágio , passando ensinamentos que proporcionaram ligar o apreendido no curso e
o aplicado na prática, contribuindo assim para minha formação profissional.
VI

RESUMO

Este relatório descreve as atividades realizadas no estágio supervisionado no


setor de orçamentação da CONSTRUTORA XXXXXX LTDA. Relaciona os pontos
relevantes para o processo de orçamentação em dois itens praticados, sendo eles o
de quantificação de materiais medidos em projeto e cotação de preços junto aos
seus fornecedores. Apresenta tabelas pré-elaboradas para melhor representação,
visando futuras mudanças, para os itens. Também descreve o tempo médio de
resposta dos fornecedores na elaboração de respectivas cotações de preços, assim
como o memorial de quantificação das obras. Mostra o benefício destas etapas bem
desenvolvidas, influindo na continuidade dos trabalhos de obra com a consequente
redução do tempo total e no resgate de informações que se fizerem necessários.

Palavras-chave: Orçamentação. Quantificação de materiais. Cotação de preços.


VII

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1-ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA EMPRESA ................................................... 2


VIII

LISTA DE TABELAS

TABELA 1-CARGA HORÁRIA DE TRABALHO NA EMPRESA.............................................. 5


TABELA 2-PANILHA DE ALVENARIAS................................................................................ 12
TABELA 3-PLANILHA DE REVESTIMENTOS EXTERNOS................................................. 14
TABELA 4-PLANILHA DE DIVISÓRIAS DE SANITÁRIOS E MICTÓRIOS .......................... 15
TABELA 5-PLANILHA DE ESTRUTURAS-LAJES MACIÇAS .............................................. 16
TABELA 6-PLANILHA DE CAIXILHOS ................................................................................... 1
TABELA 7-FATORES PARA PINTURA DE ESQUADRIAS.................................................. 17
TABELA 8-PLANILHA DE ESQUADRIAS............................................................................. 18
TABELA 9-PLANILHA DE REVESTIMENTOS INTERNOS .................................................. 20
IX

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................1

1.1 A EMPRESA ..................................................................................................1


1.1.1 Descrição do negócio ..............................................................................1
1.1.2 Organograma funcional ...........................................................................2
1.1.3 Estrutura administrativa ...........................................................................2

2 DESENVOLVIMENTO .........................................................................................4

2.1 INSERÇÃO NA EMPRESA ...........................................................................4


2.1.1 Complexo Administrativo xxxxxxxxxxx ....................................................4
2.1.2 Obra xxxxxxxxx........................................................................................4
2.1.3 Escritório administrativo...........................................................................5
2.2 REGIME DE TRABALHO ..............................................................................5
2.3 Atividades desenvolvidas e fundamentação teórica ................................5
2.3.1 Introdução................................................................................................5
2.3.2 Descrição da atividade de orçamentação................................................6
2.3.2.1 Cálculo do Custo Direto .....................................................................6
2.3.2.2 Cálculo das Despesas Indiretas .........................................................6
2.3.2.3 Cálculo do Benefício ..........................................................................6
2.4 CUSTOS DIRETOS .......................................................................................7
2.4.1 Levantamento de quantitativos de materiais ...........................................7
2.4.2 Cotações de preço...................................................................................8
2.4.3 Composições ...........................................................................................8
2.4.4 Lançamento da obra no sistema..............................................................8
2.5 PREÇO DE VENDA .......................................................................................9
2.5.1 Formação do preço de venda ..................................................................9
2.5.2 Análise do trabalho ..................................................................................9
2.5.3 Descrição de um trabalho......................................................................10
2.5.3.1 Planilha de alvenarias ......................................................................11
2.5.3.2 Planilha de revestimentos externos..................................................14
2.5.3.3 Planilha de divisórias de sanitários e mictórios ................................15
2.5.3.4 Planilha de estrutura: lajes maciças .................................................16
2.5.3.5 Planilha de caixilhos.........................................................................17
2.5.3.6 Planilha de esquadrias .....................................................................18
2.5.3.7 Planilha de revestimentos internos...................................................20
3 CONCLUSÃO ....................................................................................................22
1

1 INTRODUÇÃO

1.1 A EMPRESA

1.1.1 Descrição do negócio


A construtora xxxxxxxx LTDA executa obras no segmento industrial e
corporativo, nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro,
Mato Grosso do sul, e Mato Grosso,Distrito Federal, e Rio Grande do Sul.

A empresa foi a primeira no setor da construção civil gaúcho a obter


certificação pelo BVQI, com a ISO 9001,em 1998. Seu escopo é o “Gerenciamento
de obras civis”.

AXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX“
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

A construtora XXXXXXXXXXX é uma das empresas mais antigas do cenário


da construção civil da cidade de Porto Alegre. É composta atualmente por quatro
sócios em sociedade limitada.

Tem como clientes empresas fortes em vários segmentos do cenário nacional


e internacional, sendo elas Taurus, Gerdau, Grupo Petropar, Femsa, Rexam, Bunge,
Boise Cascade do Brasil LTDA, Johnson Controls, Aventis Cropscience do Brasil
LTDA e outras.

Relacionado a processos construtivos e gestão de processos, a empresa


prioriza a qualidade dos seus produtos, satisfação do cliente, segurança do trabalho
e rapidez na execução.

