Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CATALÃO
FEVEREIRO, 2018
EDUARDO ANTÔNIO CARVALHO DUARTE
CATALÃO
FEVEREIRO, 2018
Dedico aos meus pais Lupércio Maciel Duarte e Valda Madalena
de Carvalho Duarte, por todo apoio e confiança depositada
durante toda a minha caminhada.
AGRADECIMENTOS
Os meus agradecimentos à Jesus Cristo, que nunca desistiu de mim e que sempre
me concedeu saúde e proteção durante toda a minha caminhada, além de conceder
foco e disciplina para que eu pudesse estar chegando no final dessa caminhada com
a sensação de dever cumprido. Agradeço profundamente minha tia, Neila Maciel
Pinheiro pelo primordial apoio concedido a mim, sem ele não era possível estar
findando esse curso de graduação.
Aos meus pais Lupércio Maciel Duarte e Valda Madalena de Carvalho Duarte por todo
apoio, confiança e oportunidade concedida. Os meus mais profundos agradecimentos
a todos os professores do Centro Acadêmico de Engenharia de Minas em especial
aos professores Percy Boris Wolf Klein e Paulo Elias Carneiro Pereira, meus grandes
exemplos como professores.
Agradeço ao professor Alcides Eloy Cano Nuñez pela orientação e apoio que foram
fundamentais para realização desse trabalho. Agradeço imensamente Marcelo de
Paole Miranda e Silvio Martins de Matos meus grandes mentores.
Aos meus Amigos e colegas, que conviveram comigo ao longo desses anos e que
sempre deram o seu apoio, principalmente todos os colegas da V turma, que me
passaram experiências de vida valiosa. Aos meus colegas de moradia “Vila” que
também tiveram papel fundamental nessa caminhada. Os meus agradecimentos a
Alex Galvão, Alex Rodrigues de Sousa, Daniel Barroso, Danilo Fernandes, Diego
Henrique Braga Maya Barbosa, Eventomar Júnior, Gabriel Felipe, Gabriel Fernandes,
Gabriel Felipe Mota Benício, George Elmar, Guilherme Leite, João Pedro Rezende
Vieira, Lucas Silva, Lucas de Faria, Marco Túlio Gonçalves Guimarães, Tales Ramos,
Thiago Almeida, Thiago Felipe, Vinicius Elias Godoy e demais colegas e amigos.
Muito obrigado a todos!
(Frank Gehry)
RESUMO
The present work, entitled development of a computer program for the design
of equipment in mineral processing plants and the dismantling of rocks with explosives,
is presented as an evaluation and study of equations and design models for jaw
crushers, inclined vibrating screens, ball mills and rods, as well as the study of the
equations and the main variables governing the design of rock-blast dismantling.
In this way, this work approaches the main methods of dimensioning equipment
of beneficiation plants and fire plan, allowing searches by manufacturers and
generation of reports, in which it allows a quick and interactive analysis of diferente
options.
1. INTRODUÇÃO.............................................................................. 15
2. OBJETIVOS.................................................................................. 16
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. JUSTIFICATIVA
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• Definição do problema
• Análise do problema
• Codificação
• Teste e depuração
• Documentação
A partir dos anos 2000, a linguagem Visual Basic ganhou uma nova
configuração com a plataforma “.NET” um novo cenário na rede mundial de
computadores (BARROS, 2010).
O Visual Studio “.Net” foi criado para abranger toda a programação orientada a
objetos, fazendo uso de classes com campos, métodos e propriedades além de fazer
uso de heranças, poliformismo e encapsulamento, resultando em códigos mais
simplificados e organizados (HADDAD, 2001).
A ferramenta Visual Studio “.NET”, tem como característica principal o rápido
desenvolvimento de aplicações através dos seus recursos, exemplo disso é o
desenhador de Windows Forms (Figura 2), com ele é possível adicionar componentes
a um formulário com um simples clicar do mouse na caixa de ferramentas (Toolbox),
ajustar a localização do componente selecionado além de modificar as propriedades
de um componente através da caixa Properties. Todas as linhas de códigos
relacionadas a cada objeto são criadas automaticamente (GONÇALVES, 2005).
