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ARTHUR ROSÁRIO DA LAPA MOREIRA

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

PALMAS-TO
2014
ARTHUR ROSARIO DA LAPA MOREIRA

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório apresentado como requisito da


disciplina de Estágio Supervisionado do curso
de bacharel em Engenharia Civil pelo Centro
Universitário Luterano de Palmas
(CEULP/ULBRA), orientado pelo Professor
M.Sc. Cezar Augusto Matos e Souza.

_______________________________________
Prof. M.Sc. Cezar Augusto Matos e Souza
PROFESSOR SUPERVISOR

__________________________________________
Prof. M.Sc. Roldão Pimentel de Araújo Junior
PROFESSOR COORDENADOR

PALMAS-TO
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5

2 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................... 7

2.1 Construção civil e produtividade ........................................................................ 7


2.2 Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto ....................................... 9
2.2.1 Projeto de Fôrmas ....................................................................................... 9
2.2.2 Escoramento Metálico ............................................................................... 13
2.3 Armaduras ....................................................................................................... 15
2.4 Concretagem de Peças estruturais .................................................................. 17
2.4.1 Ensaio de abatimento ................................................................................ 18
3 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 20

3.1 Residencial Malbec .......................................................................................... 20


3.2 Materiais .......................................................................................................... 21
3.3 Métodos ........................................................................................................... 21
3.3.1 Execução de Fôrmas e Armação do Reservatório Superior Bloco B ......... 21
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 30

4.1 Índice de Não-Conformidades ......................................................................... 30


4.2 Levantamento de Quantitativo de Materiais Hidráulicos .................................. 31
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 34

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 35


4

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Evolução da Carteira assinada na Construção Civil .................................... 8


Figura 2: Fômas Laje, vigas e pilares ........................................................................ 10
Figura 3: Componentes para formas ......................................................................... 11
Figura 4: Detalhe de união de gravatas .................................................................... 11
Figura 5: Detalhe de formas viga periférica e viga interna ........................................ 11
Figura 6: Montagem de formas racionalizadas.......................................................... 12
Figura 7: Detalhe – Barra de Ancoragem .................................................................. 14
Figura 8: Detalhe – Escora metálica ......................................................................... 14
Figura 9: Detalhe – Perfil C ....................................................................................... 15
Figura 10: Detalhe – Armadura com espassadores .................................................. 16
Figura 11: Slump test ................................................................................................ 19
Figura 12: Maquete eletrônica – Residencial Malbec ................................................ 20
Figura 13:Execução de fôrnas e escoramento, fundo do reservatório. ..................... 22
Figura 14: Execução armadura do Reservatório Superior. ....................................... 23
Figura 15: Execução armadura do Reservatório Superior. ....................................... 23
Figura 16: Ensaio de abatimento, slump teste. ......................................................... 24
Figura 17: : Ensaio de abatimento, slump teste. ....................................................... 25
Figura 18: Concretagem 2ª etapa, Tampa do Reservatório. .................................... 25
Figura 19: Corpos de Prova, moldados para cada caminhão Betoneira. .................. 26
Figura 20: Etapa após desforma do reservatório superior Bloco B ........................... 27
Figura 21: Laje do 2º Pav. Bloco C. .......................................................................... 28
Figura 22: Concretagem da laje do 2º Pav. Bl. C ...................................................... 28
5

1 INTRODUÇÃO

A disciplina Estágio Supervisionado em Engenharia Civil encontra-se no nono


semestre da matriz curricular do curso de Engenharia Civil. Sua importância se dá
na oportunidade que os acadêmicos têm, de poder conhecer um pouco da realidade
profissional, visando um contato direto com intuito de desenvolver competências e
habilidades necessárias à aplicação dos conhecimentos teóricos e metodológicos
trabalhados ao longo do curso. Além disso, é um complemento para formação do
perfil profissional, levando-se em conta que teoria e prática andam juntas em razão
de o futuro profissional poder trabalhar dentro dos princípios éticos, sabendo
discernir tipos de práticas.
O estágio propicia aos alunos o desenvolvimento da capacidade crítica e
percepção humanística da realidade, a possibilidade de participação em trabalhos
de equipes multiprofissionais e o conhecimento da realidade socioeconômica e
cultural da população no contexto da área de atuação do estágio.
O presente Relatório vem descrever detalhadamente as atividades realizadas
no estágio que se dará por meio da empresa JP Arquitetura e Construções LTDA, na
obra do Edifício Residencial Malbec situada na Quadra 1201 Sul, Avenida NS01, na
cidade de Palmas Tocantins, durante o período de 4 de agosto à 19 de setembro de
2014. As atividades exercidas foram planejadas de acordo com as atribuições
direcionadas pelo Engenheiro responsável pela obra, que consistiram em
acompanhar, inspecionar e avaliar os procedimentos dos serviços de execução de
fôrmas de madeira, armação, e concretagem de peças estruturais de acordo com o
manual de procedimentos da empresa, acompanhando e registrando as etapas de
produção dos colaboradores.
6