Para se atingir estes quesitos, salientando que os prazos de execução são


curtos em relação ao tamanho médio das obras, a Tedesco opta sempre por
processos mais simplificados e rápidos. A execução destes processos é feita dentro
no canteiro, mas com sistemas pré-fabricados. Para isto, a empresa, visando a
fabricação “em série”, disponibiliza uma central de produção, localizada no município
de XXXXX-RS, onde se fabricam elementos estruturais de concreto ou aço, para
que possam ser transportadas e somente montadas no local da obra.

Para a otimimização dos empreendimentos, a empresa negocia junto ao


cliente formas de se obter a rapidez e eficácia nos processos. Isto se atribui à
2

formação de parcerias com fornecedores de materiais e mão de obra. Cita-se


sistemas adotados em conjunto com empresas como Pré-Concreto, Cassol e
Medabil.

1.1.2 Organograma funcional

Ilustração 1-Organograma funcional da empresa

1.1.3 Estrutura administrativa


A empresa subdivide-se em cinco setores, sendo estes a Gestão e apoio,
Setor de orçamentos, Produção, Financeiro e Recursos Humanos.

O setor de Gestão e apoio responsabiliza-se por quatro funções; a gestão da


qualidade, informática, comercial, apoio à produção. O setor promove auditorias
internas para verificação da qualidade; elabora relatórios descrevendo a produção;
faz manutenção e mantém o bom funcionamento do sistema integrado de projetos
(sistema extranet);distribuição de projetosnas obras. Atualizando softwares, fazendo
back-ups. Elabora manuais da qualidade e de procedimentos de serviços; elabora e
verifica contratos externos, garantindo bom atendimento.

O setor de Gestão é responsável pelo controle de custos e operacionalidade


das obras. Para isto promove o entrosamento entre as gerências garantindo o
processo intergrado.
3

O setor de orçamentos é responsável pela avaliação de custos de projetos e


montagem da proposta comercial ao cliente. Representa o avanço, ou não, ao start
da obra. Atua diretamente com os diretores comerciais. É controlado pelo gerente de
orçamento, que verifica a proposta elaborada deve contemplar praticamente tudo o
que futuramente pode ser executado, salvo quando o projeto é modificado durante o
processo de execução.

Os dois setores acima, juntos ficam responsáveis pela definição da equipe de


obra, pelo cronograma de médio prazo, estratégias construtivas, e pelo canteiro de
obras, também pelo plano de metas.

A produção é responsável pela execução da obra. É composto por um


gerente, apoiado pela coordenadoria de projetos, e eventualmente por um
coordenador da produção, engenheiros de campo e seus técnicos, estagiários e
encarregados. Têm o apoio de todos os setores.

Dentro do item produção está a central de Gravataí, já mencionada e o setor


de suprimentos, que é localizado no escritório administrativo e realiza compras para
abastecimento das obras, tanto quanto lançar os custos no sistema.

O setor de recursos humanos é responsável pelas contratações, leis


trabalhistas, treinamento, pagamento e de demissão dos funcionários, ou seja, por
toda a rotina trabalhista na qual a empresa é submetida.

Fica a cargo do setor financeiro o controle fiscal e o controle de contas,


contemplando o planejamento tributário, controle de medições feitas em obras, as
faturas pagas, os saldos bancários, balanços, e outros.
4

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 INSERÇÃO NA EMPRESA


O aluno está a um ano e seis meses dentro da empresa. No final do semestre
letivo irá completar dois anos.

No primeiro ano de trabalho, estagiou dentro de uma obra, sendo esta o


COMPLEXO ADMINISTRATIVO DO XXXXXXXXX, situado na Av. XXXXX, onde
ficou por um ano e dois meses. Acompanhou a execução da obra em todas as
etapas, desde a fundação até a fase de acabamento.

Logo após, foi solicitado a sua transferência para outra obra, situada no
município de XXXXX onde localiza-se a fábrica da xxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxx,
acompanhando a execução da infra-estrutura da mesma.

O ingresso no setor de orçamentos, no escritório central, deu-se no começo


do ano. Abaixo consta as atividades relacionadas em cada estágio dentro da
empresa e seus objetivos.

2.1.1 Complexo Administrativo xxxxxxxxxxx


13 mil metros quadrados

Estágio : Fiscalização, levantamento de quantitativos, medições e índices do


sistema de qualidade.

Objetivos : Desenvolver habilidades no sequenciamento da produção,


quantidade de materiais e de cobrança para que se atinja a qualidade total do
empreendimento (renovação do certificado BVQI/ISO-9001).

2.1.2 Obra xxxxxxxxx


7 mil metros quadrados

Estágio : Fiscalização e levantamento de quantitativos.

Objetivos: Conhecimento na área industrial e sistemas construtivos.


5

2.1.3 Escritório administrativo


Estágio : Setor de orçamentos - Levantamento de quantitativos e cotação de
preços.

Objetivos: Desenvolver conhecimentos de custos, funcionamento do sistema


integrado, computação gráfica, e conhecimento junto ao corpo técnico da
empresa.

2.2 REGIME DE TRABALHO


Segue a carga-horária de trabalho semanal:
Tabela 1-Carga horária de trabalho na empresa

Carga horária de trabalho

Dia Segunda- Terça- Quarta- Sexta-


sem/horário feira feira feira Quinta-feira feira

08:00 às
12:00 x x x x

13:30 às
17:30 x x x x x

São totalizados oito horas diárias, com excessão da terça-feira, que reduz
quatro horas, somando trinta e seis horas semanais. Todo este tempo dedicado
unicamente à orçamentação de obras industriais e corporativas.