4.5 BRITAGEM
Esse tipo de britador é composto por uma placa metálica móvel (mandíbula
móvel), que se desloca através de um movimento de afastamento e aproximação em
relação a uma placa metálica fixa (mandíbula fixa). A distância na parte superior entre
as duas placas é denominada de gape. O material a ser britado é alimentado no
espaço superior entre as duas placas e comprimido durante o movimento de
aproximação da placa metálica móvel. O movimento é gerado por um eixo excêntrico,
22
que aciona uma biela. Essa biela está ligada a duas placas rígidas de metal que tem
por nome de “abanadeiras”. O conjunto mandíbula móvel, abanadeira e biela é
mantido unido a uma outra peça que tem o nome de tirante, o mesmo é aparafusado
na carcaça do britador. Com isso o britador passa por momentos operando vazio, ou
seja, sem receber alimentação, durante esse período é depositado energia cinética
no volante durante seu giro, que será liberada no momento em que o britador for
alimentado (CHAVES e CLARCK PERES, 2012).
4.6 PENEIRAMENTO
4.7 MOAGEM
A quebra por impacto faz com que a partícula sofra uma elevada pressão, com
isso a partícula recebe energia mais que o necessário, o que faz com que o material
se desagregue por tensão, não havendo deformação. No que diz respeito a quebra
por atrito, tem como característica a geração de finos devido o contato direto entre as
partículas. Já a quebra por compressão é caracterizada pela necessidade de uma
menor deformação para gerar a quebra do material ocasionando assim, um menor
gasto de energia para se chegar a ruptura mínima (LUZ, ALVES SAMPAIO e A.
FRANÇA, 2010).
8
10 10
𝐸 = 𝑤𝑖 × ( − ) . ∏(𝐸𝐹𝑖 ) (Eq. 1)
√𝑃80 √𝐹80 𝑖=1
8 0,2
𝐸𝐹3 = ( ) (Eq. 2)
D
𝐹− 𝐹
𝑅𝑟 + ( 𝑤𝑖 − 7) ∙ ( 𝐹 0 )
𝐸𝐹4 = 0 (Eq. 3)
𝑅𝑟
13
𝐹0 = 16.000 ∙ √ (Eq. 5)
𝑤𝑖
13
𝐹0 = 4.000 ∙ √ (Eq. 6)
𝑤𝑖
𝑃 + 10,3
𝐸𝐹5 = (Eq. 7)
1,145 ∙ 𝑃
• 𝐸𝐹6 - Esse fator deve ser aplicado em casos onde necessite corrigir a
relação redução do moinho de barras, para isso deve-se usar as
seguintes (Eq. 8) e (Eq. 9) respectivamente:
(𝑅𝑟 − 𝑅𝑟𝑜 )2
𝐸𝐹6 = 1 + (Eq. 8)
150
30
5∙𝐿
𝑅𝑟𝑜 = 8 + (Eq. 9)
𝐷
𝑅𝑟 − 1,22
𝐸𝐹7 = (Eq. 10)
𝑅𝑟 − 1,35
Esses tipos de moinhos empregam barras como meio moedor, como mostra a
(Figura 9), além disso esse tipo de moinho pode ser designado para desempenhar
funções de britagem fina ou de moagem grossa, já que as barras geram uma colisão
considerável, sendo este o mecanismo de fragmentação predominante do moinho de
barras (FIGUEIRA, BENVINDO DA LUZ e LUIZ, 2010).
▪ Plano de perfuração;
▪ A qualificação e quantificação dos explosivos;
▪ Os esquemas de ligação e iniciação entre os furos que serão detonados.
Para (SILVA, 2000) os principais elementos e parâmetros que devem constar
em um plano de fogo são:
• Tampão: É definido pela parte superior do furo que não deve receber
carga explosiva, sendo que a função do tampão é conter a energia
liberada pelos explosivos, evitando assim lançamento de lascas de
rocha pela “boca” do furo.
• Razão linear de perfuração: Essa variável pode ser designada pelo valor
obtido pela divisão entre total de metros a perfurar (soma da metragem
35
com diâmetros variando entre 3⁄ " a 1", essas brocas integrais são compostas por
4
punho, haste e coroa (GERALDI, 2011).
4.9.1 Punho
Figura 12 – Punho.
4.9.2 Haste
Figura 13 – Hastes.
4.9.3 Coroa
A coroa (Figura 14) pode ser definida como a extremidade inferior, e que
corresponde a parte da broca que efetivamente desempenha a função de executar os
furos. A coroa é formada por carboneto de tungstênio, a forma e os ângulos de corte
foram estudados por pesquisadores para se alcançar os padrões atuais.
Figura 14 – Coroas.