Foi necessário descrever a pesquisa, iniciando pelos objetivos, pesquisando


fontes bibliográficas, realizando visitas, onde foram extraídas as informações
necessárias para elaboração deste relatório de estágio supervisionado.
7

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Construção civil e produtividade

Muitos já devem ter ouvido falar na questão da produtividade na construção


civil, porém o ponto principal desta questão está em saber o que realmente é
necessário fazer para majorar a produtividade no canteiro.
Segundo Márcio Lenim, em artigo divulgado sobre produtividade a um site de
Engenharia (www.ecivilnet.com), produção e produtividade estão intimamente
ligados, no entanto, quando nos referimos a um aumento de produção, isto resulta
na maioria das vezes a um aumento de custos também (contratar mais funcionários,
comprar mais materiais, equipamentos, etc). Um aumento na produção não resulta
diretamente em um aumento de produtividade, às vezes o efeito pode ser contrário.
"Produtividade é minimizar cientificamente o uso de recursos materiais, mão-
de-obra, máquinas, equipamentos etc., para reduzir custos de produção, expandir
mercados, aumentar o número de empregados, lutar por aumentos reais de salários
e pela melhoria do padrão de vida, no interesse comum do capital, do trabalho e dos
consumidores". (Japan Productivity Center for Social – Economics Development ).
Os resultados obtidos são definidos em unidades, por exemplo, metro-
quadrado executado, toneladas, litros, caixas, etc. Os recursos utilizados são
definidos como pessoas, máquinas, materiais e outros. Quanto maiores forem os
resultados obtidos ou menor a quantidade de recursos utilizados maior a
produtividade. (MÁRCIO,2012)
O aumento da produtividade é consequência da utilização otimizada e
integrada dos diversos fatores que contribuem na formação, movimentação e
comercialização de um produto. Pode-se destacar os seguintes fatores que afetam a
produtividade:
• Capacitação e treinamento da mão-de-obra;
• Metodologia de trabalho utilizada;
• Layout do canteiro de obras;
• Práticas gerenciais de controle;
• Processos de produção;
• Utilização de insumos;
8

• Estrutura organizacional da empresa.

O crescimento da construção civil brasileira tem se refletido em avanços


qualitativos importantes, com uma maior formalização de empresas e
consequentemente diminuindo a quantidade de trabalhadores informais, no qual o
gráfico da figura 1, representa esta evolução. No entanto a crescente formalização
das empresas e da mão de obra do setor de construção civil são fatores que
influenciam a produtividade.

Figura 1: Evolução da Carteira assinada na Construção Civil


Fonte: Sistemas de Contas Nacionais (IBGE)
9

2.2 Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto

Segundo NBR 15696:2009, Norma brasileira que fixa os procedimentos e


condições que devem ser obedecidos na execução das estruturas provisórias que
servem de fôrmas e escoramentos, para a execução de estruturas de concreto
moldadas in loco, temos as seguintes definições:
• Fôrmas - estruturas provisórias que servem para moldar o concreto fresco,
resistindo a todas as ações provenientes das cargas variáveis resultantes das
pressões do lançamento do concreto fresco, até que o concreto se torne
autoportante;
• Escoramentos - estruturas provisórias auxiliares, colocadas sob uma estrutura
de concreto que não tem capacidade de resistir totalmente às ações provenientes de
cargas permanentes e/ou variáveis, transmitindo-as às bases de apoio rígidas ou
flexíveis;
• Equipamentos industrializados - sistemas ou elementos de fôrmas ou
escoramentos que foram projetados e fabricados para este fim;
• Concreto fresco - concreto que está completamente misturado e que ainda se
encontra em estado plástico, capaz de ser adensado por um método escolhido;
• Concreto fluido - concreto fresco recém-lançado ou em lançamento, que ainda
não iniciou a pega; pode-se considerar que possui características de líquido;
• Concreto estrutural - concreto endurecido com característica autoportante.

2.2.1 Projeto de Fôrmas

Conforme a NBR 15696, o projeto deve:

a) especificar os materiais utilizados;


b) definir clara e exatamente o posicionamento de todos os elementos utilizados;
c) mencionar os critérios adotados para o dimensionamento da fôrma, tais como a
pressão do concreto, a velocidade de lançamento, altura de concretagem e de
vibração, consistência do concreto, metodologia de lançamento etc.;
10

d) ser detalhado com plantas, cortes, vistas e demais detalhes, de tal forma que não
fiquem dúvidas para a correta execução da montagem.