2.3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.3.1 Introdução
O estágio é dentro do setor de orçamentos da xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxx, que executa obras corporativas e industriais em todo o território nacional. Os
procedimentos usuais costumeiros característicos da empresa foram sendo
progressivamente entendidos pelo aluno diante do tempo de trabalho.
6

O aluno executa atividades de quantificação dos diversos materiais dos


projetos, cotação de preços com fornecedores e auxílio ao preenchimento de
planilhas fornecidas pelo cliente, com maior atuação nas duas primeiras.

A equipe de orçamentação na construtora xxxxxxxxx está sendo ampliada, e


atualmente conta com gerente do orçamento, engenheiros orçamentistas, técnicos
em edificações e estagiários. O setor tem vínculo com a coordenadoria de projetos e
GAP (Gestão e apoio à produção), para auxilios técnicos, quando necessário.

2.3.2 Descrição da atividade de orçamentação


O Orçamento para a execução de obras e serviços na Construção Civil é
composto pelos seguintes elementos ou etapas de cálculo:

2.3.2.1 Cálculo do Custo Direto

Despesas com material e mão-de-obra que serão incorporadas ao estado


físico da obra.

2.3.2.2 Cálculo das Despesas Indiretas

São despesas da administração local, instalação do canteiro de obras e sua


manutenção e sua mobilidade, que embora não incorporadas à obra, são
necessárias para a sua execução, mais os impostos, taxas e contribuições.

2.3.2.3 Cálculo do Benefício

Previsão de Benefício ou lucro esperado pelo construtor mais uma taxa de


despesas comerciais e reserva de contingência.
7

2.4 CUSTOS DIRETOS


A primeira parte a ser considerada são as despesas ou custos diretos (CD).
São todos os custos diretamente envolvidos na produção da obra, que são os
insumos constituídos por materiais, mão-de-obra e equipamentos auxiliares, mais
toda a infra-estrutura de apoio necessária para a sua execução no ambiente da
obra.

Estes custos diretos são representados numa PLANILHA DE CUSTOS, em


que fazem parte:

• Quantitativos de todos os serviços e respectivos custos obtidos através da


composição de custos unitários;

• Custo de preparação do canteiro de obras, sua mobilização e desmobilização;

• Custos da administração local com previsão de gastos com o pessoal técnico


(encarregado, mestre, engenheiro, etc), administrativo (encarregado do escritório, de
higiene e segurança, apontador, escriturário, motorista, vigia, porteiro, etc.) e de
apoio (almoxarife, mecânico de manutenção, enfermeiro, etc).

Para o cálculo dos custos de Mão-de-obra há que se acrescentar aos


salários, os encargos sociais, básicos, benefícios e complementares (alimentação,
transportes, EPI e ferramentas), que são encargos obrigatórios que incidem sobre os
trabalhadores e determinados pela legislação trabalhista específica.

A etapa de formação de custos diretos pode ser subdividida em cinco fases,


sendo elas os levantamentos de quantitativos, cotação de preços, o acerto de
composições, o lançamento no sistema integrado. O aluno atua basicamente nas
duas primeiras etapas. Abaixo, são descritas cada uma delas:

2.4.1 Levantamento de quantitativos de materiais


Servirá de dado de entrada para a formação do custo da obra. Nesta etapa,
deve-se ter precisão, pois as etapas que a sucedem dependem dela. A medição em
obra, por exemplo, deve se confirmar ao máximo com a planilha de custo do
orçamento. Para se calcular os quantitativos de uma maneira eficiente, deve-se
conhecer, de antemão, o processo construtivo utilizado, os níveis de acabamento e
as premissas do cliente. O problema é que, na maior parte das vezes a equipe não
8

dispõe destas informações pelo fato de que o cliente não ainda não estabeleceu
definições, devendo ser arbitradas ou supostas. É diante desta situação que influi o
ganho de conhecimento.

A primeira atitude que se faz quando do recebimento de um edital é verificar


as “ferramentas” disponíveis”, ou seja, verificar se há memoriais descritivos, quais os
projetos disponíveis, e as considerações. Com isso, podemos conhecer mais ou
menos a obra, de modo que, se o cliente não disponibilizar planilha de serviços,
pode-se elabora-la.

No fim da etapa de conhecer a obra, vem a fase de quantificação. Começa-


se, pela estrutura, para facilitar a compreensão dos descontos em alvenarias. Logo
após, levanta-se arquitetura, como alvenarias, identificando revestimentos, paredes,
pisos e tetos. Neste sentido, são feitas planilhas auxiliares para esquadrias.

É fundamental que se estabeleça uma rotina de leitura de plantas, para que o


trabalho não se torne desgastante e improdutivo, assim como deve-se detalhar tanto
quanto possível a rotina de cálculo.

2.4.2 Cotações de preço


As cotações de preço junto à fornecedores é a segunda etapa no processo de
orçamentação. Assume a mesma importância que é dada à primeira e é diretamente
ligada à região de localização da obra, período de realização do orçamento e à
microeconomia desta região. A forma de como é enviada a solicitação de
orçamento, as informações contidas na mesma, o tempo para o fornecedor realizar a
cotação e a comunicação entre as partes irão repercurtir na diferença entre uma
estimativa eficiente ou não, de maneira que o custeio ficará mais longe ou perto do
valor real.

2.4.3 Composições
Para cada obra são acertadas as composições relacionadas ao processo de
construção utilizado. Usa-se, para este fim, o programa de orçamentos e o banco de
dados que a empresa dispõe em seu sistema.