5. MATERIAIS E MÉTODOS
- Marca: Dell®
- Modelo: Inspiron 14 R
- Processador: Intel® 2 Duo
- Memória: 8 Gigabytes;
- Disco Rígido: 1TB
- Sistema Operacional: Windows 8.1®
se aproximava dos resultados trazidos pelos fabricantes. Para isso, fez - se o uso de
exercícios de algumas literaturas da área de tratamentos de minérios para serem
confrontados com os dados de saída do módulo de dimensionamento de
equipamentos de usinas de beneficiamento, já para realizar o verificação do módulo
de dimensionamento de desmonte de rochas a céu aberto, fez - se o uso de dados
reais da operação de desmonte de rochas da mina pertecente a empresa CopeBras
do grupo CMOC International Brasil, situada na cidade de Catalão, no estado de
Goiás, além de excercícios retirados de (SILVA, 2000).
O próximo passo, foi a realização da análise dos dados gerados pelo software,
com intuito de comparar esses resultados com os valores trazidos pelos exercicios
resolvidos de diversas literaturas, no que diz respeito ao dimensionamento de
equipamentos de usina. No caso do dimensionamento do desmonte de rochas à céu
aberto, também houve a comparação entre os dados gerados pelo programa
computacional, com os resultados reais fornecidos pela equipe de desmonte de
rochas a céu aberto da empresa CopeBras.
42
Com o uso desses objetos oferecidos pela caixa de ferramentas, permitiu que
se projetasse um software com uma interface gráfica intuitiva e de fácil compreensão
com o usuário final, como mostra a representação do menu localizado na extremidade
superior do software Visual D na (Figura 18).
𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑒𝑚 𝑡/ℎ
𝑥= (Eq. 12)
(𝑔𝑎𝑝𝑒 𝑒𝑚 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠)2
Sendo assim, caso o valor de 𝑥 seja maior que 0,115 realiza - se a escolha por
um britador giratório; caso contrário opta -se por um britador de mandíbulas. Com
isso foi programada as equações no qual realiza a verificação, e gera
automaticamente os resultados de saída ou “output”, com a correta seleção do britador
através de uma mensagem para o usuário final. A (Figura 20) representa a interface
que foi confeccionada para inserção dos dados de entrada.
Onde:
C = Capacidade em t/h
(Eq. 16)
1,3 𝑥 𝑔𝑎𝑝𝑒 < 𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑑í𝑏𝑢𝑙𝑎 < 3,0 𝑥 𝑔𝑎𝑝𝑒
10 10
𝐸 = 𝑤𝑖 × ( − ) (Eq. 19)
√𝑃80 √𝐹80
Onde:
𝑤𝑖 - Work index em (KW.h/st), trabalho necessário para produzir uma tonelada, desde
um tamanho inicial F = ∞ (µm), até um tamanho final P = (µm)
𝐹80 - Abertura da malha que deixa passar 80% da alimentação inicial em (µm)
𝑃80 - Abertura da malha que deixa passar 80% do produto final em (µm)
49
𝑆
𝐴= (Eq. 20)
𝐶 ∙ 𝑑 ∙ 𝐹𝑀
Onde:
54
𝑉 = 𝐾𝑝 × 𝐶 (Eq. 19)
Onde:
𝐾𝑝 - É um fator (1,0 – 1,5 para material limpo e de 1,5 – 3,0 para material com
argila)
58
𝐿𝑝
𝑁𝐵 = (Eq. 20)
0,3
Onde:
𝑁𝐵 - Quantidade de bicos
𝑉
𝑄𝑇 = (Eq. 21)
𝑉𝑇
Onde:
𝑄𝑇 - Número de tubos
Figura 30 - Campo de saída dos Resultados das Dimensões de Peneiras Vibratórias Inclinadas
10 10
𝑊 = 𝑤𝑖 ( − ) (Eq. 22)
√𝑃 √𝐹
Onde:
Sendo que as varáveis de 𝑃80 e 𝐹80 são obtidas pelas curvas granulométricas,
assim como no módulo de peneiramento, caso o usuário queira dimensionar o
equipamento e não tenha os valores dessas variáveis em mãos, é possível através da
escolha da opção trazida pelo software em plotar essa curva, basta inserir os valores
das aberturas das peneiras em milímetros e suas respectivas massas retidas em
gramas para cada faixa granulométrica, (Figura 35).
64
Figura 37 - Campo de saída dos Resultados das Dimensões para Moinhos de Bolas.
Figura 38 - Campo de saída dos Resultados das Dimensões para Moinhos de Barras.