Quanto aos tipos característicos e funcionalidade das fôrmas, o Professor Alberto


Roland Gomes ressalta que dentre suas funções, pode-se destacar:

• Dar forma ao concreto fresco na geometria desejada;


• Dar a superfície do concreto a textura requerida;
• Suportar o concreto fresco até conseguir resistência para o auto suporte.

A fôrmas para estruturas em concreto armado podem ser utilizadas para fundações,
pilares, vigas e lajes. A figura 2, mostra as fôrmas para pilares, vigas e laje:

Figura 2: Fômas Laje, vigas e pilares


Fonte: Encol

Dentre os componentes temos, chapas de compensado, podendo ser resinada ou


plastificada, madeira serrada, pregos, e acessórios metálicos. A figura 3, exemplifica
alguns componentes utilizados.
11

Figura 3: Componentes para formas


Fonte: Artigos Senai

As figuras 4 e 5, apresentam tipos de formas em sistemas tradicionais:

Figura 4: Detalhe de união de gravatas


Fonte: Artigos Senai

Figura 5: Detalhe de formas viga periférica e viga interna


Fonte: Artigos Senai
12

No caso dos edifícios de múltiplos pavimentos, o plano de ataque da estrutura,


consiste na execução das lajes do subsolo e térreo, somente na projeção das lajes
tipo. As lajes periféricas são executadas após o término das lajes tipos. Desta forma
os fabricantes fornecem a forma da laje tipo e peças extras necessárias a adaptar
esta forma às lajes dos subsolos e térreo na área compreendida pela projeção da
laje tipo. (ROLAND, 2006)
A figura 6, mostra as fases de locação das fôrmas para um pilar, onde se
pode identificar o gabarito, o prumo depois de colocado os painéis, e as distâncias.

Figura 6: Montagem de formas racionalizadas


Fonte: Souza, Mekbekian
13

2.2.2 Escoramento Metálico

Segundo NBR 15696, no que diz repeito as escoras:


Possuem basicamente dois tipos de regulagem: a regulagem grossa realizada
através da colocação dos pinos nos furos do tubo telescópico e a regulagem fina
realizada na luva de regulagem

São formadas basicamente por quatro peças:


a) tubo-base com placa soldada e rosca externa (Tubo externo);
b) tubo telescópico com placa soldada (Tubo interno);
c) luva de regulagem e pino, sendo que o pino deve estar acoplado a escora,
evitando sua perda e substituição por outro elemento.

Dentre as principais peças estão:


• Torres metálicas - São estruturas tubulares compostas geralmente por quadros
metálicos soldados, tubos telescópicos, tubos e hastes reguláveis através de roscas,
base inferior, suporte superiores para a viga e acessórios de ligação. A carga
admissível de utilização deve ser a carga de ruptura ensaiada, conforme descrita no
Anexo C ou norma específica, utilizando um coeficiente de segurança igual ou
superior a 2,0 sobre o limite de flambagem ou qualquer outro efeito.
• Os quadros metálicos e acessórios usados para escoramento não devem
apresentar corrosão, empenamento, soldas quebradas ou outros defeitos que
comprometam a segurança.
• Vigas metálicas - Podem ser fabricadas em aço ou alumínio em perfis laminados,
dobrados, perfilados ou extrudados. Algumas destas vigas possuem peças de
madeira para a fixação do compensado e/ou outras peças com pregos, mas que não
têm contribuição no aumento de resistência da peça. A carga admissível de
utilização deve ser a carga de ruptura ensaiada, conforme descrito no anexo C ou
norma específica, utilizando um coeficiente de segurança igual ou superior a 2,0
sobre o limite de flambagem ou qualquer outro efeito.
14

As figuras 7, 8 e 9 mostram as principais peças do sistema de escoramento


merálico:

Figura 7: Detalhe – Barra de Ancoragem


Fonte: Artigos Senai

Figura 8: Detalhe – Escora metálica


Fonte: Paschoal andaimes
15

Figura 9: Detalhe – Perfil C


Fonte: Locagyn Equipamentos

2.3 Armaduras

Muito utilizado na construção civil, o aço pode estar presente como parte das
obras ou como material principal. O sistema construtivo em aço permite liberdade no
projeto de arquitetura, maior área útil, flexibilidade, compatibilidade com outros
materiais, menor prazo de execução, racionalização de materiais e mão-de-obra,
alívio de carga nas fundações, garantia de qualidade, maior organização nos
canteiros de obras e precisão construtiva.
Montagem correta das armaduras é fundamental para assegurar bom
cobrimento do concreto e, consequentemente, a qualidade da estrutura, conforme
figura 10.
Nas estruturas de concreto, a perfeita cobertura das armaduras é um dos
fatores que garantem a durabilidade da edificação. Quanto mais protegida a
armadura, melhor. Por isso é uma etapa que deve receber atenção dobrada. Se a
armadura se movimentar e, numa laje, por exemplo, levantar, uma parte pode ficar
exposta e, depois, com o tempo, sofrer corrosão. (Clube do concreto,2013)
16

A norma de estruturas 6118 determina quanto deve ser o cobrimento mínimo


das amaduras. A camada de concreto aumenta conforme a agressividade do local.
Por exemplo, uma obra à beira-mar ou exposta a produtos químicos, como um
armazém, tem mais risco de corrosão do que outra construída numa área rural.