2.4.4 Lançamento da obra no sistema


Cada obra orçada é lançado o seu centro de custos, que recebe numeração
específica. Caso a obra seja executada, o sistema já contém as planilhas de custos,
9

assim como todo o processo executado até chegar aos valores. Adaptações
posteriores, durante a construção da obra, serão lançados como aditivos.

2.5 PREÇO DE VENDA

2.5.1 Formação do preço de venda


Para o cálculo do preço de venda é necessário inicialmente levantar todos os
custos diretos envolvidos numa construção civil e depois adicionar uma margem
sobre ele de modo a cobrir todos os gastos incidentes.

Este trabalho ensina a calcular a margem de remuneração pelos serviços a


serem executados, tradicionalmente chamados pelas iniciais "BDI", de Benefícios e
Despesas Indiretas. Nesta margem estão incluídos todas as despesas indiretas da
administração, custos financeiros, taxas, impostos e o lucro. Não confundir BDI com
LUCRO, como pode acontecer com pessoas não afeitas a essa terminologia usada
na construção civil.

Para isso é necessário entender como é feita a composição dos preços para a
venda de serviço na construção civil, onde entram os materiais a serem utilizados, e
a mão-de-obra necessária para a execução e todas as demais despesas com a
administração, fiscalização, impostos, taxas, ferramentas e, o lucro esperado pelo
prestador dos serviços.

O preço de venda é formado, com responsabilidade do gerente do setor de


orçamentos e com análise do diretor técnico e comercial para seu aceite, para
posterior montagem de propostas à serem enviadas ao cliente.

2.5.2 Análise do trabalho


A principal dificuldade no trabalho desenvolvido é a falta de informações nos
projetos fornecidos pelo cliente, tendo em vista o pouco tempo que se tem para
elaborar o orçamento. Isto exige que o corpo técnico auxilie nas suposições
realizadas, pois, na maioria das vezes, o cliente não tem tempo para responder
todas as dúvidas, já que é natural que tenha mais empresas orçando a obra. Esta
situação, pode gerar uma demora maior tanto para quantificação quanto para a
cotação dos preços dos materiais e mão de obra.
10

É visto como fundamental as especificações bem definidas para que, no


futuro, não haja discrepância entre o custo real e o custo orçado.

2.5.3 Descrição de um trabalho


Duas das principais obras orçadas onde se teve o problema da discrepância
foram duas fábricas zzzzzzzzzzzzzzzz, a zzzzzzzzzzzzzzzzzzzz, localizada na
região de zzzzzzzzzzz

Estas duas obras sairam um pouco do que a empresa usualmente elaborava,


pois ela seria responsável pela elaboração dos projetos arquitetônicos e a
montagem de todo o edital. Para isto, dispunha-se , nos dois casos, de memoriais
fornecidos pelo cliente, em língua inglesa, onde continham os requisitos principais
para a elaboração dos projetos, materiais e acabamentos. Para a orçamentação
destas obras, o nível de acabamento foi susposto e documentado pela equipe do
orçamento, um memorial dividido por ambientes, para deixar claro o que estava
sendo considerado preliminarmente no orçamento, visto que a maioria dos
elementos não tinham especificações e o prazo estava se esgotando. Este foi o
primeiro procedimento em que se tomou.

Depois de definir o nível de acabamento, pisos elevados, steel deck,


elementos estruturais, partiu-se para a quantificação. Os projetos estavam sendo
feito pela equipe de arquitetos, porém foram modificados diversas vezes, o que
gerava retrabalho para a equipe de quantificação.

As obras eram de grande porte, ambas contavam com uma área grande
destinada à produção das latas, uma área de estoques para guardar a produção e a
matéria prima (bobinas), área administrativa e comercial, com salas de reunião, sala
de engenharia, recepção e outras. Seria necessário, em prédio separado, a
chamada “chemical room”, ou sala de químicos, onde se estocaria o meterial
corrosivo destinados à produção da lata. Neste ambiente, requisitou-se a adoção de
materiais diferenciados como grades pultrudadas, utilizado em substituição ao aço, e
destinados à ambientes com respingos de materiais corrosivos.

A xxxxxxx continha uma estação de tratamento de esgotos, com lagoa de


estabilização em material argiloso.
11

Interessante da xxxxxxxxxx é que ela continha uma exigência americana de que a


fábrica deveria ser pressurizada, de modo que as impurezas não fossem passadas
ao produto. Neste sentido, na área de abastecimentos de caminhões, conhecida
como docas, teve-se a necessidade de se colocar portas automáticas de aço
destinadas ao uso industrial, com borracha vedante em seu perímetro, o que faria
com que o caminhão ficasse pressurizado tanto quanto a fábrica.

A separação de áreas de produção com estoque, em ambas as fábricas, teria


que se ter isolamento acústico e visores executados com vidro duplo nas portas,
além de um espaço para observação. Era a solução para que as áreas
administrativas tivessem contato visual com a área da produção.

Com relação à grelhas do piso, na área da produção e estoque foi orçado


ferro fundido na sua composição, para que os choque provocados pela
movimentação de empilhadeiras e caminhões não causassem danos às mesmas.
Na parte interna administrativa, foram consideradas esquadrias de alumínio e ferro,
com especificações usuais.

As estacas utilizadas nas obras foram estacas rotativas escavadas, embora


na Bahia não se utilize muito esta forma de execução para as fundações.