𝜌𝑒
𝐴 = 0,0123 [2 ( ) + 1,5] × 𝐷𝑒 (Eq. 23)
𝜌𝑟
Onde:
𝐴 - Afastamento
𝜌𝑒 - Densidade do explosivo de carga de fundo
𝜌𝑟 - Densidade da rocha
Onde:
𝑆 - Subperfuração
𝐻𝑏 𝑆
𝐻𝑓 = + (Eq. 25)
cos 𝜎 cos 𝜎
69
Onde:
𝐻𝑓 - Profundidade do furo
𝐻𝑏 - Altura do banco
𝑆 - Subperfuração
Onde:
𝐸 - Espaçamento
Onde:
𝑇 - Tampão
𝜋𝑑𝑒2
𝑅𝐿 = × 𝜌𝑒 (Eq. 28)
4000
70
Onde:
Onde:
Onde:
𝐻𝑓 - Profundidade do furo
𝑇 - Tampão
Onde:
𝑉 = 𝐻𝑏 × 𝐴 × 𝐸 (Eq. 33)
𝐶𝑇 𝐶𝐹 + 𝐶𝐶
𝑅𝐶 = = (Eq. 34)
𝑉 𝑉
𝐻𝑓
𝑃𝐸 = (Eq. 35)
𝑉
O próximo passo, após explorar as equações trazidas pela literatura, foi iniciar
a codificação dessas equações que ditam o dimensionamento do plano de fogo a céu
aberto, em conjunto com a construção de uma interface para o recebimento dos dados
de entrada para a alimentação do módulo do plano de fogo. A construção da interface
para o módulo de dimensionamento também contou com o apoio de catálogos de
fabricantes de explosivos, esses catálogos foram usados para extrair informações
como por exemplo, a densidade média dos minérios a ser desmontados. A (Figura 41)
demonstra a interface de entrada, deste módulo responsável em dimensionar
desmonte a céu aberto.
72
Além disso, com a intenção de agilizar a entrada dos dados das densidades
dos minérios e rochas, foi criado uma Combobox, no qual conta, com o cadastramento
das principais densidades de rochas e minérios (Figura 43), de tal forma que basta
que o usuário final selecione o material de interesse a ser desmontado, esse valores
de densidades foram extraídos (Quadro 16, do ANEXO IV), com isso o software é
capaz de inserir de forma automática os valores das densidades nas equações que
necessitam dessa variável.
Com os dados de entrada inseridos (I) Altura de bancada, (II) Diâmetro do furo,
(III) Densidade dos explosivos e (IV) Inclinação do furo, o programa computacional
calcula de forma automática as dimensões exigidas pelo plano de fogo à céu aberto,
as mesmas serão plotadas na interface mostrada pela (Figura 45).
75
Figura 46 - Relatório gerado pelo módulo Desmonte de Rochas a céu aberto software Visual D.
𝑉𝐴
𝑁𝐹 = (Eq. 36)
𝐴 × 𝐸 × 𝐻𝑓 × 365
Onde:
𝑃𝑇 = 𝑁𝑓 × 𝐻𝑓 × 𝑁𝑑 (Eq. 37)
Onde:
Onde:
𝐻𝑓 + 𝐶
𝐾= (Eq. 39)
2×𝐶
Onde:
𝐶 - Comprimento da haste
𝑃𝑇 × 𝐾
𝑁𝐻 𝑒 𝑁𝐿 = (Eq. 40)
𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙
𝑃𝑇
𝑁𝑃 = (Eq. 41)
𝑉𝑖𝑑𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙
79
𝑃𝑇
𝑁𝐵 = (Eq. 42)
𝑉𝑖𝑑𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙
𝐴 𝐷
𝐶𝑇𝑃 = + (Eq. 43)
𝑀 𝑉𝑃
Onde:
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na (Figura 59), é possível observar uma área de 8,8 m², encontrada pelo
software Visual D, cujo o comprimento e largura são de 4,2 m e 2,1 m,
respectivamente, condizem com os valores de respostas do exercício em questão.
Com o auxílio da ferramenta “busca” incluso no menu “opções” é possível escolher
criteriosamente a peneira que mais se ajusta aos valores encontrados pelo módulo
(“peneiras”). É preciso destacar, o seguinte: A citada ferramenta “busca”, (Figura 60)
contém uma listagem das peneiras padronizadas pelo mercado.
Sendo assim, no presente dimensionamento, a peneira com 11 m² composta
por 1 deck é a que mais se encaixa nos quesitos exigidos para atender a produção
proposta pelo exercício.
Dados de Entrada
Figura 67- Interface de entrada de dados para o Cálculo do custo Total de Perfuração.
8. CONCLUSÕES
LUZ, A. B. D.; ALVES SAMPAIO, ; A. FRANÇA, S.. Tratamentos de minérios. 5ª. ed.
Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2010.
ANEXOS
107