Figura 10: Detalhe – Armadura com espassadores


Fonte: Periplásticos

Tabela 1: Correspondência entre a classe de agressividade ambiental e o


cobrimento nominal para ΔC= 10mm

Tabela 1: Tabela atualizada cobrimento nominal


Fonte: NBR 6118:2014
17

2.4 Concretagem de Peças estruturais

A concretagem é a fase final de um processo de elaboração de elementos de


infraestrutura e superestrutura, e em geral a mais importante. A concretagem
somente pode ser liberada para execução depois de verificado se as fôrmas estão
consolidadas e limpas, se as armaduras estão corretamente dispostas e se as
instalações embutidas estão devidamente posicionadas.
Caso seja usinado é necessario a escolha do fornecedor de concreto dosado
em central, além dos critérios comerciais para a seleção (preço, prazo de
pagamento, entrega, credibilidade etc.) deve-se verificar se o fornecedor está
atendendo às prescrições das normas técnicas pertinentes e se recolhem junto ao
CREA as devidas anotações de responsabilidade técnica pelo serviço executado
(ART da concreteira).

Definidos os lotes de concreto, em função do tipo de estrutura, solicitação


(compressão ou flexão) e quantidade (NBR – 12655 Preparo, controle e recebimento
de concreto – procedimento), o contratante deve exigir que na nota fiscal venham
registradas as seguintes informações:

a) especificação do concreto (tipo de cimento, traço. teor de argamassa etc.);


b) resistências características (no mínimo aos 28 dias);
c) módulo de elasticidade;
d) consistência;
e) dimensão máxima do agregado graúdo;
f) consumo mínimo de cimento;
g) fator água-cimento;
h) aditivos;
i) volume;
j) preço unitário e total;
k) horário da saída do caminhão da central.
18

2.4.1 Ensaio de abatimento

Antes da descarga do caminhão é necessário fazer uma avaliação da quantidade de


água do concreto, verificando se a consistência está de acordo com o que foi
especificado na nota fiscal (pedido). A falta de água torna o concreto menos
trabalhável, podendo criar ninhos de concretagem (bicheiras) e água em excesso
reduz a resistência do concreto. A consistência é avaliada pelo ensaio slump test,
que tem como objetivos de determinar da trabalhabilidade e controlar a quantidade
de água adicionada no concreto fresco, de acordo com os passos a seguir:

a) coletar diretamente da calha do caminhão uma amostra de


aproximadamente 30 litros de concreto depois de descarregado pelo
menos 0,5 m3 (não retire a amostra de concreto já lançado na fôrma);

b) colocar a amostra em um carrinho e misturar para assegurar a


homogeneidade;

c) colocar o cone sobre a placa metálica (previamente molhados e tratados)


nivelada, apoiando firmemente os pés sobre as abas inferiores do cone;

d) preencher o cone em 3 camadas iguais e aplicar um apiloamento de 25


golpes em cada camada em toda a seção do cone, adensando
cuidadosamente com a haste sem que esta penetre na camada inferior;

e) retirar o excesso de material da última camada com a régua, alisando a


superfície;

f) içar o cone verticalmente, com cuidado;

g) colocar a haste sobre o cone invertido ao lado da massa abatida, medindo


a distância entre o ponto médio do material e a parte inferior da haste,
expressando o resultado em centímetros.

A figura 11, demonstra esquematicamente como funciona o Slump Test:


19

Figura 11: Slump test


Fonte: Concretshow
20

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Residencial Malbec

A construção da obra do Residencial Malbec, situada na Quadra 1201 Sul,


Av. NS01, Lote 17, consiste em um condomínio residencial, que somam 132 (cento
e trinta e dois) apartamentos de aproximadamente 52,0 m² cada, dispostos em duas
Torres. A Torre “A” possui 12(doze) pavimentos, Torre “B” com 11 (onze)
pavimentos. A obra em andamento está finalizando a fase de estrutura, e dando
início a fase de acabamentos. A estrutura convencional em concreto armado, conta
com lajes maciças, vigas e pilares robustos. A obra conta ainda com um terceiro
bloco, com um diferencial, o bloco “C” com 3 (três) pavimentos, que será constituído
de salas comerciais.
Nesta etapa está sendo detalhados os procedimentos para execução dos
serviços de execução de fôrmas, armação e concretagem da laje de cobertura do
Bloco C, e do reservatório superior do Bloco B.