Enfim, o orçamento das obras terminaram no prazo estipulado, com grande


espectativa de sucesso, tanto que no caso da Crown Cork a obra já foi licitada e
entregue à construtora para sua execução.

Segue abaixo diversas planilhas utilizadas nas obras, para quantificação.

2.5.3.1 Planilha de alvenarias


A quantificação de elementos de vedação como alvenarias ou fechamentos
verticais deve estar claramente disposto em planilha para o entendimento de todos
os que participaram do processo. As alvenarias normalmente são bem graficadas
em planta, e geralmente seguem um ou dois padrões de dimensões. Quando se
trata de gesso acartonado ou material similar, a graficação é diferente. Deve-se dar
atenção aos pés-direitos e se familiarizar com a grafia do arquiteto. Abaixo segue
planilha demonstrativa:
12

Tabela 2-Panilha de alvenarias

Alvenarias

Obra: Latapack

n º Alv. Tipo (cm) Largura Pé Dir. Rep. Vão>2,00m2 Total Vãos m2

Perimetro externo

.1 Alvenaria 20 16,90 3,00 - 50,70

.2 Alvenaria 20 69,80 3,00 - 209,40

.3 Alvenaria 20 120,80 0,40 - 48,32

.4 Alvenaria 20 144,60 0,40 - 57,84

.5 Alvenaria 20 48,40 0,40 - 19,36

.6 Alvenaria 20 24,00 3,00 - 72,00

.7 Alvenaria 20 12,00 6,00 - 72,00

.8 Alvenaria 20 23,10 3,00 - 69,30

.9 Alvenaria 20 6,00 3,00 - 18,00

.10 Alvenaria 20 24,90 3,00 - 74,70

.11 Alvenaria 20 77,10 3,00 12,00 12,00 219,30

.12 Alvenaria 20 23,80 3,00 - 71,40

.13 Alvenaria 20 16,00 3,00 - 48,00

.14 Alvenaria 20 192,90 3,00 - 578,70

.15 Alvenaria 20 13,00 6,00 - 78,00

.16 Alvenaria 20 47,70 6,00 72,00 72,00 214,20

1.901,22

.17 alvenarias Internas - -

.18 - -

.19 Alvenaria 20 13,30 3,00 - 39,90

.20 Alvenaria 20 1,30 3,00 - 3,90

.21 Alvenaria 20 7,40 3,00 - 22,20

.22 Alvenaria 20 5,80 3,00 - 17,40

.23 Alvenaria 20 5,80 3,00 - 17,40

.24 Alvenaria 20 5,20 3,00 - 15,60

.25 Alvenaria 20 4,00 3,00 - 12,00

.26 Alvenaria 20 108,50 7,00 6,80 6,80 752,70

.27 Alvenaria 20 35,00 3,00 - 105,00

.28 Alvenaria 20 15,10 3,00 - 45,30

.29 Alvenaria 20 6,60 3,00 - 19,80

.30 Alvenaria 20 7,30 3,00 - 21,90

.31 Alvenaria 20 4,50 3,00 - 13,50


13

.32 Alvenaria 20 5,20 3,00 - 15,60

.33 Alvenaria 20 4,60 3,00 - 13,80

.34 Alvenaria 20 1,70 3,00 - 5,10

.35 Alvenaria 20 14,70 3,00 - 44,10

.36 Alvenaria 20 8,00 3,00 - 24,00

.37 Alvenaria 20 3,30 3,00 - 9,90

.38 Alvenaria 20 8,20 3,00 - 24,60

.39 Alvenaria 20 4,00 3,00 - 12,00

.40 Alvenaria 20 3,90 3,00 - 11,70

.41 Alvenaria 20 4,00 3,00 - 12,00

.42 Alvenaria 20 16,70 3,00 - 50,10

.43 Alvenaria 20 6,80 3,00 - 20,40

.44 Alvenaria 20 4,00 3,00 - 12,00

.45 Alvenaria 20 7,40 3,00 - 22,20

.46 Alvenaria 20 12,90 3,00 - 38,70

.47 Alvenaria 20 12,90 3,00 - 38,70

.48 Alvenaria 20 4,20 3,00 - 12,60

Alvenaria 20 4,50 3,00 - 13,50

.49 Alvenaria 20 4,40 3,00 - 13,20

.50 Alvenaria 20 4,20 3,00 - 12,60

.51 Alvenaria 20 8,30 3,00 - 24,90

.52 Alvenaria 20 6,10 3,00 - 18,30

.53 Alvenaria 20 5,50 3,00 - 16,50

.54 Alvenaria 20 16,70 3,00 - 50,10

.55 Alvenaria 20 11,90 3,00 - 35,70

.56 Alvenaria 20 5,50 3,00 - 16,50

.57 Alvenaria 20 5,70 3,00 - 17,10

.58 Alvenaria 20 5,70 3,00 - 17,10

.59 Alvenaria 20 5,70 3,00 - 17,10

.60 Alvenaria 20 3,70 3,00 - 11,10

.61 Alvenaria 20 16,70 3,00 - 50,10

.62 Alvenaria 20 16,70 3,00 - 50,10

.63 Alvenaria 20 16,70 3,00 - 50,10

.64 Alvenaria 20 5,00 3,00 - 15,00

.65 Alvenaria 20 15,90 3,00 - 47,70

.66 Alvenaria 20 17,80 3,00 - 53,40

.67 Alvenaria 20 56,60 3,00 - 169,80

.68 Alvenaria 20 15,90 3,00 - 47,70

.69 Alvenaria 20 4,00 3,00 - 12,00


14

.70 Alvenaria 20 5,70 3,00 - 17,10

.71 Alvenaria 20 5,00 3,00 - 15,00

.72 Alvenaria 20 6,00 11,00 - 66,00

.73 Alvenaria 20 6,00 4,00 - 24,00

.74 Alvenaria 20 6,00 4,00 - 24,00

.75 Alvenaria 20 6,00 4,00 - 24,00

.76 Alvenaria 20 8,10 4,00 - 32,40

.77 Alvenaria 20 8,10 4,00 - 32,40

.78 Alvenaria 20 8,10 4,00 - 32,40

.79 Alvenaria 20 8,10 4,00 - 32,40

.80 Alvenaria 20 48,00 4,00 - 192,00

.81 Alvenaria 20 12,80 11,00 - 140,80

.82 Alvenaria 20 12,80 11,00 - 140,80

.83 Alvenaria 20 38,40 11,00 - 422,40

.84 Alvenaria 20 - -

.85 Alvenaria 20 25,00 0,40 - 10,00

.86 Alvenaria 21 144,66 0,40 - 57,86

2.5.3.2 Planilha de revestimentos externos.


Os revestimentos externos e internos devem ser levantados em conjunto,
quando há divisão por equipes divide-se os mesmos em externos e internos.

Tabela 3-Planilha de revestimentos externos

Revestimento
paredes externas Área placas parede externas

n° Parede Largura x P.D.ALV Área parede Largura x P.D.PLAC Área placa

1 Ext 16,90 x 3,00 50,70 x 0

2 Ext 69,80 x 3,00 209,40 69,80 x 8,00 558,4

3 Ext 120,80 x 0,40 48,32 120,80 x 12,10 1461,68

4 Ext 144,60 x 0,40 57,84 144,60 x 12,10 1749,66

5 Ext 48,40 x 0,40 19,36 48,40 x 12,10 585,64

6 Ext 24,00 x 3,00 72,00 24,00 x 11,00 264,00

7 Ext 12,00 x 6,00 72,00 12,00 x 5,00 60,00

8 Ext 23,10 x 3,00 69,30 23,10 8,00 184,8


15

9 Ext 6,00 x 3,00 18,00 6,00 x 8,00 48

10 Ext 24,90 x 3,00 74,70 24,90 x 8,00 199,2

11 Ext 77,10 x 3,00 231,30 77,10 x 8,00 616,8

12 Ext 23,80 x 3,00 71,40 23,80 x 8,00 190,4

13 Ext 16,00 x 3,00 48,00 x 0

14 Ext 192,90 x 3,00 578,70 x 0

15 Ext 13,00 x 6,00 78,00 13,00 x 5,00 65

16 Ext 47,70 x 6,00 286,20 47,70 x 6,50 310,05

TOTAL: 1.985,22 6293,63

2.5.3.3 Planilha de divisórias de sanitários e mictórios


As louças e divisórias de banheiro são quantificadas, deve-se ter em mente
que louças e metais não se considera-se perdas.

Tabela 4-Planilha de divisórias de sanitários e mictórios

Divisórias Sanitarios e mictórios

Sanitario Masculino Largura Altura m²

Divisoria mictórios

Portas Sanitários

Divisória Sanitários

Total

Sanitario Feminino Largura Altura m²

Portas Sanitários

Divisória Sanitários
16

Total

Sanit./Vest. Masc. Largura Altura m²

Portas Sanitários

Divisória Sanitários

Divisória granito banho

Total

Sanit./Vest. Fem. Largura Altura m²

Portas Sanitários

Divisória Sanitários

Divisória granito banho

Total

2.5.3.4 Planilha de estrutura: lajes maciças


Tabela 5-Planilha de estruturas-Lajes maciças

Obra : Latapack

Lajes maciças

Item Área m³

Moinho 34,5 3,45

Água gelada 34,5 3,45

Compressores 68,5 6,85


17

Subestação 34,5 3,45

Residuo de tintas 79,5 7,95

Preparo de tintas 27,8 2,78

Sanit. Fem e masc 48,7 4,87

TOTAL 32,8

2.5.3.5 Planilha de caixilhos


Tabela 6-Planilha de caixilhos
CAIXILHOS - TIPO 1(5X)
VIDROS

Descrição Quant. Alt. Larg. Verga Soleira Peitoril Totais (m2) PINTURA Tipo Fant. 6mm 10mm

CAIXILHO 1 5,00 0,50 1,50 9,00 3,75 3,75


CAIXILHO 2 5,00 0,50 3,29 17,95 8,23 8,23
CAIXILHO 3 10,00 5,00 2,12 24,20 21,20 21,20 10,60 106,00
CAIXILHO 4 5,00 5,00 1,90 11,00 9,50 9,50 20,90 47,50
62,15 30,70 30,70 43,48 11,98 153,50 -
Porta Banho 10,00 2,10 0,60 9,00 6,00 12,60 37,80
Porta Saída 5,00 2,10 0,80 5,50 4,00 8,40 25,20
14,50 10,00 21,00 63,00

Quanto aos caixilhos e esquadrias, deve-se tomar cuidado especial, pois


representam, na maioria das vezes, um custo alto na obra.