Figura 12: Maquete eletrônica – Residencial Malbec


Fonte: autor do projeto.
21

3.2 Materiais

• Chapas de madeirite plastificado;


• Tábuas;
• Pregos;
• Sarrafos;
• Desmoldante;
• Pontaletes;
• Escoramento metálico;
• Longarinas;
• Perfis metálicos tipo “C”
• Aço CA-50, variados diâmetros;
• Espaçadores plásticos, tipo cadeirinha e circular;
• Motor, e mangote vibrador.

3.3 Métodos

A empresa possui um manual de procedimentos para cada serviço a ser


executado, nesta fase, estará sendo descrito os métodos e procedimentos para
execução dos serviços.

3.3.1 Execução de Fôrmas e Armação do Reservatório Superior Bloco B

À princípio foi acompanhado toda a locação de pilares bases do reservatório


superior do bloco B, conforme projetos, e posteriormente colocação de fôrmas.
Dados de produção, como metragem de fôrmas por carpinteiro, eram registrados por
meio de uma planilha de produção. A conferência diária dos serviços de acordo com
o seu andamento, se dá por meio de uma Ficha de Inspeção (FIS), no qual são
verificados os seguintes itens:
- Aplicação de desmoldante;
- Locação dos gastalhos através dos eixos coordenados da obra (x,y);
22

- Posicionamento de galgas e espaçadores;


- Prumo das fôrmas;
- Altura de topo de cada painel através de do RN (Referência de Nível);
- Travamento dos Painéis;
- Encaixe das fôrmas;
- Estruturação e vedação dos painéis;
- Locação dos furos e Shafts, ou passagens para tubulações;

A figura 13, mostra o sistema de fôrmas e escoramento para concretagem do fundo


do reservatório.

Figura 13:Execução de fôrnas e escoramento, fundo do reservatório.


Fonte: própria.

Para os serviços de armação, eram verificados os seguintes itens:


- Dimensões do corte, de acordo com projeto, detalhe de armaduras;
- Quantidade e diâmetro das barras;
- Posicionamento das barras;
- Amarração dos estribos;
- Peças montadas;
- Identificação das peças
- Espaçadores;
23

- Recobrimento;
- Limpeza e organização.
A figura 14 e 15, mostra a etapa de montagem de armação do Reservatório superior
do Bloco B:

Figura 14: Execução armadura do Reservatório Superior.


Fonte: própria.

Figura 15: Execução armadura do Reservatório Superior.


Fonte: própria
24

Na etapa de concretagem, é primeiramente observado e conferido no


momento de chegada do concreto usinado, nota fiscal, constando as informações do
material, traço, fck de projeto, água na dosagem, é realizado teste de abatimento, e
ainda inspecionados os seguintes itens:

- Altura de lançamento de concreto;


- Prumo e nivelamento da laje;
- Estanqueidade na fôrma;
- Cura.

As figuras 16 e 17, mostram o test de slump, verificado no momento de chegada do


caminhão betoneira, na obra, antes do lançamento de concreto:

Figura 16: Ensaio de abatimento, slump teste.


Fonte: própria.
25

Figura 17: : Ensaio de abatimento, slump teste.


Fonte: própria.

Figura 18: Concretagem 2ª etapa, Tampa do Reservatório.


Fonte: própria.
26

Para o processo de cura o procedimento adotado consiste em molhar


continuamente durante 7 dias (no mínimo 3 dias) a superfície concretada (pilares e
vigas).
A figura 19, mostra os CP’s que foram moldados nesta concretagem,
aguardando os dias para rompimento em tanque com água, para o processo de
cura.

Figura 19: Corpos de Prova, moldados para cada caminhão Betoneira.


Fonte: própria.

Para cada caminhão Betoneira, molda-se 03 Corpos de Prova seguindo


recomendações da empresa, sendo que após 24 horas depois de moldados, os CP’s
são desformados e imergidos num tanque com água, ficando totalmente submerso
(processo de cura), até o momento da coleta feita pelos técnicos do laboratório que
presta o serviço de rompimento e nos disponibiliza os laudos de resistência à
compressão.
Dos 3 CP’s moldados, e devidamente identificados por um número de lote
sequencial, um é rompido com 7 dias e o outro rompido com 28 dias. Os laudos são
encaminhados para a obra, para análise do Engenheiro, e verificação de
atendimento ao fck especificado em projeto.
Posteriormente esses resultados são transcritos para o mapeamento, e
planilha de Rastreabilidade do Concreto, sendo possível saber qual aplicação de
cada caminhão. Por exemplo o Caminhão Betoneira CB nºxxx, lançou 8,0 m³, no
27

qual foram concretados a Viga 01, 02 e 03, pilares 12, 15 e 17, e um pano de laje
L2. Tendo a aplicação de cada caminhão é possível saber pelo nº de lote do CP o
resultado da resistência de cara peça concretada.

A Planilha de rastreabilidade do Concreto, bem como o mapeamento feitos, são


parte dos documentos do Sistema Geral de Qualidade adotado pela empresa.

A figura mostra etapa após desforma do Reservatório superior do Bloco B:

Figura 20: Etapa após desforma do reservatório superior Bloco B


Fonte: própria
28

A figura 21, mostra a Laje do 2º pavimento do bloco C liberada para ser concretada.

Figura 21: Laje do 2º Pav. Bloco C.


Fonte: Própria

A figura 22, mostra a o lançamento de concreto usinado na Laje do 2º pavimento do bloco C

Figura 22: Concretagem da laje do 2º Pav. Bl. C


Fonte: Própria
29
4
- Planilha de Rastreabilidade

Sistema de Gestão da Qualidade Registros da Qualidade

Identificação Residencial Malbec Revisão Página


RQ.28 Rastreabilidade do Concreto Residencial Malbec Mall 1 1 de 22

Situação
Menor FcK Visto do
N° CP Fck do A R
N° da (indicar a peça estrutural cujo concreto foi Obtido - N° do
Data N° da Traço moldado projeto Responsá
Nota aplicado) Mpa (28 Laudo
Betoneira / na Obra (Mpa) dias) vel Pela
Lote Obra
265:0,638:0,160/0,
11/08/2014 BT 000525 23795 (RESERVATÓRIO - BLOCO B) 387 25
488:1,855
265:0,638:0,160/0,
11/08/2014 BT 001175 23801 (RESERVATÓRIO - BLOCO B) 388 25
488:1,855
V11a, 22a, 10a, 8a b, 18a b c, 9a b, 13a, 17a,
285:0,612/0,624:1,
11/08/2014 BT 000985 23977 14a, P37, 38, 34, 35, L13, 15, 11, 9, 3, 5, 1 389 25
995
(PISO DO 1º - BLOCO C)
285:0,612/0,624:1, V4a, 23a, 5a, 14b, P36, 10, Lesc, 7, 9 (escada)
11/08/2014 BT 000985 23983 390 25
995 (PISO DO 1º - BLOCO C)
30

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Índice de Não-Conformidades

Durante as verificações e inspeções de serviços, de acordo com as FIS (Ficha


de Inspeção de Serviços), foram detectados alguns métodos que iam contra aos
Procedimentos adotados para cada serviço no Manual de Execução da empresa.
Dentre os serviços inspecionados, alguns apresentaram NC’s (não-
conformidades) não muito graves, dentre elas, limpeza do local, uso de ferramentas
não indicadas, e não aplicação de alguns métodos em determinadas etapas.
Abaixo estão relacionados alguns serviços nos quais foram verificados, os
procedimentos, bem como, o índice de NC’s:
OBRA:
Res. Malbec
ÍNDICE DE NÃO-CONFORMIDADES – FIS MÊS:
set/14


ITEM SERVIÇOS
VERIF N º NC %
1 Locação de obra 0,00%
2 Confecção de forma 24 2 8,33%
3 Montagem de forma 15 0 0,00%
4 Montagem da ferragem 52 1 1,92%
5 Concretagem 4 0 0,00%
6 Tubulação elétrico-telefônica embutida em parede 0,00%
7 Marcação de alvenaria 0,00%
8 Prumada hidro-sanitária e de incêndio 0,00%
9 Contrapiso 0,00%
10 Elevação de alvenaria 0,00%
11 Taliscamento de 1ª fiada e de parede 0,00%
12 Ramais hidro-sanitários 0,00%
13 Assentamento de contramarco 0,00%
14 Requadração de portais 0,00%
15 Reboco e emboço interno 0,00%
16 Gesso liso no teto 0,00%
17 Azulejo 0,00%
18 Gesso em placas 0,00%
19 Massa PVA e acrílica 0,00%
20 Pintura interna 0,00%
21 Piso cerâmico ou porcelanato 0,00%
22 Piso de pedra 0,00%
23 Prumada elétrico-telefônica 0,00%
24 Reboco externo 0,00%
25 Cerâmica de fachada 0,00%
26 Pintura externa 0,00%
31