Quanto a pintura das esquadrias, adota-se usualmente o vão luz multiplicada por um
fator abaixo descrito em planilha:
Tabela 7-Fatores para pintura de esquadrias

FONTES FATOR
Portas e janelas com batentes: 3
Portas e janelas guilhotinas sem batentes 2
Janelas com venezianas 5
Caixilhos de ferro e ferragens pesadas 2
Estruturas metálicas planas (Área de projeção horizontal) 2
Estruturas madeira em arco (projeção horizontal) 2,6
Estruturas verticais 2
Elementos vazados 5
Terços, caibros, ripas (projeção horizontal) 2
18

2.5.3.6 Planilha de esquadrias


Tabela 8-Planilha de esquadrias

ESQUADRIAS

Item Especificação Quantidade Visor Dimensões Considerações

1. As Porta 2 folhas de chapa de ferro c/ vidro duplo


1 serão onde fazem divisa com o maquinario do
Porta 2 folhas de chapa de ferro acústica c/ vidro duplo 9,00 26,00 2,10x2,10 manufaturado

2. As Porta 1 folha de chapa de ferro c/ vidro duplo


serão onde fazem divisa com o maquinario do
2
manufaturado e também onde fazem divisa com a área
Porta 1 folha de chapa de ferro acústica c/ vidro duplo 11,00 7,00 1,10x2,10 de estocagem de pallets

3. As porta 1 folha de chapa de ferro c/ barra ante-


3 pânico foram consideradas na área de pallets da
Porta 1 folha de chapa de ferro com barra ante-pânico 3,00 - 1,10x2,10 estocagem

4. As Porta de madeira simples 1 folha sem visor


foram consideradas na área interna da administração,
4
não incluindo onde faz divisão com o manufaturado e
Porta de madeira simples 1 folha sem visor 31,00 - 1,10x2,10 área externa

5. As Porta de madeira simples 2 folha sem visor


foram consideradas na área interna da administração,
5
não incluindo onde faz divisão com o manufaturado e
Porta de madeira simples 2 folhas sem visor 4,00 - 2,10x2,10 área externa

6. As Porta de ferro simples 1 folha foram


consideradas nas áreas de divisão com a área externa,
6
salvo as 3 portas de saida de incêndio na área de
Porta de ferro simples 1 folha 6,00 - 1,10x2,10 estocagem

7. As Porta de alumínio simples 2 folhas foram


consideradas nas áreas de divisão com a área externa,
7
salvo as 3 portas de saida de incêndio na área de
Porta de alumínio simples 2 folhas (sugerir p/ cliente ferro) 3,00 - 1,10x2,10 estocagem
19

8.As Portas de enrolar de placa estão sendo


8
Porta de enrolar de placa -inovador- (sugerir p/cliente ferro) 2,00 - 6,00x6,00 consideradas conforme indicação de projeto

9.As Portas de enrolar de placa estão sendo


9
Porta de enrolar de placa -inovador- (sugerir p/ cliente ferro) 2,00 - 4,00x6,00 consideradas conforme indicação de projeto

10.As Portas de enrolar de placa estão sendo


10
Porta de enrolar de placa -inovador- (sugerir p/ cliente ferro) 1,00 - 8,00x6,00 consideradas conforme indicação de projeto

11. Conforme indicação no projeto (seguindo padrão


11
Porta das docas 8,00 3,50x3,40 CROWN)

12. As estruturas tubulares foram consideradas na


12 área em frente a área "Electric 1", em divisa com a
Estrutura Tubular com tela otis 2,00 4,10x2,10 área externa

13.As Portas de enrolar de placa estão sendo


13
Porta de enrolar de placa -inovador- (sugerir p/ cliente ferro) 2,00 3,00x2,50 consideradas conforme indicação de projeto

8,00 1,20x1,20

1,00 2,60x1,20

1,00 7,00x1,20
14. As Janelas de vidro foram consideradas nas áreas
14 Janelas de vidro 1,00 3,10x1,20
administrativas
1,00 1,00x1,20

1,00 9,60x1,20

1,00 5,40x1,20

15. As Janelas de Tela metálica foram consideradas


15
Janelas de tela metalica 12,00 0,60x3,10 na área de estocagem dos pallets

16. As Porta 2 folhas de tela metálica formam


16
Porta de tela metálica 2,00 1,6x4,3 consideradas nos depósitos de inflamáveis

17.As Portas de enrolar de placa estão sendo


17
Porta de enrolar de placa (É similar a 13, muda somente dimensões) 1,00 10,7x6,0 consideradas conforme indicação de projeto

18.As Portas de enrolar de placa estão sendo


18
Porta de enrolar de placa (É similar a 13, muda somente dimensões) 1,00 9,5x6,0 consideradas conforme indicação de projeto
20

2.5.3.7 Planilha de revestimentos internos


Tabela 9-Planilha de revestimentos internos

Ambiente Larg. Compr. Área Perimetro P.D.T. Desc. Vãos (m²) Piso Rodapé Parede Teto Códigos Resumo (m2)