27 Fixação de bancada de pia de pedra natural 0,00%


28 Telhamento 0,00%
29 Compactação de aterro 0,00%
30 Instalações de louças e metais sanitários 0,00%
31 Impermeabilização – Preparação da superfície 0,00%
32 Fiação 0,00%
33 Tubulação Elétrico-Telefônica embutida em laje 21 0 0,00%
34 Produção de Argamassa, Graute e Concreto 32 0 0,00%
35 Produção de Elementos Pré-Moldados 0,00%
36 Execução de Cortina com Canaletas 8 0 0,00%
37 Impermeabilização – Execução e proteção 0,00%
Colocação de interrupt, tomadas, lâmpadas e
38 luminárias 0,00%
39 Terraplanagem (Escavação) 0,00%
40 Fundação (Tubulão, Estacas e Sapata) 0,00%
41 Dutos ar condicionado 0,00%
42 Esquadrias de Alumínio 0,00%
43 Porta Pronta 0,00%
44 Vidro Temperado 0,00%
45 Serralheria 0,00%
46 Marcenaria 0,00%
47 Elevador 0,00%
48 Concreto Polido 0,00%
49 Instalação de gás 0,00%
50 Aspiração 0,00%
TOTAL 156 3 1,92%

Logo, podemos resumir que, de 9 serviços verificados, num período que


compreende de 4 de agosto à 19 de setembro do ano de 2014, foram feitas 156
verificações, das quais 3 não estavam conforme o procedimento. Ou seja 1,92% das
verificações não estavam conforme procedimento. Os serviços não-conformes foram
relacionados e tratados com Planos de ação imediatamente. No qual passou-
se por uma segunda verificação, sendo assim aprovado, porém, aprovado com
restrição.

4.2 Levantamento de Quantitativo de Materiais Hidráulicos

De acordo com o Projeto Hidráulico, foram levantados Quantitativos de


Materiais, dentre eles, segue abaixo Quantitativo de Material Hidráulico:
32

QUANTITATIVO DE MATERIAIS - INSTALAÇÕES DE ESGOTO BLOCOS A, B

OBRA : RESIDENCIAL MALBEC


ITEM DESCRIÇÃO DO MATEIAL UNID QTDE. QTDE. TOTAL
1 BWC - INSTALAÇÕES ESGOTO
1.1 ANEL DE VEDAÇÃO ESGOTO DN 100MM UN 11,00 1.958,00
1.2 ANEL DE VEDAÇÃO ESGOTO DN 50MM UN 8,00 1.424,00
1.3 CAIXA SIFONADA DN 150X150X50 UN 1,00 178,00
1.4 CAIXA SIFONADA DN 100X100X50 UN 1,00 178,00
1.5 CURVA CURTA PVC ESGOTO 90°X100MM UN 1,00 178,00
1.6 JOELHO PVC ESGOTO 45°X100MM UN 2,00 356,00
1.7 JOELHO PVC ESGOTO 45°X40MM UN 5,00 890,00
1.8 JOELHO PVC ESGOTO 45°X50MM UN 1,00 178,00
1.9 JOELHO PVC ESGOTO 90°X50MM UN 1,00 178,00
1.10 JOELHO PVC ESGOTO C/ ANEL 90°X40MM UN 1,00 178,00
1.11 JUNÇÃO SIMPLES PVC ESGOTO 100X100MM UN 1,00 178,00
1.12 JUNÇÃO SIMPLES PVC ESGOTO 100X50MM UN 1,00 178,00
1.13 LUVA SIMPLES PVC ESGOTO 100MM UN 3,00 534,00
1.14 LUVA SIMPLES PVC ESGOTO 50MM UN 1,00 178,00
1.15 REDUÇÃO LONGA PVC ESGOTO 50X40MM UN 1,00 178,00
1.16 TÊ DE REDUÇÃO PVC ESGOTO 100X50MM UN 2,00 356,00
1.17 TUBO PVC ESGOTO 100MM MT 4,30 765,40
1.18 TUBO PVC ESGOTO 100MM MT 3,50 623,00
1.19 TUBO PVC ESGOTO 150MM MT 0,35 62,30
1.20 TUBO PVC ESGOTO 40MM MT 2,00 356,00
1.21 TUBO PVC ESGOTO 50MM MT 0,80 142,40
2 COZINHA - INSTALAÇÕES ESGOTO
2.1 ANEL DE VEDAÇÃO ESGOTO DN 100MM UN 5,00 660,00
2.2 ANEL DE VEDAÇÃO ESGOTO DN 50MM UN 17,00 2.244,00
2.3 CAIXA SIFONADA DN 150X150X50 UN 1,00 132,00
2.4 CURVA CURTA PVC ESGOTO 90°X40MM UN 2,00 264,00
2.5 JOELHO PVC ESGOTO 45°X40MM UN 4,00 528,00
2.6 JOELHO PVC ESGOTO 45°X50MM UN 2,00 264,00
2.7 JOELHO PVC ESGOTO 90°X50MM UN 2,00 264,00
2.8 JOELHO PVC ESGOTO C/ ANEL 90°X40MM UN 2,00 264,00
2.9 JUNÇÃO SIMPLES PVC ESGOTO 100X50MM UN 2,00 264,00
2.10 LUVA SIMPLES PVC ESGOTO 100MM UN 2,00 264,00
2.11 LUVA SIMPLES PVC ESGOTO 50MM UN 3,00 396,00
2.12 REDUÇÃO PVC ESGOTO 50X40MM UN 1,00 132,00
2.13 TÊ DE REDUÇÃO PVC ESGOTO 100X50MM UN 1,00 132,00
2.14 TÊ PVC ESGOTO 50MM UN 3,00 396,00
33

2.15 TUBO PVC ESGOTO 100MM MT 9,60 1.267,20


2.16 TUBO PVC ESGOTO 150MM MT 0,35 46,20
2.17 TUBO PVC ESGOTO 40MM MT 2,50 330,00
2.18 TUBO PVC ESGOTO 50MM MT 2,60 343,20
3 ÁGUA PLUVIAL
3.1 ANEL DE VEDAÇÃO ESGOTO DN 150MM UN 1,00 56,00
3.2 LUVA PVC ESGOTO SÉRIE REFORÇADA 150MM UN 1,00 56,00
3.3 TUBO PVC ESGOTO SÉRIE REFORÇADA 150MM MT 42,00 336,00
4 LAJES TÉCNICAS - APTOS FINAIS 01/02/05/06
4.1 CAIXA SIFONADA DN 100X100X50 UN 1,00 86,00
4.2 JOELHO PVC ESGOTO 45°X50MM UN 2,00 172,00
4.3 JUNÇÃO SIMPLES PVC ESGOTO 75X50MM UN 1,00 86,00
4.4 TUBO PVC ESGOTO 50MM MT 1,20 103,20
4.5 TUBO PVC ESGOTO 75MM MT 3,10 266,60
5 LAJES TÉCNICAS - APTOS FINAIS 01/02/05/06
5.1 CAIXA SIFONADA DN 100X100X50 UN 1,00 46,00
5.2 JOELHO PVC ESGOTO 45°X50MM UN 1,00 46,00
5.3 JUNÇÃO SIMPLES PVC ESGOTO 75X50MM UN 1,00 46,00
5.4 TUBO PVC ESGOTO 50MM MT 1,20 55,20
5.5 TUBO PVC ESGOTO 75MM MT 3,10 142,60
34

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante este período de estágio até a presente data de 19 de setembro de


2014, que corresponde a 170 horas de atividades, foi possível constatar que a obra,
no que diz respeito à qualidade dos serviços, está em processo de implantação de
um Sistema de melhorias, buscando a padronização de seus serviços, possuindo
um manual de procedimentos, baseados em Normas Técnicas pertinentes, sendo
realizados treinamentos em cada PES (Procedimento de Execução de Serviços), de
acordo com a área de cada colaborador.
No decorrer das atividades exercidas, foi possível analisar e quantificar
pontos positivos e pontos que precisam ser revistos para melhoria dos processos
que gerem a obra.
No que tange a qualificação de mão de obra, e procedimentos de serviços
executados, foram levantados através das Inspeções realizadas algumas NC’s (não
conformidades). Isso se deve ao fato de algum serviço não estar sendo executado
de acordo com os procedimentos.
Por fim, ressalto que esses dias acompanhando toda essa rotina da obra,
bem como serviços executados passo a passo, foi de extrema importância para a
minha formação acadêmica, a prática dos conhecimentos adquiridos em sala de
aula, e tudo que aprendi no decorrer do curso até aqui, se resumiram nesta
experiência única vivenciada no obra.
35

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.ecivilnet.com/artigos/produtividade_na_construcao_civil.htm, acessado
em 29/09/2014.

http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/11/passo-passo-prreparo-de-armaduras-
para.html, acessado em 29/09/2014.

NBR 15696:2009 - Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto -


Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos. Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/search?q=nbr+15270>. Acesso em 28 de setembro de
2014.

NBR 6118:2014 - Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Disponível


em: <http://www.ebah.com.br/search?q=nbr+15270>. Acesso em 28 de setembro de
2014.

NBR 12655:2006, Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e


recebimento – Procedimento. Disponível em:
<http://pt.scribd.com/doc/62740073/NBR-12655>. Acesso em 28 de setembro de
2014.

CBIC, A Produtividade da construção civil: Estudo realizado, parceria FGV; 02 de


agosto de 2012; CBIC, FGV.

GOMES, Alberto Roland. ST Práticas de Construção Civil I, Fôrmas de madeira


para estruturas de concreto armado; Abril de 2006.

DIAS, E.M. Norma de Projeto e Montagem de Fôrmas para estruturas de


concreto armado. Encol, 1990

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