- - - - - - Pisos

vest masc 32,80 25,70 3,00 2,52 1 32,80 25,70 1 74,58 2 32,80 .1 Porcellanato .1 978,58

sanit masc 17,80 24,40 3,00 2,52 1 17,80 24,40 1 70,68 2 17,80 .2 Concreto .2 2.521,87

sanit e vest fem 29,90 38,80 3,00 2,52 1 29,90 38,80 1 113,88 2 29,90 .3 Gail .3 140,70

circulação 1 58,40 47,80 3,00 19,32 1 58,40 47,80 2 124,08 1 58,40 .4 .4 -

refeitorio 8,60 8,00 68,80 33,20 3,00 9,24 3 68,80 33,20 1 90,36 1 68,80 .5 .5 -

computadores pab x 5,20 3,00 15,60 16,40 3,00 2,52 1 15,60 1 16,40 3 46,68 1 15,60 .6 .6 -

arquivo morto 5,20 3,40 17,68 17,20 3,00 2,52 1 17,68 1 17,20 3 49,08 1 17,68 .7 .7 -

sala de reunião 1 4,40 1,50 6,60 11,80 3,00 2,52 1 6,60 1 11,80 3 32,88 1 6,60 .8 .8 -

sala cofre 2,20 1,90 4,18 8,20 3,00 2,52 1 4,18 1 8,20 3 22,08 1 4,18 .9 .9 -

sala de reunião 2 4,40 1,90 8,36 12,60 3,00 2,52 1 8,36 1 12,60 3 35,28 1 8,36 .10 .10 -

circulação 2 27,60 1,60 44,16 58,40 5,00 7,56 1 44,16 1 58,40 2 284,44 1 44,16 .11 .11 -

dispensa/ cozinha 43,90 33,70 3,00 9,24 3 43,90 33,70 1 91,86 1 43,90 .12 .12 -

plant manager 3,80 3,70 14,06 15,00 3,00 2,52 1 14,06 1 15,00 3 42,48 1 14,06 .13 .13 -

escritório 1 200,90 79,40 3,00 27,72 1 200,90 1 79,40 3 210,48 1 200,90 .14 .14 -

administração/ RH 4,00 2,40 9,60 12,80 3,00 2,52 1 9,60 1 12,80 3 35,88 1 9,60 .15 .15 -

sala de reunião 3 4,00 2,60 10,40 13,20 3,00 2,52 1 10,40 1 13,20 3 37,08 1 10,40 .16 .16 -

sala de reunião 4 7,40 3,80 28,12 22,40 3,00 2,52 1 28,12 1 22,40 3 64,68 1 28,12 .17 .17 -

sala de reunião 5 4,00 2,60 10,40 13,20 3,00 2,52 1 10,40 1 13,20 3 37,08 1 10,40 total 3.641,15

arquivo engenharia 4,00 3,70 14,80 15,40 3,00 2,52 1 14,80 1 15,40 3 43,68 1 14,80 Rodapé

circulação 3 8,10 1,70 13,77 19,60 3,00 10,08 1 13,77 1 19,60 3 48,72 1 13,77 .1 Porcellanato .1 519,30

sanit masc 2 4,40 2,90 12,76 14,60 3,00 2,52 1 12,76 14,60 1 41,28 2 12,76 .2 .2 -

sanit fem 2 4,40 2,90 12,76 14,60 3,00 2,52 1 12,76 14,60 1 41,28 2 12,76 .3 .3 -
21

recepção 39,80 28,50 3,00 14,07 1 39,80 1 28,50 3 71,43 1 39,80 .4 .4 -

sala cliente 4,30 1,90 8,17 12,40 3,00 2,52 1 8,17 1 12,40 3 34,68 1 8,17 .5 .5 -

copias/ café 4,30 1,70 7,31 12,00 3,00 2,52 1 7,31 1 12,00 3 33,48 1 7,31 .6 .6 -

escritório 2 251,70 57,80 3,00 20,16 1 251,70 1 57,80 3 153,24 1 251,70 .7 .7 -

sala de reunião 6 5,30 3,50 18,55 17,60 3,00 2,52 1 18,55 1 17,60 3 50,28 1 18,55 .8 .8 -

inspeção de ferramentas 5,80 5,70 33,06 23,00 3,00 7,14 2 33,06 23,00 2 61,86 33,06 .9 .9 -

Ferramentaria 5,80 5,70 33,06 23,00 3,00 5,04 2 33,06 23,00 2 63,96 33,06 .10 .10 -
22

3 CONCLUSÃO
Todas as etapas no processo de orçamentação são de extrema importância
na sua eficácia. Pode-se dizer que a quantificação depende muito do detalhamento
de projeto, aproximar uma estimativa de custo próxima do real ou não. A cotação de
preços junto aos fornecedores é importante para se equalizar o preço mais baixo e
de sua qualidade. Deve-se buscar o mesmo fornecedor para a execução.

Nestas etapas, tanto na quantificação quanto na cotação de preços, usa-se


muito dos conhecimentos técnicos dos orçamentistas. O bom senso do
sequenciamento das etapas deve ser observado e explícitado em memorias de
cálculo para que todos tenham a informação em mãos.

O trabalho ajuda muito na compreensão dos processos construtivos e na idéia


de importância do custo de obras em diversas etapas. Foram vistos nas disciplinas
de Orçamentos na construção civil e técnicas em edificações os assuntos relativos
ao que se foi praticado.

Os orçamentos relatados obtiveram sucesso, com o ganho de uma obra,


xxxxxxxxxxxxxxxxx. A eficácia para a execução do orçamento contou com o esforço
de todo o setor. Este orçamento vai poder ser analisado criticamente durante a
execução da obra, visto que já está sendo realizado, em fase de infra-estrutura.

A xxxxxxxxx está em processo de licitação, e é visto que as memorias de


cálculo e a padronização do processo são melhores do que a Crown, já que foi feita
posteriormente, e contava com uma maior experiência dos quantificadores.

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